Translate

09 dezembro 2010

O uso do termo "contabilidade"

É muito comum que os órgãos da imprensa usem o termo contabilidade para diferentes situações. Um simples caderno de anotações de um traficante vira, rapidamente, a "contabilidade do tráfico". Este é um exemplo, mas outros também são possíveis. A seguir um trecho de um revista de variedades onde o termo é usado de uma maneira estranha:

Michele Umezu contou a QUEM como foi o encontro do filho, Alexander, de 5 anos, com Ronaldo Nazário. A jovem, que trabalha com visagismo facial no Brasil, onde mora com o garoto desde abril, alega ter engravidado após um rápido envolvimento com o jogador, em 2004, e realizou, na manhã de segunda-feira (6), um exame de DNA para constatar ou não a existência de contabilidade genética entre o atleta e o menino.


Fonte: Revista Quem

Salário Médio

Apesar do aumento das contratações este ano, os trabalhadores do setor estão ganhando menos. De janeiro a setembro, a remuneração média dos admitidos (R$ 2.159,15) foi 38,28% inferior à dos desligados (R$ 3.498,38).

Pesquisa revela que bancos geraram mais empregos, mas reduziram salário médio - (Agência Brasil) - 8 de dezembro de 2010

A rigor o fato dos demitidos terem um salário superior aos contratados não permite concluir que o salário médio diminuiu. Seria necessário verificar o que ocorreu com o salário daqueles que ainda trabalham nas instituições financeiras.

Erro de preenchimento

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) multou a corretora Dimarco e seu diretor Fernando José Pedroso Almendra em R$ 300 mil e R$ 150 mil, respectivamente, por não cumprirem as regras ao efetuarem ordens de compra e venda de ativos em nome de terceiros.

De acordo com a acusação, nem todos os documentos formais disponibilizados pela Dimarco continham informações necessárias para se efetuar o rastreamento do processamento das ordens de negociação e da distribuição dos negócios, "tendo em vista que tais documentos não apresentavam registros e informações suficientes que permitissem verificar, por exemplo, a seriação cronológica, o tipo da ordem e do cliente".

Outro acusado no mesmo processo foi Carlos Eduardo Esteves de Almeida, que coordenava e supervisionava operadores de pregão viva-voz. No entanto, ele foi absolvido da acusação de que atuava como administrador de carteira sem ter a devida capacitação, já que, na verdade, não recebia remuneração para comprar e vender ativos em nome dos clientes - o que seria necessário para que fosse enquadrado como gestor profissional.

A advogada de defesa, Maria Lúcia Cantidiano, que representou os três acusados, disse que deve indicar aos clientes punidos que recorram ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro. No entanto, ela afirmou que precisa analisar antes como têm sido os últimos entendimentos do chamado Conselhinho para acusações semelhantes. A advogada admitiu, no entanto, que a penalidade "faz sentido".

"Eles (a CVM) têm razão em dar um puxão de orelha, porque de fato as regras não foram cumpridas. A alegação é de que se tratava de um momento de transição de regras, em que os profissionais ainda estavam se adaptando às novas metodologias", disse Maria Lúcia, após o julgamento.

A advogada explicou que não houve falhas por parte da corretora na execução das ordens os clientes, tanto que nunca foi feita nenhuma reclamação. O problema era somente na forma de preencher boletos, cujas regras foram modificadas no ano anterior às infrações, e teria sido verificado em 14 operações, de uma amostra de 1 mil. "Eles preenchiam os bloco de notas, mas houve erros operacionais na hora de passar para os boletos, conforme pediam as novas regras", disse.

No entanto, a CVM entendeu que, pelo fato das operações irregulares terem sido registradas entre fevereiro de 2004 e janeiro de 2005, já havia passado o prazo dado às corretoras para adaptação, que terminou em janeiro de 2004.

Os três acusados foram absolvidos de outra acusação: o não cumprimento das regras de conduta, de acordo com o artigo 3º da Instrução 387/03. No entanto, a própria CVM reconheceu que o artigo vale apenas para bolsas de valores, e não para corretoras.


