23 novembro 2013
Fato da Semana
Fato: Iasb foi a
notícia da semana por diversas razões. Em primeiro lugar, tudo leva a crer
que a Índia deverá adotar suas normas a partir de 2015. A entidade também deixou claro que irá aprovar brevemente a norma de reconhecimento da receita, que também
parece ter a concordância do Fasb, parceiro neste projeto. Também nesta semana
o Iasb divulgou as normas contábeis do hedge,
que deve influenciar no reconhecimento do risco financeiro.
Qual a relevância
disto? A possibilidade da adoção das normas internacionais de contabilidade
pela Índia é importante por aumentar o número de empresas que adotam as IFRS.
Isto fortalece o trabalho do Iasb. A aprovação de novas normas é importante,
pois isto terá reflexo, no futuro, sobre as normas do CPC. E estas normas
abordam temas relevantes.
Positivo ou Negativo?
A presença da Índia é um fato positivo
já que propaga as normas internacionais. As novas normas, na medida em que
soluciona problemas nas IFRS atuais, pode melhorar a qualidade das
demonstrações.
Desdobramentos: As
novas normas deverão ser analisadas e adaptadas pelo CPC para o Brasil
brevemente. A Índia compensa um pouco a frustação de não ter o Japão e os
Estados Unidos adotando as normas do Iasb.
Outros eventos
relevantes da semana: as grandes indenizações das empresas e o movimento do
Bitcoin seriam outros acontecimentos importantes da semana.
Teste da semana
Este
é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do
mundo contábil. As respostas estão ao final.
1 – O governo deste país acredita que informação demais atrapalha. Para isto, solicitou o bloqueio de contas de um famoso site. Este país é:
Argentina
Rússia
Venezuela
2 – Com respeito
a questão anterior, a informação refere-se
Cotação do
dólar
Inflação do
país
Quantidade
de reservas
3 – Esta instituição
fez um acordo com o governo dos EUA referente a crise do subprime
Citibank
JP Morgan
Lehman
Brothers
4 – Esta empresa
de auditoria foi contratada pelo Vaticano para ajudar na fiscalização das
contas daquela cidade estado
EY
KPMG
PwC
5 – Sobre a
norma de leasing, os retornos recebidos pelo Iasb e pelo Fasb
São divergentes,
sendo que no Fasb a sugestão é usar as notas
explicativas
São divergentes,
sendo que no Iasb a sugestão é usar as notas
explicativas
São praticamente
os mesmos
6 – Outra empresa,
uma farmacêutica, também fez um acerto para pagar indenização esta semana.
Trata-se da
Johnson
& Johnson
Merck
Pfizer
7
– A Reuters noticiou que este órgão da administração pública do governo dos
Estados Unidos possui sérios problemas na sua contabilidade
FBI
Pentagono
Secretaria
da Educação
8
– A CVM multou o ex-presidente deste banco por informação privilegiada:
BBVA
BicBanco
Panamericano
9
– Nesta semana, a moeda digital teve uma
Grande
desvalorização
Grande
valorização
Nenhuma
variação na sua cotação
10
– McKenna, colunista que trata de contabilidade para Forbes, chamou a atenção
para o conflito de interesse entre as empresas de auditoria e
As
empresas jornalísticas
As
universidades
Os
reguladores contábeis
Acertando
9 ou 10 questões = medalha de ouro; 7 ou 8 = prata; 5 ou 6 = bronze
Respostas: (1) Venezuela; (2) Cotação do dólar; (3) JP Morgan; (4) EY; (5) São divergentes, sendo que no Fasb a sugestão é usar as notas explicativas; (6) Johnson & Johnson; (7) Pentagono; (8) Panamericano; (9) Grande valorização; (10) empresas jornalísticas
Privatização de aeroportos
A privatização dos aeroportos do Rio e BH foi notícia nos jornais. A Folha tentou explicar a diferença de preço para o aeroporto de Guarulhos, indicando o prazo de pagamento (25 versus 20 anos):
Cinco anos a mais, além de tornar a parcela menor, fazem uma enorme diferença numa concessão porque é no fim do período --com os maiores investimentos já feitos-- que entram muitos recursos e saem poucos.
