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28 novembro 2014

Rir é o melhor remédio











Esculturas (?)

Curso de Contabilidade Básica: Caixa

“O Caixa é o Rei!” Esta frase indica a relevância da conta caixa numa empresa. Quando imaginamos o grupo caixa e equivalentes pensamos no dinheiro que podemos quase que imediatamente. Nem sempre isto é verdade. Muitas vezes o “caixa” existente na empresa já está comprometido ou não pode ser gasto. No primeiro caso, a empresa pode ter caixa, mas existem compromissos que estão vencendo nos próximos dias. No segundo, pode existir algum tipo de restrição no uso do caixa.

A seguir apresentamos um extrato do balanço de 30 de setembro de 2014 da Odontoprev.

Mas parte do caixa desta empresa é escrow accountant. Veja o que diz a apresentação da empresa:
Escrow account é um acordo onde a empresa guarda um dinheiro para pagar, no futuro, algum tipo de passivo. A conta é separada e existe uma pessoa que “guarda” estes recursos para garantir que será aplicado na finalidade previamente apresentada. Pode ser resultante de uma exigência como: comprei um automóvel e depositei o dinheiro que será liberado no final de um prazo de garantia. Outra situação é quando um depósito é feito no aluguel, sendo liberado quando o inquilino libera o imóvel. No caso da OdontoPrev, a empresa mantinha R$141 milhões como escrow account. (Aqui uma ressalva, já que somente na apresentação da empresa é que esta nota aparecia. Não existe nenhum comentário sobre este fato na DFP de 2013, por exemplo).

Fotografias da Reuters em 2014






Fotografias do ano da Reuters. Fantástica a foto da Cantareira.

Jornal

A edição do jornal O Estado de Minas de quarta tinha a seguinte notícia:


Listas: Cidades para estudantes

Melhores cidades para estudantes:

1. Paris, França
2. Melbourne, Austrália
3. Londres, Inglaterra
4. Sydney, Austrália
5. Hong Kong
6. Boston, EUA
7. Tóquio, Japão
8. Montreal, Canadá
9. Toronto, Canadá
10. Seul, Coréia do Sul


Fonte: Aqui

27 novembro 2014

Rir é o melhor remédio

Evolução da dieta

Curso de Contabilidade Básica: Números negativos 2

Quando as demonstrações contábeis são apresentadas ao usuário é comum que seja feito de maneira comparativa. A comparação permite verificar tendências, alertando sobre grandes alterações.

Conforme já comentamos em postagem anterior um dos maiores problemas na análise são os números negativos. O cálculo mecânico pode trazer confusão e induzir a conclusões errôneas. Naquela postagem usamos o exemplo da empresa Renar, que produz maçãs. Hoje vamos considerar o caso da Fibam. Veja a tabela a seguir:

Na primeira linha tem-se a receita operacional líquida. O valor reduziu de R$25,1 milhões para R$20,9 milhões. Assim, a variação de -16,7% mostra que ocorreu uma redução na receita no terceiro trimestre de 2014 para o mesmo trimestre de 2013. A segunda linha mostra que o lucro bruto reduziu de R$5,5 milhões para R$2,9 milhões ou menos 46,1%. A terceira linha comparou-se a margem bruta. Como a margem é expressa em percentual, a empresa fez a comparação em p.p. ou pontos percentuais. Assim, ocorreu uma redução de 7,7% na margem. Logo a seguir o resultado operacional. Como era positivo em 2013 e ficou negativo em 2013 o resultado piorou. Para evitar confusão, a empresa preferiu colocar “NA” ou não aplicável e não fazer o cálculo. O mesmo ocorreu com o prejuízo líquido. A solução da empresa é interessante pois chama a atenção para a mudança de sinal.

Frase

É razoável supor que alguém está fazendo o trabalho contábil e fiscal para milhares de empresas que surgiram para atender a estes novos mercados legais.

