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Mostrando postagens com marcador CBF. Mostrar todas as postagens
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25 maio 2017

Futebol e fraude: prisão do ex-presidente do Barcelona

La juez de la Audiencia Nacional Carmen Lamela ha decretado este jueves prisión incondicional para el expresidente del Fútbol Club Barcelona Sandro Rosell y su socio Joan Besolí, quienes han declarado este jueves ante la magistrada, acusados de haber blanqueado unos 15 millones de euros procedentes de comisiones supuestamente ilegales, según han confirmado fuentes jurídicas. La juez, titular del Juzgado Central de Instrucción número 3, entiende que concurren riesgo de fuga debido a la gravedad de los delitos, destrucción de pruebas y reiteración delictiva. La Fiscalía de la Audiencia Nacional había pedido prisión sin fianza para ambos. (...)

A questão envolve o futebol brasileiro, conforme continua a notícia do El País:

La causa apunta también al expresidente de la Confederación Brasileña de Fútbol (CBF), Ricardo Teixeira, del que los investigadores sospechan que era un socio necesario de Rosell para que este pudiera cobrar las antedichas comisiones. Los investigadores no han actuado contra Teixeira, ya salpicado por varios escándalos, entre ellos el de corrupción en la FIFA, caso destapado por el FBI hace dos años.

(...) Hacienda impuso una multa millonaria al expresidente del Barça por no declarar los beneficios que obtuvo con la venta de los derechos de imagen televisivos de la Confederación Brasileña de Fútbol.

03 junho 2015

Tamanho do Capital

O tamanho do capital de uma empresa é um sinal de solidez de um empreendimento. As pequenas empresas possuem um valor reduzido de capital social, o que não ocorre nas grandes empresas. Assim, o valor do capital social está associado também ao porte da empresa. Além disto, a evolução do capital social é determinante para verificar o crescimento de uma entidade. Por este motivo, a divulgação desta informação pode ser interessante em certas situações. Veja a seguinte notícia:

Durante o período em que José Maria Marin foi presidente da CBF, de 2012 a 2015, o capital da sua empresa, a Rede Associada de Difusão, quase triplicou, passando de R$ 352 mil para R$ 1 milhão. O salto no valor da empresa ocorreu no dia 16 de abril de 2014, coincidentemente mesma data em que Marco Polo Del Nero foi eleito para suceder Marin na presidência da CBF.


Observe que a divulgação da informação que a empresa triplicou seu capital está sendo colocado como algo suspeito, principalmente devido ao fato de Marin ter sido preso na Suíça por outras acusações:

Durante 17 anos de atividade, de 1997 a 2014, a Rede Associada de Difusão teve mudanças de endereço e sócios, mas o capital permaneceu inalterado em R$ 352 mil. Somente depois que Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF e Marin assumiu a entidade, o valor saltou de uma só vez para R$ 1 milhão.

Afinal, isto é um problema? Não, já que durante muitos anos o valor permaneceu inalterado.

23 junho 2014

Confiança

A Fifa anunciou nesta quarta-feira a liberação dos primeiros US$ 20 milhões (R$ 45,1 milhões) como legado da Copa do Mundo para desenvolvimento do futebol brasileiro.

O dinheiro, no entanto, não irá para a CBF.

A CBF fará parte do conselho que irá gerir esse fundo, mas não terá controle total sobre as ações e as finanças.A verba será investida em projetos para a evolução da formação de jogadores e do futebol feminino, principalmente. Todos precisam ser aprovados pela entidade que gera o esporte no mundo.

"Chegaremos juntos a um acordo de onde será investido. Tudo seguirá a regulamentação da Fifa. Vamos montar uma conta exclusiva para esse fundo e ele passará por auditoria da KPMG", disse o diretor de desenvolvimento do órgão, Thierry Regenass.

A previsão da Fifa é que o Brasil receba até US$ 100 milhões (R$ 225 milhões) para investir nesses projetos sociais como contrapartida da entidade pela organização da Copa.

O valor do fundo de legado, no entanto, só será definido quando o balanço financeiro do Mundial for fechado.

