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09 dezembro 2015

Resenha: Toda Luz Que Não Podemos Ver


Toda Luz Que Não Podemos Ver, de Anthony Doerr, é o livro vencedor do prêmio Pulitzer 2015 na categoria ficção. A obra conta a história de duas crianças e como, em certo ponto, a Segunda Guerra Mundial invadiu a vida delas. Uma é francesa, a outra alemã.

Marie-Laurie, que ficou cega aos seis anos, mora com seu pai em Paris, próximo ao Museu de História Natural, onde ele trabalha como chaveiro. Quando ela está com doze anos, os nazistas ocupam Paris e, para proteger um bem do museu, ela e o pai fogem para Saint-Malo, uma cidadezinha envolta por muros e onde mora seu tio-avô. O pai de Marie-Laurie fez o que pode para que ela continuasse autossuficiente e até construiu uma maquete da vizinhança para que ela se familiarizasse bem com os arredores.

Ao mesmo tempo conhecemos a história de um órfão chamado Werner, que cresce curioso em uma Alemanha envolvida com a guerra. Em uma cidade em que os homens, sem saída, se tornam mineiros, Werner sonha com outros futuros. Mesmo sendo perigoso, segue explorando os arredores, procurando livros, desmontando e remontando rádios, aprendendo tudo o que consegue. Aos dezesseis ele se torna um especialista em rádios, e tem como missão encontrar transmissões da resistência.

Doerr desenvolve uma prosa gostosa e a vontade é ler devagarinho para que se usufrua disso o máximo possível. Mas eu li em dois dias. Quase não larguei! Quando eu li a sinopse não achei que me envolveria tanto com a história, que me surpreendeu em vários aspectos. As descrições são tão bonitas que é possível sentir a atmosfera. A cegueira de Marie-Laurie é tão bem descrita, e de uma forma não-cansativa, que você se vê encarnando ela, passeando pelas ruas contando passos, bueiros, degraus. A história de sua família é tocante, com um amor e simplicidade que nos emociona.

O livro me mostrou a Segunda Guerra de uma forma que eu nunca imaginei e traz uma visão de como era a particularidade da vida de algumas pessoas afetadas pela guerra que não encontrei em outras leituras. Esse livro vai me assombrar por algum tempo.

Vale a pena: Sim. Dê uma paradinha na correria do dia-a-dia e leia. Vale a pena e recomendo com fervor.

Desvinculação de Receitas da União


O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, disse hoje (8) que a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023, como quer o governo, aumenta a flexibilidade orçamentária e permite evitar o financiamento de despesas por meio da emissão de títulos da dívida pelo governo.

De acordo com o ministro, os valores mínimos constitucionais a serem aplicados na educação e saúde não são afetados pela prorrogação e que o governo deve repor, posteriormente, os valores que decidir realocar.

Segundo Nelson Barbosa, um total de 82% da receita da União é vinculado, ou seja, tem destinação específica, e 89% são absorvidos por receitas obrigatórias.

"Temos um orçamento altamente enrijecido. Não é obra de um governo ou outro. É a construção de vários governos há décadas. Por isso, estamos propondo a renovação da DRU, pois ela aumenta a flexibilidade na alocação das receitas", afirmou o ministro. Ele foi convidado a falar sobre o assunto na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a prorrogação.

O ministro destacou que a proposta original seria desvincular R$ 121 bilhões e que, com modificações, o montante cairia para R$ 118 bilhões. Atualmente, a desvinculação das receitas é de 20% e a pretensão do governo é que chegue a 30%. Barbosa falou também sobre o esforço fiscal do governo desde o início do ano.

"O total de medidas que adotamos esse ano soma R$ 134 bilhões, o que equivale a 2,31% do Produto Interno Bruto (PIB) projetado para este ano. Para o ano que vem, o esforço fiscal será no mesmo nível do PIB. Somando tudo, será um esforço fiscal de R$ 143,8 bilhões [em 2016]", acrescentou.

A comissão especial da Câmara emitirá parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 4/2015, que prevê renovação da desvinculação até 2019 e tramita vinculada a outras, entre elas a PEC 87/2015, que prevê a prorrogação até 31 de dezembro de 2023.

O relator da matéria é o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG), que solicitou a audiência com Barbosa nesta terça-feira. No fim de novembro, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, também esteve na comissão defendendo a extensão da DRU.

Fonte: Aqui

08 dezembro 2015

Volkswagen divulgará resultados sobre fraude

O presidente-executivo da montadora alemã Volkswagen, Matthias Mueller, vai divulgar os resultados das investigações sobre a manipulação dos softwares que mediam a emissão de gases poluentes em seus veículos na quinta-feira (10), em uma coletiva de imprensa.

A montadora informou hoje (8) que o presidente do conselho de supervisão, Hans Dieter Pötsch, também estará presente na coletiva.

Desde setembro, o grupo enfrenta um escândalo devido à instalação, em 11 milhões de veículos de várias marcas, de um dispositivo para deturpar os testes antipoluição e vai fazer um recall para reparação em cerca de 8,5 milhões de veículos na Europa, a partir de janeiro.

As vendas da marca já apresentaram queda: na Alemanha, houve redução de 2% nas vendas em novembro e nos Estados Unidos, onde o caso foi descoberto, as vendas caíram quase 25%.

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Links


Mímica: Marcel Marceau, juventude, maturidade, velhice e morte

Registro (único) da voz "normal" de Hitler

Relações informais e independência do auditor na China

Multa para o escândalo da Toshiba é de 60 milhões de dólares

PwC será o auditor do Vaticano nas demonstrações contábeis pela IFRS

China modifica o poster de Star Wars, diminuindo Chewbacca e ator negro

15 meses sem alcool e café

Empresas podem proibir celular

Prejuízo na Petrobras

A discussão sobre o tamanho do prejuízo do "cartel" na Petrobras ainda é [ainda será] objeto de discussão. Na segunda o TCU divulgou um estudo técnico, analisando quanto a empresa pagou e quanto ela teria gasto se o ambiente fosse de competição regular. O estudo focou somente a Diretoria de Abastecimento.

