23 abril 2020
Covid não foi ruim para todos
O GPA divulgou os números do primeiro trimestre de 2020. Os valores impressionam:
Assai - crescimento de 24% nas vendas brutas totais
Multivarejo
aumento do volume de vendas em todas as bandeiras e regiões do país, especialmente durante a última quinzena do mês de março (de 14 a 31): (i) Lojas físicas: aumento expressivo de 16% nas vendas nesse período; (ii) E-commerce alimentar: evolução de cerca de 150% dos pedidos (mais de 150.000 pedidos realizados); (iii) James Delivery: forte crescimento na última quinzena de março na vertical varejo em GMV acima de 3.000% e ticket médio de 225%, além do incremento no número de pedidos de 862% comparado à mesma quinzena do ano anterior; (iv) Cheftime: aumento de 90% no número de refeições vendidas considerando tanto as lojas físicas como online.
Eis um resumo em termos numéricos:
Assai - crescimento de 24% nas vendas brutas totais
Multivarejo
aumento do volume de vendas em todas as bandeiras e regiões do país, especialmente durante a última quinzena do mês de março (de 14 a 31): (i) Lojas físicas: aumento expressivo de 16% nas vendas nesse período; (ii) E-commerce alimentar: evolução de cerca de 150% dos pedidos (mais de 150.000 pedidos realizados); (iii) James Delivery: forte crescimento na última quinzena de março na vertical varejo em GMV acima de 3.000% e ticket médio de 225%, além do incremento no número de pedidos de 862% comparado à mesma quinzena do ano anterior; (iv) Cheftime: aumento de 90% no número de refeições vendidas considerando tanto as lojas físicas como online.
Eis um resumo em termos numéricos:
Assembleias digitais: Zoom prevalece
Depois que a CVM regularizou a assembleia digital, diversas empresas soltaram o edital convocando seus encontros com os acionistas.
Muitas assembleias foram canceladas em razão da pandemia. Isto ocorreu em março e início de abril. Com a atuação da CVM, além da MP 931, muitas empresas começaram a fazer a convocação. Junto a esta chamada, a empresa divulga alguns procedimentos para a participação. A seguir, a relação das empresas que já convocaram a assembleia e a plataforma que será usada.
Zoom - Light - Anima Holding - Paranapanema - Log-in - International Meal
Microsoft Teams - Usiminas - Banco da Amazonia
Não especificaram - BRF - EMAE - Bombril - Telebras.
Muitas assembleias foram canceladas em razão da pandemia. Isto ocorreu em março e início de abril. Com a atuação da CVM, além da MP 931, muitas empresas começaram a fazer a convocação. Junto a esta chamada, a empresa divulga alguns procedimentos para a participação. A seguir, a relação das empresas que já convocaram a assembleia e a plataforma que será usada.
Zoom - Light - Anima Holding - Paranapanema - Log-in - International Meal
Microsoft Teams - Usiminas - Banco da Amazonia
Não especificaram - BRF - EMAE - Bombril - Telebras.
Cresce demanda por moeda corrente
Enquanto há uma preocupação com o uso do papel moeda como forma de pagamento (vide propaganda), parece que existe uma demanda crescente por moeda corrente, tanto euro quanto dólar.
O volume de dólar físico em circulação cresceu 9,1% em relação ao ano anterior. É bem verdade que o crescimento ainda é reduzido em relação à crise de 2000, quando existia uma incerteza sobre a mudança do milênio. Mas está perto do que ocorreu na crise financeira de 2008. Com uma ressalva: agora há uma recomendação expressa de evitar o uso do papel moeda.
O mesmo está ocorrendo com as notas de euros, na Europa. Lembrando que a economia está em recessão e haveria menos demanda pelo papel moeda. (Aqui um destaque: a maior parte da moeda dos EUA e Europa estão no exterior, nos países onde a economia é instável, por exemplo. Há uma estimativa que 70% das notas de 100 dólares estejam em países estrangeiros.)
O aumento na demanda de papel moeda pode ser um sinal de que a população está acumulando para momentos de incerteza. Se uma instituição bancária falir, a iliquidez temporária pode ser complicada para as pessoas.
O volume de dólar físico em circulação cresceu 9,1% em relação ao ano anterior. É bem verdade que o crescimento ainda é reduzido em relação à crise de 2000, quando existia uma incerteza sobre a mudança do milênio. Mas está perto do que ocorreu na crise financeira de 2008. Com uma ressalva: agora há uma recomendação expressa de evitar o uso do papel moeda.
