06 novembro 2018
05 novembro 2018
Vitória de Pirro
Recentemente, o tenista Roger Federer anunciou que estava deixando o contrato com a Nike. Federer escolheu uma marca pouco conhecida, a Uniqlo. Mas a marca "RF" (que inclui o design), que ele usava no tênis e na camisa, é de propriedade da Nike, que criou o design em 2010.
Especialistas disseram que provavelmente a Nike deve vencer uma batalha judicial, se Federer insistir em ter a marca RF.
Jacqueline Pang, advogada do especialista em IP Mewburn Ellis, disse ao Tennis World USA que a posição legal da Nike é forte e que poderia continuar a explorar a marca, mas alertou que, ao fazer isso, a gigante do vestuário pode alienar uma base de fãs mais leal. para Federer, em vez de Nike.
Mas para Nike, reter a marca pode ser complicado. Uma vitória de Pirro, conforme afirmou a especialista. Isto pode provocar a ira dos fãs leais de Federer.
Especialistas disseram que provavelmente a Nike deve vencer uma batalha judicial, se Federer insistir em ter a marca RF.
Jacqueline Pang, advogada do especialista em IP Mewburn Ellis, disse ao Tennis World USA que a posição legal da Nike é forte e que poderia continuar a explorar a marca, mas alertou que, ao fazer isso, a gigante do vestuário pode alienar uma base de fãs mais leal. para Federer, em vez de Nike.
Mas para Nike, reter a marca pode ser complicado. Uma vitória de Pirro, conforme afirmou a especialista. Isto pode provocar a ira dos fãs leais de Federer.
03 novembro 2018
Brexit pode trazer perdas para as Big Four no Reino Unido
O Financial Reporting Council (FRC) lançou um programa estratégico a fim de “garantir que os serviços de auditoria atendem da melhor forma o interesse público” do Reino Unido no processo de saída da União Europeia (Brexit), esta segunda-feira. Acontece que este programa coloca em causa os serviços que as quatro maiores empresas de consultoria do mercado oferecem, no Reino Unido.
Este órgão supervisor do mercado britânico (um misto entre o que é o Conselho de Finanças e a CMVM, em Portugal) avisa que, para aumentar a confiança dos investidores nas contas das empresas cotadas na Bolsa de Londres (FTSE 100), pode ser necessário vetar a Deloitte, EY, KPMG e PwC na venda de serviços de auditoria e outros tipos de informação financeira.
Isto porque o programa estratégico do FRC contempla um processo consultivo no mercado britânico, um serviço que as ‘Big Four’, supervisionadas pela FRC, também vendem.
Esta posição do FRC pode levar a que as quatro maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, percam mais de mil milhões de libras (1,1 milhões de euros) no Reino Unido.
“A confiança do público em auditorias depende da confiança na independência do auditor, e o FRC examinará a eficácia das regras atuais de independência, que incluirão determinar se novas ações são necessárias para evitar que a independência dos auditores seja comprometida, inclusive se todo o trabalho de consultoria para empresas de auditoria deve ser proibido “, lê-se no programa do FRC.
(...) O programa do FRC só será praticado, com caráter obrigatório, se as suas recomendações forem ratificadas pelo governo de Theresa May.
Fonte: Aqui
Este órgão supervisor do mercado britânico (um misto entre o que é o Conselho de Finanças e a CMVM, em Portugal) avisa que, para aumentar a confiança dos investidores nas contas das empresas cotadas na Bolsa de Londres (FTSE 100), pode ser necessário vetar a Deloitte, EY, KPMG e PwC na venda de serviços de auditoria e outros tipos de informação financeira.
Isto porque o programa estratégico do FRC contempla um processo consultivo no mercado britânico, um serviço que as ‘Big Four’, supervisionadas pela FRC, também vendem.
Esta posição do FRC pode levar a que as quatro maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, percam mais de mil milhões de libras (1,1 milhões de euros) no Reino Unido.
