Ao tentar convencer os chineses, HH cita o Brasil como exemplo:
É por esta razão que o Brasil, outro país que está à beira de cumprir todo o seu potencial econômico, decidiu adotar as IFRS plenamente. Na sua estratégia de se tornar líder no mercado regional, o Brasil sabia que precisava de todos os benefícios da franquia IFRS. Investidores em Londres, Nova York, Paris, Frankfurt, Xangai entendem que quando é uma empresa brasileira "as demonstrações financeiras estão rotulados como"em conformidade com as IFRS".
04 agosto 2011
Hans na China VI: China
HH destacou no seu discurso que a diferença entre os resultados obtidos segundo as normas internacionais e as normas chinesas é muito reduzido. Assim, isto significa dizer que a diferença entre as duas normas é muito reduzida. HH conclamou os chineses a participaram mais das agendas de discussão.
Um depoimento colhido por Selling contradiz a afirmação de HH: os padrões chineses são muito mais simples que as IFRS. Para consolidação, os padrões chineses totalizam uma página; hedge accounting são sete páginas somente.
Além disto, ainda conforme Selling, o representante chinês no Iasb, Wei-Guo, é uma esfinge nas reuniões do conselho. Ou seja, ele não tem nada a acrescentar para as discussões. Ele e HH, afirma Selling.
Um depoimento colhido por Selling contradiz a afirmação de HH: os padrões chineses são muito mais simples que as IFRS. Para consolidação, os padrões chineses totalizam uma página; hedge accounting são sete páginas somente.
Além disto, ainda conforme Selling, o representante chinês no Iasb, Wei-Guo, é uma esfinge nas reuniões do conselho. Ou seja, ele não tem nada a acrescentar para as discussões. Ele e HH, afirma Selling.
Hans na China V: O Político
Vimos que HH não possui muita experiência em contabilidade, conforme ele mesmo admitiu. Mas então qual seria sua relevância para o IASB, uma entidade técnica?
Para Tom Selling sua missão é vender as IFRS para o maior número de países. Neste processo de venda, o discurso se enquadra perfeitamente, segundo Selling: primeiro, as vantagens das IFRS; depois, os prováveis benefícios para a China. Acrescentaria um terceiro item: destacar a importância do país para o processo de convergência.
Para David Albrecht, HH é um político de carreira.
Para Tom Selling sua missão é vender as IFRS para o maior número de países. Neste processo de venda, o discurso se enquadra perfeitamente, segundo Selling: primeiro, as vantagens das IFRS; depois, os prováveis benefícios para a China. Acrescentaria um terceiro item: destacar a importância do país para o processo de convergência.
Para David Albrecht, HH é um político de carreira.
Hans na China IV: Inexperiência
É interessante notar que HH “confessou” que não possui muita experiência em contabilidade ao afirmar que seu interesse na área realmente começou quando participava do Financial Crisis Advisory Group, criado em 2008. Nesta ocasião, HH descobriu que
“a contabilidade não é chata, mas intelectualmente desafiadora. Descobri que na contabilidade o poder do argumento pode unir as pessoas. As pessoas podem convencer as outras de sua opinião (ao contrário, muitas vezes, da política”
Mais adiante ele afirma que não é um contador por formação (é um historiador), mas acredita que seus contatos fora da área da contabilidade podem ajudar o Iasb. O que é isto? Política, que ele renegou anteriormente.
Ao conversar sua inexperiência, HH assume que talvez não esteja preparado tecnicamente para discutir contabilidade.
“a contabilidade não é chata, mas intelectualmente desafiadora. Descobri que na contabilidade o poder do argumento pode unir as pessoas. As pessoas podem convencer as outras de sua opinião (ao contrário, muitas vezes, da política”
Mais adiante ele afirma que não é um contador por formação (é um historiador), mas acredita que seus contatos fora da área da contabilidade podem ajudar o Iasb. O que é isto? Política, que ele renegou anteriormente.
Ao conversar sua inexperiência, HH assume que talvez não esteja preparado tecnicamente para discutir contabilidade.
Hans na China III: sobre os Estados Unidos
HH reconhece que os Estados Unidos possuem o maior mercado de capitais e um sofisticado padrão de contabilidade. Indica que é compreensível a demora da SEC em fazer a transição, assim como a preocupação de alguns sobre os custos.
Neste sentido, HH afirma que a convergência dos EUA é diferente da Europa. No caso europeu, não era possível um mercado comum sem uma mesma contabilidade.
