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20 fevereiro 2014

Carga Tributária: 1989 a 2012

Por Ricardo Bergamini
Carga Tributária Brasileira - % PIB
Ano
1989
1992
1994
2002
2010
2012
Federal
16,05
17,00
19,90
22,08
23,15
24,76
Estadual
6,71
6,96
6,98
8,90
8,53
9,02
Municipal
0,95
1,00
1,02
1,37
1,85
2,07
Total
23,71
24,96
27,90
32,35
33,53
35,85

1 – Em 1990 o Presidente Collor assumiu o governo com uma carga tributária de 23,71% do PIB, entregando o governo em 1992 com uma carga tributária de 24,96% do PIB. Aumento de 5,27% em relação ao ano de 1989.

2 – Em 1992 o Presidente Itamar Franco assumiu o governo com uma carga tributária de 24,96% do PIB, entregando o governo em 1994 com uma carga tributária de 27,90% do PIB. Aumento de 11,78% em relação ao ano de 1992.


3- Em 1995 o Presidente FHC assumiu o governo com uma carga tributária de 27.90% do PIB, entregando governo em 2002 com uma carga tributária de 32,35% do PIB. Aumento de 15,95% em relação ao ano de 1994.

4 – Em 2003 o Presidente Lula assumiu o governo com uma carga tributária de 32,35% do PIB, entregando o governo em 2010 com uma carga tributária de 33,53% do PIB. Aumento de 3,65% em relação ao ano de 2002.

5 – Em 2011 a Presidente Dilma assumiu o governo com uma carga tributária de 33,53% do PIB aumentando para 35,85% do PIB no seu segundo ano de governo. Aumento de 6,92% em relação ao ano de 2010.


6 – De 1990 até 2012 a carga tributária brasileira teve um aumento real em relação ao PIB de 51,20%.


6.1 – Aumento da carga tributária federal no período – 54,27%.


6.2 – Aumento da carga tributária estadual no período – 34,43%.


6.3- Aumento da carga tributária municipal no período – 117,89%.

Listas: Marcas mais valiosas do mundo

Quatro marcas brasileiras perderam posições no ranking mundial das marcas mais valiosas do mundo produzido pela Brandirectory. O Bradesco saiu da 66ª posição para a 112ª, já o Itaú deixou o posto de 77º para 121º. O Banco do Brasil foi da 94º para 177ª e a Petrobras caiu do 150º colocado para a posição 230. A única empresa que escapou da baixa foi a Caixa Econômica Federal, que pela primeira vez faz parte da listagem.saiba mais

Foram analisadas 500 companhias e avaliado qual o peso das marcas nos valores das empresas, além de uma simulação de quanto a própria companhia estaria disposta a pagar para licenciar sua ideia, caso isso ainda não tivesse sido feito.

Do total, 185 marcas são americanas, elas estão nos nove primeiros lugares. O Japão aparece como segundo com suas três maiores marcas, Toyota, Mitsubishi e Honda e uma valorização de mais de 30%.Os destaques da lista ficaram com a Nike (60 a 35) e Allianz (75 a 38), além de recuperações como as da Shell (12-18) e Marlboro (57-81). Confira:
As marcas mais valiosas em 2014
POSIÇÃOMARCAVALOR (EM BILHÕES DE DÓLARES)PAÍS
1Apple104,680EUA
2Samsung Group78,752Coreia do Sul
3Google68,620EUA
4Microsoft62,783EUA
5Verizon53,466EUA
6GE52,533EUA
7AT&T45,410EUA
8Amazon.com45,147EUA
9Walmart44,779EUA
10IBM41,513EUA
112 Bradesco 10,600Brasil
121 Itaú 9,904Brasil
177 Banco do Brasil  6,972Brasil
230 Petrobras 5,570Brasil
284 Caixa  4,769Brasil

Benefícios do inglês

O fato de a língua inglesa ser dominante pode beneficiar, em termos econômicos, os Estados Unidos? Com um grande déficit comercial, problemas relacionados com o declínio do poder econômico, os Estados Unidos ainda são considerados um país seguro para investir.

