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13 março 2014

Brasil, um país improdutivo

Editorial O Estado de S.Paulo

A combinação perversa de baixo crescimento, inflação elevada e contas externas em deterioração reflete a baixa eficiência da economia brasileira, batida com folga nos últimos anos tanto pelos competidores mais dinâmicos da Ásia quanto por vários vizinhos sul-americanos. Nos últimos 25 anos o Brasil foi um retardatário na corrida da produtividade, como têm indicado estudos de respeitadas instituições públicas e privadas. Segundo relatório recém-publicado pela consultoria McKinsey & Company, a produtividade do trabalho cresceu em média, no Brasil, 1% ao ano no quarto de século até 2012. No mesmo período, o aumento anual chegou a 4,7% na Coreia do Sul, 3,3% no Peru, 2,4% no Chile e 1,6% nos Estados Unidos. Diferentes estudos podem apresentar diferenças nos resultados numéricos, mas a conclusão básica é a mesma, em todos os casos, e ajuda a entender a perda de vigor da economia nacional, nos últimos anos, e o baixo poder de competição de sua indústria.

Sem ganhos consideráveis de eficiência, o Brasil continuará incapaz de avançar em ritmo semelhante ao de outros países emergentes, nos próximos anos. A expansão econômica do País tem dependido excessivamente da incorporação de mão de obra. Os ganhos provenientes dessa incorporação tendem a diminuir, com a mudança demográfica e a expansão mais lenta da oferta de trabalho. Cada vez mais o aumento do PIB dependerá da produtividade gerada por investimentos em educação, inovação, máquinas, equipamentos e infraestrutura.

Em todos esses quesitos o Brasil está atrasado. Principalmente nos últimos dez anos, o governo escolheu prioridades erradas para a educação; demorou a se preocupar com a infraestrutura; administrou mal os próprios gastos; desperdiçou recursos com empresas selecionadas; e adotou uma política industrial anacrônica, baseada no protecionismo.

Segundo o Ipea, entre 1992 e 2001, o aumento do PIB per capita foi derivado quase totalmente (uma parcela de 93,23%) dos ganhos de produtividade. Nos dez anos seguintes essa fatia encolheu para 70,63%, enquanto cresceu a importância da absorção de mão de obra.

De acordo com o mesmo estudo, publicado em setembro de 2013, a agropecuária foi o setor com maior aumento de produtividade entre 2000 e 2009 - uma taxa média anual de 3,8%. Nesse período, na indústria de transformação a perda anual foi de 0,8%. Entre 2007 e 2010 houve um ganho acumulado de 6% na indústria de transformação (pouco mais de 1% ao ano) e de 20% na de extração mineral.

Análise mais recente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) apontou um aumento de 2,4% na produtividade do setor em 2013, quando a produção cresceu 1,2%, as horas pagas diminuíram 1,3% e o nível de emprego caiu 1,1%. A ocupação diminuiu e as empresas, aparentemente, retiveram a mão de obra com melhores qualificações. No triênio, no entanto, a produtividade aumentou em média apenas 0,6% ao ano.

"Esse é um fator preponderante", segundo a análise, para explicar a perda de competitividade do produto nacional diante do estrangeiro tanto no mercado interno como no externo. Essa perda, perceptível há anos, explica a participação crescente dos importados no mercado nacional de bens industriais e o déficit brasileiro no comércio de manufaturados e semimanufaturados.

Nem com o aumento de produtividade estimado para 2013 a indústria nacional se tornou mais capaz de competir, porque esse ganho foi anulado, segundo o estudo do Iedi, por um aumento salarial equivalente. No triênio, o custo da mão de obra subiu 3,2% em média, por ano, superando de longe a elevação de eficiência da mão de obra. Esse descompasso entre salário e produtividade na indústria tem sido apontado em relatórios do Banco Central (BC) como um importante fator inflacionário. Essa relação, conhecida há muito tempo, é um lugar comum nos manuais de análise econômica. Os formuladores da política econômica parecem ignorá-la.

Complexidade

Segundo o The Telegraph, o governo inglês criou uma comissão para estudar a possibilidade de simplificar os impostos. A equipe resolveu classificar as normas conforme fazer uma classificação de complexidade visando priorizar o trabalho.

Mas a solução encontrada revelou-se muito mais difícil: uma pesquisa na literatura revelou que existe muita polêmica para definir complexidade.

Listas: Número de Parceiros no comércio mundial

A seguir a relação do número de vezes que o país é o principal parceiro comercial:

1. Estados Unidos = 44 países
2. China = 35
3. Alemanha = 18
4. França = 14
5. África do Sul = 10
6. Rússia = 9
7. Austrália = 6
8. Índia = 6
9. Brasil = 5
Japão = 5
Nova Zelândia = 5
União dos Emiratos Árabes = 5

Fonte: Quartz

12 março 2014

Rir é o melhor remédio

Eu só quero lavar as mãos. Qual é o sabonete líquido?

Listas: Os mais bem pagos da Bilboard

1. Taylor Swift (foto) - $39,699,575.60
2. Kenny Chesney - $32,956,240.70
3. Justin Timberlake - $31,463,297.03
4. Bon Jovi - $29,436,801.04
5. The Rolling Stones - $26,225,121.71
6. Beyoncé - $24,429,176.86
7. Maroon 5 - $22,284,754.07
8. Luke Bryan - $22,142,235.98
9. Pink - $20,072,072.32
10. Fleetwood Mac - $19,123,101.98

Fonte: Aqui

Desmatamento

O gráfico mostra, em vermelho, a perda de cobertura vegetal entre 2000 a 2013. De azul, o ganho de cobertura. É nítido que estamos perdendo na região Centro-Oeste e Norte, mas existem alguns ganhos em certas áreas da região Sul e Sudeste.

Hábito de Leitura

Quem é professor sabe como é difícil fazer os alunos lerem. Esta tarefa parece que é mais difícil a cada dia que passa, onde as facilidades da tecnologia parecem afastar o discente de uma leitura mais aprofundada. Em lugar disto, os alunos estão mais interessados nos curtos comentários das redes sociais. E isto é um problema para os mestres.

Uma pesquisa recente verificou o hábito de leitura de alunos do primeiro, quarto e oitavo semestres numa universidade estadual da Bahia no curso de contabilidade. O trabalho mostra alguns fatos já conhecidos e outros nem tanto. É importante verificar que no primeiro semestre 43% dos alunos não trabalhavam; este percentual cai para 13% no quarto semestre e 8% no oitavo. Ao mesmo tempo, o número de alunos que trabalham em tempo integral aumenta de 32% no primeiro semestre para 71% no oitavo. Esta parece ser uma realidade que constatamos em quase todos os cursos de contábeis do Brasil.

Outro destaque da pesquisa dos autores é a fonte da leitura. Os alunos novos, que estão no início do curso, tem como fonte principal de notícia a Internet (93%). Mas para os alunos do último ano este percentual cai para 79% e os livros passam a fazer parte da rotina (7% versus nenhuma resposta). É bem verdade que não sabemos se esta mudança no perfil da leitura se deve a idade dos respondentes, que geralmente são mais novos no inicio do curso (a juventude possui muito mais contato com a internet que os mais velhos).

Um aspecto curioso da pesquisa é a justificativa para a prática da leitura. Nos alunos do primeiro semestre a falta de tempo era responsável por 54% das respostas, enquanto que no último ano este percentual cai para 39%. Mas aparentemente isto não faz sentido, já que os alunos do primeiro semestre em geral não trabalham, conforme resultado da própria pesquisa. Esta resposta seria incoerente? Talvez não, já que o cansaço passa a ser uma grande desculpa para os alunos do meio e final de curso (41% e 37% das respostas).

A pesquisa merece ser aperfeiçoada e aplicada em outras realidades do Brasil. Talvez assim possamos saber, como maior precisão, o que realmente faz o hábito da leitura nos alunos de ciências contábeis.

Leia mais em: SANTANA, Hanaelson; PEREIRA, Daniel; SILVA, Luiz; ARAÚJO, Kroiff. Hábito de leitura dos alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS. Revista de Administração e Contabilidade, vol. 5, n. 3, p. 100-116.

