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05 julho 2007

Workaholics

Hoje é o Dia do Workaholics nos Estados Unidos. Não sei se temos este dia no Brasil. Minha sugestão seria a segunda-feira de carnaval ou a quinta-feira santa.

Publicidade

O ranking dos maiores anunciantes:

1. The Procter & Gamble Company. (NYSE: PG)-- $4.90 bilhões de dólares
2. AT&T (NYSE: T) -- $4.34 bilhões
3. General Motors Corp. (NYSE:GM) -- $3.30 bilhões
4. Time Warner Inc. (NYSE:TWX) –- $3.09 bilhões
5. Verizon Communications, Inc. (NYSE:VZ) -- $2.81 bilhões
6. Ford Motor Co. (NYSE: F) -- $2.58 bilhões
7. GalaxoSmithKline (NYSE: GSK ) -- $2.44 bilhões
8. The Walt Disney Co. (NYSE: DIS) -- $2.32 bilhões
9. Johnson & Johnson (NYSE: JNJ) -- $2.29 bilhões
10. Unilever (NYSE: UL) -- $2.10 bilhões

O interessante é o 29o. = governo dos Estados Unidos, com 1,13 bilhões de dólares.

Fonte: Blogging Stocks

Somente para se ter uma idéia, o maior anunciante brasileiro deve gastar algo em torno de 1 bilhão de reais - as Casas Bahia.

Compliance

Programas de "compliance" evitam corrupção na empresa e incentivam a ética.
- Aqui para ler sobre o assunto

Contabilidade Pública no Paraná

O secretário estadual de Fazenda, Heron Arzua, assumiu ontem que o governo errou na prestação de contas de 2006, publicada em 30 de janeiro. Segundo ele, a correção foi feita após alerta do deputado estadual Reni Pereira (PSB) de que o dinheiro retido pela União em função da multa pelo não-pagamento dos títulos do Banestado não poderia ser contado como crédito a receber. (...)

O secretário creditou o erro na prestação de contas de 2006 a sua equipe técnica. (...) O governo, no novo balanço, também retirou uma dívida de R$ 620 milhões do estado com a Paranaprevidência. Segundo Arzua, essa dívida não deveria estar no balanço de forma integral porque é para ser paga em 27 anos.

Arzua ainda afirmou que, antes de ser feita a nova publicação das contas de 2006, o governo consultou o Tribunal de Contas e a Secretaria do Tesouro Nacional, que deram orientações. Com as mudanças, o governo passou de um superávit de R$ 12 milhões para uma folga muito maior, de R$ 291 milhões.

Clique aqui para ler completo e aqui para ler notícia anterior

Perigos do Investimento

No Brasil, há cerca de 390 empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mas somente 200 negociam semanalmente. (...) Mesmo sendo promissor e atrativo, o mercado precisa ficar atento a inúmeros perigos, como a possibilidade de haver oscilações seja no cenário econômico, seja relacionado a problemas sociais, escândalos, entre outros.


Clique aqui para ler completo

Onde está o erro contábil?

"De acordo com o professor de economia Brian McManus, a margem de lucros na venda de café é próxima a 150%; ou seja, o custo de uma xícara de café de um dólar é de quarenta centavos de dólar; um café com lei custa menos de um dólar e é vendido por US$2,55. Então alguém está ganhando muito dinheiro. Quem?
Você deve achar que o candidato óbvio é Howard Schultz, o dono da rede Starbucks. Mas a resposta não é tão simples assim. A principal razão pela qual o Starbucks cobra US$2,55 por um cappuccino é que não há uma outra loja ao lado cobrando apenas dois dólares. Mas por que não há ninguém ao lado competindo com o Starbucks? Sem querer desmerecer as qualidades do Sr. Schultz, cappuccinos bem-feitos (é triste dizer que tampouco há escassez de cappuccinos malfeitos). Não é muito caro comprar uma máquina de café expresso e um balcão, criar uma marca com um pouco de publicidade e amostras grátis e contratar funcionários de razoável valor. (...)
A verdade é que a vantagem mais significativa do Starbucks é sua localização nas linhas de metrô usadas por milhares de pessoas. Há poucos locais perfeitos para se instalar um café - na saída de estações ou em esquinas movimentadas. O Starbucks e seus rivais arrendaram quase todas. (...) A bela margem que o Starbucks cobra por seu cappucciono não tem a ver com a qualidade do café ou a de seus funcionários, e sim com o local onde se encontram as lojas; é tudo uma questão de localização, localização, localização"


HARFORD, Tim. O Economista Clandestino. Rio de Janeiro, Record, 2006, p.17-18

04 julho 2007

Rir é o melhor remédio



Fonte

Sobre avaliação de empresas

Dois links. O primeiro, sobre o número crescente de negócios entre empresas (aqui).

