11 junho 2011
Esquema Ponzi
Lipkin disse a um tribunal de Nova York que “trabalhou para enganar auditores”, enviando relatórios falsos para a câmara de compensação de compra e venda de valores mobiliários dos Estados Unidos.
“Eu sabia que esses documentos eram falsos, porque eles foram criados por mim”, disse ele. Lipkin foi a nona pessoa a ser acusada de envolvimento no esquema fraudulente que desviou bilhões de dólares.
Lipkin, cujo pai, Irwin foi uma das primeiras pessoas empregadas por Madoff, foi solto após pagar fiança de US$ 2,5 milhões. A acusação mais séria que pesa sobre ele prevê pena de até 30 anos de prisão.
Bernard Madoff está cumprindo sentença depois de admitir culpa em um caso de fraude financeira em março de 2009. O esquema de investimento fraudulento no modelo “pirâmide” funcionou por décadas e movimentou até US$ 65 bilhões.
Fonte: BBC
10 junho 2011
Teste 487
Piauí
Rondônia
Tocantis
E menor?
Amazonas
Distrito Federal
São Paulo
Resposta do Anterior: Novamente o DF, seguido pelo Mato Grosso (surpresa!) e RS. No DF, para cada mil habitantes, cerca de 6 são contabilistas. Menor chance é Maranhão, onde para cada mil habitantes você deve encontrar 1 contabilista. Depois Alagoas e Pará.
Links
McDonald´s da Europa terá selo para pesca sustentável
Preferência de meninas pelo rosa
Bancos: Melhor ser grande
Futebol inglês atolado em dívidas
Existe um prêmio Kadafi de Direitos Humanos. Aqui os ganhadores (Fidel, Morales etc)
Morales irá legalizar os carros roubados em outros países (incluindo o Brasil)
Itau é a marca mais valiosa do Brasil. Aqui também
Índia perde ⅓ da energia gerada com gatos
Futebol
Auditoria e Goldman
(...) Vejamos James Schiro, por exemplo, que se juntou ao conselho de administração do Goldman Sachs em 2009 e é presidente de seu comitê de auditoria. Uma de suas tarefas é certificar que o Goldman Sachs e seu auditor externo, a PricewaterhouseCoopers (PwC), continuem "independentes" entre si e não tenham interesse mútuos comprometedores. Seria até possível dizer que suas qualificações para o cargo são únicas, embora isso não seria um elogio.
Schiro foi executivo-chefe da PwC entre 1998 e 2002. Durante seu comando, uma investigação da SEC encontrou mais de 8 mil violações nas regras de independência de auditoria cometidas pela empresa, uma das "Quatro Grandes" no mercado de contabilidade. A maioria das violações se relacionava com sócios que detinham ações nos clientes de auditoria da PwC. Em um exemplo, o próprio Schiro tinha ações de um cliente de auditoria, a Emcore. Depois de a SEC ter ordenado, em 1999, que a Emcore trocasse a PwC e contratasse outra auditoria para rever suas contas, a empresa processou Schiro pessoalmente. Após chegar a acordo judicial em 2001, a Emcore retirou o processo, que também colocava a firma e vários outros sócios da PwC como réus. Os termos não foram revelados.
A história ganhou mais relevância, depois dos recentes problemas enfrentados por um homem: Rajat Gupta, ex-membro do comitê de auditoria do Goldman Sachs, que deixou o conselho de administração do banco de investimento em 2010. Se houve algum período em que o Goldman Sachs precisava ter um comitê de auditoria integrado por pessoas indiscutivelmente limpas, esse era o momento.
Gupta é acusado pela divisão de execução da SEC de vazar informações confidenciais dos encontros na sala de reuniões da diretoria do Goldman Sachs para Raj Rajaratnam, ex-gestor de fundo hedge do Galleon Group, condenado neste mês por acusações de negociação com informação privilegiada (Gupta nega as acusações). A questão que naturalmente se segue é quantas pessoas no comitê de auditoria do Goldman Sachs, formado por oito membros, possuem históricos que poderiam dar o que pensar aos investidores.
James Johnson, diretor do Goldman Sachs desde 1999, foi executivo-chefe da Fannie Mae entre 1991 e 1998. Uma investigação interna da Fannie Mae, em 2006, liderada pelo ex-senador Warren Rudman identificou várias violações contábeis ocorridas durante o comando de Johnson. Johnson não foi acusado de má conduta pelas autoridades reguladoras.
O líder entre os integrantes do conselho de administração do Goldman Sachs, John Bryan, integrou o conselho da General Motors entre 1993 e 2009 e o comitê de auditoria da montadora entre 1996 e 2001. A SEC acusou a GM de relatar equivocadamente seus resultados financeiros durante vários anos, incluindo 2000 e 2001, como parte de uma acusação, encerrada com acordo em 2009; nenhuma pessoa física foi indicada como acusada.
Stephen Friedman, que continuou no comitê de auditoria do Goldman Sachs depois de Schiro tê-lo sucedido em setembro passado como presidente do comitê, recebeu duras críticas em 2009 com a revelação de que havia comprado ações do Goldman Sachs enquanto era presidente do conselho do Fed regional de Nova York, um dos órgãos reguladores do banco de investimento. Embora a compra não tenha violado regras, foi amplamente considerada como algo inadequado e ele renunciou ao Fed regional em meio a pressões.
Friedman também foi presidente do conselho do Goldman Sachs. Ele se aposentou da firma em 1994, quando ainda tinha capital fechado. Tecnicamente, pelas regras, tem qualificação para ser membro independente do conselho de administração do Goldman Sachs, o que lhe permite estar no comitê de auditoria.
Hora de Faxina no Goldman Sachs - Jonathan Weil - bloomberg - Publicado no Valor Econômico - 8 de jun de 2011 via aqui. Figura, aqui
Reservas de petróleo
Histórico: Exame de Suficiência
As provas do exame de suficiência de 2011 estão disponíveis para download no site do CFC. Seu nível de dificuldade não foi considerado alto, mas, como foi noticiado anteriormente aqui no blog, o índice de aprovação nas provas foi 30,83% para bacharel em ciências contábeis e 24,93% para técnico em contabilidade.
Por curiosidade, veja um quadro comparativo com base nos exames anteriores (clique no quadro para aumentar a resolução):

Em alguns momentos o Acre aparece com 100% de aprovação. Isso se deve a um candidato, mas não tira o seu mérito. Achei que entre os melhores apareceriam outros estados, mas acredito que a grande oferta de cursos de contabilidade em faculdades sem condições técnicas, sem um mestre sequer em seu corpo docente, ocasiona um grande número de alunos prestando a prova sem condições para passar ou exercer a profissão.
