25 julho 2011
Links
No futebol as mulheres têm menor número de lesão “aparente”
Efeito da existência de energia solar sobre o preço da casa
A internet mudou a forma como as pessoas usam a memória
Cérebro pode ser treinado para apagar as lembranças ruins
Existe o efeito segunda-feira?
Expressão facial, mentiras e orgasmos
O casamento é mais feliz quando a mulher é mais magra que o esposo
Economia da Atenção
A economia da atenção é a aplicação de conhecimentos da economia para a atitude humana de dedicar sua atenção para certa informação. Neste caso, a atenção é considerada um recurso escasso, sendo fator limitante no consumo da informação.
A economia da atenção tem aplicações relevantes em áreas como sistemas de informações e marketing. Em razão da sobrecarga de informação no mundo atual, a economia da atenção pode ajudar os publicitários, por exemplo, a entender o que leva o ser humano prestar atenção num clipe da Rebecca Black, por exemplo.
Outra área de aplicação da economia da atenção é no controle da poluição da informação. Mais especificamente, na questão dos spams
Petrobras e Equador
O Equador informou que ofereceu pagar 168 milhões de dólares pelos ativos da Petrobras no país andino, depois que a estatal brasileira se recusou, no ano passado, a aceitar o novo modelo de contrato proposto pelo governo equatoriano.
Após a recusa da Petrobras, o governo do Equador assumiu o controle das operações da empresa, uma produção de cerca de 19,3 mil barris diários de petróleo por dia, em torno de 1 por cento da produção total da Petrobras no Brasil.
A Petrobras quer receber 300 milhões de dólares pelos ativos.Reuters - O Globo - Governo do Equador oferece US$ 168 mi por ativos da Petrobras
Atualmente a Petrobras possui ativos no valor de US$200 bilhões (fonte, aqui). Proporcionalmente, 1% da produção da Petrobras corresponderia a 2 bilhões. Mas este seria o valor justo dos ativos da Petrobras no Equador? Talvez não já que este valor está superestimado, pois a percentagem é sobre a produção de petróleo no Brasil; ou seja, não considerou a produção total da empresa.
Mas, por outro lado, o valor do ativo provavelmente está a custo histórico. Ou seja, o valor de 200 bilhões pode estar subestimado. (Só o valor de mercado das ações é de 217 bilhões)
É importante considerar um aspecto que reduz o preço dos ativos é a possibilidade de ser utilizado em outras situações. Ou seja, o grau de flexibilidade que a empresa (e o governo do Equador) possui em usar os ativos em outras atividades ou em outros lugares. Isto diminui o preço do ativo. Talvez a influencia deste aspecto seja decisiva para a empresa sugerir o preço de 300 milhões para aqueles ativos.
Finalmente, parte da estrutura de ativos da empresa são custos que são atribuídos a toda empresa. Isto faz com que o valor usado superestimado.
Evolução da Internet
24 julho 2011
Rir é o melhor remédio
Fonte: aqui e aqui
Será o pré-sal um bilhete premiado, sem riscos ou custos?
Na última sexta-feira a Petrobras anunciou a aprovação do seu Plano de Negócios de 2011-2015, com investimentos totalizando US$ 224,7 bilhões (R$ 389 bilhões).A cada dia que passa os brasileiros estão mais confiantes no total sucesso da exploração do Pré-sal. Como afirmou Demétrio Magnoli :
"A narrativa oficial, fixada pela bilionária publicidade da Petrobrás, sedimentada nos livros escolares, conta a epopeia de uma empresa triunfante, que fez do mar a fronteira do petróleo no Brasil. É uma história de esforços hercúleos, rupturas tecnológicas, recordes de perfuração sucessivos sob uma lâmina d"água sempre mais profunda. Mas, e se, fora do olhar do grande público, existir uma história não contada?"
Assim,o povo brasileiro esquece dos riscos de um projeto desta magnitude.O jornalista Norma Gal escreveu um excelente texto sobre os desafios, riscos e problemas relacionados à finanças, política, geologia, logística da exploração da do pré-sal.A leitura do texto na íntegra é fundamental ,mas os questionamentos feitos na conclusão são muito relevantes:
A Petrobras e o governo podem vencer todos esses desafios? Políticos, gestores e técnicos se deparam com esses riscos com uma coragem beirando a temeridade. As descobertas do pré-sal criaram o mito dos recursos ilimitados, que acabam gerando incentivos a gastos sem comedimento. O Brasil realmente precisa investir no desenvolvimento do pré-sal a esta velocidade e escala? Será que esses investimentos acelerados não criarão distorções na economia do país? Serão os investimentos em petróleo os mais importantes para o futuro do Brasil? Ou seriam preferíveis investimentos para corrigir enormes deficiências como no ensino público, portos, aeroportos, geração e transmissão de eletricidade, comunicações, saneamento básico e infra-estrutura de transporte?
Embora os recursos de petróleo do Brasil em águas profundas sejam um dos principais alvos na busca mundial por novas reservas, a Petrobras pode ter de trabalhar com mais cautela e tempo para superar as limitações na capacidade financeira, técnica e de recursos humanos. Terá sido correto estabelecer em lei a obrigatoriedade de participação da Petrobras em pelo menos 30% de todos os campos de exploração de petróleo? Isso não levará a empresa a uma exaustão financeira?