Parte desta percepção pode estar na hegemonia cultural: as séries, as músicas e os filmes que são populares no mundo geralmente são produzidos pela indústria dos Estados Unidos:

Como resultado, os estrangeiros enxergam os EUA como sendo mais familiar do que em outros países. Isto por sua vez significa que, embora ativos americanos carreguem riscos, eles são considerados como carregando menos incerteza ou ambigüidade. E como os investidores realmente odeiam a incerteza e gosta dessa relativa falta de ambiguidade, significa que os EUA podem emprestar mais barato do que os seus fundamentos econômicos expressam.

(Fonte: aqui)

Pesquisas recentes estão descobrindo a importância da língua, seja no desempenho econômico ou no ranking de futebol da Fifa.

Viés no Xadrez

O efeito Einstellung é um viés do cérebro. Quando uma pessoa é desafiada num problema, em lugar de procurar a melhor solução, opta-se pela solução já conhecida. É o caso de um problema de matemática, que aprendemos resolver de uma forma e existe uma maneira mais simplificada para achar a solução, mas não “enxergamos” esta alternativa.

Uma pesquisa (via aqui) solicitou que jogadores experientes de xadrez resolvessem alguns problemas deste jogo. Em geral os problemas de xadrez consistem em analisar uma posição e encontrar o caminho para vitória ou para o cheque mate. Em alguns destes problemas, a ideia é procurar o mate num menor número de jogadas possíveis.

A pesquisa mostrou que mesmo os jogadores de xadrez são influenciados pelo efeito Einstellung. Ao mostrar uma posição para os jogadores, duas soluções eram possíveis. A primeira, o mate em cinco jogadas, usando uma técnica bem conhecida dos jogadores. A segunda, através de uma opção menos usual, mas que o mate era alcançado em três jogadas. Em geral os jogadores optaram pela primeira alternativa.

Num segundo estágio, a mesma posição foi apresentada, sem a presença de uma peça fundamental para a primeira opção. Ao eliminar esta peça, os jogadores passaram a perceber a existência da solução menos usual, mas mais eficiente.

Abba

O grupo Abba foi um enorme sucesso no final dos anos setenta. Um fato destacava no grupo: as roupas extravagantes, com é possível perceber na fotografia.
A escolha do estilo não foi uma opção estética, mas uma decisão fiscal. É isto mesmo. Para as leis suecas, as despesas com roupas eram dedutíveis do imposto de renda, desde que fossem tão “ultrajantes” que não poderiam ser usadas na rua. Assim, o grupo exagerava no vestuário e conseguia evitar 85 milhões de coras suecas (ou 31 milhões de reais) em impostos.

19 fevereiro 2014

Com quem você discute pesquisa?

Por Posgraduando.com
 

As contribuições mais valiosas para as minhas pesquisas científicas foram realizadas por pesquisadores de áreas completamente diferentes do objeto de estudo.

Por isso, ao longo da minha vida acadêmica criei o hábito de discutir minhas pesquisas com outros pesquisadores e professores, sobretudo de disciplinas básicas, em todas as etapas de execução: planejamento, coleta de dados, análise dos resultados e redação do artigo.

Como resultado, os projetos se tornaram mais ricos, com respostas mais consistentes e, definitivamente, mais interessantes e úteis. Uma pessoa “de fora”, com outra “visão”, com outra experiência profissional, pode fornecer uma nova perspectiva para um mesmo trabalho.

Nem os mais consagrados gênios da história, como Einstein, Galileu ou Newton, dispensavam a ajuda de outras mentes. Cada um a seu jeito, aproveitavam as ideias dos outros para elaborar as teses que construiriam nosso conhecimento.

Entre os principais pensadores da humanidade, a maioria fez parte de alguma escola, movimento ou “panelinha” de amigos, com quem compartilhava o interesse em entender a vida e o Universo.

