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19 fevereiro 2014

Excluídas

Depois de serem excluídas do Ibovespa pela nova metodologia do índice, que entrou em vigor neste ano, as "penny stocks" (ou ações de centavos, em português) agora serão completamente banidas dos pregões. Esta é uma das novas regras para listagem de companhias na Bolsa. O documento estava sendo desenvolvido desde 2011 e foi aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no final de janeiro.

O novo regulamento prevê que as empresas cujas ações passarem mais de 30 dias negociando abaixo de R$ 1 terão 180 dias para resolver o problema - no limite, podem ser obrigadas a se retirar da bolsa. A medida pode não ter efeito prático, na medida em que a empresa poderá fazer o reagrupamento das ações.


Fonte: Aqui

Qual a razão disto? Uma boa justificativa é a matemática. Pura matemática. Uma ação de dez centavos, quando sobe um centavo teve uma valorização de 10%. Já uma ação de 10 reais, quando sobe um centavo, a variação é residual.

Eles conhecem o resultado do Oscar

Estes dois senhores felizes da fotografia já sabem que venceu o Oscar. São as duas únicas pessoas do mundo que conhecem o resultado. São funcionários da empresa de auditoria PwC, responsável pela apuração e guarda do resultado.

18 fevereiro 2014

Nos ajude a divulgar? Centro de Valorização da Vida

Queridos leitores,

Já falamos algumas vezes sobre o Centro de Valorização da Vida (CVV) que faz uma campanha incrível. Vamos conversar um pouco mais?

Quando eu ainda estava no ensino médio nos passaram o livro “Rampa”, da Tanya Zagury*. Naquela época fiquei ainda mais tocada pela necessidade de fazer trabalho voluntário. Uma das oportunidades que pesquisei foi exatamente o CVV, mas não lembro-me bem se por eu ser menor de idade ou pelos horários, não pude participar. A vida seguiu... e hoje, quando comento do Centro, fico espantada com a quantidade de pessoas que nunca ouviu falar. Que tal me ajudar a espalhar por aí? Nunca se sabe. Pode ser que chegue aos ouvidos de alguém que precise de ajuda – ou que queira ajudar.

*Agradeço ao professor de história, Gilberto Assis, por isso. Atualmente ele é professor no Marista (antes INEI e Mackenzie) e acredito que vários leitores o conhecem.

Caso você queira ser voluntário e more em Brasília, você pode se inscrever pelo e-mail brasília@cvv.org.br. No dia 15 de março haverá um treinamento para voluntários no Ed. Brasília Rádio Center, no Setor de Rádios e TV Norte. Para quem é de outros estados e se sentir tocado, vale a pena pesquisar, pois sempre há esses cursos de capacitação. Acesse o site oficial aqui.

Caso você não ache que isso combina com o seu perfil, ainda há a possibilidade de ajudar divulgando o CVV. Isso também é um trabalho voluntário com valor imensurável. 

A linha ficou famosa por ajudar suicidas, mas, na verdade, ajuda a quem precise conversar. O estresse é tão comum em nossas vidas! Acredito que muitos podem se beneficiar com a divulgação desse trabalho. Vocês assistiram àquele filme, Tratamento de Choque, com o Adam Sandler e o Jack Nicholson ? É um exemplo extremista, eu sei, mas só quero ilustrar que há muitas pessoas estressadas que podem ter um tilt a qualquer momento, assim como outras tantas que têm problemas dos quais sequer temos conhecimento. Acredito que seja útil, humano e simples compartilhar que: para desabafar, chorar, ser ouvido e encontrar apoio emocional, basta ligar 141.


Curiosidades:

· No Brasil, o CVV é reconhecido como serviço de utilidade pública pelo Ministério da Saúde, pertencendo às organizações do terceiro setor.

· Nos primórdios, o Programa CVV recebeu influência dos Samaritanos Internacionais, grupo fundado pelo Reverendo Chad Varah, em 1953 na Inglaterra.

· Os atendentes do Programa CVV, todos voluntários, possuem as mais diversas formações. Enquanto em atividade no CVV, deixam ao lado seu 'eu profissional' (psicólogo, dona de casa, estudante, médico, professor, etc.) e focam apenas o seu 'eu voluntário'.