Foram utilizadas informações de 136 contratos da área de refino, na Diretoria de Abastecimento, firmados entre 2002 e 2015 e superiores a R$ 100 milhões cada. A partir dessas variáveis, estimaram-se oito modelos econométricos.

O TCU concluiu que a atuação do cartel reduz em aproximadamente 17% o valor do desconto que seria ofertado no caso de um cenário competitivo. Essa constatação poderá ser utilizada como parâmetro de verificação da correção do valor do dano causado por práticas ilícitas, no âmbito de acordos de leniências a serem submetidos à apreciação do tribunal.

Analisados apenas o conjunto de contratos com indícios e provas de condutas irregulares na Diretoria de Abastecimento, no período entre 2002 e 2015, o valor do dano encontrado foi da ordem de R$ 5,7 bilhões a valores históricos e de R$ 8,9 bilhões ao se aplicar um reajuste inflacionário pelo IPCA.

O TCU, no entanto, estima que o prejuízo pode chegar a R$ 29 bilhões, caso o escopo dos estudos seja ampliado para além da Diretoria de Abastecimento, na hipótese de o cenário verificado na amostra dos 136 contratos se reproduzir, com o mesmo comportamento estatístico, nos contratos assinados pelas demais diretorias. O prejuízo foi estimado a partir da multiplicação do percentual de 17% sobre o valor total das contratações da Petrobras com as empresas consideradas cartelizadas, no montante de aproximadamente R$ 170,6 bilhões.

06 dezembro 2015

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História da Contabilidade: Comentários sobre a Metodologia

Depois de muitas postagens sobre a história da contabilidade eu fiquei com vontade de falar um pouco sobre como estes textos são produzidos. Inicialmente, quando comecei a publicar sobre a história da contabilidade no Brasil utilizava o arquivo do jornal O Estado de São Paulo. Sendo um assinante do jornal, tinha acesso a todas as edições do jornal, desde o século XIX até hoje. Inicialmente sorteava um número do jornal e analisava este número, da primeira página até a última. Este sorteio era por período, de modo que tive uma visão bastante razoável da evolução contábil ao longo do tempo.

Entretanto, o jornal estava restrito a uma região do país e um período histórico relativamente curto. Descobri então o arquivo digital da Biblioteca Nacional e da sua congênere de Portugal. A de Portugal era muito interessante na seção de livros, tendo exemplares bastante antigos. Foi lá que conheci a obra de Gaspar e os manuscritos usados na Aula de Comércio de Portugal. A pesquisa é feita por período de tempo e analisei cada um dos anos, até a independência do Brasil. Olhei também os documentos manuscritos desta Biblioteca.

A Biblioteca Nacional é realmente especial nas postagens sobre a história da contabilidade. Apesar de já ter usado a seção de documentos históricos, a grande maioria dos textos produzidos são provenientes da hemeroteca digital. Lá é possível encontrar as edições dos jornais brasileiros, desde o velho Correio Braziliense até o Jornal do Brasil. Você pode fazer pesquisa por jornal, por localidade, por termo ou por período. Geralmente utilizo o critério do período, não fazendo discriminação da localidade. Na busca da hemeroteca os períodos são divididos em décadas. Assim, informo o período 1840-49 e a palavra de pesquisa, para todos os jornais de todas as regiões do Brasil. Obviamente que o número de resultados da pesquisa aumenta com o passar do tempo, em razão do aumento histórico dos jornais brasileiros. Geralmente utilizo as palavras “escripturação”, “partidas dobradas” e, especialmente, “contabilidade”. Algumas vezes faço pesquisa específica, como foi o caso da postagem sobre Burnier (aqui e aqui também).

Leio cada um dos resultados da pesquisa. Isto dá muito trabalho e muitas vezes não consigo fazer isto em algumas horas somente. Os resultados interessantes são salvos, com a indicação da referência. Depois disto, volto a ler o que foi salvo, tentando imaginar uma postagem para o blog. Em alguns casos, na medida em que estou fazendo a leitura já tenho uma ideia do que seria possível escrever. Em alguns casos, fico eufórico ao fazer descobertas interessantes, como foi o caso de Burnier, um personagem esquecido de nossa história.

Uma postagem pode consumir muitas horas de pesquisa. Nesta semana, por exemplo, tive uma série de problemas no meu trabalho e não consegui avançar na coleta de material para uma postagem, sobre os anos de 1850. (Esta é uma razão para escrever esta postagem. Risos.)

Mas será que isto representa efetivamente a história da contabilidade no Brasil? Com certeza não. Os jornais são fontes parciais, que não captaram toda complexidade da vida contábil do passado. Entretanto, creio que é uma fonte que deve ser explorada, com o devido cuidado, pois em certos momentos de nossa história talvez não tenhamos outra fonte.

O amigo Alexandre Alcântara insiste em que eu faça uma compilação do que foi publicado e divulgue num livro. É uma boa ideia e talvez seja executada num futuro próximo. O material já publicado me permitiu escrever um capítulo que será utilizado numa quarta edição do livro de Teoria da Contabilidade. Sempre tive a expectativa de fazer um pós-doutorado pesquisando a história da contabilidade; quem sabe um dia.

As postagens aqui publicadas tem um suporte poético. Segundo o falecido Fernando Brandt, “o que foi feito é preciso conhecer, para melhor prosseguir”.

05 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio

Estou numa vibe comerciais e curtas. Nesta época do ano é melhor ainda se emocionar com exemplos de bondade. Você indica algum?

Doutor e mestre: abreviações

Os textos do site Posgraduando são ótimos e recomendo. segue um que achei interessantíssimo!

Diariamente encontramos a abreviatura de mestre e de doutor em cartões de visitas, assinaturas de e-mails, cartazes e certificados de palestras, slides de apresentações, atas de defesa, ofícios e em vários outros tipos de documentos.

E em todos esses casos, a abreviatura de mestre ou de doutor está presente nas mais diversas variações.