Auditores
Os auditores têm consciência de que o alcance real de seu trabalho nem sempre é bem compreendido pelo público e que isso contribui para a existência do que eles chamam de "vão de expectativas" em relação à profissão. O termo se refere à distância que existe entre o que de fato é assegurado pela serviço de Auditoria e o que os leitores de balanços esperam que um parecer sem ressalvas represente [1]. Em entrevista ao Valor, o presidente do Iaasb (órgão internacional que representa os auditores), Arnold Schilder, disse que parte desse vão de expectativas se explica pela falta de informação sobre o trabalho do auditor e cita como um exemplo a responsabilidade sobre fraudes, que sempre geram bastante polêmica.
Assim, o órgão que ele representa decidiu abrir uma discussão, em nível mundial, com intuito de mudar a comunicação com os usuários das demonstrações financeiras.
Com base em discussões conduzidas por órgãos reguladores, pesquisas acadêmicas e em resultados de consultas públicas, o Iaasb concluiu o que, na verdade, quase todo mundo já sabia: os usuários dão valor ao parágrafo de opinião do auditor sobre as demonstrações financeiras, mas o resto do texto do parecer não é útil como poderia ser. [2]
Como resposta, o Iaasb divulgou um texto de 35 páginas com discussões e sugestões sobre o que poderia mudar no relatório de Auditoria ou, de forma mais ampla, na comunicação sobre o trabalho dos auditores. O órgão espera receber comentários do público até 16 de setembro.
Uma das propostas apresentadas, explica Schilder, envolveria a apresentação de um relatório elaborado não pelo auditor, mas pelo comitê de Auditoria ou conselho de administração da companhia auditada sobre os temas debatidos com os auditores. [3] "O conselho da empresa levaria para o público parte dessa discussão, que hoje é confidencial. E o auditor, por sua vez, faria um comentário para dizer se o relato apresentado é fiel ou não", afirma o presidente do Iaasb, que esteve em São Paulo nesta semana para a Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria, em comemoração aos 40 anos do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon).
Ele destaca que o Iaasb não teria como obrigar as empresas a fazer isso, já que só tem ligação direta com os auditores. Mas se a proposta for bem recebida durante a audiência pública ela pode ser levada a órgãos reguladores como sugestão.
No Brasil, os comitês de Auditoria dos bancos divulgam um resumo de relatório sobre o trabalho realizado - sem muitos detalhes sobre eventuais discussões -, mas não existe obrigação semelhante para as companhias abertas de forma geral.
Outra proposta colocada em discussão pelo Iaasb tem como base o modelo usado na França. Além de dar a opinião sobre as demonstrações financeiras, os auditores franceses precisam justificar pontualmente, nota por nota, a avaliação e os testes feitos sobre as contas mais sensíveis dos balanços, que envolvam mais estimativas ou julgamentos. Isso vale para provisões e cálculo de valor recuperável de Ativos ("impairment"), por exemplo.
Embora alguns leitores dos balanços de lá considerem relevantes as informações, há o entendimento de que a linguagem usada é muito técnica e pouco acrescenta para os "não iniciados" em normas contábeis.
Ao comentar o exemplo da França, Valdir Coscodai, sócio da PricewaterhouseCoopers (PwC) no Brasil, diz que é preciso encontrar um equilíbrio. "Para alguns usuários, por mais que você divulgue mais informações, elas nunca serão o bastante", diz.
Em relação ao trabalho de auditoria, Coscodai destaca o fato de o Brasil ter adotado a partir deste ano as novas normas internacionais para a profissão, antes mesmo de países como França, Alemanha, Espanha e Itália. "Realmente isso é algo para nos orgulharmos", afirma.
Schilder foi questionado sobre a possibilidade de se pagar mais ao auditor e exigir que ele assegure que todas as informações do Balanço são verdadeiras e corretas - em vez de dizer apenas que, nos aspectos relevantes, elas estão de acordo com as normas. E ele respondeu: "Mesmo se isso fosse possível, o Balanço acabaria saindo atrasado, meses depois do que sai hoje, e continuariam as incertezas. Além disso, não somos polícia e não podemos obrigar a administração a nos mostrar documentos secretos."
Auditores planejam mudança em parecer - Fernando Torres - Valor Econômico - 9 de jun de 2011 - Dica de George Magalhães. (Imagem, aqui)
[1] Existe um trabalho sobre o assunto feito por professores da UFBA e publicado recentemente em congresso.
[2] Isto realmente é verdadeiro. E parece que cada vez mais o parecer tenta "esconder" isto.
[3] Tenho dúvidas se isto funciona. Se tivesse que fazer uma sugestão, acho que o modelo de exposição do risco da empresa também poderia ser adotado pela empresa de auditoria. Esta empresa deveria considerar os possíveis riscos envolvidos no seu trabalho e as medidas que foram adotadas para evitá-los. Outra discussão, não contemplada no texto pois não interessa ao Iaasb, é o pagamento da auditoria ser feito pelo regulador, e não pela empresa auditada.
Reconhecimento da Receita nas Construtoras
Os auditores têm destacado, em seus pareceres sobre as demonstrações financeiras das empresas desse setor, que o assunto está sendo discutido pelo Ifric, que é o comitê de interpretações das normas internacionais de contabilidade. Mas o mais provável é que a definição sobre qual modelo seguir venha do Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês), responsável pelo IFRS, que deve editar até o fim deste ano um novo pronunciamento sobre reconhecimento de receita [1], que está sendo discutido com o Fasb, conselho que emite as normas americanas, conhecidas pelo termo US Gaap.
Segundo Amaro Gomes, único brasileiro entre os 15 membros do conselho do Iasb, a nova norma deve incorporar os dois pronunciamentos que tratam hoje desse tema dentro do IFRS e também a interpretação específica chamada de Ifric 15. "O objetivo é consolidar as regras, sem precisar de uma nova interpretação. Quanto menor o número de interpretações, melhor", afirmou Gomes, que vive em Londres, mas esteve ontem em São Paulo, na Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria, em comemoração aos 40 anos do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon).
Por enquanto, as companhias brasileiras continuam a fazer o reconhecimento da receita conforme o andamento da obra, seguindo entendimento do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre os contratos usados no país. Eles consideram que há transferência contínua dos riscos e benefícios ao comprador ao longo da construção do empreendimento.
