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24 abril 2008

Embraer é modelo

Para driblar a forte competição do mercado e reduzir custos, Boeing e Airbus estão seguindo o caminho da Embraer e terceirizando parte significativa de sua produção dentro de um modelo de parceria de riscos.

Boeing e Airbus copiam Embraer para reduzir custos - Mariana Barbosa - Estado de S Paulo, 23/04/2008

Caso do Guggenheim e as lições de controle

O caso do desvio de recurso do Guggenheim, em Bilbao, Espanha, é uma lição do que não se deve fazer com respeito ao controle interno. (aqui, link anterior).

Num texto do El Diario Vasco, La mano negra del Guggenheim, de Inaki Esteban (21 de abril de 2008), isso fica muito claro.

Descoberta ao acaso do problema

Según la versión aportada por el Guggenheim, el agujero se descubrieron de forma casual. El Tribunal Vasco de Cuentas Públicas había solicitado información el 3 de abril para abrir una auditoría por la pérdida de al menos seis millones de euros en una operación de cambio de divisas realizada por el museo en 2002.

En su calidad de director de Administración y Finanzas, Cearsolo era quien solía responder a los auditores. Pero esta vez se encontraba casualmente de baja desde el día anterior y la petición fue a parar a manos del subdirector del área, Andoni Dobaran, que empezó a sospechar al examinar unas transferencias bancarias y la emisión de unos cheques.

Aparência pode não ser importante

Abiertamente nacionalista y fiel a la cita anual del Alderdi Eguna, Cearsolo logró sin problemas la plaza gracias a su currículum, al conocimiento de la iniciativa desde su origen y a la consideración de que su labor en el control del gasto había sido buena. «Me pareció un hombre cumplidor, serio, un buen profesional», recuerda una persona que vivió de cerca los primeros tiempos del proyecto. Muestra de su vinculación con el nacionalismo, Cearsolo ejerció como tesorero de la ikastola Lauaxeta durante dos años.

Acumulação de função

En la selección de personal quedó vacante la plaza de director artístico y Vidarte pasó de ser gerente a director general y a asumir más competencias, entre ellas la organización de las exposiciones. Cearsolo acaparó el poder económico de la institución y se hizo un tipo casi imprescindible en el corazón operativo del museo: llevaba finanzas, seguridad, mantenimiento e instalaciones, información y nuevas tecnologías. En los últimos tiempos parecía que su influencia disminuía.

Sinais exteriores de riqueza

Una vecina suya de Soraluze, en Guipúzcoa, le recuerda por el «sentimiento de superioridad» que desplegaba frente a ella. En este sentido rememora cómo, en 2005, hablaba de una «casona» en Usansolo en la que iba vivir, valorada según él en 100 millones de pesetas. También se le atribuye la compra reciente de un vehículo por unos 60.000 euros. [O salário era de 68.520 euros brutos]

Falta de regra para valores elevados

En el primer informe que emitió el Tribunal de Cuentas sobre el Guggenheim, referente a la edificación del museo y a su puesta en marcha y que cubre el periodo de 1992 a 1998, el órgano fiscalizador no advirtió que en ese último ejercicio Cearsolo había emitido tres cheques por más de 160.000 euros, sus primeras prácticas irregulares.

Abrir uma empresa no Brasil é difícil


Uma reportagem de Gilmara Santos para Gazeta Mercantil de 22 de abril de 2008 revela algo impensável: existe um mercado paralelo de CNPJ. Caso uma empresa necessite de um cadastro, basta comprar no mercado paralelo um "fantasma" existente:

Diante disso, muitas empresas recorrem ao mercado paralelo para conseguir um cadastro. Alguns contabilistas criam "empresas de prateleiras" ou "fantasmas" e as deixam prontas com todas as obrigações em dia para vender a clientes quando eles precisam. "Há casos de contabilistas que abrem empresas e deixam disponíveis para ser utilizada", diz o advogado Ruben Fonseca e Silva, do Thiollier Advogados. "Esse mercado existe por conta da burocracia na constituição de uma empresa no Brasil", afirma Coelho. Como a empresa está pronta, o empreendedor dá andamento a sua atividade enquanto alterações contratuais são feitas.