(Dave McClure, CPA Pradtice Advisor, sobre o mercado de trabalho legal de contador no ramo de produção de maconha)

Escrevendo um artigo científico



Timothy Weninger mostra (via aqui), no vídeo acima, a construção de um trabalho científico. O texto passou por 463 versões, até o final do vídeo.

Enrolação

Se você acha que uma partida de futebol é uma enrolação é que não conhece os jogos da NFL:

"Os 11 minutos de ação foram famosamente calculados há alguns anos pelo Wall Street Journal. Na sua análise descobriu que uma transmissão média da NFL passou mais tempo em replays (17 minutos) do que no jogo ao vivo. Um monte de tempo (75 minutos) foi gasto assistindo jogadores, treinadores e árbitros"

Listas: Onde estão os ricos

1. Estados Unidos
2. Alemanha
3. Japão
4. Reino Unido
5. China
6. Índia
7. Suíça
8. Canadá
9. França
10. Brasil

Fonte: Aqui

26 novembro 2014

Rir é o melhor remédio















As mil e uma vidas de Darth Vader

Curso de Contabilidade Básica: Compreensibilidade

Quando estamos aprendendo contabilidade é usual surgirem novos termos. Um livro de contabilidade básica pode ajudar a desvendar alguns destes termos. Mas todo dia novos conceitos surgem. Não se espante de ao analisar uma demonstração aparecer um termo desconhecido, sem nenhum esclarecimento. O jeito é tentar buscar ajudar, mas nem sempre isto ajuda. Uma saída é tentar entender o que o gestor tentou dizer.

Vamos exemplificar com um termo que encontrei na demonstração da Paranapanema. Na página 38 surgiu o seguinte gráfico:

Que diabos é Bridge Lucro Líquido? A empresa não apresenta nenhum glossário para ajudar o leitor. Simplesmente apresenta esta informação. Se você usar o Google e digitar “Bridge Lucro Líquido” irá encontrar somente cinco resultados. E nenhuma ajuda muito.

Um dos requisitos de uma boa demonstração contábil é que a mesma seja compreensível. Existe uma boa discussão sobre este assunto na estrutura conceitual do CPC e isto foge um pouco deste texto. Mas se o leitor tentar um pouco ele irá perceber que a primeira figura começa com o resultado do segundo trimestre de 2014 e termina com o resultado do terceiro trimestre de 2014.

Veja o Bridge Lucro Líquido de outra empresa, a Estácio, para 2011:

A lógica parece ser a mesma: parte-se do resultado de um período, no caso 2010, e termina em outro, 2011 na Estácio. Os itens de azul correspondem a uma variação positiva e cinza uma variação negativa. Assim, somando o lucro líquido de 2010 com as variações, positivas e negativas, chegamos ao lucro líquido de 2011. Podemos notar então que a redução no lucro ocorreu em razão do resultado financeiro e do imposto de renda, apesar do aumento do Ebitda.

Voltemos ao caso da Paranapanema. Com base nos dados você conseguiria fazer a mesma coisa? (Note que nesta empresa existe um valor com o sinal negativo que deveria ser positivo).



 

Calculadoras

No passado, o profissional de contabilidade contava com a ajuda de máquinas de calcular. As fotografias a seguir mostram estas calculadoras de maneira diferente.






Custo do Bandejão

Os altos salários na Universidade de São Paulo (USP) criaram nova distorção: o custo do bandejão oferecido aos alunos. Restaurantes administrados pela Superintendência de Assistência Social (SAS), órgão da instituição, têm refeição aproximadamente 75% mais cara do que a oferecida por terceirizados.

Levantamento obtido pelo Estado mostrou que as refeições fornecidas nos bandejões da SAS custam, em média, R$ 17,51. Nos terceirizados, a média é de R$ 10,02. O valor pago por estudantes e servidores, no entanto, é o mesmo em qualquer unidade: R$ 1,90. Visitantes gastam R$ 12; o restante é subsidiado pela USP. Os dados referem-se ao valor pago por refeição em abril deste ano.

