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17 março 2013

Eike Batista vende parte da MPX

Ainda com 27% do capital da
MPX + R$ 1,8 bilhão.
Os executivos da empresa alemã E.ON fecharam nesta sexta-feira à tarde, no Rio de Janeiro, os termos finais do acordo para comprar uma fatia maior da MPX, braço de energia do grupo de Eike Batista. Segundo fontes próximas ao negócio, os alemães vão desembolsar R$ 1,8 bilhão por metade das ações de Eike - que representam cerca de 27% do capital da MPX.

A conversa com os alemães já dura mais de um mês e faz parte de uma reação de Eike à crise que suas empresas vêm enfrentando desde o ano passado. Nos últimos 12 meses, as cinco companhias "X" listadas na bolsa brasileira perderam R$ 54 bilhões em valor de mercado. Sob pressão, Eike firmou um acordo com o banco BTG Pactual de André Esteves, que há uma semana passou a prestar "consultoria" para o grupo EBX - a holding de Eike. A entrada do banco teria acelerado a negociação com os alemães, que estava emperrada.

Um dos pontos que travaram a transação foi o fato de que, ao aumentar sua participação na MPX, os alemães teriam de assumir no balanço da matriz a dívida da empresa brasileira, que em 2012 chegou a R$ 6 bilhões. Para resolver o impasse, os bancos que estão assessorando essa operação (Goldman Sachs, do lado dos alemães; Bradesco BBI, Itaú BBA e XP Investimentos, do lado de Eike) chegaram a uma solução complexa.

Logo após a venda de 27% das ações à E.ON, a MPX fará um aumento de capital, que deve ser bancado pelo próprio BTG. Com isso, a empresa alemã terá a participação reduzida, para menos de 35% do capital da MPX, e se verá livre de consolidar a dívida bilionária em seu balanço. "Eike vai ganhar duas vezes", diz uma fonte a par do negócio. "Além de embolsar R$ 1,8 bilhão, ele se beneficiará da valorização dos papéis da MPX após a entrada dos alemães, já que continuará com uma participação minoritária."

Toda essa operação será realizada em pelo menos três etapas e deve levar um mês e meio para ser concluída. A primeira, verbal, foi encerrada ontem. O executivo financeiro da E.ON, Marcus Schenck, estava no Brasil desde quarta-feira para tratar do assunto com Eike e Esteves.

Na semana que vem, uma equipe de executivos da E.ON deve desembarcar no País para assinar os documentos e fechar o negócio de fato. Após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), as empresas colocarão em curso a venda das ações e o aumento de capital.

Há dois dias, Schenck já havia dado sinais de que a E.ON tinha interesse em crescer no Brasil, apesar do temor dos investidores em relação a isso. Ele afirmou que a companhia podia mudar as alianças que mantinha em países emergentes para neutralizar o enfraquecimento dos lucros na Europa. Em 2012, a E.ON adquiriu 10% da MPX por US$ 456,16 milhões. A MPX não quis comentar as informações.


Fonte: Aqui

16 março 2013

Rir é o melhor remédio


A influência do Celular

Teste da Semana


Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão nos comentários.

1 – Esta instituição desportiva teve um lucro 80 milhões de reais para uma receita de 392 milhões, indicando uma margem de 20%:
CBF
COB
Corinthians

2 – A questão do rodízio das empresas de auditoria voltou a ser discutido num comitê do parlamento
Europeu
Inglês
Italiano

3 – As normas internacionais de contabilidade de instrumentos financeiros do Iasb está sendo acusado de
Não evidenciar adequadamente o risco dos bancos
Subestimar o risco dos bancos
Superestimar o risco dos bancos

4 – O tamanho dos bancos dos EUA está subestimado em relação aos congêneres europeus em razão
Da existência de regras de sigilo bancário mais rígida
Das normas contábeis do FASB para instrumentos financeiros
Das regras de consolidação das filiais

5 – Segundo pesquisa divulgada esta semana, a melhor universidade de contabilidade dos Estados Unidos está localizada
Em Chicago
Em Michigan
No Texas

6 – A Telexfree foi notícia esta semana por estar associada
A redução das tarifas de celulares
A um esquema Ponzi
Ao pagamento de consultoria pelo governo do Maranhão

7 – O termo “campeãs nacionais” refere-se
Construtoras que maior número de contratos com o governo
Empresas de publicidade que venceram a concorrência pública
Grupo de empresas que recebeu empréstimos subsidiados

8 – 800 milhões de reais para a CSN: isto diz respeito
Ao empréstimo captado nos EUA
Ao lucro do exercício
Ao passivo ambiental

Fato da Semana

Fato: Doutorado da USP Ribeirão Preto foi aprovado pela Capes

Qual a relevância disto? Há 15 anos existia somente um doutorado no Brasil e quatro programas de mestrado, localizados na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje o número de cursos de mestrado atinge a duas dezenas e desde a criação do doutorado pelo consórcio UnB-UFPB e UFRN o número de doutorados está aumentando.

Há 15 anos existia uma grande demanda reprimida pela titulação de mestres em contabilidade. Hoje, a demanda já foi atendida e atualmente os principais candidatos ao curso de mestrado são alunos que acabaram de fazer a sua graduação. E existe uma demanda reprimida pela formação de doutores.

O fato de a abertura ter ocorrido no interior de São Paulo também é salutar.

Positivo ou Negativo? – Positivo, sem dúvida nenhuma.

Desdobramentos – No médio prazo haverá uma redução na demanda reprimida por cursos de doutorado e os cursos existentes deverão sobreviver com baixa demanda ou buscando alunos através de profissionalizantes. Outro aspecto relevante é o fato da pesquisa científica melhorar.

