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05 agosto 2010

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Cartazes: 50 anos de Brasília (dica Marginal Revolution)

Efeito Tretis

Cem melhores artigos publicados em revistas

Iasb busca apoio do Brasil: uma crítica

Vídeo David Tweedie enfatiza a importância do envolvimento dos EUA nas IFRS

Teste #323

David Brooks é mais uma empresário acusado de fraude. Fundador e ex-chefe da DHB, entre outros pecados, advinhe o que Brooks fez?

a) comprou pornografia para seu filho com dinheiro da empresa
b) comprou uma sepultura para mãe
c) pagou prostitutas para motivas seus empregados.

Resposta do Anterior: US$1. Fonte: aqui

Estádio de 700 milhões de Reais

Este é o valor que deverá ser gasto no estádio em Brasília, para três ou quatro jogos da Copa. Como Brasília possui clubes na segunda divisão, que já tem seu próprio estádio, a construção deverá ser um elefante branco. Com o dinheiro da construção, seria possível:

Pagar 35 anos de salário de Lebron James, o astro do basquete;

Comprar 1 bilhão de barras de chocolate;

Adquirir 28 mil automóveis para os hospitais brasileiros

Fazer pelo menos 14 mil casas populares

Pagar 11 anos de salário da Sandra Bullock

Auditoria II

Regulador vê falhas em trabalhos da E&Y
Texto de Nelson Niero (São Paulo) publicado no Jornal Valor Econômico em 04/08/2010

A Ernst & Young Auditores Independentes também não passou no crivo do regulador americano de contabilidade.

O Conselho de Supervisão de Contabilidade de Companhias Abertas (PCAOB , na sigla em inglês) divulgou na segunda-feira mais uma lista de inspeções feitas em firmas de auditoria que atuam fora dos Estados Unidos, que incluiu a operação brasileira da E&Y, uma das chamadas "quatro grandes" do mercado global de contabilidade.
Anteriormente, o órgão divulgou relatórios sobre a Deloitte e a BDO no Brasil, com ressalvas.

No caso da E&Y, a equipe da PCAOB informa ter identificado "o que considerou ser deficiências de auditoria". Esses problemas foram encontrados em dois de três trabalhos examinados e, pela relevância, os investigadores concluíram que os auditores da E&Y "não obtiveram comprovação suficiente para dar base às suas opiniões sobre as demonstrações financeiras" dos clientes.

Os nomes das empresas não foram divulgados.

Os itens destacados pelo PCAOB estão relacionados com contratos fechados pelas empresas para proteger os balanços de variações cambiais e de taxas de juros. Num deles, o órgão afirma que os procedimentos de auditoria não foram suficientes para avaliar a operação.

A conclusão é contestada pela E&Y. "A auditoria é feita por amostra, com base no risco e na relevância", diz Idésio Coelho, diretor de auditoria da E&Y. Ele exemplifica: se a empresa tem 100 contratos de hedge, o auditor examina 10, por exemplo. "A equipe do PCAOB achou que deveriam ter sido feios mais testes. Refizemos, e a conclusão não mudou." A empresa, no caso, tinha despesas em dólar, e fez o contrato para proteger seu fluxo de caixa. Segundo ele, a possível deficiência já havia sido identificada pela revisão interna da firma.

A auditoria examina esses contratos de proteção cambial para saber se são "efetivos", ou seja, se protegem de fato o caixa da empresa. Isso é importante para determinar como as operações serão registradas no balanço. Se forem efetivas, são "marcadas na curva", pela taxa média. Caso contrário, serão registradas pelo valor de mercado, o que pode representar uma variação brusca nos números divulgados.

O outro ponto refere-se a um empréstimo em dólar com taxa de juros flutuante. A empresa trocou, no hedge, a moeda para reais, a uma taxa fixa.

"Nos dois casos não houve mudança no resultado, no patrimônio, nem no parecer", diz Coelho. "Foram intervenções pontuais."

A inspeção do PCAOB na E&Y foi feita no fim de 2006. Segundo Coelho, foram quatro semanas, divididas entre uma avaliação interna da firma - política de avaliação de sócios, relacionamentos de negócios, revisão de qualidade etc. - e o acompanhamento dos trabalhos nos clientes.