Pra concluir este post, deixo uma bela frase de Machado de Assis no conto Teoria do Medalhão:
A vida...é uma enorme loteria; os prêmios são poucos, os malogrados inúmeros, e com os suspiros de uma geração é que se amassam as esperanças de outra. Isto é a vida.
Mundial
CVM investiga manipulação em ações da Mundial
Mundial volta a ser pequena após sonhar em ser blue chip
Mundial se diz vítima de "assalto especulativo
Carta enviada à CVM
Gráfico da MNDL 3:
Fonte do gráfico: The Drunk
23 julho 2011
Você confia no seu corretor de imóveis?
Dívidas surgiram antes do dinheiro
Graeber lançou neste mês nos Estados Unidos o livro “Debt, The First 5000 Years” (Dívida, os primeiros 5 mil anos), em que analisa a perspectiva histórica das relações de dívida. Segundo ele, a história do dinheiro é a mesma história do sistema de crédito e débito. Ao contrário do que se pode pensar, entretanto, a dívida surgiu antes do dinheiro. “Os sistemas de crédito vieram primeiro, e as moedas foram inventadas muito tempo depois”, explicou.
Após estudar o tema, ele diz que os primeiros registros que existem do sistema de dívida e crédito são de 3 mil anos antes de Cristo, mas é impossível ter certeza exatamente de quando ele surgiu. “O dinheiro não surgiu na forma impessoal e fria, como metal e com valor intrínseco. Ele originalmente aparece como forma de medida, uma abstração, mas também como uma relação de dívida e obrigação entre seres humanos”, disse.
Nascido nos Estados Unidos, Graeber é professor da Universidade de Londres, na Inglaterra. Segundo ele, contar a história simplista de que a economia surgiu nas primeiras cidades em que moedas foram usadas para trocas comerciais, “para comprar uma vaquinha”, é uma forma de eliminar os elementos sociais e críticos da questão. Segundo ele, a ideia de dívida é a arma mais potente já usada pelos poderosos para convencer as pessoas de que elas têm que obedecer a seu poder e é tudo por culpa delas mesmas. Um exemplo disso até os dias atuais seria a exploração de trabalho escravo de imigrantes para pagarem as dívidas da própria viagem.
“Na verdade, tudo o que consideramos comportamento natural de mercado é um efeito colateral de guerras e confrontos entre as pessoas. Isso gerou a escravidão e a ideia de dívida social entre vencedores e perdedores. Os mercados de dinheiro sempre tiveram relação com campanhas militares. As pessoas preferem não olhar isso de forma direta, mas é uma parte essencial do capitalismo”, explicou.
Sempre que um povo vence o outro em uma guerra trata-se da ideia de conquista, e os derrotados devem aos vencedores por isso, explicou. Os povos sempre têm que pagar por terem sido conquistados, ele explica, e as vítimas se sentem responsáveis por seu próprio sofrimento.
Fonte: aqui
Audiência pública CPC/CVM: participe!
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) colocaram em audiência pública minutas de revisão dos seguintes Pronunciamentos Técnicos e Orientação Técnica:
CPC 20 – Custos de Empréstimos
CPC 21 – Demonstração Intermediária
CPC 44 – Demonstrações Combinadas
OCPC 06 – Apresentação de Informações Financeira Pro forma.
Para apresentar sugestões ou comentários, basta enviar um e-mail para cpc@cpc.org.br até 15 de agosto de 2011.
Clique aqui para mais informações.
22 julho 2011
Links
The Economist: Os jogadores de futebol querem ficar no Brasil
Bater penalti primeiro tem 60% de chance de vencer
Iasb e Fasb irão rever as mudanças no leasing
Auditores preocupados com a dívida municipal da China
Auditorias defendem o fim do rodízio no Brasil
Devemos descontar a vida humana na relação custo-benefício?
A participação estrangeira em escritório de advogados no Brasil
Peso das armaduras pode ter alterado a história
As cidades mais caras do mundo (aqui, aqui e aqui )
Pacientes e Esportes
Sucata
Manuel Godinho emitia facturas falsas relativas à venda de sucata, em nome de empresas não declarantes fiscais por pessoas com dificuldades económicas. Os cheques que se destinavam ao pagamento das transacções fictícias eram descontados, e o dinheiro ‘vivo’ voltava aos emissores, que depois o incorporavam no seu património. O esquema envolveu 31 suspeitos e 16 empresas, que, no total, incorporaram na sua contabilidade 44 milhões de euros.
Gorjeta e Qualidade do Serviço
De acordo com um estudo apresentado no Planet Money, no entanto, o tempo quente e um ambiente divertido - um navio de cruzeiro ou um bar - são os fatores que realmente levam a uma boa gorjeta. As pessoas dão grandes gorjetas quando estão de bom humor. As pessoas também dão dinheiro quando sente pena do garçom.
Via aqui
Por que você deve manter em segredo seus objetivos?
