24 maio 2012
SPED
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Características dos mercados emergentes
Segundo o investidor Mobius (via Aleph Blog), os mercados emergentes possuem as seguintes características:
=> são voláteis e dependentes das economias desenvolvidas
=> não existem as garantias legais dos direitos de propriedade dos mercados desenvolvidos
=> contabilidade é menos desenvolvida
=> governança corporativa é fraca
=> oferece um grande potencial para o lucro, mas com grandes problemas.
=> é necessário ter uma grande margem de segurança para investir nestes mercados
=> é preciso olhar o país, a indústria e a empresa
=> existem grandes oportunidades após as crises
=> privatizações são boas oportunidades
=> o setor bancário é o espelho da economia local. Qualquer coisa que afeta a economia influencia os bancos
=> é necessário ser otimista
=> são voláteis e dependentes das economias desenvolvidas
=> não existem as garantias legais dos direitos de propriedade dos mercados desenvolvidos
=> contabilidade é menos desenvolvida
=> governança corporativa é fraca
=> oferece um grande potencial para o lucro, mas com grandes problemas.
=> é necessário ter uma grande margem de segurança para investir nestes mercados
=> é preciso olhar o país, a indústria e a empresa
=> existem grandes oportunidades após as crises
=> privatizações são boas oportunidades
=> o setor bancário é o espelho da economia local. Qualquer coisa que afeta a economia influencia os bancos
=> é necessário ser otimista
Calotes e Bancos
Bancos e financeiras já perderam R$ 10,1 bilhões com o calote do consumidor no pagamento de financiamentos de veículos novos e usados até março, calcula o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e ex-diretor do Banco Central (BC), Carlos Thadeu de Freitas.
As contas foram feitas com base no saldo da carteira de crédito concedido para compra de veículos e apresentado no Relatório de Crédito do BC, que somou R$ 177 bilhões em março deste ano, e na fatia de financiamentos com prestações atrasadas acima de 90 dias, que atingiu 5,67% no período. Normalmente, essa cifra é lançada como provisões nos balanços dos bancos e parte dela é recuperada por meio de renegociações de dívidas, mas com descontos.
Bancos perderam R$ 10 bi este ano com calotes no financiamento de veículos - Estado de S Paulo, 23 de maio de 2012
As contas foram feitas com base no saldo da carteira de crédito concedido para compra de veículos e apresentado no Relatório de Crédito do BC, que somou R$ 177 bilhões em março deste ano, e na fatia de financiamentos com prestações atrasadas acima de 90 dias, que atingiu 5,67% no período. Normalmente, essa cifra é lançada como provisões nos balanços dos bancos e parte dela é recuperada por meio de renegociações de dívidas, mas com descontos.
Bancos perderam R$ 10 bi este ano com calotes no financiamento de veículos - Estado de S Paulo, 23 de maio de 2012
Usando o P/L
Em postagem anterior comentamos sobre o índice P/L. Uma postagem do blog Crossing Wall Street apresenta uma relação interessante:
Índice P/L = (Taxa de Crescimento / 2) + 8
O blog usa o índice para determinar o preço “correto” de uma ação. Suponha o exemplo da Pfizer, apresentado na postagem, que tem um lucro por ação de 2,34. A taxa de crescimento da empresa é de 2,79%. Usando a expressão:
Preço / 2,34 = 2,79%/2 + 8 = 9,395
Preço = 21,98
Como o preço atual da empresa é de 22,98, isto indicaria que o preço da ação está muito próximo do valor ideal. Outro exemplo seria o da IBM, que possui um lucro de 16,61 e uma taxa de crescimento de 10,58%. Usando a expressão:
Preço / 16,61 = (10,58% / 2 ) + 8
Preço / 16,61 = 13,29
Preço = 220,75
Como atualmente o preço da ação da IBM é de 201,71, tem-se uma boa opção de investimento. Se olharmos a expressão é possível perceber que uma empresa sem perspectivas de crescimento deverá ter um P/L de 8. Ou seja, o preço pago pela ação será recuperado em oito exercícios sociais. O Aleph blog decidiu testar a expressão e o resultado foi uma regressão com baixo R2, mas significativo. Eis o gráfico (que por sinal está estranho, já que foi realizado uma regressão linear e a linha resultante não é uma reta):
Índice P/L = (Taxa de Crescimento / 2) + 8
O blog usa o índice para determinar o preço “correto” de uma ação. Suponha o exemplo da Pfizer, apresentado na postagem, que tem um lucro por ação de 2,34. A taxa de crescimento da empresa é de 2,79%. Usando a expressão:
Preço / 2,34 = 2,79%/2 + 8 = 9,395
Preço = 21,98
Como o preço atual da empresa é de 22,98, isto indicaria que o preço da ação está muito próximo do valor ideal. Outro exemplo seria o da IBM, que possui um lucro de 16,61 e uma taxa de crescimento de 10,58%. Usando a expressão:
Preço / 16,61 = (10,58% / 2 ) + 8
Preço / 16,61 = 13,29
Preço = 220,75
Como atualmente o preço da ação da IBM é de 201,71, tem-se uma boa opção de investimento. Se olharmos a expressão é possível perceber que uma empresa sem perspectivas de crescimento deverá ter um P/L de 8. Ou seja, o preço pago pela ação será recuperado em oito exercícios sociais. O Aleph blog decidiu testar a expressão e o resultado foi uma regressão com baixo R2, mas significativo. Eis o gráfico (que por sinal está estranho, já que foi realizado uma regressão linear e a linha resultante não é uma reta):
Colômbia
A imprensa brasileira parece que não percebeu, mas a maior empresa em valor de mercado da América Latina já não é mais a Petrobras. Apesar de ter somente 1/6 das reservas da Petrobras, a colombiana Ecopetrol possui hoje o título de maior empresa. O comportamento do câmbio dos dois países justifica a posição atual da Ecopetrol
Um analista do Morgan Stanley, principal banco responsável pelo IPO do Facebook, teria revisado para baixo as previsões de crescimento no faturamento da empresa dias antes de as ações serem lançadas na Nasdaq, segundo informações divulgadas pela agência de notícias Reuters.
