Translate

13 novembro 2012

Custo de Capital numa empresa fechada

Uma das grandes dificuldades no processo de determinação do valor presente de ativos para diversas finalidades (avaliação de projetos de investimentos, determinação do valor em uso num teste de imparidade, por exemplo) é o custo de capital. A dificuldade torna-se maior quando a empresa não possui ações negociadas na bolsa. Nestas situações, os cálculos usando o modelo de precificação de ativos, conhecido como CAPM, não funciona adequadamente.

Existem alguns atalhos possíveis para obter esta informação. Iremos comentar hoje um destes atalhos. Usando indicadores obtidos na análise de balanço é possível prever qual ser o rating de uma empresa. Neste caso o analista pode buscar pesquisas acadêmicas que conseguiram construir expressões matemáticas que traduzem as notas dadas pelas agencias de rating. Observe a expressão abaixo, obtida num trabalho de Horrigan de 1966  (The Determination of Long-Term Credit Standing with Financial Ratios, Journal of Accounting Research):

Z = 1,197 X0  + 0,034 X1 + 0,272 X2 – 0,501 X3 + 4,519 X4 – 0,203 X5

Sendo X0 se a dívida é subordinada (igual a zero) ou não (igual a 1); X1 = total dos ativos; x2 = ações ordinárias / dívida; x3 = capital de giro / vendas; x4 = lucro operacional / vendas; x5 = vendas / patrimônio líquido. Os valores de cada índice são divididos pela média do setor. Após o cálculo, se o valor de Z for maior que 2,855, isto corresponde a uma nota AAA e assim por diante. Com a nota do rating, o custo de capital pode ser transformado por tabelas que associam notas de rating com taxas de descontos.

O método apresentado possui alguns inconvenientes fortes. Em primeiro lugar, é necessário ter um estudo anterior que determine a associação entre os ratings das empresas e os índices. Em segundo lugar, a aplicação deve levar em consideração características similares: por exemplo, em geral são as grandes empresas que possuem notas das agências de ratings; aplicar o método para pequenas empresas pode ser temeroso; Em terceiro, mesmo após obter a nota do rating é necessário outra conversão, da nota para o valor em percentual. Isto significa dizer que a obtenção do custo de oportunidade do capital é feita em dois estágios, aumentando o risco de erros. 

Casino e Abílio

A novela societária mais acompanhada nos últimos dois anos, a convivência na maior companhia de varejo do país, Pão de Açúcar, entre o grupo francês Casino e o sócio Abilio Diniz, da família fundadora, está mais próxima de um desfecho.

(...) Está na mesa uma estrutura em que Abilio Diniz, agora minoritário na empresa, entregaria ao controlador Casino suas ações ordinárias de Pão de Açúcar e as lojas físicas que possui - cerca de 60 pontos, pelos quais recebe um aluguel anual de R$ 165 milhões ao ano - para ficar com o controle da empresa de eletroletrônicos Via Varejo e a companhia de comércio eletrônico Nova Pontocom.

Já parte das preferenciais que o empresário tem na empresa seriam usadas para uma oferta à família Klein, minoritária na Via Varejo, com 47,5% do capital. Contudo, essa fase da negociação não começou, pois depende do passo inicial - um acordo com o Casino. No passado, porém, o tema já foi alvo de conversas.


Casino e Abilio, alinhados para negociar - 12 de Novembro de 2012 - Valor Econômico - Graziella Valenti

Ambev

A boa fase para a Ambev, que viu seu valor de mercado subir 23,2%, para R$ 228,61 bilhões neste ano, parece estar longe do fim. Se seu desempenho na bolsa continuar no mesmo ritmo, em 5 de julho estará valendo R$ 260,60 bilhões, segundo cálculos do BRASIL ECONÔMICO. Se, da mesma forma, a Petrobras mantiver o ritmo de queda verificado neste ano, a companhia chegaria na mesma data valendo R$ 260,40 bilhões, cedendo a liderança na bolsa à Ambev. A empresa, que era a quinta maior em 2007, com R$ 78,8 bilhões em valor de mercado, tirou o segundo lugar da Vale neste ano.