Hans na China II
Hans Hoogervorst, o novo presidente do Iasb, fez um discurso na China bastante interessante. Um resumo pode ser encontrado aqui
HH afirmou, de início, que os próximos 12 a 18 meses serão importantes para a direção futura das normas internacionais. Entretanto, através do seu discurso, não é possível entender a razão disto.
HH afirmou, de início, que os próximos 12 a 18 meses serão importantes para a direção futura das normas internacionais. Entretanto, através do seu discurso, não é possível entender a razão disto.
Hans na China I
A figura abaixo apresenta as principais palavras do discurso do atual presidente do Iasb na China:
Emoção ao investir
Efeito manada, excesso de otimismo, aversão à perda, autoconfiança exagerada. Esses são alguns sintomas comuns em investidores e que têm sido foco de diversos estudos ao redor do mundo sob o tema das finanças comportamentais.
Despertar a consciência do investidor sobre os sintomas psicológicos que surgem a partir da relação com investimentos e dinheiro é uma maneira de aguçar a razão e evitar que a emoção influencie nas decisões, segundo especialistas.
De acordo com dados levantados pelo banco Santander, 40% dos clientes que fizeram cursos ou participaram de palestras sobre finanças comportamentais obtêm melhores rentabilidades nos investimentos.
"Isso ocorre porque o investidor percebe que é preciso raciocinar antes de tomar a decisão e não simplesmente fazer porque os outros fizeram", analisa Vera Rita de Mello Ferreira, psicanalista especializada em psicologia econômica e autora de dois livros sobre o tema.
Aquiles Mosca, estrategista de Investimentos Pessoais do Santander, cita um estudo da Universidade de Cambridge para comprovar a falta de racionalidade que há na relação com os investimentos. "O maior medo do ser humano é falar em público. Em segundo lugar está a morte. E a terceira aflição é o futuro financeiro. Se há esse medo, há emoção em excesso."
Aconselhamento. Um levantamento da Infomoney feito com centenas de brasileiros mostra que somente 4,75% dos investidores tomam decisões com base na opinião de profissionais especializados; 30,71% decidem unicamente por sua própria análise; 22,57% são pouco influenciados pela soma de análises próprias e profissionais; e 41,97% ponderam as opiniões de conhecidos e as percepções próprias.
Para Bernardo Nunes, que está desenvolvendo uma tese de doutorado sobre finanças na Nova School of Business Economics de Lisboa, o investidor que passa a conhecer "os vieses e desvios da racionalidade mais comuns pode evitar uma boa parte das perdas e passa a lidar com o assunto finanças de uma forma mais eficaz".
Institucional. Os estudiosos do assunto afirmam que já há uma incorporação do tema nos escopos mais tradicionais da economia, apesar de ainda haver preconceito dos economistas mais antigos. "Depois da crise financeira de 2008, certamente as finanças comportamentais ganharam ainda mais relevância", diz Vera Rita.
O próprio Santander é um exemplo de incorporação do tema. Há pouco mais de dois anos, as finanças comportamentais são tema de cursos e palestras do banco. "Há benefícios ao banco. Por exemplo, 12% dos clientes que participam desses cursos e palestras tornam-se mais promotores do banco", conta Mosca.
Nunes conta que Áustria, Inglaterra, Holanda e Suécia são os países mais avançados nesse processo em termos acadêmicos. "Na psicologia econômica como um todo", diz.
Especificamente sobre as finanças comportamentais, que são um braço da psicologia econômica, os Estados Unidos lideram a incorporação, tanto no meio acadêmico quanto no prático, de acordo com Nunes.
"Nos Estados Unidos, as certificações profissionais de finanças, como a CFA, incorporam questões de finanças comportamentais nas provas", explica. "No Brasil, o assunto também já é tratado na certificação CGA, da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais)", exemplifica.
Conhecimento ajuda a domar a emoção ao investir - Roberta Scrivano - O Estado de S.Paulo - 4 de out de 2010
03 agosto 2011
Termômetro de Insolvência I
Termômetro de Insolvência
Por
Alexandre Alcantara da Silva
Visitando o Blog de Stephen
Kanitz, achei um texto do mesmo comentando sobre seu termômetro de
insolvência: Os Próximos 20 Anos Serão de Ouro
II. Neste post Kanitiz destaca o contexto que o motivou a criar o
seu conhecido Termômetro de Insolvência:
Estudei em Harvard uma matéria que me encantou: Management of
Lending - Administração de Carteiras de Empréstimos.
Era uma matéria difícil que exigia conhecimentos de
psicologia, negociação, análise de balanços, análise setorial, lei societária,
lei do crédito, crédito e cobrança, lei das falências, enfim uma área
em que eu teria poucos concorrentes.