Um contabilista, que prefere não se identificar, conta que há poucos dias uma multinacional o procurou para comprar um CNPJ no segmento de farmácia. "Eu não tinha, mas indiquei um colega que forneceu para eles." Uma empresa pronta pode custar entre R$ 2,5 mil e R$ 30 mil, dependendo da atividade. "Se for uma empresa simples, prestadora de serviço ou comércio, fica entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil", diz o contador. "Se for uma atividade mais complexa, ramo farmacêutico ou telecom, que depende de mais autorizações, pode chegar a R$ 30 mil", complementa a fonte.

Burocracia para abrir empresa cria mercado paralelo de CNPJ - Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 10 - (Gilmara Santos)

Estimativas dos analistas


Um texto muito interessante do jornal português Jornal de Negócios, de 23 de abril de 2008. O texto, de Peter Robinson, da Bloomberg, comenta a questão da previsão dos lucros pelos analistas. Pelo texto, a margem de erro aumento nos últimos anos.

Estimativas dos analistas não valem um cêntimo por acção
Peter Robison Bloomberg
Jornal de Negócios 23 /04/2008

Esta nova "época de apresentação de resultados" poderá mostrar até que ponto é que os analistas de Wall Street se baseiam nas orientações das empresas que analisam para fazerem as suas estimativas. Isto porque com a crise do crédito e o abrandamento económico, as empresas terão mais dificuldade em apresentar resultados que estejam em linha ou superem os números previstos. Ou seja, se os resultados começarem a ficar muito aquém do estimado... é porque algo se passa, já que a norma não tem sido essa.
Com efeito, em todos os trimestres que decorreram desde o ano 2000, pelo menos 27 empresas apresentaram resultados que coincidiram ou excederam as previsões de Wall Street. A Coach e a Starbucks estão nessa lista. A General Electric (GE) também esteve até ao passado dia 11, data em que deu por terminada essa façanha, ao divulgar números aquém do esperado.

A Goldman Sachs considera que este revés da GE e de outras empresas que não corresponderam às expectativas dos analistas é "um sinal do que está para vir". Isto porque prevê que mais empresas falhem as estimativas para o primeiro trimestre.

Nos "bons velhos tempos", as empresas aproveitavam frequentemente a flexibilidade das normas contabilísticas para escolherem quando é que registavam as receitas e os custos, criando uma sensação de lucros previsíveis, diz Thomas Russo, "partner" na Gardner Russo & Gardner. Só que o abrandamento económico dos EUA e o congelamento dos mercados do crédito estão a dificultar estas manobras.

Voltando aos analistas e à sua independência, ou falta dela, o que intriga verdadeiramente Shiva Rajgopal, professor de contabilidade da Universidade de Washington, é o facto de a GE não ter falhado as estimativas entre 2000 e 2007. Mais surpreendente é o facto de 26 desses 32 resultados trimestrais terem ficado em linha com as previsões. Se os analistas fizessem as suas contas sem se basearem nas previsões das próprias empresas (que funcionam como "guiders"), a probabilidade daquele recorde com a GE seria de uma em cem mil milhões, isto com base numa equação-padrão estatística, salientou aquele professor.

Os Estados Unidos introduziram três novas leis em três anos, destinadas a tornar a análise em Wall Street mais independente: uma norma SEC em 2000, a Lei de Sarbanes-Oxley em 2002 e um acordo da SEC com casas de investimento em 2003. A Sarbanes-Oxley, além de combater a fraude contabilística, veio também obrigar os analistas a divulgar conflitos de interesse e impedir que as entidades patronais retaliem contra os analistas que escrevam relatórios negativos. Em 2003, o Citigroup, Merrill Lynch e oito outras casas de investimento pagaram uma multa de 1,4 mil milhões de dólares por manipulação das análises e concordaram em deixar de compensar os analistas com base no volume de negócio que eles ajudaram a gerar para os seus segmentos da banca de investimento.