Albert Einstein, o cientista mais popular do século XX e que mudou nossas noções sobre tempo e energia, reunia-se semanalmente com Conrad Habith e Maurice Solovine para discutir filosofia e física. As teses de Einstein foram abastecidas por longas discussões destes encontros e por um desafio intelectual com um rival à altura, Niels Bohr, um especialista em átomos e elétrons que ganharia, em 1922, o Nobel de Física. Einstein e Bohr costumavam discutir suas teses por cartas e chegaram a ter debates públicos, que acabariam contribuindo para a obra dos dois.

Isaac Newton foi membro fundador da Sociedade Real de Londres para o Progresso do Conhecimento da Natureza, uma espécie de incubadora de cientistas, onde trocava ideias com outros estudiosos, como o químico Robert Boyle e o astrônomo Edmund Halley. Destas conversas, Newton descreveu a lei universal da gravitação, além de outras leis da física que por três séculos valeriam como descrição do Universo.

Galileu revolucionou o conhecimento do homem sobre o céu e a Terra. Ele descobriu que Júpiter tinha satélites, que a Lua tinha crateras, que Vênus tinha fases (como as lunares) e que a Terra não era o centro do Universo, como já havia dito Copérnico. Para chegar a estas conclusões, entretanto, Galileu teve grande ajuda de um dos maiores astrônomos da história, Kepler, que dedicou sua vida ao estudo da mecânica dos planetas.

Sigmund Freud, considerado o “pai da psicanálise”, se encontrava todas as quartas-feiras com três colegas estudiosos da mente humana para discutir psicanálise. Com o tempo, o número de membros aumentou e este pessoal que alimentava as discussões à base de strudel se tornaria a Sociedade Psicanalítica de Viena, hoje Associação Psicanalítica Internacional, órgão regulador da psicanálise no mundo.

Nos dias atuais, esta oportunidade de realizar encontros pessoais, discutir ideias, criar teorias e debater resultados, deveria ser praticada, sobretudo, nos grupos de pesquisas. Entretanto, em meio a tantas aulas, relatórios, cargos administrativos e pressão por publicações, as contribuições nestes grupos, quando acontecem, muitas vezes se limitam a colaborações com a análise estatística ou com a redação dos artigos.

Raros são os grupos que se reúnem para apenas discutir conceitos, hipóteses e resultados de pesquisas. Muitos são os grupos que, ao invés de grupo de pesquisa, tornaram-se grupos de publicação, onde a interação entre os membros se resume à troca de nomes nas publicações e à troca de citações em artigos.

Uma pena. Pois a máxima “Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe” cai como uma luva na pesquisa científica. Einstein que o diga.

Rir é o melhor remédio


Resenha: Discovering Statistics Using SPSS

Descobri o livro de Andy Field na sua primeira edição. Mesmo com um número pequeno de páginas, para um livro de estatística, gostei muito da abordagem. Antigamente os professores de estatística estavam preocupados em mostrar os cálculos. Hoje os softwares lidam com isto. Assim, a abordagem deve estar voltada para entender o resultado e suas limitações e como tirar proveito dos softwares.

O livro de Field possui mais de 800 páginas distribuídas em 19 capítulos. A abordagem é moderna, com bastantes figuras, exemplos, explicações adicionais. Ao mesmo tempo, Field explica como usar cada uma das opções que constam do SPSS, recomendando as melhores opções para os casos. Se você for usar um teste não paramétrico, Field mostra a essência da teoria, como rodar a análise, a interpretação do output do SPSS e até como escrever seus resultados.

Tenho usado intensamente o livro quando tenho alguma dúvida sobre como proceder. Em geral consulto o índice e encontro a página específica. O livro nunca me decepcionou em explicar claramente minhas dúvidas.

Vale a pena? Para quem vai usar a estatística diariamente, o livro é uma ferramenta muito útil. Para que deseja aprender, talvez não, pois as 800 páginas são desafiadoras. Existe uma tradução deste livro publicado pela Bookman, a um preço bem acessível. 

