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23 novembro 2015

O governo aprovou novas regras para estimular a aplicação em infraestrutura por investidores institucionais, incluindo entidades de previdência complementar, tanto abertas quanto os fundos de pensão, além de seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e Fundos de Aposentadoria Programada Individual (FAPIs).

Em resolução publicada nesta sexta-feira, o Conselho Monetário Nacional (CMN) prevê maior espaço para investimento em debêntures de infraestrutura quando estas tiverem pelo menos 30 por cento dos pagamentos de principal garantidos por títulos públicos federais de propriedade da empresa que as estiver emitindo para financiar seu empreendimento.

Segundo o Ministério da Fazenda, a garantia por títulos públicos federais torna essa alternativa de aplicação "mais atraente, padronizada e com maior liquidez, à medida que permitirá que investidores institucionais possam alocar maior fatia de seu patrimônio para o financiamento de infraestrutura".

Em nota, a pasta explicou que o objetivo é reduzir o risco dos investidores ao aproximar o risco da aplicação em debêntures ao risco da dívida soberana, que é menor. "

Somada à criação de limites específicos e mais amplos, essa redução do risco, por sua vez, tende a deixar os investidores mais confortáveis para ampliar seus investimentos em infraestrutura, importantes para retomada do crescimento econômico", disse a Fazenda.

Na semana passada, o governo já havia flexibilizado regras para aplicação dos recursos relativos às provisões das entidades abertas de previdência complementar e sobre a carteira dos Fundos de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), além das seguradoras, resseguradoras e sociedades de capitalização, abrindo espaço para aumentar investimentos em projetos de infraestrutura.

MAIS CRÉDITO PARA OLIMPÍADA

Em outra resolução também publicada nesta sexta-feira, o CMN elevou o limite de contratação de crédito para projetos de infraestrutura no país no âmbito das regras para financiamentos ao setor público para até 11,6 bilhões de reais, sendo até 3,6 bilhões de reais para os que forem associados aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, por meio de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Antes, o limite global para os projetos de infraestrutura era de 10,8 bilhões de reais, sendo até 8 bilhões de reais para projetos de mobilidade urbana ligados à Copa do Mundo de Futebol de 2014 e até 2,8 bilhões de reais para os que fossem associados à Olimpíada.

Reuters

22 novembro 2015

Rir é o melhor remédio


Melhor que ontem

Não seja aquela pessoa que reclama sobre o quanto está infeliz e não faz nada para mudar a situação.


Consumo menor reduz chance de contratação de temporários

O desaquecimento do consumo, registrado por estudos como a Pesquisa Mensal do Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve impedir uma inflexão maior na taxa de desemprego ao fim deste ano.

"Como a gente vê pelos dados do próprio IBGE um desaquecimento das vendas, provavelmente não deve haver uma enxurrada de trabalho temporário. Por menor que seja esse trabalho temporário, ele ocorre. O que a gente não sabe é se ele será o suficiente para absorver todas as pessoas que estão buscando (emprego) e para fazer a inflexão da taxa (de desocupação) no fim do ano", avaliou Adriana Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

No mês de outubro, costuma começar uma redução mais acentuada na taxa de desemprego por um movimento sazonal, que é a contratação de trabalhadores temporários para dar conta do aumento na demanda por bens e serviços no fim do ano.

Na passagem de setembro para outubro deste ano, houve aumento na fila do desemprego pela primeira vez, dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), iniciada em 2002.

"Há mais pessoas buscando (trabalho) e outras estão sendo dispensadas. É o único outubro em que a desocupação cresce na PME", confirmou Adriana.

O aumento na taxa de desemprego em outubro foi puxada pela população jovem, na faixa etária de 18 a 24 anos. A taxa de desemprego entre essa população aumentou de 18,4% em setembro para 19,5% em outubro. Em outubro de 2014, essa taxa era de 11,8%.

[...]


Na faixa etária de 25 a 49 anos, a taxa de desemprego saiu de 6,3% em setembro para 6,6% em outubro. Em outubro de 2014 o resultado era de 3,8%. No total de pessoas com 50 anos ou mais de idade, a taxa de desemprego manteve-se em 3,5% em setembro e outubro. Em outubro do ano passado, a taxa era de 2,2%.

Setores
De acordo com a PME, A indústria cortou 130 mil vagas na passagem de setembro para outubro, uma redução de 3,9% no total de ocupados. Em relação a outubro de 2014, o número de empregados caiu 8,7%, 305 mil a menos.

"A gente percebe, desde meados de 2014, esse comportamento da indústria de redução da população ocupada. Agora esse movimento vem sendo acompanhado pela construção", disse Adriana Beringuy.

Na construção, a queda na ocupação foi de 0,6% em outubro ante setembro, 11 mil vagas a menos. Em relação a outubro de 2014, o recuo foi de 5,2%, o equivalente à dispensa de 94 mil trabalhadores.

No comércio, o total de ocupados encolheu 2,0% em outubro ante setembro, 87 mil demitidos. Na comparação a outubro do ano passado, a redução foi de 1,5% - 65 mil vagas a menos.