O mesmo está ocorrendo com as notas de euros, na Europa. Lembrando que a economia está em recessão e haveria menos demanda pelo papel moeda. (Aqui um destaque: a maior parte da moeda dos EUA e Europa estão no exterior, nos países onde a economia é instável, por exemplo. Há uma estimativa que 70% das notas de 100 dólares estejam em países estrangeiros.)
O aumento na demanda de papel moeda pode ser um sinal de que a população está acumulando para momentos de incerteza. Se uma instituição bancária falir, a iliquidez temporária pode ser complicada para as pessoas.
Disney e seus funcionários
O grupo Disney anunciou que irá deixar de pagar o salário de 100 mil funcionários que operam os parques e hotéis na Europa, Ásia e Estados Unidos. A empresa espera economizar 500 milhões de dólares por mês (receita de 1,4 bi no segmento). A empresa afirmou que irá fornecer benefícios de saúde para os funcionários e aconselhou a solicitar os benefícios governamentais.
Apesar dos problemas com os parques e hotéis, a empresa aumentou a receita com o canal de streaming (50 milhões de assinantes em cinco meses de vida) e seu maior executivo, Bob Iger, recebeu quase 50 milhões de dólares em 2019.
Fonte: Aqui
Apesar dos problemas com os parques e hotéis, a empresa aumentou a receita com o canal de streaming (50 milhões de assinantes em cinco meses de vida) e seu maior executivo, Bob Iger, recebeu quase 50 milhões de dólares em 2019.
Fonte: Aqui
Devolva o dinheiro
Parece uma história fictícia ou de pastelão. Mas ocorreu. A Universidade de Harvard recebeu um estímulo por parte do governo dos Estados Unidos, para ajudar os estudantes com necessidades financeiras por conta da pandemia.
O presidente Trump não gostou de saber que Harvard tinha recebido este apoio do governo. Afinal Harvard é riquíssima e detém fundos suficientes para sustentar um programa como este. Trump exigiu que Harvard devolvesse 8 milhões de dólares. Trump disse que o dinheiro deveria ser destinado aos trabalhadores, não a uma instituição tão rica.
Harvard afirmou que não irá devolver o dinheiro recebido. A universidade disse que o recurso não irá pagar os custos institucionais, mas ajudar os estudantes carentes.
Este é a situação.
Mas como fazer o registro disto? Veja que existe uma controvérsia se este dinheiro é da entidade, embora esteja na sua conta corrente.Seria o caso de fazer uma contabilidade separada?
O presidente Trump não gostou de saber que Harvard tinha recebido este apoio do governo. Afinal Harvard é riquíssima e detém fundos suficientes para sustentar um programa como este. Trump exigiu que Harvard devolvesse 8 milhões de dólares. Trump disse que o dinheiro deveria ser destinado aos trabalhadores, não a uma instituição tão rica.
Harvard afirmou que não irá devolver o dinheiro recebido. A universidade disse que o recurso não irá pagar os custos institucionais, mas ajudar os estudantes carentes.
Este é a situação.
Mas como fazer o registro disto? Veja que existe uma controvérsia se este dinheiro é da entidade, embora esteja na sua conta corrente.Seria o caso de fazer uma contabilidade separada?
22 abril 2020
AES Tietê rejeita proposta de negociação
O conselho de administração da AES Tietê rejeitou, de forma unânime, a proposta de combinação de negócios apresentada pela Eneva no início de março, conforme informou a companhia na noite deste domingo. Segundo fato relevante divulgado pela empresa, em reunião realizada neste domingo, o conselho concluiu que a proposta, classificada pela geradora como hostil, “subavalia a companhia”, e possui termos e condições “inadequados ao melhor interesse da companhia e do conjunto de seus acionistas, tendo em vista, principalmente, a incompatibilidade existente entre os negócios e as estratégias da companhia e da Eneva.”
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A AES demorou demais para responder, indicando desde o início não estar interessada no negócio.Causa uma certa estranheza fazer negócio neste ambiente. Mas ser prudente não é algo muito comum nos executivos.
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A AES demorou demais para responder, indicando desde o início não estar interessada no negócio.Causa uma certa estranheza fazer negócio neste ambiente. Mas ser prudente não é algo muito comum nos executivos.