FIELD, Andy. Discovering Statistics Using SPSS. Los Angeles: Saga, 2013

Se decidir comprar o produto, sugerimos escolher um de nossos parceiros. O blog é afiliado aos seguintes programas:
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SouBarato.com.br

Pesquisa em Contabilidade Pública

A contabilidade pública é o patinho feio da pesquisa contábil. Em geral são poucos os trabalhos de qualidade apresentados em congressos e revistas, com uma abordagem repetitiva, muito centrada na legislação. Uma aluna da Universidade Estadual da Paraíba, Sheila Oliveira, fez um levantamento da produção científica dos textos dos três principais congressos acadêmicos do Brasil, Anpcont, CBC e Usp, no período de 2007 a 2011. Isto representou 247 artigos ou 12,16% do total. Deste total, a maioria foi apresentada no Congresso Brasileiro de Custos (170) e poucos na Anpcont, a associação dos programas de pós da área.

As conclusões do estudo de Oliveira foram interessantes. Os artigos usaram a pesquisa bibliográfica (34%), documental (32%) e estudo de caso (26%). Mas a distribuição não é uniforme: 72% dos artigos da área apresentados no CBC eram teóricos, enquanto a abordagem empírica predominava no Anpcont e Usp (50% e 53%, na ordem).

Como as pesquisas contábeis dos dias de hoje é predominantemente quantitativa, baseado em um grande número de observações, a pesquisa mostrou que a realidade da área pública é outra. Prevalece a típica pesquisa realizada na área contábil há 30 anos: baseado em estudo de caso, bibliográfica e qualitativa. E não é por falta de dados. Esta é uma área onde a quantidade de informação disponível é enorme. O que falta, então?


OLIVEIRA, Sheila. Análise Bibliométrica dos artigos de Contabilidade Pública Públicados nos Congressos da USP, Anpcont e CBC. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2012. 

Bitcoin

Já discutimos vários aspectos contábeis sobre o Bitcoin. Para quem não sabe, o Bitcoin é uma moeda virtual, que os bancos centrais evitam em reconhecer como válida para transações.

Nos últimos dias a moeda virtual perdeu grande parte do seu valor. De um valor de mil dólares, a moeda teve a cotação reduzida para 600 dólares. A justificativa: ataque de hackers:

Mas, na última semana, ele foi vítima de ataque de hackers e US$ 2,7 milhões em moedas virtuais Bitcoins foram roubados.

Os ataques com sucesso a redes da “deep web” e a bancos de bitcoins estão cada vez mais frequentes. O número de carteiras da moeda virtual sem lastro que foram limpadas por bandidos da rede já é considerável. Dois grandes "bancos" de Bitcoins tiveram danos milionários no último ano, o MtGox e o Bitstamp.

Com os casos, a moeda começou a perder a confiança de alguns de seus usuários. Para piorar, geralmente esses ataques ficam sem solução e geram desconfiança dos usuários nas próprias plataformas. "Seria muito fácil para um banco de Bitcoin sumir com o dinheiro e culpar hackers", afirmou o investidor londrino Kolin Buges.


A avaliação contábil do Bitcoin deveria ser a mesma de uma moeda estrangeira. A valorização e desvalorização teriam efeitos no resultado.

Listas: 7 melhorias que aperfeiçoaram produtos do nosso dia a dia

Todos nós conhecemos a máxima “em time que está ganhando não se mexe”. É realmente difícil melhorar algo que já esteja bom, mas não impossível.

De vez em quando, um produto que você já conhecia e amava  há muito tempo te surpreende e recebe um novo desenho ou nova função e, uau! Como ninguém tinha pensado nisso antes?

Confira na lista abaixo sete exemplos de produtos que nós já achávamos o máximo, mas foram aperfeiçoados.

7. Óculos de sol estilo aviador dobrável


A marca Ray-Ban tem produzido esses óculos desde a década de 1920, e sua popularidade tem tido altos e baixos. O fabricante se firmou mesmo ao suavizar os tons clássicos ao longo dos anos, dando um ar mais moderno ao produto. O que realmente uniu estes dois elementos muito bem foi o novo modelo de estilo aviador que pode ser dobrado no meio. Muito mais fácil – e divertido! – de guardar.