Nova Resolução CFC sobre o Exame de Suficiência

NOVA RESOLUÇÃO SOBRE O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC

O Exame de Suficiência não será mais exigido dos contadores e dos técnicos em contabilidade que desejam restabelecer o registro profissional. Além disso, os formandos que concluíram o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis ou o de Técnico em Contabilidade até 14 de junho de 2010, data da publicação da Lei nº 12.249/2010, não estão mais obrigados a fazer o Exame de Suficiência para obter o registro profissional.

Essas informações constam da Resolução CFC nº 1.461/2014, publicada neste dia 17 de fevereiro, no Diário Oficial da União (seção 1, página 99).

A nova Resolução altera os artigos 2º e 5º e revoga o artigo 16 da Resolução CFC nº 1.373/2011, a qual regulamenta o Exame de Suficiência como requisito para obtenção de registro profissional em Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

Dessa forma, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) informa que os inscritos na 7ª edição do Exame que são abrangidos pelos efeitos da Resolução CFC nº 1.461/2014 – concluíram o curso antes de 14 de junho de 2010 e aqueles que iriam realizar a prova para restabelecer o registro profissional – estão desobrigados de realizar o Exame de Suficiência e devem entrar em contato com a Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), por meio do e-mail suficiência@cfc.org.br, para solicitar a devolução do valor da inscrição.

A 7ª edição do Exame de Suficiência – a primeira de 2014 – irá aplicar as provas no dia 6 de abril, em todo o Brasil, das 9h30 às 13h30 (horário de Brasília).

A Resolução CFC nº 1.461/2014 já está disponível para consulta no site do CFC (http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2014/001461).

Fonte: Conselho Federal de Contabilidade via Vida de Contador

Rir é o melhor remédio

Listas: Dez mitos sobre a Contabilidade

1) A Contabilidade foi descoberta por um cara nerd - não se sabe quem "descobriu" a contabilidade, mas a pessoa que associamos ao nascimento da contabilidade moderna é um frei, Luca Pacioli.

2) Contadores são bons em matemática - em geral as pessoas acham que todo contador é bom de matemática. Quem é bom de matemática são os matemáticos. A matemática usada pelos contadores é básica e alguns profissionais são bons em fazer as operações básicas. Mas isto todo profissional deveria saber, correto?

3) Todo contador sabe como fazer seus impostos - ser contador é receber convite para fazer o imposto de renda de um amigo ou esclarecer suas dúvidas. Mas nem todo contador são especialistas em imposto de renda. Existem alguns que detestam fazer uma declaração de imposto de renda.

4) A tecnologia está acabando com a profissão - a tecnologia parece estar destruindo todas as profissões. Se um contador faz lançamentos contábeis e se o computador pode ser programado para fazer isto, o computador deverá tirar emprego de contadores, certo? Errado. O número de profissionais só tem aumentado nos últimos anos e não se sabe de um bom profissional que esteja desempregado.

5) A contabilidade é um campo dominado pelos homens - Errado. Cada vez mais as mulheres são maioria. Veja o número de novos profissionais que se formam a cada ano.

6) Contador é igual a imposto - não é somente isto que um contador pode fazer. É bem verdade que é um bom campo de trabalho e graças ao governo teremos muito mercado de trabalho para os próximos anos. Mas a contabilidade vai além de ler nas entrelinhas o último regulamento do governo.

7) A sua empresa não precisa de um contador - Em geral o dono deseja reduzir seus custos ao máximo. E para que serve o contador numa empresa além de pagar seu salário e todo mês ele apresentar a conta dos tributos? Este profissional pode ajudar na organização da empresa, na determinação da expansão dos negócios e em muitas outras coisas.

8) Contadores são chatos - Em muitos filmes e séries temos a imagem do contador como alguém chato e sem graça. Eis uma pequena lista de "chatos": Kenny G, John Grisham, Robert Plant, Mick Jagger etc.

9) Contadores contam coisas - O contador pode ir além da mensuração das coisas. Existem muitos tipos de tarefas que podem ser desempenhados por este profissional.

10) O sujeito que faz o controle numérico de algo é "contador" - erro comum da imprensa: toda vez que a polícia prende uma pessoa que faz a anotação da movimentação do estoque de um meliante chama-o de "contador".