Após definir um plano de vida novo e brilhante, o nosso primeiro instinto é dizer a alguém, mas Derek Sivers afirma que é melhor manter em segredo nossos objetivos. Ele apresenta uma pesquisa, com origem no ano de 1926, para mostrar por que as pessoas que falam sobre suas ambições podem ter menor probabilidade de alcançá-las.
BDO
"Coisas ruins acontecem com pessoas boas. Não podemos ficar lamentando para sempre", diz.
Apenas nove pessoas da equipe (que originalmente era da Trevisan Auditores, mas que já havia assumido o nome BDO) permaneceram na BDO após ofensiva da KPMG.
Depois da associação com a RCS, sua nova parceira de serviços, a BDO conta com 400 funcionários, dos quais 27 são auditores com registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central e Superintendência de Seguros Privados (Susep).
A firma tem hoje 780 clientes, dos quais 12 são registradas na CVM, e projeta faturar em torno de R$ 40 milhões no Brasil neste ano.
"Estou certo de que possuímos capacidade técnica para pegar grandes clientes na área de auditoria. Neste momento, no entanto, vamos apostar nas companhias médias e emergentes", diz Newman. "Somos otimistas e também realistas."
Na segunda-feira, o executivo esteve em São Paulo para participar de um coquetel de lançamento da marca BDO RCS Auditores Independentes. Cerca de 500 pessoas participaram do evento, segundo a BDO. Executivos da firma no México, na Argentina e na Alemanha também vieram para o encontro.
Considerado uma espécie de porta-voz das pequenas e médias auditorias no mundo, Newman tem convicções polêmicas. Uma delas é que os governos poderiam usar seu poder de compra para fortalecer atuação de firmas de menor porte e, com isso, diluir o poder das "Big Four".
"Isso criaria um ambiente mais seguro para que pequenas e médias auditorias fizessem os investimentos necessários para crescer", justifica.
No fim de setembro, Newman, 51 anos, deixará a BDO, única companhia na qual trabalhou em toda a sua vida. "Tenho acordado com a sensação de que preciso fazer alguma coisa diferente na minha vida. Mas ainda não sei o que é", diz o executivo, há 33 anos na BDO.
Mas antes de deixar seu cargo - que será ocupado pelo holandês Martin van Roekel - Newman promete dar mais algumas de suas "alfinetadas" na concentração no mercado, um hábito que ele faz questão de cultivar em seu blog na internet.
Em um dos seus posts, o executivo conta, por exemplo, que um banco na China recentemente exigiu que um de seus clientes contratasse uma das Big Four. Trata-se de uma prática comum em outras partes do mundo - inclusive no Brasil -, mas rara na China, onde o governo costuma ser mais enérgico no combate às movimentações anticoncorrenciais no mercado de auditorias. Lá, o faturamento da BDO cresceu 60% no ano passado.
"Ainda não sei como as autoridades da China vão proceder diante disso. Mas, com certeza, farei de tudo para que tomem conhecimento do fato", garante.
Fonte: Valor Econômico
Concentração de auditoria é discutida
Na maior parte dos países da União Europeia, as multinacionais PricewaterhouseCoopers, Deloitte, KPMG e Ernst & Young respondem por 90% do setor. Há um receio de que um eventual colapso de uma dessas auditorias possa contaminar todo o mercado.
Diante disso, a Comissão Europeia (CE) deve divulgar, até novembro, um conjunto de medidas de regulação do setor de auditorias, com base na diretrizes de um "green paper" apresentadas em fevereiro pelo órgão.
O documento foi construído a partir de discussões sobre o papel do auditor que vieram à tona depois da crise financeira.
Um de seus pontos mais polêmicos é a instituição de auditorias articuladas (realizada por duas empresas) em companhias abertas, modelo adotado na França. "Pequenas firmas ganhariam reputação. Mas não acredito que esse sistema melhore a qualidade do serviço", diz Klaus Günter Klein, executivo-chefe na Alemanha da Grant Thornton na Alemanha, sexta maior firma do mundo por faturamento.
Uma alternativa a essa proposta - considerada bastante onerosa para as companhias - seria a aplicação do conceito de consórcio de auditorias.
Na prática, significa que uma grande companhia poderia contratar uma firma diferente para cada uma de suas filiais no mundo. Os dados coletados seriam consolidados por outra firma. "Hoje, as grandes companhias trabalham com apenas uma única marca de auditoria", explica o executivo. Günter acredita que a aplicação de consórcio de firmas será uma das medidas aprovadas pela Comissão Europeia.
"O órgão também deve se posicionar contra o prática dos bancos de exigir que seus clientes contratem uma das quatro maiores para concessão de empréstimos", aponta o executivo.
Já o rodízio obrigatório de firmas -- que será exigido novamente no Brasil a partir do ano que vem - não deve aparecer na lista de regras da CE. Pelo menos é isso que Günter espera, pois não há consenso algum sobre o tema. "Mas deve ser aprovada uma exigência de que as empresas justifiquem, periodicamente, por quais motivos decidiram manter ou trocar sua firma de auditoria".
Fonte: Valor Econômico