(Juliana Ennes | Valor)CVM multa corretora Dimarco e diretor em R$ 450 mil - Qua, 08 Dez 2010

Fraude na China

Um longo artigo publicado no blog do Jomar fala sobre a questão das fraudes generalizadas na China. Três trechos relevantes:

A revelação das credenciais falsas de Zhang provocou discussões sobre as práticas desonestas que permeiam a sociedade chinesa, criticadas por estudiosos e por seus próprios cidadãos.

Tais práticas incluem trapaças de alunos nos vestibulares, intelectuais que promovem pesquisas falsas ou plagiadas e indústrias de laticínios que vendem leite envenenado para crianças.

Os países estão imunes a fraudes de alta repercussão. O doping nos esportes e a corrupção em Wall Street são os escândalos do momento nos Estados Unidos. Mas na China, a falsificação em uma área em particular - a educação e investigação científica – já se alastrou a ponto de prejudicar a escalada econômica do país.

The Beatles


Fonte: aqui

Avaliação e Lei

A evidência do valor de mercado de uma sociedade compreende a utilização de vários métodos, abrange vários conceitos e deve seguir preceitos estabelecidos pela legislação, normas e procedimentos geralmente aceitos, em circunstâncias específicas. Por isso, para a compreensão da sistemática adotada faz-se necessário que se estabeleçam alguns parâmetros esclarecedores dos conceitos adotados.

Quanto vale uma empresa? - Tribuna do Norte - Ana Carolina Conte de Carvalho Dias [advogada]

O valor de mercado é resultante das expectativas de fluxo de caixa futuro, descontado a valor presente. O método em sim não deve seguir legislação, norma ou procedimento geralmente aceito. Não existe isto na avaliação de empresas.

Conclui-se que...

Observem a notícia do Valor Econômico. A conclusão é interessante:

(...) à queixa do ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, de que haveria "um colapso" na defesa comercial brasileira. Isso porque o Fisco não repassa dados cadastrais das empresas ao Ministério há três semanas. Na nota, a Receita confirma que não repassa, e diz que ficou impedida de encaminhar as informações.

Segundo a Receita Federal, os motivos que a impedem de repassar "dados individualizados das operações de importações e exportações dos contribuintes são de natureza exclusivamente jurídica".

Miguel Jorge reclama que, por falta de acesso a informações sobre a situação financeira ou estado dos negócios das empresas, cerca de 70 processos anti-dumping estão paralisados no Ministério do Desenvolvimento (Mdic).

"O artigo 198 do Código Tributário Nacional (CTN), por sua vez, veda a utilização de dados protegidos pelo sigilo fiscal para quaisquer outras finalidades que não a arrecadação ou fiscalização de tributos, só excetuando em duas hipóteses: primeiro, quando tais informações forem requeridas por autoridade judiciária no interesse da justiça; segundo, quando o dado for solicitado por autoridade administrativa, desde que instaurado processo administrativo no órgão para investigar o sujeito passivo a que se refere a informação solicitada, por prática de infração administrativa", diz a nota da Receita.

"Como as solicitações do Mdic não se enquadram em nenhuma das exceções", a Receita se diz, "legalmente impedida" de atender. Também informa que não bastaria um convênio entre os dois órgãos para isso, "pois o art. 199 do CTN só admite convênio para troca de informações protegidas pelo sigilo fiscal entre Fazendas Públicas", continua o texto.


(Azelma Rodrigues | Valor) - Receita confirma que não repassa dados de empresas a Ministério - Qua, 08 Dez 2010, 07h16

A lei impede de repassar os dados. Isto ficou claro. Mas observem a segunda frase do texto. Conclui-se que a receita fornecia os dados anteriormente, contrariando a lei.

08 dezembro 2010

Rir é o melhor remédio


Lista do Papai Noel é divulgada pelo Wikileads. Fonte: aqui

Teste #391

Desde a criação do Banco Central, há trinta anos, diversas entidades financeiras tiveram algum tipo de intervenção ou foram liquidadas. O número aproximado de empresas que passaram por problemas é de:

cerca de 200
próximo aos 400
quase 600


Resposta do Anterior: Todos os três. Fonte: KPMG Partner Who Missed $1.9 Billion Error Having No Problem Blaming Others

Links

O filme O Bem Amado e a Contabilidade

O que os dentistas precisam saber sobre contabilidade

Mudanças no Supersimples

Alteração do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público

A transformação da riqueza no mundo nos últimos duzentos anos (vídeo. Dica de Pedro Correia)

Empresas suíças de fachada inclui serviços de contabilidade

Bacen justifica o adiamento da Resolução 3533

Regras adiadas do Bacen resolveriam o problema do Panamericano

Reflexões sobre a profissão contábil no mundo

Abrasca

O presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Antonio Castro, prometeu aprovar até abril de 2011 o novo código de autorregulação das empresas com ações negociadas em bolsa.