Outros dois bancos de Wall Street com envolvimento no IPO, o Goldman Sachs e o JPMorgan, também teriam reduzido as previsões para o faturamento do Facebook às vésperas da abertura de capital da empresa. As informações não teriam sido divulgadas a muitos dos investidores.
Para complicar, os bancos, mesmo diante dessas informações, decidiram elevar o preços de referência das ações dias antes da abertura de capital. Antes, o ponto máximo era US$ 35, mas passou para US$ 38, que acabou sendo o valor utilizado para o início das negociações na sexta-feira, quando os negócios chegaram a abrir em US$ 43 até entrarem em queda.
Ação do Facebook já acumula queda de 18% na Nasdaq - Estado de S Paulo - 23 de maio de 2012
Outros dois bancos de Wall Street com envolvimento no IPO, o Goldman Sachs e o JPMorgan, também teriam reduzido as previsões para o faturamento do Facebook às vésperas da abertura de capital da empresa. As informações não teriam sido divulgadas a muitos dos investidores.
Para complicar, os bancos, mesmo diante dessas informações, decidiram elevar o preços de referência das ações dias antes da abertura de capital. Antes, o ponto máximo era US$ 35, mas passou para US$ 38, que acabou sendo o valor utilizado para o início das negociações na sexta-feira, quando os negócios chegaram a abrir em US$ 43 até entrarem em queda.
Ação do Facebook já acumula queda de 18% na Nasdaq - Estado de S Paulo - 23 de maio de 2012
Equilíbrio vida x trabalho
Organização
A maneira de equilibrar as demandas da vida moderna, mais as necessidades do lar é com organização, o que vai economizar tempo, energia mental e evitar estresse desnecessário.
Mantenha um calendário conjunto que combine as atividades da família e do trabalho, para evitar conflitos de horário, e estabeleça um tempo para as atividades domésticas, trabalho de casa, atividades da família e horas de lazer.
Flexibilidade
Uma maneira de manter o equilíbrio entre as atividades familiares e o trabalho é um horário de trabalho com certa flexibilidade.
De olho na necessidade de manter os funcionários felizes no trabalho, muitas empresas já se encontram flexibilizando horários e colocando à disposição de seus empregados uma gama de benefícios que ele e a família necessitam, melhorando a saúde e bem-estar de todos.
Exercícios
A atividade física é um dos aspectos que não podem ser negligenciados, e é importante ter um horário para as atividades físicas.
Se não for possível separar um horário, alguns apetrechos permitem combinar horário de trabalho com exercícios, como a esteira que é também estação de trabalho com computador. Outro equipamento que promete conjugar trabalho e exercícios físicos é uma bicicleta ergométrica com um apoio para laptop.
Assim dá para ficar em dia com o trabalho ao mesmo tempo que se gasta calorias.
Aproveitando o deslocamentoSe não for possível se exercitar no trabalho, por que não se exercitar no caminho para ele? As viagens de carro estão associadas a sobrepeso, perda da capacidade cardiorrespiratória e aumento de outros fatores metabólicos de risco.
Para quem mora perto o suficiente, ir correndo ou pedalando é uma boa forma de se exercitar e melhorar a saúde.
Férias do e-mail
A capacidade de se desligar do trabalho quando está em casa está associada ao equilíbrio entre vida e trabalho, e uma medida desta capacidade é justamente o quanto os empregados conseguem se desligar do e-mail quando estão fora do ambiente de trabalho.
Desligar do e-mail reduz significativamente o estresse e permite que os empregados consigam se focar melhor. O empregado consegue dar mais atenção à amigos e familiares, e quando retorna ao trabalho, consegue ser mais produtivo.
Além disso, o controle dos horários que os e-mails chegam ajuda a diminuir as interrupções que prejudicam o andamento do trabalho.
Dependência tecnológica
Estudos demonstram que uma certa dependência da tecnologia pode na verdade ajudar a melhorar a produtividade, ajudando no equilíbrio entre vida e trabalho.
O uso de celular, por exemplo, permite que pais e mães continuem em contato com seus familiares ao mesmo tempo em que estão no local de trabalho, e também permitem o contrário, que o contato com a empresa possa ser mantido mesmo fora do trabalho, permitindo que o empregado participe de atividades familiares que antigamente eram privilégio de quem não tinha emprego.
Se desligar
A forma mais efetiva de equilibrar vida e trabalho pode ser a capacidade de se desligar completamente do trabalho.
Pesquisadores da Universidade de Toronto Scarborough, Canadá, acreditam que a melhor forma de lidar com trabalho demais e pouco tempo livre seja justamente deixar o trabalho completamente de lado. Colocar as tarefas de lado e encontrar alguma coisa para fazer não relacionada e afastada das demandas do trabalho pode ser a melhor forma de se recuperar da sobrecarga.
