Mostrando postagens com marcador Facebook. Mostrar todas as postagens
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05 novembro 2018
09 setembro 2018
Amigos, distância e instrução
A nossa rede de amigos revela muito sobre o que somos. E o próprio fato, raro, de não termos redes sociais. Uma pesquisa publicada no Journal of Economic Perspectives (via aqui) mostrou que pessoas de baixa renda e como pouca instrução tendiam a morar perto dos seus amigos. Veja a figura a seguir do artigo:
05 setembro 2018
Amazon
Algumas semanas após a Apple alcançar o valor de mercado US$
1 trilhão, chegou a vez da Amazon!
Segundo o NY Times, a Amazon captura cerca de 49 centavos de
cada dólar de comércio eletrônico nos Estados Unidos. Também emprega mais de
550.000 pessoas, gera US $ 178 bilhões em receita anual. E vende de tudo, desde livros, até espaço de computação em nuvem, alface e compromissos com
encanadores.
Na terça-feira (4/09) as ações da varejista
online foram negociadas em alta de 1,4%, a US$ 2.041,68 e chegaram ao nível de
US$ 2.050,2677, totalizando um valor de mercado de US$ 1 trilhão.
A Amazon cruzou o limite de US$ 2.000 por ação pela primeira
vez em 30 de agosto, depois de dobrar seu preço em apenas 10 meses. As ações chegaram a US$ 1.000 em 27 de outubro de 2017. Os papéis atingiram US$
100 pela primeira vez em 23 de outubro de 2009.
O NY Times acrescenta que o que a empresa mais vende é a
empolgação. Há muitas postagens interessantes sobre a Amazon aqui no blog e
para acessá-las basta clicar: aqui.
18 agosto 2018
03 agosto 2018
Frase
Se você está em um governo autoritário, você ama o Facebook; o Facebook é a chave para manter as pessoas distraídas, confusas e com um pouco de medo
Siva Vaidhyanathan
Apesar da redução no crescimento em países desenvolvidos, o número de usuários da mídia social tem crescido nos países em desenvolvimento. O professor da Universidade de Virgínia cita o caso do Myanmar, onde as postagens na rede geralmente defende o genocídio dos rohingya.
Para resolver o problema, ele propõe "quebrar" a empresa.
Siva Vaidhyanathan
Apesar da redução no crescimento em países desenvolvidos, o número de usuários da mídia social tem crescido nos países em desenvolvimento. O professor da Universidade de Virgínia cita o caso do Myanmar, onde as postagens na rede geralmente defende o genocídio dos rohingya.
Para resolver o problema, ele propõe "quebrar" a empresa.
27 julho 2018
Facebook em queda
Parece ter sido uma notícia inesperada. Em geral, os investidores e curiosos que acompanham uma empresa sabem o rumo que será o seu desempenho nos próximos meses. E o desempenho do próximo mês serve para estimar o desempenho do mês seguinte, do subsequente e assim por diante. Quando as notícias superam esta expectativa, o preço da ação tende a aumentar; quando as notícias são ruins, o preço desaba. E quanto maior a surpresa, maior esta reação.
Pois foi isto que ocorreu com o Facebook. A empresa perdeu ontem 120 bilhões de dólares em valor de mercado ou 20% do seu valor. Foi a maior queda nominal no mercado acionário mundial. E isto corresponde, por exemplo, a quase a metade do PIB de Portugal.
Existia uma possibilidade dos números da empresa não serem tão bons. Durante o trimestre, o executivo da empresa prestou depoimento no Congresso sobre o escândalo da Cambridge Analytica. Esperava-se uma redução no crescimento dos usuários da empresa e talvez um reconhecimento dos possíveis passivos com os problemas legais futuros.
Os números divulgados sobre os usuários foram piores que o esperado, o que afeta a estimativa de valor da empresa. Em geral, empresas de tecnologia são avaliadas tomando como número base o número de usuários. Assim, com a redução do crescimento, os números dos próximos meses também foram recalculados. Com muitos investidores fazendo isto, a queda pareceu inevitável.