Segundo Castro, o código, que está em elaboração há dois anos, tem "princípios, regras e recomendações" que as empresas associadas deverão aderir oficialmente já a partir de janeiro.

Evitando dar detalhes sobre o conteúdo do documento, o presidente da Abrasca disse que um dos princípios, relacionado à gestão de riscos, implicará um maior comprometimento dos administradores com as decisões e medidas tomadas em todas as áreas da administração.

"O que se quer evitar são situações em que os administradores digam que não têm responsabilidade, como aconteceu em casos recentes", afirmou Castro sem mencionar nomes.

Segundo ele, caso a empresa associada à entidade que não queira seguir alguma regra do código, será obrigada a relatar a recusa no Formulário de Referência depositado na CVM.


(Janes Rocha | Valor)

Se depender da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não retomará o sistema de rodízio de auditorias contábeis, mas sim o de sócios das empresas de auditoria que trabalham com as empresas de capital aberto.

A posição foi manifestada por Antonio Castro, presidente da Abrasca, para quem, apesar dos rumorosos casos recentes em que o trabalho dos auditores foi colocado sob questionamento (por exemplo, o do banco Panamericano) a quantidade é pequena e não justifica alterações no sistema.

"Comparado ao número de empresas que são auditadas, o número de casos que gera situações polêmicas é reduzido", afirmou Castro nesta terça-feira durante evento de confraternização realizado na sede carioca do escritório Pinheiro Neto.

O rodízio de auditorias a cada cinco anos era uma determinação da instrução CVM 308/99, mas foi suspenso em 2008 até 2011 para que as empresas pudessem passar pela fase de transição da implementação das novas regras contábeis do IFRS. A troca de auditores deveria voltar em 2012, mas a Abrasca entende que o sistema gera custos que prejudicam as empresas e vai defender junto à CVM que o sistema não volte.

"A razão principal é o custo adicional que acarreta, primeiro de risco porque o novo auditor conhece menos as companhias e não percebe determinadas práticas", afirmou Eduardo Luciano da Ponte, superintendente geral da entidade. "Segundo, o tempo que o administrador precisa desviar para treinar um novo auditor", disse Ponte. A Abrasca reúne 200 empresas de capital aberto, representantes de 90% do valor de mercado da bolsa.


Abrasca rejeita volta de rodízio de auditores - Ter, 07 Dez 2010, (Janes Rocha | Valor)

Efeito da Copa do Mundo na Economia

RIO - Os impactos econômicos potenciais da Copa do Mundo de 2014 no Brasil chegam a R$ 183,2 bilhões, de acordo com projeções realizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o presidente da instituição, Luciano Coutinho, 26% do total seriam de investimentos diretos, o que equivaleria a R$ 47,5 bilhões.

Os investimentos indiretos podem chegar a R$ 135,7 bilhões, o equivalente a 74% do montante projetado. Já nos Jogos Olímpicos deve haver a necessidade de investimentos adicionais de R$ 28,8 bilhões.

Coutinho acredita, no entanto, que apesar de os investimentos para a Copa e as Olimpíadas serem muito importantes, eles não são tão relevantes quanto o volume de investimentos em infraestrutura necessários no país. "Eles são a cereja do bolo", disse.

O presidente do banco de fomento acredita que, se a economia brasileira crescer a 5% ao ano, vai ser necessário incrementar cada vez mais os investimentos em infraestrutura. Segundo ele, porém, a área que talvez mais precise de investimentos seja a de logística. "O setor receberá do próximo governo mais recursos do que vem recebendo hoje", afirmou. Os recursos deverão ser direcionados para ferrovias, rodovias, portos e aeroportos.

Coutinho acredita que o país está construindo as bases para a retomada da queda da taxa de juros no médio prazo. Entre os principais fundamentos está o anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo manterá a saúde das finanças públicas.