Os auditores ligados ao Ibracon, no entanto, acreditam que as normas emitidas pelo Iasb exigiriam que o registro fosse feito somente na entrega das chaves - como é feito na União Europeia -, uma vez que a incorporadora não entrega o controle do imóvel ao comprador antes disso. [2]
A dúvida sobre a correta aplicação da norma atual se verificou não apenas no Brasil, mas também em países da Ásia, o que levou o caso para o Ifric, órgão associado ao Iasb, que emite interpretações sobre as normas com o intuito de alinhar as práticas no mundo [3].
O tema foi discutido nas reuniões do Ifric em março e em maio, mas a decisão final foi que será aguardada a publicação do novo pronunciamento sobre reconhecimento de receitas do Iasb. Os membros do Ifric entenderam que não faria sentido encontrar uma solução provisória para as dúvidas, correndo o risco de ter o entendimento alterado pelo Iasb meses depois.
Segundo Gomes, como de costume, o novo pronunciamento não terá aplicação obrigatória imediata. "Mas se o conteúdo for conflituoso com o existente na interpretação, ela deixa de valer", diz ele, acrescentando que não há data prevista para uso mandatório.
O sistema do Iasb para elaboração de normas não permite que se faça ajustes pontuais após a edição das normas nem alterações específicas em cada país.
Ao comentar isso, Gomes ressalta a importância de que os brasileiros participem da discussão das novas regras quando elas ainda estiverem em consulta pública. Segundo ele, o CPC tem mandado sugestões com mais frequência para o Iasb e grandes empresas como Petrobras, Vale e Embraer também começaram a tomar parte nas discussões. "Na medida em que o país começa a utilizar o IFRS, percebe-se a importância de se participar da audiência pública", afirma.
(Resposta para construtoras deve sair até o fim deste ano - Fernando Torres, Valor Econômico - 8 jun 2011, via aqui)
[1] Conforme já dizemos aqui, a ideia é simplificar o processo de reconhecimento da receita.
[2] Isto teria um forte efeito sobre as demonstrações contábeis destas empresas.
[3] Na realidade não existe dúvida, mas sim pressão das construtoras para mudanças nas regras. É importante notar que este mecanismo (de reconhecimento ao longo da planta) tem sua origem na indústria de armas dos Estados Unidos. Isto permitia que o resultado foi "gerenciado" (um nome mais delicado para embonecamento). Quando questiona sobre a aplicação da norma não deixa de ser uma pressão disfarçada para mudar a norma. Observe que a mesma já tinha sido aplicada em outros países, conforme afirma a própria reportagem.
Foto: aqui
09 junho 2011
Teste 486
Distrito Federal
Mato Grosso
Rio Grande do Sul
E menos chance?
Alagoas
Maranhão
Pará
[P.S. No teste anterior era contabilista por quilômetro quadrado. Ou seja, nas pequenas unidades da federação, com alta densidade populacional, você tem mais chance de encontrar um profissional. Neste teste é o número pela população]
Resposta do Anterior: de longe o DF. São 2540 contabilistas para cada mil quilômetros quadrados. O Rio está em segundo. Com menos, Amazonas, Roraima e Pará, nesta ordem.
Aversão à ambiguidade
"Há duas grandes urnas à sua frente. Elas são completamente opacas, e você não pode ver o que contêm. A urna à esquerda contém dez bolas pretas e dez brancas. A urna na direita contém vinte bolas, mas você não sabe a proporção de quais são pretas ou brancas. Agora, o jogo é retirar uma bola preta de uma das urnas. Se você acertar ganha $100. Você tem apenas uma chance. Então, de qual urna irá retirar a bola? Mantenha sua escolha em mente.
Vamos jogar novamente. Agora o jogo é retirar uma bola branca. Novamente, você tem apenas uma chance, qual urna será?
A maioria das pessoas, quando confrontada com estas alternativas, escolhe a urna à esquerda – aquela com as proporções conhecidas de bolas brancas e pretas. E aqui está o paradoxo de Ellsberg. Se você escolhe a urna esquerda quando tenta retirar uma bola preta, isso significa que pensa que as chances são melhores naquela urna. Porém uma vez que há apenas duas cores em ambas as urnas, as chances de retirar uma bola branca devem ser complementares às de retirar uma preta. Logicamente, se você pensou que a urna esquerda era a melhor escolha para uma bola preta, então a urna direita deve ser a melhor escolha para uma bola branca.
O fato de que a maior parte das pessoas evita a urna direita sugere que têm um medo inerente do desconhecido (também conhecido como aversão à ambigüidade)”.[1]
Do livro Iconoclast de Gregory Burns, via BoingBoing. Mais sobre a aversão à ambigüidade e energia nuclear pela dupla de Freakonomics, em português, e sobre o paradoxo de Ellsberg na Wikipedia, em inglês.
Também em inglês, confira um vídeo sobre o paradoxo e mais sobre Daniel Ellsberg, o economista, que alguns anos depois de chamar atenção ao paradoxo teria um papel importante na história ao expor a má conduta de políticos, sendo um dos que levaram ao processo de impeachment e então à renúncia de Richard Nixon.
Fonte: Texto de Kentaro Mori in 100Nexos
Reconhecidas mais quatro áreas do conhecimento pela Capes
"A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou, nesta quarta-feira (8 de junho), uma portaria que cria quatro novas áreas do conhecimento. São elas: biodiversidade, ciências ambientais, ensino e nutrição.
Até então, os cursos de especialização e pós-graduação dessas quatro áreas eram classificados como interdisciplinar. A partir de agora, possuem coordenadores próprios, serão avaliados periodicamente e terão de cumprir metas estabelecidas pela Capes.
Cursos - A mais recente avaliação dos cursos de pós-graduação brasileiros, divulgada em setembro do ano passado, mostrou alguns dados importantes. O primeiro: são oferecidos atualmente no país, 2.718 programas, o que representa um aumento de 20,8% em relação a 2007. Eles correspondem a 4.099 cursos de mestrado acadêmico, mestrado profissional e doutorado. Outro destaque: o grupo de programas que receberam as maiores notas (6 e 7) subiu de 237 para 298 - mantendo uma proporção ao redor de 11% do total. Contudo, a parcela de programas mal avaliados (notas 1 e 2) saltou 92%, somando 75 ocorrências."
Indicação de Claudia Cruz via twitter. Fonte: Veja
08 junho 2011
Links
Apartamentos mais altos valem mais
Músicos possuem um cerébro diferente das demais pessoas
Poquer não é sorte
O custo verdadeiro do carbono
Ometto deve receber no mínimo 13 milhões de reais como conselheiro da Raízen
Um buscador de dados e estatísticas
Barragens, hidrelétricas e mudanças climáticas
Teste 485
Distrito Federal
Rio de Janeiro
São Paulo
E qual aquela UF que tem menos por quilômetro quadrado?