Adaptação livre daqui

BitTorrent, renovado pela espionagem

If BitTorrent, a company whose name is synonymous with online piracy, succeeds in its attempt to reinvent itself, it will have the US National Security Agency to thank.

BitTorrent is famous for developing an eponymous type of code that is now used to transfer more than a third of each day’s internet traffic, according to various estimates. That includes large files transferred internally by companies but also much of the world’s illegally copied music and films, which can be easily found online and packaged into downloadable files known as torrents.

BitTorrent has no more control over how others use the code its founder developed than Google has over what people search for, but it has spent the past few years struggling to shake off the stigma of its technology being used by pirates.

Yet now, thanks to the revelations of widespread state-backed surveillance and criminal hacking, the San Francisco company thinks it has a chance. BitTorrent’s peer-to-peer file-sharing technology makes it easy for people to move and store data without relying on one of the servers on which technology companies keep users’ data. That, BitTorrent says, can keep it away from spies and hackers. Data-rich servers have proved attractive to cyber thieves and were a source of the data governments have been collecting, according to documents leaked by Edward Snowden, the former NSA contractor.

“Oh, we got so lucky. Running marketing, nothing better could have happened to this company than the Prism scandal last year, it’s so great,” says Matt Mason, BitTorrent’s marketing director, referring to the NSA’s programme for monitoring some user activity on sites such as Google and Facebook.

Eric Klinker, chief executive, shoots his head of marketing an alarmed look. “So great?”

“I mean, not, well – ” Mr Mason backtracks hastily to clarify “ – a nightmare.”

BitTorrent had been trying to explain to people for years that it can be unwise to store things on servers – “which doesn’t get you very far with consumers if consumers don’t know what a server is”, says Mr Mason. “After the Prism scandal, America suddenly understood what a server is, how it worked, and why it might not be such a good idea to store stuff on one.”

Last year the company launched BitTorrent Sync, a product that works in the same way as Dropbox, the cloud-storage system, in letting users access files on multiple computers or tablets. The difference is that using BitTorrent’s program keeps those files only on a user’s own computers rather than in the hands of a tech company.



[...] Fonte: aqui

Tênis de Mesa



No dia 11 de março haverá uma partida interessante de tênis de mesa: Timo Boll, alemão e oitavo no ranking mundial do esporte, contra Kuka. Assim como no passado o computador desafiou o ser humano no jogo de xadrez e venceu, agora é a vez da máquina fazer os movimentos do tênis de mesa e, quem sabe, vencer.

Crescimento passado e futuro


Em geral gostamos de usar os dados passados para fazer previsão sobre o futuro. Mas isto pode ser muito perigoso. Os países emergentes, que tiveram elevadas taxas de crescimento no passado, estão sofrendo com a atual crise. Isto também ocorre com as projeções dos mercados acionários.

As pessoas costumam usar as taxas de crescimento do passado para: (a) dizer que é hora de investir nos mercados emergentes; (b) fazer uso do risco do mercado nas fórmulas que deveriam ser projetadas. Um estudo (via aqui) mostrou mais um elemento nesta relação: aparentemente não existe uma relação entre o retorno do mercado acionário e o crescimento econômico per capita.

Se no passado um investidor tivesse colocado seu dinheiro nos países com rápido crescimento, isto traria um retorno de 14,5% ao ano. Mas se tivesse optado por economias com crescimento mais lento, o retorno seria se 24,6%, conforme pode ser visualizado no gráfico. Além disto, parece que usar os dados do passado não funciona: a relação entre crescimento de um ano e crescimento de dois anos depois foi nenhuma.

Associar o retorno da bolsa com o crescimento da economia pode ser perigoso já que nem sempre a bolsa representa o "mercado" nos países emergentes.

Seleções vendida por 1 libra

A Readers Digest, empresa que publica a revista Seleções, foi vendida por £ 1. A empresa foi fundada em 1922 e por muitos anos foi a revista mais vendida nos Estados Unidos. Atualmente possui 40 milhões de leitores em mais de 70 países, com 49 edições em 21 línguas, inclusive português.

Mas nos últimos anos a empresa tem enfrentado dificuldades financeiras, com prejuízos constantes. A revista possui uma conhecida seção chamada "Rir é o melhor remédio" (inspiração para nossa postagem diária com mesmo nome).