Fonte: Aqui

Ilusão



Fonte: aqui, aqui e aqui

12 novembro 2012

Rir é o melhor remédio


Entenda sua contabilidade

Você sabe a diferença entre Simples Nacional, Lucro Presumido, Arbitrado ou Lucro Real? Se a sua resposta for não, saiba que não há do que se envergonhar. Apesar de representar um dos pontos cruciais para a gestão do negócio, são raros os empresários que conseguem escolher sem ajuda um dos modelos tributários previstos pela lei.

Tema espinhoso, a verdade é que o assunto faz parte daqueles campos praticamente intransponíveis da contabilidade – o que por si só já é motivo de careta para muitos empreendedores. No entanto, segundo especialistas em gestão tributária, é fundamental que o empreendedor compreenda as diferenças entre os modelos, os prós e contras de cada uma das quatro alternativas de apuração de impostos. Conhecer sobre o assunto faz diferença para o plano de negócios e, principalmente, para a conta bancária da empresa.

“Ao virar as costas para os modelos contábeis, o empresário comete um erro que pode lhe ser caro”, afirma o advogado tributarista Miguel Silva, sócio do escritório Miguel Silva & Yamashita Advogados. “O empreendedor simplesmente pode pagar mais em impostos do que realmente precisa ou se expõe demais aos fiscais”, afirma.

Outro problema apontado por Silva diz respeito aos custos operacionais de cada um dos modelos, além do impacto da decisão nas estratégias de crescimento. “O Simples é válido para empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões. É uma alternativa excelente, mas pode tolher o crescimento. O empreendedor precisa, aos poucos, ir preparando-se para migrar para outros modelos tributários”, afirma o advogado Miguel Silva.

Para o especialista, a alternativa imediata ao Simples é a do Lucro Presumido, que não exige receita bruta mínima, mas um teto de faturamento, que é atualmente de R$ 48 milhões por ano. Segundo Vicente Sevilha, do escritório Sevilha Contabilidade, o modelo é indicado para empresas com margens brutas e líquidas altas. “Para o caso de margens baixas, (negócios que faturam com escala) o sistema não compensa”, diz.

A opção para o seu negócio pode estar no Lucro Real, que contabiliza as receitas e abate as despesas no cálculo final. É a opção indicada para negócios com faturamento robusto – acima de R$ 48 milhões – e margens apertadas. Mas não se trata de um modelo muito utilizado. Das 4,6 milhões de empresas que constam no banco de dados da Receita Federal, apenas 3,5% (164 mil) adotam atualmente esse modelo de tributação.

A última opção, Lucro Arbitrado, é tida como uma espécie de solução imposta para empresas que não mantiveram em dia sua gestão contábil. Para Miguel Silva, porém, não é bem assim. O empresário pode optar pelo modelo, que imputa multa de 20% além do que pagaria no Lucro Presumido, se quiser por conta e risco reduzir seus custos operacionais. Ainda assim, é importante ressaltar que haverá cobrança de multa.

Simples Nacional
Para empresas que faturam até R$ 3,6 milhões ao ano. Em geral, especialidades da área de serviços (médicos, corretores e consultores) não podem optar pelo Simples. Consulte um especialista ou veja a lista no site do Ministério da Fazenda (www.fazenda.gov.br).

Lucro Presumido
Nenhuma empresa é obrigada a usar, mas todas podem utilizar o modelo desde que obedeçam o teto de faturamento anual, que é de R$ 48 milhões. Segundo a Receita Federal, trata-se de uma opção para pouco mais de 1 milhão de empresários atualmente.

Lucro real
Estão obrigadas a essa modalidade os negócios com receita bruta acima dos R$ 48 milhões. No entanto, o empreendedor deve estar atento: empresas com bom lucro pagam impostos mais elevados. A proporção ideal é alto faturamento e baixa lucratividade.