11 março 2014

Rir é o melhor remédio


Frequência e Previsibilidade da Auditoria

Sabemos que uma auditoria modifica o comportamento das pessoas. Se uma atividade está sujeita a um processo de auditagem, muito provavelmente as pessoas desonestas tenderão a agir com mais cuidado ou então a não fazer falcatruas. Mas se estas pessoas sabem que não serão auditadas, provavelmente cairão na tentação de praticar algum ato desonesto. Assim, a atividade de auditoria é um potente inibidor dos desvios numa organização.

Um estudo realizado por três pesquisadores europeus mostrou como os “sistemas de auditoria” influenciam nos indivíduos. Daí, Hogarth e Marie Villeval fizeram uma série de experimentos para verificar como elas agiam numa situação de fornecimento de bens públicos. Quando se tem um sistema de auditoria menos frequente e mais irregular, as pessoas acreditam que terão uma elevada probabilidade de serem auditadas. Segundo a pesquisa, este tipo de opção – com auditorias mais irregulares, mas também menos frequentes, são muito mais eficientes.

Em outras palavras, o segredo da boa auditoria é a incapacidade do desonesto fazer “previsões” sobre quando ocorrerá a auditoria. Isto já era de conhecimento de quem trabalha na área. A inovação é que não é preciso que a auditoria seja frequente. Pelo contrário, auditorias frequentes não produzem o mesmo efeito.

Para ler mais:
DAI, Zhixin; HOGARTH, Robin; VILLEVAL, Marie Clarie. Ambiguity on Audits and Cooperation in a Public Goods Game. IZA Discussion Paper 7932, janeiro de 2014.

Petrobras

A Petrobras parece que saiu em busca do dinheiro de terceiros:

A Petrobras deve precificar nesta segunda-feira uma emissão multibilionária de bônus no exterior. A estatal pode vender dívida em sua segunda oferta de seis partes em 10 meses. Os recursos devem ser usados para financiar os US$ 221 bilhões de investimento para os próximos cinco anos. A empresa levantou US$ 11 bilhões em uma venda de seis partes, em maio, o maior da história para um emitente de mercados emergentes.

A empresa não deverá captar tanto recurso, já que possui um endividamento no limite. Ou seja, tem o risco de ter sua nota rebaixada.

"Todo mundo sabe que eles precisam do dinheiro , e faz sentido para eles para aumentá-lo agora", Carlos Gribel , o vice-presidente para mercados emergentes da INTL FCStone Securities Inc., disse em uma entrevista por telefone de Miami.

As estimativas de preços iniciais, segundo o IFR, eram de Treasuries mais 260 pontos, Libor de três meses mais 246 pontos, Treasuries mais 340 pontos, Libor de três meses mais 298 pontos, Treasuries mais 360 pontos e Treasuries mais 370 pontos, respectivamente, de acordo com o IFR.


Caro ou barato? Considerando as taxas básicas, a empresa estará pagando de 2,5% a quase 4% a mais. Para uma empresa do porte da Petrobras, entre as maiores do mundo, que diz possui um ativo valioso, parece caro. Mas para as condições políticas e o risco, não é tão caro assim.

Logo após ter escrito esta postagem surgiu a notícia que a empresa conseguiu captar os 8,8 bilhões de dólares

Imposto de Renda

Em meio à temporada da entrega do imposto de renda no Brasil, a multinacional H&R Block estampa em seu site a seguinte promessa: "maior restituição ou menor imposto a pagar". Com esse mesmo lema, a empresa norte-americana conquistou seis de cada dez contribuintes nos EUA e espalhou escritórios por todo o país.

As mais de 11 mil "lojas", abertas nos últimos 59 anos, transformam a empresa numa espécie de Starbucks da contabilidade. Nas grandes cidades americanas, há quase uma em cada esquina. O desafio, agora, é adaptar a receita de sucesso à realidade das nações emergentes, sobretudo a do Brasil, onde a operação ainda é incipiente.

A H&R Block desembarcou no País há três anos a partir de uma joint venture com o grupo nacional Semco, do empresário Ricardo Semler. A parceria recebeu investimento de R$ 5 milhões no primeiro ano, com o objetivo de conquistar 30 mil contribuintes até o fim de 2012. Um ponto de partida tímido, se comparado aos 27 milhões de brasileiros que devem prestar contas ao Fisco neste ano. Mas é, segundo a multinacional, um primeiro passo considerável dentro de um país acostumado à familiar figura do contador.

Atualmente, estima-se que ao menos 40% dos brasileiros deleguem a um terceiro a responsabilidade de preparar a sua declaração de imposto de renda - seja um amigo, contador ou empresa especializada. Não há um consenso sobre esse porcentual, que pode chegar a 60%, segundo especialistas do setor.

Em todo o Brasil, há quase 500 mil contabilistas e 83 mil organizações contábeis registrados no Conselho Federal de Contabilidade. Mas é da outra fatia, daqueles que declaram sozinhos, que a H&R vem atraindo a maioria dos seus clientes, afirma Eduardo Wurzmann, presidente da operação brasileira.

Segundo o executivo, o potencial de ganhos por aqui é grande. "Mesmo se olharmos apenas para os 40%, teremos 10,8 milhões de pessoas pagando ao menos R$ 100 por declaração, o que já representa um mercado bilionário", destaca Wurzmann. Para não ficar atrás na disputa, a empresa trabalha com uma tabela de preços competitiva: R$ 99 pela declaração chamada básica e R$ 175 pela complexa (sem limitações de fontes de rendimento, deduções e bens).

Para o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon), Mario Elmir Berti, a estratégia pode se aplicar a grandes centros, mas não é a realidade do Brasil. "Os números mostram um mercado muito pulverizado. Além disso, os serviços de pessoa física e jurídica geralmente estão atrelados. O contador que faz para a empresa já faz para o empresário", diz Berti.

A H&R sabe disso e não quer bater de frente com a categoria. Ao contrário, está atrás de parcerias. "Queremos ficar com o que os contadores consideram a parte chata. Ou seja: o imposto de renda", diz Robert Turtledove, presidente da área internacional da empresa.

Sem revelar números da operação brasileira, Wurzmann diz apenas que a filial cresceu 500% em 2013, o que despertou especial interesse da matriz. A multinacional fechou o ano passado com uma receita total de R$ 6 bilhões - 90% dessa receita vem dos EUA e o restante está dividido entre Canadá, Austrália, Brasil e Índia.

Malha fina. Com o aumento da renda do brasileiro, cresce também o número de contribuintes e, consequentemente, a quantidade de pessoas presas na malha fina da Receita Federal. Em 2013, foram 711,3 mil documentos retidos por erros ou omissões, contra 604,3 mil em 2012. A falta de correção integral da tabela do IR, que já acumula defasagem de 61,4%, também contribui para acentuar o quadro. Isso porque os reajustes abaixo da inflação aumentam o alcance do Fisco sobre a nova classe média.

Mas não são apenas os irregulares da malha fina que brilham aos olhos da H&R. A empresa também quer atrair aqueles que "acham" que sabem declarar impostos. Ideia que Turtledove resume em uma frase: "Você provavelmente é muito bom no seu trabalho e no que faz, mas não presuma que você seja bom em declarar impostos". Segundo o executivo, metade dos norte-americanos que elaboram os próprios documentos cometem imprecisões.

Para chegar até o brasileiro, a multinacional foca investimentos na parte digital. Nada de milhares de escritórios espalhados pelo País, como nos EUA, porque imóvel no Brasil é muito caro, diz Turtledove. Ele afirma que tudo por aqui pode ser feito online: do atendimento ao envio dos documentos. Outro pilar é a parceria com diferentes empresas para vender os serviços contábeis aos funcionários. Atualmente, são cerca de cem companhias parceiras.

Outro obstáculo à expansão da multinacional está no forte empenho do Fisco brasileiro para automatizar a declaração, deixando o contribuinte cada vez mais independente. Este ano, por exemplo, a Receita inicia o processo de preenchimento automático dos documentos. Quem tem certificação digital (cerca de 1 milhão de pessoas) já conta com o benefício.