17 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio


História da Contabilidade no Brasil: Uma Cronologia até os anos 70

1519 – Publicação da primeira “tradução” do livro de Pacioli em língua portuguesa: Tratado da Prática de Arismética, de Nicolas Gaspar. Entretanto o autor não “traduziu” o capítulo de Pacioli sobre as partidas dobradas.

1624 a 1654 – Invasão holandesa e possibilidade de utilização das partidas dobradas pela primeira vez no Brasil.

1757 –Diccionario do commercio, de Alberto Jacqueri de Sales. É uma adaptação do Dictionnaire universel de commerce, de Jacques Savary des Bruslons (1657-1716). Primeira obra em português sobre as partidas dobradas, mas este fato é altamente controverso.

1758 – Publicação de Mercado Exacto (...) de autoria de João Baptista Bonavie. Neste período, criação das Aulas de Comércio pelo Marquês de Pombal.

Século XVIII  – Ricos contratam professores para ensinar contabilidade para seus filhos e filhas.

1808 – Legislação introduz as partidas dobradas na contabilidade pública

1809 – Primeiro classificado procurando um profissional que entenda de contabilidade

1812  – Primeiro balanço publicado no Brasil. Do Theatro de S João

1831 - Lei 4 de Outubro de 1831 – Organizava o tesouro e adotava as partidas dobradas no setor público. Este item não foi implantado na prática.

1835 -Relatório Ministério do Império insistia na necessidade do país ter um código comercial para disciplinar a economia e impulsionar a criação de indústrias

1850  – Código Comercial - Reconhecimento do profissional contábil. Traz a primeira definição de ativo

Meados do século XIX  – a contabilidade é ensinada junto com as primeiras noções de álgebra.

1860 – “primeira lei das SA” e diversas normas sobre o assunto. O mais importante era o Decreto 2679, a primeira norma mais detalhada sobre a contabilidade no Brasil.

1876  – Criada a Associação de Guarda-Livros

1891 – Criação do primeiro curso técnico no Brasil, na Academia de Commercio, localizada em Juiz de Fora, Minas Gerais

1892 - Decreto 1166 organizava o ministério da Fazenda

Final do século XIX  – a existência de conselho fiscal impulsiona a atividade de auditoria, inicialmente com empresas nacionais e, no ínicio do século XX com internacionais

Inicio dos anos 1900  – chegada das empresas de auditoria estrangeiras

1906  – Adoção das partidas dobradas na contabilidade pública no Paraná. Logo depois foi abandonado. A seguir, o estado de São Paulo também adotaria o método, quase cem anos depois do primeiro decreto imperial.
1911  – Criação da Revista Brasileira de Contabilidade

1914 – Governo federal adotada as partidas dobradas

1915 – primeiro balanço publicado com parecer de auditoria

1916 – Instituto Brasileiro de Contabilidade  que irá organizar os congresso de contabilidade no futuro

Final dos anos 1910 e 1920 - Primeiro grande escândalo da história contábil

1920  – começa discussão sobre a regularização da profissão de guarda-livros e contadores

1922 – Código da Contabilidade pública

1922  – Imposto sobre lucro (lei 4.625)

1924  – Primeiro congresso de contabilidade

1925 -  instituição do Registro Geral dos Contabilistas Brasileiros

1925 - Instituto Brasileiro de Contabilidade inaugurou o Curso Superior de Contabilidade

1931  – Decreto 20158 ou Lei Francisco Campos que tentava organizar o ensino comercial e regular a profissão. Gerou uma grande reação, que levou ao Decreto 21033.

Anos 30 – Chegada da Hollerich ao Brasil, que representou a automatização de muitas atividades contábeis no Brasil.

1939 – começa o processo de tratamento das demonstrações contábeis à inflação

1946 -O CFC foi criado em 27 de maio pelo decreto-lei 9295

1950 – Lei 1076 ou lei das SA

Década de 50 - A padronização chega ao Brasil, com destaque para a III Conferência Continental de Bolsa de Valores

1954  - III Conferencia Interamericana de Contabilidade. Primeiro evento contábil internacional que ocorreu no Brasil.