Lucro arbritado
Normalmente, é aplicado pelo fisco como uma punição para quem não conseguiu manter em dia seus controles contábeis. Para o tributarista Miguel Silva, é uma opção a ser analisada como forma de baratear os custos operacionais envolvidos no empreendimento.


Publicado no Estadão, via A Alcantara

Valor da Burocracia

A burocracia é um grande entrave aos negócios. Entretanto, em certas situações, ter conseguido driblar os processos burocráticos pode agregar valor. Um texto sobre a demora que a Anvisa leva para liberar os registros de remédios no Brasil (Indústria pega fila na Anvisa, Estado de S Paulo, 5 de novembro de 2012, Marina Gazzoni) mostra este fato:

As únicas que levam algum tipo de vantagem com lista de espera para o registro de medicamentos são fabricantes que querem ser vendidas, conclui o consultor da Alvarez & Marsal. A demora é uma espécie de barreira para a entrada de novos players no mercado brasileiro e favorece as aquisições. "Multinacionais que querem entrar no Brasil podem levar três anos para lançar seus produtos aqui. É mais rápido comprar um concorrente que já tem uma boa carteira de registros na fila da Anvisa."

Salários

Sobre a greve dos juízes brasileiros, um texto faz um comparativo interessante:

Causa perplexidade que, em um país cujo salário médio é de R$ 1.345, um magistrado venha a público afirmar que a paralisação estaria ocorrendo porque "com R$ 15 mil líquidos não é possível viver com estabilidade financeira" e, por causa disso, muitos juízes "estão vivendo com créditos consignados". (...)

Os juízes brasileiros estão entre os mais bem pagos do mundo. Um juiz federal brasileiro ingressa na carreira ganhando R$ 21.766,16 - o que, levando-se em conta o 13º, equivale a uma remuneração anual de cerca de € 109 mil. Comparado aos subsídios dos colegas europeus, os magistrados brasileiros ganham valores significativamente superiores. Na França um juiz em início de carreira ganha por ano € 40.660, e na Alemanha € 41.127 (dados de 2010 do Relatório de Avaliação dos Sistemas Judiciais Europeus da Comissão Europeia para a Eficácia da Justiça). (...)

o primeiro subsídio de um juiz já é quase o dobro do de um professor titular de universidade pública em final de carreira. E do professor se exige no mínimo o mestrado e o doutorado, o que implica pelo menos seis anos de estudos além da graduação.

Há quem alegue que os subsídios dos magistrados precisam ser altos para evitar que eles desistam da carreira e optem por advogar. Em qualquer país do mundo, porém, os melhores advogados ganham bem mais que juízes. Um escritório de advocacia é um investimento de risco que exige um capital inicial e anos de trabalho para consolidar o nome do profissional no mercado. A magistratura, por outro lado, é uma carreira bem diferente, que oferece estabilidade, aposentadoria com proventos integrais e um rendimento mensal inicial que dificilmente um advogado vai obter nos primeiros anos de atividade. Cada carreira tem suas vantagens e cada bacharel vai optar entre elas conforme seu perfil de risco e sua vocação profissional.


Julgando de barriga cheia - TÚLIO VIANNA (PROFESSOR DA UFMG) - O Estado de S.Paulo - 11 de novembro de 2012

A lei da oferta e procura informa: cada concurso para magistratura existem inúmeros candidatos. Se o emprego não fosse bom, isto não ocorreria, correto?

Evidenciação: Precificação de Ações

Os gestores conhecem mais sobre o desempenho da organização do que os investidores, o que torna a divulgação de informações uma possível estratégia de diferenciação competitiva, minimizando a seleção adversa. Este trabalho tem como principal objetivo analisar se o nível de divulgação de informações de uma entidade pode impactar a percepção de risco dos indivíduos e o processo de avaliação de suas ações. A pesquisa foi realizada em um estudo experimental por meio de um mercado de capitais simulado com 456 participantes, sendo 353 no experimento principal e 103 no experimento modificado. Investigou-se a precificação das ações de duas empresas com diferentes níveis de divulgação de informação em quatros momentos distintos. A cada momento, informações adicionais sobre o desempenho eram apresentadas aos participantes. A análise dos resultados evidenciou que, mantendo outras variáveis constantes, o nível de divulgação de informações de uma entidade pode impactar as expectativas dos indivíduos e o processo de avaliação de suas ações. Maior nível de divulgação apresentado por uma entidade impactou tanto o valor de sua ação quanto o da outra empresa.