"Em algumas ocasiões, a equipe do PCAOB gastou mais tempo na revisão do que os auditores no trabalho original", diz.

O órgão privado americano, criado pela Lei Sarbanes-Oxley, de 2002, depois dos escândalos empresariais do início da década, examina todas as firmas de auditoria cujos clientes tenham papéis negociados no mercado americano. De 2005 até junho deste ano, o PCAOB fez inspeções em 34 países. Partes do relatório, especialmente a que se refere às críticas ao sistema de controle de qualidade, são mantidas em sigilo, a não ser que a firma não consiga reparar os erros encontrados


Via Claudia Cruz

Auditoria I

Domínio das quatro grandes volta à pauta
Texto de Rachel Sanderson, do Financial Times (Londres) publicado no Jornal Valor Econômico em 04/08/2010

O domínio das quatro grandes firmas mundiais de contabilidade,

PricewaterhouseCoopers, Ernst & Young, KPMG e Deloitte, as "Big Four", como são conhecidas em inglês, voltou à agenda dos órgãos de regulamentação.

Nesta semana, a Câmara dos Lordes, no Reino Unido, tornou-se mais uma instituição a abrir investigação sobre o papel desempenhado pelos contadores - especialmente das quatro grandes - na crise financeira.

A Comissão Europeia já havia anunciado outra investigação sobre os trabalhos de auditoria e contabilidade, incluindo a questão do impacto que o "domínio" das quatro grandes pode ter na estabilidade financeira. Isso pode levar a mudanças na forma como as empresas são regulamentadas e até como são estruturadas.

Paralelamente, a Autoridade de Serviços Financeiros (FSA, órgão regulador do mercado britânico), intensificou sua retórica neste mês ao criticar os auditores por "uma preocupante falta de ceticismo" em algumas das auditorias de instituições financeiras.

Essas três investigações são observadas de perto por autoridades reguladoras nos Estados Unidos e Ásia, pois são consideradas como a vanguarda do que se pensa sobre a profissão após a crise financeira mundial. Suas conclusões deverão sair no quarto trimestre, o que traz a perspectiva de que os contadores seniores, após o recesso de verão, terão meses bem quentes pela frente.

Se toda essa situação parece ser familiar, é porque de fato o é. O debate sobre a credibilidade dos auditores e, em particular, o domínio das quatro grandes não é novo. Está em voga desde 2003, quando a quebra da Arthur Andersen, após ser acusada por seu papel na fraude contábil da Enron, reduziu as cinco grandes para quatro.

Tendo em vista as investigações subsequentes nos EUA e Europa - que deixaram o status quo inalterado - algumas das quatro grandes empresas de contabilidade sentem-se frustradas em terem virado alvo de outra série de investigações tão pouco tempo depois.

Argumentam que a concorrência e a disputa de preços é ferrenha e que o motivo de terem o domínio entre as multinacionais - trabalham com 96% das empresas do índice FTSE 350 no Reino Unido - é por terem a experiência internacional exigida pelos clientes.

Algumas das sugestões mais radicais cogitadas, como dar um prazo às quatro grandes, digamos de 18 meses, para desmembrarem suas operações em dois ou abolir completamente os informes de auditoria, são tão improváveis quanto impraticáveis.

Depois da crise, no entanto, alternativas como encorajar concorrências abertas mais frequentes, exigem consideração como forma de abrir um setor que parece alarmantemente estático.

Segundo informe do governo britânico divulgado em 2006, apenas 2,1% das empresas do FTSE 100 trocaram de auditor por ano, em média, de 1996 a 2004.

A introdução das auditorias conjuntas, como na França, poderia ser uma forma de abrir o mercado, embora continuem as preocupações sobre o custo acarretado às empresas e se isso realmente ampliaria a concorrência para mais de cinco ou seis firmas.

A Grant Thornton, umas das seis grandes, defende que as autoridades acabem com o que entende estar virando uma tendência entre os bancos. Exigir que as companhias às quais concedem empréstimos usem alguma das quatro grandes. As evidências disso são escassas, mas Steve Maslin, chefe de assuntos externos da Grant Thornton, diz que restrições desse tipo levaram sua firma a perder pelo menos um acordo recente.

O aumento na concorrência poderia surgir a partir das mudanças resultantes do novo cenário de regulamentação pós-crise.