Além de contemplar projetos de categorias de base e futebol feminino, a ideia é depositar dinheiro nos Estados que não receberam jogos da Copa.

Fonte: Aqui

03 maio 2014

CBF e desempenho financeiro

A reboque de um produto de altíssima aceitação no mercado - a seleção brasileira -, a CBF vem conseguindo resultados capazes de causar inveja à maioria das empresas do País, e mesmo do mundo, independentemente do ramo de atividade. Nos últimos cinco anos, por exemplo, a evolução da receita da entidade cresceu 93%. Saltou de R$ 236,6 milhões em 2009 para R$ 436,5 milhões no ano passado.

Os dados constam do último balanço da entidade, publicado recentemente, e confirmam que a seleção é mesmo a sua galinha dos ovos de ouro. Do total da receita, R$ 278,1 milhões (64%) vieram de contratos de patrocínio, obtidos, evidentemente, por estarem atrelados à equipe comandada por Felipão.

"A CBF tem um produto único, que é a seleção. É a sua maior fonte de patrocínio, porque é um produto muito fácil de vender", diz o consultor de gestão esportiva da BDO Brazil, Pedro Daniel. A entidade tem quase duas dezenas de patrocinadores.

Essa importância fica clara quando se constata que outra fonte significativa de receita, a transmissão dos jogos, responsável pelo ingresso de R$ 113,2 milhões em 2013 (26% do total), é alimentada mais pelos direitos comerciais e televisivos das partidas da seleção do que pelas competições que a entidade promove - Campeonatos Brasileiros das séries A a D, Copa do Brasil, Copa do Nordeste, competições de futebol feminino e, a partir deste ano, a Copa Verde.

Para Daniel, há grande margem para aumento de receita com as competições. "É uma parte que deveria ser bem mais explorada", considera. Venda dos direitos sobre o nome dos campeonatos e ações atreladas a eles são boas fontes de receita.

Como os direitos de organização e promoção dos jogos amistosos da seleção foram repassados pela CBF a uma empresa do Reino Unido, a receita com as cotas de partidas acaba contribuindo pouco para o bolo: apenas 7% em 2013, ou R$ 32 milhões.

No próximo ano, o comando da CBF vai mudar de mãos do ponto de vista legal - um dos atuais vices, Marco Polo Del Nero, vai assumir a presidência e José Maria Marin voltará a ser um dos vices. Mas é certo que os negócios, e as receitas, continuarão de vento em popa, independentemente do resultado da seleção na Copa. "Os contratos de patrocínio são de longa duração", explica Daniel.

DESPESAS SOBEM
No entanto, o consultor observou um detalhe que define como "preocupante" no balanço da entidade: o crescimento das despesas. "Elas crescem num ritmo muito maior do que as receitas. Isso é preocupante. Mas as receitas vão muito bem e não há dúvida de que a CBF é uma empresa sustentável." O lucro no ano passado foi de R$ 55,5 milhões.

Em 2013, as despesas operacionais chegaram a R$ 269,8 milhões - em 2009, o valor foi de R$ 84,8 milhões. Desse total, porém, apenas R$ 22 milhões foram destinados a socorrer os clubes por meio do programa de assistência técnica e financeira aos filiados.

O balanço não especifica, mas o presidente Marin já se vangloriou algumas vezes do fato de a entidade ajudar clubes das séries C e D do Brasileiro, responsabilizando-se por gastos com transporte, hospedagem e alimentação. As agremiações das séries A e B não recebem nenhum tipo de incentivo.

O aumento significativo das despesas deve estar relacionado ao repasse mensal que a entidade faz às federações estaduais, cujo valor subiu para R$ 100 mil desde outubro do ano passado, numa atitude vista pelos oposicionistas à época como "manobra eleitoral" para conquistar votos. Del Nero foi eleito presidente em abril deste ano.