1960  - Criação da pós-graduação na Universidade de São Paulo

1962 - Lei de remessa de lucros

1964 - Reforma Administrativa através da aprovação da lei 6.430

1965 - Regulamento do imposto de renda

1967 - Padronização da contabilidade bancária: foi aprovada a Circular 93, da Inspetoria de Bancos

Final dos anos 60 - início do intercambio entre a Universidade de São Paulo e a Universidade de Illinois, dos Estados Unidos.

Pequenas Corrupções – Diga Não

Site da CGU via Claudia Cruz

Campanha da CGU no Facebook obtém repercussão surpreendente

Campanha lançada pela Controladoria-Geral da União (CGU) na rede social Facebook tem gerado grande repercussão desde o último domingo, dia 9. Em menos de uma semana, a ação, intitulada “Pequenas Corrupções – Diga Não”, já foi visualizada por 7,6 milhões de usuários da rede. O resultado foi possível graças aos 135 mil usuários da rede que compartilharam o conteúdo em suas páginas pessoais e mais de13 mil que clicaram no botão “Curtir”. O número de compartilhamentos da imagem foi tão grande que chamou a atenção, inclusive, do blog #Hashtag, do jornal Folha de S. Paulo, que publicou nesta quarta-feira (12) uma notícia sobre a campanha (leia aqui).

A campanha, composta por dez mensagens, busca conscientizar os cidadãos para a necessidade de combater atitudes antiéticas – ou até mesmo ilegais –, que, por fazerem parte do cotidiano, são culturalmente aceitas ou tem a gravidade ignorada. As imagens utilizadas buscam chamar a atenção e promover a reflexão sobre práticas comuns no dia-a-dia dos brasileiros, como falsificar carteirinha de estudante; roubar TV a cabo; comprar produtos piratas; furar fila; tentar subornar o guarda de trânsito para evitar multas; entre outros.



A concepção e a criação da campanha são de responsabilidade da Assessoria de Comunicação Social da CGU, em especial pela equipe responsável pela gestão das mídias sociais. A propagação no Facebook ocorreu de forma totalmente espontânea, num fenômeno conhecido no ambiente digital como viralização. O resultado é ainda mais surpreendente quando se observa que não houve utilização de conteúdo patrocinado nem investimento de recursos em divulgação e publicidade.

Histórico

Em dezembro de 2012, durante as comemorações do Dia Internacional contra a Corrupção, a CGU perguntou aos fãs da sua página no Facebook o que eles faziam para combater esse crime no dia a dia. A partir das respostas obtidas, surgiu a ideia de elaborar uma campanha específica, que utilizou como referência pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Instituto Vox Populi que listava as dez práticas de corrupção mais comuns no cotidiano dos brasileiros.

Em junho de 2013 houve lançamento da primeira peça da campanha virtual na página da CGU noFacebook. Na ocasião, foram criadas 10 imagens, compartilhadas uma a uma, em dias alternados, no período de um mês. As peças também foram compartilhadas por internautas e perfis de órgãos públicos na rede social, a exemplo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Essa foi a primeira etapa da campanha.

Já no dia 2 de fevereiro de 2014, a CGU publicou uma nova arte da campanha, que reuniu oito mensagens da primeira etapa em uma única imagem, que obteve o resultado surpreendente.

Conheça o Facebook da CGU

Assessoria de Comunicação Social

Os verdadeiros titãs das finanças não são mais os bancos


[...]
What is really striking is the volume of non-bank financing that is quietly being supplied to western economies with minimal regulatory scrutiny – a trend on which my colleague Henny Sender has reported extensively. The “non-bankers” who provide it now matter as much as the bankers, and they appear to be having more fun. Results released in the past two weeks by asset management groups illustrate the point. Last decade, Goldman Sachs’ return on equity peaked at 40 per cent. Last year it was just 11 per cent. Meanwhile, KKR’s return on equity was 27.4 per cent in 2013 - a margin that the banks can only dream of.

These groups’ recent profits were boosted by sales of companies they acquired several years ago. But today they are branching out beyond turnround activity, partly because there are fewer new deals around, and jumping into areas that were the terrain of banks: credit and property.
The only reason non-banks can turn a profit by extending credit is that banks are no longer supplying credit to risky endeavours, such as small companies

Only a quarter of Apollo’s $160bn-odd business is now focused on private equity. It has recently gobbled up so many corporate loans and bonds that its credit portfolio has exploded to more than $100bn, compared to just $4bn seven years ago. At Blackstone and KKR the switch is less dramatic: according to Bloomberg’s calculations, credit is just a quarter of their portfolios. But they are shifting focus too. Just last week, Blackstone announced plans to start extending mortgage credit as part of its property business.