Outros candidatos a fato da semana? A divulgação dos resultados de empresas que, no passado, não divulgavam seus resultados (McDonald´s e Fiat, por exemplo). As discussões sobre os riscos das IFRS e o rodízio das auditorias são eternos candidatos.

50 CEOs mais admirados

Com aprovação de 99%, Mark Zuckerberg, do Facebook, chama a atenção. Após deixar Tim Cook, da Apple, para trás, o presidente da rede social chega à liderança do ranking. Dos 422 respondentes, 324 se dizem muito satisfeitos com a gestão do jovem Zuckerberg.

Favorito em 2013, o presidente da Apple despencou para a 18ª posição, com 93% de aprovação [2012 com 97%]. Um dos funcionários respondentes elogia os salários praticados pela empresa e afirma que a maior parte do tempo você "não percebeque está trabalhando", mas lembra que o acesso à informação é muito restrito.

Ao longo de todo o ano passado, o Glassdoor reuniu comentários de funcionários sobre os CEOs das empresas onde trabalham. Veja a seguir quais foram os 50 presidentes mais bem avaliados pelos próprios funcionários [Observe uma empresa de auditoria na 4a posição! E outra na 47a.]

EmpresaCEOAprovação
1FacebookMark Zuckerberg99%
2SAPBill McDermott & Jim Hagemann Snabe  99%
3McKinsey & CompanyDominic Barton97%
4Ernst & YoungJim Turley96%
5Northwestern MutualJohn E. Schlifske96%
6Cognizant Technology SolutionsFrank D'Souza96%
7EMCJoe Tucci96%
8QualcommPaul E. Jacobs95%
9U.S. BankRichard K. Davis95%
10AccenturePierre Nanterme95%
11GoogleLarry Page95%
12Citrix SystemsMark Templeton95%
13Salesforce.comMarc Benioff94%
14ADPCarlos A. Rodriguez94%
15NvidiaJen-Hsun Huang94%
16AmazonJeff Bezos93%
17Ericsson-WorldwideHans Vestberg93%
18AppleTim Cook93%
19StarbucksHoward D. Schultz92%
20American ExpressKen Chenault92%
21IntelPaul Otellini91%
22NetAppTom Georgens91%
23IntuitBrad Smith91%
24FedExFred Smith91%
25Tata Consultancy ServicesNatarajan Chandrasekaran91%

EmpresaCEOAprovação
26Chick-fil-ATruett Cathy90%
27PNC Financial ServicesJim Rohr90%
28MindTreeKrishnakumar Natarajan90%
29NordstormBlake Nordstrom90%
30CaterpillarDouglas Oberhelman89%
31Fidelity InvestmentsEdward Johnson III89%
32CapgeminiPaul Hermelin87%
33JPMorgan ChaseJamie Dimon87%
34Bloomber L.P.Dan Doctoroff86%
35SapientAlan Herrick85%
36Goldman SachsLloyd Blankfein85%
37State FarmEd Rust Jr.84%
38Capital OneRichard Fairbank84%
39The GapGlen Murphy83%
40Home DepotFrank Blake83%
41Kaiser PermanenteGeorge C. Halvorson83%
42Victoria's SecretSharen Turney82%
43US NavyRay Mabus82%
44WiproT.K. Kurien82%
45BroadcomScott McGregor82%
46OracleLarry Ellison82%
47KPMGJohn Veihmeyer82%
48PublixEd Crenshaw82%
49DellMichael Dell81%
50GEJeffrey Imelt80%


Fonte: Aqui

Finanças Públicas

Merece uma maior reflexão por parte da sociedade brasileira as causas, omissões e motivações políticas que estão presentes nas sistemáticas protelações do Congresso Nacional na aprovação pelo parlamento da lei orçamentária. No atual exercício, por exemplo, até o início do mês de março, o país ainda não dispunha de sua peça orçamentária aprovada pelo legislativo. Recorde-se que esse impasse político tem sua origem no impedimento do parlamento de analisar o veto parcial da presidente da república, na lei que mudou o cálculo da distribuição dos royalties do petróleo. Isso ocorreu a partir da liminar monocrática concedida pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, na ação movida no final do ano passado, pelos estados produtores, que pediam que os vetos fossem aprovados por ordem cronológica (conforme determina os parágrafos 4º e 6º do artigo 66 da Constituição Federal).

Apesar do plenário do STF, numa decisão recente, ter cassado a referida liminar, o fato do parlamento da não ter apreciado os mais de 3.200 vetos presidenciais, a partir do ano 2000, demonstra que o Congresso Nacional, em que pese às imposições das normas constitucionais, não está preocupado com a gravidade dessa omissão. É relevante alertar que a decisão de um poder, como ocorre no presente caso de omissão do legislativo ao protelar a votação da peça orçamentária de 2013, mesmo respaldado por razões políticas, ao deixar de levar em consideração a obediência aos princípios essenciais da Carta Magna, como destaque para o princípio da supremacia da Constituição, o republicano e o devido processo parlamentar, contribui para enfraquecer e colocar em risco o Estado democrático de direito.

Verifica-se, por sua vez, que apesar dos prazos para o envio das propostas orçamentárias estarem fixados na Constituição Federal de 1988 (art. 35, §2º, do ADCT), a aprovação da lei orçamentária anual no mesmo ano de sua vigência no Brasil vem se tornando uma prática comum. A questão central, no nosso entendimento, independente dos interesses políticos presentes no caso, são os custos para a sociedade em decorrência do atraso na sua aprovação.