Dividendos em tempos de Covid

Vários fatores explicam a redução no pagamento de dividendos. Primeiro, como o texto abaixo indica, há aspectos regulatórios. Os bancos, por exemplo, foram limitados pelo Bacen na distribuição. Segundo, muitas empresas sabem que o pagamento agora pode ser visto como jogar dinheiro fora, que poderia ser usado para manutenção de empregos, ajuda à sociedade, flexibilização de prazos para clientes e fornecedores, entre outros. Terceiro, há um aspecto de prudência aqui. Se no futuro a entidade necessitar de recurso, a captação provavelmente será muito cara, não somente em termo do custo do dinheiro, mas do impacto sobre a imagem das empresas.
O texto entretanto deixou de lado um fato muito importante que está ocorrendo: a recompra de ações. Muitas empresas estão aproveitando o momento para ir ao mercado e aproveitar o preço em baixa.
Crise derruba pagamentos de dividendos
Estadão Conteúdo
22/04/20 - 07h02
Para fazer caixa e garantir a liquidez durante a pandemia do novo coronavírus, as companhias brasileiras com ações negociadas em Bolsa estão reduzindo ou adiando o pagamento de dividendos bilionários para seus investidores. Uma projeção feita pela consultoria Economática aponta que a previsão de pagamento de dividendos este ano chegava a R$ 119 bilhões, um valor recorde, com crescimento de 13% em relação a 2019, sem levar em conta a inflação. Mas a crise provocada pela covid-19 derrubou definitivamente esse movimento.
O número de R$ 119 bilhões foi calculado com base no lucro das companhias abertas que, em 2019, foi de R$ 232,4 bilhões – os dividendos são pagos com base no resultado do ano anterior. “A projeção apontava para um número recorde. Mas, com certeza, vai ter uma baita de uma queda”, afirma o gerente de relacionamento institucional da Economática, Einar Rivero. “Ainda é preciso, no entanto, esperar pelas assembleias com os investidores para definir para quanto o volume vai cair.”
O que já se sabe é que os pagamentos no segmento bancário, que historicamente lidera em distribuição de dividendos, com valores acima de 60% do lucro, devem cair drasticamente. Os bancos lucraram R$ 91 bilhões em 2019 e o mercado esperava cerca de R$ 74 bilhões em proventos. Mas, após resolução do Banco Central, que limitou a distribuição de resultados das instituições em 25% do lucro, com o objetivo de ampliar a liquidez do setor, essa conta deve ficar perto de R$ 18 bilhões.
Além do segmento bancário, pelo menos 6 das 25 principais pagadoras de dividendos do País também já afirmaram que devem reduzir os desembolsos ao mínimo ou, na melhor das hipóteses, postergar os pagamentos para o fim do ano.
É o que acontecerá com a Petrobrás. Nas semana passada, o conselho de administração da companhia aprovou a alteração da data de pagamento da remuneração aos acionistas. O desembolso seria realizado em 20 de maio e ocorrerá em 15 de dezembro. O montante ainda a ser pago é de R$ 1,7 bilhão para as ações ordinárias (R$ 0,23 por ação) e R$ 2,5 bilhões para as ações preferenciais (R$ 0,00045 por ação). Na última segunda-feira, acionistas da MRV aprovaram o pagamento de dividendos mínimos obrigatórios de R$ 163 milhões, representando R$ 0,34 por ação. A data-base, no entanto, não foi ainda definida.
Mas a lista ainda tem empresas como o braço brasileiro da companhia de energia francesa Engie, que já declarou que vai rever o seu plano de pagamento, além da distribuidora de energia Energisa e da geradora Equatorial, que disseram que iriam reavaliar o plano de dividendos em função da queda brusca de receita.
“Podemos entender que tempos difíceis vão surgir e a tendência natural é que empresas retenham dividendos para preservar liquidez”, diz Pedro Galdi, analista-chefe da Ativa Investimentos. “A Petrobrás já anunciou (mudança de data), a Vale deve anunciar mudança também e outras mais. As melhores pagadoras de dividendos estão no setor elétrico, que serão fortemente afetadas pela crise. A decisão de cada uma será de reter para preservar o caixa.”
Apesar do movimento de redução de dividendos, a analista de crédito sênior do banco Indosuez, Shana Agostini, não vê riscos de cancelamento de dividendos. “A gente tem simulado cenários e as empresas, apesar da queda de receita, conseguirão pagar. No fim da crise, elas ainda param de pé.”