A primeira coisa que fiz ao retornar foi criar o famoso Termômetro
de Insolvência, também conhecido como o Termômetro de Kanitz, uma das primeiras
experiências de credit scoring no Brasil.
No
mesmo post ele cita a divulgação do artigo "Como prever
falências de empresas",
publicado na Revista Exame, edição de dezembro de 1974. Como bem ele destaca,
este exemplar da Revista Exame é uma raridade, vide ao final link para a
íntegra do artigo.
De acordo com SILVA
(2010, p. 173)
O estado de insolvência de uma empresa pode ser definido como a
incapacidade para pagar as suas obrigações financeiras na data de seu
vencimento, bem como quando seus ativos forem inferiores ao valor dos seus
passivos.
Buscando subsidiar as decisões de concessões de crédito ou mesmo
subsidiar decisões estratégicas, alguns modelos têm sido desenvolvidos, e
quando associados a outras técnicas de análise tornam-se instrumentos valiosos
para permitir a caracterização da situação econômico-financeira das empresas.
Estes modelos têm por objetivo identificar, mediante procedimentos
estatísticos (em especial a análise discriminante), a relação funcional entre
os índices financeiros e o estado de solvência (lucros, fluxos de caixa,
rentabilidade), ou de insolvência (falência, incapacidade de cumprir com as
obrigações) de uma organização. Por ter como base a utilização de índices de
solvência, rentabilidade e lucratividade, devem ser adequados às
características de organizações de um mesmo setor.
Termômetro de Insolvência II
Termômetro de Insolvência
Por
Alexandre Alcantara da Silva
(continuação)
Quando
escrevi nosso livro de Análise de Balanço (SILVA, 2010) inseri
um capítulo por título “Modelos estatísticos de previsão de insolvência”, para
o qual obtive boas informações no artigo e na tese de livre docência de KANITZ:
"Indicadores Contábeis e Financeiros de previsão de insolvência: a
experiência da pequena e média empresa brasileira" (curiosidade: a
tese, defendida em 1976, foi toda datilografada. É possível obter uma fotocópia
junto a USP, pois é um excelente material para pesquisa). Posteriormente consegui
o seu livro "Como prever falências", editado em 1978, onde o
tema é apresentado de forma mais simplificada como o seu modelo foi
desenvolvido.
No que pese a existência
de vários modelos estatísticos para previsão de insolvência, uma coisa é certa
e deve ser ponderada: a contabilidade brasileira padece de qualidade em seus
balanços, em decorrência de alguns fatores, conforme já era citado por KANITZ
(1976, p. 10-12):
a) sistema contábil ineficiente para captar de forma adequada as
informações passíveis de escrituração;
b) falta de consciência quanto a princípios contábeis no Brasil,
pois não havia à época um órgão que efetuasse pesquisas neste sentido;
c) a adulteração de balanços; e
d) a prática do window dressing (contabilidade criativa).
O cenário não mudou
muito desde 1976, grande parte do empresariado brasileiro ainda não vislumbra a
contabilidade como ferramenta de gestão, especialmente entre os pequenos e
médios empresários. Esperamos que muito em breve nos livremos do jeitinho
brasileiro de, na hora da necessidade, elaborar um “balanço perguntado” para
satisfazer as necessidades dos analistas de crédito (vide artigo indicado sobre
este tema). Alguns afirmam que com a convergência do Brasil às normas
internacionais de contabilidade e de auditoria a qualidade das demonstrações
contábeis irá melhorar. Esta é outra história, ainda precisa de muita pesquisa
para revelar-se verdadeira.
Quando da leitura da tese
de livre docência e do livro de KANITZ observei que em ambos, na referência
bibliográfica, consta referenciado um livro de Lopes Sá: "Curso
Superior de Análise de Balanço". Achei interessante que em uma tese
defendida na USP constar uma referência à obra de Lopes Sá (dentre outros
autores brasileiros também referenciados como: Arnaldo REIS, Aulos FRANCO, R.
M. TREUHERZ, e N.H TUNG). Intrigado com isto, em uma das conversas que
mantive por telefone com o saudoso Prof. Lopes Sá o mesmo me relatou que havia
participado anteriormente, em 1973, da banca de Doutorado de Kanitz, ou seja,
antes do que ele chamava de conversão da USP ao modelo
"estadunidense".
Movido pela curiosidade,
eu fui dar uma lida no livro de SÁ sobre Análise de Balanço, onde verifiquei
que o mesmo, quando mais jovem foi pioneiro no Brasil na análise de grande
volume de balanço de empresas (7.100 balanços entre 1953 a 1957) com
vistas a identificar o perfil ideal de equilíbrio da empresas brasileiras (SÁ,
1977, p. 24-28; SILVA, 2010, p. 18-19 - vide tópico 2.2.1).