Com estas leis, as análises podem ter ficado mais independentes, mas a margem de erro também aumentou. No quarto trimestre de 2007, os quase 1.800 analistas deste sector sobrestimaram os resultados finais em 33,5 pontos percentuais, o que correspondeu ao maior desvio de sempre. Ainda assim, 62% das empresas listadas no Standard & Poor's 500 bateram as estimativas médias – porque os analistas reviram em baixa as suas projecções ao longo do trimestre. Os números deste primeiro trimestre de 2008 apresentam uma tendência semelhante: das 111 empresas que já divulgaram os seus resultados, 55% superaram as previsões médias.

Mas será sempre positivo para as empresas superarem as estimativas? À primeira vista, tudo indica que sim, pelos previsíveis reflexos altistas em bolsa. No entanto, há excepções. A General Electric teve um desempenho inferior ao S&P500 nos últimos cinco anos. Nos 32 trimestres consecutivos em que os seus resultados coincidiram ou superaram as estimativas, os títulos da GE caíram 39%, ao passo que o índice bolsista de referência se manteve inalterado.

Rajgopal, que estudou o chamado "jogo dos lucros" diz que a pressão para atingir os objectivos trimestrais pode prejudicar os investidores. Aquele professor participou em 2005 num inquérito a 400 executivos sobre opções de gestão e diz ter ficado supreendido ao descobrir que 78% sacrificariam investimentos de longo prazo só para poderem aliviar os seus resultados. "Estão todos tão focalizados num número que esquecem que o mais importante é o crescimento de longo prazo da empresa", sublinha Yuan Zhang, professor na Graduate School of Business da Universidade de Columbia.

Apesar de as novas leis evitarem que as empresas façam anúncios selectivos, obrigando-as a declarar tudo o que é considerado informação relevante, a verdade é que estas continuam a poder orientar os analistas para uma determinada estimativa que sabem que pode ser excedida. Os analistas também recebem incentivos para evitarem escrever "researches" negativos, pois isso pode prejudicar o seu relacionamento com a empresa ou o objectivo do seu patrão de incentivar os clientes a comprarem acções da referida empresa.

23 abril 2008

Rir é o melhor remédio


Um Yoda (clique aqui para o verbete na Wikipedia sobre o assunto)

Fonte da Foto: Aqui

A questão da qualidade das empresas aéreas


Essa é a discussão semanal do blog de Gary Becker e Posner. Apesar da abordagem ser do mercado norte-americano, as conclusões podem ser extrapoladas para o Brasil (podemos acrescentar somente a questão da ineficiência administrativa dos reguladores, que não é tão evidente nos EUA).

Posner inicia constatando o declínio da qualidade do setor, com aumento no atraso nos vôos. Posner considera que os custos fixos são elevados, mas o custo marginal de colocar mais um passageiro é muito baixo. Por um preço acima do custo marginal, para a empresa é melhor vender a passagem do que ter um vôo com assento vazio. Além disso, a competição faz com que o preço seja reduzido. Além disso, os preços baixos terminam por dificultar o financiamento de novas aeronaves e a manutenção daquelas existentes.

A análise comparativa não permite distinguir entre as empresas, o que faz com que os passageiros sejam sensíveis ao preço.

Becker lembra que os clientes das aéreas são passageiros com baixa renda e famílias com crianças que preferem baixo preço a um serviço de melhor qualidade (e preço elevado). Além disso, os clientes que gostam do luxo e preferem o horário não são suficientes para criar um mercado específico. Assim, os clientes preferem baixo preço e atrasos do que elevados preços e baixo atraso. Becker lembra que isso é similar ao que acontece numa loja de roupas: se o cliente que variedade, o preço numa loja de roupas deve ser maior. Mas Becker não considera que o preço baixo, o custo fixo elevado e o baixo custo variável sejam justificativas para o prejuízo no setor. Becker usa outra analogia: do setor hoteleiro, que possui as mesmas características (e um pouco mais de competição, mas com mais facilidade de entrada no setor).