6. Colher de sorvete mais eficiente

Você pode se perguntar como alguém poderia redesenhar algo tão simples como uma colher de sorvete. A resposta: é surpreendentemente fácil. Basta adicionar uma camada mais serrilhada. Curtiu? Neste site, você pode encomendar uma destas por apenas 10 dólares, mais frete.


5. Balde mais ergonômico


Você meio que nem lembra que baldes existem até que precisa passar um pano no chão da cozinha ou jogar uma água na calçada de casa. Agora que você recordou a existência destes objetos, conheça o “Leaktite Big Gripper”, nome pomposo dado a um balde projetado pelo designer de produto Scot Herbst, da empresa Herbst Produkt. O grande atrativo são as melhorias ergonômicas, realizadas por meio de pegadores específicos na parte de cima e de baixo, além do bico redesenhado, que só derrama a água quando você realmente quiser que ela seja despejada.

4. Zíper ainda mais fácil de juntar para puxar

Sabemos o que você está pensando: “zíper já é a coisa mais fácil do mundo de usar!”. Apesar deste utensílio ter sido o mesmo por mais de cem anos, sempre há espaço para uma mudança para melhor. Uma empresa de roupas e equipamentos esportivos dos Estados Unidos, a Under Armour, acrescentou a esta equação o que estava faltando – um ímã! –, o que tornou o desafio de unir as duas partes de um zíper uma tarefa ainda mais fácil.


3. Rolha de vinho que dispensa o uso de saca-rolhas


Não é a pior coisa – etilicamente falando – quando você tem uma deliciosa garrafa de vinho, mas não consegue abri-la porque não há um saca-rolhas por perto? E nem adianta inventar. Aqueles truques de tirar a rolha batendo com um sapato no fundo da garrafa, entre outras estripulias, dificilmente dão certo. Felizmente, este drama já é passado. Pelo menos se a garrafa em questão estiver selada com a nova rolha de cortiça Helix. A novidade foi apresentada em uma exposição de vinhos na Europa na metade do ano passado – e talvez estejamos apenas a alguns anos de realmente utilizá-la em todas as garrafas de vinho para facilitar nosso acesso à bebida.

2. Canetas marca-texto de ponta transparente


Outra coisa quase tão irritante quanto ter uma garrafa de vinho e não poder abri-la é grifar uma parte do texto que você está lendo e não conseguir enxergar que parte dos escritos você está efetivamente destacando. Lançado em meados de 2013, a caneta marca-texto de ponta transparente permite que seu usuário visualize exatamente por onde a caneta está passando [quem sabe onde vende PLEASE deixe um comentário me contando!]. Nada de começar marcando uma frase e acabar na linha de cima ou de baixo. Ok, é uma invenção sutil, mas genial.


1. Post-its reutilizáveis

Os papeizinhos adesivos que utilizamos para nos lembrarmos das nossas tarefas diárias ou para deixar um recado já são uma ótima invenção por si só. Agora, o que você diria se fosse possível virar o post-it e usar o outro lado sem perder a característica de grudar nas mais diversas superfícies? Pois é justamente isso que promete a Ecostatic. O truque está no fato de que, em vez de cola, estes objetos usam a eletricidade estática como elemento-chave, o que faz com que você consiga utilizar os papéis por semanas a fio.


Fontes:  Hyperscience e Gizmondo

Excluídas

Depois de serem excluídas do Ibovespa pela nova metodologia do índice, que entrou em vigor neste ano, as "penny stocks" (ou ações de centavos, em português) agora serão completamente banidas dos pregões. Esta é uma das novas regras para listagem de companhias na Bolsa. O documento estava sendo desenvolvido desde 2011 e foi aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no final de janeiro.

O novo regulamento prevê que as empresas cujas ações passarem mais de 30 dias negociando abaixo de R$ 1 terão 180 dias para resolver o problema - no limite, podem ser obrigadas a se retirar da bolsa. A medida pode não ter efeito prático, na medida em que a empresa poderá fazer o reagrupamento das ações.