Fonte: Aqui

17 agosto 2013

Desvio nos jogos da Seleção

Em sua edição desta quinta-feira, o Estado revelou com exclusividade que um contrato de 2006 entre a empresa que detém os direitos sobre a seleção brasileira, a ISE, e outra com registro nos EUA garantia que mais de 8 milhões seriam transferidos para a americana Uptrend por um pacote de 24 jogos da seleção. A companhia estava registrada em nome de Sandro Rosell, presidente do Barcelona, mas também ex-diretor da Nike no Brasil e amigo pessoal de Teixeira.

Ex-funcionários de empresas que eram responsáveis por operar mais de 40 jogos da seleção afirmaram que jamais ouviram falar na Uptrend e que não saberiam dizer qual serviço prestaria.

Nesta quinta, ainda na Basileia, onde na quarta-feira a seleção enfrentou a Suíça, a assessoria de imprensa da CBF não desmentiu as informações. O atual presidente, José Maria Marin, insistiu que "desconhecia" o assunto.

Novos documentos, porém, revelam que o esquema não acabou com a queda de Teixeira. Antes de renunciar, o dirigente renovou os contratos que tinha com a ISE por mais dez anos, por um valor que seria US$ 100 mil inferior ao acordo anterior.

Mas a parcela que era desviada para outras contas aumentou de cerca de US$ 450 mil para quase US$ 800 mil, também em contas em locais fora do Brasil, principalmente nos EUA.

Diferentes contratos consultados pelo Estado, seguindo sempre o padrão daquele revelado nesta quinta pela reportagem, acabaram sendo assinados para justificar os pagamentos dessas comissões. De um lado, a ISE, com sede nas Ilhas Cayman. De outro, empresas que prestariam supostos serviços.

(...) A renda dos amistosos da seleção também foi usada para quitar dívidas e mesmo para comprar empresas, de acordo com fontes que trabalharam na CBF. Uma dessas companhias seria do próprio Rosell.

Antes de assumir a presidência do Barcelona, em julho de 2010, ele teve de se desfazer de suas empresas de marketing, exigência dos estatutos do clube. O obstáculo foi resolvido com a ajuda da seleção brasileira. A ISE enviou recomendação aos organizadores das partidas para que transferissem diretamente ao dirigente o dinheiro que teriam de enviar à empresa - e que seria destinado à CBF. A ISE, em troca, ficou com a companhia de Rosell. O dinheiro foi enviado: cerca de 3 milhões.(...)


Desvio de cotas dos amistosos da seleção continua, indicam contratos - Jamil Chade - O Estado de S Paulo

14 março 2013

CBF

Os balanços [1] da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) juntamente com 21 das 27 federações de futebol que disponibilizam seus dados, somaram [2] faturamento [3] de R$ 392,3 milhões [4] e lucro líquido de R$ 80,5 milhões, fechando o ano com patrimônio líquido de R$ 349,1 milhões.

A pesquisa, que cruza os dados disponíveis no site das entidades, foi realizada pela consultoria Pluri e identificou que o quadro geral da CBF é considerando excepcional, “tanto pelo porte quanto pela confortável situação de liquidez”.

Já no caso das federações estaduais, a situação não é tão boa. Com exceção de São Paulo e Rio Grande do Sul, a maioria está em condição negativa [5].

Sozinha, a CBF teve em 2011 um faturamento de R$ 313,4 milhões e lucro líquido de R$ 73,6 milhões, fechando o ano com patrimônio líquido de R$ 258,4 milhões e também sem endividamento líquido, sendo credora [6] no valor de R$ 177,1 milhões.

As 21 federações somadas tiveram em 2011 um faturamento de R$ 78,9 milhões e lucro líquido de R$ 6,9 milhões fechando o ano com patrimônio líquido de R$ 90,7 milhões e endividamento líquido de R$ 46,3 milhões.

CBF faturou R$ 313,4 milhões em 2011, diz pesquisa - Fonte: Aqui

[1] Na realidade "demonstrações contábeis"
[2] Como boa parte do "faturamento" das federações estaduais é dinheiro repassado da CBF, não faz muito sentido a soma
[3] Receita seria melhor
[4] Anual? Semestral? Trimestral? Pelo título parece anual
[5] o que seria isto?
[6] ???