“A confiança do público em auditorias depende da confiança na independência do auditor, e o FRC examinará a eficácia das regras atuais de independência, que incluirão determinar se novas ações são necessárias para evitar que a independência dos auditores seja comprometida, inclusive se todo o trabalho de consultoria para empresas de auditoria deve ser proibido “, lê-se no programa do FRC.
(...) O programa do FRC só será praticado, com caráter obrigatório, se as suas recomendações forem ratificadas pelo governo de Theresa May.
Fonte: Aqui
02 novembro 2018
Análise fiscal do gasto com saúde no Brasil
O Tesouro Nacional divulgou ontem (01/11) o relatório: "Aspectos Fiscais da Saúde no Brasil".
Segundo dados do Banco Mundial, em 2015 os gastos públicos com saúde em todas as esferas no Brasil equivaleram a 3,8% do PIB. Os países desenvolvidos, que atendem uma população com maior proporção de idosos, aplicaram 6,5% do PIB. Considerando-se também os gastos privados, observa-se que o gasto total com saúde no Brasil se aproxima da média da OCDE. O processo de envelhecimento da população brasileira tende a aumentar o gasto público em saúde no país nos próximos anos.
O relatório apresenta ainda projeção para a despesa federal primária com saúde no Brasil em dois cenários de médio prazo. No cenário base, as estimativas indicam crescimento real de 25,9% - cerca de 2,6% ao ano – na demanda por despesas primárias em saúde nos próximos dez anos. Já no cenário de expansão, que leva em conta a ampliação da cobertura de alguns serviços, esse crescimento seria de 37% em dez anos, ou cerca de 3,6% ao ano.
O documento aponta que a relação entre a despesa federal primária com saúde e a receita corrente vem subindo continuamente, tendo atingido 8,3% em 2017. Em proporção do PIB, o gasto federal com saúde chegou a 1,8% no ano passado.
Segundo dados do Banco Mundial, em 2015 os gastos públicos com saúde em todas as esferas no Brasil equivaleram a 3,8% do PIB. Os países desenvolvidos, que atendem uma população com maior proporção de idosos, aplicaram 6,5% do PIB. Considerando-se também os gastos privados, observa-se que o gasto total com saúde no Brasil se aproxima da média da OCDE. O processo de envelhecimento da população brasileira tende a aumentar o gasto público em saúde no país nos próximos anos.
O relatório apresenta ainda projeção para a despesa federal primária com saúde no Brasil em dois cenários de médio prazo. No cenário base, as estimativas indicam crescimento real de 25,9% - cerca de 2,6% ao ano – na demanda por despesas primárias em saúde nos próximos dez anos. Já no cenário de expansão, que leva em conta a ampliação da cobertura de alguns serviços, esse crescimento seria de 37% em dez anos, ou cerca de 3,6% ao ano.
Fonte: Aqui
Seguradoras pressionadas com nova abordagem das normas IFRS
As grandes seguradoras globais iniciaram os preparativos para a IFRS 17 (que diz respeito aos contratos de seguros e que passa a vigorar em 1⁰ de janeiro de 2021) e a IFRS 9 (norma sobre instrumentos financeiros que deverá ser adotada em conjunto para a maior parte das empresas seguradoras), mas as pequenas ainda estão atrasadas, de acordo com um novo relatório “Participando para vencer”, da KPMG Internacional. 67% das grandes seguradoras pesquisadas estão na fase de concepção de projeto ou implementação da IFRS 17 e 64% estão em posição semelhante com relação à IFRS 9.
Em comparação, entre as pequenas seguradoras, somente 10% e 25% iniciaram a concepção de projeto ou a implementação da IFRS 17 e da IFRS 9, respectivamente.
Segundo o estudo, mesmo diante do progresso de muitas seguradoras, ainda há obstáculos para tornar a IFRS 17 e a IFRS 9 operacionais: 90% delas afirmaram que esperam dificuldades para garantir um número suficiente de pessoas fazer o trabalho e metade delas está preocupada com o orçamento.