Impacto do Nível de Evidenciação de Informações Contábeis sobre a Precificação de Ações no Contexto de Seleção Adversa: uma pesquisa experimental
Diogo Henrique Silva de Lima, Jomar Miranda Rodrigues, César Augusto Tibúrcio Silva, José Dionísio Gomes da Silva
Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 14, n. 43, 2012.

Resenha

Ketz é um dos autores do blog Grumpy Old Accountants, um dos bons blogs existentes na área de contabilidade. Em Hidden Financial Risk, Ketz tenta procurar justificativa para alguns dos problemas que passa a contabilidade.

O livro foi publicado em 2003, logo após a crise da Enron e outros escândalos contábeis. E por este motivo parece datado em alguns trechos.

São onze capítulos divididos em quatro partes. A primeira parte é uma contextualização do assunto. A segunda trabalha os principais pontos controversos na contabilidade da época: equivalência patrimonial, leasing, pensão e sociedades de propósito específicas. A questão do valor justo, tão relevante na crise financeira de 2008, não era tão importante quanto o livro foi publicado. A terceira parte busca os responsáveis pelos problemas contábeis: os gestores, os auditores, os reguladores e os investidores. O livro finaliza com uma proposta de solução para os problemas.

Para os interessados em conhecer os problemas ocorridos na contabilidade após a falência da Enron este pode ser um livro interessante. Mas realmente a leitura não evita o ranço de uma obra datada.

KETZ, J. EDWARD. Hidden financial risk. Hoboken: wiley, 2003.

Gênero, Poupança e Dívida

Duas cidades do estado da Georgia, Macon, com 155 mil habitantes, e Columbus, com quase 200 mil, são muito parecidas. Mas em Columbus a dívida das pessoas é de 3,5 mil dólares per capital maior que de Macon. O que justificaria esta disparidade? Uma das poucas diferenças entre as duas cidades é a diferença na quantidade proporcional de mulheres: em Macon o número de mulheres é muito maior que os de homem. Em Macon para cada mulher existem 0,78 homens; em Columbus, a relação é de 1,18 homens para cada mulher. Pesquisas anteriores já mostraram que as mulheres são mais avessas ao risco. E parece que também gastam menos e poupam mais.

Uma possível explicação é que num ambiente com poucas mulheres, os homens gastam mais buscando uma parceira; por exemplo, os gastos de conquistas (flores, joias etc) são maiores nesta situação.

É interessante que esta situação se inverte na China. Em razão do controle populacional, existe uma maioria de homens naquele país: os pais preferem o filho homem, que garante a aposentadoria na velhice, do que uma mulher. Mas para conseguir uma esposa, o homem deve ter um bom dote. E isto incentiva a economia, não o gasto.

Leia Mais em The Surprising Economics of Sex Ratios, Eric Jaffe, The Atlantic Cities

11 novembro 2012

Rir é o melhor remédio




Programe-se para o VII Congresso ANPCONT

O VII Congresso Anpcont será realizado em fortaleza no período de 03 a 05 de junho de 2013 na cidade de Fortaleza/CE.

O Congresso ANPCONT, com conceito E1 no Qualis CAPES, é um evento de importante significado acadêmico-científico da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Contábeis. Este evento proporciona a interação da comunidade acadêmica, pesquisadores, professores e estudantes, representando um meio de divulgação da produção técnico-científica na área das Ciências Contábeis.

Concentra discussões relativas à Controladoria e Contabilidade Gerencial; Contabilidade para Usuários Externos; Mercados Financeiro, de Crédito e de Capitais; Educação e Pesquisa em Contabilidade. Portanto, o evento busca estabelecer uma ligação entre estudos acadêmicos e aplicações em organizações, possibilitando aos participantes conhecer mais profundamente os diversos enfoques dos estudos nas Ciências Contábeis.