Amazonas
Pará
Roraima
Resposta do Anterior: Presidente do FMI. Fonte: aqui
Capital nos bancos
Capital em um banco faz muitas coisas. Seu primeiro trabalho é absorver prejuízos, agindo como uma almofada para proteger aqueles que confiaram ao banco seu dinheiro dos erros daqueles que executam. Seu segundo trabalho é para conter o instinto dos banqueiros para o jogo, aumentando as apostas. É claro que alguns bancos tiveram muito pouco capital antes da crise. Royal Bank of Scotland, por exemplo, precisava de um enorme resgate, não porque suas perdas eram tão grandes, mas porque ela entrou na crise com um colchão de capital perigosamente magro, de apenas 3,5%.How much is enough? The Economist
Baixa influência dos BRICS no FMI

Fonte: aqui
Depleção
Uma teoria na tomada de decisões que estamos começando a compreender melhor, teoria da depleção, sustenta que a nossa capacidade de fazer qualquer tipo de decisão difícil também é afetada pela fadiga. Na maior parte do nosso dia-a-dia, sentir cansado no final de um longo dia de trabalho não leva a muitas decisões terríveis, talvez uma barra de chocolate aqui ou ali, ou fast food quando deveríamos ir para um envolvimento saudável.No entanto, algumas vezes os efeitos são mais significativos.
Considere os resultados dramáticos de um estudo recente realizado por Shai Danziger, Levav Jonathan e Avnim Liora-Pesso, investigando um grande conjunto de decisões sobre liberdade condicional de juízes em tribunais israelenses. Sua conclusão é surpreendente. Os juízes tendem sistematicamente a conceder liberdade condicional quando eles são mais dispostos: no início do dia. Depois, alterar a probabilidade de concessão de liberdade condicional (...).Mas o efeito não é o mesmo em todo o dia - depois da sua hora de almoço, onde recebem alguma energia extra que os rejuvenesce, as suas decisões parecem muito mais os que eles fizeram no início do dia.Depletion – Dan Ariely
U2 foge de tributos
Bono claims to care about the developing world, but U2 greedily indulges in the very kind of tax avoidance which is crippling the poor nations of this world. We will be showing the very real impact of U2's tax avoidance on hospitals and schools in Ireland. Anyone watching (the Glastonbury protest) will be very much aware that Bono needs to pay up.
Fonte:aqui
07 junho 2011
Rir é o melhor remédio
Teste 484
Presidente do Banco Mundial
Presidente da FIFA
Presidente do FMI
Onde estão os contadores no Brasil?
Convergência dos EUA
Enquanto não diz oficialmente se e quando os Estados Unidos vão adotar o padrão internacional de contabilidade, a Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado americano, já dá sinais de que, se a resposta for positiva, o processo de transição para o IFRS deverá ser lento e gradual, dentro de cinco a sete anos.
A possibilidade de trocar todo o sistema contábil de uma única vez, como ocorreu no Brasil num período de três anos, é chamada pela área técnica de contabilidade da SEC de abordagem big-bang, que seria mais traumática.
Conforme documento divulgado pela SEC na semana passada, uma transição em fases permitiria que as empresas e os investidores americanos se adaptassem a menos normas novas em um determinado período, diminuindo a severidade da curva de aprendizagem do IFRS e possibilitando um processo educacional mais amplo sobre as regras. (...)
Nos EUA, a SEC reconhece esses riscos ao apresentar a proposta de adoção do IFRS em fases. Os técnicos pedem que os agentes do mercado comentem a sugestão e diz que as respostas serão mais úteis se enviadas até 31 de julho. O estabelecimento desse prazo sinaliza que a decisão final da SEC sairá em breve.
Na proposta apresentada, o termo US Gaap, que representa o modelo contábil dos EUA, continuaria a existir, por conta das inúmeras referências a ele em leis, normas e contratos, que não precisariam ser alterados. No entanto, ao longo do tempo o US Gaap incorporaria todas as regras do IFRS, usadas hoje em mais de cem países, incluindo o Brasil e os países que compõem a União Europeia.
O processo de incorporação seria feito em etapas. Na primeira leva entrariam normas do IFRS consideradas estáticas, com poucas chances de serem alteradas no curto prazo. A ideia é evitar um trabalho duplo, com a adaptação das empresas a um novo normativo hoje, para ter que mudar novamente daqui um ou dois anos - como ocorrerá no Brasil para a regra de classificação de instrumentos financeiros.
Outro pacote reuniria normas que já são objeto de memorando de entendimentos e que estão sendo revistas em conjunto pelo Fasb e pelo Iasb, como reconhecimento de receita e leasing.
Um terceiro grupo reuniria normas que não fazem parte do memorando, mas que já estão na agenda de revisão do Iasb. Nesse caso, somente quando o novo pronunciamento fosse emitido a norma seria incorporada.
A SEC entende que, "sempre que possível", as normas devem ser adotadas prospectivamente, sem que os balanços passados tenham que ser alterados. Dessa forma, é possível que as empresas não possam dizer que estão seguindo o IFRS de cara, mas talvez depois de dois ou três anos.
Nessa nova estrutura, o Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira (Fasb, na sigla em inglês), órgão responsável hoje pelo US Gaap, ganharia outro papel. Comandado por Leslie Seidman, o Fasb deixaria de desenvolver sozinho novas normas ou modificações no padrão americano e passaria a trabalhar em conjunto com o Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês), com sede em Londres, que emite as regras IFRS.
O Fasb ficaria, então, responsável por garantir que os interesses americanos fossem defendidos nas discussões no Iasb, seria o responsável pelo "endosso", nos EUA, de cada novo pronunciamento emitido pelo órgão internacional e assumiria também o papel educacional sobre o processo de convergência.
EUA planejam mudar padrão contábil de modo lento e gradual – Valor Econômico – 3 de jun de 2011 - Fernando TorresÉ interessante que o texto pressupõe que os EUA irão adotar a IFRS. Entretanto, parece que a questão é um pouco mais complicada. Desde o seu início, o Iasb tem recebido muita influencia das normas dos EUA. Agora, particularmente, com as discussões de alguns assuntos polêmicos, isto é mais nítido. Talvez a questão seja que os dois lados estão se aproximando. Politicamente, a posição dos EUA representa uma derrota para os defensores radicais da convergência, já que o maior mercado recusou a traduzir as normas internacionais e recusa a adotá-las como o Brasil.