Em sua obra SÁ (1977, p.
25 – a primeira edição é de 1953) faz menção aos estudos realizados no início
do Séc. XX pelo alemão SCHAMALENBACH, que tentava avaliar o impacto da inflação
e do tempo sobre a análise de balanço, declarando a ineficácia das análises das
situações estáticas, em contraposição à teoria dualista de SCHMIDT. Os
trabalhos destes autores alemães são posteriormente citados por TINOCO (1992)
em seu trabalho sobre avaliação patrimonial.
Termômetro de Insolvência III
Termômetro de Insolvência
Por Alexandre Alcantara da Silva
(continuação 2)
Em outro trecho,
comentando o resultado de sua pesquisa, SÁ (1977, p.25) expõe:
Quando observamos, por exemplo, as proporções que devem
ser guardadas entre o volume dos créditos cedidos aos clientes e o dos
recebidos de fornecedores, não nos é possível ficar alheios aos pontos de
conexão no tempo, relativamente aos investimentos e financiamentos em
créditos. A importância da análise das situações na dinâmica é que nos
conduziu à elaboração da teoria da proporção definida dos valores, que chamamos
de ponto de equilíbrio do capital (ver nosso livro "O Equilíbrio do Capital
das Empresas").
Observamos, pela análise de milhares de balanços, que existem
proporções certas nas combinações dos valores de acordo com o giro ou a
velocidade dos mesmos no tempo e com o processo da formação do rédito.
Enunciamos a primeira das leis a respeito:
"Os valores que se combinam
para a formação da estrutura do capital de funcionamento
das empresas guardam entre si relações constantes".
Imagine como deve ter
sido trabalhoso fazer este levantamento no final da década de 1950 por SÁ e por
Kanitz na década de 70.
Ao abordarmos a questão
do uso de indicadores setoriais obtidos através de publicações especializadas
fizemos um breve comentário sobre a primeira edição da revista EXAME Melhores e
Maiores (SILVA, 2010. p. 89 – nota de rodapé), para demonstrar como era
complexo trabalhar como tão grande volume de dados antes do advento da
microinformática.
A primeira edição da Revista Melhores & Maiores –
uma raridade que encontrei na Biblioteca do Senado – saiu em setembro de 1974,
sob a direção do Prof. Stephen Kanitz, e foi chamada “Os melhores e os
maiores”. A capa destacava que seriam apresentadas as 500 maiores empresas
privadas por vendas e as 50 maiores empresas estatais e como se comportou cada
setor. No texto de apresentação – “como foi feito” – encontramos uma pérola do
“recurso tecnológico” utilizado na elaboração do ranking. Veja uma
parte do texto:
“Durante oito meses – a partir de 16 de dezembro de 1973 – foram
examinados mais de 10 mil balanços de empresas. Chegou-se, com isso, a uma
seleção de 1.600 balanços, que foram então analisados em profundidade. Os dados
recolhidos em cada balanço foram passados para cartões de computador, de modo a
permitir o processamento eletrônico – único meio de tornar viável um
empreendimento de tal porte, em que foram efetuados cerca de 18 milhões de
cálculos e consumidas 212 horas de computador.”
Termômetro de Insolvência IV
Termômetro de Insolvência
Por Alexandre Alcantara da Silva
Ao longo dos anos
identifiquei vários artigos sobre indicadores de insolvência. Ao final
apresento uma seleção de alguns destes artigos. Creio que os mesmos podem ser
sugeridos a alunos que desejam fazer uma pesquisa sobre o tema em seu trabalho
de conclusão de curso, ou ainda como referência complementar para disciplina de
Análise das Demonstrações Contábeis.
Dentre os artigos
indicados destacamos:
a)
KASSAI & KASSAI - desvendam
o modelo de insolvência de KANITZ, demonstrando como a técnica pode facilmente
ser realizada utilizando uma planilha eletrônica, muito mais simples do que a
forma adotada por SÁ e KANITZ;
b)
ALTMAN - dois artigos produzidos
pelo professor americano, um dos mais citados pesquisadores sobre o assunto,
sendo que um dos artigos foi escrito em parceria com dois professores
brasileiros; e
c)
BRUNI, FAMÁ e MURRAY - trazem
uma avaliação crítica de cada um dos vários modelos desenvolvidos no Brasil.
Caso o leitor tenha
material adicional sobre o tema nos enviem (alexandre@alcantara.pro.br),
ficaremos gratos.