A sétima edição do Congresso está programada para o período de 03 a 05/06/2013, organizada pela Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Contábeis – ANPCONT.

VII Congresso ANPCONT
Período - 03 a 05 de junho de 2013
Local - Fortaleza/CE
Número estimado de participantes - 200 pessoas
Abrangência do evento - Nacional

Comissão organizadora
Ilse Maria Beuren, Dra.
Edgard Bruno Cornachione Jr., Dr.
Jorge Katsumi Niyama, Dr.
Márcia Martins Mendes de Luca, Dra.

Objetivos do evento
A realização do VII Congresso ANPCONT tem como principais objetivos:
a) Debater os temas relevantes das Ciências Contábeis, abordando aspectos referentes aos temas do evento;
b) Divulgar a produção técnico-científica da área;
c) Fortalecer a produção científica e o intercâmbio dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Contábeis do País.

Tema central
O tema central do VII Congresso ANPCONT será “Contabilidade e desenvolvimento organizacional frente às dinâmicas sociais”.

Público-alvo
O público alvo do VII Congresso ANPCONT são estudantes, professores, pesquisadores e profissionais. Tendo em vista o número de Programas de Pós-Graduação em Ciências Contábeis existentes no Brasil, espera-se que o evento conte com cerca de 200 participantes.

Atividades previstas

Para atingir os objetivos especificados, há uma série de atividades previstas para o VI Congresso ANPCONT: a) palestras; b) sessões temáticas (apresentação de trabalhos); c) painéis; e d) workshops.

a) Palestras
Estão previstas três palestras relacionadas ao tema central do Congresso a serem proferidas por palestrantes nacionais e internacionais

b) Sessões temáticas
Deverão ser aceitos 96 trabalhos, sendo que 48 serão apresentados em sessões temáticas interativas e 48 serão apresentados em sessões temáticas convencionais. No total, estão previstas 16 sessões temáticas. Cada uma dessas sessões irá se desenvolver por um período de aproximadamente uma hora e meia e será constituída pela apresentação e discussão de trabalhos afins.

c) Painéis
Estão previstos quatro painéis, que contemplarão assuntos relacionados com o tema central do Congresso.

d) Workshops
Estão previstos dois workshops: um que abordará sobre o sistema de avaliação dos Programas pela CAPES e outro que contemplará assuntos relacionados ao fomento da pesquisa pelo CNPq.

Serviços incluídos
Conforme as necessidades comuns a qualquer evento, a organização e realização do V Congresso ANPCONT deverão incluir os seguintes serviços:
a) ambiente com privacidade e conforto reservado para autoridades e convidados;
b) serviço de hospedagem, alimentação e translado aos palestrantes e convidados;
c) pacotes promocionais de hotéis;
d) equipamentos audiovisuais;
e) internet;
f) avaliação de satisfação dos participantes.

Fonte: ANPCont

Atalhos


fonte: Aqui

10 novembro 2012

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana

Fato: A proposta de criação do Accounting Standards Advisory Forum (ASAF) por parte do Iasb e a insistência do G20 na convergência

Qual a relevância disso? O órgão regulador das normas internacionais de contabilidade propôs a criação de um fórum onde as Américas, a Ásia-Oceania e Europa teriam três assentos. A África teria um assento, além dois outros assentos. O fórum deveria prestar assessoria técnica e feedback para o IASB. A ideia é que o fórum ajude no dialogo entre o Iasb e a comunidade. Para participar do ASAF é necessário que os membros respeitem a independência do Iasb e adotem as normas internacionais. O ASAF será presidido pelo Iasb e terá reuniões em Londres, na sua sede.

Na mesma semana o G20 insistiu no processo de convergência. O mesmo grupo, durante a crise financeira, determinou um prazo para o término do processo em que as normas dos Estados Unidos fossem compatíveis com as normas internacionais. Mas o processo é muito mais complicado do que imaginado anteriormente. E os Estados Unidos se distanciaram, recentemente, das posições do Iasb.