Além disso, a tendência da queda do déficit do setor público foi tida como essencial para redução dos juros. De acordo com o presidente do banco, há uma tendência de diminuição da relação da dívida pública e o PIB. A relação, que deve terminar este ano em 39,6%, deverá cair, segundo ele, para 27,8%.

O BNDES está passando por um momento de redução da participação nos financiamentos de longo prazo com a tentativa do governo de fomentar o setor privado no longo prazo. No entanto, Coutinho afirmou que o banco "não pode sair correndo do cenário", principalmente para a infraestrutura.

"Chegou a hora para pensar as condições do sistema financeiro privado para que ele possa oferecer crédito de longo prazo". O presidente do banco afirmou que no ano que vem o volume de financiamentos será menor do que os R$ 146 bilhões registrados em 2010.


Copa do Mundo deve gerar impacto econômico de R$ 183 bi, aponta BNDES - Ter, 07 Dez, 07h08 - (Juliana Ennes | Valor)

Queimando dinheiro


Como una triste ironía del destino la Reserva Federal se encuentra en serios aprietos porque en un esfuerzo por impedir la falsificación de billetes, el Gobierno de Estados Unidos implementó un nuevo diseño del billete de 100 dólares tan difícil para imprimir, que incluso el Tesoro de Estados Unidos no pudo imprimirlo. Por eso el gobierno deberá quemar 110 mil millones dólares en billetes de 100 dólares defectuosos, más del 10% de todo el efectivo existente en el mundo (que se estima en 930 mil millones de dólares). Como el costo de cada billete es de 12 centavos, la pérdida total será de 120 millones de dólares.

Funcionarios del Tesoro y de la Reserva Federal promocionaron las características de seguridad de los billetes en un trabajo que tomó diez años. Incluye una franja de protección en 3-D y la imagen de una campana que cambia de color. El billete fue diseñado con la más alta tecnología existente para frustrar a los falsificadores pero requiere de un complejo proceso de producción en el que fallan las modernas impresoras. Hacer esta impresión en formato manual puede tomar hasta 20 años. El sistema mecanizado puede imprimir los mil cien millones de billetes en un año.


Fonte: aqui

Dívida

Mas os riscos crescem na mesma proporção. E, de tempos em tempos, isso se reflete nos números da empresa. DINHEIRO teve acesso ao balanço financeiro da companhia referente ao terceiro trimestre de 2010. Nele, observa-se que o ativo total da construtora saiu de R$ 4,5 bilhões, em 31 de dezembro do ano passado, para R$ 3,9 bilhões até 30 de setembro deste ano – queda de 13%.

O patrimônio líquido encolheu 43,3% no mesmo período – saiu de R$ 808 milhões, em 2009, para R$ 458 milhões no encerramento do terceiro trimestre de 2010. Já o endividamento saltou de R$ 121 milhões, em 2009, para R$ 629 milhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano.


"O meu negócio é dívida" - Por Eliane Sobral - Isto é Dinheiro

Se o termo "endividamento" representar o passivo, como geralmente é empregado, algo não fechou nas contas: ativo = 3,9 bilhões; patrimônio líquido = 458 milhões.

Passivo Oculto

Todas as empresas aéreas têm um passivo oculto, que guardam a sete chaves: o tamanho de seus programas de milhagem. A TAM não é uma exceção. “Essa é uma informação estratégica”, é a resposta da companhia. A reserva é compreensível. Os programas de milhagem são um dos maiores pontos de conflito entre as empresas aéreas e os passageiros.

No entanto, a TAM transformou essa obrigação em dinheiro, ao transferir as milhas para a Multiplus, uma empresa criada formalmente em 2009 e que abriu seu capital em fevereiro deste ano. Desde a abertura de capital, as ações já subiram 117%. A Multiplus hoje vale em bolsa R$ 5,5 bilhões, quase o mesmo que a própria TAM.


A dívida que virou dinheiro - Por Cláudio Gradilone - Isto é Dinheiro

Tenho dúvidas sobre o texto acima. O programa de milhagem de uma empresa é um passivo que deve ser evidenciado e não um passivo oculto (vide, uma discussão sobre isto no livro Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, capítulo do Passivo. Breve a segunda edição.)