Fonte: Aqui

Qual a razão disto? Uma boa justificativa é a matemática. Pura matemática. Uma ação de dez centavos, quando sobe um centavo teve uma valorização de 10%. Já uma ação de 10 reais, quando sobe um centavo, a variação é residual.

Eles conhecem o resultado do Oscar

Estes dois senhores felizes da fotografia já sabem que venceu o Oscar. São as duas únicas pessoas do mundo que conhecem o resultado. São funcionários da empresa de auditoria PwC, responsável pela apuração e guarda do resultado.

18 fevereiro 2014

Nos ajude a divulgar? Centro de Valorização da Vida

Queridos leitores,

Já falamos algumas vezes sobre o Centro de Valorização da Vida (CVV) que faz uma campanha incrível. Vamos conversar um pouco mais?

Quando eu ainda estava no ensino médio nos passaram o livro “Rampa”, da Tanya Zagury*. Naquela época fiquei ainda mais tocada pela necessidade de fazer trabalho voluntário. Uma das oportunidades que pesquisei foi exatamente o CVV, mas não lembro-me bem se por eu ser menor de idade ou pelos horários, não pude participar. A vida seguiu... e hoje, quando comento do Centro, fico espantada com a quantidade de pessoas que nunca ouviu falar. Que tal me ajudar a espalhar por aí? Nunca se sabe. Pode ser que chegue aos ouvidos de alguém que precise de ajuda – ou que queira ajudar.

*Agradeço ao professor de história, Gilberto Assis, por isso. Atualmente ele é professor no Marista (antes INEI e Mackenzie) e acredito que vários leitores o conhecem.

Caso você queira ser voluntário e more em Brasília, você pode se inscrever pelo e-mail brasília@cvv.org.br. No dia 15 de março haverá um treinamento para voluntários no Ed. Brasília Rádio Center, no Setor de Rádios e TV Norte. Para quem é de outros estados e se sentir tocado, vale a pena pesquisar, pois sempre há esses cursos de capacitação. Acesse o site oficial aqui.

Caso você não ache que isso combina com o seu perfil, ainda há a possibilidade de ajudar divulgando o CVV. Isso também é um trabalho voluntário com valor imensurável. 

A linha ficou famosa por ajudar suicidas, mas, na verdade, ajuda a quem precise conversar. O estresse é tão comum em nossas vidas! Acredito que muitos podem se beneficiar com a divulgação desse trabalho. Vocês assistiram àquele filme, Tratamento de Choque, com o Adam Sandler e o Jack Nicholson ? É um exemplo extremista, eu sei, mas só quero ilustrar que há muitas pessoas estressadas que podem ter um tilt a qualquer momento, assim como outras tantas que têm problemas dos quais sequer temos conhecimento. Acredito que seja útil, humano e simples compartilhar que: para desabafar, chorar, ser ouvido e encontrar apoio emocional, basta ligar 141.


Curiosidades:

· No Brasil, o CVV é reconhecido como serviço de utilidade pública pelo Ministério da Saúde, pertencendo às organizações do terceiro setor.

· Nos primórdios, o Programa CVV recebeu influência dos Samaritanos Internacionais, grupo fundado pelo Reverendo Chad Varah, em 1953 na Inglaterra.

· Os atendentes do Programa CVV, todos voluntários, possuem as mais diversas formações. Enquanto em atividade no CVV, deixam ao lado seu 'eu profissional' (psicólogo, dona de casa, estudante, médico, professor, etc.) e focam apenas o seu 'eu voluntário'.

Nova Resolução CFC sobre o Exame de Suficiência

NOVA RESOLUÇÃO SOBRE O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC

O Exame de Suficiência não será mais exigido dos contadores e dos técnicos em contabilidade que desejam restabelecer o registro profissional. Além disso, os formandos que concluíram o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis ou o de Técnico em Contabilidade até 14 de junho de 2010, data da publicação da Lei nº 12.249/2010, não estão mais obrigados a fazer o Exame de Suficiência para obter o registro profissional.