Mas é importante realmente se livrar do trabalho, e fazer alguma coisa sobre a qual não incidam as pressões do emprego.
Fonte: Aqui
A maneira de equilibrar as demandas da vida moderna, mais as necessidades do lar é com organização, o que vai economizar tempo, energia mental e evitar estresse desnecessário.
Mantenha um calendário conjunto que combine as atividades da família e do trabalho, para evitar conflitos de horário, e estabeleça um tempo para as atividades domésticas, trabalho de casa, atividades da família e horas de lazer.
Flexibilidade
Uma maneira de manter o equilíbrio entre as atividades familiares e o trabalho é um horário de trabalho com certa flexibilidade.
De olho na necessidade de manter os funcionários felizes no trabalho, muitas empresas já se encontram flexibilizando horários e colocando à disposição de seus empregados uma gama de benefícios que ele e a família necessitam, melhorando a saúde e bem-estar de todos.
Exercícios
A atividade física é um dos aspectos que não podem ser negligenciados, e é importante ter um horário para as atividades físicas.
Se não for possível separar um horário, alguns apetrechos permitem combinar horário de trabalho com exercícios, como a esteira que é também estação de trabalho com computador. Outro equipamento que promete conjugar trabalho e exercícios físicos é uma bicicleta ergométrica com um apoio para laptop.
Assim dá para ficar em dia com o trabalho ao mesmo tempo que se gasta calorias.
Aproveitando o deslocamentoSe não for possível se exercitar no trabalho, por que não se exercitar no caminho para ele? As viagens de carro estão associadas a sobrepeso, perda da capacidade cardiorrespiratória e aumento de outros fatores metabólicos de risco.
Para quem mora perto o suficiente, ir correndo ou pedalando é uma boa forma de se exercitar e melhorar a saúde.
Férias do e-mail
A capacidade de se desligar do trabalho quando está em casa está associada ao equilíbrio entre vida e trabalho, e uma medida desta capacidade é justamente o quanto os empregados conseguem se desligar do e-mail quando estão fora do ambiente de trabalho.
Desligar do e-mail reduz significativamente o estresse e permite que os empregados consigam se focar melhor. O empregado consegue dar mais atenção à amigos e familiares, e quando retorna ao trabalho, consegue ser mais produtivo.
Além disso, o controle dos horários que os e-mails chegam ajuda a diminuir as interrupções que prejudicam o andamento do trabalho.
Dependência tecnológica
Estudos demonstram que uma certa dependência da tecnologia pode na verdade ajudar a melhorar a produtividade, ajudando no equilíbrio entre vida e trabalho.
O uso de celular, por exemplo, permite que pais e mães continuem em contato com seus familiares ao mesmo tempo em que estão no local de trabalho, e também permitem o contrário, que o contato com a empresa possa ser mantido mesmo fora do trabalho, permitindo que o empregado participe de atividades familiares que antigamente eram privilégio de quem não tinha emprego.
Se desligar
A forma mais efetiva de equilibrar vida e trabalho pode ser a capacidade de se desligar completamente do trabalho.
Pesquisadores da Universidade de Toronto Scarborough, Canadá, acreditam que a melhor forma de lidar com trabalho demais e pouco tempo livre seja justamente deixar o trabalho completamente de lado. Colocar as tarefas de lado e encontrar alguma coisa para fazer não relacionada e afastada das demandas do trabalho pode ser a melhor forma de se recuperar da sobrecarga.Mas é importante realmente se livrar do trabalho, e fazer alguma coisa sobre a qual não incidam as pressões do emprego.
Fonte: Aqui
23 maio 2012
Usando o P/L
Em postagem anterior comentamos sobre o índice P/L. Uma postagem do blog Crossing Wall Street apresenta uma relação interessante:
Índice P/L = (Taxa de Crescimento / 2) + 8
O blog usa o índice para determinar o preço “correto” de uma ação. Suponha o exemplo da Pfizer, apresentado na postagem, que tem um lucro por ação de 2,34. A taxa de crescimento da empresa é de 2,79%. Usando a expressão:
Preço / 2,34 = 2,79%/2 + 8 = 9,395
Preço = 21,98
Como o preço atual da empresa é de 22,98, isto indicaria que o preço da ação está muito próximo do valor ideal. Outro exemplo seria o da IBM, que possui um lucro de 16,61 e uma taxa de crescimento de 10,58%. Usando a expressão:
Preço / 16,61 = (10,58% / 2 ) + 8
Preço / 16,61 = 13,29
Preço = 220,75
Como atualmente o preço da ação da IBM é de 201,71, tem-se uma boa opção de investimento. Se olharmos a expressão é possível perceber que uma empresa sem perspectivas de crescimento deverá ter um P/L de 8. Ou seja, o preço pago pela ação será recuperado em oito exercícios sociais. O Aleph blog decidiu testar a expressão e o resultado foi uma regressão com baixo R2, mas significativo. Eis o gráfico (que por sinal está estranho, já que foi realizado uma regressão linear e a linha resultante não é uma reta):
Abordagem do Mercado
Alguns autores conhecem como abordagem relativa. Em mercados de títulos é usado o termo matrix pricing
Definição – mede o valo de uma entidade ou de ativos intangíveis pela comparação com índices de mercado de transações reais de empresas ou ativos similares.
Onde usar – Para avaliação da entidade como um todo ou de ativos intangíveis que possuam transações passadas conhecidas no mercado.