Nos serviços prestados a famílias, houve aumento de 0,9% na ocupação na passagem de setembro para outubro (32 mil funcionários a mais), mas queda de 3,7% em relação a outubro de 2014 (145 mil postos extintos).

Na educação, saúde e administração pública, o total de ocupados caiu 0,7% ante setembro (-28 mil) e recuou 1,1% em relação a outubro de 2014 (-43 mil).

Os serviços domésticos perderam 1,3% dos trabalhadores na comparação com setembro (-18 mil) e encolheram 2,0% ante outubro do ano passado (-28 mil).

Já o segmento de outros serviços registrou aumento de 0,2% na ocupação ante setembro (9 mil trabalhadores a mais), mas queda de 2,9% em relação a outubro do ano anterior (-126 mil vagas).

"Outros serviços é um segmento bem amplo, que inclui serviços de alimentação, alojamento , transporte de carga, serviços pessoais. É um segmento que está muito ligado à questão de poder aquisitivo da população para consumir. A gente tem visto uma queda sucessiva no rendimento", justificou Adriana.

Inflação
Segundo os dados da PME, a inflação puxou a queda na renda do trabalhador em outubro. O recuo de 7,0% em relação a outubro do ano anterior foi o maior para o mês desde 2003.

"Essa queda está associada a um crescimento no rendimento nominal de 2,8%. Claro que, em anos anteriores, esse crescimento era maior. Então, foi o rendimento nominal que cresceu menos, e a perda efetivada quando você transforma esse rendimento de nominal para real, quando desconta a inflação", explicou Adriana Beringuy.

Segundo ela, o poder de barganha dos trabalhadores ocupados por aumentos salariais diminuiu num momento em que há redução no número de vagas e mais pessoas à procura de emprego.

"Provavelmente o poder de barganha das pessoas que continuam ocupadas não é mais o mesmo. As empresas estão dispensando", lembrou.

Mas a própria redução na renda também explica uma maior procura por vaga no mercado de trabalho, pressionando a taxa de desemprego, avaliou Adriana.

Todas as atividades pesquisadas pelo IBGE registraram queda no rendimento real dos ocupados em outubro ante outubro de 2014, com destaque para indústria (-10,3%), construção (-9,4%) e comércio (-8,8%).

Fonte: Aqui

Links

Adolescente desafia tabu e se torna 1ª maestrina do Afeganistão

Pearl Jam doará cachê do show em Belo Horizonte para as vítimas de Mariana

Dependente da mineração, MG vive paradoxo após tragédia

Leilão de hidrelétricas está mantido para a próxima semana:
Globo.com; IstoéDinheiro; Jornal do Brasil.

Mozilla vai remover grupos de abas e alguns temas do Firefox

Sites ajudam a monitorar descontos da Black Friday

Prêmio da Mega-Sena vale um Barusco, ex-gerente da Petrobras.

Biblioteca do CFC

Você já leu a entrevista com a bibliotecária Lúcia Helena de Figueiredo Soares, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC)? É muito boa e, para quem mora em Brasília ou pode vir para cá de vez em quando, é uma leitura imprescindível.


Não sei se é do conhecimento de todos os interessados, mas seguem abaixo informações sobre como enviar livros, teses, dissertações e afins para a biblioteca do CFC.

Solicitamos aos autores e aos editores de obras impressas e eletrônicas publicadas em qualquer ponto do país, na área contábil e em áreas afins, seja qual for a sua natureza e sistema de reprodução tais como: livros, brochuras, cd-roms, dissertações de mestrado e teses de doutorado, que doem alguns exemplares para o nosso acervo bibliográfico. Pretendemos reunir as publicações da área contábil e áreas afins, permitindo torná-las acessíveis, além de preservar o patrimônio científico/cultural produzido no País.

Objetivos:
a) Constituir, organizar e conservar as publicações da área contábil;
b) Enriquecer a nossa Biblioteca com as principais publicações da área contábil e áreas afins;
c) Divulgar para classe contábil a produção intelectual da área contábil e áreas afins;
d) Assegurar a constituição de importante e riquíssimo fundo bibliográfico para gerações futuras.

Endereço para doação:
Conselho Federal de Contabilidade
A/C: Biblioteca
SAS Quadra 5 Lote 3 Bloco J
Brasília – DF 70.070-920
Tel: (61) 3314 9612
Email: biblioteca.cfc@cfc.org.br

21 novembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana: Eleições dos Conselhos (47 de 2015)

Fato da Semana: Mais de 350 mil pessoas entraram no sítio do conselho e votaram para eleição dos Conselhos Regionais. Mas a eleição foi marcada pelo baixo comparecimento e um grande quantidade de votos em branco. A análise do resultado revela que o número de votos em brancos esteve relacionado com o número de chapas (quanto maior a disputa, menor este número) e do tamanho do conselho (em conselhos com um grande número de eleitores os votos em branco cresceram).

Qual a relevância disto? É preciso entender que parte deste resultado é decorrente da própria descrença das pessoas com a política e a representação. E do aumento de desemprego, como mostramos mensalmente nas estatísticas apresentadas com exclusividade por este blog. Ou das acusações recentes contra o atual mandatário do Federal. Talvez a falta de proposta das chapas tenha também construído; é bom lembrar que este blog tentou entrevistar os candidatos e somente dois responderam. Mas quem sabe tudo isto seja a explicação para o fato de que os eleitos conseguiram seus cargos com 55% dos profissionais aptos a votar.