A abreviatura de mestre, por exemplo, pode ser encontrado por aí como “Me.”, “Ms.”, “MSc.” ou “M.e”.

As abreviaturas (ou reduções) podem ser definidas como a representação de uma palavra por meio de suas sílabas (geralmente iniciais) ou de letras, ou seja, são frações de palavras que designam os vocábulos todos.

As abreviaturas utilizadas na língua revelam o ritmo acelerado da vida moderna, que faz com que se economizem palavras e tempo, mediante uma comunicação mais rápida, que reduz frases, expressões e palavras.

VOLP que te falo

Antes de entrar no mérito das diferentes formas de abreviatura para títulos acadêmicos, é preciso que você conheça o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, ou VOLP, para os íntimos.

O VOLP é editado pela Academia Brasileira de Letras (ABL), entidade que tem delegação legal para listar oficialmente os vocábulos existentes em português, bem como fornecer seu gênero, grafia e modo de pronúncia.

Pois no VOLP existe uma seção de reduções mais recorrentes, em que é possível encontrar as seguintes abreviaturas:

M.e – mestre
M.a – mestra
Ms. – manuscrito
MS. – manuscrito
D.r – doutor
Drs. – doutores
D.ra – doutora
Dr.as – doutoras

Observe que segundo a Academia Brasileira de Letras, “Ms.” ou “MS.” são abreviaturas de “manuscrito”. Entretanto, sempre achei as formas “M.e” e “D.r” um tanto quanto estranhas, para não dizer esteticamente intragáveis.

Outras versões de abreviatura de mestre ou de doutor

A PUC do RS possui um manual de redação disponível online, que também possui uma seção de abreviaturas, em que é possível encontrar:

Me ou Me. – mestre
Ma ou Ma. – mestra
D.r ou Dr. – doutor
D.rs ou Drs. – doutores
D.ra ou Dra. – doutora
D.ras ou Dras. – doutoras

De onde vem então o “MSc.” E o “PhD.”?

A Academia Brasileira de Letras apresenta no VOLP as reduções das palavras em latim Scientiae Magister e Philosophiae Doctor como:

Sc.M. – Scientiae Magister (mestre de/em ciência)
Ph.D. – Philosophiae Doctor (doutor de/em filosofia)

Entretanto, a confusão aqui reside no fato de que “MSc.” é a abreviação de “Master of Science” (mestre em ciências) e que “PhD.” é a redução de “Philosophy Doctor” (doutor em filosofia), que são as abreviaturas e títulos conferidos aos que concluem, respectivamente, os cursos de mestrado e doutorado, em diversas áreas, em países de língua inglesa.

E se eu tenho um pós-doutorado?

Se você concluiu o pós-doutorado, parabéns!

Mas pós-doutorado não é um curso e não te dá um título, apesar de muitos erroneamente pensarem isso.

Pós-doutor não existe.

Quem tem um pós-doutorado é, na verdade, ainda um doutor.

E irá utilizar na frente de seu nome a abreviação de doutor.

Mas afinal de contas, qual é a forma correta?

A abreviatura de mestre e/ou de doutor é uma questão polêmica, em que cada forma de abreviação possui defensores fervorosos, muitas vezes motivados mais pela emoção que pela razão.

Alguns argumentam que a lista de reduções do VOLP é apenas uma compilação das formas utilizadas no século passado, com o intuito de averiguar o uso e orientar sobre o que é mais comum e prático, ao invés de legislar o uso.

Afinal, a língua é um processo dinâmico, em que os usuários vão determinando na realidade se a língua se modifica ou não se modifica.

Outros defendem que apesar do curso de mestrado ou doutorado não ter sido realizado em um país de língua inglesa, o inglês é a “língua oficial da ciência” e que, por esse motivo, o uso de “MSc.” e do “PhD.” deveria ser aceito.

Mas não vamos dizer aqui qual é “a” forma correta.

Além de existir muita controvérsia, este não é o blog da Glória Kalil e não foi criado com a intenção de ditar regras.

A ideia deste post foi apenas a de apresentar as origens e os significados das abreviaturas, bem como listar algumas fontes para que você possa formar sua opinião.

Mas se você ficou curioso, particularmente, eu utilizo “Me.” e “Dr.” em meus documentos.

E você, que forma prefere?

Fato da Semana: Mariana (49 de 2015)

Fato da Semana: É bem verdade que o desastre de Mariana já ocorreu há dias. Mas nas últimas semanas, muitos fatos relevantes ocorreram, o que terminou por encobrir a relevância deste fato e seus efeitos sobre a contabilidade.

Qual a relevância disto? O desastre de Mariana poderá ser um excelente estudo de caso sobre o processo de comunicação de uma empresa perante um desastre ambiental, as falhas na avaliação de risco, a estimação dos passivos da empresa, a responsabilidade dos acionistas controladores, a relação entre uma empresa e entidades reguladoras, a possibilidade de falência de uma empresa e o dilema do poder público entre a punição exemplar e a possibilidade de fechamento da Samarco e os efeitos sobre as comunidades, a mensuração do impacto ambiental, a questão da ética empresarial entre outros fatos.

Positivo ou Negativo? Pelo lado do desastre é negativo.

Desdobramentos - A empresa tentará reduzir os efeitos do desastre no seu ativo. Será que consegue? Provavelmente terá uma das maiores multas por crime ambiental. Mas será que isto não colocará em questionamento a sua continuidade?

04 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio



Enviado pelo meu amado tio Manoel, a quem agradecemos.

Elisão ou Evasão?

A McDonald´s está sendo investigada por sonegação de impostos na Europa. A suspeita é que a empresa não paga impostos desde 2009:

Há indícios de que boa parte do lucro obtido com a venda de sanduíches nos países da Europa e na Rússia era transferida para a filial de Luxemburgo na forma de “royalties” pelo uso da marca. O pagamento de royalties tem tratamento tributário completamente diferente da remessa de lucros. Ao chegar ao Luxemburgo, o dinheiro acabava sendo transferido para a estranha filial que o McDonald’s Europe mantinha nos Estados Unidos – algo como um “McDonald’s Europe US”.