O custo elevado está diretamente relacionado aos salários pagos aos servidores que trabalham nas cozinhas da universidade, superiores a valores praticados no mercado - até quatro vezes maior, em alguns casos.

Segundo o site da transparência da USP, que começou a divulgar os salários dos funcionários, o ganho mais alto entre os cozinheiros da SAS é de R$ 7.279,86. O mais baixo é de R$ 2.048,80. Já para auxiliares de cozinha, a remuneração varia entre R$ 1.911,49 e R$ 6.697,15. Os maiores vencimentos estão com nutricionistas, que recebem até R$ 18,7 mil.

Em uma busca no índice de salários do site de empregos Catho, é possível constatar que a média salarial nacional de um cozinheiro é de R$ 1.175,21, com rendimento máximo de R$ 1.761,20. A remuneração de um auxiliar de cozinha oscila de R$ 695 a R$ 1.243,82. O salário dos nutricionistas tem média nacional de R$ 2.179,54.

Em alguns restaurantes, como o da Faculdade de Saúde Pública (FSP), o valor da refeição é ainda maior, R$ 21,49. A comida mais barata está na unidade da Física, R$ 14,09. Em outras geridas pela SAS, como o Restaurante Central e o da Faculdade de Direito e Enfermagem, o valor é de R$ 16,77 e R$ 18,69, respectivamente.

Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que só tem refeitórios administrados pela instituição, o custo médio da refeição é de R$ 10; o aluno paga R$ 2. O valor médio nos nove restaurantes da Universidade Estadual Paulista (Unesp) é de R$ 6, metade paga pelo estudante. A Unesp disse que o valor só contempla o custo do alimento, desconsiderando outros gastos das unidades.


Fonte: Aqui

25 novembro 2014

Rir é o melhor remédio





Racismo involutário

Curso de Contabilidade Básica: Teste de Recuperabilidade e Taxa de Desconto

Uma das inovações na contabilidade brasileira dos últimos anos é o teste de recuperabilidade dos ativos. Pelo menos uma vez por ano a administração das empresas deve verificar se o valor contábil líquido dos ativos sofreu perda. Para isto, a empresa deve estimar o valor de venda e o valor em uso, sendo escolhido aquele que for maior.

No caso específico do valor em uso é necessário fazer uma estimativa dos fluxos de caixa futuros dos ativos. Estes fluxos deverão ser descontados, trazendo-os a valor presente. Para isto é necessário estabelecer uma taxa de desconto que será utilizada.

Tanto os valores da estimativa dos fluxos quanto à taxa de desconto são cálculos internos e que não são divulgados ao usuário externo. Para este geralmente basta dizer que o teste foi realizado e fornecer os parâmetros básicos utilizados. Ao usuário externo resta confiar que as informações são verídicas e que a empresa de auditoria constatou que o teste de recuperabilidade foi executado. Quando o valor obtido no teste é menor que o valor contábil existente, a gestão da empresa deve fazer uma baixa. Este é um momento ruim, já que está sendo informado que uma decisão ruim foi realizada no passado. Numa grande empresa é quase inevitável que existam perdas com o teste de recuperabilidade já que existem muitos ativos sujeitos ao teste.

Um dos pontos do teste é a determinação da taxa de desconto que será usada para descontar o fluxo na obtenção do valor em uso. Não existe uma norma sobre qual taxa deve ser usada. Mas uma taxa pequena irá fazer com que o valor em uso seja maior, reduzindo a chance de amortização contábil; uma taxa maior aumentar a chance do valor em uso ser menor. Assim, a escolha da taxa é relevante para o resultado do teste. E cada administração adota um critério. Em outras palavras, o teste de recuperabilidade é subjetivo.

O razoável é a empresa adotar uma taxa que reflita o custo médio do seu capital. Mas existem algumas empresas que adotam alternativas. A Valid, uma empresa de serviços gráficos de segurança, por exemplo, utiliza como taxa de desconto o custo médio ponderado de capital da indústria.