Positivo ou Negativo? Negativo, por ser a expressão do descontentamento dos eleitores. Mas quem sabe possamos transformar o limão numa limonada?

Desdobramentos - A ciência política, com Robert Michels, ensina que as representações populares costumam afastar da base, através da construção da oligarquia. Michels mostrou isto há mais de cem anos. Será que a pirâmide deseja realmente aproximar-se das bases?

Robyn Stein Deluca: A boa notícia sobre a TPM




Todo mundo sabe que a maioria das mulheres enlouquecem um pouco antes de ficarem menstruadas, que os hormônios reprodutivos fazem com que suas emoções variem drasticamente. Porém, há pouco consenso científico sobre a síndrome pré-menstrual. "A ciência não concorda sobre a definição, causa, tratamento ou mesmo a existência da TPM", diz a psicóloga Robyn Stein Deluca. Ela explora o que sabemos e o que não sabemos sobre isso, e porque este mito popular tem persistido.

20 novembro 2015

Rir é o melhor remédio





Eleições da Apatia

No início da semana milhares de profissionais votaram para presidente dos conselhos regionais de contabilidade. Segundo relatório divulgado um pouco mais de 350 mil pessoas votaram nestas eleições. Segundo um texto de 2014, existem no país 490 mil profissionais e isto indica que 71% dos potenciais eleitores animaram a votar nestas eleições. Se somarmos aqueles que votaram em branco, somente 57% dos potenciais eleitores optaram por uma, duas ou três chapas concorrentes.

Os votos em branco foram realmente o destaque na eleição de 2015. Enquanto no Amapá somente 5% votaram em branco e 95% dos que acessaram o sitio escolheram entre uma das duas chapas, no DF 37% optaram por não votar na única opção. Em dois locais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, existiam três opções; em 12 duas chapas e na maioria, 14 CRCs, somente uma opção.

Quando o analista coloca os dados numa regressão linear, sendo o percentual de votos em branco a variável dependente, o modelo aponta que o “protesto” dos eleitores tem relação com a quantidade de eleitores do Conselho (quanto maior o conselho, maior o número de votos em branco) e o número de chapas existente, particularmente esta variável. O recado é claro: protesto nas unidades com mais profissionais e sem concorrência.

(P.S.: Já tinha escrito esta postagem quando li o texto da Isabel. Optei por manter o texto, considerando que são complementares)

Resultado das eleições CRC e o nosso comportamento

Fonte: Aqui
Quem tiver interesse em olhar os resultados das eleições CRC 2015 Brasil afora, basta clicar aqui e terá acesso a um pdf disponibilizado pelo Conselho Federal de Contabilidade. Observem a quantidade de votos em branco nos locais onde há apenas uma chapa. Como foi no seu estado?

Lembrando que, das 27 unidades federativas:
DF e 15 estados com UMA chapa;
9 estados com duas chapas;
2 estados com três chapas.
Das 27 uf, 59% já sabiam quem seria o representante antes mesmo de qualquer eleição ou votinho ou site entrar no ar ou o que seja. Ahn? É isso mesmo. Só 11 estados puderam escolher!

A Claudia Cruz, do Ideias Contábeis, e eu divulgamos claramente (em mídias sociais) a nossa opção de voto em branco, mas muitas pessoas foram contra pois “não estávamos exercendo a nossa cidadania”. Sim Rio Grande de Sul e Rio de Janeiro, se eu fosse daí concordaria com vocês. Os dois estados que apresentaram TRÊS chapas merecem palmas!!! Os outros tantos com duas chapas merecem um tapinha nas costas. E os com chapa única? Pior: os com chapa única em um local onde os eleitores se esforçaram imensamente para descobrir quem era o representante (independente de ser chapa única, gostaria de saber mais sobre ela antes da votação) e não acharam bulhufas? Ainda são eleitores irresponsáveis por votarem em branco?

Minha Constituição Federal diz que o Brasil é um Estado Democrático de Direito. Diz também que “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente [...]”.

Se você só me apresenta uma opção, ainda é democracia? Não. Aí acrescentam a opção de votar em branco... aí sim. Ficou mais razoável...

Não estou dizendo que as chapas únicas mereçam vaias. Longe disso! Talvez, se houvesse concorrência, eu até teria votado naquela que, no fim das contas, ganhou. E eu não tiro a minha culpa na história. Pensando um pouco sobre tudo isso, admito a minha alienação. Só fiquei sabendo que haveria renovação de 1/3 do pleito quando a carta do Conselho chegou informando a senha temporária, por exemplo. Por que eu não soube disso antes? Por que eu nunca me informei sobre como funcionam os Conselhos, como os representantes são eleitos e quem pode e quando deve se cadastrar? Não sei, só sei que nunca o fiz. Por isso reclamo sim de uma chapa única, mas também me repreendo por não ter ao menos tentando incentivar a existência de outras chapas. Eu conheço algumas pessoas que muito se interessariam e em quem eu orgulhosamente votaria e incentivaria a se inscrever (aqui me refiro especialmente ao amigo Dimas Baldini).