Uma ideia mais nova é encorajar comissões de auditoria para distribuir, para mais de uma firma, as auditorias geograficamente ou de acordo com sua categoria. É uma ideia interessante até porque atende aos pedidos de investidores de ampliação da segmentação
da contabilidade, para que tenham uma noção mais clara para onde o dinheiro vai.


Via Claudia Cruz.

Sem dúvida sobre a IFRS

A discussão conjunta Iasb e Fasb sobre o reconhecimento da receita (vide postagem do blog sobre o assunto aqui) trouxe uma reação interessante de Barry Melancon, presidente da AICPA), entidade de agrega os contadores certificados dos Estados Unidos. Para Melancon, a convergência das empresas dos Estados Unidos para IFRS não é mais questão de “se” mas de “quando”.

Doubts about IFRS? What doubts?

Contabilidade e eleições

BRASÍLIA. Para conseguir o registro eleitoral este ano, o candidato não poderá mais apenas apresentar suas contas referentes à campanha anterior: é necessário que essas contas tenham sido aprovadas. A decisão foi tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), anteontem à noite, por quatro votos a três. Até as eleições passadas, era preciso apenas apresentar a contabilidade para obter o registro, mesmo que ela tivesse sido rejeitada. Segundo a nova tese, que será posta em prática neste ano, a quitação eleitoral deve ser comprovada, o que pode complicar a vida de muitos candidatos. Advogados do PT e do PSDB consideraram a medida controversa.

A novidade, que promete mais uma polêmica, foi defendida pelo presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, que convenceu a maioria dos colegas. Ele ponderou que só a aceitação da contabilidade, sem analisar se há quitação das dívidas, tiraria qualquer importância sobre a prestação de contas.

— Embora a literalidade da norma possa levar a essa consideração (de que é preciso apenas apresentar as contas), a melhor solução passa por um entendimento que leve em consideração a finalidade dos preceitos que regulam essa fase do processo eleitoral — disse Lewandowski.

Relator votou pela manutenção da regra anterior

Concordaram os ministros Marco Aurélio, Nancy Andrighi e Cármen Lúcia. O relator, ministro Arnaldo Versiani, votou pela manutenção da regra anterior. Os ministros Aldir Passarinho Junior e Marcelo Ribeiro concordaram com o relator e acabaram derrotados pela maioria. Em seu voto, Passarinho Junior ainda citou trecho da Lei 12.034, de 2009, a minirreforma eleitoral, segundo a qual a quitação eleitoral não está atrelada ao registro do candidato. Marcelo Ribeiro concordou.

— A lei é expressa ao dizer que exclusivamente se negará essa certidão de quitação àqueles que não apresentarem contas — disse Ribeiro.

O advogado Márcio Silva, que defende o PT no TSE, argumenta que não se pode mudar a regra do jogo a menos de um ano antes da eleição, segundo a Constituição. Para ele, a decisão pode provocar recursos de candidatos prejudicados ao STF.

— É controvertido, pois a legislação explicita que a apresentação das contas é necessária para obter o registro, e não a aprovação delas. Como há controvérsia entre jurisprudência e lei, entendo que não dá para aplicar essa alteração de entendimento para as eleições deste ano — disse o advogado do PT, acrescentando que nenhum de seus clientes será prejudicado.

Antonio Cesar Marra, advogado do PSDB, concorda com o colega petista:

— É uma interpretação que ainda precisa ser discutida. A meu ver, o conceito de quitação eleitoral é cumprir para com suas obrigações eleitorais. É obrigação do candidato prestar contas, mas não é obrigação dele ter as contas aprovadas. Causa certa perplexidade a decisão do TSE.

Márcio Silva disse que, em alguns casos, o sistema da Justiça Eleitoral não apontava pendência para certos candidatos e, após o período de registro, o sistema foi atualizado, com pendências em contabilidades. Ou seja, quem pensou que não teria problema com a candidatura foi surpreendido:

— Vários candidatos fizeram seus registros na certeza de que não havia pendência na Justiça Eleitoral.

Marra contou que Wilson Santos, candidato pelo PSDB a governador de Mato Grosso, poderá ser prejudicado pela decisão do TSE.