A contabilidade da empresa realmente preparou uma surpresa para o mercado. Algumas pessoas acreditam que o mercado é um "divindade", que tudo sabe e olha. Não foi o caso do Facebook.
Pois foi isto que ocorreu com o Facebook. A empresa perdeu ontem 120 bilhões de dólares em valor de mercado ou 20% do seu valor. Foi a maior queda nominal no mercado acionário mundial. E isto corresponde, por exemplo, a quase a metade do PIB de Portugal.
Existia uma possibilidade dos números da empresa não serem tão bons. Durante o trimestre, o executivo da empresa prestou depoimento no Congresso sobre o escândalo da Cambridge Analytica. Esperava-se uma redução no crescimento dos usuários da empresa e talvez um reconhecimento dos possíveis passivos com os problemas legais futuros.
Os números divulgados sobre os usuários foram piores que o esperado, o que afeta a estimativa de valor da empresa. Em geral, empresas de tecnologia são avaliadas tomando como número base o número de usuários. Assim, com a redução do crescimento, os números dos próximos meses também foram recalculados. Com muitos investidores fazendo isto, a queda pareceu inevitável.
A contabilidade da empresa realmente preparou uma surpresa para o mercado. Algumas pessoas acreditam que o mercado é um "divindade", que tudo sabe e olha. Não foi o caso do Facebook.
11 maio 2018
25 abril 2018
Privacidade Online e Comportamento
Durante o depoimento de Zuckerberg ao legislativo dos Estados Unidos, o CEO do Facebook propôs como solução para os problemas de privacidade da rede social que o usuário escolhesse o nível desejado. Em um artigo para o NY Times, Porter lembrou que isto é uma armadilha.
Quando uma empresa deixa a critério do usuário escolher o nível de privacidade, o mesmo não será mais cauteloso, mas sim deverá compartilhar ainda mais suas informações pessoais. Isto tem o nome de paradoxo do controle e já foi objeto de pesquisa acadêmica. Trata-se de um problema comportamental que poderia ser também chamado de “dar mais corda para se enforcar”.
Outra forma de agir é a chamada “configuração padrão” ou “default”. Geralmente as pessoas tendem a manter a configuração padrão oferecida, mesmo que isto possa ser mudado facilmente. Seria o efeito Nudge, de Thaler. Em 2005 a configuração padrão do Facebook revelava poucas informações pessoais; em 2010, mais informações ficaram disponíveis. Trocamos nossa diversão por informação.
E mesmo as pessoas que se mostram preocupadas com a privacidade, lembra Porter, é capaz de trocar informação por um agrado. Assim, as propostas para resolver a crise provocada pelo Facebook pode ser a pior solução.
Quando uma empresa deixa a critério do usuário escolher o nível de privacidade, o mesmo não será mais cauteloso, mas sim deverá compartilhar ainda mais suas informações pessoais. Isto tem o nome de paradoxo do controle e já foi objeto de pesquisa acadêmica. Trata-se de um problema comportamental que poderia ser também chamado de “dar mais corda para se enforcar”.
Outra forma de agir é a chamada “configuração padrão” ou “default”. Geralmente as pessoas tendem a manter a configuração padrão oferecida, mesmo que isto possa ser mudado facilmente. Seria o efeito Nudge, de Thaler. Em 2005 a configuração padrão do Facebook revelava poucas informações pessoais; em 2010, mais informações ficaram disponíveis. Trocamos nossa diversão por informação.
E mesmo as pessoas que se mostram preocupadas com a privacidade, lembra Porter, é capaz de trocar informação por um agrado. Assim, as propostas para resolver a crise provocada pelo Facebook pode ser a pior solução.
06 abril 2018
03 abril 2018
Tempo para Facebook?