“As organizações globais que estão mais adiantadas com os projetos são as que mais sentem a pressão do tempo. Quanto mais fazem, mais percebem como a implementação das novas normas é desafiadora.
As pequenas seguradoras, que fizeram um mínimo de preparativos, precisam se engajar urgentemente nessa tarefa. Já aqui no Brasil, espera-se que o IFRS 9 seja obrigatório para seguradoras que não estão ligadas a banco somente quando o IFRS 17 entrar, e sobre esse último, as entidades ainda não possuem prazo regulamentar”, afirma o sócio da KPMG no Brasil, Lúcio Anacleto.
[...]
A pesquisa
O relatório “Participando para vencer” (do original em inglês, In it to win it: Feedback from insurers on the journey IFRS 17 and 9 implementation one year in) fez uma abordagem da implementação da IFRS 17 e da IFRS 9, realizada com base em uma pesquisa com 160 executivos de seguradoras de mais de 30 países. [...]
Fonte: Revista Apólice - via Ibracon
Em comparação, entre as pequenas seguradoras, somente 10% e 25% iniciaram a concepção de projeto ou a implementação da IFRS 17 e da IFRS 9, respectivamente.
Segundo o estudo, mesmo diante do progresso de muitas seguradoras, ainda há obstáculos para tornar a IFRS 17 e a IFRS 9 operacionais: 90% delas afirmaram que esperam dificuldades para garantir um número suficiente de pessoas fazer o trabalho e metade delas está preocupada com o orçamento.
“As organizações globais que estão mais adiantadas com os projetos são as que mais sentem a pressão do tempo. Quanto mais fazem, mais percebem como a implementação das novas normas é desafiadora.
As pequenas seguradoras, que fizeram um mínimo de preparativos, precisam se engajar urgentemente nessa tarefa. Já aqui no Brasil, espera-se que o IFRS 9 seja obrigatório para seguradoras que não estão ligadas a banco somente quando o IFRS 17 entrar, e sobre esse último, as entidades ainda não possuem prazo regulamentar”, afirma o sócio da KPMG no Brasil, Lúcio Anacleto.
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A pesquisa
O relatório “Participando para vencer” (do original em inglês, In it to win it: Feedback from insurers on the journey IFRS 17 and 9 implementation one year in) fez uma abordagem da implementação da IFRS 17 e da IFRS 9, realizada com base em uma pesquisa com 160 executivos de seguradoras de mais de 30 países. [...]
Fonte: Revista Apólice - via Ibracon
01 novembro 2018
Celular e Banheiro
Uma pesquisa descobriu o hábito de usar smartphone no banheiro (WC):
*** 80% das homens possuem esse hábito, contra 69% das mulheres
*** Os usuários do Android usam mais (88%) do que aqueles que possuem um aparelho com iOS
*** Os jovens usam mais que os mais velhos: 96% com menos de 23 anos usam
*** o uso de mídia social é a função mais comum: 54%. MAs também é importante o uso para mensagem de texto (40%), música (40%), vídeo (38%) e até mesmo trabalho. Um a cada nove usam para namorar
E a maioria das pessoas não limpa o aparelho após o uso: uma pesquisa descobriu que os telefones transportam até 10x mais bactérias do que a maioria dos assentos sanitários.
Esta pesquisa foi feita nos EUA. E você? Já usou?
*** 80% das homens possuem esse hábito, contra 69% das mulheres
*** Os usuários do Android usam mais (88%) do que aqueles que possuem um aparelho com iOS
*** Os jovens usam mais que os mais velhos: 96% com menos de 23 anos usam
*** o uso de mídia social é a função mais comum: 54%. MAs também é importante o uso para mensagem de texto (40%), música (40%), vídeo (38%) e até mesmo trabalho. Um a cada nove usam para namorar
E a maioria das pessoas não limpa o aparelho após o uso: uma pesquisa descobriu que os telefones transportam até 10x mais bactérias do que a maioria dos assentos sanitários.