O orçamento público, depois da própria Constituição, é a lei, ou seja, o instrumento mais importante de um país. É no texto da lei orçamentária que estão delineadas, além das despesas correntes, que irão permitir o funcionamento da máquina governamental, as despesas de investimentos, notadamente para execução de obras de infraestruturas, como pontes, estradas, portos, hidroelétricas, etc., e as políticas públicas (educação, saúde, segurança, etc.), bem como os valores definidos para custea-las. Sem que o orçamento seja aprovado pelo parlamento, o governante fica tolhido nas suas ações, especialmente na execução dos projetos de infraestrutura, e na realização das políticas públicas.

Assim, sem a existência de uma lei orçamentária anual (LOA), o governo encontra-se, em princípio, impedido de iniciar novos investimentos, visto que a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) estabelece que os gastos fiquem restritos à execução das despesas obrigatórias. Dessa forma, o governo pode gastar por mês com as despesas de custeio para a manutenção da máquina governamental, um doze avos (1/12) da LOA do ano anterior. Os investimentos nas obras em execução, por sua vez, podem ser feitos com restos a pagar, visto que são recursos transferidos do ano anterior para o exercício atual.

Constata-se que o ordenamento jurídico brasileiro apresenta enormes carências nesse campo. A Constituição Federal, além de não oferecer soluções expressas para o caso da protelação na sua apreciação pelo parlamento, também não o prevê para os casos de não submissão ao parlamento da proposta orçamentária ou do seu envio com atraso; nos casos de rejeição pelo legislativo da proposta orçamentária; bem como da sua não devolução, depois de aprovada, para sanção pelo Chefe do Executivo. Essa carência descrita é um fator preocupante para o enfraquecimento do poder legislativo frente ao executivo.

Conforme se pode depreender desta análise, em que pese o sistema orçamentário brasileiro não permitir a demora nas várias etapas de planejamento e execução das ações governamentais, a protelação pelo Congresso Nacional na aprovação da lei orçamentária anual é inadmissível num país com uma sociedade e uma economia evoluída e complexa como a brasileira. A peça orçamentária, quando aprovada no mesmo exercício financeiro em que será executada, apresenta-se como uma afronta direta aos princípios constitucionais da legalidade, da precedência e da anualidade – visto que neste caso a lei orçamentária tem uma duração inferior a 12 (doze) meses – criando um clima de desconforto e de insegurança no país, além de colocar de joelhos a instituição parlamento diante do poder executivo.

Entendemos, assim, que a ocorrência na protelação pelo Congresso Nacional na aprovação do orçamento, independente dos motivos políticos alegados, são inaceitáveis, pois cria um vácuo intransponível e preocupante para o funcionamento do Estado, imobilizando a administração pública, e afetando por decorrência, os interesses da sociedade, além de prejudicar a imagem da instituição parlamento, e colocar em dúvida a seriedade do país no cenário externo. Esses aspectos abordados reforçam o nosso entendimento da importância da inclusão na agenda do parlamento, a discussão do aperfeiçoamento do capítulo da Constituição que trata das finanças públicas, em particular, da aprovação da lei complementar que irá regulamentar o art. 165, §9°, da Constituição Federal, em substituição a ultrapassada lei de orçamento vigente (4320/1964).


José Matias-Pereira

Matemática pode causar dor

Eu nunca tive problema com a matemática. Ia até bem na escola. Uma das razões pode ter sido o meu professor, que usava sempre exemplos reais para explicar uma equação e para que era usada ela. Assim as aulas fluíam muito bem e até eram divertidas. Mas eu sei que essa não é a realidade de milhares de alunos que precisam decorar fórmulas e tal e nem sabem oara que servem, na vida real, aqueles montes de números e símbolos. E por cauda disso, Jovens Padawans,  a matemática pode causar dor.

Dois pesquisadores, um da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos e outro da Universidade Ocidental de Ontário, no Canadá, submeteram vários alunos universitários a exames de ressonância magnética. Dentro do aparelho, eles precisavam responder sequências de perguntas, metade de ortografia e a outra de matemática. Os pesquisadores avisavam 06 segundos antes qual seria a próxima pegunta.  O resultado dos testes provou que quando era pergunta de matemática, o cérebro ativava uma parte que era relacionada à dor física. A ínsula posterior:

ínsula posterior
Esse tecido localizado dentro do cérebro, próxima ao ouvido, é associado ao registro de ameaças diretas ao corpo e a experiências de dor. Porém o mais que intrigou os pesquisadores era que essa parte era acionada antes da resolução da questão de matemática. Ou seja, a ansiedade criada pela matemática que era o grande problema.

 Os pesquisadores disseram:


“Essas pessoas não se saem mal em uma prova porque são preguiçosas, mas porque para elas pode ser uma atividade angustiante”
Ian Lyons, da Universidade Ocidental de Ontário, no Canadá

“Para essas pessoas, simplesmente pensar em uma atividade que envolve exercícios matemáticos provoca uma reação cerebral similar àquela que ocorre quando sentimos dor, ao queimarmos a mão, por exemplo”
Sian Beilock, da Universidade de Chicago, nos EUA

Ou seja, a ansiedade é a causa desse problema com a matemática. E ela esta associada a uma espécie de trauma desenvolvido desde a infância. E é aí que os educadores podem se aprofundar para evitar que os Jovens Padawans tenham algum tipo de trauma no início de sua vida escolar, pois os dois pesquisadores aí estão provando que o medo de matemática não é algo inato, e sim um trauma desenvolvido desde a infância.

Fica a dica para os pais: entenda o problema dos seus Padawans e ajude eles a passarem por ele. Isso evita muita dor de cabeça. Ou a dor de matemática.

Fonte: Aqui

15 março 2013

Galaxy S4

Antes de tudo: não foi anunciado um preço, provavelmente porque a Samsung ainda está negociando com terceiros o valor por atacado e os subsídios. Espera-se que o telefone seja comercializado em meados de abril e se os valores anteriores servirem de guia, então provavelmente custará aproximadamente o mesmo que o iPhone 5. Provavelmente haverá encorajamentos para a compra. No Natal, em alguns outlets no Reino Unido, houve a promoção “compre o telefone e ganhe um tablet”.