REFERENCIAS
KANITZ,
Stephen Charles. Como prever falências de empresas. Revista Exame.
São Paulo: Abril, dez. 1974. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/61123852/ComoPreverFalenciaEmpresa-Kanitz-2>
Acesso em: 01 ago. 2011
__________.
Indicadores contábeis e financeiros de previsão de insolvência: a experiência
da pequena e média empresa brasileira. 1976. Tese (Livre-docente) – Faculdade
de Economia e Administração, Universidade de São Paulo, São Paulo.
__________.
Como prever falências. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978.
__________.
Os próximos 20 anos serão de ouro II.
Disponível em: http://blog.kanitz.com.br/2010/11/os-p.html> Acesso em: 01
ago. 2011
SÁ,
Antônio Lopes de. Curso superior de análise de balanço. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1977. 2 v.
SILVA,
Alexandre Alcantara. Estrutura, análise
e intepretação das demonstrações contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010
TINOCO, João
Eduardo Prudêncio. Avaliação patrimonial em contabilidade á valores de entrada
e saída. Caderno de Estudos nº 06,
São Paulo, FIPECAFI, Outubro/1992. Disponível em: http://www.eac.fea.usp.br/cadernos/completos/cad06/avaliacao.pdf>
Acesso em: 01 ago. 2011
ARTIGOS
INDICADOS
ALTMAN, Edward I. Financial ratios, discriminant
analysis and the prediction of corporate bankrupcy. Journal of Finance, v. 23, nº 4, p. 589-609, Sept. 1968.
__________;
BAIDYA, Tara K. N.; DIAS, Luiz Manoel Ribeiro. Previsão de problemas financeiros
em empresas. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 19, nº
1, p. 17-28, jan./mar. 1979. Também disponível em: http://rae.fgv.br/rae/vol19-num1-1979/previsao-problemas-financeiros-em-empresas
>. Acesso em: 01 ago. 2011.
Assaf Neto,
Alexandre; RIBEIRO, Evandro Marcos Saidel; RICI, Emerson Tadeu Gonçalves. Cálculo da duration como ferramenta auxiliar aos modelos de previsão de
insolvência. Disponível em: http://www.institutoassaf.com.br/downloads/DURATION_MODELOS_INSOLVENCIA.pdf>
Acesso em: 01 ago. 2011
Bruni, A. L., Murray, A. D. & Famá,
R. (1998). Modelos Brasileiros Preditivos de Risco de Crédito: Um Estudo
Exploratório Atual sobre as suas Eficácias. Periódico Tema, número 32, janeiro/junho, pp. 148-167. Disponível
em: http://www.infinitaweb.com.br/albruni/artigos/a9801_Tema_Risco_Credito.pdf>
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Obtenção de Demonstrativos Financeiros de Micro e Pequenas Empresas.
Disponível em: http://www.ead.fea.usp.br/semead/9semead/resultado_semead/trabalhosPDF/52.pdf>
Acesso em: 01 ago. 2011
KASSAI, José
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para elaborar relatórios contábeis de pequenas empresas. Disponível em: http://www.humbertorosa.com.br/Banco_de_Artigos/Balanco%20Perguntado/Kassai_Balanco_Perguntado_Uma_Tecnica_Para_Elaborar_Relatorios_Contabeis.pdf>
Acesso em: 01 ago. 2011
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Roberto; KASSAI, Silvia. Desvendando o termômetro de insolvência de Kanitz. EnANPAD
1998. Disponível em: http://www.anpad.org.br/evento.php?acao=trabalho&cod_edicao_subsecao=53&cod_evento_edicao=2&cod_edicao_trabalho=3552>
Acesso em: 30 dez. 2006
MATIAS,
Alberto Borges. SIQUEIRA, José de Oliveira. Risco bancário: modelo de previsão
de insolvência de bancos no Brasil. Revista
de Administração USP. São Paulo v. 31, n. 2, p. 19-28, abril/junho 1996
Disponível em: http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=155 >
Acesso em: 01 ago. 2011
Sanvicente, Antônio Zoratto; Minardi, Andrea Maria A. F. Identificação de indicadores contábeis
significativos para previsão de concordata de empresas. Outubro de
98. Disponível em: http://www.risktech.com.br/PDFs/indicadores_concordata.pdf Acesso em: 01 ago. 2011
BRAGA,
Roberto; MARQUES, José Augusto Veiga da Costa. Análise dinâmica do capital de
giro: Modelo Fleuriet. Revista de
Administração de Empresas. São Paulo v. 35, n. 3, p. 46-63, maio/jun. 1995
Disponível em: http://rae.fgv.br/rae/vol35-num3-1995/analise-dinamica-capital-giro-modelo-fleuriet>
Acesso em: 01 ago. 2011
Gimenes, Régio
Marcio Toesca; Uribe-Opazo,
Miguel Angel. Previsão de Insolvência de
Cooperativas Agropecuárias por Meio de Modelos Multivariados. Rev. FAE, Curitiba, v.4, n.3, p.65-78,
set./dez. 2001 65. Disponível em: http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v4_n3/previsao_de_insolvencia.pdf>
Acesso em: 01 ago. 2011
Teste 509
A crise espanhola pode ter desdobramentos “interessantes”. Se um dos bancos espanhóis, o Bankia, tiver problemas financeiros, as pessoas irão olhar os empréstimos realizados pela instituição. Um dos empréstimos concedidos pelo Bankia foi realizado para que _______ fizesse um conjunto de transações milionárias, sendo dado em garantia certos “ativos”. Isto significa dizer que ______ é uma garantia na operação.