Esta pesquisa foi feita nos EUA. E você? Já usou?
Auditores e Valor Justo
A adoção do valor justo trouxe alguns desafios para a contabilidade, especialmente nos instrumentos classificados como nível 3. Neste nível, predomina a subjetividade. Para conhecer melhor como os auditores reagem a esta mensuração, uma pesquisa, agora publicada sob formato de artigo, foi realizada.
O objetivo da pesquisa é analisar a percepção dos auditores em relação à mensuração do valor justo dos instrumentos financeiros complexos nível 3 em instituições financeiras. Foi aplicado um questionário com uma amostra de 62 auditores independentes com qualificação técnica em instituições financeiras das grandes empresas de auditoria entre sócios, gerentes e auditores seniores. (...) A subjetividade foi uma característica implícita no processo em que os auditores se mantiveram conservadores, contudo foram identificadas divergências de valores que resultaram em questões imateriais e apontamento de divergências de mensuração de estimativas contábeis. (...)
Leia o artigo completo aqui
O objetivo da pesquisa é analisar a percepção dos auditores em relação à mensuração do valor justo dos instrumentos financeiros complexos nível 3 em instituições financeiras. Foi aplicado um questionário com uma amostra de 62 auditores independentes com qualificação técnica em instituições financeiras das grandes empresas de auditoria entre sócios, gerentes e auditores seniores. (...) A subjetividade foi uma característica implícita no processo em que os auditores se mantiveram conservadores, contudo foram identificadas divergências de valores que resultaram em questões imateriais e apontamento de divergências de mensuração de estimativas contábeis. (...)
Leia o artigo completo aqui
31 outubro 2018
Novo pacote de Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público
Após aprovação pelo Plenário, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) publicou, hoje (31) no Diário Oficial da União (DOU), 11 Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC TSP). Os normativos serão levados ao Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
São 11 normas aprovadas pelo Plenário do CFC e publicadas no DOU de hoje (31) São elas:
NBC TSP 11 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, referente à Ipsas 1 – Presentation of Financial Statements;
NBC TSP 12 – Demonstração dos Fluxos de Caixa, referente à Ipsas 2 – Cash Flow Statements;
NBC TSP 13 – Apresentação de Informações Orçamentárias nas Demonstrações Contábeis, referente à Ipsas 24 – Presentation of Budget Information in Financial Statements;
NBC TSP 14 – Custos de Empréstimos, referente à Ipsas 5 – Borrowing Costs;
NBC TSP 15 – Benefícios a Empregados, referente à Ipsas 39 – Employee Benefits;
NBC TSP 16 – Demonstrações Contábeis Separadas, referente à Ipsas 34 – Separate Financial Statements;
NBC TSP 17 – Demonstrações Contábeis Consolidadas, convergida a partir da Ipsas 35 – Consolidated Financial Statement;
NBC TSP 18 – Investimento em Coligadas e em Empreendimento Controlado em Conjunto, relativa à Ipsas 36 – Investments in Associates and Joint Ventures;
NBC TSP 19 – Contratos Conjuntos, baseada na Ipsas 37 – Joint Arrangements;
NBC TSP 20 – Divulgação de Participações em Outras Entidades, relativa à Ipsas 38 – Disclosure of Interests in Other Entities;
NBC TSP 21 – Combinações no Setor Público, referente à Ipsas 40 – Public Sector Combinations.
As normas NBC TSP 11; NBC TSP 12; NBC TSP 13; NBC TSP 14; e NBC TSP 15 possuem vigência para 2019. Já as normas NBC TSP 16; NBC TSP 17; NBC TSP 18; NBC TSP 19; NBC TSP 20; e NBC TSP 21 terão início em 2021.