Nascido no Zimbábue, formado na África do Sul e hoje vivendo nos Estados Unidos, Turtledove diz não se assustar com as diferenças regionais e com os obstáculos brasileiros. Ele garante que a H&R tem um trunfo universal: "Nós falamos a língua dos impostos."


A Starbucks do imposto de Renda - Bianca Pinto Lima - Estado de S Paulo, 10 de março

Patrimônio Negativo

Sobre Eike Batista, a sua situação não seria muito adequada:

Segundo dados da "Bloomberg", o patrimônio pessoal de Eike está negativo em US$ 1,2 bilhão. Desde o pico, de US$ 34,5 bilhões, em março de 2012, quando foi considerado o oitavo homem mais rico do mundo pela agência, a queda é de 103,47%. 

Depois de vender barcos, jatos, investimentos em fast food e o controle de algumas de suas empresas, o empresário ainda encara uma dívida de US$ 3,5 bilhões, que foi contraída quando as ações de suas companhias de capital aberto estavam sobrevalorizadas. 

Eike contraiu em seu nome US$ 2 bilhões em empréstimos do fundo soberano de Abu Dhabi, o Mubadala, e mais US$ 1,5 bilhão em empréstimos que tinham ações de suas empresas como garantias. "Foi um ato de megalomania que acabou pegando Eike no contrapé", define uma fonte próxima do empresário, que não quis se identificar.

120 anos depois...

O Barclays foi auditado pela PwC por 120 anos. A pressão dos reguladores e a investigação sobre a conformidade realizada pelo Financial Reporting Council fez com que a instituição resolvesse mudar a história.

A seguir cenas de um comercial com Phil Mickelson, famoso golfista, com o boné da PwC e camiseta do Barclays.

Listas: As maiores quedas no valor de mercado do mundo

Entre as 500 maiores empresas do mundo

10 março 2014

Rir é o melhor remédio


História da Contabilidade: Luca Pacioli e a imprensa brasileira

Temos feito postagens sobre a história da contabilidade usando como fonte de informação a imprensa brasileira. Nesta postagem procuramos apresentar o resultado de uma investigação: a presença de Pacioli na imprensa brasileira.

Sendo o primeiro escritor sobre o método das partidas dobradas, Pacioli é considerado o grande nome da contabilidade universal. Mas Pacioli não foi somente “o” escritor das partidas dobradas, como também especialista em astrologia, matemática, pintura, xadrez etc. Obviamente que a estes “outros” Paciolis também aparecem nos jornais.

Na minha pesquisa também encontrei pessoas com este sobrenome no Brasil, inclusive um “José Pacioli”. A minha pesquisa foi abrangente o suficiente para ter uma ideia de como a imprensa tratou, no passado, a figura no Frei.

Quantidade
Em primeiro lugar, o número de textos sobre Luca Pacioli é bastante reduzido. Considerando o jornal Estado de S Paulo, que está ativo desde 1875, Pacioli foi citado 16 vezes somente, sendo a primeira vez em 1941. Apesar de este número ter dois problemas, é um sinal de que a figura do Frei não é presença frequente na imprensa (1).

A primeira aparição que encontrei foi uma edição do jornal Correio Paulistano que transcreveu um discurso de formatura de uma turma de técnicas e o nome foi citado (2).

Pacioli nas Artes
Pode parecer estranho, mas as citações sobre Pacioli foram mais frequentes nos textos artísticos. Um texto comenta sobre o famoso quadro de Pacioli, pintado por Barbari (3). Num artigo sobre Portinari, Costa afirma que nosso pintor mais conhecido tinha ficado impressionado com as pesquisas pictóricas de A Divina Proporção, de Pacioli (4). Outro texto, sobre Jacques Villon, também aparece a citação do livro ilustrado por DA Vinci (5). Alguns textos chegam a considerar a concepção de Pacioli como aquela a ser questionada, por representar o status quo (6).

Pacioli e a Matemática
A contribuição de Pacioli para matemática também apareceu na imprensa brasileira. Uma coluna mantida pelo grande Malba Tahan (7), o colunista responde quem inventou o “milhão”. Segundo Tahan, a palavra foi empregada pela primeira vez por Pacioli na Suma na folha 18: “mile migliara, chef a recondo el vulgo el miliole” (8). Em outra coluna, Tahan esclarece melhor que a palavra significou, em italiano, certa medida para o ouro, mas Pacioli usou como um número abstrato. E que talvez Pacioli não seja o seu “inventor” (9).
Mais antigo, em 1932, Careta comentava sobre equações do segundo grau e que Pacioli tratou da aritmética comercial e o primeiro a expor as partidas dobradas, “ao modo italiano” (10). Mais recente, PAulos mostra a contribuição para história dos números (11).

Pacioli e a Contabilidade
Um texto de Rodrigues contextualiza a obra de Pacioli dentro da burocracia. Rodrigues afirma corretamente que o livro de Pacioli apresenta uma ampla discussão do débito e crédito, transformando-o em pioneiro da contabilidade de partida dobrada (12). Outro texto bastante elogioso foi publicado em 1963 no Diário da Noite. Gueiros faz um histórico da contabilidade e afirma que Pacioli foi o primeiro contador deste mundo (13). Informa que Goethe considerava as partidas dobradas “uma das melhores descobertas do intelecto” e que Spengler a considerava tão importante “quanto aquela do movimento da rotação da Terra”.
Infelizmente a imprensa insiste na simplificação: em geral considera Pacioli o “inventor das partidas dobras” (14).

A Marca PAcioli
É interessante que temos pouco uso da “marca” Pacioli. Encontrei somente um curso com esta denominação, para desempenho da profissão de contabilista em três meses (15). Finalmente, no início do século XX vendia-se latas da manteiga importada Pacioli (16).

Referências
(1) Este número deve ser visto com dois cuidados. Em primeiro lugar, o nome de Pacioli é citado com variações (Paccioli, Pacciolli, Paciolli, Paciolo etc) e isto pode indicar que está subestimado. Em segundo lugar, pode não se referir exatamente ao nosso Frei ou pode estar relacionado com outras atividades.
(2) Correio Paulistano, ed. 19592, 22 de janeiro de 1918, p. 4.
(3) Jornal do Brasil, ed. 270, 5 de janeiro de 1991, p. 42. O texto inclusive afirma que Giorgio Vasari acusou Pacioli de ter “roubado” as pesquisas de Pierro Della Francesca sobre figuras tridimensionais.
(4) COSTA, Maria Ignez Correa. Portinari. Jornal do Brasil, 29 de junho de 1968, ed. 69, p. 21. Uma curiosidade: encontrei uma divulgação da venda da obra (importada) no Diário de Notícias, 28 de setembro de 1947, ed. 7647, p. 27. Isto é comprovado por um depoimento do filho de Portinari que afirmou que “Papai adorava matemática e não largava o livro Da Divina Proporção, de Luca Pacciolli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, inventor da contabilidade e da medida da boa proporção” em SILVA, Beatriz Coelho. Portinari, um homem de letras. O Estado de S Paulo, ed. 39779, 15 de setembro de 2002, p. 142.
(5) Jornal do Brasil. 23 de maio de 1959, ed 118, p. 35.
(6) MALDONADO, Tomas. Arte de “n” dimensões. Jornal do Brasil, 20 de maio de 1957, ed. 115, p. 37. Veja também FRANÇA, José Augusto. A arte abstrata como Pedagogia. Jornal do Brasil, 31 de março de 1957, ed 75, p. 18. FRANÇA, José Augusto. Piero Della Francesca. O Estado de S Paulo, ed. 25172, 26 de maio de 1957, p. 6. Ou comentário sobre o livro The Geometry of Art and Life, de Matila Ghyka em Letras e Artes, 25 de agosto de 1946, ed. 13, p. 12. Ou critica a uma separata da Revista do Arquivo Municipal de São Paulo em Letras e Artes, 18 de agosto de 1946, ed. 12, p. 10.
(7) Se o leitor não conhecer, corra e leia O Homem que Calculava. Foi o grande divulgador da matemática no Brasil.
(8) TAHAN, Malba. Matemática divertida e Curiosa. Diário do Paraná, 5 de maio de 1956, ed 328, p. 3. Esta coluna foi publicada em outros jornais dos Diários Associados, como o Diário da Noite.
(9) TAHAN, Malba. Matemática divertida e Curiosa. Diário do Paraná, 1 de maio de 1956, ed 325, p. 12.
(10) As Noções da Antiga Matematica. Careta, 26 de novembro de 1932, ed 1275, p. 34.
(11) PAULOS, John Allen. Uma História Universal dos Números. O Estado de S Paulo, ed. 34191, 16 de agosto de 1986, p. 89.
(12) RODRIGUES, José Honório. A Burocracia é uma máquina armada para produzir palavras e papelório. E um subproduto: a memória nacional. Jornal do Brasil, ed. 210, 4 de novembro de 1979, p. 52. Rodrigues não comete o erro comum de considerar PAcioli o inventor da contabilidade ou outra bobagem do gênero.
(13) GUEIROS, José Alberto. A história do Balanço no Mundo. Diário da Noite, 27 de junho de 1963, ed. 11791, p. 21.
(14) os exemplos são inúmeros. Vide KUNTZ, Rolf. A contabilidade moral de Lula. O Estado de S Paulo, ed. 41176, 13 de julho de 2006, p. 19. BARROS, Alexandre. Deixem o Portellinha estudar em paz. O Estado de S Paulo, ed 41784, 12 de março de 2008, p. 2. O mesmo Barros insiste no erro em BARROS, Alexandre. E os pobres, ministro, como ficam? O Estado de S Paulo, ed. 42403, 21 de novembro de 2009, p. 2. Até o ex-ministro Roberto Campos cometia esta falha: CAMPO, Roberto. Da utilidade de Fra Luca Pacioli. O Estado de S Paulo, ed. 28300, p. 4, 18 de julho de 1967.
(15) Diário de Notícias, 13 de novembro de 1966, ed 13493, p. 47. O curso não deve ter avançado muito, pois prometia formar profissionais em três meses.
(16) Vide, por exemplo, Gazeta de Notícias, 19 de setembro de 1904, ed 262, p. 5.