Segundo o analista de smartphones da empresa de consultoria IDC, Francisco Jeronimo, nunca um celular da Samsung atraiu tanto interesse. Isso mostra como a marca se fortaleceu nos últimos anos, mas também reforça que a Samsung é uma das mais inovadoras produtoras de telefones. E os usuários finais já reconheceram isso. Por outro lado, todo o fuzuê da imprensa é motivado pelo questionamento: o aparelho conseguirá desafiar a Apple e impactar o mercado de forma inédita? Francisco considera que o Samsung Galaxy S4 representará um marco importante para a empresa Coreana já que poderá ser o primeiro smartphone a vender mais que um iPhone.

Fotos Simultâneas
O que está sendo mais divulgado, pelo que percebi, são as funcionalidades (e não o hardware), especialmente a capacidade de o celular seguir os olhos do usuário e, com isso, automaticamente pausar um vídeo ou passar a página de um livro. Não achei algo muito importante e que me motivaria a comprar o aparelho até porque, para essa funcionalidade, é necessário deixar a câmera frontal ativada e, consequentemente, sobrecarregar a bateria, que já não é das melhores nos aparelhos da marca. A dualidade das câmeras parece bem mais divertida. Você pode filmar um neném e a sua reação às trapalhadas dele ao mesmo tempo, por exemplo. Ou, ao tirar uma foto de um grupo, também clicar o fotógrafo tendo como resultado uma imagem com as duas fotos. Ninguém mais vai ser excluído! \o/ Além disso, você pode fazer aquelas fotos similares a GIFs animados (ou às fotos dos filmes do Harry Potter) nas quais há um breve movimento na imagem.


"Foto Animada"

Rir é o melhor remédio

A Influência do Celular 4 

Resultado e Expectativa em Pesquisa


Em muitas pesquisas empíricas é comum ocorrer dos resultados não estarem de acordo com o que era esperado. E fica uma sensação de frustração, achando que perdemos de tempo. Existem algumas dicas que podem ajudar num momento como este.

1 – Digitação errada – é uma possibilidade razoável que o resultado tenha sido alterado por erro de digitação. O ideal seria transcrever os dados duas vezes, de maneira independente e verificar se o resultado é o mesmo. Mas na prática os pesquisadores são muito confiantes e acham que isto é uma perda de tempo. Mas vale a pena pelo menos verificar se existe alguma informação discrepante.
2 – Erro de transcrição – em algumas pesquisas é comum que a informação primária seja passada para um instrumento, como uma planilha eletrônica. O ideal seria que o instrumento fosse transcrito por duas fontes independentes. Isto inclui as pesquisas em que passamos os dados da planilha para um programa estatístico. Em muitos casos é possível existir perda de informação, que irá afetar o resultado final.
3 – Outlier – é uma informação fora do padrão usual. E como tal pode afetar a media do conjunto. Uma análise dos dados, inclusive apresentados num gráfico, poderá facilitar na identificação destes casos. Existem testes estatísticos para determinar se a informação é realmente um outlier e podem ser usados. Ou o pesquisador poderá tomar a decisão de eliminar os casos extremos (os 5% maiores e menores, por exemplo).
4 – Software – é difícil imaginar que um software pode provocar um erro no trabalho. Mas isto pode ocorrer, inclusive quando usamos os comandos de maneira inadequada. Além disto, em algumas funções, o software possui um “default”, que se alterado poderá mudar os rumos da pesquisa.
5 - Instrumento da pesquisa não foi adequado – podemos estar tentando provar algo com o instrumento errôneo. Considere a situação em que desejo verificar o grau de honestidade das pessoas; para isto, pergunto, num questionário: “você é honesto”. Obviamente que o resultado será inadequado, já que as pessoas tenderão a dizer que são honestas.
6 - Amostra inadequada – o problema pode estar na amostra usada. Usar estudantes do primeiro semestre para responder um questionário sobre equivalência patrimonial provavelmente terá resultados ruins. A amostra deve ajudar a responder a pergunta da pesquisa, não atrapalhar.
7 – Método ruim – para cada tipo de informação existente existe um método estatístico correspondente. Muitas vezes o pesquisador usar um método inadequado, que possui problemas com o tipo de variável usada no estudo.
8 - Objetivo x dados usados – O objetivo deve estar relacionado com os dados usados na pesquisa. Se o objetivo é verificar a importância das pequenas empresas na economia não devo usar, como informação central, dados do Sebrae. Esta entidade defende este segmento e os dados podem estar enviesados.

Todos os itens acima podem ser resumidos em: “reveja todo o processo de construção da pesquisa”. Seja criterioso. E se isto não conseguir arrumar os resultados, pense que deve existir uma explicação plausível para isto. Para que isto fique claro irei contar uma breve história de uma pesquisa que realizei em conjunto com uma aluna de iniciação científica.

O objetivo da pesquisa era verificar o efeito do congestionamento, na cidade de São Paulo, na bolsa de valores. Como não foi possível coletar os dados na sua fonte primária, optamos por usar as informações dos jornais. Isto naturalmente poderá provocar alguns erros de transcrição, mas uma vez que o número de informações era razoavelmente elevado, seguimos em frente. Depois de realizar os testes entre o comportamento da bolsa (medido pelo Ibovespa) e o congestionamento de São Paulo, o resultado não foi adequado. E eu tinha certeza que a pesquisa daria uma relação entre as variáveis.