Base teórica – Em alguns casos, a abordagem de mercado é decorrente de processos de negociação anteriores, sendo resultado da curva de oferta e procura.
Conceitos relevantes – Parâmetro e Outliers. O parâmetro é o índice escolhido para determinar o valor de mercado. Sua escolha envolve obter uma amostra de negociação relativamente homogênea, calcular índices relativos potenciais e escolher aquele que possui um menor desvio-padrão entre os calculados. Quanto menor o desvio de um parâmetro melhor será para o resultado final.
Em algumas situações, é possível que o resultado médio dos parâmetros calculados esteja sendo influenciado por uma (ou mais de uma) observação extrema. É o outlier, que deve ser analisado para verificar se pode ser eliminado da série ou não. Em algumas situações, um outlier pode prejudicar a determinação de um parâmetro adequado. Alguns autores sugerem, em razão disto, que se utilize a mediana, em lugar da média, para determinação do parâmetro.
Passos para aplicação
1) Criar uma base com negociações (mercado) para certos tipos de empresas. Em alguns países e setores esta base já existe.
2) Padronizar os dados. Isto pode envolver relativizar os valores, dividindo por parâmetros como receita, lucro operacional e outros.
3) Verificar a existência de outliers na amostra e se for o caso excluí-los.
4) Aplicar o parâmetro obtido para a empresa que se quer avaliar.
5) Fazer os ajustes finais para o caso que esta sendo avaliado.
Em alguns países os passos (1) a (3) são produzidos por empresas especializadas. Assim, o avaliador pode dispor do parâmetro adquirindo uma base de dados já existente. Mesmo para alguns ativos específicos, existem empresas que fazem esta abordagem em alguns países. A Royalty Source, por exemplo, faz uma estimativa de royalties de transações. A Consor é especialista em propriedades intelectuais.
No Brasil, alguns ativos tangíveis possuem o valor de mercado disponível, como é o caso de automóveis e imóveis.
Ressalvas
1) Os parâmetros geralmente são construídos através de negociações ocorridas no passado. Um dos problemas é que a taxa de crescimento estimada para operações no passado pode ser diferente para a situação atual. Neste caso, pode-se usar uma expressão ajustada do valor de mercado dada por Hitchner (p. 226): , sendo ma = parâmetro de mercado ajustado, mo = parâmetro de mercado original; go = taxa de crescimento original e ga = taxa de crescimento ajustada. Assim, se o múltiplo original for 15, mas foi calculado num momento que o crescimento da economia era de 6% e a projeção para os próximos anos é de 2%, o múltiplo ajustado será de: 9,37.
2) Também podem ser feitos ajustes para o tamanho da empresa. Este ajuste é similar ao processo realizado com a taxa de crescimento.
3) Para base de dados de empresas de capital aberto é necessário verificar se existe ou não um prêmio pelo controle. Isto é particularmente relevante no mercado brasileiro.
4) Esta abordagem é mais acessível para mensurar o valor de uma entidade como um todo. Seu uso para ativo intangível é mais difícil em razão da falta de informações de transações passadas.
Vantagens
1) É simples de ser usada e as pessoas entendem sua lógica. Basta encontrar empresas similares;
2) Usa dados reais para determinar o valor, em lugar de estimativas e projeções;
3) É simples de ser aplicado. Pode ser usado sem a necessidade de fazer projeções e estimativas
4) Inclui o valor total de toda a empresa, muito embora também seja possível aplicar o método para ativos específicos.
5) Para certos tipos de ativos existe um número razoavelmente grande para compor a amostra que irá determinar o parâmetro. Algumas destas informações são públicas, como é o caso de transações envolvendo empresas de capital aberto, e outras são de conhecimento através de notícias de jornal, base de dados de empresas particulares, informações judiciais, entre outros.
Limitações
1) Existe a necessidade de encontrar empresas similares para construir o método. Isto pode ser difícil de achar em certos tipos de empresas e setores. Algumas empresas são diversificadas e possuem tamanhos diferentes daquelas que compõe uma amostra potencial
2) Muitas suposições são feitas no método. Isto inclui crescimento, mercado e tamanho, que devem ser similar a empresa que está sendo avaliada.
3) Não é flexível ou adaptável. A introdução de uma característica na avaliação pode ser difícil de ser feita. Por exemplo, o porte. Assim, ativos raros podem ser difíceis de serem usados.
4) Esta abordagem não pode ser usada para ativos específicos, exceto aqueles casos onde é possível estabelecer, a partir de transações passadas conhecidas, um parâmetro. Assim, seu uso no teste de impairment é limitado.
5) Esta abordagem depende de informações que podem não estar disponíveis. Para a construção de um parâmetro mais adequado, uma quantidade de informação pode ser necessária e que talvez não seja pública. Por esta razão, alguns autores consideram que esta abordagem deva ser usada como um método de verificação dos valores obtidos em outros métodos.
Esta postagem é uma continuação da série sobre métodos usados para avaliar empresas e grupo de ativos.
Teste 558
Robert Herz (foto) parece o típico contador. Ele é um contador. Quem é Robert Herz?