Essas informações constam da Resolução CFC nº 1.461/2014, publicada neste dia 17 de fevereiro, no Diário Oficial da União (seção 1, página 99).

A nova Resolução altera os artigos 2º e 5º e revoga o artigo 16 da Resolução CFC nº 1.373/2011, a qual regulamenta o Exame de Suficiência como requisito para obtenção de registro profissional em Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

Dessa forma, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) informa que os inscritos na 7ª edição do Exame que são abrangidos pelos efeitos da Resolução CFC nº 1.461/2014 – concluíram o curso antes de 14 de junho de 2010 e aqueles que iriam realizar a prova para restabelecer o registro profissional – estão desobrigados de realizar o Exame de Suficiência e devem entrar em contato com a Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), por meio do e-mail suficiência@cfc.org.br, para solicitar a devolução do valor da inscrição.

A 7ª edição do Exame de Suficiência – a primeira de 2014 – irá aplicar as provas no dia 6 de abril, em todo o Brasil, das 9h30 às 13h30 (horário de Brasília).

A Resolução CFC nº 1.461/2014 já está disponível para consulta no site do CFC (http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2014/001461).

Fonte: Conselho Federal de Contabilidade via Vida de Contador

Rir é o melhor remédio

Listas: Dez mitos sobre a Contabilidade

1) A Contabilidade foi descoberta por um cara nerd - não se sabe quem "descobriu" a contabilidade, mas a pessoa que associamos ao nascimento da contabilidade moderna é um frei, Luca Pacioli.

2) Contadores são bons em matemática - em geral as pessoas acham que todo contador é bom de matemática. Quem é bom de matemática são os matemáticos. A matemática usada pelos contadores é básica e alguns profissionais são bons em fazer as operações básicas. Mas isto todo profissional deveria saber, correto?

3) Todo contador sabe como fazer seus impostos - ser contador é receber convite para fazer o imposto de renda de um amigo ou esclarecer suas dúvidas. Mas nem todo contador são especialistas em imposto de renda. Existem alguns que detestam fazer uma declaração de imposto de renda.

4) A tecnologia está acabando com a profissão - a tecnologia parece estar destruindo todas as profissões. Se um contador faz lançamentos contábeis e se o computador pode ser programado para fazer isto, o computador deverá tirar emprego de contadores, certo? Errado. O número de profissionais só tem aumentado nos últimos anos e não se sabe de um bom profissional que esteja desempregado.

5) A contabilidade é um campo dominado pelos homens - Errado. Cada vez mais as mulheres são maioria. Veja o número de novos profissionais que se formam a cada ano.

6) Contador é igual a imposto - não é somente isto que um contador pode fazer. É bem verdade que é um bom campo de trabalho e graças ao governo teremos muito mercado de trabalho para os próximos anos. Mas a contabilidade vai além de ler nas entrelinhas o último regulamento do governo.

7) A sua empresa não precisa de um contador - Em geral o dono deseja reduzir seus custos ao máximo. E para que serve o contador numa empresa além de pagar seu salário e todo mês ele apresentar a conta dos tributos? Este profissional pode ajudar na organização da empresa, na determinação da expansão dos negócios e em muitas outras coisas.

8) Contadores são chatos - Em muitos filmes e séries temos a imagem do contador como alguém chato e sem graça. Eis uma pequena lista de "chatos": Kenny G, John Grisham, Robert Plant, Mick Jagger etc.

9) Contadores contam coisas - O contador pode ir além da mensuração das coisas. Existem muitos tipos de tarefas que podem ser desempenhados por este profissional.

10) O sujeito que faz o controle numérico de algo é "contador" - erro comum da imprensa: toda vez que a polícia prende uma pessoa que faz a anotação da movimentação do estoque de um meliante chama-o de "contador".

Adaptação livre daqui

BitTorrent, renovado pela espionagem

If BitTorrent, a company whose name is synonymous with online piracy, succeeds in its attempt to reinvent itself, it will have the US National Security Agency to thank.