Notícia do G1 reproduz as palavras do executivo Mark Zuckerberg, que afirmou que o Facebook precisará de "alguns anos" para resolver os problemas de privacidade. O executivo defendeu o modelo de negócios da empresa, que está sob ataque depois das denúncias de falta de privacidade dos dados dos usuários, além da crítica de Tim Cook, executivo da Apple.
Zuckerberg afirmou que um dos problemas do Facebook é seu "idealismo", concentrando-se nos aspectos positivos de conectar as pessoas, e que "não passamos tempo suficiente investindo ou pensando em alguns dos usos negativos das ferramentas".
Zuckerberg afirmou que um dos problemas do Facebook é seu "idealismo", concentrando-se nos aspectos positivos de conectar as pessoas, e que "não passamos tempo suficiente investindo ou pensando em alguns dos usos negativos das ferramentas".
26 março 2018
Ironia: Facebook pede desculpas nos jornais
Não passou desapercebido. Diante da crise do Facebook, a empresa decidiu usar um canal de comunicação com o público mais "confiável": recorreu à mídia tradicional para pedir desculpas. O Facebook usou anúncios de página inteira em jornais, como New York Times, Wall Street Journal, Washington Post e em 6 jornais britânicos
No texto, Zuckerberg diz:
“nós temos a responsabilidade de proteger suas informações. Se não conseguimos fazer isso, nao merecemos”. “Vc deve ter ouvido falar de um app de quiz desenvolvido por um pesquisador de uma universidade que vazou dados do Facebook de milhões de pessoas em 2014. Isso foi uma quebra de confiança, e peço desculpas por não termos feito mais naquela época. Agora estamos tomando medidas para assegurar que isso não aconteça de novo”.
No texto, Zuckerberg diz:
“nós temos a responsabilidade de proteger suas informações. Se não conseguimos fazer isso, nao merecemos”. “Vc deve ter ouvido falar de um app de quiz desenvolvido por um pesquisador de uma universidade que vazou dados do Facebook de milhões de pessoas em 2014. Isso foi uma quebra de confiança, e peço desculpas por não termos feito mais naquela época. Agora estamos tomando medidas para assegurar que isso não aconteça de novo”.
20 março 2018
Facebook e sua parceira
Uma parceria entre a empresa Facebook e a companhia britânica de pesquisa Cambridge Analytica (CA) resultou em uma das maiores crises empresariais do ano. A CA está ligada a companha de Trump de 2016 e obteve dados de usuários do Facebook sem autorização.
Através de um aplicativo, alguns usuários do Facebook eram convidados a responder perguntas sobre seu “perfil digital”. Aceitando participar, o usuário não somente permitia o acesso da CA aos dados pessoais, mas também dos “amigos” do usuário. Com isto, uma pesquisa com 300 mil pessoas resultou na coleta de dados de 50 milhões de contas.
O fato resultou em críticas sobre como a empresa usa os dados dos usuários, na violação de privacidade das pessoas, entre outras questões. As consequências para a empresa foi uma perda de valor de mercado de mais de 60 bilhões de dólares, convite do parlamento britânico e europeu para que seu principal executivo explique o que ocorreu, possível mandato de busca, além de não cumprir um acordo de 2011 sobre consentimento de informação do usuário. Este último caso pode gerar uma multa de 40 mil dólares/dia/usuário.
Aqui uma comparação interessante entre a Equifax e o Facebook: a primeira empresa foi hackeada e roubada; a segunda, forneceu os dados como parte do seu modelo de negócio, mesmo aqueles dados “excluídos” pelo usuário. Mas será que o usuário se importa com isso?
Já a Cambridge Analytica está sendo acusada não somente de usar dados sem permissão como também intimidação política, suborno e chantagem. Um repórter descobriu que a empresa chegou a enviar “meninas” para um candidato. Segundo o Valor, o consultor brasileiro André Torretta fechou um acordo com a CA para trazer a empresa para o Brasil.