Aí chegamos a outro ponto: por que na maioria do Brasil há apenas uma chapa? O Felipe, do blog Contabilidade & Métodos Quantitativos, questionou o pouco interesse Brasil afora.

Por que tantas chapas únicas?

Qual é a sua opinião sobre o assunto?

Na minha, há falta de divulgação e, mais ainda, de cobrança nossa para que as coisas sejam informadas e divulgadas, na do Felipe não vale a pena se aventurar por 1/3 do pleito. Que hipóteses você acrescentaria?

Esperamos que os representantes eleitos, independente de qualquer coisa, façam um bom trabalho. Agradecemos ao Glauber pelo toque a respeito da disponibilização do arquivo com os resultados, parabenizamos à Erlandia Pimentel que apresentou um pique e disposição que nos deve servir de exemplo e agradecemos, ainda, às chapas que nos concederam entrevistas ou conversaram com a gente de maneira mais informal nessas redes sociais por aí...

Links

Emoji é a palavra do ano, segundo o Dicionário Oxford

Ginevra

O retrato desta postagem é de Ginevra de Benci e foi pintado por Leonardo da Vinci entre 1474 e 1478. Este quadro encontra-se em Washington, na National Gallery of Art. A relação da tela com a contabilidade? Ginevra era filha de Giovanni di Amerigo Benci, um “trust” e contador de Cosimo (ou Cosme) de Médici, banqueiro e político do século XV, fundador da dinastia dos Médici, que governou Florença entre 1429 e 1464.

Leia Mais sobre o retrato aqui. Sobre Benci recomendo o capítulo 3, Medici Magnificence, do livro de Jacob Soll, The Reckoning, que é incisivo na descrição do papel de Benci como contador de Médici.

Curso de Contabilidade Básica: Controles Internos

No Capítulo de Caixa do livro de Contabilidade Básica descrevemos algumas medidas que toda empresa deve tomar para evitar problemas nas suas operações. Quando uma empresa não leva em consideração estes cuidados aumenta os riscos de perdas futuras. Mesmo em ambientes altamente informatizados, a falta de observância destas regras pode comprometer até a continuidade.

Recentemente um grande banco mundial teve problemas relacionados à falha nos controles internos. O Deutsche Bank foi fundado em 1870 e possui receitas de mais de 30 bilhões de euros, com quase cem mil funcionários. Em qualquer critério utilizado, o Deutsche estará entre os maiores bancos do mundo. Mesmo com estas características, o Deutsche passou por um típico erro de empresa imatura: num negócio relacionado a um fundo de investimento, um funcionário digitou o valor bruto da operação, em lugar do valor líquido. Um simples erro de digitação fez o Deutsche pagar, em junho de 2015, seis bilhões de dólares numa mesa de câmbio. Geralmente esta operação é feita por um funcionário de nível inferior, mas conferida pelo seu chefe. Isto é uma das formas que a empresa tem para evitar erros: um faz e outro confere. Mas o problema do Deutsche é que o chefe esta de folga e por algum motivo ninguém verificou o que foi realizado.

A sorte do Deutsche é que o banco conseguiu recuperar o dinheiro no dia seguinte. Mas uma falha tão banal levanta dúvidas sobre os controles existentes na empresa. É bem verdade que situações como esta pode ajudar a empresa a corrigir falhas nos seus controles, mas um profissional contábil sabe como é comum “erros de digitação” e tenta construir alternativas para evitar estes problemas.

Leia mais em ARNOLD, Martin; MARTIN, Katie. Erro de digitação leva Deutsche Bank a ter perda temporária de US$6 bi. Valor Econômico, 20 de out de 2015.

19 novembro 2015

Rir é o melhor remédio

Já acabou, banca!?

Já viu o viral "Já Acabou Jéssica?" Caso não, veja aqui (e assista a versão Bad Blod também).

Ontem o João Estevão, a quem agradecemos, publicou a versão do "Pós-Graduação da Depressão" no Facebook e eu ri um bocado. Compartilhemos:


Novas ideias são o que importam nos periódicos

Os rankings de classificação dos periódicos científicos estão baseados no número de citações. Como a classificação por importância é relevante na ciência, já que geralmente selecionamos aquilo que iremos ler baseado nestas classificações: periódicos bem classificados recebem nossa atenção e desprezamos os periódicos com baixa classificação. O crescimento no número de periódicos torna mais relevante ainda estas classificações.

Uma forma de medir a importância de um artigo ou periódico é o número de citações. Mas esta lógica é circular, já que periódicos bem citados recebem os artigos dos melhores cientistas. Packalen e Bhattacharya, em Neophilia Ranking of Scientific Journals, fazem uma crítica a este modelo e propõe avaliar os periódicos baseados num outro critério: a capacidade de abrir novos campos de pesquisa. Os pesquisadores construíram um novo ranking para determinar o periódico de ajudou com “novas ideias” para área médica. No ranking dos autores os periódicos Current Medical Research and Opinion, American Journal of Chinese Medicine e Translational Research foram os destaques, mas nenhum deles estão entre os mais citados.