Listas: As Constituições

As mais antigas:

Estados Unidos = 1789
Noruega = 1814
Bélgica = 1831
Holanda = 1848
Nova Zelândia = 1852
Canadá = 1867
Luxemburgo =1868
Tonga =1875
Austrália =1901
México= 1917

O Brasil ocupa a 89a. posição

As mais recentes

Angola=2010
República Dominicana=2010
Guiné=2010
Quênia=2010
Quirguistão=2010
Madagascar=2010
Níger=2010
Hungria=2011
Líbia=2011
Marrocos=2011
Síria=2012

Menor Escopo

Nova Zelândia=0,26
Líbia=0,31
Brunei=0,33
Nauru=0,33
Samoa=0,34
Japão=0,36
Mônaco=0,37
Israel=0,39
Canadá=0,4
Jamaica=0,4

Brasil encontra-se na 160a.posição. Ou seja, falamos de muitos assuntos.

Maior Escopo

Quirguistão=0,71
Grécia=0,73
Gambia=0,73
Moçambique=0,73
Tailândia=0,73
Bolívia=0,74
México=0,76
Portugal=0,76
Colômbia=0,76
Angola=0,8
Quênia=0,81

Menores Constituições (em palavras)

Jordânia=2.270
Líbia=3.207
Mônaco=3.814
Islândia=4.089
Om]a =4.619
Nova Zelândia=4.736
Laos=4.820
Latvia=4.977
Japão=4.998
Micronésia=5.271

Estamos em 179o. Somos verborrágicos, mas podia ser pior. Veja a Índia (a seguir):

Maiores Constituições (em palavras)

Brasil=51.368
Gana=53.985
Equador=54.335
Reino Unido=54.408
Paquistão =56.240
México=57.087
Papua New Guiné=58.490
Malásia=64.080
Nigéria=66.263
Índia=146.385

Menor Número de direitos (e isto não é ruim. Veja a relação) O Brasil está em 177o.

Nova Zelândia=0
Brunei=2
Israel=6
Austrália=11
Líbano=13
França=13
Arábia Saudita=13
Noruega=14
Áustria=15
Singapore=18

Maior número de direitos

Brasil=76
Etiópia=76
Nicarágua=77
Angola=79
México=79
Cabo Verde=80
Venezuela=81
Armênia=81
Portugal=86
Equador=86
Iugoslávia=87
Bolívia=88

Fonte: Aqui

Introdução à Prostituição

Uma associação de profissionais do sexo de Barcelona irritou algumas das feministas mais importantes da Espanha ao oferecer um curso de "introdução à prostituição" (...)

A carga horária ser considerada insuficiente para cobrir tópicos diversos (truques sexuais, impostos, marketing etc), conforme anunciou o The Guardian (via aqui)

Google e os impostos brasileiros

Depois de ter chamado o site de buscas Google de "gigante planetário que trata os países como paraísos fiscais", o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, recebeu uma carta da empresa, com cinco parágrafos, garantindo o recolhimento de R$ 733 milhões em impostos, no ano passado. A cifra corresponde a um aumento de 36% em relação aos tributos pagos em 2012 pela companhia.

Em primeiro lugar, o ministro é um político e como tal está fazendo um jogo. Não acredito que ele não saiba que uma empresa baseia suas escolhas no planejamento tributário. Isto é normal para qualquer empresa, inclusive as nacionais (vide o caso da Vale, que usava a Suíça como base por conta das alíquotas atrativas). Em segundo, o valor do recolhimento por parte da empresa geralmente deveria estar acompanhado de outra medida, como o volume de receita e o tipo de imposto.

"Todas as operações de vendas realizadas pelo Google Brasil são faturadas localmente, com informação disponível para a Receita Federal", afirmou o diretor geral da Google Brasil, Fábio Coelho, em carta endereçada a Bernardo na semana passada e divulgada ontem pela empresa.

Será que o ministro consultou a Secretaria da Receita Federal para fazer a acusação?

O ministro qualificou o valor pago pelo Google como "muito expressivo". Disse, porém, ainda ver brechas na atuação da empresa, já que ela tem operações centralizadas fora do Brasil e vende seus produtos para consumidores que fazem compras com cartão de crédito internacional - depois, fatura e recolhe impostos no exterior. "Eu continuo com meus questionamentos", observou Bernardo. "Não quero saber quanto o Google recolheu de impostos. Isso tem de ser publicado em balanço e não sou da Receita Federal. O que estou dizendo é que as empresas precisam ter isonomia, igualdade de condições para trabalhar."

Será que é só o Google? E a posição do ministro foi baseado em quê?

Em entrevista ao Estado na semana passada, Coelho afirmou que as vendas do Google no Brasil são faturadas no País e não por meio de cartões de crédito internacionais.

Na carta enviada a Bernardo, Coelho diz que diante de "questionamento similar", no ano passado, o Google Brasil "abriu mão de seu sigilo fiscal, protegido por lei", e divulgou o valor dos tributos recolhidos no Brasil durante o exercício de 2012: R$ 540 milhões. Em 2013, o valor pago em impostos saltou para R$ 733 milhões, diz a carta do Google.

Além de enviar a carta após ler declarações de Bernardo cobrando isonomia tributária para empresas que atuam pela internet, como o Google, o diretor-geral da empresa no Brasil telefonou para o ministro.

Pelo relato de Bernardo, Coelho assegurou que as operações feitas pela Google Corporation representam a menor parte dos negócios da companhia. "Ele também garantiu que, quando as operações são faturadas nos Estados Unidos, os impostos são pagos lá.

09 março 2014

Rir é o melhor remédio


Como o cérebro cria memória

Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo
Você e todos os seres humanos do mundo são feitos de experiências que começaram no momento em que esperma e óvulo se encontraram, e que não deixam de acontecer um segundo sequer. Aquilo que você é, em uma maneira mais abstrata de pensar, é resultado de tudo o que você viveu, pensou, aprendeu, sentiu. Esse conjunto de emoções ajuda a formar a sua personalidade e a fazer de você um ser único.