Competências Profissional

O International Accounting Education Standards Board (IAESB) divulgou uma minuta de um documento relacionada com as expectativas futuras de Educação Internacional (IAESB) divulgou um documento para discussão e consulta relacionado com a competência profissional. A proposta baseia-se nas International Education Standards.

É uma proposta para os próximos cinco anos e reconhece as mudanças no mundo externo e a relevância da educação para melhorar a contabilidade.

9 marcas americanas supervalorizadas pelos brasileiros

Esta reportagem detalha os motivos dessas marcas serem supervalorizadas pelo consumidor brasileiro, mas serem produtos comuns ou até desvalorizados nos EUA.

1-Aussie

2-Victoria's Secret

3-GAP

4-Aéropostale

5-Banana Republic

6-Guess

7-Hollister

8-Tommy Hilfiger

9-Red Lobster

Países mais criativos do mundo

How is creativity connected to global economic development? A new study by the Martin Prosperity Institute, titled the Global Creativity Index 2015, presents a new model of economic development. It calls this the “3Ts” – talent, technology and tolerance – and ranks 139 nations on each of these pillars, as well as their overall measure. The three dimensions are described as follows: 1. Technology – Research and development investment, and patents per capita 2. Talent – Share of adults with higher education and workforce in the creative class 3. Tolerance – Treatment of immigrants, racial and ethnic minorities, gays and lesbians The study says that in the knowledge economy, where consumption and production are based on intellectual capital, the 3Ts and overall creativity are linked closely to economic and social development. So which country comes top of the overall ranking, and is the most creative economic performer.

  GlobalCreativityIndex2015

Fonte: aqui

03 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Links

Estudos em contabilidade e LGBT

Como vencer no jogo da velha

Fundador do Facebook e sua herança (aqui também)

Times de futebol aderem ao refinanciamento da dívida

Luzes de Natal e o sinal do Wi-Fi

Os 50 anos de Garry Kasparov

Max Martin: a máquina de hits

Revistas com menos diversidade nas capas

Conhecimento Financeiro e PIB

Fonte: The Economist via aqui

Programa de transferência de renda não desencoraja trabalho

Esta é a conlusão de um estudo do Departamento de Economia do MIT com dados de 6 países (Honduras, Marrocos, Filipinas,México, Indonésia e Nicarágua): Programas de transferência não desencorajam o trabalho.

Resumo:

Targeted transfer programs for poor citizens have become increasingly common in the developing world. Yet, a common concern among policy makers – both in developing as well as developed countries – is that such programs tend to discourage work. We re-analyze the data from 7 randomized controlled trials of government-run cash transfer programs in six developing countries throughout the world, and find no systematic evidence that cash transfer programs discourage work.

Fonte: Debunking the Stereotype of the Lazy Welfare Recipient:Evidence from Cash Transfer Programs Worldwide -  Banerjee, Abhijit et. al.



02 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio




Fonte: Aqui

Resenha Jessica Jones

Jessica Jones é uma das séries de televisão na linha do Demolidor (há uma referência ao herói no final da temporada) ou Arrow. Jones é uma heroína com alguns poderes, mas não é nenhuma supergirl. Trabalha como detetive particular, atuando para uma firma de advocacia e às vezes para maridos e esposas traídas. Gosta de uma bebida e seu apartamento é uma bagunça.

No passado Jessica Jones foi controlada pelo vilão Kilgrave e agiu sob suas ordens. Tem a consciência pesada por ter assassinado a esposa de Luke Cage. Sua irmã certinha possui um programa de sucesso numa rádio e será seu apoio na briga contra Kilgrave.

A primeira temporada estreou com 13 episódios e como ocorre na Netflix todos os episódios já foram liberados. Com destaque para uma mulher no foco da trama, no meio de um monte de séries masculinas, Jones chega a surpreender em certos momentos. Sua independência é algo surpreendente para uma “heroína”. Krysten Ritter, que é a Jessica da série, fez um papel de destaque em Breaking Bad, além de ter sido protagonista de Apartment 23; mas confesso que tive dúvidas se foi uma boa escolha para o papel. Além disto, o desenrolar da série traz dúvidas sobre a continuidade da série sem descambar para episódios comuns.

Vale a pena? A série começa bem, mas parece perder fôlego nos episódios intermediários. Talvez o fato de ter centrado na luta entre Jones e Kilgrave seja responsável por isto.

Aqui uma análise sob a ótica feminista.

Links

Entrevista animada com Nina Simone

Os temas mais procurados no Yahoo no Brasil

Os melhores comerciais do ano: votação aqui

Teoria do Humor

Presidente da Mauritânia não gostava do jogo e resolveu acabar com a partida aos 63 minutos

30 novembro 2015

Rir é o melhor remédio

Hoje o rir não é engraçado, mas sim belo e eu ofereço ao meu pai.

TED: Como podemos tornar o mundo um lugar melhor até 2030

Será que podemos acabar com a fome e a pobreza, interromper as mudanças climáticas e alcançar a igualdade de gênero nos próximos 15 anos? Os governantes do mundo acham que sim. Num encontro na ONU, em setembro de 2015, eles acordaram um novo conjunto de metas globais para o desenvolvimento do mundo até 2030. Michael Green, especialista em desenvolvimento social, nos convida a imaginar como essas metas e seus objetivos em prol de um mundo melhor podem ser alcançados.

29 novembro 2015

Links

Física e a história mal contada do jato russo derrubado pela Turquia

Física explica a razão do celular cair com a tela virada para baixo

Quatro partners da KPMG presos em Belfast por evasão de impostos

Os piores logos  da história

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Coisas que fazem a minha esposa chorar

O inglês Aaron Gillies postou no Twitter os motivos que fazem sua mulher chorar e viralizou | Reprodução/Twitter
Em uma vida compartilhada, um casal faz muitas listas. Como a de compras, por exemplo. Mas o inglês Aaron Gillies elaborou uma que é provavelmente a mais inusitada de todas elas: "As razões pelas quais minha mulher chora". Nela, Aaron enumera algumas situações e fatos que levaram sua esposa a chorar... e alguns deles são realmente hilários.