Ah, entendi...

Como qualquer brasileiro comum achava estranho a propaganda sobre o fim do sinal analógico de televisão. Toda vez que ligava a TV em casa aparecia a informação que era analógica e que num determinado momento do tempo o sinal seria desligado. Qual a razão disto. Ontem, ao ler uma reportagem, entendi o motivo. O texto tratava das pessoas de Rio Verde, que terão o sinal analógico finalizado no dia 29 de novembro como um teste para o que irá ocorrer no resto do país. Eis o texto que esclareceu tudo:

O "apagão" está marcado para o dia 29 deste mês e abre caminho para o uso do espectro pelas operadoras de telefonia celular (Valor Econômico, Daniel Rittner, Desligamento de sinal analógico de TV provoca incerteza em município goiano, 18 nov 2015)
(Cartoon aqui)

Legado amargo

Segundo Braitner Moreira (Dinheiro ainda escoa em nome da Copa, Correio Braziliense, 16/11/2015) doze centros de treinamento que deveria acolher seleções da Copa do Mundo receberam, no total, 14,6 milhões do Ministério do Esporte. Mas o leitor sabe que a Copa já aconteceu. O interessante é que

Dos centros de treinamento que ainda recebem dinheiro do Estado neste ano, apenas dois sediaram algum time durante a Copa de 2014: a Croácia se hospedou no Centro de Treinamento Praia do Forte, em Mata de São João (BA), e a Bósnia ficou no Estádio Municipal Antonio Fernandes, em Guarujá (SP). Os demais entraram na conta da construção de um legado esportivo para o país. (...)

O local onde a Bósnia treinou para o Mundial, por sinal, segue em obras, mesmo um ano depois da eliminação da equipe europeia: é o caso do Estádio Antonio Fernandes, de Guarujá. A entrega está prevista para 31 de dezembro de 2016, com um ano e meio de atraso.

18 novembro 2015

Rir é o melhor remédio






Fonte: Aqui

Lote Econômico de Compra e o Setor Público

Há exatos cem anos, Harris desenvolveu um modelo para determinar a quantidade de estoque que uma empresa deveria adquirir. O Lote Econômico de Compra (LEC) é um modelo útil, elaborado a partir da quantidade vendida de um produto num período de tempo e de um conjunto de suposições sobre a realidade. Para usar o modelo é necessário determinar o custo que a empresa possui na estocagem do produto, incluindo espaço físico e mão de obra, e o custo de se fazer um pedido ou custo de estocagem e custo do pedido, na ordem.

Durante anos o LEC era o parâmetro usado pelas melhores organizações mundiais na sua gestão de estoques. Mas na década de setenta as empresas japonesas começaram a dominar diversos setores industriais com uma visão aparentemente divergente do LEC. Estas empresas buscavam eliminar o estoque, trabalhando com poucos fornecedores, reduzindo as perdas no processo produtivo e a movimentação dos estoques durante a produção. Os analistas começaram a estudar o fenômeno e descobriram que o LEC estava sendo utilizado de maneira inadequada. De um lado, o custo de estocagem era subestimado ao ser inserido na fórmula; por outro lado, com a redução do número de fornecedores, o custo do pedido poderia ser reduzido. A combinação do aumento do custo de estocagem e a redução do custo do pedido fizeram com que a quantidade apurada no lote econômico de compra fosse bem menor que no passado. Assim, ao contrário de existir uma incompatibilidade entre o LEC e os métodos de produção consolidados no Japão, o tempo mostrou que o modelo continuava válido. (1)

A persistência do LEC na gestão dos estoques tem uma grande razão de ser. Durante anos, os estudiosos mostraram que o LEC poderia ser adaptado a diferentes situações reais. Existe inflação? É possível considerar a variação de preços dos estoques no modelo, levando em consideração os ganhos e perdas de estocagem. O custo de suprir uma empresa com todos os modelos de um produto é elevado? Desenvolveu-se um LEC onde o custo da falta pode ser inserido no modelo. O fornecedor oferece desconto para compras em grande quantidade? Basta ajustar o modelo a estas situações. Até em situações fora do contexto o LEC já foi usado. Baumol tomou a ideia central do modelo para construir uma explicação para a demanda de moeda e gestão de caixa numa empresa.

O lote econômico de compra também ajuda a explicar as situações reais. É o caso do setor público, onde o processo de aquisição de uma mercadoria passa por uma série de trâmites, que inclui a licitação, o pagamento e o recebimento do estoque. Para uma compra não basta encaminhar uma mensagem ao fornecedor para ser atendido. É necessário aprovar dentro da entidade uma solicitação de aquisição, dar publicidade ao ato, fazer a seleção e receber os itens, num processo que leva meses para ser concluído. O resultado disto é que o custo do pedido é muito mais alto que numa empresa privada. Afinal, as normas (e os órgãos de controle), em nome da defesa do bem público, impuseram uma série de procedimentos ao gestor.