O processo de adoção das International Public Sector Accounting Standards (Ipsas), que são editadas pelo conselho independente apoiado pela International Federation of Accountants(Ifac) para a área pública (IPSASB), é uma parceria entre o Conselho Federal de Contabilidade e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O trabalho, iniciado em 2015, já resultou na aprovação e publicação, pelo CFC, da Estrutura Conceitual e de mais dez Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC TSP). [...]
Fonte: aqui. Enviado pelo Glauber, a quem agradecemos.
São 11 normas aprovadas pelo Plenário do CFC e publicadas no DOU de hoje (31) São elas:
NBC TSP 11 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, referente à Ipsas 1 – Presentation of Financial Statements;
NBC TSP 12 – Demonstração dos Fluxos de Caixa, referente à Ipsas 2 – Cash Flow Statements;
NBC TSP 13 – Apresentação de Informações Orçamentárias nas Demonstrações Contábeis, referente à Ipsas 24 – Presentation of Budget Information in Financial Statements;
NBC TSP 14 – Custos de Empréstimos, referente à Ipsas 5 – Borrowing Costs;
NBC TSP 15 – Benefícios a Empregados, referente à Ipsas 39 – Employee Benefits;
NBC TSP 16 – Demonstrações Contábeis Separadas, referente à Ipsas 34 – Separate Financial Statements;
NBC TSP 17 – Demonstrações Contábeis Consolidadas, convergida a partir da Ipsas 35 – Consolidated Financial Statement;
NBC TSP 18 – Investimento em Coligadas e em Empreendimento Controlado em Conjunto, relativa à Ipsas 36 – Investments in Associates and Joint Ventures;
NBC TSP 19 – Contratos Conjuntos, baseada na Ipsas 37 – Joint Arrangements;
NBC TSP 20 – Divulgação de Participações em Outras Entidades, relativa à Ipsas 38 – Disclosure of Interests in Other Entities;
NBC TSP 21 – Combinações no Setor Público, referente à Ipsas 40 – Public Sector Combinations.
As normas NBC TSP 11; NBC TSP 12; NBC TSP 13; NBC TSP 14; e NBC TSP 15 possuem vigência para 2019. Já as normas NBC TSP 16; NBC TSP 17; NBC TSP 18; NBC TSP 19; NBC TSP 20; e NBC TSP 21 terão início em 2021.
O processo de adoção das International Public Sector Accounting Standards (Ipsas), que são editadas pelo conselho independente apoiado pela International Federation of Accountants(Ifac) para a área pública (IPSASB), é uma parceria entre o Conselho Federal de Contabilidade e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O trabalho, iniciado em 2015, já resultou na aprovação e publicação, pelo CFC, da Estrutura Conceitual e de mais dez Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC TSP). [...]
Fonte: aqui. Enviado pelo Glauber, a quem agradecemos.
Estratégia Hallowen
Hoje é dia do Hallowen. Nesta data é interessante lembrar da “estratégia Hallowen” de aplicação no mercado acionário. O que consiste? Há um ditado popular em alguns países que afirma que você deve vender suas ações em maio e comprar no Hallowen. Em 2002, uma pesquisa com 36 mercados mundiais mostrou que esta regra, que coloca em dúvida a eficiência do mercado acionário, realmente funcionava. A estratégia superou a “buy and hold” por larga margem.
Em 2012, Jacobsen e Zhang usaram quase 70 mil observações de todos índices de mercados de ações do mundo para comprovar que o retorno de novembro a abril era 4% maior que o retorno entre maio e outubro.
Este não é a única situação onde o efeito calendário funciona. Mas para o dia, talvez seja o mais interessante. Resumindo: invista hoje no mercado de ações.
Em 2012, Jacobsen e Zhang usaram quase 70 mil observações de todos índices de mercados de ações do mundo para comprovar que o retorno de novembro a abril era 4% maior que o retorno entre maio e outubro.
Este não é a única situação onde o efeito calendário funciona. Mas para o dia, talvez seja o mais interessante. Resumindo: invista hoje no mercado de ações.