Ex-partner da PwC
Ex-Chairman do FASB
Membro do Conselho do Canadian Accounting Standards Board
Resposta do Anterior: (a) os valores provavelmente são “variações” e não saldos; (b) reserva de lucros; c) vendas a serem pagas
Ex-partner da PwC
Ex-Chairman do FASB
Membro do Conselho do Canadian Accounting Standards Board
Resposta do Anterior: (a) os valores provavelmente são “variações” e não saldos; (b) reserva de lucros; c) vendas a serem pagas
O futuro do RTT
A adoção das normas internacionais de contabilidade no Brasil fez com que a Receita Federal adotasse o Regime Tributário de Transição (RTT). O RTT foi criado após a Lei 11 638 e tinha por finalidade reduzir o impacto fiscal da mudança contábil.Para substituir o RTT, a Receita Federal está desenvolvendo uma versão do LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), segundo noticiou a Revista Capital Aberto (Fisco retoma projeto de tributação a partir dos balanços, 12 de maio de 2012, Yuki Yokoi). Neste novo LALUR a Receita despreza, para fins fiscais, "normas contábeis baseadas em critérios qualitativos". Isto incluiria o ajuste a valor justo, os ativos biológicos e, talvez, o ajuste a valor presente.
Passivo
O texto a seguir apresenta uma ilustração interessante para discutir as questões relacionadas ao passivo de uma empresa.
A mão de obra tem custado caro para empresas de construção civil, não só pela falta de pessoal, mas também por ações judiciais envolvendo trabalhadores. Em 31 de dezembro de 2011, a Gafisa tinha R$ 39,8 milhões em provisões para a cobertura de processos judiciais de cunho trabalhista, volume 67,2% superior ao de 12 meses antes. (...) Disponíveis em notas explicativas de demonstrativos financeiros, números como esses eram quase tudo a que investidores tinham fácil acesso sobre pendências trabalhistas das companhias abertas brasileiras. A partir de 2010, porém, com a divulgação obrigatória do formulário de referência (FR), uma nova gama de informações se abriu, permitindo a formação de um quadro muito mais completo sobre a natureza da relação entre empresas e empregados — e os riscos inerentes a essa temática.
A publicação do FR é exigida pela Instrução 480 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que lista as obrigações de prestação de contas de companhias abertas. A seção 14 do documento se dedica a destrinchar os recursos humanos da S.A. Nela, além de escrever sobre número de terceirizados, empregados diretos, índice de rotatividade e relacionamento com sindicatos, as companhias precisam detalhar sua exposição a passivos e contingências trabalhistas. Mais especificamente sobre este último ponto, várias têm preferido falar na parte do formulário voltada a fatores de riscos (no item processos não sigilosos relevantes). Desse modo, os interessados podem descobrir não somente os montantes provisionados para os casos de perda provável, algo já informado pelos balanços, como também as razões dos processos trabalhistas, muitos dos quais ainda nem geraram reservas.
No FR da Gafisa relativo ao exercício de 2010 (o de 2011 tem prazo até 31 de maio para ser divulgado), fica claro que várias das ações judiciais contra a empresa movidas por trabalhadores são típicas do setor. Em 31 de dezembro daquele ano, a companhia figurava como ré em 2.789 processos de cunho trabalhista. Desses, consta no texto do formulário, "86% foram propostos por empregados de empresas terceirizadas". A alegação de vínculo empregatício por profissionais dessa indústria é comum. Não raro, a Justiça dá razão à queixa. Há uma súmula que considera ilegal terceirizar funcionários para a atividade–fim. (...)
todas as pendências legais das companhias abertas são acompanhadas por auditores e advogados e são classificadas, dependendo do andamento das ações e do entendimento do Judiciário sobre determinados assuntos, em três níveis de risco: provável, possível e remoto. Para a primeira categoria, as companhias são obrigadas a constituir provisão, o que traz certa transparência e conforto para os acionistas. Se a questão representar pouco do valor de mercado da companhia (menos de 5%, normalmente), a tendência é de a informação não ser considerada, pois as oscilações habituais de preços das ações na Bolsa diluem o efeito da "descoberta" de um novo passivo. (...)
O preço da mão de obra - 12 de Maio de 2012 - Revista Capital Aberto - Danilo Gregório & João Carlos de Oliveira
A mão de obra tem custado caro para empresas de construção civil, não só pela falta de pessoal, mas também por ações judiciais envolvendo trabalhadores. Em 31 de dezembro de 2011, a Gafisa tinha R$ 39,8 milhões em provisões para a cobertura de processos judiciais de cunho trabalhista, volume 67,2% superior ao de 12 meses antes. (...) Disponíveis em notas explicativas de demonstrativos financeiros, números como esses eram quase tudo a que investidores tinham fácil acesso sobre pendências trabalhistas das companhias abertas brasileiras. A partir de 2010, porém, com a divulgação obrigatória do formulário de referência (FR), uma nova gama de informações se abriu, permitindo a formação de um quadro muito mais completo sobre a natureza da relação entre empresas e empregados — e os riscos inerentes a essa temática.
A publicação do FR é exigida pela Instrução 480 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que lista as obrigações de prestação de contas de companhias abertas. A seção 14 do documento se dedica a destrinchar os recursos humanos da S.A. Nela, além de escrever sobre número de terceirizados, empregados diretos, índice de rotatividade e relacionamento com sindicatos, as companhias precisam detalhar sua exposição a passivos e contingências trabalhistas. Mais especificamente sobre este último ponto, várias têm preferido falar na parte do formulário voltada a fatores de riscos (no item processos não sigilosos relevantes). Desse modo, os interessados podem descobrir não somente os montantes provisionados para os casos de perda provável, algo já informado pelos balanços, como também as razões dos processos trabalhistas, muitos dos quais ainda nem geraram reservas.