O segundo é um exemplo interessante, do El País de hoje, sobre como são realizados alguns negócios de aquisição no mundo: sem informação suficiente (ou seja, "no escuro"). Aqui

Para melhor gestão, filmes, não livros


Para melhorar a gestão, é mais interessante assistir um filme do que ler um livro? É o que diz "Cinema para Administradores (via WSJ blog)".

A idéia é que seria possível aprender algo útil com Penélope Cruz em Volver (sobre a administração de um restaurante), ou Tom Hanks em Terminal, por exemplo.

Entre os filmes citados
“Time Out” (filme francês sobre desemprego)
“Murder on the Orient Express” (!!)
“Babel”
“Good Night and Good Luck”
“The Fly”
“The Shining”
“The Manchurian Candidate”
“Paris, Texas”
“Day for Night”
“All About Eve”

Acredite, se quiser.

Onde se gasta o dinheiro?

A Advertising Age fez uma pesquisa entre 100 empresas para saber onde gastam seu dinheiro em publicidade. É interessante notar a participação crescente da Internet na lista, apesar da midia tradicional ainda dominar a relação:

1. Revistas -- $29.83 billion
2. Jornais -- $29.80 billion
3. TV -- $27.16 billion
4. Spot TV -- $17.23 billion
5. TV a cabo -- $16.75 billion
6. Radio -- $11.06 billion
7. Internet -- $9.75 billion
8. Syndicated TV -- $4.2 billion
9. Outdoor -- $3.83 billion

Fonte: Blogging Stocks

O homem mais rico do mundo já não é Gates?

Segundo informações de diversos sítios (aqui, por exemplo), Gates deixou de ser o homem mais rico do mundo. O primeiro lugar seria agora do mexicano Carlos Slim, empresário do setor de telecomunicações.

Corrupção e Multas

Anteriormente uma pesquisa mostrou uma forte relação entre as violações do trânsito e outros índices de corrupção. Uma outra pesquisa um pouco diferente mostra os países com maiores multas na cidade de Londres. A ordem é a seguinte:

EUA
Nigeria
Sudão
Japão
Tanzania
Quênia
África do Sul
Serra Leoa
Alemanha
Zimbabwe

Obviamente que esta pesquisa é menos científica e não leva em consideração o número de diplomatas. Mas não deixa de ser interessante.

03 julho 2007

Rir é o melhor remédio

Rir é o melhor remédio

Globalização contábil

Globalização contábil
Gazeta Mercantil - 03/07/2007

3 de Julho de 2007 - O furacão "globalização" vem alterando muita coisa no mundo corporativo, como técnicas de produção e de gestão corporativa, a relação do homem com o trabalho, enfim, além de proporcionar a expansão de novas tecnologias. Na administração, para se obter uma uniformidade de linguagem contábil, estabeleceram-se normas que se aplicam em qualquer lugar do mundo desenvolvido. Os dois métodos contábeis aplicados pelas maiores empresas do mundo são US GAAP (Generally Accepted Accounting Principles in the United States) e IFRS/IAS (International Financial Reporting Standards).

Por enquanto, o padrão de normatização mais utilizado é o US GAAP, em função da presença dominante de empresas norte-americanas nos mercados internacionais (39 das 100 maiores companhias internacionais estão localizadas nos Estados Unidos) e também do próprio predomínio do sistema fiscal desse país no mundo.

Apesar da grande presença das empresas norte-americanas, as normas do padrão US GAAP poderão sofrer alterações, uma vez que as principais economias no mundo, como a União Européia, Japão, Coréia e vários outros (recentemente também China), decidiram aplicar as IFRS/IAS para as empresas com capital aberto. A tendência é que haja uma mescla entre US GAAP e IFRS/IAS que melhor atenda ao mundo corporativo globalizado.O padrão normativo do IFRS/IAS teve origem na Europa e o processo de desenvolvimento das normas do IFRS/IAS congrega interesses de diversos países num aspecto multinacional. A decisão final sobre o conteúdo de uma nova norma de IFRS/IAS como também uma mudança das normas que já existem, é um sistema democrático definido pelo International Accounting Standards Board (IASB), um grêmio executivo formado por 14 membros de vários países.