Após refletir sobre o assunto descobrimos dois problemas na pesquisa. O primeiro, meio óbvio é que o congestionamento pode ocorrer no período da manhã – influenciando o mercado no mesmo dia – ou no período da noite – afetando o mercado no dia seguinte, mas com menor intensidade. A segunda explicação é menos óbvia: apesar de o congestionamento afetar a vida das pessoas, o efeito sobre o mercado talvez seja mais sutil. Parte das decisões de investimento não é tomada em São Paulo (lembrem-se dos investidores internacionais, que enviam ordens de compra e venda do exterior). Outras decisões são feitas por softwares, que não sofrem o efeito do congestionamento. Em resumo, nesta pesquisa cometemos o erro de transcrição (item 2) e usamos um instrumento de pesquisa inadequado (item 5). Apesar disto, gostei muito de participar desta pesquisa: aprendi muito com estes erros. 

Confiança do mercado

THE recovery in housing, the stock market and the overall economy has finally gained sustainable momentum — or so it is said.


That opinion seems to be based on several salient facts. Unemployment has been declining, from 10.0 percent in October 2009 to 7.7 percent last month. More spectacularly, the stock market has more than doubled since 2009 and has been especially strong for the last six months, with the Dow Jones industrial average reaching record closing highs last week and the S.& P. 500 flirting with superlatives, too.
And the housing market, seasonally adjusted, has been rising. The S.& P./Case-Shiller 20-city home price index gained 7 percent in 2012.
These vital signs make many people believe that we’ve turned the corner on the economy, that we’ve started a healing process. And their discussions often note one particular sign of systemic recovery: confidence. There is considerable hope that the markets are heralding a major development: that Americans have lost the fears and foreboding that have made the financial crisis of 2008 so enduring in its effects.
Hope is a wonderful thing. But we also need to remember that changes in the stock market, the housing market and the overall economy have relatively little to do with one another over years or decades. (We economists would say that they are only slightly correlated.) Furthermore, all three are subject to sharp turns. The economy is a complicated system, with many moving parts.
So, amid all those complications, there are other possibilities: Could we be approaching another major stock market peak? Will the housing market’s takeoff be short-lived? And could we dip into another recession?
There are certainly risks. Congress is mired in struggles over the budget crisis and thenational debt. The government is questioning the risk to taxpayers in its huge support of housing through Fannie Mae, Freddie Mac, the Federal Housing Administration and the Federal Reserve. Problems in Europe, Asia and the Middle East could easily shift people’s confidence. There have been abrupt and significant changes in confidence in European markets since 2009. Is there any reason to think that the United States is immune to similar swings?
For years, I’ve been troubled by the problem of understanding the social psychology and economic impact of confidence. There hasn’t been much research into the emotional factors and the shifts in worldview that drive major turning points. The much-quoted consumer sentiment and confidence indexes don’t yet seem able to offer insight into what’s behind the changes they quantify. It also isn’t clear which factors of confidence drive the separate parts of the economy.
Along with colleagues, I have been conducting surveys about aspects of stock market confidence. For example, since 1989, with the help of some colleagues at Yale, I have been collecting data on the opinions and ideas of institutional investors and private individuals. These data, and indexes constructed from them, can be found on the Web site of the Yale School of Management.
I have called one of these indexes “valuation confidence.” It is the percentage of respondents who think that the stock market is not overvalued. Using the six-month moving average ended in February, it was running at 72 percent for institutional investors and 62 percent for individuals. That may sound like a ton of confidence, but it isn’t as high as the roughly 80 percent recorded in both categories just before the market peak of 2007.
HOW do the these figures relate to other stock market measures? I rely on the measure of stock market valuation that Prof. John Campbell of Harvard and I developed more than 20 years ago. Called the cyclically adjusted price-earnings ratio, or CAPE, this measure is the real, or inflation-adjusted, Standard & Poor’s 500 index divided by a 10-year average of real S.& P. earnings. The CAPE has been high of late: it stands at 23, compared with a historical average of around 15. This suggests that the market is somewhat overpriced and might show below-average returns in the future. (The use of the 10-year average reduces the impact of short-run, or cyclical, components of earnings.)
For perspective, compare today’s valuation, confidence and CAPE figures to those of other important recent periods in the stock market. In the spring of 2000, a sharp market peak, only 33 percent of institutional investors and 28 percent of individual investors thought that the market was not overvalued. The CAPE reached 46, a record high based on data going back to 1871. (For the period before 1926, we rely on data from Alfred Cowles 3rd & Associates.) Yet most respondents in 2000 thought that the market would go up in the next year, so they hung in for the time being. That suggests that the 1990s boom was indeed a bubble, with investors suspecting that they might have to beat a hasty exit. They ended up trying to do just that, and brought the market down.
But then consider the valuation confidence in October 2007, another major peak, after which the stock market fell by more than 50 percent in real terms. At that peak, the CAPE was at 27 — a little higher than it is now, though not extraordinarily lofty. In 2007, valuation confidence was 82 percent for institutional investors and 74 percent for individual investors, or not far from today’s levels. Investors at the time didn’t think that they were floating on a bubble, and they saw the probability of a stock market crash as unusually low. Yet a plunge soon occurred. The cause appears not to have been so much the bursting of an overextended bubble but the subprime mortgage crisis and a string of financial failures that most investors couldn’t have known about.
Clearly, confidence can change awfully fast, and people can suddenly start worrying about a stock market crash, just as they did after 2007.
Today, the Dodd-Frank Act and other regulatory changes may help prevent another crisis. Even so, regulators can’t do much about some of the questionable thinking that seems to drive changes in confidence.
[...] 



Desoneração tributária não combate a inflação


[...]