No FR da Gafisa relativo ao exercício de 2010 (o de 2011 tem prazo até 31 de maio para ser divulgado), fica claro que várias das ações judiciais contra a empresa movidas por trabalhadores são típicas do setor. Em 31 de dezembro daquele ano, a companhia figurava como ré em 2.789 processos de cunho trabalhista. Desses, consta no texto do formulário, "86% foram propostos por empregados de empresas terceirizadas". A alegação de vínculo empregatício por profissionais dessa indústria é comum. Não raro, a Justiça dá razão à queixa. Há uma súmula que considera ilegal terceirizar funcionários para a atividade–fim. (...)
todas as pendências legais das companhias abertas são acompanhadas por auditores e advogados e são classificadas, dependendo do andamento das ações e do entendimento do Judiciário sobre determinados assuntos, em três níveis de risco: provável, possível e remoto. Para a primeira categoria, as companhias são obrigadas a constituir provisão, o que traz certa transparência e conforto para os acionistas. Se a questão representar pouco do valor de mercado da companhia (menos de 5%, normalmente), a tendência é de a informação não ser considerada, pois as oscilações habituais de preços das ações na Bolsa diluem o efeito da "descoberta" de um novo passivo. (...)
O preço da mão de obra - 12 de Maio de 2012 - Revista Capital Aberto - Danilo Gregório & João Carlos de Oliveira
Balanços Públicos – Indicadores de Desempenho
Convidamos o professor mestre Maurício Corrêa da Silva para uma postagem sobre contabilidade governamental. Recebemos e-mails perguntando sobre o assunto então decidimos chamar alguém diferente, com bom conhecimento, para apresentá-lo a quem ainda não o conhece no ambiente da contabilidade nacional. O professor acabou de lançar um livro, comentado anteriormente aqui. Mas deixemos o mestre falar!
Balanços Públicos – Indicadores de Desempenho - Parte 1 - Apresentação
Ao analisar os recursos públicos de um país, de um estado e/ou de um município para comparar e identificar qual governo apresentou melhor desempenho em determinado período, devem ser observados vários fatores, tais como: extensão territorial, localização geográfica, indústria, Produto Interno Bruto, economia, quantidade de contribuintes, etc. Com tantas variáveis, as comparações de desempenho acabam perdendo o seu significado, mas com a utilização dos Métodos Quantitativos as mesmas podem ser substituídas por coeficientes que permitirão inferir as análises pretendidas.
Neste sentido o Livro DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PÚBLICAS: Indicadores de Desempenho e Análise apresenta exemplos da aplicação de alguns Métodos Quantitativos nas análises de resultados das entidades públicas, bem como elenca vários indicadores de desempenho (indicadores de execução orçamentária e financeira; execução patrimonial e indicadores gerais) para analisar as demonstrações contábeis públicas e comparar resultados.
Os quadros dos indicadores de execução orçamentária e financeira; patrimonial e gerais foram elaborados de forma a facilitar a compreensão pelos contribuintes. Os indicadores positivos têm o propósito de evidenciar resultados contábeis da gestão em que os resultados da razão dos itens de análises representam situações em que o resultado deverá ser o quanto maior, melhor, ou seja, o Governo utilizou adequadamente os recursos públicos.
Os indicadores negativos têm o propósito de evidenciar resultados contábeis de gestão em que os resultados da razão dos itens de análises representam situações em que o resultado deverá ser o quanto maior, pior, ou seja, o contribuinte espera que o Governo diminua tais indicadores.
Balanços Públicos – Indicadores de Desempenho - Parte 2 - Indicadores de execução orçamentária e financeira utilizados para analisar os dados do Balanço Orçamentário.
- Indicadores positivos:
Comprometimento da receita corrente: Receitas correntes / Despesas correntes (Análise de resultado: quanto maior – melhor - recursos para capitalização).
Investimento real: Investimentos / Despesas de capital (Análise de resultado: quanto maior – melhor - realização de obras).
- Indicadores negativos:
Amortização e Refinanciamento de dívida real: Amortização e Refinanciamento de Dívida / Despesa de Capital (Análise de resultado: quanto maior - pior - utilização excessiva de recursos de terceiros).
Operações de crédito e refinanciamento real: Operações de crédito e refinanciamento / Receita de capital (Análise de resultado: quanto maior - pior (aumento de endividamento)
Balanços Públicos – Indicadores de Desempenho - Parte 3 - Indicadores de execução patrimonial utilizados para analisar dados do Balanço Patrimonial.
Balanços Públicos – Indicadores de Desempenho - Parte 4 - indicadores gerais utilizados para analisar os dados de quaisquer demonstrativos contábeis públicos.
Balanços Públicos – Indicadores de Desempenho - Parte 5 – Exemplos de análises.
Balanços Públicos – Indicadores de Desempenho - Parte 1 - Apresentação
Ao analisar os recursos públicos de um país, de um estado e/ou de um município para comparar e identificar qual governo apresentou melhor desempenho em determinado período, devem ser observados vários fatores, tais como: extensão territorial, localização geográfica, indústria, Produto Interno Bruto, economia, quantidade de contribuintes, etc. Com tantas variáveis, as comparações de desempenho acabam perdendo o seu significado, mas com a utilização dos Métodos Quantitativos as mesmas podem ser substituídas por coeficientes que permitirão inferir as análises pretendidas.