"Minha mulher chora por absolutamente qualquer coisa. Quero dizer, QUALQUER COISA. Então, eu decidi escrever as razões", escreveu o inglês. Seu "desabafo" viralizou na rede social e chegou a ser retuitado mais de 30 mil vezes e teve mais de 50 mil curtidas.

Aqui vão as razões pelas quais a mulher de Aaron já chorou:

- Ela descobriu que cisnes podem ser gays e achou que isso era ótimo.

- Ela estava de ressaca e viu uma foto de um leitão.

- Aaron esperou até estar escuro e fingiu que era o "The Babadook" (personagem de um filme de terror psicológico).

- Um coelho fofinho escapou de uma raposa do ártico em um documentário.

- Não tinha biscoitos em casa.

- Lembrou-se de que cisnes podem ser gays.

- Aaron tentou segurar sua mão quando ela não estava esperando por isso.

- Aaron cozinhou o jantar depois de um longo dia.

- Ela assistiu um vídeo sobre um cachorro.

As pessoas gostaram tanto que passaram, elas próprias, a compartilhar os momentos mais esquisitos em que choraram:

"Eu chorei por causa de uma foto de uma garota comendo melancia. Na verdade, nem era uma menina, era uma mulher crescida. Ela estava tão feliz."

"Eu chorei na noite passada porque amo demais o espírito do Natal."

"Eu chorei quando tirei essa foto do meu cachorro porque ele estava tão feliz. Sem brincadeira."

E antes que você se pergunte, Lex, a mulher de Aaron disse que não se importou com o tuíte do marido.


Fonte: Aqui

Lava Jato

A Polícia Federal indiciou o contador Roberto Trombeta e seus sócios Rodrigo Morales e Mariana de Paula por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro em conjunto com o doleiro Alberto Youssef, na Lava Jato. Trombeta foi acusado pelo dono da UTC e delator Ricardo Pessoa de lavar dinheiro da empreiteira para o caixa dois das campanhas de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo, e do tucano Aloysio Nunes, ao Senado, ambas em 2010.

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História da Contabilidade: Ensino da Contabilidade nos anos 1850s

Trinta anos depois da independência, a educação no Brasil ainda era um privilégio de poucos. Mas para aqueles que tinham condições, era possível obter conhecimentos básicos em diversas escolas existentes no país. Mas em razão da elevada taxa de mortalidade, o ensino deveria preparar o aluno para rapidamente adquirir conhecimentos e criar oportunidades para melhorar a sua vida. Por este motivo, conteúdos de natureza prática era o foco do ensino.

A contabilidade era considerada como um dos elementos necessários na educação da época. De um lado, a contabilidade representava a oportunidade de aplicação prática dos conhecimentos de aritmética e caligrafia, tornando estes conteúdos mais próximos da vida real. Por outro lado, o conhecimento da contabilidade permitia ao estudante um futuro profissional como guarda-livros ou uma profissão assemelhada e, quando não, a utilização da escrituração nos negócios e na vida pessoal.

Em 1858 o Collegio Dromond, situado na cidade de Petropolis, na Rua do Imperador 52, anunciava seus predicados com ensino primário e secundário (1). O seu diretor, Felisberto Alexandre Dromond, informava que na instrução primária:

Considera-se da maneira seguinte, e será o objecto que occupe as primeiras tres horas de cada dia, a saber: instrucção religiosa, leitura, grammatica e analyse da lingua nacional, calligraphia, arithmetica, contabilidade e escripturação comercial, geographia e historia nacional.

Um concorrente do Dromond, o Collegio Kopke, informava que ensinava “latim, francez, alemão, inglez, mathematicas elementares, geographia, historia, escripturação e contabilidade comercial, instrucção primaria e religiosa, desenho, musica e dansa”. (2)

Para que não reste dúvidas que o ensino da contabilidade ocorria nos primeiros anos de vida das pessoas, eis o que afirma um relato de uma publicação oficial (3) da época:

Garotos de até 12 anos já adquiriam as primeiras “noções” de contabilidade.

(1) 1858 O Parahyba, 22 de junho, Ano I, ed 66, p 2.
(2) 1858 O Parahyba, 20 de junho, Ano I, ed 64, p. 2.
(3) 1857 Novo e Completo Indice Chronologico da Historia do Brasil, p 156.

28 novembro 2015

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Como não desistir da carreira docente

Estamos passando por tantas turbulências no Brasil, inclusive professores e alunos. Achei interessante o texto da doutoranda Elizabeth e espero que inspire alguns, fortaleça outros tantos.

Fonte: Aqui
De fato, a carreira docente no nosso país vem se tornando cada vez menos atraente. Fatores políticos e econômicos parecem se esforçar tramando um boicote majestoso contra aqueles que ainda se alimentam da ideologia de que a docência tem o poder de transformação.

Não quero entrar no mérito da questão nem mesmo citar fatos que me levam a pensar isso. Quero falar como uma pós-graduanda que está aqui porque um dia, sentada numa cadeira escolar, se imaginou do lado de lá das cortinas, frente a um grupo de pessoas em formação, jovens, curiosos, esperançosos e sonhadores, tentando fazer parte dessa transformação homeopática. Esperançosa, como eu era durante a graduação, como eu ainda sou toda vez que estou sentada em uma dessas cadeiras.

Muitos docentes passaram na minha vida, e de cada um deles eu carrego um pouco. Pessoas que foram além da sua função de lecionar, elas queriam transformar. Seja uma turma ou, já se sentiam muito felizes quando contribuíam para transformação de apenas aluno.

Reconheço que o investimento na educação não é um dos mais atrativos, pensando no marketing político, pois os frutos são colhidos ao longo do tempo e ninguém quer semear em algo que só frutificará nos governos seguintes. Seguindo essa lógica egoísta e partidária, o Brasil se amarra e patina num limbo sem fim.