Se o custo do pedido é elevado, isto significa que a quantidade adquirida em cada lote de compra deve ser maior. Ou seja, se faz menos compras, com quantidades maiores. O problema é que ao contrário do LEC, que busca o menor custo na gestão dos estoques, o foco no custo do pedido não significa “economicidade”, uma palavra muito usada na área pública. Pelo contrário. Como o custo de estocagem não é observado nos controles compra-se muito, sem o controle dos locais de armazenagem, com grandes perdas de recursos do contribuinte.

Talvez a primeira medida para tentar resolver esta distorção seja estudar este fenômeno. (2) Afinal, só podemos gerenciar aquilo que conseguimos medir. A seguir, procurar simplificar o processo de compras no setor público. Isto inclui a mudança nas normas e a mudança na filosofia dos controles impostos à gestão pública.

Um caminho longo, sem dúvida.

(1) Esta discussão está no livro Administração do Capital de Giro, de Assaf Neto e Silva, Editora Atlas.
(2) Isto é uma provocação aqueles que pesquisam ou pretendem pesquisar na área.

Eleições CRC 2015 - Último dia para votar


Você poderá votar até as 18h de hoje (horário local).

Quem não votar terá 30 dias para justificar.

Coincidência

“Uma análise realizada pelo The Wall Street Journal de startups de tecnologia com valor de mercado de pelo menos US$1 bilhão identificou 12 casos em que uma mesma empresa é avaliada de forma diferente por mais de um gestor de fundos de investimento na mesma data” (Grind, Kirsten. Fundos tem dificuldade para avaliar startups, Valor Econômico, 3 de nov. de 2015)

Como o processo de avaliação corresponde a uma opinião, com estimativas futuras de diversas variáveis (crescimento da receita, participação do mercado, custo do capital etc) o lógico seria a avaliação diferente. Encontrar uma avaliação igual seria muita coincidência.

17 novembro 2015

Rir é o melhor remédio

Agradecimentos honestos

Listas: 10 melhores periódicos de Contabilidade

Os autores deste artigo classificaram os 10 melhores períódicos de contabilidade do mundo, usando o número de citações normalizadas pelo tempo de publicação  como critério de classificação no período de 1991 a 2010.

1- Journal of Accounting and Economics

2Journal of Accounting Research

3The Accounting Review

4Review of Accounting Studies

5Accounting, Organizations, and Society

6Contemporary Accounting Research

7Management Accounting Research

8Accounting, Auditing, and Accountability Journal

9Journal of Management Accounting Research

10-  Auditing: A Journal of Practice and Theory


Fonte: Using Google Scholar citations to rank accounting programs: a global perspective - JY Chan, KC Chan, JY Tong, FF Zhang - Review of Quantitative Finance and Accounting, 2014

Links

A contribuição de cada um nos discos dos Beatles

Brookfield não será punida pela SEC pela corrupção no Brasil

Dez maiores empregadores do mundo

Homeopatia é uma piada que envergonha a medicina

Custo psicológico de obter um PhD

16 novembro 2015

Processo Eleitoral do CRC - Pleito 2015

Não se esqueçam: 

Acessem https://www.eleicaocrc.com.br/ e votem na chapa do Conselho da sua região.

Horário: De 8h do dia 17 às 18h do dia 18 de novembro - Horário Local.



Em Brasília já sabemos a chapa vencedora:



Além do DF, não há concorrência nos seguintes estados:
Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins.

Há duas chapas nos seguintes locais: Alagoas, Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rondônia, São Paulo

Parabéns aos contadores do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul que, de forma exemplar, têm três chapas concorrendo!!!

15 novembro 2015

Rir é o melhor remédio


História da Contabilidade: Anos 40 do Século XIX

A desonestidade sempre existiu. Mas no início do século XIX temos os primeiros casos documentados de falcatruas no Brasil. Em Recife, nos anos de 1847, o escriturário A. J. Ferreira Braga foi “examinar” a tesouraria do município e encontrou uma diferença entre o saldo da contabilidade e o valor em moeda da época (1). Braga descobriu que a diferença estava nos pagamentos de pensões, soldos, montepios e tenças, comprovando o desfalque do antigo tesoureiro (2).

Outro aspecto importante que ocorreu neste período é o desenvolvimento de regulamentos com influencia sobre a contabilidade. Os diversos regulamentos irão culminar com o Código Comercial, aprovado no final deste período. Mas além deste Código é importante citar que diversas repartições começaram a normatizar seus trabalhos, incluindo a contabilidade. O Decreto 637, de 27 de setembro de 1849, por exemplo, trata do regulamento do Correio da Corte e da Provincia do Rio de Janeiro. No seu título VI o assunto é “Da turma da Contadoria” , com vários artigos sobre o tema (3).