P.S. Aqui uma reportagem mostrando os efeitos da alta do petróleo nas empresas

Subsídios e Preço dos produtos agrícolas


O aumento do preço dos produtos agrícolas tem gerado preocupação mundial. Basta lembrar que a capa da última The Economist compara o efeito dos elevados preços com um tsunami.

Sardenberg acredita que o Brasil possui parcela de culpa na história em razão do cultivo de cana para combustível.

Outra conseqüência é o aumento na volatilidade do preço de produtos agrícolas, que tem preocupado os agricultores dos países desenvolvidos. Aqui uma reportagem do New York Times que mostra esse efeito.

Uma análise sob a ótica do investidor, aqui um link, que analisa a empresa Cosan (CZZ).

A riqueza traz felicidade?


É interessante notar que a resposta desta questão tem sido discutida intensamente pela economia. Seria o dinheiro o caminho necessário para que as pessoas sejam felizes ou dinheiro não traz a felicidade?

Se a resposta for afirmativa, os países mais ricos são aqueles onde o povo é mais feliz. Aqui, na coluna Freakonomics para o New York Times, a questão é discutida. E, tudo leva a crer, que dinheiro traz felicidade, sim.

Governça no mundo



Canadá é o país onde a governança corporativa é melhor, entre os países desenvolvidos, seguindo dos Estados Unidos e Finlândia. O gráfico é resultado da pesquisa de Aggarwal, Erel, Stulz e Williamson (Differences in governance practice between US and foreign firms: measurement, causes, and consequences).

O modelo leva em consideração medidas vinculadas ao controle, mas também considera a questão da remuneração dos executivos.

Basileia e a Crise Financeira


O Comitê da Basiléia (ou Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia) é uma organização com os presidentes dos bancos centrais, com o objetivo de fortalecer a solidez dos sistemas financeiros.

O Comitê estabeleceu algumas regras para que as instituições financeiras.

Até recentemente existia um certo consenso sobre essas regras. Entretanto, a recente crise financeira levantou dúvidas sobre a necessidade (e a oportunidade) de adotar tais regras. Entretanto, existe hoje um questionamento se a adoção das normas - conhecidas como Basiléia II - não irá fazer com que a crise seja agravada.

Em "How New Global Banking Rules Could Deepen the US Crisis", Peter Coy, da Business Week discute algumas das questões envolvidas com o Comitê e suas regras. Coy discute se as regras da Basiléia II não seria um típico caso de uma lei com conseqüências inesperadas, uma "bad public policy".

22 abril 2008

Links


1. Avaliação dos times de baseball, segundo a Forbes

2. Anomalia estatística permite supor que eleição russa teve fraude

3. Animais podem prever a morte pelo olfato

4. Diferença entre gráficos aritméticos e logaritmicos

5. Rio Amarelo, na China, e a Poluição (foto)

SEC quer mais dinheiro


Segundo notícias do Wall Street Journal (via Blogging Stocks), a SEC, entidade que fiscaliza o mercado de títulos dos Estados Unidos, pretende que o Congresso aumente seu orçamento para investir mais na fiscalização de bancos de investimento e agências de rating.

Mas para Zac Bissonnette, as falhas da SEC não decorrem de falta de recursos, mas de problemas políticos e de prioridade do atual chairman.

Aquisição e aumento de preço


Segundo um trabalho de Orley Ashenfelter e Daniel Hosken (The effect of mergers on consumer prices: evidence from five selected case studies) as operações de aquisição de empresas podem influenciar o preço ao consumidor. Usando cinco casos, os autores consideram que isto é um exemplo de que as autoridades norte-americanas são muito flexíveis com essas operações. Eles analisaram os casos da Proctor and Gamble e a aquisição da Tambrands, Aurora Food e Kraft, Pennzoil e Quaker State, General Mills e Ralcorp e Guinness e Grand Metropolitan.

Apesar das limitações da pesquisa, os resultados mostram que quatro das cinco aquisições apresentaram aumento de preços, geralmente entre 3% a 7%. Ou seja, parte dos recursos provenientes para a aquisição serão provenientes dos consumidores.