Pesadelo da GE: Dúvida
Ao comentar sobre o desempenho da GE, o Financial Times afirmou:
"... uma investigação sobre questões que incluem uma baixa contábil não monetária relacionada ..."
(Tradução publicada no Valor Econômico de hoje). Existe baixa contábil que não seja não monetária?
"... uma investigação sobre questões que incluem uma baixa contábil não monetária relacionada ..."
(Tradução publicada no Valor Econômico de hoje). Existe baixa contábil que não seja não monetária?
Pesadelo da GE
Ontem a General Electric anunciou a redução dos dividendos que serão distribuídos para os acionistas, de 12 centavos de dólar para 1 centavo. Ao mesmo tempo, a empresa comunicou que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC, e o Departamento de Justiça expandiram as investigações sobre a contabilidade da empresa, para incluir uma baixa contábil, anunciada na terça. Com a divulgação, as ações da empresa caíram na Bolsa, chegando ao menor nível em nove anos. A empresa apresentou um prejuízo de 22,8 bilhões de dólares no terceiro trimestre, um dos maiores da história. No ano, a soma de amortizações chegou a mais de 40 bilhões.
O resultado divulgado é o primeiro sob a gestão de Larry Culp. A centenária GE é decadente. Até o século passado, quando era gerida pelo CEO celebridade Jack Welch, a empresa era uma das mais admiradas do mundo e chegou a ser a maior empresa do mundo em valor de mercado. Atualmente é 52a. A força da GE estava nos serviços financeiros. Quando ocorreu a crise financeira de 2008, a empresa estava exposta. O sucessor de Welch, Jeff Immelt, tentou fazer a transição da empresa, mas os investidores forçaram sua saída, sendo substituído por John Flannery, que por sua vez foi demitido no início de outubro. Com menos de um mês no cargo, Larry Culp sinalizou medidas pesadas para tentar recuperar a empresa. O corte de dividendos irá economizar 4 bilhões de desembolso por ano. O novo executivo pretende reduzir o endividamento e tentar arrumar a problemática divisão de Energia.
No ano passado a empresa afirmou que a SEC estava investigando a sua contabilidade no que se refere aos contratos de serviço. Agora a investigação foi expandida para incluir a baixa de um ágio. Há uma ação de acionistas que acusa a empresa de manipular os resultados
Para complicar, as agências de ratings pioraram a nota da empresa, o que aumenta as despesas financeiras e aumentando a chance de um lançamento de novas ações. Há também um temor que não seja feito distribuição de dividendos, uma tradição da empresa, que paga dividendos desde os anos 30. Finalizando, as receitas da empresa cairam 4%
O resultado divulgado é o primeiro sob a gestão de Larry Culp. A centenária GE é decadente. Até o século passado, quando era gerida pelo CEO celebridade Jack Welch, a empresa era uma das mais admiradas do mundo e chegou a ser a maior empresa do mundo em valor de mercado. Atualmente é 52a. A força da GE estava nos serviços financeiros. Quando ocorreu a crise financeira de 2008, a empresa estava exposta. O sucessor de Welch, Jeff Immelt, tentou fazer a transição da empresa, mas os investidores forçaram sua saída, sendo substituído por John Flannery, que por sua vez foi demitido no início de outubro. Com menos de um mês no cargo, Larry Culp sinalizou medidas pesadas para tentar recuperar a empresa. O corte de dividendos irá economizar 4 bilhões de desembolso por ano. O novo executivo pretende reduzir o endividamento e tentar arrumar a problemática divisão de Energia.