Acer
A revelação da Acer Inc. de que vai dar baixa contábil em contas questionáveis na Europa motivou preocupações sobre a administração de estoque da empresa, disseram analistas, mas o verdadeiro desafio de longo prazo é desenvolver aparelhos portáteis atraentes para concorrer no mercado de tablets, em rápido crescimento. (...)
Ainda não se conhecem os detalhes da baixa. Muitos analistas disseram que os problemas da Acer na Europa advêm de sua estratégia de oferecer produtos por meio de grandes parceiros de distribuição que habitualmente têm estoques enormes.Questões contábeis somam-se a pressões - ARIES POON, LORRAINE LUK e LORETTA CHAO – Wall Street Journal - 2 jun 2011
As ações da empresa sofreram queda. Neste caso, o anúncio da baixa contábil é uma forma de reconhecimento por parte da empresa das dificuldades do mercado. Um exemplo como uma medida contábil pode ser interpretada pelo mercado.
Caixa da FIFA
A entidade terminou o período com um lucro de US$ 631 milhões e reservas de US$ 1,2 bilhão. O valor é superior ao PIB de 19 países no mundo [1] e, para muitos, é o que garante a independência da Fifa diante de governos e a capacidade de Blatter de se manter no poder.
Em 2010, cada presidente de federação nacional recebeu da Fifa US$ 550 mil e cada confederação regional ficou com outros US$ 5 milhões. Os investimentos no futebol se multiplicaram por 57 em pouco mais de dez anos, passando de US$ 14 milhões em 1998 para US$ 794 milhões em 2010.
Reservas. O que mais impressiona são as reservas do órgão. Em 1999, a Fifa amargava uma dívida [2] de US$ 42 milhões. Hoje, no azul, acumula US$ 1,2 bilhão em reservas financeiras.
A renda [3] da Fifa aumentou em 59% entre 2007 e 2010, justamente os anos da crise mundial, atingindo US$ 4 bilhões. O valor foi US$ 605 milhões a mais do que os próprios cartolas esperavam.
"Não tivemos de pedir empréstimos", comemorou Franco Carraro, auditor das contas da entidade e afastado em 2006 da presidência da federação italiana por escândalos de corrupção que envolveram acerto de resultados para beneficiar a Juventus.
Existem temores de que a Fifa dependa do sucesso e da renda de Copas, e os cartolas ontem reconheceram que deveriam reduzir esse papel dos Mundiais nas contas da entidade.
Jamil Chade - O Estado de S.Paulo - Caixa da Fifa supera o PIB de 19 países
[1] Esta comparação é inadequada, já que são medidas distintas
[2] Será prejuízo? Dívida toda entidade possui, correto?
[3] Deve ser receita
Licitação
As obras custaram à União R$ 15,55 milhões. De acordo com o procurador da República responsável pela ação, Alexandre Chaves, o então prefeito, apesar de ter assumido as obras em novembro de 2004, só deu início ao processo de contratação em 2007, a cinco meses do início dos Jogos. A construção, então, foi caracterizada como emergencial, "uma emergência fabricada, já que não se tratava de uma situação decorrente de um imprevisto, mas de inércia administrativa, negligência", disse o procurador.
Auditorias e Fusões Reversas
A comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, SEC, começou a investigar algumas firmas de auditoria por causa de suas verificações das contas de empresas chinesas com ações negociadas no mercado americano. (...) As investigações das agências governamentais envolvem tanto grandes quanto pequenas auditorias. Não se sabe quais firmas são parte do inquérito.(...) Nas fusões reversas, uma empresa estrangeira é "comprada" por uma empresa americana de fachada negociada em bolsa. Mas a empresa estrangeira assume o controle e fica com o registro em bolsa da empresa de fachada sem o nível de fiscalização que teria se fizesse uma oferta pública inicial. Embora as empresas de outros países também realizem fusões reversas, essas transações são especialmente comuns entre as chinesas. (...) A investigação deixa essas auditorias numa posição difícil: algumas firmas cujos clientes chineses tiveram sua contabilidade questionada afirmam que fazem tudo o que podem para realizar auditorias rigorosas, como manter seus próprios escritórios na China e empregar pessoal bilíngue, e elas estão intensificando os esforços para detectar contabilidade inadequada. (...) Mercado de capitais: A SEC está examinando problemas contábeis e de divulgação de empresas chinesas. - Michael Rapoport | The Wall Street Journal (via Alexandre Alcantara)
06 junho 2011
Rir é o melhor remédio
"O chefe francês do Fundo Monetário Internacional foi preso em Nova York por ter abusado sexualmente de uma empregada de hotel. Ou, como dizem os franceses, serviço de quarto." (Jay Leno, The Tonight Show)
Eu não estou dizendo que a esposa de Dominique Strauss-Kahn não acredita nele, mas ela começou a sentar à mesa com sal e spray de pimento. (Joan Rivers)
[Sobre a procura de um novo ator para "Two and a Half Men:"] “Eles queriam alguém menos controverso que Charlie Sheen, mas a cadeira do Fundo Monetário Internacional já estava ocupada” (David Letterman)
[Sobre um novo estudo, falso, que mostra que os proprietários do IPAD são menos propensos a cometer adultério]: “Na Europa, o Fundo Monetário Internacional anunciou que o IPAD seria "equipamento obrigatório" para qualquer candidato que pretende assumir o comando do FMI. " (Andy Borowitz)
Por que você deve vender seu carro quando ele tiver 9 900 no odômetro?
Viéses
• Viés de confusão = quando você pensa que mede o efeito da variável X na variável Y, mas na realidade há uma outra variável Z, que se correlaciona com o X e também afeta Y, que você não considerou. • Viés de seleção = quando você pensa que todos os vários sub-grupos da população estão proporcionalmente com a mesma probabilidade de constar da sua amostra, mas a realidade certos grupos são mais propensos de estar presente do que a proporção, em razão da maneira que você coletou seus dados. • Viés da publicação = quando é mais provável de publicar ou contar aos outros sobre seus resultados se: 1) estar em conformidade com o que você esperava, ou 2) é o que você pensa que os outros preferem ouvir. • Viés da resposta = quando os entrevistados respondem às suas perguntas como eles pensam que você quer suas respostas, ao invés de acordo com suas crenças verdadeiras. • Viés da atenção = quando você se concentra apenas em dados que suporta a sua hipótese e ignorar dados que fazem a sua hipótese menos provável. • Viés de memória = quando os entrevistados são mais propensos a lembrar do conteúdo da sua pergunta caso se igual as crenças deles. • Viés de amostragem = quando você acha que sua amostra é representativa da população, mas na verdade não é, porque é enviesada na etnicidade, atração, idade, gênero e / ou etc, lançando dúvidas sobre a sua generalização a partir da amostra para a população. (Isto é, na verdade uma sub-categoria de viés de seleção)Em finanças considero relevante o viés de sobrevivência. Este ocorre quando o pesquisador investiga somente os dados existentes numa série completa, sem considerar os casos faltantes em razão da "sobrevivência". Assim, investiga o comportamento das empresas num período longo, mas deixa de fora as empresas de não existiam durante todo o período de tempo, como é o caso das empresas falidas.