Políticos com a contabilidade reprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) também são impedidos de se candidatar. Em junho, o TCU divulgou uma lista com 4.922 nomes de gestores públicos que não poderão disputar as eleições de outubro. (Carolina Brígido)


Candidato precisará ter contas aprovadas - O Globo - 5 ago 2010

Ambiente

O governo do Equador acaba de fechar um acordo inédito: criou um fundo internacional, a ser administrado pela ONU, que receberá doações para compensar o país por abdicar de explorar grande parte das reservas de petróleo do Parque Nacional Yasuní, um dos mais biodiversos do mundo.

O governo equatoriano promete deixar debaixo da terra, em plena floresta amazônica, cerca de 850 milhões de barris de petróleo, ou 20% das reservas do país. Em troca, quer receber ao menos US$ 3,6 bilhões em dez anos, a metade estimada que ganharia se explorasse a área.

"O fundo que acabamos de assinar é histórico para o Equador e para o mundo inteiro", afirmou Rebeca Grynspan, diretora regional do Pnud, programa para o desenvolvimento da ONU.

É o Pnud que vai administrar o fundo, que será aplicado especialmente em projetos de educação e saúde e na área do parque, onde vivem o povo indígena huaorani, e dois outros povos isolados, tagaeri e taromenane.

O petróleo é explorado na Amazônia equatoriana desde 1972, e se prevê gastar parte do dinheiro em recuperação de áreas degradadas. Até agora, Alemanha, Suíça, Espanha e Suécia se comprometeram a doar US$ 1 bilhão.

O projeto do Yasuní é um plano de ativistas equatorianos há mais de dez anos.

O presidente esquerdista, Rafael Correa, foi eleito com a bandeira de levá-lo adiante e apresentou o plano na Assembleia-Geral da ONU, em 2007. Ele perdeu porém ao menos dois aliados importantes por conta de discussões ambientais e não foi à assinatura do acordo.


ONU compensará Equador por manter área ambiental
Folha de São Paulo - 5 ago 2010 - FLÁVIA MARREIRO

Contador do futuro

04/08/2010
O contador ideal que as empresas procuram no momento
Portal Exame (via CFC)
Com a adoção de regras internacionais, empresas buscam profissionais de contabilidade com perfil mais voltado para o mundo dos negócios

Talita Abrantes, de EXAME.com

São Paulo - O crescimento da presença das empresas brasileiras no mercado financeiro internacional está revolucionado o perfil dos contadores no país. Além de aumentar a demanda, o novo cenário pede profissionais com um perfil mais estratégico e voltado para o mundo dos negócios.

Isso significa que a imagem de senhores sisudos que passam o dia atrás de uma calculadora científica e de uma montanha de formulários não cola mais com essa carreira. "O profissional de contabilidade deixou de ser tecnicista", afirma Edgar Cornachione, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP).

Os executivos das principais empresas brasileiras confirmam isso. Segundo pesquisa da consultoria Robert Half divulgada em julho, 96% das companhias brasileiras admitem que os profissionais de contabilidade tornaram-se peças centrais para a tomada de decisões.

De acordo com especialistas, o aquecimento da economia e o crescimento da participação brasileira no mercado internacional são os principais fatores para essa mudança nos rumos da profissão. "A competição está mais acirrada. Isso faz com que a empresa fique mais pressionada pelo mercado", diz Edilene Santana Santos professora da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).

Nesse novo cenário, as companhias estão mais cautelosas durante os processos decisórios. E, por conta disso, cresce a demanda por profissionais capazes de analisar todas as variáveis em questão.

O pesquisador da USP exemplifica isso com situações de compra de ativos pela empresa. Segundo ele, antes, o contador era chamado para apenas registrar a operação. "Hoje, ele participa da decisão junto com os outros gestores", diz.

Regras internacionais
O fenômeno é uma tendência mundial. "Recentemente, os países membros do G20 definiram que é prioritária a adoção de uma linguagem comum de contabilidade entre as nações do mundo", lembra Maria Clara Cavalcante Bugarim, vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).


Depois que fiz a postagem, constatei que no endereço do CFC está faltando parte da reportagem, que consta do Portal da Classe Contábil. Eis a continuação:

Sem normas universais para o exercício da contabilidade, os países viviam em uma espécie de torre de Babel. "Era possível que uma empresa, de acordo com as regras usadas no Brasil, fosse altamente lucrativa, mas que em outro país apresentasse prejuízo, apenas por causa das diferenças entre as normas", afirma a especialista.