Atuação Profissional em Contabilidade
O perfil @contabilidadeemgeral, no Instagram, está realizando entrevistas ao vivo (lives) tendo como tema a "Atuação Profissional em Contabilidade".
A professora Dra. Ludmila Melo está comandando o quadro e na segunda-feira (20/04) o entrevistado foi o Glauber de Castro Barbosa. Figurinha carimbada aqui no nosso blog, Glauber conta a sua trajetória desde a graduação em Ciências Contábeis na UnB até chegar ao seu cargo atual, na Secretaria do Tesouro Nacional. O vídeo foi disponibilizado no YouTube:
Além do Glauber, também participaram de lives o auditor federal da Controladoria Geral da União, Vinícius dos Santos Pereira, a professora Dra. Bianca Quirantes Checon, e o contador Jáder Cabral de Almeida, da Terracap.
A professora Dra. Ludmila Melo está comandando o quadro e na segunda-feira (20/04) o entrevistado foi o Glauber de Castro Barbosa. Figurinha carimbada aqui no nosso blog, Glauber conta a sua trajetória desde a graduação em Ciências Contábeis na UnB até chegar ao seu cargo atual, na Secretaria do Tesouro Nacional. O vídeo foi disponibilizado no YouTube:
Além do Glauber, também participaram de lives o auditor federal da Controladoria Geral da União, Vinícius dos Santos Pereira, a professora Dra. Bianca Quirantes Checon, e o contador Jáder Cabral de Almeida, da Terracap.
Como o Banco Central controla a inflação?
Resumo:
Central banks have a primary task of pursuing price stability. They do so by issuing different forms of money, setting an array of interest rates, producing fiscal revenues, defining the unit of account, and affecting marginal costs of production via credit regulations and other policies. This article surveys the economic theories that justify the central bank’s ability to use these tools to control inflation around a target. It presents alternative approaches as consistent with each other, as opposed to as conflicting ideological camps. Each of them relies on equilibrium forces in different markets within a common dynamic general equilibrium structure.
Fonte: How do central banks control inflation?A guide for the perplexed∗2019
Central banks have a primary task of pursuing price stability. They do so by issuing different forms of money, setting an array of interest rates, producing fiscal revenues, defining the unit of account, and affecting marginal costs of production via credit regulations and other policies. This article surveys the economic theories that justify the central bank’s ability to use these tools to control inflation around a target. It presents alternative approaches as consistent with each other, as opposed to as conflicting ideological camps. Each of them relies on equilibrium forces in different markets within a common dynamic general equilibrium structure.
Fonte: How do central banks control inflation?A guide for the perplexed∗2019
Pedido de desculpas
Depois de analisar um artigo elaborado por pesquisadores de Stanford, Gellman (induzido por Rushton) foi duro:
Eu acho que os autores do artigo acima devem um pedido de desculpas. Perdemos tempo e esforço discutindo este artigo, cujo principal ponto de venda eram alguns números que eram essencialmente o produto de um erro estatístico.
Estou falando sério sobre o pedido de desculpas. Todo mundo comete erros. Eu não acho que os autores precisam se desculpar só porque estragaram tudo. Eu acho que eles precisam se desculpar, porque essas eram bobagens evitáveis . Eles são o tipo de confusão que acontecem se você quiser sair com uma descoberta empolgante e não prestar muita atenção no que pode ter feito de errado. (...)
Os autores deste artigo dedicam muito trabalho porque se preocupam com a saúde pública e desejam contribuir para uma tomada de decisão útil. O estudo obteve atenção e credibilidade em parte por causa da reputação de Stanford. É justo: Stanford é uma ótima instituição. Coisas incríveis são feitas em Stanford. Mas Stanford também pagou um pequeno preço pela divulgação deste trabalho, porque as pessoas vão se lembrar de que "o estudo de Stanford" foi elogiado, mas teve problemas. Portanto, há um custo aqui. O próximo estudo de Stanford terá um pouco menos desse banco de credibilidade para emprestar. Se eu fosse professor de Stanford, ficaria meio irritado. Então, acho que os autores do estudo devem um pedido de desculpas não apenas a nós, mas a Stanford.
Caramba. Foi pesado.
Eu acho que os autores do artigo acima devem um pedido de desculpas. Perdemos tempo e esforço discutindo este artigo, cujo principal ponto de venda eram alguns números que eram essencialmente o produto de um erro estatístico.