BitTorrent is famous for developing an eponymous type of code that is now used to transfer more than a third of each day’s internet traffic, according to various estimates. That includes large files transferred internally by companies but also much of the world’s illegally copied music and films, which can be easily found online and packaged into downloadable files known as torrents.

BitTorrent has no more control over how others use the code its founder developed than Google has over what people search for, but it has spent the past few years struggling to shake off the stigma of its technology being used by pirates.

Yet now, thanks to the revelations of widespread state-backed surveillance and criminal hacking, the San Francisco company thinks it has a chance. BitTorrent’s peer-to-peer file-sharing technology makes it easy for people to move and store data without relying on one of the servers on which technology companies keep users’ data. That, BitTorrent says, can keep it away from spies and hackers. Data-rich servers have proved attractive to cyber thieves and were a source of the data governments have been collecting, according to documents leaked by Edward Snowden, the former NSA contractor.

“Oh, we got so lucky. Running marketing, nothing better could have happened to this company than the Prism scandal last year, it’s so great,” says Matt Mason, BitTorrent’s marketing director, referring to the NSA’s programme for monitoring some user activity on sites such as Google and Facebook.

Eric Klinker, chief executive, shoots his head of marketing an alarmed look. “So great?”

“I mean, not, well – ” Mr Mason backtracks hastily to clarify “ – a nightmare.”

BitTorrent had been trying to explain to people for years that it can be unwise to store things on servers – “which doesn’t get you very far with consumers if consumers don’t know what a server is”, says Mr Mason. “After the Prism scandal, America suddenly understood what a server is, how it worked, and why it might not be such a good idea to store stuff on one.”

Last year the company launched BitTorrent Sync, a product that works in the same way as Dropbox, the cloud-storage system, in letting users access files on multiple computers or tablets. The difference is that using BitTorrent’s program keeps those files only on a user’s own computers rather than in the hands of a tech company.



[...] Fonte: aqui

Tênis de Mesa



No dia 11 de março haverá uma partida interessante de tênis de mesa: Timo Boll, alemão e oitavo no ranking mundial do esporte, contra Kuka. Assim como no passado o computador desafiou o ser humano no jogo de xadrez e venceu, agora é a vez da máquina fazer os movimentos do tênis de mesa e, quem sabe, vencer.

Crescimento passado e futuro


Em geral gostamos de usar os dados passados para fazer previsão sobre o futuro. Mas isto pode ser muito perigoso. Os países emergentes, que tiveram elevadas taxas de crescimento no passado, estão sofrendo com a atual crise. Isto também ocorre com as projeções dos mercados acionários.

As pessoas costumam usar as taxas de crescimento do passado para: (a) dizer que é hora de investir nos mercados emergentes; (b) fazer uso do risco do mercado nas fórmulas que deveriam ser projetadas. Um estudo (via aqui) mostrou mais um elemento nesta relação: aparentemente não existe uma relação entre o retorno do mercado acionário e o crescimento econômico per capita.

Se no passado um investidor tivesse colocado seu dinheiro nos países com rápido crescimento, isto traria um retorno de 14,5% ao ano. Mas se tivesse optado por economias com crescimento mais lento, o retorno seria se 24,6%, conforme pode ser visualizado no gráfico. Além disto, parece que usar os dados do passado não funciona: a relação entre crescimento de um ano e crescimento de dois anos depois foi nenhuma.

Associar o retorno da bolsa com o crescimento da economia pode ser perigoso já que nem sempre a bolsa representa o "mercado" nos países emergentes.

Seleções vendida por 1 libra

A Readers Digest, empresa que publica a revista Seleções, foi vendida por £ 1. A empresa foi fundada em 1922 e por muitos anos foi a revista mais vendida nos Estados Unidos. Atualmente possui 40 milhões de leitores em mais de 70 países, com 49 edições em 21 línguas, inclusive português.

Mas nos últimos anos a empresa tem enfrentado dificuldades financeiras, com prejuízos constantes. A revista possui uma conhecida seção chamada "Rir é o melhor remédio" (inspiração para nossa postagem diária com mesmo nome).