Por isso, a partir de 2007, o Brasil passou a adotar o International Financial Reporting Standards (IFRS), o conjunto de regras contábeis determinados pela International Accounting Standards Board (IASB), com sede em Londres. "Isso dá mais segurança para os acionistas", explica.

O novo conjunto de regras cooperou para a revolução na carreira. "O exercício da contabilidade era bem formalista. Tudo estava previsto na lei", explica Edilene, da FGV. Nem sempre, contudo, a legislação correspondia à realidade de todas as empresas. Um exemplo disso, segundo a professora, era o momento de registrar a depreciação dos Ativos da empresa. No caso de veículos, ela explica, a Receita Federal determina que após um período de cinco anos de uso, o valor do carro é igual a zero.

"No entanto, há muitos carros rodando com mais de cinco anos. Mas o contador não avaliava o tempo real de vida útil dos ativos. Seguia apenas o que as regras mandavam", diz. Com o IFRS, o profissional precisa julgar a vida econômica real do ativo. "E, para isso, ele precisa entender bem do negócio".

O fim do check list
Por isso, o contador não pode trabalhar em uma empresa sem entender qual a lógica por traz de cada dado que registra nos relatórios. "Antes era possível ser um bom contador sem entender tanto do negócio em questão. O profissional apenas reagia às transações", afirma Cornachione, da USP. "Agora, ele deixa de ser apenas a pessoa que tinha o conhecimento da linguagem dos negócios para deter conhecimentos sobre a lógica do negócio".

Nesse contexto, circular e compreender todas as áreas da companhia é essencial para o profissional, afirma William Monteath, diretor de operações da Robert Half."Isso o torna mais completo, afinal o setor de finanças interage com todos os outros", diz. Fluência em inglês, pós-graduação no setor de atuação e capacidade de liderança completam os requisitos do contador procurado pelas grandes companhias brasileiras.

Atualmente, os Serviços de Auditoria e consultoria, segundo os especialistas, são os que oferecem as melhores oportunidades de salário e carreira. Isso se deve, de acordo com Edilene, da FGV, ao fato de que, desde 2008, as empresas de grande porte são obrigadas a contratar Serviços de Auditoria externa. Até então, a exigência estava restrita às companhias de Capital aberto.

Além disso, o crescimento Economia brasileira também está puxando a Demanda por profissionais no setor. Indústria e mercado financeiro lideram as contratações, apontam os especialistas.Mas, diante da miríade de oportunidades, profissional deve manter o foco. "Ele precisa repensar sua carreira e ver nitidamente em qual canoa quer colocar o pé. Para então, investir as fichas", afirma o professor Cornachione.

Pesquisa e Recursos

A história de Emily Rosa é interessante por mostrar que é possível fazer pesquisa científica com pouco dinheiro e de qualidade. Emily nasceu em 1987 e aos onze anos tornou-se a pessoa mais jovem a publicar um artigo no periódico da Associação Médica dos Estados Unidos, o Journal of the American Medical Association.

Em 1996, Emily assistiu a um vídeo sobre terapia do toque (Therapeutic Touch, ou TT), afirmando que os profissionais da área podiam sentir um campo energético e poderiam usar as habilidades para diagnosticar e tratar doenças. Emily elaborou então uma pesquisa para comprovar as propriedades da TT, que foi divulgado na feira de ciências da quarta série. Quinze médicos foram testados durante vários meses para verificar a capacidade de detectar a aura.

Os praticantes da TT deveriam adivinhar em qual mão Emily segurava uma moeda. Para cada dez tentativas, o índice de acerto foi de 4,4 vezes, indicando que a TT não era capaz de identificar a aura. O artigo foi publicado no dia 1º. de abril de 1998. A publicação tornou Emily uma sensação e símbolo do ceticismo. O feito de Rosa foi reconhecido no Guiness Book.