Trocando em miúdos, o BC começou a reduzir os juros de forma atabalhoada, com base num diagnóstico equivocado, e só foi perceber o buraco em que havia se metido no começo deste ano, mas com as mãos ainda atadas por sua promessa (a quem?) de manter as taxas de juros inalteradas por muito tempo. Só podia terminar onde terminou.
Mas esse não é o fim da história. Está mais do que claro que o governo começou a sentir o incômodo; só não o suficiente para fazer a coisa certa.

O pânico é aparente na decisão de desonerar a cesta básica. Não que eu tenha qualquer coisa contra tributos mais baixos, mas, se há quem acredite que isso se trata de política anti-inflacionária, é melhor rever seus conceitos.

É uma medida pontual, que pode ter algum efeito no sentido de reduzir temporariamente os índices de preços (e tentar evitar a ultrapassagem do teto já em março), mas não toca, nem de longe, nas raízes do problema.

A história registra inúmeras tentativas de conter processos inflacionários atacando diretamente os preços, nenhuma com sucesso. Não é difícil concluir que mais um fiasco se avizinha.

A inflação só voltará a ser controlada quando (e se) o BC finalmente assumir a responsabilidade pela estabilidade de preços, a ele conferida pelo decreto 3.088/99. Tê-la abandonado é a verdadeira razão desse fracasso anunciado.

Fonte: aqui

Frase


14 março 2013

Reader

Ao contrário da postagem da Isabel, eu estou apavorado com a morte do Google Reader. Para quem não sabe, a empresa Google - onde este blog está hospedado - anunciou hoje que irá descontinuar o produto Reader. Para quem não sabe, o Reader é um leitor de RSS. Numa linguagem mais simples, se quero manter atualizado o que ocorre na internet, o Reader facilita e muito minha vida agregando todas as alterações que ocorreram nos endereços cadastrados.

Para se ter uma ideia, o Seeking Alpha apresenta mais de 200 postagens por dia; o Business Insider idem e assim por diante. Se eu tivesse que pesquisar cada atualização do Seeking Alpha e outros endereços perderia muito tempo. Mas com o Reader, toda atualização é colocada no único local e posso selecionar o que irei ler por palavra ("accounting" por exemplo). Para este blogueiro, é muito prático e útil. É meu instrumento básico para construir postagens do Contabilidade Financeira. Diariamente o Reader agrega mais mil postagens, que serão separadas para postagem ou leitura posterior.

Tentei não ficar apavorado e cliquei algumas das alternativas apresentadas na postagem da Isabel. Num existia um limite de cadastramento de endereço; noutro, não tinha o instrumento de pesquisa por palavra; outro, você tinha que cadastrar endereço a endereço. Em resumo: fiquei mais apavorado.

Agora li que não estou sozinho. Eis algumas manchetes dos endereços que acompanho:

Morte do Google Reader é terrível para os iranianos, que usam para evitar censura
Forbes: Como o fim do Reader ameaça a Internet
Business Insider: Eu sou uma pessoa normal e estou furiosa com a morte do Reader
Forbes: Google Reader está morto; Longa vida ao Google Reader
Business Insider: Google Reader, por favor não vá. Eu preciso de você para fazer meu trabalho
Business Insider: Milhares de usuários pedem para não desligar sua fonte de notícia
Forbes: Google estranha o ataque de blogueiros e do público da interne: a reação contra o fechamento
Forbes: Fechamento do Reader é um lembrete que "nossa" tecnologia não é nossa

Google Reader: Não se apavore

por Tatiane Rosset

Quem tem conta no Google Reader, provavelmente tomou um susto quando abriu a página hoje e encontrou a mensagem acima (“Google Reader não estará mais disponível depois de 1º de julho de 2013″), informando o fim do leitor de RSS – o que é horrível, afinal ele guarda seus sites favoritos e os organiza para você.
[...]
É claro que a internet não demorou a reagir. Para começar, o tradicional vídeo do Hitler inconformado (que serve tanto para assuntos sérios, como para os graves) foi usado em uma divertida montagem, em inglês.
Também não demorou para um tumblr aparecer para contar os sentimentos dos agora órfãos usuários do Google Reader. Veja alguns dos gifs que expressam a indignação dos internautas:


[...] Veja aqui cinco leitores de RSS para testar até o dia 1º de julho e, quem sabe, achar um “substituto” para o em breve finado Google Reader.
 
The Old Reader - para web // Pulse – web, Android e iOS. // FeedDemon – Windows // NetVibes - para web. // Newsblur - para web, Android, iOS

E você, o que achou? Usava o Google Reader? Tem alguma dica? Nunca tinha ouvido falar nisso até hoje? Não entende por que diabos as pessoas estão falando tanto disso?

Leia mais em: Agregador de feeds

E lembre-se: o feed do nosso blog é:

http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/feeds/posts/default

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Em tempo: Eu, assim como o professor Alexandre Alcântara, utilizamos o Outlook. mas apenas para os blogs de "lazer", que me pedem um pouco menos de atenção e tempo. Para os demais, utilizo o Google Reader e acredito no que o Paulo comentou: "até o encerramento pode surgir alguma alternativa à altura (com nuvem, integração desktop e mobile)"

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E finalizo com as palavras do Alex Hern:

The market for news aggregators might get a kick up the arse from the exit of a corporate behemoth which had previously been smothering all innovation with an abandoned, yet still good-enough, free product. As Gawker's Max Read wrote, it kind of excites me, "in the same way i am excited at the prospect of navigating a postapocalyptic urban landscape".
We might end up better after the fall, but it's going to be a struggle to get there.


Rir é o melhor remédio

Influência do Celular 3

CBF

Os balanços [1] da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) juntamente com 21 das 27 federações de futebol que disponibilizam seus dados, somaram [2] faturamento [3] de R$ 392,3 milhões [4] e lucro líquido de R$ 80,5 milhões, fechando o ano com patrimônio líquido de R$ 349,1 milhões.