Pela primeira vez na história da Ciência, foi possível visualizar o processo responsável pela criação da memória, algo que acontece constantemente em seu cérebro, mas que até então era apenas imaginado e teorizado, mas nunca visto.

Como assim?



Pesquisadores do curso de Medicina Albert Einstein da Universidade Yeshiva, em Nova York, conseguiram registrar como o cérebro guarda memórias, de modo que é possível ver, em vídeo, como moléculas se transformam em estruturas que, no final das contas, são as grandes responsáveis por sermos quem somos. É como se pudéssemos ver nossa “alma”, nossa essência, trabalhando.

Os cientistas explicaram que as imagens feitas foram possíveis devido à monitoração de moléculas cruciais na formação da memória, que receberam marcas fluorescentes: assim foi possível acompanhar o caminho que elas seguiam no cérebro de ratos.

A técnica incluiu o estímulo de neurônios do hipocampo, região responsável pela produção e pelo arquivamento de memórias. Depois disso, a tarefa era apenas observar as moléculas fluorescentes se movimentando pelo corpo dos dendritos neuronais, que são as ramificações dos neurônios.

Como acontece



Essa molécula, a beta-actina mRNA, se comporta de uma maneira específica enquanto percorre o corpo de um neurônio, em duas fases específicas que os cientistas chamaram de “mascarar” e “desmascarar”. Essa alteração de comportamento é a responsável pela sintetização da beta-actina em momentos e quantidades específicas.

Se Biologia, Química e Genética não estão entre seus assuntos favoritos, o parágrafo anterior pode parecer grego, mas fique calmo. A explicação para essa coisa de molécula sintetizando no corpo de neurônio foi resumida pelo principal autor do estudo, Dr. Robert Singer.

Ele comentou que a molécula chamada beta-actina mRNA, quando inserida em um neurônio, tem a síntese proteica da beta-actina ativada. Quando o neurônio é estimulado frequentemente, a beta-actina tende a ser direcionada para o local da célula onde ela precisa estar, afinal, nesse local ela consegue deixar a transmissão de informação neural, a sinapse, mais forte, criando assim as memórias.

Fonte: MegaCurioso Sploid YouTube

O que eu posso fazer quando não consigo pegar no sono?


Além dos famosos: antes de dormir não assista TV, não use o celular, não utilize a sua cama para assistir isso e aquilo, somente para relaxar, não tome bebidas cafeinadas depois das 17h, não faça exercício perto da hora de se deitar... aquelas coisas que todo insone conhece... vão aí mais algumas dicas via HypeScience.

1. Faça exercícios mentais



Um dos sintomas mais comuns de quem não consegue dormir é ficar rolando na cama de uma lado para o outro e pensando porque raios são 3 da manhã e eu continuo aqui acordado. Mas, ao invés de deixar seu cérebro ir para todos os tipos estranhos de lugares, você pode se concentrar e fazer alguns exercícios mentais.

Algo como matemática mental – você pode contar a sequência de Fibonacci, contar de 100 a zero ou, uma técnica mais arcaica, contar carneirinhos. O sono não só bate, como leva você em um instante.


2. Tente técnicas de relaxamento

Algumas vezes, quando a gente fica com uma inquietação muito grande, aquela ansiedade chata, é possível que a atividade de fazer contas de cabeça não ajude muito. Então é hora de tentar algumas técnicas de relaxamento. A Clínica de Distúrbios do Sono da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, tem algumas sugestões para compartilhar:

1. Deite de costas;

2. Relaxe o seu corpo lentamente;

3. Inspire ar pelo nariz enchendo lentamente;

4. Então segure o ar por 1 ou 2 segundos;

5. E depois solte o ar lentamente;

6. Espere alguns segundos e repita o ciclo;

7. Se você perceber que está com um pouco de tontura, diminua o ritmo;

8. Você também pode se imaginar em uma situação calma e tranquila, como uma praia paradisíaca e tranquila;

9. Você pode continuar a respirar nesse ritmo pelo tempo que quiser até pegar no sono.

Se não funcionar, você pode tentar uma outra técnica: comprimir os dedos do pé. Apenas enrole os dedos do pé, segure-os por alguns segundos e então solte.

3. Esquente os pés




Se você já tentou tudo isso e nada funcionou, o melhor talvez seja levantar da cama e colocar algumas meias. Parece loucura, mas tem uma explicação bastante convincente.

Quando você está prestes a dormir, seu corpo redireciona o fluxo sanguíneo para suas mãos e pés. E quando essas extremidades estão quentes, o fluxo sanguíneo aumenta e fica mais fácil adormecer. Então, qualquer coisa que você faça para aquecer suas mãos e pés podem ajudar a pegar no sono um pouco mais fácil.

4. Leia alguma coisa chata



Pode ser um livro que você não goste, mas o melhor nessa situação é apelar. Pense em todas as coisas que você nunca teve vontade de ler. Elas serão muito úteis agora. Digo “apelar” porque se você não escolher a leitura com cuidado, [de vez em quando eu faço isso de propósito] pode acabar se interessando e aí é que não vai pegar no sono mesmo.



A reportagem fala ainda para não desistir e não sair da cama, mas eu já li (e concordo - no meu caso é assim) que se você já tentou dormir e não conseguiu, é bom se levantar, fazer alguma coisa, como tomar um banho quente, ou ler o tal livro chato, mas sentado no sofá da sala, e dali a uns 20 minutos voltar para cama e tentar novamente.

Uma vez eu assisti a um comercial de um pai indo acordar o filho e ele, naquele sono invejável, pedindo para dormir mais um pouco... talvez por ter sido após uma noite ironicamente contrária a do menino, fiquei com a imagem na cabeça e de vez em quando, quando tenho dificuldade para dormir, me imagino naquela época de escola em que eu dormia bem, e na vontade de mais "cinco minutinhos".

Dizem que se você pensa nos problemas antes de dormir, deve se imaginar colocando-os em uma caixa que você mentalmente guarda debaixo da cama e deixa "para depois" Acho que guardei o arquivo com esse texto no meu "Pocket" e o deixei criando teias de aranha, mas uma hora chego lá e repasso para vocês se for bom.

Ah! Algo que realmente (mesmo. muito!) me ajuda é aplicativo com sons relaxantes. Sou fã do white noise, mas o que adoro mesmo é barulho de chuva com trovoadas. Mas tem barulho do oceano, ventania, floresta... Eu utilizo um que tem, inclusive, sons bineurais (não sei se ajuda, mas não atrapalha) para concentração, meditação, relaxamento, antes de dormir...  o Relax M. P. é o mais completo que encontrei (inclusive a versão free). Foi uma indicação da minha irmã do meio, a Renata, que merece muitos beijos e abraço por isso. *.*

Aqui um trecho sobre bineurais:
Tang argumentou que o efeito benéfico deste tipo de tratamento - com sons binaurais - estaria no fato de que eles “regulam as ondas cerebrais para o nível alfa, com um efeito acalmante sobre os ouvintes que se concentrarem”.
Segundo ele, o método de relaxamento atua sobre o sistema nervoso parassimpático, que reduz a pressão sanguínea ao relaxar os vasos.
Se mesmo assim não der certo, tente homeopatia ou florais de Bach antes de se desesperar. Há, inclusive, florais para ajudar a estudar. Mas sobre isso falaremos outro dia...

Bons sonhos!

08 março 2014

Rir é o melhor remédio


Teste da Semana

Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia no nosso blog:

1 – Um casal teve uma receita não recorrente esta semana e foi notícia. O valor do “ganho” (é bem verdade que este termo parece estar caindo em desuso) foi de 10 milhões e refere-se a objeto encontrado pelo casal:

Um álbum com uma coleção de selos
Um exemplar da bíblia de Gutenberg
Um saco com moedas antigas
Uma espécie rara de orquídea

2 – Saiu a lista dos mais ricos e somente um brasileiro está entre os cinquenta, com quase 20 bilhões de patrimônio:

Eike Batista
Lemann
Márcio Telles
Safra

3 – O homem mais rico do Brasil foi um esportista na juventude. Ele praticava qual esporte?