Positivo ou negativo? – Os acontecimentos podem ajudar a recuperar o processo de convergência, que parecia finalizado com o afastamento dos Estados Unidos, o desinteresse da China e do Japão. Assim, para aqueles que acreditam nas IFRS, os acontecimentos são positivos.

Desdobramentos – Apesar da pressão do G20, a recente reeleição do presidente Obama pode levar a crer que a posição recente dos Estados Unidos deve ser mantida. Ou seja, talvez a criação do fórum e a pressão do G20 sejam insuficientes para retornar o Fasb na mesa de negociação. No passado o Iasb ameaçou tirar as cadeiras dos Estados Unidos na entidade; entretanto, o fato daquele país ser um grande doador no orçamento da Fundação IFRS talvez prevalecido sobre a ameaça. O fórum seria uma forma de exercer pressão sobre os países que ainda não adotam as normas internacionais.

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão nos comentários.

1 – A redução recente da taxa Selic está provocando um efeito sobre o balanço das empresas seguradoras que corresponde

A um aumento nas provisões
A um aumento nos ativos
A uma redução nas despesas financeiras

2 – A Petrobras teve uma decisão judicial desfavorável que poderá elevar sua provisão em quase 5 bilhões de reais em razão de

Distribuição de dividendos para minoritários
Imposto de Renda
Passivo trabalhista

3 – Um dos incentivos cogitados para que mais pequenas e médias empresas possam abrir seu capital é

Acesso a linha de crédito em bancos oficiais
Flexibilização da publicação das demonstrações contábeis
Pagamento por parte da CVM do laudo de avaliação da IPO

4 – Na proposta para que as PME possam ter ações na bolsa, um dos itens diz respeito aos auditores:
Aumento na periodicidade da auditoria
Dedução fiscal do pagamento aos auditores
Eliminação do rodízio
5 – O HSBC anunciou uma provisão adicional de 800 milhões de dólares em razão de um processo de investigação por

Crimes financeiros
Lavagem de dinheiro
Sonegação de impostos

6 – Para melhorar a governança corporativa, a CVM pretende:

Aumentar a publicidade dos fatos relevantes
Mudar as regras do Conselho de Administração
Reduzir o poder dos acionistas minoritários

7 – A Rossi promoveu uma série de mudanças nos seus balanços recentes. Segundo a empresa isto ocorreu em razão

Da mudança do auditor independente
Da pressão por parte da CVM
De um novo pronunciamento do CPC

8 – O horário de verão provocou um efeito inesperado nos negócios:

Aumento no consumo de energia elétrica
Reclassificação do evento nos balanços das empresas elétricas
Redução no volume de negociação na bolsa de valores

9 – Entre as normas aprovadas esta semana pela CVM:

Ativos Biológicos
Receita
Reserva de Mercado

10 – Mais uma acusação para o Cruzeiro do Sul:

Crime contra honra
Espionagem
Estupro

Cartão Virtual

Já que estamos em um mundo globalizado, porque não nos parabenizarmos pelo dia do contador (o instituído nos Estados Unidos)? *.*


Fonte: SomeEcards

Dia do Contador

Hoje é o dia do Contador. Não no Brasil, já que temos duas outras datas. Mas, segundo Alexandre Alcantara

O Prof. Dr. David Albrecht lamenta não haver um dia dedicado aos contadores nos EUA, mas ao discorrer sobre qual deveria ser este dia em nenhum momento cogita questões fiscais e tributárias. Ele propõe o dia 10 de novembro (Accounting Day) porque neste dia, no ano de 1494, foi publicado o Volume 2 do marco na história da contabilidade, a "Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita" (Summa de Aritmética, Geometria, Proporções e Proporcionalidade), do Frei Luca Pacioli.Um justa e correta homenagem.

Imagem: daqui

Perfil das cidades


Fonte: Aqui