Estou falando sério sobre o pedido de desculpas. Todo mundo comete erros. Eu não acho que os autores precisam se desculpar só porque estragaram tudo. Eu acho que eles precisam se desculpar, porque essas eram bobagens evitáveis . Eles são o tipo de confusão que acontecem se você quiser sair com uma descoberta empolgante e não prestar muita atenção no que pode ter feito de errado. (...)
Os autores deste artigo dedicam muito trabalho porque se preocupam com a saúde pública e desejam contribuir para uma tomada de decisão útil. O estudo obteve atenção e credibilidade em parte por causa da reputação de Stanford. É justo: Stanford é uma ótima instituição. Coisas incríveis são feitas em Stanford. Mas Stanford também pagou um pequeno preço pela divulgação deste trabalho, porque as pessoas vão se lembrar de que "o estudo de Stanford" foi elogiado, mas teve problemas. Portanto, há um custo aqui. O próximo estudo de Stanford terá um pouco menos desse banco de credibilidade para emprestar. Se eu fosse professor de Stanford, ficaria meio irritado. Então, acho que os autores do estudo devem um pedido de desculpas não apenas a nós, mas a Stanford.
Caramba. Foi pesado.
21 abril 2020
Prioridade
To prevent the spread of COVID-19, some types of stores and gathering places have been shut down while others remain open. The decision to shut down one type of location and leave another open constitutes a judgement about the relative danger and benefits of those locations. Using location data from a large sample of smartphones, nationally representative consumer preference surveys, and government statistics, we measure the relative transmission risk benefit and social cost of closing 30 different location categories in the US. Our categories include types of shops, schools, entertainments, and public spaces. We rank categories by those which should face stricter regulation via dominance across eight dimensions of risk and importance and through composite indexes. We find that from February to March, there were larger declines in visits to locations that our measures imply should be closed first. We hope this analysis will help policymakers decide how to reopen their economies.
Via aqui
Isto ajuda os políticos decidirem o que deve ser reaberto primeiro.
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Isto ajuda os políticos decidirem o que deve ser reaberto primeiro.
Negócio das funerárias
Um interessante reportagem da Forbes dos EUA sobre o negócio das funerárias. A revista buscou a maior empresa do ramo, a SCI. Esta empresa não está feliz com o Covid-19. Pelo contrário.
Seria fácil supor que o novo coronavírus - que já matou 40.600 americanos - seria uma benção para a SCI e outros no ramo de funerais. Como o maior provedor de assistência médica do país, a SCI possui 1.471 casas funerárias e 482 cemitérios nos EUA e no Canadá. No ano passado, a SCI teve uma média de US $ 10.000 em receita em cada uma das 319.000 pessoas mortas para quem prestou assistência (cerca de 12% do total de mortes nos EUA de 2,8 milhões no ano passado). Se o COVID-19 acabar matando 100.000 americanos, e o SCI prender 12.000 deles, isso significaria um adicional de US $ 120 milhões ou mais em novo crescimento de receita. Isso não é insignificante para uma empresa que registrou vendas de US $ 3,2 bilhões no calendário de 2019.
O executivo da empresa afirma que o Covid-19 é prejudicial aos negócios. A empresa não está conseguindo vender "adicionais". Em uma situação normal, uma cremação custa três mil dólares. Mas somando certos itens adicionais, como flores e lápide, o custo pode ser de vinte mil dólares ou mais. Mas com a pandemia, a empresa não está conseguindo vender estes opcionais.
Além disto, a empresa deve reduzir as receitas antecipadas. Ou seja, as vendas obtidas com clientes que compram o enterro antes de sua morte.
As vendas pré-necessárias são críticas para a SCI, em parte porque geram um fluxo de caixa confiável, que é mantido em confiança para serviços futuros. A maioria desses fundos não é reconhecida como receita até que sejam necessários, mas a SCI pode - e usa - esse dinheiro para capital de giro. No final de 2019, a SCI possuía um estoque de US $ 12 bilhões em receitas futuras, com grande parte investida em carteiras contendo tudo, desde ações e títulos a private equity.
Seria fácil supor que o novo coronavírus - que já matou 40.600 americanos - seria uma benção para a SCI e outros no ramo de funerais. Como o maior provedor de assistência médica do país, a SCI possui 1.471 casas funerárias e 482 cemitérios nos EUA e no Canadá. No ano passado, a SCI teve uma média de US $ 10.000 em receita em cada uma das 319.000 pessoas mortas para quem prestou assistência (cerca de 12% do total de mortes nos EUA de 2,8 milhões no ano passado). Se o COVID-19 acabar matando 100.000 americanos, e o SCI prender 12.000 deles, isso significaria um adicional de US $ 120 milhões ou mais em novo crescimento de receita. Isso não é insignificante para uma empresa que registrou vendas de US $ 3,2 bilhões no calendário de 2019.