Juiz de Futebol
Mais endividados
Curiosidades acadêmicas de antigamente
Tradução livre do trecho de um texto de William James publicado pela Harvard Monthly em 1903 sobre a obrigatoriedade do título de Ph.D.:
“A América é, de tal modo, uma nação sendo levada para um estado em que nenhum homem das letras ou ciência será considerado respeitável, a não ser que algum tipo de distintivo ou diploma nele seja carimbado, e no qual possuir apenas personalidade será a marca de um pária. Parece-me tempo de nos elevarmos a um nível de consciência e de lançarmos um olhar crítico sobre essa tendência evidentemente grotesca. Outras nações sofrem terrivelmente da doença do mandarim. Estaríamos sentenciados a sofrer como o resto?”.
Nossa. Esse "sentenciados" a sofrer foi o que!?
Achei interessante descobrir que o padrinho de James é um de meus escritores favoritos, Ralph Waldo Emerson que, como seu afilhado, estudou em Harvard.
“Speak what you think today in hard words and tomorrow, speak what tomorrow thinks in hard words again, though it contradicts everything you said today.”
Self-Reliance, Emerson (1841)
A armadilha dos custos irrecuperáveis
Fonte: Jonh Gourville e Dilip Soman,"Pricing and the Psychology of Consumption"Harvard Business Review, setembro de 2002,pp.92-93
Criminosos virtuais faturam US$ 150 bilhões
Mas dados corporativos confidenciais, e valiosos no mercado, também estão cada vez mais na mira, indica a reportagem de Camila Fusco e Carolina Matos. Especialistas consideram que a ação dos cibercriminosos tem se tornado cada vez mais apurada para chegar direto ao ponto: informações que rendam dinheiro.“Podem ser resultados financeiros ainda não publicados de uma determinada companhia”, diz André Carraretto, gerente de engenharia de sistema da Symantec, empresa de segurança da informação.
Os criminosos estão lucrando com a venda de serviços, como o “kit invasão”. São softwares feitos sob demanda para que outros criminosos possam realizar os ataques”, diz Abelardo Moraes Filho, diretor da consultoria Coresec e que também atua como hacker ético.
Figuram nos fóruns de discussão, atualmente, táticas de invasão a novos sistemas, como tablets e smartphones.“Os executivos acessam, de seus smartphones, dados importantes das companhias sem se dar conta de que se trata de computadores e sem as devidas providências de segurança”, diz Michael DeCesare, da McAfee.Estima-se que, no mundo, 58,9 milhões de tablets serão vendidos em 2011 e 25% deles serão comprados pelo setor corporativo.
Fonte: Folha de São Paulo
05 junho 2011
Avaliação, segundo Damodaran
04 junho 2011
Rir é o melhor remédio
Mas duas rápidas do Twitter deles:
Quantos moleques cabem em uma circunferência?
Resposta: 2 Pi-raio.
Se um dia a terra for dominada por máquinas, e nós escravizados por elas, rezemos pra que o mainframe seja da Microsoft
Relevância do Valuation para Contabilidade
Mesmo a contabilidade não está imune. A mais significante tendência global em padrões contábeis é o valor justo, onde os ativos são avaliados no balanço patrimonial pelo valor justo do que seu custo original.The Little Book of Valuation (Wiley, 2011) - Aswath Damodaran
Distração
Um novo estudo, feito na Universidade de Copenhague, pediu aos participantes para executar uma simples tarefa de ver vídeos das pessoas que passam bolas e contar o número de passes. Mas primeiro eles foram presenteados com uma distração. Um grupo de participantes teve um vídeo engraçado aparecer nas telas, e o resto viu uma mensagem dizendo que um vídeo engraçado estava disponível se clicar num botão, mas eles foram orientados a não assisti-lo. Após dez minutos, durante o qual as pessoas do segundo grupo podiam ouvir as do primeiro rindo do vídeo, todos foram para a tarefa de contar o número de passes. E o curioso resultado foi que aqueles que não tinham visto o vídeo de comédia cometeram significativamente mais erros do que aqueles que tinham.
A idéia básica aqui é que para a maioria das pessoas o poder de resistir é um recurso limitado: se nós gastarmos muita energia controlar nossos impulsos em uma área, torna-se mais difícil de controlar nossos impulsos em outra. Ou, como diz o psicólogo Roy Baumeister diz, a força de vontade é como um músculo: o uso excessivo pode temporariamente esgotá-la. A implicação é que pedir às pessoas que regulam seu comportamento sem interrupção (como, digamos, nunca usar a internet no trabalho) pode muito bem torná-las menos concentradas e menos eficaz.IN PRAISE OF DISTRACTION - James Surowiecki – New Yorker – 11 de abril de 2011
P.S. Invadindo o mundo da tecnologia da informação
Ainda como o “modo organização” ligado, me indicaram mais alguns programas que repasso a vocês (continuação dessa postagem):
Programas:
Zotero: Um software gratuito “complemento para o Firefox capaz de catalogar páginas da internet automaticamente e manter organizada a coleção de itens de sua preferência”. É possível utilizar as normas ABNT! Mais informações: aqui.
Mendeley: Organiza os seus arquivos, cria as referências automaticamente, disponibiliza, assim como o Dropbox, espaço de armazenamento on line. É um programa gratuito e disponível para iPads, iPhones... Parece ser muito bom! Assim que possível vou testar. Por enquanto me contento com as avaliações de vocês!
Eu, particularmente, instalei o JabRef e estou satisfeita. Mas, para que gosta de pesquisar mais antes de escolher um programa, ficam as dicas. Aqui um link do Wikipédia (em inglês) comparando vários softwares de gerenciamento de referências.
Agradeço a participação dos leitores, em especial as dicas do André Andrade.