Seguro por quilômetro


Uma proposta de Dubner e Levitt, os autores de Freakonomics: cobrar seguro por quilômetro rodado. Quando uma pessoa faz uma viagem de automóvel existem muitas externalidades negativas (poluição, riscos, congestionamento etc). Como o seguro é cobrado numa base ampla (independente do número de quilômetros percorridos), isso incentiva o aumento no número de viagens, pois o custo das externalidades não são cobradas. A base teórica para a proposta pode se encontrada aqui.

Blog

Somos repórteres? Jornalistas? Estas questões lançam dúvidas sobre a atividade do blogueiro. Nos Estados Unidos os blogueiros da área de esportes estão encontrando resistência em cobrir eventos. A explosão dos blogs cria áreas de atrito com a imprensa tradicional. Aqui

20 abril 2008

Custo e Benefício do controle


Nos últimos anos observa-se um aumento substancial na fiscalização e controle dos entes públicos. O advento da Constituição Federal de 1988, em conjunto com outros normativos recentes, criou uma serie de entidades e instrumentos que permite uma maior transparência das ações do Estado brasileiro. Por um lado, esta transformação possibilita, a princípio, uma melhor gestão dos recursos públicos, com possibilidades para reduzir os desperdícios. Por outro lado, a criação destes mecanismos provocou um aumento dos custos na administração pública.

Isso criou uma sobrecarga de trabalho e tarefas na administração pública resultante do acréscimo de instrumentos de controle. O gestor dos recursos públicos necessita dispor de uma grande quantidade de tempo para atender as demandas burocráticas, em especial aquelas vinculadas ao controle do recursos públicos.

Existe uma predisposição em considerar que os instrumentos de controle do uso do dinheiro público seja plenamente justificável. Isto faz com que estes instrumentos sejam implantados sem que existam um estudo prévio.

Existem duas maneiras de estudar esta questão: através dos custos ou através de uma análise comparativa entre empresas (comparando uma empresa estatal e uma empresa não estatal que atuam no mesmo setor).

19 abril 2008

Novelas da Globo e Natalidade


Novelas da Globo influenciaram a queda de natalidade no Brasil
As novelas e seu apelo junto ao publico brasileiro causaram em parte a queda da taxa de natalidade no país nos ultimos 40 anos, diz um estudo do Center for Economic Policy Research (CEPR), com sede em Londres. Segundo a pesquisa, o modelo de familia pequena apresentado pelas telenovelas da Globo seria um fator de importância consideravel - teria influenciado o numero de filhos desejados pelas brasileiras. Dados de Censos e outros estudos indicam que a taxa de 6,3 filhos por mulher em 1960 caiu para 2,3 filhos em 2000, queda explicavel em parte pelas novelas globais. E a pesquisa vê ainda uma influência "bastante notável" na escolha dos nomes dos recem nascidos, batizados a partir de nomes de personagens das novelas. Noticia da France Presse. Fonte: Aqui

Caixa e Firmas de Tecnologia

Em 2000 as empresas de tecnologia sofreram por não ter reservas de caixa suficiente. Em março de 2008 estas empresas tinham 232 bilhões em caixa e equivalentes, 6% a mais que no ano anterior, segundo a S&P. Mas o mercado não gosta de empresas com caixa não usado e o caixa construído como reserva para recessão pode agora ser usado para fusões e aquisições, segundo Douglas McIntyre (aqui)

Links

1. Obesidade é um grande problema para as empresas e 40% estão implantando um programa de redução de peso

2. Artigo de Thaler e Sunstein, para o Boston Globe tenta explicar a crise

3. Conversa entre Paola Antonelli (arquiteta) e Mandelbrot (matemático de fractais)

18 abril 2008

Futebol e Violência


O gráfico mostra o número médio de cartões amarelos por jogador, segundo seu país de origem, e o número de anos de guerra civil desse país (desde 1960). Foi resultado de uma pesquisa com jogadores das ligas européias, onde alguns dos jogadores são provenientes de países com histórico de conflitos internos. A relação é robusta (como se diz em estatística), mesmo quando se controla variáveis como continente, posição do jogador e idade.Fonte: aqui