(1) O Lidador, 26 de março de 1847, n. 162, p.2. Este jornal descreve exaustivamente o caso.
(2) As tenças eram um tipo de pensão.
(3) Publicado no Correio da Tarde, 20 de outubro de 1849, n. 521, p. 1 e seguintes.
(4) Veja http://www.contabilidade-financeira.com/2015/08/historia-da-contabilidade-10-fatos-que.html

Listas: Os países que mais fumam

20) Grã-Bretanha - 20% da população
19) Suíça - 20,4%
18) Eslovênia - 20,5%
17) Alemanha - 20,9%
16) Itália - 21,1%
15) República Tcheca - 22,2%
14) Lituânia - 22,2%
13) Áustria - 23,2%
12) Polônia - 23,8%
11) Turquia - 23,8%
10) Espanha - 23,9%
9) França - 24,1%
8) Rússia 24,2%
7) China - 25,5%
6) Estônia - 26%
5) Hungria - 26,5%
4) Chile - 29,8%
3) Letônia - 34,3%
2) Indonésia - 37,9%
1) Grécia — 38,9%

Fonte: Aqui

14 novembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana: Petrobras (46 de 2015)

Fato da Semana: Nesta semana a empresa divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2015. Com um prejuízo de 3,8 bilhões, a empresa não mudou sua estimativa dos efeitos da corrupção na empresa, alegando não existir fato novo. Mas recentemente a Polícia Federal indicou que talvez o valor que a empresa estimou não esteja correto. Apesar disto, é fato que a Petrobras está aumentando seu caixa.

Qual a relevância disto? A Petrobras é a maior empresa brasileira em diversos parametros. A divulgação dos números é sempre uma possibilidade de estudar diversos aspectos da contabilidade.

Positivo ou negativo? Por um lado, o não reconhecimento adequado dos efeitos da corrupção e o resultado negativo. De outro, o fluxo de caixa das operações e um caixa e equivalentes próximo a cem bilhões de reais. Nem positivo nem negativo.

Desdobramentos - Apesar do aumento do caixa, permanece o problema da dívida. Recentemente a empresa tentou um lançamento de debentures que teve que ser cancelado por falta de interessados. Mas será que conseguirá se manter sem fazer uma grande captação ou uma venda de seus ativos?

Petrobrás, again

A imprensa destacou que o prejuízo de R$3,8 bilhões na divulgação dos resultados do terceiro trimestre da Petrobras. Logo na página da empresa, o destaque para uma medida horrorosa chama Ebitda Ajustado, com valor de 15,5 bilhões de coisa nenhuma. O título de empresa mais endividada do mundo também não ajuda e o mercado acionário parece que não gostou dos números da empresa, já que o preço das ações caiu 4% nas preferenciais e 2,66% nas ordinárias.

As demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2015 não tiveram o suspense daquelas do ano passado, quando se criou uma expectativa sobre como a empresa iria reconhecer as graves falhas do controle interno da empresa e se a auditoria aceitaria a estimativa da Petrobrás.

Alguns dos números divulgados não tão ruins. Apesar do prejuízo, a empresa conseguiu gerar caixa com suas operações num de 61 bilhões de reais, suficientes para os desembolsos líquidos para investimentos, de R$28 bilhões e R$3 bilhões para financiamento. Estes números ajudaram a aumentar o caixa da empresa em 56 bilhões no ano, o que fez com que o caixa da empresa chegasse a quase 100 bilhões de reais. Esta reserva pode ser útil para ajudar a empresa a enfrentar as negociações com os credores.

Mas as demonstrações contábeis mantiveram a estimativa de perdas contábeis com a corrupção no nível de 6 bilhões, conforme a empresa considerou no ano passado. Este blog tinha feito uma estimativa de 20 bilhões e insiste que os números da empresa apresentam alguns problemas. Segundo as demonstrações não existiu nenhum fato novo que alterasse o valor dos efeitos da corrupção na empresa. Na semana passada um blog de oposição afirmou que a Polícia Federal tinha obtido um valor de até 42 bilhões de reais. Este valor foi confirmado pelo Estado de S Paulo esta semana e mesmo assim a empresa insiste que não existe nenhum fato novo. Isto significa que a empresa não efetuou a amortização necessária para ter um balanço mais próximo da realidade.

Para finalizar, a empresa recebeu uma pequena parcela que foi desviada durante anos. A contabilidade registrou estes valores como “outras despesas, líquidas (ressarcimento de gastos adicionais capitalizados indevidamente)”.

(Cartoon: Aqui)

O Mágico de Oz: Iris e as partidas dobradas

Uma das manias no mundo literário é recontar clássicos. Há uma série de livros intitulada “Dorothy Must Die”, escrito por Danielle Paige, que apresenta histórias que acontecem após o “final feliz” de “O Mágico de Oz” original, de L. Frank Baum.

A trama é desenvolvida em uma trilogia, mas há algumas “novelas” (semelhantes a contos, se relacionam à história principal, mas apresentam-se sob o ponto de vista que não o do protagonista).


Na novela #0.3, “The Wizard Returns”, Iris quer mostrar à sua rainha que o chanceler está desviando recursos. A forma como ela encontra a traição é por meio da contabilidade – ela gosta muito de números e fala disso o tempo todo, mas é "apenas uma guarda" então ninguém a leva a sério. 

Quando questionada sobre o porquê de não usar os dados para provar o ponto de vista dela, ela diz que ninguém mais consegue entender as informações (partidas dobradas)! Achei inusitado e por isso resolvi postar aqui!