A pesquisa, que cruza os dados disponíveis no site das entidades, foi realizada pela consultoria Pluri e identificou que o quadro geral da CBF é considerando excepcional, “tanto pelo porte quanto pela confortável situação de liquidez”.

Já no caso das federações estaduais, a situação não é tão boa. Com exceção de São Paulo e Rio Grande do Sul, a maioria está em condição negativa [5].

Sozinha, a CBF teve em 2011 um faturamento de R$ 313,4 milhões e lucro líquido de R$ 73,6 milhões, fechando o ano com patrimônio líquido de R$ 258,4 milhões e também sem endividamento líquido, sendo credora [6] no valor de R$ 177,1 milhões.

As 21 federações somadas tiveram em 2011 um faturamento de R$ 78,9 milhões e lucro líquido de R$ 6,9 milhões fechando o ano com patrimônio líquido de R$ 90,7 milhões e endividamento líquido de R$ 46,3 milhões.

CBF faturou R$ 313,4 milhões em 2011, diz pesquisa - Fonte: Aqui

[1] Na realidade "demonstrações contábeis"
[2] Como boa parte do "faturamento" das federações estaduais é dinheiro repassado da CBF, não faz muito sentido a soma
[3] Receita seria melhor
[4] Anual? Semestral? Trimestral? Pelo título parece anual
[5] o que seria isto?
[6] ???

Mensurando os benefícios econômicos da internet

When her two-year-old daughter was diagnosed with cancer in 1992, Judy Mollica spent hours in a nearby medical library in south Florida, combing through journals for information about her child’s condition. Upon seeing an unfamiliar term she would stop and hunt down its meaning elsewhere in the library. It was, she says, like “walking in the dark”. Her daughter recovered but in 2005 was diagnosed with a different form of cancer. This time, Ms Mollica was able to stay by her side. She could read articles online, instantly look up medical and scientific terms on Wikipedia, and then follow footnotes to new sources. She could converse with her daughter’s specialists like a fellow doctor. Wikipedia, she says, not only saved her time but gave her a greater sense of control. “You can’t put a price on that.”

Measuring the economic impact of all the ways the internet has changed people’s lives is devilishly difficult because so much of it has no price. It is easier to quantify the losses Wikipedia has inflicted on encyclopedia publishers than the benefits it has generated for users like Ms Mollica. This problem is an old one in economics. GDP measures monetary transactions, not welfare. Consider someone who would pay $50 for the latest Harry Potter novel but only has to pay $20. The $30 difference represents a non-monetary benefit called “consumer surplus”. The amount of internet activity that actually shows up in GDP—Google’s ad sales, for example—significantly understates its contribution to welfare by excluding the consumer surplus that accrues to Google’s users. The hard question to answer is by how much.

Shane Greenstein of Northwestern University and Ryan McDevitt of the University of Rochester calculated the consumer surplus generated by the spread of broadband access (which ought to include the surplus generated by internet services, since that is why consumers pay for broadband). They did so by constructing a demand curve. Say that in 1999 a person pays $20 a month for internet access. By 2006 the spread of broadband has lowered the real price to $17. That subscriber now enjoys consumer surplus of $3 per year, even as the lower price lures more subscribers. The authors reckon that by 2006 broadband was generating $39 billion in revenue and $5 billion-$7 billion in consumer surplus a year. Based on its share of online viewing, Mr Greenstein thinks Wikipedia accounted for up to $50m of that surplus.

Such numbers probably understate things. The authors’ calculations assume internet access meant the same thing in 2006 as it did in 1999. But the advent of new services such as Google and Facebook meant internet access in 2006 was worth much more than in 1999. So the surplus would have been bigger, too.

More important, consumers may not incorporate the value of free internet services when deciding what to pay for internet access. Another approach is simply to ask consumers what they would pay if they had to. In a study commissioned by IAB Europe, a web-advertising industry group, McKinsey, a consultancy, asked 3,360 consumers in six countries what they would pay for 16 internet services that are now largely financed by ads. On average, households would pay €38 ($50) a month each for services they now get free. After subtracting the costs associated with intrusive ads and forgone privacy, McKinsey reckoned free ad-supported internet services generated €32 billion of consumer surplus in America and €69 billion in Europe. E-mail accounted for 16% of the total surplus across America and Europe, search 15% and social networks 11%.

Another way to infer consumer surplus is from the time saved using the internet. In a paper partly funded by Google, Yan Chen, Grace YoungJoo Jeon and Yong-Mi Kim, all of the University of Michigan, asked a team of researchers to answer questions culled from web searches. The questions included teasers like: “In making cookies, does the use of butter or margarine affect the size of the cookie?” On average, it took participants seven minutes to answer the questions using a search engine, and 22 minutes using the University of Michigan’s library. Hal Varian, Google’s chief economist, then calculated that those savings worked out to 3.75 minutes per day for the typical user. Assigning that time a value of $22 per hour (the average wage in America), he reckons search generates $500 of consumer surplus per user annually, or $65 billion-$150 billion nationally.

Twitter: the defence

Yet another technique is to assign a value to the leisure time spent on the web. Erik Brynjolfsson and Joo Hee Oh of the Massachusetts Institute of Technology note that between 2002 and 2011, the amount of leisure time Americans spent on the internet rose from 3 to 5.8 hours per week. The authors conclude that in so far as consumers must have valued their time on the internet more than the alternatives, this increase must reflect a growing consumer surplus from the internet, which they value at $564 billion in 2011, or $2,600 per user. Had this growth in surplus been included in GDP, it would have raised economic growth since 2002 by 0.39 percentage points on average.