Mesmo assim, eu ainda acredito que a docência tenha o poder de mover montanhas e transformar gerações. Transformação essa que caminhe no sentido do polimento critico, na evolução comportamental e na disseminação do conhecimento empático e aplicável para jovens que estão se formando com profissionais e, sem deixar esquecer, como seres humanos, principalmente.

O interesse financeiro não deve transpor a paixão pelo que nos propomos fazer, mas este não deveria ser, nunca, um empecilho.

Quero aqui deixar alguns recados para quem está iniciando nessa vida para se formar um docente ou já está concluindo as etapas.

1. Você vai cansar, não tenha dúvidas. Haverá dia que a tua ambição pessoal não te convencerá de levantar da cama para ir ao laboratório em um domingo qualquer. Quando isso acontecer, não pense em você, pense que quantas pessoas você vai deixar de encorajar ou mobilizar caso você seja vencido pelo cansaço.

2. Quando você pagar suas contas, ao cair sua bolsa, e restar alguns tostões para os outros 25 dias do mês, não seja aquele disco ralado que fica reclamando da bolsa. Seja aquele pós-graduando que vai em busca de melhorias. Caso se recuse a ir, não reclame e aceite sua condição.

3. Seguindo a mesma lógica do item anterior, quando você conseguir passar em um concurso para professor universitário e, ao final do mês, tiver que juntar os tostões pra completar o mês, não seja aquele disco ralado que fica reclamando do salário e sempre se lamentando de quanto os docentes são mal remunerados. Seja aquele docente que luta por melhorias e reconhecimento da classe. Caso se recuse ir, não reclame e aceite sua condição.

4. Quando você encontrar algum “pavão” narcisista no seu caminho, mire bem, o analise bem. Observe e pontue todos os itens possíveis e guarde isso na sua memória para que você nunca cometa os mesmos erros na sua trajetória. Tudo que uma sala de aula não precisa é de um eco conjugado na primeira pessoa do singular.

5. Respeite seus colegas de trabalho, os ajude, ajude o seu grupo progredir e se consolidar ainda mais. Respeite seu orientador, se ele não for digno de respeito, tenha amor próprio e vá embora. Existem orientadores excelentes, que são gente antes de chefes.

6. Tendo tudo isso em mente, descanse sua cabeça no seu travesseiro e durma tranquilamente todas as noites. E já tendo passado por tudo isso, dissemine o seu exemplo e contribua para a formação de novas pessoas. Nossa classe precisa de bons exemplos.


Texto escrito por Elizabeth de Orleans Carvalho de Moura, fisioterapeuta, mestre em Ciências da Saúde (UNIFESP), e doutoranda em Ciências da Saúde (UNIFESP). Fonte: Aqui

Fato da Semana: I Congresso de Contabilidade e Governança (48 de 2015)

Fato da Semana: Nesta semana a Universidade de Brasília recebeu o I Congresso de Contabilidade e Governança. Com a presença de palestrantes internacionais e apresentação de trabalhos em diversas áreas, o congresso foi um sucesso.

Qual a relevância disto? Congressos são locais de discussão, troca de ideias, possibilidade de intercâmbio na área e crescimento da área. Temos excelentes congressos e este Congresso é mais um. Na discussão tivemos pesquisadores quantitativos e qualitativos, numa ideia genial do prof. Lustosa, presidente do evento. E trabalhos científicos.

A organização administrativa do congresso contou com o apoio de diversos alunos e o comando das incansáveis Beatriz, Ducineli, Fernanda e Mariana.

Positivo ou Negativo? POSITIVO

Desdobramentos? No próximo ano o II Congresso.

(Fotografia: Ducineli, Lustosa, Mouritsen, Ezzamel e Fernanda)

Além deste fato, a semana também teve mais dados sobre o elevado volume de desemprego da profissão. E a aproximação da China com o Iasb. E a questão da corrupção.

Não técnico

Conforme uma reportagem do Estado de S Paulo, um relatório da auditoria interna da Petrobras concluiu que ocorreu um direcionamento para que o Grupo Schahin pudesse operar um navio-sonda para exploração de petróleo.

O jornal divulgou o relatório completo, tornando claro que o critério não foi técnico.

27 novembro 2015

I Congresso de Contabilidade e Governança

Cerca de 200 profissionais e estudantes do de Ciências Contábeis de todo o País participaram, no dia 26, no auditório da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Face), da Universidade de Brasília (UnB), da Solenidade de Abertura do I Congresso UnB de Contabilidade e Governança, que traz o lema “O papel da Contabilidade na governança das instituições públicas e privadas”.

O vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Zulmir Ivânio Breda, que compôs a mesa de honra, parabenizou a organização do Congresso ao dizer que “é uma bela iniciativa estimular a produção da pesquisa científica na área de Contabilidade, promovendo dessa forma, o intercâmbio entre especialistas reconhecidos e novos pesquisadores na área contábil”.

Na ocasião, Breda falou sobre alguns projetos desenvolvidos pelo CFC, como o Excelência na Contabilidade. Instituído em 1994, o programa visa intensificar a realização de cursos de pós-graduação stricto sensu em Contabilidade. “Uma das nossas metas é aumentar a quantidade de cursos em nível de mestrado e doutorado para maior acesso dos profissionais que tenham interesse em investir no seu aprimoramento”, avisa Breda.


Da esquerda para a direita: Prof. José Antonio de França (UnB); a presidente do CRCDF, Sandra Bastita; o vice-presidente de desenvolvimento Profissional e Institucional do CFC, Zulmir Breda; e o reitor da UnB, Ivan Camargo.

O Brasil conta, atualmente, com uma média de 3,2 mestres e doutores por curso. A maioria está concentrada nas regiões Sul e Sudeste do País. “Um profissional que sai da sua região para cursar a pós-graduação em outra, dificilmente volta, agravando as distorções regionais”, concluiu o vice-presidente.