Of course, a $100bn credit book is still smaller than that of JPMorgan. It is bigger than many midsized American banks, however. And the asset managers’ economic footprint is expanding in other ways too. Blackstone’s portfolio companies, for example, now have 600,000 employees and $79bn of revenue. “The private equity houses today look like merchant banks were 100 years ago,” observes Jes Staley, formerly head of JPMorgan’s investment bank (who now works at BlueMountain Capital, an investment group). “They are very big and powerful.”

This may not be entirely desirable. Non-banks are swelling in size because they do not face the same regulatory burdens as banks, allowing them to turn a profit on business that banks now find uneconomic. This worries regulators. The US Office of the Comptroller of the Currency recently warned that the activities of non-banks has fuelled a boom in risky corporate loans – and warned banks not to “skirt rules” by teaming up with non-banks to create more credit.

But the good news about non-banks is that they are not plagued with the maturity mismatches of real banks; they do not take retail deposits but attract long-term funding instead. That reduces systemic risk; or so regulators hope. And what nobody can deny – even those who dislike this regulatory arbitrage – is that non-banks’ business has swelled due to unmet demand. After all, the only reason that non-banks can turn a profit by extending credit is that banks are no longer supplying enough credit to risky endeavours, such as small companies.

The great irony of the post-2008 regulatory clampdown is that by forcing established banks to become safer, regulators have given wings to a gaggle of new financial players – with potentially unpredictable consequences. Call it, if you like, a triumph of Wall Street’s entrepreneurial spirit; or testament to its unseemly ability to run rings around rules. Either way, financial arbitrage is once again the theme of the day, and it is producing the kind of profits that J Pierpont Morgan would have savoured.

Fonte: aqui


Abertura secreta



Uma nova modalidade de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) tem atraído cada vez mais interesse nos Estados Unidos. Duas em cada três empresas que querem lançar ações estão optando pelo que vem sendo chamado em Wall Street de IPO "secreto" ou "confidencial", no qual a companhia não precisa divulgar informações ao mercado durante o processo. Os dados só têm que vir a público poucos dias antes da estreia na bolsa de valores.

Em 2013, cerca de 70% das empresas que lançaram ações usaram a regra de confidencialidade, segundo dados da Renaissance Capital, especializada no mercado de IPOs. Uma das empresas mais conhecidas foi o microblog Twitter, em novembro. A MGM Holdings, dona dos estúdios de cinema Metro-Goldwyn-Mayer, também usou a regra e novos exemplos não param de surgir.

No último dia 7, a fabricante de câmaras para esportes radicais GoPro anunciou seu IPO por esta modalidade. A imprensa dos EUA cita ainda outras companhias que podem lançar ações pela regra ou que já podem até estar com o processo em andamento, como o site de aluguel de quartos e apartamentos Airbnb e o Spotify, criado para ouvir música online.

Acesso. A regra que permite o IPO secreto faz parte do "Jumpstart Our Business Startups Act" (Jobs, na sigla em inglês), lei sancionada pelo presidente Barack Obama em 2012. Como o mercado de ações andou de lado nos Estados Unidos naquele ano, as empresas só começaram a utilizar a nova medida mais intensamente em meados de 2013.

O objetivo é facilitar o acesso ao mercado de capitais das chamadas "empresas de crescimento emergente". Companhias com faturamento de até US$ 1 bilhão por ano podem fazer o pedido de um IPO e passar as informações para a SEC (a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos) de forma confidencial.

As trocas de correspondência entre o órgão regulador e a empresa são mantidas em sigilo. Os números da companhia, incluindo o balanço, só precisam ir a público até 21 dias antes do início das apresentações para investidores (roadshows). Empresas estrangeiras interessadas em lançar ações nos EUA também podem usar a regra.

Proteção. A intenção dos reguladores norte-americanos é evitar uma situação comum no mercado de capitais. A empresa faz um pedido de IPO e divulga informações financeiras e operacionais ao mercado que podem ser importantes para seus concorrentes.