04 agosto 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #322

A revista Newsweek já chegou a vender 3 milhões de exemplares por exemplar. Entretanto, o avanço da internet e a crise fizeram com que a tiragem em 2009 fosse de 2,3 milhões de exemplares. Nesta semana o grupo Washington Post vendeu a revista pelo seguinte valor:

US$ 1
US$ 10 milhões
US$ 100 milhões


Resposta do Anterior: Ativo e Passivo. Fonte: La Nacion

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50 maneiras de cortar custos

Bomba tributária de efeito retardado

Número de descendentes de índios no Brasil: 20 milhões

Analistas que erraram na Lehman

Qual o automóvel do rico?

O blog “Contabilidade & Controladoria” comentou uma reportagem da revista Exame sobre o carro de um milionário. O texto começa perguntando: qual o automóvel de um milionário? Um Ford Fiesta ou o Toyota Lexus. A resposta seria o Fiesta, que possui um custo menor, com menor depreciação, menos gastos com seguros, gasolina e manutenção.

A sugestão é interessante: para ser um milionário, precisamos sacrificar bens de consumo, aumentando o volume de poupança. A lição é: se quiser ser um milionário, comece em casa.

Entretanto, qual a razão para as pessoas preferirem o Lexus? Ou melhor, será que esta resposta está sempre correta? A resposta é não.

Conforme observa Robert Franck, no excelente O Naturalista da Economia, apesar de existir uma relação entre renda e consumo de certos produtos, entre eles o automóvel, nem sempre isto ocorre. Franck pergunta: Por que os advogados gastam mais com automóveis e roupas que os professores universitários de mesma renda? A resposta mostra que a conclusão inicial pelo Fiesta pode estar incorreta.

Em certas profissões, a aparência é um indicador da qualidade de um profissional. Assim, um rábula que use um Fiesta será avaliado por um potencial cliente como sendo menos hábil que um advogado com o Lexus. O cliente irá concluir que o advogado que possui um Lexus é mais talentoso, e isto permitiu que pudesse comprar um automóvel mais caro.

Inflação


O gráfico mostra a história da inflação no Brasil, entre 1963 a 2009, usando o deflator implícito do IBGE. Como se pode notar, os últimos anos foram de grande estabilidade na variação dos preços na economia. Enquanto a década de oitenta e início da década de noventa tivemos variações acima de dois mil por cento ao ano, os últimos valores não ultrapassam a casa de um dígito.

Este gráfico é uma atualização daquele constante no capítulo nove do livro de Teoria da Contabilidade, em co-autoria com o professor Jorge Katsumi. No capítulo discute-se a questão da contabilidade em ambientes inflacionários. Existem alguns pesquisadores que considera necessário manter métodos para corrigir as variações de preços, mesmo quando a inflação fica em 5%, como ocorreu em 2009. Entretanto, as empresas preferem adotar uma postura mais pragmática, evitando adotar métodos de correção das demonstrações contábeis.

Ernst & Young Terco

A empresa brasileira de auditoria e consultoria Terco e a britânica Ernst & Young anunciaram a união de suas operações no País. A Ernst & Young Terco começará a operar em 1.º de outubro e nasce com faturamento estimado de R$ 650 milhões.

Com a junção das operações, a Terco, que era a sexta colocada nesse mercado no Brasil, e a Ernst, dona do terceiro lugar, sobem juntas para a segunda posição. O ranking usado como referência no setor é o da Comissão de Valores Mobiliários, que enumera as auditorias com base nos clientes listados na Bovespa.

A meta da Ernst & Young Terco é alcançar o primeiro lugar nos próximos anos. A Ernst já é líder em outros mercados emergentes, como Índia, Rússia e países do Oriente Médio.

Na prática, a união das operações servirá para ampliar o campo de atuação das duas empresas. A Terco tem uma atuação forte no segmento imobiliário e com pequenas e médias empresas - o chamado middle market -, enquanto a Ernst & Young tem experiência no atendimento a grandes contas e clientes multinacionais. “Teremos uma ação complementar forte, atuando com empresas de todos os portes, nacionais e internacionais, públicas e privadas”, resume o CEO da Ernst & Young Brasil, Jorge Menegassi.