Em outro site, a mesma justificativa:
Para o presidente da Infraero, Gustavo Vale, a diferença é explicada pelos prazos de concessão. “O prazo de concessão do Galeão é cinco anos maior”, disse à DINHEIRO, após o leilão. A concessão do Galeão será válida por 25 anos, ante os 20 anos de Cumbica. Isso permitiria aos vencedores mais tempo para pagar os investimentos e obter retornos.
Mas isto não justifica, já que o valor do dinheiro no tempo reduz esta diferença substancialmente. Além disto, existe a maldição do vencedor, fato já comprovado nas finanças comportamentais: quem ganha um leilão é o grande perdedor, pois pagou muito acima do razoável.
Um fato interessante foi a reação do mercado para a empresa que perdeu o leilão: o preço das ações aumentou, o que pode ser um sinal de mau negócio para quem ganhou.
Cinco anos a mais, além de tornar a parcela menor, fazem uma enorme diferença numa concessão porque é no fim do período --com os maiores investimentos já feitos-- que entram muitos recursos e saem poucos.
Em outro site, a mesma justificativa:
Para o presidente da Infraero, Gustavo Vale, a diferença é explicada pelos prazos de concessão. “O prazo de concessão do Galeão é cinco anos maior”, disse à DINHEIRO, após o leilão. A concessão do Galeão será válida por 25 anos, ante os 20 anos de Cumbica. Isso permitiria aos vencedores mais tempo para pagar os investimentos e obter retornos.
Mas isto não justifica, já que o valor do dinheiro no tempo reduz esta diferença substancialmente. Além disto, existe a maldição do vencedor, fato já comprovado nas finanças comportamentais: quem ganha um leilão é o grande perdedor, pois pagou muito acima do razoável.
Um fato interessante foi a reação do mercado para a empresa que perdeu o leilão: o preço das ações aumentou, o que pode ser um sinal de mau negócio para quem ganhou.
Respostas na Internet e o Preconceito
O gráfico mostra o índice de respostas entre os gêneros, por raça. As mulheres respondem principalmente para homens brancos (esquerda, no alto), mas não respondem para os brancos (esquerda, embaixo). Os homens respondem a mulheres asiáticas (direita, no alto), mas não para as negras (direita, embaixo). Via aqui
Empresas mais criativas
A empresa de consultoria BCG apresentou uma lista das empresas mais criativas do mundo. Entre as 50 mais criativas, nenhuma delas é brasileira. Mas o interessante é a presença de uma empresa de contabilidade, a Grant Thornton, entre as mais inovadoras.
1. Sanofi - França
2. Toyota Motor Corporation - Japão
3. Grant Thornton - Contabilidade - Estados Unidos
4. Qualcomm
5. FedEx Corporation
6. Apple
7. CBC Television
8. Universal Music Group
9. Viacom
10. Qatar Airways Company
11. Costco Wholesale Corporation
12. Smith Nephew
13. Verizon Communications
14. Cathay Pacific
15. Virgin Group
16. Intel Corporation
17. Colgate-Palmolive Company
18. Marks and Spencer
19. The Boeing Company
20. Eli Lilly and Company
21. Warner Music Group
22. News Corp
23. Volvo Car Corporation
24. Alcatel-Lucent
25. Merck Co.
1. Sanofi - França
2. Toyota Motor Corporation - Japão
3. Grant Thornton - Contabilidade - Estados Unidos
4. Qualcomm
5. FedEx Corporation
6. Apple
7. CBC Television
8. Universal Music Group
9. Viacom
10. Qatar Airways Company
11. Costco Wholesale Corporation
12. Smith Nephew
13. Verizon Communications
14. Cathay Pacific
15. Virgin Group
16. Intel Corporation
17. Colgate-Palmolive Company
18. Marks and Spencer
19. The Boeing Company
20. Eli Lilly and Company
21. Warner Music Group
22. News Corp
23. Volvo Car Corporation
24. Alcatel-Lucent
25. Merck Co.
OSX e OGX atrasam a divulgação
A OSX, empresa de estaleiros do Grupo EBX, de Eike Batista, adiou pela segunda vez a publicação dos resultados referente ao terceiro trimestre de 2013. A empresa informou que os números serão publicados na próxima segunda-feira 25. A companhia já havia mudado a data de 14 para 22 de novembro.