Neste sentido o Livro DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PÚBLICAS: Indicadores de Desempenho e Análise apresenta exemplos da aplicação de alguns Métodos Quantitativos nas análises de resultados das entidades públicas, bem como elenca vários indicadores de desempenho (indicadores de execução orçamentária e financeira; execução patrimonial e indicadores gerais) para analisar as demonstrações contábeis públicas e comparar resultados.
Os quadros dos indicadores de execução orçamentária e financeira; patrimonial e gerais foram elaborados de forma a facilitar a compreensão pelos contribuintes. Os indicadores positivos têm o propósito de evidenciar resultados contábeis da gestão em que os resultados da razão dos itens de análises representam situações em que o resultado deverá ser o quanto maior, melhor, ou seja, o Governo utilizou adequadamente os recursos públicos.
Os indicadores negativos têm o propósito de evidenciar resultados contábeis de gestão em que os resultados da razão dos itens de análises representam situações em que o resultado deverá ser o quanto maior, pior, ou seja, o contribuinte espera que o Governo diminua tais indicadores.
Balanços Públicos – Indicadores de Desempenho - Parte 2 - Indicadores de execução orçamentária e financeira utilizados para analisar os dados do Balanço Orçamentário.
- Indicadores positivos:
Comprometimento da receita corrente: Receitas correntes / Despesas correntes (Análise de resultado: quanto maior – melhor - recursos para capitalização).
Investimento real: Investimentos / Despesas de capital (Análise de resultado: quanto maior – melhor - realização de obras).
- Indicadores negativos:
Amortização e Refinanciamento de dívida real: Amortização e Refinanciamento de Dívida / Despesa de Capital (Análise de resultado: quanto maior - pior - utilização excessiva de recursos de terceiros).
Operações de crédito e refinanciamento real: Operações de crédito e refinanciamento / Receita de capital (Análise de resultado: quanto maior - pior (aumento de endividamento)
Balanços Públicos – Indicadores de Desempenho - Parte 3 - Indicadores de execução patrimonial utilizados para analisar dados do Balanço Patrimonial.
Balanços Públicos – Indicadores de Desempenho - Parte 4 - indicadores gerais utilizados para analisar os dados de quaisquer demonstrativos contábeis públicos.
Balanços Públicos – Indicadores de Desempenho - Parte 5 – Exemplos de análises.
Capes e CNPq reajustam quatro modalidades de bolsas
O Glauber Barbosa (a quem agradecemos) nos enviou uma publicação da assessoria de ocmunicação Social da Capes afirmando o que segue:
A partir de 1º julho próximo [2012], as bolsas de mestrado e doutorado, pós-doutorado e de iniciação científica, tecnológica e à docência, ofertadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e pelo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) terão aumento sobre o valor atual. A bolsa de mestrado passa para R$ 1.350, a de doutorado para R$ 2.000, a de pós-doutorado vai a R$ 3.700 e a de iniciação científica a R$ 400.
{...]
A bolsa é um instrumento para viabilizar a execução de projetos científicos, tecnológicos e educacionais nas pesquisas e projetos apoiados pelos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Na última avaliação trienal realizada pela Capes, registrou-se um crescimento de cerca de 20% no número de cursos de pós-graduação em relação à avaliação anterior. Hoje, são mais de 2.800 cursos de mestrado e 1.700 de doutorado.
Bolsas
Nos últimos quatro anos, a Capes expandiu o Sistema Nacional de Pós-Graduação e aumentou a oferta de bolsas. Em 2008, havia cerca de 40 mil bolsistas no país. Em 2011, foram concedidas 72.071 bolsas de pós-graduação e 30.006 no PIBID, num total de 102.077 Bolsas. Já o CNPq, em todas as modalidades, no mesmo período aumentou de 63 mil para cerca de 81 mil bolsas.
A partir de 1º julho próximo [2012], as bolsas de mestrado e doutorado, pós-doutorado e de iniciação científica, tecnológica e à docência, ofertadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e pelo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) terão aumento sobre o valor atual. A bolsa de mestrado passa para R$ 1.350, a de doutorado para R$ 2.000, a de pós-doutorado vai a R$ 3.700 e a de iniciação científica a R$ 400.
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A bolsa é um instrumento para viabilizar a execução de projetos científicos, tecnológicos e educacionais nas pesquisas e projetos apoiados pelos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Na última avaliação trienal realizada pela Capes, registrou-se um crescimento de cerca de 20% no número de cursos de pós-graduação em relação à avaliação anterior. Hoje, são mais de 2.800 cursos de mestrado e 1.700 de doutorado.
Bolsas
Nos últimos quatro anos, a Capes expandiu o Sistema Nacional de Pós-Graduação e aumentou a oferta de bolsas. Em 2008, havia cerca de 40 mil bolsistas no país. Em 2011, foram concedidas 72.071 bolsas de pós-graduação e 30.006 no PIBID, num total de 102.077 Bolsas. Já o CNPq, em todas as modalidades, no mesmo período aumentou de 63 mil para cerca de 81 mil bolsas.
22 maio 2012
Rir é o melhor remédio
Um livro denominado Final Exam (Exame Final). Subtítulo: "se você falhar ... você vai morrer". E o detalhe da foto da Columbine School.
Abordagem do Custo
Também denominada de abordagem de ativo. Entretanto, algunsautores consideram que a abordagem de ativo é diferente da abordagem de custo(vide Pratt, Reilly e Schwihs). Neste texto foram tratados como similares.