Ernst & Young se une à consultoria brasileira Terco - Aiana Freitas - 4 Ago 2010 - O Estado de São Paulo

Custo e crise aérea

Sobre a crise aérea, eis uma pequena nota sobre os custos da Gol:

A Gol se define como uma companhia de “baixo custo e baixa tarifa”. É considerada por analistas uma empresa enxuta, que maximiza o uso de equipamentos e equipe - o que é bem visto por investidores. Se não fosse assim, a empresa teria problemas para enfrentar a concorrência. Conforme analistas, as empresas brasileiras de aviação são reféns do crescimento por escala, pois o preço está em patamares mais baixos do que em 2009, segundo a Anac. “A diferença está na atratividade pelo preço”, diz Brian Moretti, da corretora Planner.

Segundo o analista, o gasto com funcionários da Gol representa uma parcela menor dos custos do que na TAM, companhia com a qual disputa a liderança do mercado nacional de aviação. Nos últimos oito trimestres, em média, o item pessoal representou 18,8% dos custos da Gol e 19,8% dos gastos da TAM.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), os gastos menores da Gol com pessoal se refletem em salários mais baixos do que na concorrência e em uma maior rotatividade dos funcionários da empresa. No mês passado, segundo dados oficiais da entidade, 162 funcionários deixaram a Gol e 139, a TAM.

Característica da Gol é manter custo baixo - Bastidores: Fernando Scheller - O Estado de São Paulo - 4 ago 2010

Mais bem pagas

Atrizes mais bem pagas:

1) Sandra Bullock = US$ 56 milhões
2) Reese Witherspoon e Cameron Diaz = US$ 32 milhões
4) Jennifer Aniston = US$ 27 milhões
5) Sarah Jessica Parker = US$ 25 milhões.

Fonte Forbes, via Brasil Econômico

Transparência

A busca por maior transparência no mercado de capitais brasileiro tem tirado o sono de muitos especialistas. Mas eles garantem que esse ambiente regulatório mais rígido trará valor às ações das companhias.

A clareza se dará através das Instruções 480 e 481, editadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da reforma do regulamento do Novo Mercado da Bovespa e da adequação, ainda durante este ano, dos balanços de empresas às normas internacionais de contabilidade (IFRS),

"Qualquer regra que dê ao investidor a percepção de uma governança corporativa mais robusta agrega valor às ações", ressalta Antonio Castro, presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).

Reginaldo Alexandre, presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais de São Paulo (Apimec-SP), diz que as exigências estão alinhadas com o que está acontecendo no mercado internacional.

"Tudo isso traz melhorias importantes para o mercado brasileiro e nos aproxima das exigências que já se faz no exterior."

Embora a certeza de melhoria exista, é muito difícil quantificar o quanto o papel valoriza-se em função de um ambiente regulatório mais rígido.

"Quanto menor o ruído de comunicação, melhor o ativo será precificado. E isso vale para qualquer coisa: carro, apartamento e ações", exemplifica Geraldo Soares, superintendente de relações com investidores (RI) do Itaú Unibanco e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri).

A Pricewaterhousecoopers (PwC) conseguiu mensurar esse impacto, especificamente no que diz respeito à convergência contábil ao IFRS.

"Identificamos que algumas ações europeias chegaram a subir mais de 10% após o encerramento do processo de convergência contábil ao IFRS", pondera Tadeu Cendon, sócio da área de risco e qualidade (R&Q) da PwC.

Melhoria contínua

Apesar de 2010 ser considerado como um dos anos mais ricos em termos de normas que pretendem ampliar a transparência das empresas de capital aberto, ainda há muito a ser melhorado.

"Quando se fala em transparência, das 400 empresas listadas na BM&FBovespa, apenas 100 fazem um bom trabalho. Então ainda há lacunas a serem preenchidas", acredita o vice-presidente do Ibri.

Ele destaca como exemplo a Instrução 480, da CVM. "O documento revolucionou o mercado, já que exige um nível de informação alto para as companhias. Isso vai possibilitar que o mercado mude, que os investidores tenham conhecimento de quais empresas não estão fazendo um bom trabalho."

O Itaú Unibanco vem se preparando para cumprir a extensa agenda de regulação. "Aumentamos equipe nos últimos meses, para darmos conta da quantidade de informações a serem divulgadas", aponta Soares.


Transparência pode aumentar preço de ações na bolsa
Vanessa Correia - Brasil Econômico - 03/08/10 19:19

03 agosto 2010