Hola! - fotografia
Museo del Prado - Goya
Real Madrid - Cristiano Ronaldo
Resposta do Anterior: Will Schuester, cujo personagem chegou a pensar de “desistir do seu sonho” e ser contador.
Confusão
Hoje, gastos fixos - como salários, previdência, dívida e repasses a Estados e municípios - consomem R$ 9 de cada R$ 10 que o governo arrecada. Resta apenas R$ 1 para investir. (Estudo vê Dilma de ''mãos amarradas'' - Segundo levantamento, a cada R$ 10 arrecadados pelo governo, R$ 9 são gastos com despesas fixas e sobra apenas R$ 1 para investir - Lu Aiko Otta – Estado de S Paulo, 1 de agosto de 2011 – A6)
A intenção era boa, mas houve uma grande confusão entre gastos fixos, despesas fixas, investimento, despesas de custeio, etc.
A intenção era boa, mas houve uma grande confusão entre gastos fixos, despesas fixas, investimento, despesas de custeio, etc.
Bloqueio de escritor: Depressão
Bloqueio de escritor: Depressão - Por Isabel Sales
Dizem que o bloqueio de escritor ocorre quando tentamos escrever antes de estarmos preparados. Quando você está escrevendo um trabalho de pós-graduação e passa por um bloqueio provavelmente está tentando escrever em prosa sem ter uma clara ideia do que pretende transmitir ou a estrutura com a qual deseja trabalhar.
No livro ”Demystifying dissertation writing” a autora Peg Boyle Single, Ph. D, descreve alguns motivos para que tenhamos o tal bloqueio de escritor. Pode ser em consequência ao seu perfeccionismo, procrastinação, impaciência, depressão. Pretendo falar sobre todos, em tempo, mas hoje vou focar a depressão.
De uma forma geral, estudantes parecem experimentar dois pontos mais baixos quando estão cursando a pós-graduação. O primeiro ocorre por volta do primeiro semestre. Como é de se esperar, cursos de pós-graduação são geralmente mais exigentes que os de graduação. Alunos que são excelentes na graduação são desafiados a um novo nível de desempenho. Estudantes que estiveram no topo de suas turmas estão agora na média. Assim, muitos alunos de mestrado mencionam largar durante as provas do final do primeiro semestre. Inclusive a autora do livro.
Peg conta que nunca se esquecerá da conversa que teve com seu pai, algo como: “pai, vou largar o curso de mestrado”. Ele abaixou o jornal, olhou pra ela e falou: “tudo bem. Apenas termine esse semestre e atualize o seu currículo. Você poderá conseguir um emprego como contadora”.
Silêncio. Ela havia voltado para a pós-graduação por querer uma alteração profissional. Ela tinha um grau de bacharel em contabilidade e após alguns anos trabalhando na área, percebeu que nunca seria feliz gastando suas horas de trabalho como uma contadora ou auditora. Quando conduziu entrevistas com alunos do primeiro ano da pós-graduação para a sua dissertação, percebeu que muitos consideraram largar ao fim do primeiro semestre também. Eles estavam estudando para provas finais e terminando trabalhos que os desafiavam muito além do que havia antes conhecido.
Peg terminou o primeiro semestre e considerou as suas opções durante as férias. Ela não atualizou seu currículo e voltou para a universidade no semestre seguinte. Uma ótima decisão. Apesar de ainda utilizar seu aprendizado contábil, é mais feliz investindo o seu tempo escrevendo e lecionando ao invés de reconciliando contas e auditando registros.