Em relação ao padrão US GAAP, a Securities Exchange Commission (SEC) e o Financial Accounting Standards Board (FASB) têm autoridade para estabelecer normas contábeis para companhias públicas. Entretanto, a SEC e o FASB são instituições americanas. Conseqüentemente, observam os interesses de uma nação em particular.

Como hoje muitas empresas americanas têm atividades fora dos EUA e por outro lado muitas empresas não americanas usam o mercado financeiro daquele país, o IASB e o FASB entraram em um processo de convergência. O objetivo é que as bolsas de valores internacionais devam aceitar demonstrações financeiras, conforme normas das US GAAP e também IFRS/IAS, ou seja, a SEC vai aceitar demonstrações conforme as IFRS de uma empresa internacional que gostaria de listar as ações deles, como também a bolsa de valores de Londres deverá aceitar as demonstrações financeiras de uma empresa americana, conforme o padrão US GAAP.

Hoje em dia as normas contábeis brasileiras já são bastante influenciadas pelas normas internacionais, porém elas são determinadas por várias organizações, como Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central (Bacen), Superintendência de Seguros Privados (Susep), entre outros. O debate sobre a responsabilidade na definição das normas contábeis está em torno do Projeto de Lei 3741/00, em trâmite no Congresso Nacional.

Uma orientação sobre as normas contábeis internacionais, ou a adaptação das IFRS/IAS, pode gerar grandes vantagens para empresas no Brasil. Além de oferecer melhor credibilidade às corporações, o acesso às normas internacionais proporciona melhor entendimento das demonstrações contábeis tanto no mercado financeiro local como no mercado europeu, no norte-americano ou na Ásia. Além disso, uma empresa adaptada a essas normas tem facilidade na captação de recursos, podendo gerar maior liquidez e valorização de suas ações.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 6)(Klaas Johnsen - Sócio diretor de auditoria da BDO Trevisan.)

Laudos de Avaliação

Há empresas para todos os gostos, tamanhos e bolsos. Na indústria de laudos de avaliação, também paga-se caro pela grife, embora a oferta seja democrática. Nas operações de compras de ações arquivadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) neste ano, os preços dos serviços prestados pelos avaliadores variam de R$ 15,4 mil a US$ 4 milhões. O investimento numa grande assinatura, porém, não garante que os números serão aceitos pelos minoritários. As avaliações estão na berlinda e, cada vez mais, são o ponto nervoso das disputas societárias.Trata-se de um mercado disputado entre auditorias, empresas especializadas em consultoria financeira de toda sorte e bancos.


Clique aqui para ler toda reportagem

Convergência de normas contábeis será tema de evento



A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC-SP) vai promover o "IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL - A CONVERGÊNCIA DAS NORMAS CONTÁBEIS". O evento acontecerá no dia 13 de setembro e sua realização parte da crença nos benefícios econômicos que a convergência das normas contábeis internacionais pode trazer, como a atração de maior volume de investimentos e a redução do custo de capital.

Estão previstos depoimentos sobre como foram os processos de convergência nas empresas e de que forma os usuários das informações estão vendo essas modificações. A intenção é oferecer exemplos práticos e numéricos das diversas situações e mudanças ocorridas.

(Diário Abrapp)


Enviado por Ricardo Viana

Ambev também encontra erros

AmBev encontra erros em balanços
De São Paulo
02/07/2007

A AmBev encontrou falhas nas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis americanas, conhecidas como US Gaap, relativas a 2005 e 2004. Em razão disso, atrasará a entrega da documentação completa de 2006 à Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários americana, cujo prazo terminou na sexta-feira.

A companhia não esclareceu a origem das incorreções. Apenas informou, por e-mail, que os detalhes estarão no documento (20-F, na nomenclatura da SEC) que será enviado ao regulador dos EUA. Os ajustes reduzirão em 5,8% o lucro líquido de 2005, ou em R$ 139,2 milhões. O ganho reportado no período foi de R$ 2,85 bilhões. No balanço de 2004, quando a última linha ficou positiva em R$ 1,392 bilhão, haverá alta de 4,9% - ou de R$ 80,7 milhões.

De acordo a empresa, serão preparados novos balanços em US Gaap. Já as demonstrações financeiras pela legislação societária brasileira não sofrerão alteração. A expectativa da AmBev é entregar o 20-F no prazo de extensão permitido pela SEC, de 15 dias.