These are impressive figures, but they also merit scepticism. Would consumers really pay $2,600 for the internet? Shouldn’t other free leisure activities, such as watching television or—heaven forbid—playing with your children, have just as much value? And in other ways the internet subtracts value: the productivity destroyed by incessant checking of Twitter, the human interactions replaced by e-mail. Ms Mollica says people in hospital waiting rooms used to develop a camaraderie rooted in their shared experiences. “But now everyone stares into their phone because they’re texting or e-mailing.”

Fonte: aqui

Rodízio

Segundo a Reuters (EU lawmakers seek lighter accounting shake up) um comitê de economia do parlamento europeu aprovou uma norma que obrigaria as empresas de mudar as empresas de auditoria. Embora isto não signifique que a norma será obrigatória entre os países europeus, a votação pode influenciar os membros de outras comissões, como a Comissão de Assuntos Jurídicos, onde existe um projeto com uma mudança mais radical. E esta comissão deverá votar este mês o assunto.

A proposta aprovada prevê rodizio a cada sete anos e as empresas devem considerar pelo menos dois candidatos, podendo o regulador vetar a escolha.

História Contábil: Erário Público

A criação do Erário Régio em Portugal, em 22 de dezembro de 1761, corresponde ao imperativo econômico de racionalizar a ação fiscalizadora do Estado, assegurando-lhe os instrumentos necessários à sua sobrevivência e intervenção na sociedade, através de um órgão centralizado que buscasse impor uma certa ordem à situação das rendas e tributos do país. Ainda mais que pesava sobre Portugal, por essa época, a iminência de um envolvimento no conflito que opunha, desde 1756, a França dos Bourbons à Grã-Bretanha, sua velha aliada. Assim, a medida integrava um projeto mais amplo de fortalecimento das finanças públicas em período crítico da vida de Portugal, cabendo ao Marquês de Pombal assumir a paternidade da criação do Erário Régio.

A ação fiscalizadora se estenderia igualmente ao Brasil, onde, no dizer do historiador Arthur César Ferreira Reis, “a irregularidade estava passando a constituir a rotina administrativa”. Isso é bem verdade. Mas é preciso constatar também que a sonegação de impostos e/ou até mesmo as atividades de contrabando (mormente do ouro) significavam, na maior parte das vezes, uma reação contra os desmandos perpetrados pela ação colonial, que tendia a esmagar todo sinal de vida econômica autônoma entre nós. Seja como for, a criação do Erário Régio vinha disciplinar a combalida contabilidade colonial, sendo que algumas de suas principais normas já começaram a ser aplicadas no Brasil por volta de 1765, na Capitania da Bahia, mais exatamente.

DOCUMENTO:
Fonte: Manuscrito localizado no Arquivo do Cosme Velho, Códice nº21, p.147.
2º ALVARÁ DE 22 DE DEZEMBRO DE 1761

Carta de Ley, por que Vossa Magestade pelos motivos nella declarados, extinguindo o emprego do Contador Mór, e os Contos do Reino, e Casa, com todos os Officios, e Incumbencias, e com todas as fórmas de arrecadação, que nelles se excitárão, e oraticárão até agora; e todos os Depositos, em que até o presente pararão os Cabedaes pertencentes ao Seu Real Erario; institue para ele hum Thesouro único, e geral, para nelle entrarem e delle sahirem em grosso os referidos cabedais, tudo na forma assima declarada.
Para Vossa Magestade ver.
Gaspar da Costa Posser a fez.
Registrada nesta Secretaria de Estado dos Negocios do Reino no Livro primeiro do Thedouro Geral. Nossa senhora da Ajuda, a 23 de dezembro de 1761.
A criação do Erário Régio, portanto, seria medida natural e necessária, para que fosse possível o controle das rendas nacionais, a disciplina da aplicação dos tributos que a nação pagava para investimento no bem comum, função primordial do Estado.

Fonte: ALVES FILHO, Ivan. Brasil, 500 anos em documentos. 2ª edição. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.

A criação do Erário é atribuída ao Marquês de Pombal. Interessante notar a extinção do cargo de Contador-Mor, o Erário tinha a intenção de unificar e centralizar a gestão das contas públicas.

No mesmo ano (1808), é assinado também o Alvará de 28 de junho, que introduziu o Método de escrituração e contabilidade do Erário:

TITULO II
DO METHODO DA ESCRIPTURAÇÃO E CONTABILIDADE DO ERARIO
I. Para que o methodo de escripturação, e formulas de contabilidade da minha Real Fazenda não fique arbitrario, e sujeito à maneira de pensar de cada um dos Contadores Geraes, que sou servido crear para o referido Erario: ordeno que a escripturação seja a mercantil por partidas dobradas, por ser a única seguida pelas Nações mais civilisadas, assim pela sua brevidade para o maneio de grandes sommas, como por ser a mais clara, e a que menos logar dá a erros e subterfugios, onde se esconda a malicia e a fraude dos prevaricadores.
II. Portanto haverá em cada uma das Contadorias Geraes um Diario, um Livro Mestre, e um Memorial ou Borrador, além de mais um Livro auxiliar ou de Contas Correntes para cada um dos rendimentos das Estações de Arrecadação, Recebedorias, Thesourarias, Contratos ou Administrações da minha Real Fazenda. E isto para que sem delongas se veja, logo que se precisar, o estado da conta de cada um dos devedores ou exactores das rendas da minha Coroa e fundos publicos.
III. Ordeno que os referidos livros de escripturação sejam inalteraveis, e que para ella se não possa aumentar ou diminuir nenhum, sem se me fazer saber, por consulta do Presidente, a necessidade que houver para se diminuir ou accrescentar o seu numero.


Fonte: Histórias Contábeis