O segundo ponto baixo experimentado pelos alunos é logo antes da dissertação. A camaradagem é mínima. O alicerce fornecido pela estrutura do curso se foi. A única coisa a perseguir é um projeto em longo prazo. Frequentemente nesse momento os alunos experimentam o isolamento. Esse é o horário nobre para que a depressão venha rastejando e a falta de ânimo o impeça de prosseguir na dissertação. O apoio social é de grande importância durante um tempo como esses.
Peg iniciou seu próprio suporte social quando estava finalizando a sua dissertação. Ela pediu que três outros alunos se juntassem a ela em uma atividade semanal de escrita em grupo. Cada reunião era em sua mesa de café da manhã, um do grupo compartilhava seu trabalho por meia hora. Essa pessoa poderia enviar seu trabalho por e-mail ao resto do grupo antecipadamente para que todos pudessem revisar e dar retornos pontuais. Mais tarde o grupo compartilhava seu progresso da semana. Todos completaram a dissertação em tempo oportuno.
Muitas vezes o suporte social pode deter ou te tirar da depressão ou disforia, mas nem sempre. Se a depressão ou a disforia se tornar um obstáculo para você, procure ajuda profissional. A pós-graduação é estressante, assim como trabalhar no seu projeto de dissertação e contemplar a vida após o término do curso. Se você quiser procurar um terapeuta, pode ir ao centro de aconselhamento da sua universidade ou obter uma recomendação do seu médico principal ou de outros alunos do seu curso. Se você precisar de ajuda, por favor busque-a. Não trate isso de forma leviana.
Posteriormente falaremos de outros obstáculos.
Dizem que o bloqueio de escritor ocorre quando tentamos escrever antes de estarmos preparados. Quando você está escrevendo um trabalho de pós-graduação e passa por um bloqueio provavelmente está tentando escrever em prosa sem ter uma clara ideia do que pretende transmitir ou a estrutura com a qual deseja trabalhar.
No livro ”Demystifying dissertation writing” a autora Peg Boyle Single, Ph. D, descreve alguns motivos para que tenhamos o tal bloqueio de escritor. Pode ser em consequência ao seu perfeccionismo, procrastinação, impaciência, depressão. Pretendo falar sobre todos, em tempo, mas hoje vou focar a depressão.
De uma forma geral, estudantes parecem experimentar dois pontos mais baixos quando estão cursando a pós-graduação. O primeiro ocorre por volta do primeiro semestre. Como é de se esperar, cursos de pós-graduação são geralmente mais exigentes que os de graduação. Alunos que são excelentes na graduação são desafiados a um novo nível de desempenho. Estudantes que estiveram no topo de suas turmas estão agora na média. Assim, muitos alunos de mestrado mencionam largar durante as provas do final do primeiro semestre. Inclusive a autora do livro.
Peg conta que nunca se esquecerá da conversa que teve com seu pai, algo como: “pai, vou largar o curso de mestrado”. Ele abaixou o jornal, olhou pra ela e falou: “tudo bem. Apenas termine esse semestre e atualize o seu currículo. Você poderá conseguir um emprego como contadora”.
Silêncio. Ela havia voltado para a pós-graduação por querer uma alteração profissional. Ela tinha um grau de bacharel em contabilidade e após alguns anos trabalhando na área, percebeu que nunca seria feliz gastando suas horas de trabalho como uma contadora ou auditora. Quando conduziu entrevistas com alunos do primeiro ano da pós-graduação para a sua dissertação, percebeu que muitos consideraram largar ao fim do primeiro semestre também. Eles estavam estudando para provas finais e terminando trabalhos que os desafiavam muito além do que havia antes conhecido.
Peg terminou o primeiro semestre e considerou as suas opções durante as férias. Ela não atualizou seu currículo e voltou para a universidade no semestre seguinte. Uma ótima decisão. Apesar de ainda utilizar seu aprendizado contábil, é mais feliz investindo o seu tempo escrevendo e lecionando ao invés de reconciliando contas e auditando registros.
O segundo ponto baixo experimentado pelos alunos é logo antes da dissertação. A camaradagem é mínima. O alicerce fornecido pela estrutura do curso se foi. A única coisa a perseguir é um projeto em longo prazo. Frequentemente nesse momento os alunos experimentam o isolamento. Esse é o horário nobre para que a depressão venha rastejando e a falta de ânimo o impeça de prosseguir na dissertação. O apoio social é de grande importância durante um tempo como esses.
Peg iniciou seu próprio suporte social quando estava finalizando a sua dissertação. Ela pediu que três outros alunos se juntassem a ela em uma atividade semanal de escrita em grupo. Cada reunião era em sua mesa de café da manhã, um do grupo compartilhava seu trabalho por meia hora. Essa pessoa poderia enviar seu trabalho por e-mail ao resto do grupo antecipadamente para que todos pudessem revisar e dar retornos pontuais. Mais tarde o grupo compartilhava seu progresso da semana. Todos completaram a dissertação em tempo oportuno.