E já lá para o meio da história, quando seu amigo fala: "boa sorte", ela responde algo como: "Contabilidade com partidas dobradas não é uma questão de sorte, mas de habilidades".



O que você acha? Na minha opinião contabilidade é legal. ;)
Mas acho que muitos alunos vão dizer que é preciso um pouco de sorte para balanço fechar.
Será?

13 novembro 2015

Rir é o melhor remédio


Lista: os 40 melhores departamentos de contabilidade do mundo

Um artigo bem recente fez um ranking dos 100 melhores departamentos de contabilidade do mundo, usando como critério o número de citações nos 23 melhores periódicos de contabilidade. Só foram classificados as universidades da América do Norte, Europa e Ásia, pois as demais regiões do mundo publicam muito pouco nos melhores periódicos e, por conseguinte, têm pouco impacto na pesquisa contábil em nível internacional.

1-U Penn

2 -U Chicago

3- Stanford U

4 -U Michigan

5- Harvard U

6- U Southern California

7- New York U

8- MIT

9- U Washington

10- U North Carolina-Chapel Hill

11- Columbia U

12- Northwestern U

13- U Rochester

14- Duke U

15- Cornell U

16- U Texas-Austin

17- UC-Berkeley

18- London School Economics

19- U Iowa

20- U Manchester

21- Indiana U

22- UW-Madison

23- Michigan State U

24- U Illinois

25- Hong Kong U Science Tech

26- Monash U

27- U New South Walesa

28- Emory U

29- Lancaster U

30- Georgia State U

31- Ohio State U

32- Penn State U 

33- U Utah

34- Washington U

35- U Arizona

36- UCLA 

37 -U Missouri

38- U British Columbia

39 -London Business School

40- U Georgia

Fonte: Using Google Scholar citations to rank accounting programs: a global perspectiveJY Chan, KC Chan, JY Tong, FF Zhang - Review of Quantitative Finance and Accounting, 2014

Má conduta

A justiça de Nova Iorque está investigando a empresa Exxon por fraude. Ao longo dos últimos anos a empresa questionou as mudanças climáticas utilizando, para isto, pesquisas financiadas pela empresa. A justiça está verificando se a empresa está enganando o público com estas pesquisas.

Já se sabe que a empresa contrata pesquisadores para reforçar sua posição ou para criar dúvidas sobre pesquisas científicas. Em algumas empresas as técnicas incluem ataques aos pesquisadores por “má conduta”.

Leia mais aqui

Fasb aprova Leasing

O FASB aprovou novas normas de arrendamento que devem ser emitidas no início de 2016, informou o Journal of Accountancy.

As novas normas irão promover a contabilização de muitos contratos de arrendamento como ativos das empresas. Pelas normas, o contrato transmite o direito de controlar o uso de um ativo, que deve representar um ativo e um passivo para os locatários. Os contratos podem ser do tipo A ou B, sendo que a classificação irá determinar a forma de contabilização. Isto é uma diferença para o Iasb, que irá considerar somente uma forma de contabilidade. Mas os contratos de curto prazo não serão contabilizados.

O Fasb também votou o projeto de classificação e mensuração de instrumentos derivativos. Ao contrário do arrendamento, onde a votação foi um tranquilo 6x1 no placar, esta norma apresentou mais polêmica: 4x3. Os membros divergentes do Fasb consideraram que a norma não traz melhorias representativas.

Links

Adicionar mais fotografias do produto vendido na internet pode reduzir o desejo de comprá-lo

Fasb deve estar votando sobre a regra de Leasing nos próximos dias

Os efeitos de um acadêmico nos conselhos das empresas: melhor desempenho, mais patentes, menos remuneração do CEO ...

Palavras de amor em diversas línguas difíceis de serem traduzidas (inclui Cafuné)

Postou fotografia com o bilhete premiado no Facebook e alguém usou o código de barras para retirar o dinheiro (ao lado)

Ebitda Ajustado

O gráfico mostra o crescimento da utilização do Ebitda Ajustado. Geralmente feito para confundir e manipular, o valor do Ebitda ajustado apresenta pouca informação, mas as empresas insistem a usá-lo.

12 novembro 2015

Rir é o melhor remédio


Por que os CEOs aceitam receber salário de 1 dólar?

Resumo:

We examine the determinants and outcomes of Chief Executive Officers (CEOs) accepting a $1 salary, a compensation practice that occurs relatively frequently in high-profile firms and is debated by regulators, investors, and the media. Using a hand-collected sample of 93 CEOs from 91 firms between 1993 and 2011, we examine the triggers preceding the $1 salary decision, the factors associated with the decision, subsequent stock returns, and the outcomes for the CEOs. Our evidence is consistent with two explanations for the phenomenon: (i) it is a gesture of sacrifice by CEOs of firms in crisis, and (ii) it is a signal of better future performance by CEOs of growing firms. Our analyses highlight the two different circumstances and shed light on an interesting debate that has thus far been supported only by anecdotal evidence.

Fonte: Hamm, S. J. W., Jung, M. J. and Wang, C. (2015), Making Sense of One Dollar CEO Salaries. Contemporary Accounting Research, 32: 941–972. doi: 10.1111/1911-3846.12136