Boxe
Futebol
Hipismo
Tênis

4 – Também saiu a carta aos acionistas que anualmente um famoso empresário divulga para os investidores. Este empresário é

Buffett
Charles Munger
Gates
Slim

5 – A Europa pretende ______ a _____ das informações não financeiras

Aumentar – qualidade
Aumentar – quantidade
Diminuir – qualidade
Diminuir – quantidade

6 – O Fasb informou esta semana que aparentemente está retrocedendo numa norma conjunta que foi elaborada com o Iasb. Trata-se da norma de

Derivativos
Receita
Seguros
Seguros

7 – A Chevron está no meio de uma disputa ambiental relacionada à poluição ocorrida num país sul-americano. O valor do passivo pode chegar perto de 10 bilhões de dólares. O país onde ocorreu este passivo foi

Costa Rica
Equador
Panamá
Venezuela

8 – O Banco Central da Europa decidiu que irá analisar 128

Bancos centrais de outros países
Filiais e representações existentes nos países membros
Instituições financeiras
Seguradoras

9 – A moeda brasileira foi considerada

A mais bonita num concurso de design
A mais difícil de ser falsificada
A mais sensível às mudanças no mercado financeiro global
A mais valorizada entre todas as principais moedas

10 – Situação esdrúxula na contabilidade pública com este “ativo”: pode estar no ativo de uma empresa, mas a justiça está autorizando seu “resgate” e uso por parte de alguns municípios:

Créditos tributários
Depósitos judiciais
Seguros Antecipados
Terrenos que serão desapropriados

Resposta: (1) moedas (2) Lemann; (3) tênis; (4) Buffett; (5) Aumentar – quantidade; (6) Seguros; (7) Equador; (8) Instituições financeiras; (9) A mais sensível (10) Depósitos judiciais

Se acertou 9 ou 10 = parabéns, nível superior; 7 e 8 acertos, bom nível e com um pouco de sorte chega lá; 5 e 6 = mediano.

Fato da Semana

Fato da Semana: Europa avança na regulação contábil

Qual a relevância disto? A Europa geralmente é considerada uma região com múltiplas identidades culturais, políticas e econômicas (contábeis também). Assim, em geral quando discutimos contabilidade no mundo temos pouca consideração pela Comunidade Europeia. Entretanto, o papel deste grupo de países tem sido cada vez mais relevante para a contabilidade. E isto talvez tenha iniciado com a aprovação das IFRS por parte da Europa, que impulsionou seu uso para muitos outros países.

Nos últimos anos a Europa tem sido o local de interessantes discussões contábeis. Recentemente, para citar somente dois acontecimentos, tivemos a questão da prudência na estrutura conceitual e o rodízio das empresas de auditoria. Nesta semana a Europa esteve presente com a notícia que aumentará o número de informações solicitadas às grandes empresas e a auditoria que será realizada em algumas das grandes instituições financeiras.

Positivo ou negativo? É sempre interessante ter um contraponto nas discussões. Neste sentido, os posicionamentos da Comunidade Europeia na regulação contábil podem fazer face à hegemonia do Tio Sam. Assim, no longo prazo, quanto mais discussão melhor. Positivo.

Desdobramentos – Este grupo de países ainda pode ajudar bastante a contabilidade mundial. Seu posicionamento quanto a diferentes questões pode influenciar medidas em outros países, inclusive no Brasil.

Brasil irá sediar a Conferência da Iosco

A Conferência Anual da IOSCO chega à sua 39ª edição e o Brasil sediará o evento, que contará com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como anfitriã e organizadora. O encontro será realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 28/09 e 02/10, e terá como tema a importância do financiamento via mercado de capitais para o crescimento econômico global.

A Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO) foi criada em 1983 e é o principal fórum internacional para as autoridades reguladores dos mercados de valores e futuros.


Fonte: CVM

A prática leva à perfeição?

Learning Rewires Our Brains

When we learn a new skill, whether it’s programming in Ruby on Rails, providing customer support over the phone, playing chess, or doing a cartwheel, we're changing how our brain is wired on a deep level. Science has shown us that the brain is incredibly plastic–meaning it does not “harden” at age 25 and stay solid for the rest of our lives. While certain things, especially language, are more easily learned by children than adults, we have plenty of evidence that even older adults can see real transformations in their neurocircuitry.

But how does that really work? Well, in order to perform any kind of task, we have to activate various portions of our brain. We've talked about this before in the context of language learning, experiencing happiness, and exercising and food. Our brains coordinate a complex set of actions involving motor function, visual and audio processing, verbal language skills, and more. At first, the new skill might feel stiff and awkward. But as we practice, it gets smoother and feels more natural and comfortable. What practice is actually doing is helping the brain optimize for this set of coordinated activities, through a process called myelination.


How Nerve Signals Work

A little neuroscience 101 here: neurons are the basic cellular building blocks of the brain. An neuron is made up of dendrites, which receives signals from other neurons; the cell body, which processes those signals; and the axon, a long “cable” that reaches out and interacts with other neurons' dendrites. When different parts of the brain communicate and coordinate with each other, they send nerve impulses, which are electrical charges that travel down the axon of a neuron, eventually reaching the next neuron in the chain.


Imagine a row of dominos stacked closely together: when a neuron fires, it's like knocking down the first domino in a long chain. This process repeats from neuron to neuron, until the nerve signals reach their destination. These firings happen at incredibly fast speeds.

How Myelination Affects Nerve Impulses

We sometimes refer to our brains as “grey matter” because from the outside, the brain looks mostly grey. That’s what color our neuron cell bodies appear as. But there is also a lot of “white matter” that fills nearly 50% of our brains. That white stuff is myelin, a fatty tissue that covers much of the long axons that extend out of our neurons. Scientists have found that myelination increases the speed and strength of the nerve impulses by forcing the electrical charge to jump across the myelin sheath to the next open spot on the axon.



In other words, myelin turns the electrical signal into the brain version of Nightcrawler, the teleporting X-Man. Instead of traveling in a straight line down the axon, the charge is BAMF-ing down at much faster speeds.

Increased Neural Activity Causes the Growth of Myelin

Ok, so how do we get myelin onto our nerve axons?

First off, a lot of myelination happens naturally—much of it during childhood. Kids are like myelin generating machines, soaking up information about the world and themselves. As we get older, we can continue to generate more myelin onto our axons, but it happens at a slower rate and requires more effort.

Scientists believe that two non-neuron (or “glial”) cells that exist in the brain play a role in creating new myelin. The first is a glial cell called an astrocyte. Astrocytes monitor neuron axons for activity, and lots of repeat signals from a particular axon triggers the astrocyte to release chemicals that stimulate the second cell (known as an oligodendrocyte) to produce myelin, which wraps around the axon.

So as we practice, whether by writing every week, hitting jumpshots on the basketball court, or playing Call of Duty, we trigger a pattern of electrical signals through our neurons. Over time, that triggers the glial cell duo to myelinate those axons, increasing the speed and strength of the signal. It's like going from dial-up to broadband. 

Myelinated Neurons Perform Better

There’s one final point to make here–how do we know myelin improves performance?

Well, that’s tough to prove definitively. We can tell for sure that it increases the speed and strength of the nerve impulse–which seems helpful for learning, but not conclusive. However, we can’t just cut into people’s brains and look for myelin directly without running afoul a whole bunch of ethical and legal issues.

One compelling piece of evidence comes from brain scans of expert musicians. There’s been a lot of research done on how musician brains differ from the brains of ordinary people. One specific study used a particular brain scan called Diffusion MRI, which gives us information about tissues and fibers inside the scan region in an non-invasive way. The study suggested that the estimated amount of practice an expert piano player did in childhood and adolescence was correlated with the white matter density in regions of the brain related to finger motor skills, visual and auditory processing centers, and others. Most significantly, there was a direct correlation between how many hours they practiced and how dense their white/myelin matter was.



Another strong point in favor of myelin’s performance-enhancing abilities is what happens when it's missing. Demyelination is a known factor in multiple sclerosis and certain other neurodegenerative diseases which cause symptoms such as loss of dexterity, blurry vision, loss of bowel control, and general weakness and fatigue. This suggests that myelin is an important factor in allowing us make the most of our brain and bodily functions.