O Congresso, que começou hoje (26) e termina amanhã (27), conta com a presença de renomados palestrantes internacionais com PhD em Contabilidade como o prof. A. Rashad Abdel-Khalik, University of Illinois, EUA; o prof. Mahmoud Ezzamel, University of Cardiff, Reino Unido; o prof. Jan Mouritsen, Copenhagen Business Schhool, Dinamarca; e o prof. Suresh Radhakrishnan, diretor de pesquisa do Institute of Excellence in Corporate Governance da University of Texas, Dallas.

A mesa de honra foi composta pelo reitor da UnB, prof. Dr. Ivan Marques de Toledo Camargo; o Decano de Planejamento e Orçamento da Unb, o prof Dr. César Augusto Tibúrcio Silva; o diretor da Face, prof. Dr. Roberto de Goes Ellery Júnior; o chefe do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (DCCA/UnB), prof. José Antonio de França; o diretor-geral da Unb, e o prof. Dr. Paulo Roberto Barbosa Lustosa. A presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal, Sandra Batista, também participou da solenidade.

Idealizado pelo Departamento de Ciências Contábeis da UnB (DCCA/UnB), o Congresso, que conta com o apoio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal (CRCDF), tem o objetivo de promover o debate sobre os rumos e características das pesquisas em Contabilidade no Brasil e no mundo, em seus aspectos teóricos, metodológicos e empíricos como forma de estimular a produção científica na área. Mais informações sobre a programação podem ser obtidas no endereço http://www.ccgunb.org/programacao-do-evento/

Por Fabrício Santos
Foto: Cesar Tadeu

Rir é o melhor remédio


E-commerce: empresa individual, sala comercial e contador



Escute a mensagem de Max Gehringer. Um ouvinte pergunta sobre a obrigatoriedade de alugar uma sala comercial e contratar um contador. Vale a pena!

"Pretendo iniciar um negócio de e-commerce e procurei o SEBRAE que me auxiliou no plano de negócios e me recomendou a abertura de uma  EI (empresa individual). O problema para isso são os gastos. Pela legislação atual eu preciso alugar uma sala comercial e contratar os serviços de um contador. Não tenho necessidade da sala, já que posso trabalhar em casa, e tenho dúvidas se preciso de um contador, que custa caro. Há alguma maneira de economizar nesses aspectos?" 

Amazon na Paulista

Desde que chegou ao Brasil, há três anos, a Amazon vem experimentando diferentes formas de se aproximar do leitor brasileiro. Começou vendendo o Kindle por meio de varejistas, como o Ponto Frio, e logo decidiu abrir quiosques em shoppings. Afinal, o e-reader era quase desconhecido do grande público e era preciso apresentá-lo. A experiência durou seis meses.

Ele continuou sendo vendido em lojas on-line, no site da própria Amazon e em algumas lojas físicas, como a Livraria da Vila. Hoje, são 192 pontos físicos e alguns e-commerces (é possível comprar até pelo site da C&A).

E então a Amazon começou, há cerca de um ano e meio, a vender livro impresso. A empresa não divulga números, mas segundo informações do mercado, o desempenho está aquém das expectativas (das editoras).

[Eu, particularmente, fiquei decepcionada com o desempenho da Amazon brasileira. Todavia, achei interessante porque reclamei no Twitter e a Amazon (não-brasileira) entrou em contato. É um começo, não? Enfim... Por acaso comprei livros nas duas Amazons, a norte-americana e a brasileira (no Brasil eram livros participantes de uma promo compre 3, pague 2). A dos Estates chegou antes e não só não paguei um frete mais rápido, como o pedido na Amazon BR havia sido feito tempos antes do na Amazon US. Além disso, alguns preços, que acredito serem automaticamente convertidos, beiram o ridículo com a alta do dólar. Quem gosta de livros digitais sabe.]

Se o atual cenário não é tão favorável ao livro digital, que cresce timidamente e menos do que o esperado, ou ao livro impresso, cuja concorrência é grande, a solução é voltar a mostrar a cara. E nesta quinta-feira, 26, quando o Top Center (Av. Paulista, 854) abrir as portas, quem passar por lá vai ver o novo quiosque da Amazon. [Eu amei o tapete!]

Segundo a empresa, ele funcionará por tempo indeterminado e não venderá nada. A ideia é apenas mostrar o Kindle e deixar que as pessoas testem o leitor digital. Quem baixar o aplicativo de leitura no local ganhará cupons de desconto para usar no site. A Amazon diz ainda que no espaço serão promovidos, além do Kindle, livros.

No início do mês, a gigante americana abriu, em Seattle, sua primeira livraria física. Veja fotos.

Fonte: Aqui

DFC no setor público

A construção da Demonstração dos Fluxos de Caixa no setor público é uma das normas legais que não “pegaram”. Desde que se começou a falar na padronização das normas contábeis do setor público a DFC, como é conhecida, tornou-se um dos objetivos dos reguladores. Entretanto, anos depois das primeiras normas, não se tem notícia de uma unidade da administração pública que elabore e divulgue esta informação. E existem boas razões para que isto aconteça tanto de ordem conceitual quanto de ordem prática.

Uma grande dificuldade de construir esta informação num repartição pública é como definir a entidade. E o conceito de entidade é crucial para a correta elaboração da DFC no setor público. Considere um caso bem simples de uma agência reguladora possui uma folha salarial que é processada e paga pelo órgão da fazenda ou similar. Nesta situação, os valores das despesas de salários devem constar da DFC da agência reguladora ou do órgão da fazenda? Neste caso, para fins de informação para o usuário, talvez fosse interessante considerar a despesa de salário na agência reguladora. Para complicar, alguns funcionários da agência reguladora podem ter sido cedidos para outros órgãos públicos, uma situação bastante comum no setor público. Em alguns casos, a cessão pode gerar uma retribuição, mas em muitos casos não existe nenhuma retribuição pelo empréstimo do funcionário.