Parte 1 (Agregador de Feeds): aqui
Parte 2 (Dropbox): aqui
Parte 3 (JabRef): aqui
Parte 4 (Plagius): aqui
03 junho 2011
Rir é o melhor remédio
Termine-se a festa antes que a bolha do Brasil estoure
It is a reasonable question because there is no doubt that Brazil’s economy is overheating. And while its economic successes have not yet resulted in a financial bubble, they soon could. Paradoxically, it is the reasons for the country’s success that are now the most important sources of concern. During the past five years, credit has grown enormously and is now as large as 45 per cent of the economy. Brazilians have therefore been able to borrow money, many for the first time, to buy homes, motorcycles, refrigerators and other consumer goods. They do not seem to mind that the interest rates on these loans are the second highest in the world, or that Brazilian families today devote a fifth of their income to paying off their debts.
Fonte: Financial Times
Tentação
Custos com seguro de caixa eletrônico
O uso do dispositivo será opcional. Na prática, o BC está apenas ratificando uma ação que os bancos já implementaram por iniciativa própria.O diretor explicou que, diante do aumento de roubos, recentemente, principalmente na região de São Paulo, onde cerca de 75 mil cédulas já foram recolhidas depois de serem manchadas, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu regulamentar o tema.
Embora existam pelo mundo mecanismos de queima e perfuração das notas em casos de arrombamento de caixas eletrônicos, o BC optou pelo terceiro tipo, o que mancha com tinta, em função de alguns bancos brasileiros se anteciparem e adotarem o sistema.Ou seja, a norma do CMN está, apenas, ratificando o que está em prática, confirmou o diretor do BC.
A resolução determina que, se alguém receber uma cédula de real manchada de rosa, não importa o tamanho da mancha, deverá entregá-la a um banco. O banco fará registro do CPF, identificação com foto e endereço, para posterior comunicação sobre o andamento.
Se a nota manchada sair do caixa eletrônico, em horário de expediente, o cliente pode tentar ser ressarcido, o que será opção do gerente bancário. Se ocorrer fora do horário bancário, o cliente terá que tirar um extrato comprovando o débito na conta, fazer um boletim de ocorrência policial e apresentar ao banco no dia seguinte.
Altamir disse que o cidadão nem o banco não serão ressarcidos, como já ocorre em casos de cédulas falsas.Ele admite que a autoridade monetária pretende ouvir entidades representativas da sociedade, para que a norma “seja aperfeiçoada”.
Fonte: Azelma Rodrigues, Valor Economico
Cadastro Positivo
Com a atual redação, o cliente terá que dar sinal verde para ter o seu CPF adicionado a um determinado birô e, ao fazê-lo, qualquer outra empresa de monitoramento de crédito poderá pedir aquelas informações às diversas fontes que alimentaram o cadastro: bancos, financeiras e concessionárias de serviços públicos – excluindo-se a telefonia celular.
O presidente do conselho diretor da entidade, Silvânio Covas, também diretor-jurídico da Serasa Experian, nega que a sugestão de veto do setor seja uma tentativa de assegurar a reserva de mercado. Ele defende que aquilo que aparentemente foi idealizado para democratizar o perfil de crédito do consumidor em diferentes birôs pode ser um empecilho para bancos e financeiras incentivarem o registro dos seus clientes. Isso porque, em caso de dano ao cadastrado, o texto prevê a responsabilização solidária das fontes que originarem as informações, de quem as consultar e dos birôs. “A autorização cega pode facilitar a entrada de birôs que não têm capacidade de captação de clientes, tecnologia ou patrimônio para suportar eventuais indenizações.”A entidade encaminhou carta aos ministérios da Fazenda, da Justiça e à Casa Civil, autoridades que costumam ser ouvidas na hora da sanção presidencial.
Em mercados mais maduros, como nos EUA, o consumidor não precisa autorizar a inclusão do seu perfil de crédito no cadastro positivo. Isso é feito automaticamente e as informações são compartilhadas entre os birôs, modelo que difere do Brasil. Por pressão das entidades de defesa do consumidor, Executivo e Legislativo concordaram que a adesão voluntária seria a melhor forma de se avançar na proposta. Lá fora, exige-se das empresas gestoras desses dados pré-requisitos mínimos de capacitação técnica, diz Covas.
No Brasil, onde até agora só há um mercado de informações restritivas de crédito, ou seja, de cadastro negativo, é o banco ou a financeira que sofreu a inadimplência que escolhe para qual birô vai remeter a informação.
A Serasa Experian está entre os maiores bancos de dados do país, tendo como concorrente direta a Equifax, que acaba de se associar à Boa Vista Serviços. Marcel Solimeo, economista da ACSP, considera que o governo deverá encontrar um caminho para dar segurança às informações abertas nos birôs, mas o risco potencial de mau uso dos dados existe. “Quem fez a emenda raciocinou que o mercado brasileiro conta com apenas três birôs, mas ficou uma brecha que permite que novos bancos de dados surjam sem estrutura.”Covas completa que o ideal seria que o consumidor, na hora da adesão ao cadastro positivo, indicasse com quais outros birôs as informações podem ser compartilhadas.
Fonte: Adriana Cotias, Valor Economico
Nokia

Nokia's share price fell to its lowest level in 13 years after the company issued a profit warning and forecast that sales in the second quarter would be "substantially below" expectations. The Finnish mobile-phone-maker is struggling with the transition to smartphones and other clever devices. In February it announced that it would switch the operating system that runs its handsets to Microsoft Windows, though its first such products are not due until at least the end of this year.
Exame de Suficiência
Prêmio Casamento
Sociedades empresariais
O Senado aprovou ontem projeto de lei que muda o Código Civil para instituir a "empresa individual de responsabilidade limitada", constituída por uma única pessoa titular do todo o capital social, que não será inferior a cem vezes o maior salário mínimo vigente no país (aproximadamente R$ 55 mil). Pela proposta, que vai à sanção presidencial, somente o patrimônio social da empresa responderá por suas dívidas. O patrimônio social da empresa não se confunde com o patrimônio pessoal do titular.Senado aprova lei que inibe o uso de "laranjas em sociedades empresariais - Valor Econômico - 2 de jun de 2011 - via aqui
Imóvel de Curto Prazo
(Valores em R$ milhões, do final de 2010, Consolidado. O total do ativo apresentado pela empresa era de R$852 milhões.) Existem imóveis no circulante e no não circulante. Aqueles que serão vendidos rapidamente, até o final do próximo exercício social, são considerados como de curto prazo.
02 junho 2011
Gasto, Resultado, Despesa, Custo ...
Gasto (1) maior pressiona resultado
Levantamento mostra que pressão de custos e despesas (2) reduziu margem operacional (3) das companhias abertas, apesar do crescimento das vendas. Marina Falcão e Fernando Torres
A inflação nos custos de mão de obra e no preço das matérias-primas [4] deixou as primeiras marcas nos balanços das empresas de capital aberto no Brasil no primeiro trimestre deste ano, o que pode ser um sinal [5] de que ficou para trás o cenário cor-de-rosa visto até o fim de 2010, em que os números das grandes empresas pareciam imunes aos reveses da economia.