Practice Makes Myelin, So Practice Carefully

Understanding the role of myelin means not only understanding why quantity of practice is important to improving your skill (as it takes repetition of the same nerve impulses again and again to activate the two glial cells that myelinate axons), but also the quality of practice. Similar to how the science of creativity speaks about idle time and not crushing through one task after the other, practicing with a focus on quality is equally important.

As a young gymnast, my coach put a spin on the old phrase and would always say: “Perfect practice makes perfect." If we practice poorly and don't correct our mistakes, we will myelinate those axons, increasing the speed and strength of those signals–which does us no good.

The takeaway: practicing skills over time causes those neural pathways to work better in unison via myelination. To improve your performance, you need to practice frequently, and get lots of feedback so you practice correctly.

Jason Shen is a startup founder, blogger, and fitness enthusiast. His blog, The Art of Ass-Kicking, has been featured in Lifehacker, Outside Magazine, and Mashable. His new book, Winning Isn't Normal, an illustrated collection of his best articles on entrepreneurship, fitness, and personal development, comes out later this year.

07 março 2014

Rir é o melhor remédio



Fonte: WillTirando

Apple

O diretor financeiro da Apple, Peter Oppenheimer, vai se aposentar e passar o bastão para Luca Maestri em setembro, encarregando o executivo nascido na Itália de um caixa acumulado do tamanho da economia do Vietnã e da difícil tarefa de atender às expectativas de Wall Street. Maestri, de 50 anos, nascido em Roma, vai assumir num momento em que a Apple está numa encruzilhada. Investidores continuam a pedir que a empresa dê melhor uso a seu capital acumulado, de 160 bilhões de dólares, do que simplesmente deixá-lo no exterior enquanto rivais como Google e Facebook desembolsam dezenas de bilhões de dólares na aquisição de companhias de tecnologia de ponta, como Nest e WhatsApp. Administrar as expectativas exageradas dos investidores pode se tornar mais difícil à medida que a Apple –diante de um crescimento menor da receita e de competidores mais agressivos– mergulha mais fortemente em mercados de maior crescimento, mas margens menores, como a China, dominada por fabricantes de produtos de preços mais baixos, como Huawei e Xiaomi.

O título do texto fala num caixa de 160 bilhões de dólares. Bem, parte deste "caixa" é muito mais investimento de longo prazo, que os analistas insistem em classificar como caixa. O segundo aspecto, é que devido ao planejamento tributário, parte do caixa não está totalmente disponível: existe um custo tributário de "levar" o caixa para sede, antes de fazer distribuição ou investimento em ativos de longa maturação.

Depósitos judiciais

Quando intimadas pela Justiça a fazer os depósitos, como uma espécie de garantia de que determinada dívida poderá ser executada após o trânsito em julgado de um caso, as empresas cumprem a ordem judicial, mas mantêm os valores dentro do seu ativo ao divulgar seus balanços.

O saldo sai do caixa e entra na linha de depósitos judiciais, no ativo não circulante. A diferença em relação a uma aplicação financeira tradicional, além da remuneração mais baixa, se dá pela incerteza sobre a decisão judicial, tanto em termos de mérito como de tempo. Mas os valores seguem reconhecidos como um direito da empresa, até que ela seja realmente obrigada a pagar.

Contudo, nas disputas envolvendo pagamento de tributos, diversas entidades arrecadadoras, inclusive o governo federal, passaram a registrar a realização dos depósitos judiciais como receita.

Isso já é discutível diante da incerteza sobre o desfecho da disputa na Justiça.

Mas, para piorar, alguns municípios conseguiram autorização judicial para resgatar tais depósitos antes mesmo de o mérito da questão ter a decisão definitiva. Assim, embora a empresa ainda mantenha o depósito como um direito seu no balanço, a prefeitura já sacou os valores e saiu gastando por conta.


Fonte: Aqui

Frigoríficos

Da Folha:

Uma alteração escondida no último artigo da proposta que altera as regras de cobrança de impostos de filiais de empresas brasileiras no exterior pode causar prejuízos milionários para os grandes frigoríficos nacionais. A modificação acaba com o direito das exportadoras de carne de acumularem um crédito equivalente a 50% do que deveriam pagar de PIS e Cofins todas as vezes que compram bois vivos no país. O crédito pode ser usado pelas empresas para abater o que devem desses dois tributos em outras operações. Se o valor todo não for usado, os frigoríficos podem pedir o ressarcimento em dinheiro.


Na realidade não "causa prejuízos". Eles deixam de ganhar, correto?

Real é mais sensível a mudanças globais

A moeda brasileira é uma das mais sensíveis às mudanças no mercado financeiro global. A conclusão é de um estudo inédito feito pelo Insper, que analisou o comportamento de 27 moedas de países emergentes e desenvolvidos entre 2001 e 2013.

O estudo conduzido pelo professor e pesquisador do Insper José Luiz Rossi Júnior mostrou, por exemplo, que o real é a moeda mais afetada quando há alteração na política monetária dos Estados Unidos. Para chegar a tal conclusão, Rossi analisou os impactos da mudanças nos títulos de dez anos do governo americano na cotação das moedas (ver mais no quadro).
De acordo com a pesquisa, usando outros parâmetros, a moeda brasileira também é mais afetada quando há alteração no humor dos investidores por apetite ao risco, e a segunda mais prejudicada nos casos de mudanças de volatilidade nos mercados globais - nesse caso, fica atrás somente da Turquia.
"Do ponto de vista de curto prazo, de influência global na taxa de câmbio, o Brasil é um dos países que mais sentem as mudanças dessas variáveis. É possível perceber claramente a fuga do investidor", afirma o professor do Insper. De acordo com ele, os países escolhidos para compor a pesquisa são considerados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como tendo regime de taxa de câmbio flexível.
Desde a recente crise financeira internacional, iniciada em 2008, fundamentos macroeconômicos, como inflação e crescimento, por exemplo, se tonaram insuficientes para explicar a variação das moedas. Por isso, a necessidade de entender qual a sensibilidade das moedas diante de alterações nas finanças mundiais.
Nos últimos 12 meses, com a normalização da política econômica dos Estados Unidos, o real deu mostras de como é sensível aos movimentos da economia global. A moeda brasileira acumula desvalorização de 18,16% no período até sexta-feira.
O mercado tem se mostrado mais desconfiado da condução da economia brasileira, sobretudo na área fiscal. Recentemente, o Brasil foi colocado no grupo dos chamados "Cinco Frágeis", ao lado da África do Sul, Índia, Indonésia e Turquia. O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) também apontou o Brasil como um dos emergentes mais vulneráveis atualmente. No documento enviado ao Congresso americano, o "índice de vulnerabilidade" colocou o País na segunda posição de um total de 15 países. Nesse caso, a economia brasileira também ficou atrás novamente da Turquia.
Lado oposto. O levantamento do Insper também mostra que, do lado oposto do Brasil, estão o franco suíço e o iene (do Japão), o que mostra que nem sempre é possível explicar a variação da moeda brasileira com base apenas na liquidez atribuída ao real. "O franco suíço e o iene também são moedas líquidas e, na tabela, estão do lado oposto do real", afirma Rossi.
Segundo o professor do Insper, o que de fato ajuda a deixar o Brasil mais sensível está em algum fundamento da economia brasileira. "O investidor vê o Brasil como um país arriscado. A gente tem de entender qual é o motivo. É preciso olhar qual fundamento pesa nessa decisão do investidor de colocar o Brasil como o mais vulnerável", diz Rossi. Na avaliação dele, os fatores que pesam para essa forte sensibilidade da moeda brasileira são uma economia fechada e os desequilíbrio que estão aparecendo na área fiscal.
Fonte: aqui

Novo aplicativo para leitura super dinâmica




The reading game is about to change forever. Boston-based software developer Spritz has been in “stealth mode” for three years, tinkering with their program and leasing it out to different ebooks, apps, and other platforms.

Now, Spritz is about to go public with Samsung’s new line of wearable technology.