Definição - Ovalor justo é mensurado como custo de reposição da capacidade de serviço de umativo. Assim, um ativo é mensurado pela capacidade do serviço ou utilidade. Ovalor justo de uma entidade é a soma do valor justo de cada ativo
Onde usar – paraavaliar imobiliárias ou empresas em liquidação. Isto ocorre pois não consideraos ativos não identificados (goodwill por exemplo). Também pode ser usado paramedir o valor justo que não são fontes de fluxo de caixa direta para entidade.É mais comum em ativos tangíveis. Pode serusado em pequenos negócios onde existe pouco goodwill. Em outras empresas, podeser usado como um valor mínimo.
Base teórica –princípio da substituição. Baseado na continuidade.
Conceito relevante– obsolescência. Este conceito é usado na tentativa de conciliar o preço doativo com o seu substituto. Pode ser:
a) Física
b) Funcional – quando não está apto a desempenhar afunção para o qual foi originalmente comprado. Leva em consideração o avançotecnológico
c) Econômico – quando pode ser usado, mas não érentável. O mercado reduz a habilidade lucro do ativo
Além disto, a obsolescência pode ser sanável ou insanável.Quando os benefícios são superiores aos custos é “sanável”.
Passos para aplicação
1) Obter as informações contábeis da entidade pelosprincípios contábeis.
2) Determinar qual categoria de ativo e passivo oitem patrimonial se enquadra e como foi avaliado pela contabilidade.
3)Procederuma nova avaliação se for necessário.
4) Identificar os itens fora de balanço, geralmenteos intangíveis, que devem ser reconhecidos e avaliados.
5) Identificar os passivos fora de balanço,geralmente as contingências, que devem ser reconhecidas e avaliadas.
6) Construir um novo balanço, com os resultados obtidos.
Ressalvas
1) O custo de criar um ativo e o preço de comprarum ativo similar pode não ser igual em razão da lucratividade e o custo decapital. Quando se produz um ativo internamente considera os custos diretos eindiretos, mas não aloca o custo de capital e o lucro. Já quando se compra umativo estão considerados os custos diretos, indiretos, além da margem. Ou seja,a diferença entre o custo de criar um ativo e o preço de compra é o lucro e ocusto de oportunidade.
2) O custo de capital a ser considerado é o customédio (WACC). Entretanto, é possível determinar o custo de capital específicode cada ativo. Dúvida: qual custo de capital: do momento passado ou atual?
3) Custo de reposição representa o custo deconstruir, a preços atuais da data de análise, um ativo, com utilidadeequivalente, usando materiais modernos e métodos de produção de hoje. Isto édiferente do custo de reprodução, que diz respeito ao custo de criar umaréplica exata, em unidades monetárias de hoje. Um exemplo é um museu históricolocalizado num forte que foi destruído pelo fogo. O custo de reposição irácontemplar as modernas tecnologias; o custo de reprodução tentará criar o museuda forma que existia anteriormente, inclusive com suas imperfeições. Assim,Custo de reprodução menos a obsolescência é igual ao custo de reposição. Istomostra que observar a obsolescência é relevante.
4) Existem divergências sobre o papel dos impostos.Alguns defendem que deve ser antes e outros depois dos impostos.
Vantagens
1)Os resultados estão em termos de um balançopatrimonial tradicional. Este formato é familiar para quem conhece contabilidade.
2)Explicita onde surge o valor em termos do ativo.Ou seja, qual ativo está agregando valor para empresa.
3)É interessante para uma venda/compra dosnegócios.
4)Pode ser útil após a venda concluída, poisidentificou onde surgiu o ágio pago.
5)Pode ser útil em casos de litígio, já queidentifica o valor de cada ativo.
6)Pode ajudar a construir um padrão para avaliarcertos tipos de ativos.
7)Por exigir uma análise de cada ativo, estemétodo exige uma análise rigorosa de cada ativo, ajudando na qualidade daavaliação.
Limitações
1) Não é abrangente como outras técnicas. Fatoresque geram benefício econômico não são incorporados.
2) Pode ser subjetivo
3) Existe dificuldade de mensurar a obsolescência
4) Divergência no tratamento de impostos e lucro
5) Pode ser demorado de ser realizado.
6) Alguns intangíveis existem em conjunto comativos tangíveis. Assim, uma empresa com um bom canal de distribuição – umintangível – terá uma associação com os seus caminhões, por exemplo.
Abordagens de avaliação
Para avaliar ativos e empresas, os autores classificam as abordagens em três grandes grupos: abordagem do mercado, do resultado (ou do lucro) e do custo. É bem verdade que uma abordagem pode ser um conjunto de técnicas que serão usadas para avaliar alguns ativos específicos ou uma empresa.
Hoje iremos detalhar uma destas abordagens: a abordagem do Custo.
Hoje iremos detalhar uma destas abordagens: a abordagem do Custo.
Frase
Para o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, o setor precisa aprimorar sua gestão. "O produtor precisa ter uma contabilidade clara, ter os custos de produção e comercialização bem definidos e precisa se capitalizar, para usar a colheita bem sucedida como financiamento para a próxima safra, o que reduz a necessidade de ir ao banco", disse.
Fonte: Colheita do futuro - Autor: Roberto Rockmann Para o Valor, de São Paulo
Valor Econômico - 14/05/2012
Fonte: Colheita do futuro - Autor: Roberto Rockmann Para o Valor, de São Paulo
Valor Econômico - 14/05/2012
Foto: técnica de cultivo agrícola conhecido por Plantio Direto.
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