Muitas vezes o suporte social pode deter ou te tirar da depressão ou disforia, mas nem sempre. Se a depressão ou a disforia se tornar um obstáculo para você, procure ajuda profissional. A pós-graduação é estressante, assim como trabalhar no seu projeto de dissertação e contemplar a vida após o término do curso. Se você quiser procurar um terapeuta, pode ir ao centro de aconselhamento da sua universidade ou obter uma recomendação do seu médico principal ou de outros alunos do seu curso. Se você precisar de ajuda, por favor busque-a. Não trate isso de forma leviana.
Posteriormente falaremos de outros obstáculos.
02 agosto 2011
Rir é o melhor remédio
Piadas sobre a Goldman Sachs
Você está dizendo "fraude" como se fosse uma coisa ruim – David Letterman
8,7 bilhões dólares do nosso dinheiro desapareceu no Iraque! Eu nem sabia que eles tinham uma Goldman Sachs por lá. - Jay Leno
Por que os funcionários do governo fizeram uma ação civil contra o Goldman Sachs? Isso só vai ser embaraçoso daqui a alguns anos, quando todos vão voltar a trabalhar na Goldman Sachs. - Stephen Colbert
Bem, o governo disse hoje que os piratas somalis detidos sob custódia dos EUA serão trazidos para cá e eles serão julgados por um júri de seus pares. Então, eu estou supondo que é da Goldman Sachs, não? - Jay Leno
Um homem só é fiel as suas opções - Chris Rock
O presidente Obama fez sua declaração de imposto hoje. Ele não deve muito em impostos. Ele tem um monte de dependentes. Ele tem sua esposa, duas filhas, AIG, General Motors, Goldman Sachs. - Jay Leno
A propósito, todas as piadas desta noite foram apresentadas por nossos amigos da Goldman Sachs. Então você não precisa se preocupar, eles ganham dinheiro se você rir ou não... - Presidente Obama
Na semana passada, o presidente Obama fez um discurso em Nova York, sobre seu plano para a reforma das regras em Wall Street, você sabia? E num momento embaraçoso, quando o chefe do Goldman Sachs estava passando pela segurança, ele foi convidado para esvaziar os bolsos e cinco senadores republicanos cairam. - Jay Leno
Você está dizendo "fraude" como se fosse uma coisa ruim – David Letterman
8,7 bilhões dólares do nosso dinheiro desapareceu no Iraque! Eu nem sabia que eles tinham uma Goldman Sachs por lá. - Jay Leno
Por que os funcionários do governo fizeram uma ação civil contra o Goldman Sachs? Isso só vai ser embaraçoso daqui a alguns anos, quando todos vão voltar a trabalhar na Goldman Sachs. - Stephen Colbert
Bem, o governo disse hoje que os piratas somalis detidos sob custódia dos EUA serão trazidos para cá e eles serão julgados por um júri de seus pares. Então, eu estou supondo que é da Goldman Sachs, não? - Jay Leno
Um homem só é fiel as suas opções - Chris Rock
O presidente Obama fez sua declaração de imposto hoje. Ele não deve muito em impostos. Ele tem um monte de dependentes. Ele tem sua esposa, duas filhas, AIG, General Motors, Goldman Sachs. - Jay Leno
A propósito, todas as piadas desta noite foram apresentadas por nossos amigos da Goldman Sachs. Então você não precisa se preocupar, eles ganham dinheiro se você rir ou não... - Presidente Obama
Na semana passada, o presidente Obama fez um discurso em Nova York, sobre seu plano para a reforma das regras em Wall Street, você sabia? E num momento embaraçoso, quando o chefe do Goldman Sachs estava passando pela segurança, ele foi convidado para esvaziar os bolsos e cinco senadores republicanos cairam. - Jay Leno
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Teste 508
Este personagem de uma série de sucesso chegou a pensar em ser contador antes de assumir sua profissão atual:
ex-ladrão e falsificador Neal Caffrey, de White Collar
físico teórico Sheldon Cooper, do The Big Bang Theory
professor de espanhol Will Schuester, do Glee
Resposta do Teste Anterior: Eliseu Martins.
ex-ladrão e falsificador Neal Caffrey, de White Collar
físico teórico Sheldon Cooper, do The Big Bang Theory
professor de espanhol Will Schuester, do Glee
Resposta do Teste Anterior: Eliseu Martins.
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