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13 setembro 2014

Fato da Semana

Fato da Semana: Simplificação das normas para fechamento de empresas

Qual a Relevância disto?  Só quem já teve que fechar uma empresa sabe quanto é complicado fazê-lo. E irracional. A nova medida permitirá que uma empresa encerre suas atividades em um dia. É uma promessa grandiosa, mas temos que ter esperanças.

É bem verdade que sempre aparece alguém do contra, que insiste em dizer que é inconstitucional ou que a medida tem problemas. Mas se o bom senso prevalecer, a ideia irá prosseguir.

Isto tem consequências para a vida das pessoas que desejam abrir um pequeno empreendimento. Além disto, facilita os negócios, num país com uma enorme burocracia.

Positivo ou negativo? Pode tirar empregos de despachantes, mas é imensamente positivo. Todos ganham inclusive os investidores, o governo, os empregados etc.

Desdobramentos: Será de difícil aprovação, mas é preciso ter fé.


Outros fatos: A questão da auditoria (Banco Central e Comitês de Auditoria) também é importante. 

Fechamento de Empresas

No pacote de medidas aprovado na esteira da universalização do Simples, um dos pontos de destaque é o fim da exigência de certidão negativa de impostos. Essa medida, quando entrar em vigor, vai permitir o encerramento de uma empresa na hora, em única visita à Junta Comercial.

Hoje, para anular um CNPJ, é preciso quitar todos os débitos com o Fisco, processo que corrobora para que alguns milhões de empreendimentos permaneçam "mortos-vivos" - empresas sem movimentação financeira, mas que precisam informar balanço anual à Receita, sob pena de multa de R$ 560.

Segundo o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, o prazo para a mudança entrar em vigor é até o fim de novembro. "Vamos lançar no Distrito Federal lá pelo dia 25 de setembro e, até novembro, para o restante do Brasil", diz.

Em tese, a nova legislação abre a possibilidade para que os débitos da empresa migrem, no momento do encerramento, para o CPF dos sócios. É um ajuste legal definido pelo governo, mas visto com atenção por parte de alguns especialistas. "Eu não aconselho a um empresário que transfira para a pessoa física as dívidas de sua empresa", observa o presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi-SP), Joseph Couri.

Na opinião do advogado Marcos Tavares Leite, especialista em pequenas empresas, a transferência da pessoa jurídica para a física fere a Constituição. "Embora seja uma medida que agiliza o fechamento das empresas, ela coloca em risco a empresa de responsabilidade limitada, que limita a responsabilidade dos sócios ao capital social" analisa. "Na prática, o empresário com débitos vai continuar fazendo como faz hoje. Ele vai manter a empresa aberta para não contrair para si as dívidas dos negócios", afirma. (...)

O Estado de SPaulo, 9 de setembro de 2014

21 maio 2012

Missão (quase) impossível

A seguir um trecho de uma reportagem muito interessante sobre a dificuldade de fechar uma empresa no Brasil. 
De acordo com o estudo Doing Business, do Banco Mundial, para cumprir as normas legais para encerrar um negócio no Brasil, são necessários, em média, quatro anos. Tempo suficiente para colocar o País na incômoda 136ª posição, em uma lista que inclui 183 países. O Japão é o local onde é mais fácil encerrar uma companhia: são necessários apenas seis meses.

Missão (quase) impossível - Isto É Dinheiro