Outras duas empresas do grupo também não cumpriram os prazos para publicação de balanços. A OGX, que tinha balanço previsto para dia 13 de novembro mudou a data para esta sexta-feira 22 e informou nova data, 29 de novembro. Segundo a empresa, a mudança acontece pela necessidade de avaliação dos impactos referentes ao pedido de recuperação judicial.
No dia 13 de novembro, a MMX, empresa de mineração do Grupo EBX, anunciou a alteração da data de divulgação do dia 14 para 25 de novembro. Na ocasião, a empresa informou que “a alteração deve-se à necessidade de prazo maior para revisão das informações pela auditoria independente, em virtude do andamento da revisão do Plano de Negócios da companhia.”
O prazo final para que as empresas de capital aberto divulgassem seus resultados terminou na quinta-feira 14, portanto, as empresas passam a estar em inconformidade perante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Fonte: Aqui
Outras duas empresas do grupo também não cumpriram os prazos para publicação de balanços. A OGX, que tinha balanço previsto para dia 13 de novembro mudou a data para esta sexta-feira 22 e informou nova data, 29 de novembro. Segundo a empresa, a mudança acontece pela necessidade de avaliação dos impactos referentes ao pedido de recuperação judicial.
No dia 13 de novembro, a MMX, empresa de mineração do Grupo EBX, anunciou a alteração da data de divulgação do dia 14 para 25 de novembro. Na ocasião, a empresa informou que “a alteração deve-se à necessidade de prazo maior para revisão das informações pela auditoria independente, em virtude do andamento da revisão do Plano de Negócios da companhia.”
O prazo final para que as empresas de capital aberto divulgassem seus resultados terminou na quinta-feira 14, portanto, as empresas passam a estar em inconformidade perante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Fonte: Aqui
As pessoas mais intensas
Mais uma lista, das pessoas mais intensas. Mistura empresários, artistas, atletas e uma grande surpresa: Maria Das Gracas Silva Foster, presidente da Petrobras.
22 novembro 2013
Índia poderá adotar as IFRS em 2015
A Índia pretende adotar as normas internacionais de contabilidade a partir do dia 1o. de abril de 2015, informou o The Indian Express. A adoção deve valer para as empresas com patrimônio líquido acima de um determinado patamar, sendo posteriormente expandidas para outros grupos de empresas.
Anteriormente as normas internacionais tinham sido deixadas de lado em razão de questões tributárias e problemas com as empresas do governo. Além disto, existia a necessidade de mais tempo para preparação.
Anteriormente as normas internacionais tinham sido deixadas de lado em razão de questões tributárias e problemas com as empresas do governo. Além disto, existia a necessidade de mais tempo para preparação.
Iasb e o reconhecimento da receita
O Iasb, entidade que emite a normas internacionais de contabilidade, indicou, na quarta-feira, sua intenção de aprovar a regra sobre reconhecimento da receita. Isto significa que o comitê deverá colocar em votação brevemente a norma. Anteriormente o Fasb tinha manifestado a mesma intenção.
O reconhecimento da receita é um projeto comum entre as duas entidades (Iasb e Fasb) e representa uma das tentativas de reduzir as diferenças existentes entre a contabilidade praticada em diversos países do mundo e a contabilidade praticada no maior mercado de capitais do mundo. Apesar do esforço de convergência, a existência da definição diferente de "provável" pelas duas entidades irá gerar uma pequena inconsistência.
Sendo aprovada agora, a norma deverá entrar em vigor somente após 1 de janeiro de 2017.
O reconhecimento da receita é um projeto comum entre as duas entidades (Iasb e Fasb) e representa uma das tentativas de reduzir as diferenças existentes entre a contabilidade praticada em diversos países do mundo e a contabilidade praticada no maior mercado de capitais do mundo. Apesar do esforço de convergência, a existência da definição diferente de "provável" pelas duas entidades irá gerar uma pequena inconsistência.
Sendo aprovada agora, a norma deverá entrar em vigor somente após 1 de janeiro de 2017.
Cruzeiro do Sul
O ex-controlador do banco Cruzeiro do Sul, Luis Felippe Indio da Costa, entrou na Justiça com pedido de perícia nos contratos que o Banco Central (BC) considerou fraudulentos quando liquidou a instituição em setembro do ano passado.