Os formulários de 2006 são os primeiros a conter parecer de auditores independentes sobre a qualidade do controle das empresas de seus processos internos. Tal verificação é exigida pela Lei Sarbanes-Oxley, de 2002, após os escândalos de fraudes contábeis naquele país. A AmBev atribui a necessidade dessas correções justamente ao "aperfeiçoamento de seu controle interno, feito a partir de 2006". Segundo a empresa, esse procedimento ajudará a evitar esses erros no futuro. (GV)

Valor Econômico


Enviado por Ricardo Viana

CVM e CPC estreiam ação conjunta

Do Valor Econômico de 02/07/2007:

As empresas brasileiras têm novidades na área contábil para aprender. Terão de avaliar melhor a necessidade de baixa contábil por deterioração (ou "redução do valor recuperável") de ativos. Além disso, aquelas que possuem ativos fora do Brasil não precisarão mais assumir a volatilidade cambial em seus balanços.

Na sexta-feira, duas minutas de pronunciamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) introduziram as questões. Foi a estréia das deliberações, desde que foi decidido que tratariam do tema em conjunto.

Em relação à deterioração dos ativos, já conhecida das companhias européias e americanas, ficou decidido que as empresas terão de reconhecer perdas sobre ativos quando seu valor não for recuperável ao longo do tempo ou numa eventual venda. Já sobre a questão cambial, foi estabelecido que as oscilações da moeda não devem transitar por balanço, para que os dividendos não sejam influenciados por essa variação. (GV)


Enviado por Ricardo Viana

Erro na Sabesp

Erro faz Sabesp republicar balanço de 2006
Valor Econômico - 03/07/2007

A Sabesp, companhia de saneamento do Estado de São Paulo, republicou, no sábado, as demonstrações financeiras de 2006 por conta de uma diferença de R$ 93,7 milhões em um item das "contas a receber" da empresa. O assunto havia sido motivo de ressalva no parecer do auditor no balanço publicado em 25 de abril. Segundo a Deloitte, a conta, que é de "natureza credora", apresentava um saldo devedor. "Foi um problema de contabilização", afirma Nara Maria Marcondes França, superintende contabilidade da Sabesp. Trata-se, diz, de uma conta que registra muitas transações e foi necessária uma revisão das rotinas de registro de valores para sanar o problema.A Sabesp tem ações negociadas no Novo Mercado da Bovespa e na Bolsa de Nova de York. A empresa está em meio à revisão de seus controles internos, um exigência da Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais americano.

Segundo Mário Azevedo Arruda Sampaio, superintendente de relações com investidores da estatal, o erro no balanço não está diretamente relacionado à revisão imposta pela SEC.No entanto, ainda está em discussão com os auditores se a questão é ou não um problema de controle interno. A Deloitte terá que atestar a eficácia dos controles em parecer que acompanha o documento da SEC, o chamado 20-F. O prazo para entrega do 20-F é até o fim de junho, mas há uma "prorrogação regulamentar" de 15 dias. Na semana passada, a AmBev anunciou que usaria esse prazo por ter encontrado falhas nas demonstrações pelas regras americanas de 2004 e 2005.Com o ajuste no balanço, o lucro líquido da Sabesp passou de R$ 872,6 milhões para R$ 778,9 milhões.


Grifo meu. Na Gazeta Mercantil (Sabesp e AmBev anunciam republicação de balanços, 03/07/2007), a mesma notícia, recebeu um destaque um pouco diferente, mais positivo, eu diria:

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) fez um ajuste no item contas a receber no valor de R$ 93,7 milhões no balanço do exercício de 2006. A mudança resultou numa queda de 10,7% do lucro líquido do período, para R$ 778,9 milhões. Com isso, o ganho líquido, que havia sido 0,8% superior ao de 2005, agora ficou 10% menor. O item contas a receber, incluído no ativo circulante, foi reduzido em 7,7%, de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,1 bilhão no novo resultado. Além disso, o patrimônio líquido da Sabesp no final de 2006 ficou 1% menor, recuando de R$ 9,1 bilhões para R$ 9,02 bilhões.

O ajuste foi uma prestação de contas sobre a ressalva feita no balanço de 2006 pela empresa de auditoria. Segundo Mário Sampaio, superintendente de relações com investidores da Sabesp, o ajuste não afeta os fundamentos da empresa, nem os dividendos pagos aos acionistas. "A maior parte do impacto será lançada na seção reserva de investimentos", disse o executivo.

As corretoras Socopa e Coinvalores não quiseram se manifestar sobre o assunto, mas puseram o papel da Sabesp em reavaliação. Na Bovespa, a notícia não mexeu com o ânimo dos investidores. A ação ON da companhia subiu 3,76%, para R$ 43,60, com a quarta maior alta do Ibovespa.