Tese

A Coordenação Regional do Programa de Pós Graduação em Ciências Contábeis (Convênio UnB,UFPB e UFRN) tem a honra de convidar V.Sa. para assistir a sessão pública da 1º DEFESA DE TESE DE DOUTORADO do Programa, a ser realizada no dia 20 de dezembro de 2010, às 15:00 horas, no Auditório do NEPSA (CCSA), na UFRN.

Candidato: ADILSON DE LIMA TAVARES
Título: A EFICIÊNCIA DA ÁNALISE FINANCEIRA FUNDAMENTALISTA NA PREVISÃO DE VARIAÇÕES NO VALOR DA EMPRESA.

BANCA EXAMINADORA:
Prof. Dr. Cesar Augusto Tibúrcio da Silva – Orientador – UnB/UFPB/UFRN
Prof. Dr. Otavio Ribeiro de Medeiros – Avaliador interno – UnB UFPB/UFRN
Prof. Dr. José Dionisio Gomes da Silva – Avaliador interno – UnB/UFPB/UFRN
Prof. Dr. Eliseu Martins – Avaliador externo – Universidade de São Paulo/USP
Profa. Dra. Ilse Maria Beuren – Avaliadora externa – Universidade Regional de Blumenau/FURB


Trata-se da primeira tese do Programa.

Mundo Plano

Em sua obra "O mundo é plano", Thomas L. Friedman, aborda o tema da planificação do mundo, demonstrando o porque da queda das barreiras que tem permitido uma economia cada vez mais globalizada.

Ele exemplifica o resultado desta planificação citando que contadores dos EUA estão perdendo mercado de trabalho para os contadores indianos, os quais já monopolizam a confecção das declarações de imposto de renda.

O domínio da lígua inglesa tem sido um diferencial para os indianos, e neste contexto de normas contábeis unificadas o mercado contábil se expandirá para além das obrigações tributárias. Os indianos tem grande chance de abocanharem uma grande fatia do mercado contábil americano.


Alexandre Alcantara

Veja mais aqui

O caso dos documentos desaparecidos que apareceram...

Eis um trecho de uma reportagem sobre a prefeitura de Monsenhor Tabosa, no Ceará. O assunto envolve desvio de verbas públicas e desaparecimento de documentos oficiais.

A papelada refere-se a toda a contabilidade da Prefeitura entre os anos de 2005 e 2008, quando o Município tinha como gestor o agora ex-prefeito Francisco Jeová Madeiro Cavalcante, o ´Chico Madeiro´. A suspeita das autoridades é o desvio de verbas públicas que pode atingir a cifra de R$ 5 milhões. O desaparecimento dos documentos e a sua posterior localização levaram à instauração de um inquérito policial já em andamento e que terá desdobramentos nos próximos dias.

Sacos

Segundo apurou a Polícia, os documentos oficiais referentes a balancetes, contratação de pessoal e de serviços, empenhos, licitações, prestação de contas de verbas oriundas de programas do Governo Federal e outras movimentações financeiras foram descobertos escondidos em duas residências de pessoas ligadas ao ex-prefeito. O material teria ´desaparecido´ do prédio da Prefeitura na véspera da posse do atual gestor do Município, José Araújo Souto. Durante a madrugada, a papelada foi colocada em dezenas de sacos plásticos e levada por desconhecidos na carroceria de um caminhão.

Somente agora, quase dois anos depois, os documentos oficiais foram descobertos a partir de uma operação comandada pela delegada da Polícia Civil, Marta Monteiro, especialmente designada para investigar o fato. O trabalho de busca teve, ainda, a presença do promotor de Justiça, Fábio Manzano. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz titular daquela Comarca, Alexandre Santos Bezerra Sá.

Parte da documentação estava escondida na residência da ex-mulher de ´Chico Madeiro´, Maria Pastora de Souza Cavalcante. O restante foi localizado em outra casa, que seria espólio do ex-vice-prefeito do Município, Dimas Rodrigues.

(...) Embora ainda esteja no início da apuração, a delegada já caracterizou pelo menos um crime, o de ´supressão de documento´, previsto no artigo 305 do Código Penal Brasileiro, que diz: "destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor". A pena prevista é de prisão, de dois a seis anos, além de pagamento de multa, quando o documento for público.


Leia a notícia completa aqui