No ano passado a empresa afirmou que a SEC estava investigando a sua contabilidade no que se refere aos contratos de serviço. Agora a investigação foi expandida para incluir a baixa de um ágio. Há uma ação de acionistas que acusa a empresa de manipular os resultados
Para complicar, as agências de ratings pioraram a nota da empresa, o que aumenta as despesas financeiras e aumentando a chance de um lançamento de novas ações. Há também um temor que não seja feito distribuição de dividendos, uma tradição da empresa, que paga dividendos desde os anos 30. Finalizando, as receitas da empresa cairam 4%
30 outubro 2018
Estudo de Caso: Quando o controle é demais
No capítulo 7 do livro Curso Prático de Contabilidade, de autoria de César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues, apresentamos a importância do controle interno e seus princípios:, como o rodízio de funcionários, a supervisão das operações, o estabelecimento de responsabilidade, a segregação de funções, a verificação independente, os controles físicos, a autorização de transação e os procedimentos documentados. As entidades deveriam aplicar esses princípios na sua gestão, especialmente na gestão do caixa, visto que é por meio dele que se dá a capacidade de pagamento da empresa. Por isso que, no livro, mostramos a relação entre esses princípios e o controle interno do caixa, que inclui a discussão sob a conciliação bancária, o orçamento do caixa, entre outros aspectos.
Entretanto, como tudo que ensinamos, existem as exceções. Em certas situações práticas não podemos ter um excesso de controle, que pode prejudicar o desempenho da organização. É o caso do controle excessivo das despesas de baixo valor. Aplicar os princípios do controle interno para este tipo de despesa é perda de tempo, pois muitas vezes não vale a pena. Para isto, existe o conceito de caixa pequeno, no qual as despesas de baixo valor são realizadas de maneira descentralizada e com um nível de controle menor.
Neste ano, um incidente internacional mostrou o cuidado que devemos ter com exageros no controle interno. Este incidente envolveu acusações das autoridades holandesas contra a Rússia. Aleksei Morenets era aparentemente um espião russo. No dia 10 de abril de 2018, Morenets pegou um táxi no aeroporto de Sheremetyevo, de Moscou, para Nesvizhskiy Pereulok, onde fica a GRU, o serviço de inteligência militar da Rússia. Morenets pediu o recibo ao taxista para um reembolso futuro por parte do seu empregador. Esta é uma atitude típica de um funcionário de uma organização que sabe que terá o valor do táxi recebido de volta, desde que tenha a comprovação do recibo do desembolso. O taxista preencheu o recibo com as informações.
Três dias depois, o zeloso Morenets estava desembarcando em Haia, na Holanda. Junto com o seu passaporte, a agência de contraespionagem holandesa encontrou o recibo do táxi. O recibo permitiu que os holandeses vinculasse Morenets à GRU. O caso fez o Agente 86 parecer inteligente. Em outubro, quando as autoridades da Holanda acusaram formalmente a Rússia de espionagem, o recibo do táxi foi uma das provas apresentadas com destaque. Afinal, não basta acusar o outro país de espionagem; indicar a presença do recibo pode ter um efeito muito mais didático: A teoria é que “nomear e constranger” tais malfeitores gera uma dissuasão, impedindo-os de viajar ao Ocidente e usar suas redes financeiras, bem como lutar pelos esforços russos de desinformação.
Pede-se:
a) Você consegue sugerir uma medida que a GRU poderia adotar para resolver o problema, sem prejudicar excessivamente o controle interno?
b) No texto, quando mencionamos: “Em certas situações práticas não podemos ter um excesso de controle, que pode prejudicar o desempenho da organização”, essa afirmação se refere a um atributo da informação contábil útil, conforme o CPC 00. Você poderia dizer a que atributo podemos associá-la?
Fonte: The Economist. Ocidente faz espiões russos parecerem trapalhões. O Estado de S Paulo, 5 de out 2018.
Curso Prático de Contabilidade, 2a ed, César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues
Entretanto, como tudo que ensinamos, existem as exceções. Em certas situações práticas não podemos ter um excesso de controle, que pode prejudicar o desempenho da organização. É o caso do controle excessivo das despesas de baixo valor. Aplicar os princípios do controle interno para este tipo de despesa é perda de tempo, pois muitas vezes não vale a pena. Para isto, existe o conceito de caixa pequeno, no qual as despesas de baixo valor são realizadas de maneira descentralizada e com um nível de controle menor.