Mas, nos meses de preparação, o mercado pode ficar mais volátil ou os planos da empresa podem mudar e ela precisa desistir ou adiar sua oferta de ações. Nesse caso, a empresa segue de capital fechado, mas seus dados estarão disponíveis. Com a nova regra, esse risco se reduz. O Twitter, por exemplo, entrou com a documentação na SEC para sua abertura de capital em julho, mas o prospecto com os números da empresa só foi divulgado em outubro, pouco antes da precificação e da estreia na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), dia 7 de novembro.

Segundo estudo do escritório Latham & Watkins, um dos que aconselharam o governo na formulação da regra, a nova lei mudou "aspectos significativos" dos IPOs de uma empresa de menor porte. Ela pode, por exemplo, testar o mercado sem divulgar informações sensíveis aos concorrentes. Em média, as empresas começam os roadshows 126 dias depois de terem entrado com o pedido confidencial de IPO. Os setores mais interessados, segundo o estudo, são o de tecnologia, serviços financeiros, saúde e imobiliário.


Fonte: Aqui

A Infanta e os Impostos

Comentamos em postagem passada o caso da Infanta Cristina, da Espanha, e a sua declaração de imposto de renda. Num depoimento prestado na sexta o juiz perguntou:

"Quantos atletas você conhece que depois de 14 anos de atividade, tendo terminado sua carreira, está trabalhando com um bom salário aconselhando as multinacionais "

Obviamente que a Infanta não conhecia nenhum caso além do seu marido. Depois de seis horas e meia de depoimento, Cristina afirmou não saber de algumas transações financeiras do marido. Esta foi sua estratégia: não sabia.

Corte na Educação

Eis uma notícia da Folha:

Com o governo Dilma Rousseff pressionado a apresentar um sinal de maior austeridade em suas contas, a educação se tornou o principal alvo em potencial de um corte de gastos.

Prioridade evidente da atual administração, as despesas com ensino têm superado com folga as exigências legais e, no Orçamento deste ano, mostram uma sobra de R$ 25 bilhões -algo como um ano de Bolsa Família.

Segundo a Constituição, a União precisa aplicar em educação 18% da receita dos impostos, mais os recursos do salário-educação. Essa soma resulta em R$ 57 bilhões em 2014, enquanto a lei orçamentária destina ao setor R$ 82 bilhões.

Nenhuma outra das principais despesas federais conta com tanta margem para um ajuste: os encargos com previdência, pessoal, seguro-desemprego e assistência social -incluindo o Bolsa Família- são obrigatórios, não sujeitos a cortes.

Já os gastos com saúde não têm se afastado tanto do mínimo obrigatório pela Constituição, que é o montante do ano anterior corrigido pelo crescimento da economia do país.

Tirar verbas da educação, é claro, não é uma tarefa politicamente fácil -e não apenas porque este é um ano de eleições.

Vários indicadores apontam que o setor é a principal preocupação da presidente Dilma, a começar pelo aumento das despesas, de 40,6% acima da inflação entre 2010 e 2013.

No ano passado, foram aplicados em manutenção e desenvolvimento do ensino R$ 53 bilhões, R$ 10 bilhões acima do mínimo obrigatório; a saúde recebeu R$ 83 bilhões, quase exatamente o piso exigido pela legislação.

Além disso, o Ministério da Educação passa por uma ampliação de seu quadro de pessoal, enquanto as contratações têm sido limitadas no resto da Esplanada.

O número de servidores do MEC foi elevado de 215 mil para 245 mil no governo Dilma, até outubro. No mesmo período o quadro dos demais ministérios e da Presidência caiu de 353 mil para 340 mil.

Resultado do sorteio #032014

Como comentamos há alguns dias, recebemos um livro de brinde do professor e escritor Alexandre Alcantara para sortearmos aqui no blog. Tivemos ao todo 146 inscritos e a sortuda da vez foi a Fabiane Martins.



Neste sorteio utilizamos pela segunda vez um formulário no Google Drive. Para escolher o número aleatório que correspondesse a um inscrito, utilizamos o site random.org (na imagem estão o número inicial 02 – pois a linha 01 contém os títulos da tabela – e o número final 147 - pois foram 146 inscritos e soma-se mais um por causa da linha do cabeçalho). O resultado foi 96 que se refere à inscrição da Fabiane. \o/ Esperamos que goste do livro.