O executivo da empresa afirma que o Covid-19 é prejudicial aos negócios. A empresa não está conseguindo vender "adicionais". Em uma situação normal, uma cremação custa três mil dólares. Mas somando certos itens adicionais, como flores e lápide, o custo pode ser de vinte mil dólares ou mais. Mas com a pandemia, a empresa não está conseguindo vender estes opcionais.
Além disto, a empresa deve reduzir as receitas antecipadas. Ou seja, as vendas obtidas com clientes que compram o enterro antes de sua morte.
As vendas pré-necessárias são críticas para a SCI, em parte porque geram um fluxo de caixa confiável, que é mantido em confiança para serviços futuros. A maioria desses fundos não é reconhecida como receita até que sejam necessários, mas a SCI pode - e usa - esse dinheiro para capital de giro. No final de 2019, a SCI possuía um estoque de US $ 12 bilhões em receitas futuras, com grande parte investida em carteiras contendo tudo, desde ações e títulos a private equity.
Papel do preço
Discutindo com uma pessoa sobre o preço "abusivo" de uma máscara - em tempos de Covid-19. Parece fácil impor controles de preços, mas isto não resolve o problema. Pelo contrário.
Lendo agora de outra forma:
Se você se lembra dos princípios econômicos, sabe que o problema do conhecimento é resolvido por uma ordem espontânea guiada por preços que refletem trocas com base no conhecimento incompleto e imperfeito desagregado e nas preferências de milhões (bilhões) de indivíduos. Os preços servem tanto à função de fornecer informações quanto aos incentivos para agir com base nessas informações. É através desse processo de criação e coordenação de informações que os preços ajudam a resolver o problema do conhecimento.
Lendo agora de outra forma:
Se você se lembra dos princípios econômicos, sabe que o problema do conhecimento é resolvido por uma ordem espontânea guiada por preços que refletem trocas com base no conhecimento incompleto e imperfeito desagregado e nas preferências de milhões (bilhões) de indivíduos. Os preços servem tanto à função de fornecer informações quanto aos incentivos para agir com base nessas informações. É através desse processo de criação e coordenação de informações que os preços ajudam a resolver o problema do conhecimento.
Mercado acionário torna as empresas mais produtivas
Resumo:
Management, directly or indirectly, learns from its firm's stock price, so a more informative stock price should make the firm more productive. We show that stock price informativeness increases firm productivity. We provide direct evidence of one channel through which stock price informativeness affects productivity; specifically, we find that CEO turnover is less sensitive to Tobin's q when informativeness is lower. We predict and confirm that the productivity of smaller and younger firms, better governed firms, more specialized firms, and firms with more competition is more strongly related to the informativeness of their stock price. We further address endogeneity concerns with the use of brokerage closures, S&P 500 additions, and mutual fund redemptions as plausibly exogenous events.
Management, directly or indirectly, learns from its firm's stock price, so a more informative stock price should make the firm more productive. We show that stock price informativeness increases firm productivity. We provide direct evidence of one channel through which stock price informativeness affects productivity; specifically, we find that CEO turnover is less sensitive to Tobin's q when informativeness is lower. We predict and confirm that the productivity of smaller and younger firms, better governed firms, more specialized firms, and firms with more competition is more strongly related to the informativeness of their stock price. We further address endogeneity concerns with the use of brokerage closures, S&P 500 additions, and mutual fund redemptions as plausibly exogenous events.
20 abril 2020
Impacto do Covid sobre a Economia
Assumindo um cenário de 1,5 mês o resultado seria:
Para o Brasil, uma queda de 3,9% na economia, com intervalo entre 5,3 e 2,7. Mas se o shutdown for de três meses a queda será de -5,2%. De 4,5 meses, a queda chegaria a 8,8% (intervalo entre -13 e -5,5%). Calculo de Nuno Fernandes.
Para o Brasil, uma queda de 3,9% na economia, com intervalo entre 5,3 e 2,7. Mas se o shutdown for de três meses a queda será de -5,2%. De 4,5 meses, a queda chegaria a 8,8% (intervalo entre -13 e -5,5%). Calculo de Nuno Fernandes.
20 de Abril
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