Neste ano, um incidente internacional mostrou o cuidado que devemos ter com exageros no controle interno. Este incidente envolveu acusações das autoridades holandesas contra a Rússia. Aleksei Morenets era aparentemente um espião russo. No dia 10 de abril de 2018, Morenets pegou um táxi no aeroporto de Sheremetyevo, de Moscou, para Nesvizhskiy Pereulok, onde fica a GRU, o serviço de inteligência militar da Rússia. Morenets pediu o recibo ao taxista para um reembolso futuro por parte do seu empregador. Esta é uma atitude típica de um funcionário de uma organização que sabe que terá o valor do táxi recebido de volta, desde que tenha a comprovação do recibo do desembolso. O taxista preencheu o recibo com as informações.
Três dias depois, o zeloso Morenets estava desembarcando em Haia, na Holanda. Junto com o seu passaporte, a agência de contraespionagem holandesa encontrou o recibo do táxi. O recibo permitiu que os holandeses vinculasse Morenets à GRU. O caso fez o Agente 86 parecer inteligente. Em outubro, quando as autoridades da Holanda acusaram formalmente a Rússia de espionagem, o recibo do táxi foi uma das provas apresentadas com destaque. Afinal, não basta acusar o outro país de espionagem; indicar a presença do recibo pode ter um efeito muito mais didático: A teoria é que “nomear e constranger” tais malfeitores gera uma dissuasão, impedindo-os de viajar ao Ocidente e usar suas redes financeiras, bem como lutar pelos esforços russos de desinformação.
Pede-se:
a) Você consegue sugerir uma medida que a GRU poderia adotar para resolver o problema, sem prejudicar excessivamente o controle interno?
b) No texto, quando mencionamos: “Em certas situações práticas não podemos ter um excesso de controle, que pode prejudicar o desempenho da organização”, essa afirmação se refere a um atributo da informação contábil útil, conforme o CPC 00. Você poderia dizer a que atributo podemos associá-la?
Fonte: The Economist. Ocidente faz espiões russos parecerem trapalhões. O Estado de S Paulo, 5 de out 2018.
Curso Prático de Contabilidade, 2a ed, César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues
29 outubro 2018
Mercado de Trabalho em recuperação em setembro
Com um pouco de atraso, estamos divulgando o comportamento do mercado de trabalho contábil referente ao mês de setembro. Neste mês foram contratados 9.071 e demitidos 8.768 profissionais na nossa área no Brasil. Isto representa uma criação de 303 novas vagas, reduzindo o número negativo de destruição de vagas que ocorre no nosso país desde 2015. Com efeito, de janeiro de 2014 até setembro de 2018 foram admitidos 509.867 empregados e demitidos 550.147, resultando em um saldo negativo de mais de 40 mil trabalhadores sem emprego. A diferença salarial entre os demitidos e os admitidos foi de 13,4% e o tempo médio de emprego dos demitidos foi de 35,35 meses.
Nos últimos meses, a economia parecia estar em recuperação, enquanto a crise persistia na contabilidade. Setembro parece marcar uma reversão nesta tendência. O saldo de contratação foi positivo para ambos os sexos, mas os trabalhadores com baixa instrução (até o superior incompleto) tiveram um saldo negativo. Além disto, as contratações parecem estar ocorrendo somente entre os escriturários.
O gráfico acima faz uma comparação entre o desempenho da economia como um todo (com os números divididos por 100) e o setor contábil.
Nos últimos meses, a economia parecia estar em recuperação, enquanto a crise persistia na contabilidade. Setembro parece marcar uma reversão nesta tendência. O saldo de contratação foi positivo para ambos os sexos, mas os trabalhadores com baixa instrução (até o superior incompleto) tiveram um saldo negativo. Além disto, as contratações parecem estar ocorrendo somente entre os escriturários.
O gráfico acima faz uma comparação entre o desempenho da economia como um todo (com os números divididos por 100) e o setor contábil.
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