Agradecemos mais uma vez ao autor por nos ajudar a promover eventos assim, com o intento de valorizar e premiar os nossos leitores.

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Sempre observamos nomes em comum em todos os sorteios e espero que logo, logo vocês sejam contemplados também. Não desanimem! (Sim, estou falando com você!)

16 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio


Entrevista: Francisco Félix e o app Controller

O Francisco Felix é contador no Brasil e nos Estados Unidos, possui certificação IFRS pela Association of Chartered Certified Accountants - ACCA, experiência de 6 anos em empresa de auditoria Big Four e mais de 11 anos na área de Controladoria de empresas multinacionais americanas. Ele participou da criação do conteúdo contábil do aplicativo "Controller, CPC - IFRS - USGAAP" que você pode conhecer acessando a Google Play Store.

O Francisco foi super atencioso e nos concedeu uma entrevista para aprendermos um pouco mais sobre a vida de um contador envolvida no mundo dos apps para celulares.

Blog_CF: Como foi participar do primeiro aplicativo de contabilidade disponível para celulares?
Francisco:
O trabalho foi muito gratificante, pois eu tive a sorte de encontrar o parceiro ideal no desenvolvimento deste aplicativo. A empresa Martin.labs me ajudou a equilibrar o aspecto técnico contábil/financeiro com a jogabilidade e interatividade típicos dos games mais populares. Por exemplo, o usuário pode compartilhar o resultado de seus testes com colegas do facebook e ainda participar de um ranking semanal. Alguns headhunters e profissionais de recursos humanos tem se interessado em fazer parte da nossa comunidade no linkedin para a identificação de profissionais que buscam o aprendizado contínuo.

Blog_CF: Qual foi a sua principal dificuldade?
Francisco:
No geral a principal dificuldade foi reduzir o tamanho das perguntas/respostas para os testes se tornarem mais dinâmicos e com uma linguagem mais clara. Do ponto de vista técnico, o tema que tive mais trabalho foi relacionado com o US GAAP e as suas semelhanças e diferenças com o IFRS. Não existe apenas um livro, site ou material específico que indique todas estas diferenças de pronunciamentos contábeis. Para a formulação destas perguntas/respostas foi necessário à tradução de textos em inglês e consultar diferentes fontes de pesquisa. Este trabalho de tradução acabou resultando em outro tema do aplicativo relacionado com os testes de termos técnicos de contabilidade/finanças em inglês.

Blog_CF: Em que você se inspirou para criar os testes?
Francisco:
 A ideia surgiu graças a minha filha de 3 anos. Gostamos muito de brincar de “perguntas e respostas” e assim nasceu à ideia de criar testes de múltipla escolha no estilo "show do milhão”. Eu pensei em um jogo de tabuleiro, software, mas após o contato com o Ricardo Prado da Martin.labs, ele me forneceu uma visão de como funciona um mercado de games e me convidou para iniciar esta parceria através de um app para android. Com a participação dos demais desenvolvedores (Ricardo Kobayashi e Gil Bueno), o aplicativo foi ganhando um novo formato e ideias de temas foram surgindo. O aplicativo possui temas que envolvem contabilidade brasileira, IFRS, US GAAP, impostos, termos técnicos em inglês e assuntos gerais. Através destes testes, o usuário pode conferir o seu nível de atualização e identificar necessidades de estudo. O aplicativo pode economizar o tempo de estudo antes de uma reunião, entrevista, concurso público, prova ou exame do CFC.

Blog_CF: Percebemos que, a cada dia mais, o app vem ganhando popularidade entre os contadores. Como você se sente tendo feito parte de algo tão inovador?
Francisco:
Estou muito feliz com o crescimento da popularidade. Após um mês do lançamento, a versão gratuita do aplicativo ultrapassou 1.000 instalações na Google Play Store. Pretendemos lançar uma versão para iOS e manter o trabalho continuo de atualização do app.

Blog_CF: Francisco, parabéns pelo seu trabalho. Deixamos nossos desejos de sucesso. Obrigado por participar desta entrevista com o blog.
Francisco:
Eu agradeço a oportunidade desta entrevista. O aplicativo foi feito com muito trabalho e respeito que sinto pelos colegas de profissão. Ficarei feliz se alguém for promovido no futuro devido ao conhecimento obtido com o aplicativo.