Na ação entregue na semana passada à 12ª Vara Federal do Rio de Janeiro, o ex-controlador do Cruzeiro do Sul afirma que até hoje não teve acesso aos contratos sob suspeita e que, sem isso, não tem como se defender.
(...) No processo administrativo do BC, estão anexados apenas 100 dos 356 contratos que a fiscalização analisou manualmente. Para chegar aos 280 mil contratos supostamente fictícios, o BC recorreu ao cruzamento de diversos bancos de dados, que detectam operações com infrações similares.
O ex-banqueiro afirma que seria preciso fazer a perícia em pelo menos 10% dos contratos sob suspeita, ou seja, 28 mil contratos, para ter certeza de que a fraude envolveu um número tão grande de operações.
Nas negativas aos pedidos de Indio da Costa, o BC afirmou que os 100 contratos que fazem parte do processo são suficientes para caracterizar o crime e que a perícia de outros contratos não muda a conclusão de fraude.
Fonte: Aqui
Na ação entregue na semana passada à 12ª Vara Federal do Rio de Janeiro, o ex-controlador do Cruzeiro do Sul afirma que até hoje não teve acesso aos contratos sob suspeita e que, sem isso, não tem como se defender.
(...) No processo administrativo do BC, estão anexados apenas 100 dos 356 contratos que a fiscalização analisou manualmente. Para chegar aos 280 mil contratos supostamente fictícios, o BC recorreu ao cruzamento de diversos bancos de dados, que detectam operações com infrações similares.
O ex-banqueiro afirma que seria preciso fazer a perícia em pelo menos 10% dos contratos sob suspeita, ou seja, 28 mil contratos, para ter certeza de que a fraude envolveu um número tão grande de operações.
Nas negativas aos pedidos de Indio da Costa, o BC afirmou que os 100 contratos que fazem parte do processo são suficientes para caracterizar o crime e que a perícia de outros contratos não muda a conclusão de fraude.
Fonte: Aqui
Provisões dos bancos
Os seis maiores bancos do país têm reservados R$ 18,2 bilhões para indenizar os correntistas por supostas correções indevidas nas poupanças à época dos planos Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991), segundo estudo do Instituto de Defesa do Consumidor.(...)
O estudo do Idec contabiliza todas as provisões para perdas em ações cíveis, que majoritariamente dizem respeito aos planos econômicos, registradas por Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC até o primeiro semestre de 2013.
Para o Idec, o valor já reservado derruba um dos principais argumentos dos bancos (apoiado pelo BC), de que as indenizações põem em risco o sistema financeiro.
Cálculos do BC apontam no entanto que, se a Justiça estender os direitos a todos os poupadores atingidos -mesmo os que não entraram com o pedido-, o valor total pode chegar a R$ 105 bilhões.
Ione Amorim, economista do Idec, diz que, pelo volume de provisões feitas pelos bancos, ou eles "foram omissos", ou "o valor das indenizações é bem menor do que os R$ 105 bilhões de que fala o BC".
Os bancos argumentam, porém, que só podem constituir provisões no caso de ações individuais e para as execuções em ações coletivas transitadas em julgado. (...)
Um curso de contabilidade para os economistas do Idec. Urgente !!!
O estudo do Idec contabiliza todas as provisões para perdas em ações cíveis, que majoritariamente dizem respeito aos planos econômicos, registradas por Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC até o primeiro semestre de 2013.
Para o Idec, o valor já reservado derruba um dos principais argumentos dos bancos (apoiado pelo BC), de que as indenizações põem em risco o sistema financeiro.
Cálculos do BC apontam no entanto que, se a Justiça estender os direitos a todos os poupadores atingidos -mesmo os que não entraram com o pedido-, o valor total pode chegar a R$ 105 bilhões.
Ione Amorim, economista do Idec, diz que, pelo volume de provisões feitas pelos bancos, ou eles "foram omissos", ou "o valor das indenizações é bem menor do que os R$ 105 bilhões de que fala o BC".
Os bancos argumentam, porém, que só podem constituir provisões no caso de ações individuais e para as execuções em ações coletivas transitadas em julgado. (...)
Um curso de contabilidade para os economistas do Idec. Urgente !!!