Considere uma situação bastante comum de um órgão público cuja origem dos recursos seja os tributos recolhidos pelo governo. Estes recursos são de natureza operacional, de financiamento ou de outra espécie? Se considerarmos sua classificação como operacional e dado que os desembolsos devem estar relacionados com as atividades do órgão, é bem provável que o fluxo de caixa das operações seja zero. Isto naturalmente conduz ao questionamento sobre o grau de utilidade desta informação. Muito provavelmente o orçamento realizado seja muito mais útil que a DFC para a maioria do setor público.

As situações apresentadas anteriormente são casos comuns e servem para exemplificar a dificuldade teórica da DFC no setor público. O próprio conceito de entidade no setor público, apesar de extensamente estudado, ainda é passível de críticas e considerações (1).

Os problemas de ordem prática são os mais diversos possíveis. Enquanto que na contabilidade empresarial é bastante comum a utilização do método direto, sendo possível construir uma DFC razoavelmente precisa tendo por base nas demonstrações contábeis, o mesmo não ocorre na área pública (2). O balanço patrimonial, que é bastante intuitivo nas empresas, é incompreensível para a maioria dos mortais que se aventuram na área pública. O balanço público é composto por arcaísmos expressos nas “contas de compensação”, que possui validade questionável. Além disto, não existe uma ligação tão clara e direta com a demonstração do resultado do exercício, a exemplo que ocorre na contabilidade societária. As notas explicativas, uma importante fonte de informações nas informações de empresas privadas, são algo raro de ser ver na área pública. Em razão das suas características, é muito provável que o método direto seja mais fácil de ser utilizado no setor público.

(1) Um dos estudos mais aprofundados sobre este assunto é a dissertação de mestrado de João Pederiva.
(2) A elaboração da DFC a partir das demonstrações contábeis pode ser encontrada no livro Administração do Capital de Giro, de Alexandre Assaf Neto e César Augusto Tibúrcio Silva.

Wal-Mart e Suborno no Brasil

A rede de varejo Wal-Mart é alvo de uma investigação por parte das autoridades americanas por envolvimento em corrupção no Brasil, revela nesta terça-feira Wall Street Journal, citando documentos e fontes ligadas ao caso.

Os investigadores federais se concentram, particularmente, em 500 mil dólares pagos a uma pessoa supostamente contratada pela Wal-Mart para servir de intermediária junto ao governo brasileiro, informa o jornal.

A pessoa em questão, que não é identificada, teria ajudado a Wal-Mart a obter licenças, incluindo autorizações para construir em dois pontos de Brasília entre 2009 e 2012.

Representantes e altos funcionários do departamento de Justiça, da autoridade do mercado de valores (SEC), da Receita e do FBI (polícia federal) ouviram depoimentos prestados às autoridades brasileiras no início do mês.


Fonte: Aqui

26 novembro 2015

Rir é o melhor remédio


Estudo e Trabalho

Trabalhar durante o dia inteiro e estudar à noite não é tarefa das mais fáceis. No entanto é uma realidade para muita gente. Mas é possível ter sucesso na carreira profissional e garantir um diploma de graduação, pós ou MBA sem ganhar muitos fios de cabelo branco? O gestor de tempo Fernando Serra dá 5 dicas que ajudam a conciliar todas as obrigações sem enlouquecer:

1 Estabeleça prioridades
É essencial. O primeiro passo é então verificar qual das duas atividades é mais importante agora. "Se a resposta for o trabalho, o profissional pode montar uma grade de estudos com intervalos maiores", diz Serra.

Uma possibilidade é frequentar aulas apenas três vezes na semana. Assim, sobra mais tempo para se dedicar às obrigações do trabalho. Tarefas acadêmicas também podem ser cumpridas com mais tranquilidade, durante as noites livres.

Se a prioridade é conquistar o diploma, a solução é escolher partir para um emprego mais flexível. "É importante poder sair do trabalho no horário certo, para não se atrasar para as aulas", diz Serra. Jornadas de 12 horas diárias, portanto, estão fora de cogitação.

2 Crie uma rotina
E seja extremamente fiel a ela. Estabeleça horários para estudar e para se dedicar aos projetos profissionais. Anote em um calendário ou em uma agenda datas importante de entregas de trabalhos e provas. Dessa forma há menos chances de você adiar o cumprimento das tarefas. A procrastinação é a grande vilã de quem estuda e trabalha.

Com isso, tenha hora certa para dormir e para comer. Cancele compromissos que não sejam urgentes. Por exemplo, sair com os amigos na quarta-feira à noite pode prejudicar o rendimento da quinta e até da sexta-feira.

3 Otimize o tempo livre
"Não existe mágica", diz Serra. Para conseguir dar conta do recado é preciso sacrificar alguns aspectos da vida pessoal. Os horários de lazer devem ser reduzidos.

Estudar aos fins de semana também é uma das primeiras medidas para quem se vê neste tipo de situação. "É preciso entender que se a pessoa trabalha é porque precisa e se estuda é porque isso vai fazê-la progredir no futuro", diz Serra.

Com este pensamento fica mais fácil eliminar distrações como telefonemas para os amigos todas as noites ou assistir televisão por longas horas. O foco deve ser nos ganhos futuros.

4 Use a tecnologia a seu favor
Celulares, smartphones, tablets e notebooks são aliados importantes. "Gravar aulas com o celular pode ser útil", diz Serra. Dessa forma, você pode revisar o conteúdo das aulas enquanto percorre as distâncias entre sua casa, o trabalho e a faculdade. "As ferramentas tecnológicas podem contribuir com o desempenho", diz Fernando Serra. Faça uso delas.

5 Crie grupos de estudos
Ter um networking acadêmico ajuda. Grupos de estudos podem estimular o seu desempenho, na opinião do gestor de tempo. Se precisar faltar a uma aula porque precisou trabalhar até mais tarde, poderá pedir o conteúdo a um colega do grupo. "Um ajuda o outro nos momentos de sufoco", diz Serra. Por isso, desde o início, procure se aproximar de pessoas que tenham as mesmas afinidades.

Fonte: Aqui