Other apps have offered up similar types of rapid serial visual presentation to enhance reading speed and convenience on mobile devices in the past.

However, what Spritz does differently (and brilliantly) is manipulate the format of the words to more appropriately line them up with the eye’s natural motion of reading.

The “Optimal Recognition Point” (ORP) is slightly left of the center of each word, and is the precise point at which our brain deciphers each jumble of letters.

The unique aspect of Spritz is that it identifies the ORP of each word, makes that letter red and presents all of the ORPs at the same space on the screen.

In this way, our eyes don’t move at all [o que é uma maravilha para a vista e para a coluna] as we see the words, and we can therefore process information instantaneously rather than spend time decoding each word.

The game done changed. Try it for yourself.

250 words per minute:


350 words per minute:

500 words per minute:


via HuffingtonPost, Top Photo Credit: We Heart It

Enviado por Frederico Batista, a quem agradecemos.

Listas: Atores que nunca venceram o Oscar

1. Peter O´Toole = 8 indicações
2. Richard Burton = 7
3. Gleen Close = 6
4. Leonardo Di Caprio = 5
5. Julianne Moore = 4
6. Sigourney Weaver = 3
    Johnny Deep = 3
    Tom Cruise = 3

Fonte: Aqui

Auditoria nos bancos europeus

(...) Numa iniciativa sem precedentes, o BCE [Banco Central da Europa] vai empregar milhares de auditores e reguladores para examinar os registros de 128 bancos na zona do euro. O projeto deve ser concluído antes do início de novembro, quando o BCE vai assumir a supervisão das maiores instituições financeiras da zona de moeda comum.


Primeiro, será feita uma análise detalhada dos balanços patrimoniais dos bancos. Então, sua resiliência diante de possíveis condições de mercado adversas será testada. Na conclusão do exercício, o BCE pode exigir que algumas instituições financeiras façam melhorias, ou até recomendar que determinados bancos sejam liquidados.

(...) Mas o projeto também é arriscado. Se o BCE se mostrar rigoroso demais, o resultado pode ser a desestabilização de um setor bancário europeu que acaba de começar a apresentar os primeiros sinais de recuperação. Mas, se não for rigoroso o bastante, ou se permitir a influência de interesses nacionais, a credibilidade do BCE pode ser questionada.

(...) Três anos atrás, a primeira agência europeia de monitoramento, a Autoridade Bancária Europeia (EBA), deu início a um amplo teste de estresse, que fracassou completamente. A equipe de 50 funcionários de Londres, à qual um regulador se refere como "clube amador de jardinagem", se mostrou completamente sobrecarregada pela tarefa. A credibilidade da agência desapareceu rapidamente quando alguns bancos aprovados no teste enfrentaram dificuldades quase imediatamente após sua realização. (...)

O setor inteiro está agora se perguntando quantos e quais bancos podem ser considerados fracos. As estimativas em relação à situação das instituições financeiras europeias variam muito. Uma dupla de professores de Berlim e Nova York calculou recentemente que o capital total de amortecimento dos 109 bancos da zona do euro é pequeno demais, dizendo serem necessários pelo menos outros 770 bilhões (cerca de US$ 1 trilhão). Um estudo semelhante realizado pela OCDE descobriu que os 60 maiores bancos da zona do euro carecem de apenas 84 bilhões. (...)


Fonte: Aqui

Chevron

Uma das questões ambientais mais controversas sofreu uma reviravolta esta semana. Trata-se do caso da Chevron e a poluição de uma região da Amazônia equatoriana. Um juiz de Nova Iorque considerou que parte das provas contra a empresa foi obtida de maneira fraudulenta pelo advogado que fez a acusação. Este advogado teria subornado o juiz que anteriormente deu uma sentença contra a empresa. Isto não anularia, por enquanto, uma indenização de 9,5 bilhões contra a empresa, mas evita que a sentença tenha efeito onde a empresa possui ativos. Ou seja, Canadá, Brasil e Argentina.

Em 1993 um advogado entrou com ação na justiça de Nova Iorque em nome dos índios que vivem no Lago Agrio, Equador, exigindo dinheiro da Texaco por poluir as águas da região no período de 1964 a 1992. Como a Texaco foi adquirida pela Chevron em 2001, esta empresa herdou este passivo. Em 2011 a empresa foi condenada a pagar 19 bilhões de dólares; o valor foi reduzido para 9,5 bilhões.

Leia Mais aqui

Custo da Copa

O custo da Copa do Mundo é de R$26 bilhões, de acordo com a última atualização da Matriz de Responsabilidades, documento que reúne todas as intervenções relacionadas com o Mundial a cargo do governo federal, dos governos estaduais e cidades-sede. A lista tem de obras em estádios a projetos na área de turismo, passando por telecomunicações, portos e segurança, entre outros, formando um quadro completo.

No entanto, esse valor está defasado (há estimativas de que, no final, a conta baterá nos R$ 30 bilhões). Isso porque a última atualização da Matriz foi feita em setembro do ano passado - teve uma atualização em novembro, basicamente para a retirada do documento de obras que não ficarão prontas até a Copa.


Fonte: Almir Leite, Custo do Mundial pode atingir R$30 bi. Estado de S Paulo, 4 de março de 2014, A16.

06 março 2014

Rir é o melhor remédio


Fama conta a história da HME

Fasb recua em Seguros

O Financial Accounting Standards Board decidiu recuar no projeto conjunto com o International Accounting Standards Board na área de seguros. Em lugar da proposta conjunta, o Fasb optou por uma abordagem própria, informou Compliance Week .

Este recuo é importante já que a proposta conjunta estava em audiência pública. Mas o retorno obtido desta audiência não foi muito positivo. A proposta era abranger toda entidade que lidam com contratos de seguros, não somente as seguradoras.

Aparentemente o Fasb decidiu recomeçar das normas existentes hoje nos Estados Unidos e fazer melhorias, em lugar de fazer alterações radicais. Isto pode antecipar o que irá ocorrer, por exemplo, com a norma conjunta de arrendamento (leasing). A proposta para leasing das duas entidades sofre pesadas críticas por sua complexidade.

Listas: A Cidade mais Cara do Mundo

1. Cingapura (foto)
2. Paris
3. Oslo
4. Zurique
5. Sidnei
6. Caracas, Melbourne, Tóquio e Gênova
10. Copenhagen


Fonte: Aqui

Discriminação e Concorrência

Uma constatação interessante: a proporção de minorias na City londrina é muito maior que nas “artes”. Isto é curioso, já que esperaríamos que os “artistas” fossem mais modernos e liberais.

O blog Stumbling and Mumbling considera algumas explicações: (1) o fato dos hindus serem bons com os números, essencial nos empregos de finanças; (2) o efeito Ron Atkinson.

No segundo caso, o blog lembra Gary Becker que afirmou que o grande inimigo da discriminação é a concorrência. No Brasil, uma das primeiras profissões de destaque onde os negros se destacaram foi no futebol. Quando está em jogo a vitória, os clubes fazem um grande esforço para contratar os melhores, independente da cor. Assim, os clubes que começaram a contratar negros na década de vinte perceberam que ganhariam mais partidas como melhores equipes. Assim, a discriminação racial no futebol ficou no passado.

Nas artes do Reino Unido é muito difícil medir o desempenho. Assim, a concorrência não é tão relevante, abrindo espaço para o “branco” de segunda categoria em lugar de uma pessoa de outra raça.

As medidas de redução do racismo no Brasil parece não contemplar este aspecto. Estão mais preocupados em garantir, por lei, “reservas de mercado”. É mais fácil lutar por isto do que pelo aumento da concorrência. Afinal, aumentar a concorrência implica em acabar com monopólios e oligopólios. E isto interessa a classe dirigente?

Erro no Excel

Confiamos muitos nas ferramentas modernas de cálculo. Mas em alguns casos podemos ser induzido a erros. Veja uma conta de multiplicação no Excel:
O resultado está errado, já que deveria terminar em "21" não em "00". Isto ocorre em razão de um arrendondamento que é feito pela planilha para número elevados, com mais de 15 dígitos.