Carlsen, o novo campeão do mundo de xadrez
A disputa pelo título mundial de xadrez entre o indiano Anand e o jovem norueguês Carlsen (22 anos, foto) fechou ao final. Com nove jogos disputados, Carlsen ganhou 3 e empatou os demais. Como faltam mais três jogos para o final do encontro, é praticamente impossível que Anand possa ganhar todos os jogos, começando pelo jogo de hoje.
O match começou com Anand obtendo uma pequena vantagem nos três primeiros jogos, mas não conseguiu ir além do empate. O jogo seguinte teve uma leve vantagem de Carlsen. Logo a seguir, duas vitórias seguidas de Carlsen. Logo a seguir, partidas sem graça. Ontem, diante da desvantagem, Anand jogou agressivamente. Mas Carlsen manteve a calma e forçou o jogo. Anand cometeu um erro ao jogar o cavalo em lugar do bispo, o suficiente para sua derrota. Quando ele fez esta jogada, os comentaristas imediatamente falaram que Anand tinha cometido um erro.
Carlsen há tempos é o melhor jogador do planeta. Ganhou diversos torneios importantes e possui o maior rating de xadrez, o maior da história, por sinal. Carlsen é da nova geração de jogadores, que utiliza a tecnologia para melhorar seu jogo. Uma das suas grandes qualidades é forçar os adversários a cometerem erros. Os seus movimentos pressiona o outro jogador e abre espaço para erros.
A vitória do norueguês representa, pois, a passagem do título para uma nova geração.
P.S. Ele acaba (as 12:15) de empatar. É o novo campeão mundial.
O match começou com Anand obtendo uma pequena vantagem nos três primeiros jogos, mas não conseguiu ir além do empate. O jogo seguinte teve uma leve vantagem de Carlsen. Logo a seguir, duas vitórias seguidas de Carlsen. Logo a seguir, partidas sem graça. Ontem, diante da desvantagem, Anand jogou agressivamente. Mas Carlsen manteve a calma e forçou o jogo. Anand cometeu um erro ao jogar o cavalo em lugar do bispo, o suficiente para sua derrota. Quando ele fez esta jogada, os comentaristas imediatamente falaram que Anand tinha cometido um erro.
Carlsen há tempos é o melhor jogador do planeta. Ganhou diversos torneios importantes e possui o maior rating de xadrez, o maior da história, por sinal. Carlsen é da nova geração de jogadores, que utiliza a tecnologia para melhorar seu jogo. Uma das suas grandes qualidades é forçar os adversários a cometerem erros. Os seus movimentos pressiona o outro jogador e abre espaço para erros.
A vitória do norueguês representa, pois, a passagem do título para uma nova geração.
P.S. Ele acaba (as 12:15) de empatar. É o novo campeão mundial.
21 novembro 2013
Hedge Accounting
O Iasb (International Accounting Standards Board) divulgou na terça regras sobre como a contabilidade do hedge deve ser apresentada nas demonstrações financeiras, denominada de IFRS 9. Segundo o JoFA, a principal mudança está relacionada com o risco não financeiro, que não eram alcançadas pelas regras anteriores.
As novas regras eliminam os problemas existentes atualmente e oferece melhor evidenciação da contabilidade do hedge e da estratégia de gestão de risco da entidade. Outra alteração refere-se aos ganhos dos passivos em razão da piora no risco da própria entidade, que não será mais reconhecido no resultado.
As novas regras eliminam os problemas existentes atualmente e oferece melhor evidenciação da contabilidade do hedge e da estratégia de gestão de risco da entidade. Outra alteração refere-se aos ganhos dos passivos em razão da piora no risco da própria entidade, que não será mais reconhecido no resultado.
Padrões: onde está Wally?
Segundo a Slate, 53% dos casos Wally pode ser encontrado nas duas faixas destacadas.
Moeda virtual
A moeda virtual conhecida como Bitcoin deu um grande salto para ter maior aceitação na segunda-feira, depois que as autoridades federais norte-americanas se mostraram dispostas a reconhecer a rede financeira como uma alternativa de pagamento legítima em uma sessão realizada no Senado sobre moedas virtuais.
Uma autoridade federal presente disse na ocasião que este tipo de rede pode trazer benefícios reais para o sistema financeiro, mesmo admitindo que novas formas de dinheiro digital permitem a lavagem de dinheiro e atividades ilegais.