Levantamento realizado pelo Valor Data com dados das maiores companhias abertas do país mostra que embora as vendas continuem a aumentar de forma expressiva, com avanço de 16,1% na comparação entre o primeiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2010, para R$ 181,96 bilhões, o lucro bruto subiu [6] 10,7%, para R$ 53,31 bilhões, indicando que a pressão do lado dos gastos [7] torna a vida dos gestores empresariais mais complicada.
A margem bruta, que é quanto sobra da receita após deduzidos os custos de produção [8], caiu 1,4 ponto percentual, para 29,3%. Embora aparentemente pequena, essa diferença representa R$ 2,6 bilhões a menos de lucro.
Contabilizadas as despesas gerais, com vendas e administrativas, o resultado operacional [9] antes de juros e impostos teve alta de apenas 2,5% em relação a 2010, somando R$ 25,38 bilhões.
Como a despesa financeira líquida foi menos pesada entre janeiro e março deste ano, com ajuda do efeito da apreciação do real sobre as dívidas em moeda estrangeira, o lucro líquido cresceu mais do que o resultado operacional [10] , com avanço de 12,1%, num total de R$ 14,75 bilhões.
O estudo foi feito com as 100 maiores empresas não financeiras do país, já com os dados no padrão internacional de contabilidade para os dois períodos.
Os dados acima excluem os resultados de Petrobras e Vale que, por conta do tamanho, distorcem algumas comparações. Ao colocar na conta os balanços das duas maiores empresas brasileiras, o cenário é melhor, especialmente por conta da disparada de 292% no lucro líquido da Vale.
Na amostra completa, o custo dos produtos e serviços cresce 18,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2010, quase na mesma proporção da receita, que aumentou 18,2% no período, para R$ 259,75 bilhões.
Com isso, a margem bruta das companhias no conjunto se manteve praticamente estável, subindo apenas 0,1% [11].
Para Pedro Martins, chefe da área de pesquisa do Bank of America Merrill Lynch, as margens operacionais (antes de juros, impostos, depreciação e amortização [12]) das empresas dificilmente vão atingir neste ano o pico verificado no terceiro trimestre de 2010. Com base em dados do próprio banco, ele diz que as margens já caíram 2,5 pontos percentuais desde então, para 25,5%, e devem permanecer nesse nível até o fim de dezembro.
"Para as empresas exportadoras, a valorização do real frente ao dólar comprometeu a geração de caixa. Já as empresas mais focadas na economia doméstica sentiram o impacto da inflação no setor de serviços que pressionou o custo com funcionários", explica. Com alta de 42% nos custos de produção e serviços, as empresas do setor de construção [13], por exemplo, tiveram a margem bruta reduzida de 32% para 28,5%. (...)É muita confusão conceitual. Por esta razão, fiz a numeração no texto.
[1] Gasto - podemos pensar que o texto irá analisar o gasto das empresas. Mas observem que o termo será usado somente mais uma vez.
[2] Aqui o termo "custos e despesas". Parece que a análise não será de Gasto, mas da DRE.
[3] Outro indicativo que não iremos ler sobre "gasto".
[4] Isto está no CMV.
[5] O texto que ser pessimista. Mas os números seguintes não permitem esta conclusão.
[6] Como seria um sinal se o lucro bruto subiu?
[7] Aqui novamente o termo gasto, usado de maneira errônea. Observem o pessimismo da frase.
[8] Margem bruta é a relação entre lucro bruto e receita líquida de vendas. O conceito apresentado é de lucro bruto. Mas o número corresponde, aparentemente, ao da margem bruta.
[9] Observem que o pessimismo não resiste, já que o lucro operacional, um conceito mais relevante, aumentou.
[10] Para os acionistas, o resultado líquido é mais importante que a margem bruta. O pessimismo ficou diluído no texto.
[11] Quando considera todas as empresas da amostra, o pessimismo do título não resiste. A margem bruta manteve-se estável.
[12] Agora o texto chama os "especialistas" para apoiar a idéia do título. O conceito apresentado informa que margem operacional é antes de "depreciação e amortização". Não é verdade, já que estes itens já estão nas despesas operacionais e no custo de produção. Talvez seja o conceito de EBITDA, que retira este dois itens do lucro.
[13] A partir de agora, o texto começa a fazer um levantamento dos setores. Mas uma amostra de 100 empresas, será que a análise setorial, que terá poucas empresas, é confiável?
Conclusão: um bom texto para explorar confusões conceituais.
Double Dip
“Data through March 2011, released today Case-Shiller Home Price Indices show that the U.S. National Home Price Index declined by 4.2% in the first quarter of 2011, after having fallen 3.6% in the fourth quarter of 2010. The National Index hit a new recession low with the first quarter’s data and posted an annual decline of 5.1% versus the first quarter of 2010. Nationally, home prices are back to their mid-2002 levels.”
Fonte: aqui
Churrasco bem salgado
Meat lovers in Washington craving traditional Brazilian barbecue will pay less for it than fellow carnivores in Brasilia. The cheaper check shows that Latin America’s biggest economy is losing what its leaders have called a “currency war.”
An all-you-can-eat dinner at Brazilian steakhouse Fogo de Chao goes for $3.25 more at the chain’s Brasilia outpost than at its Pennsylvania Avenue branch. Before the real’s 45 percent rally against the dollar since the start of 2009, the same meal at today’s prices would have cost $14.70 less in Brasilia.
Brazil’s fastest economic growth in two decades and quickening inflation have made Sao Paulo, Rio de Janeiro and Brasilia more expensive than any city in the U.S., according to a survey by ECA International, a London-based human resource company. While Brazilians have reveled in the purchasing power of what Goldman Sachs Group Inc. calls the world’s most overvalued currency, it has made life tougher for local companies competing with imports.
...Learning to live with a stronger real is a bigger challenge for Rousseff than controlling inflation, Gray Newman, chief Latin America economist at Morgan Stanley in New York, said in a phone interview.
“Currency war is not just a clever slogan,” Newman said. “The strong real has been incredibly positive for Brazil’s demand; it is at a very destructive level for Brazilian production.”
For the owner of Fogo de Chao, it’s a blessing.“The strong real helps my business,” says Coser. “I import wine and olive oil. I buy beef from Uruguay and Argentina, and lamb from Chile and New Zealand.”
Fonte: aqui