(Fonte do Cartoon aqui)
Através de um aplicativo, alguns usuários do Facebook eram convidados a responder perguntas sobre seu “perfil digital”. Aceitando participar, o usuário não somente permitia o acesso da CA aos dados pessoais, mas também dos “amigos” do usuário. Com isto, uma pesquisa com 300 mil pessoas resultou na coleta de dados de 50 milhões de contas.
O fato resultou em críticas sobre como a empresa usa os dados dos usuários, na violação de privacidade das pessoas, entre outras questões. As consequências para a empresa foi uma perda de valor de mercado de mais de 60 bilhões de dólares, convite do parlamento britânico e europeu para que seu principal executivo explique o que ocorreu, possível mandato de busca, além de não cumprir um acordo de 2011 sobre consentimento de informação do usuário. Este último caso pode gerar uma multa de 40 mil dólares/dia/usuário.
Aqui uma comparação interessante entre a Equifax e o Facebook: a primeira empresa foi hackeada e roubada; a segunda, forneceu os dados como parte do seu modelo de negócio, mesmo aqueles dados “excluídos” pelo usuário. Mas será que o usuário se importa com isso?
Já a Cambridge Analytica está sendo acusada não somente de usar dados sem permissão como também intimidação política, suborno e chantagem. Um repórter descobriu que a empresa chegou a enviar “meninas” para um candidato. Segundo o Valor, o consultor brasileiro André Torretta fechou um acordo com a CA para trazer a empresa para o Brasil.
(Fonte do Cartoon aqui)
23 dezembro 2017
Os atletas mais populares de 2017
A tabela abaixo mostra os atletas mais populares de 2017, segundo este levantamento realizado pela ESPN.
São seis tenistas, cinco jogadores de futebol e quatro jogadores de basquete e golfe. Dez são dos Estados Unidos e dois brasileiros. Os valores de salários e recebimentos de publicidade estão em US$ milhões. A popularidade na rede está em milhões (de links e seguidores). Quando somamos os valores dos salários com a publicidade temos uma média de 45 milhões de dólares, sendo o menor valor 12,7 milhões (Kaká) e o maior 92 milhões (Ronaldo).
Fazendo uma relação entre os ganhos e a exposição temos que cada um milhão em exposição (likes ou seguidores em rede social) acrescenta quase 200 mil dólares na conta bancária. A exposição explicaria cerca de um quarto dos vencimentos. (Aqui é difícil dizer se o salário traz exposição ou se a exposição aumenta o salário).
O gráfico abaixo mostra a relação. Messi e LeBron receberiam muito pelo número de seguidores que possuem. Neymar e Ronaldo estariam dentro de um padrão normal estimado pelo modelo.
São seis tenistas, cinco jogadores de futebol e quatro jogadores de basquete e golfe. Dez são dos Estados Unidos e dois brasileiros. Os valores de salários e recebimentos de publicidade estão em US$ milhões. A popularidade na rede está em milhões (de links e seguidores). Quando somamos os valores dos salários com a publicidade temos uma média de 45 milhões de dólares, sendo o menor valor 12,7 milhões (Kaká) e o maior 92 milhões (Ronaldo).
Fazendo uma relação entre os ganhos e a exposição temos que cada um milhão em exposição (likes ou seguidores em rede social) acrescenta quase 200 mil dólares na conta bancária. A exposição explicaria cerca de um quarto dos vencimentos. (Aqui é difícil dizer se o salário traz exposição ou se a exposição aumenta o salário).
O gráfico abaixo mostra a relação. Messi e LeBron receberiam muito pelo número de seguidores que possuem. Neymar e Ronaldo estariam dentro de um padrão normal estimado pelo modelo.
05 dezembro 2017
26 outubro 2017
11 outubro 2017
23 setembro 2017
02 setembro 2017
10 agosto 2017
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07 julho 2017
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