"Existem inúmeras oportunidades para as moedas digitais operarem com base nos regulamentos e leis existentes", disse Edward Lowery, agente especial do Serviço Secreto, cuja tarefa é proteger a integridade do dólar.
Sinais de que o governo americano não fará obstáculo ao avanço do Bitcoin, mesmo quando procura reprimir severamente as redes criminosas que utilizam o dinheiro digital, provocaram um aumento forte do preço da moeda digital.
(...) Existem dúvidas quanto ao uso da moeda digital como investimento, uma vez que não tem valor intrínseco e já mostrou ser vulnerável a hackers. Mas a Bitcoin está se tornando cada vez mais popular, com bolsas na China particularmente ativas. Um número crescente de investidores americanos também já adquiriu alguma participação. (...)
Nathaniel Popper, The New York Times - O Estado de S.Paulo - 20 out 2013
Uma autoridade federal presente disse na ocasião que este tipo de rede pode trazer benefícios reais para o sistema financeiro, mesmo admitindo que novas formas de dinheiro digital permitem a lavagem de dinheiro e atividades ilegais.
"Existem inúmeras oportunidades para as moedas digitais operarem com base nos regulamentos e leis existentes", disse Edward Lowery, agente especial do Serviço Secreto, cuja tarefa é proteger a integridade do dólar.
Sinais de que o governo americano não fará obstáculo ao avanço do Bitcoin, mesmo quando procura reprimir severamente as redes criminosas que utilizam o dinheiro digital, provocaram um aumento forte do preço da moeda digital.
(...) Existem dúvidas quanto ao uso da moeda digital como investimento, uma vez que não tem valor intrínseco e já mostrou ser vulnerável a hackers. Mas a Bitcoin está se tornando cada vez mais popular, com bolsas na China particularmente ativas. Um número crescente de investidores americanos também já adquiriu alguma participação. (...)
Nathaniel Popper, The New York Times - O Estado de S.Paulo - 20 out 2013
PanAmericano e informação privilegiada
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) multou o ex-presidente do Banco Panamericano Rafael Palladino em R$ 877,2 mil por uso de informação privilegiada ao negociar ações da instituição financeira.
(...) A xerife do mercado de capitais verificou volume, liquidez e oscilação incomum das ações do banco e passou a apurar a possibilidade de insider trading (uso de informação privilegiada) pelos administradores do banco. Nesse processo, identificou que a Max Control, empresa de Paliadino, vendeu 85 mil ações do Panamericano antes da divulgação do fato relevante, por intermédio da SLWCorretora, depois que o Banco Central passou a atuar no banco, no início de setembro daquele ano.
O prejuízo evitado por Palladino com as vendas foi de R$ 292,4 mil - a multa aplicada corresponde ao triplo desse valor. As ações do Panamericano vinham caindo de forma consistente desde 13 de outubro daquele ano, quando fecharam a R$ 9,01. Na data da divulgação do fato relevante o papel fechou a R$ 6,77, queda de 24,86%. Continuou despencando no dia seguinte. (...)
Ex-presidente do PanAmericano é multado pela CVM - Mariana Durão - O Estado de S. Paulo - 20/11/2013
(...) A xerife do mercado de capitais verificou volume, liquidez e oscilação incomum das ações do banco e passou a apurar a possibilidade de insider trading (uso de informação privilegiada) pelos administradores do banco. Nesse processo, identificou que a Max Control, empresa de Paliadino, vendeu 85 mil ações do Panamericano antes da divulgação do fato relevante, por intermédio da SLWCorretora, depois que o Banco Central passou a atuar no banco, no início de setembro daquele ano.
O prejuízo evitado por Palladino com as vendas foi de R$ 292,4 mil - a multa aplicada corresponde ao triplo desse valor. As ações do Panamericano vinham caindo de forma consistente desde 13 de outubro daquele ano, quando fecharam a R$ 9,01. Na data da divulgação do fato relevante o papel fechou a R$ 6,77, queda de 24,86%. Continuou despencando no dia seguinte. (...)
Ex-presidente do PanAmericano é multado pela CVM - Mariana Durão - O Estado de S. Paulo - 20/11/2013
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