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15 fevereiro 2018

Risco de Extinção da profissão 2

Ainda sobre o risco de extinção da profissão, eis um trecho de um artigo publicado no Valor Econômico (14 de fev 2018, p. A9) sobre o assunto:

Quando um software de planilhas apareceu na década de 1980 previu-se que ele dizimaria empregos na área de contabilidade. Na verdade, o número de contadores e auditores que trabalham nos Estados Unidos aumentou - de 1,1 milhão em 1985 para 1,4 milhões em 2016. A nova tecnologia expandiu o escopo do que os contadores poderiam fazer e gerou uma maior demanda por seus serviços. Esse é um dos subprodutos essenciais do aumento da produtividade - maior demanda pelos novos benefícios, que se tornaram possíveis pela tecnologia.

Basicamente Spiesshofer, da empresa ABB, argumenta que o medo da obsolescência humana no trabalho é um erro. O que deve mudar é que certos trabalhos serão redundantes, mas outros serão criados.

(A figura acima é dos Jetsons, onde existia a previsão do carro voador, que até hoje não se concretizou)

24 setembro 2017

Auditoria e inteligência artificial

O Financial Times publicou um texto interessante a respeito de inteligência artificial (AI) no processo de auditoria. Entre as tarefas mais ingratas realizadas por trainees está checar meticulosamente o inventário no estabelecimento comercial do cliente. Mas lidar com trabalhos mundanos está fadado a se sofisticar, à medida que as auditorias testam drones especializados, utilizando a inteligência artificial e o reconhecimento de imagens para analisar informação e enviá-la à sede.

A nova tecnologia é parte de uma nova era de ferramentas digitais que as maiores empresas de contabilidade do Reino Unido estão explorando, enquanto buscam automatizar parte do processo de auditoria.

Uma tecnologia mais aprimorada pode melhorar a qualidade de um trabalho de auditoria ao realizar tarefas de forma mais rápida e, potencialmente, mais acurada que um humano poderia. Também possibilita a avaliação de uma grande quantidade de dados e gera novos tipos de insights.

As Big 4 estão aumentando o investimento nesta área enquanto procuram defender a sua participação no mercado. Acrescente-se a isso o fato de os reguladores assumirem uma postura cada vez mais rigorosa em relação a falhas na profissão.

Neste mês o Financial Reporting Council (FRC), órgão regulador do Reino Unido,aplicou à PwC uma multa de £5.1m , a maior pena já aplicada, por extensiva má conduta na auditoria da RSM Tenon, a sétima maior empresa de contabilidade do mundo. Também neste ano o FRC começou a investigar a auditoria de empresas britânicas, incluindo Rolls-Royce (KPMG), BT (PwC) e Mitie (Deloitte).

Os auditores argumentam que podem aproveitar o poder da mineração de dados da AI para ajudar a evitar novas falhas. Automatizar algumas tarefas pode liberar os empregados para que foquem onde o julgamento humano é necessário.

A EY afirmou estar gastando milhões anualmente para aumentar suas capacidades digitais em auditoria e lançará, este ano, uma ferramenta de AI que ajudará os clientes a analisarem e classificarem todos os contratos de arrendamento. A KPMG planeja implantar iminentemente um sistema que poderá avaliar informações de crédito relacionadas a bancos, incluindo dados "não estruturados" das mídias sociais, por exemplo. Em vez de amostragem de dados, como tem sido a prática, os auditores pretendem usar o aprendizado da máquina para analisar populações inteiras de dados para destacar aparentes anomalias.

Claro que é necessário levar em consideração o custo de todo esse investimento em tecnologia e a capacidade de adaptação ao sistema para criação de novos tipos de fraudes. Ademais, críticos alertam que essa moda envolvendo a potencial revolução do mundo da auditoria por inteligência artificial pode estar sendo demasiadamente destacada.

19 setembro 2017

Tecnologia e contabilidade

O potencial de aplicação de inovações tecnológicas na contabilidade continua crescendo. No trecho do artigo a seguir mais alguns exemplos:

(...) A EY Global Artificial Intelligence Lab recentemente aplicou AI (Inteligência Artificial) e tecnologias de aprendizado profundo para o processo de contabilidade de arrendamento. A AI é usada para simplificar a captura de dados de contratos, identificando as cláusulas relevantes para o tratamento contábil, como a data de início de arrendamento, os valores de pagamento e as opções de renovação ou de rescisão. Ao facilitar a captura de dados desses contratos, as equipes EY são capazes de trabalhar de forma muito mais rápida e eficiente.

(....) A aprendizagem de máquina pode ser usada para elaborar um modelo de previsão de fraude contábil para calcular com maior precisão a probabilidade de distorções materiais futuras, melhorando a qualidade da auditoria.

A EY recentemente anunciou a expansão do uso de drones em observações de inventário. A fim de aprimorar a qualidade da auditoria, este extenso projeto piloto está usando a tecnologia pioneira da indústria para melhorar a precisão e a freqüência da coleta de dados de contagem de inventário. Ao inovar o processo de contagem de estoque usando tecnologia inovadora de drone, AI e aprendizagem de máquinas, criará uma capacidade que pode revolucionar áreas de fabricação, cadeia de suprimentos e gerenciamento de inventário. (...)

Felice Persico, da EY. continue lendo aqui

30 junho 2016

Inteligência Artificial

Um texto do Washington Times afirma que os profissionais contábeis enfrentarão, em breve, uma nova concorrência: a inteligência artificial. A afirmação é baseada numa startup especializada em processos financeiros, que obteve um capital de risco de 3,5 milhões de dólares. O sistema de IA permitirá a geração de relatórios de liquidez.