


Sobre débitos e créditos da vida real
O objetivo desse artigo é investigar o uso de informações para apoio ao controle estratégico em cooperativas. Para tanto, é conduzida uma revisão de literatura sobre controle estratégico, informações contábil-gerenciais e gestão de cooperativas. (...) Os principais resultados apontam a predominância de informações internas, de caráter econômico-financeiro, sendo pequeno o uso de informações externas para o controle estratégico. Em pelo menos metade das cooperativas o contador participa das decisões estratégicas. Entre as informações internas, destacam-se aquelas fornecidas pela contabilidade gerencial, notadamente custos da própria cooperativa. Considerando a finalidade de controle estratégico, constata-se que as cooperativas pesquisadas carecem de maior avanço na utilização das informações externas.
INFORMAÇÕES CONTÁBIL-GERENCIAIS UTILIZADAS POR COOPERATIVAS DA SERRA GAÚCHA E REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE - Carlos Alberto Diehl; Araceli Borsoi Ferrari; Marcos Antonio de Souza (Unisinos)
Bernard Madoff, fraudador e brigão
O Globo - 14/10/2009
NOVA YORK e WASHINGTON. O ex-investidor Bernard Madoff se meteu em outra confusão — desta vez, na prisão federal onde cumpre sentença de 150 anos. Ele brigou com outro preso, e o objeto da discórdia era... o mercado de ações, segundo o jornal americano “The New York Post”.
Testemunhas disseram ao “Post” que Madoff venceu a briga, apesar de seus 71 anos. O ex-investidor, condenado por comandar um esquema de pirâmide que causou prejuízos de US$65 bilhões, envolveu-se em um acalorado debate semana passada sobre a situação das bolsas de valores com outro prisioneiro idoso.
No meio da discussão, o prisioneiro empurrou Madoff, que voou em cima do atacante, segundo testemunhas. O outro, então, fugiu — o que garantiu ao ex-investidor o respeito de seus colegas na prisão. Um deles disse ao “Post” que Madoff “foi realmente agressivo”.
A briga ocorreu perto de um campo de beisebol na prisão. Cerca de 20 prisioneiros estavam no local. Segundo o “Post”, foi a primeira confusão de Madoff desde que chegou ao centro penitenciário de Butner, na Carolina do Norte. Ele está na prisão federal desde julho. Sua fraude veio à tona em dezembro de 2008.
Também envolvido em um escândalo, Jeffrey Skilling — ex-diretor-executivo da Enron, uma das maiores falências dos EUA — entrou com recurso argumentando ter sido vítima da falha de uma lei federal. A Suprema Corte deve se pronunciar sobre o recurso em fevereiro. Os advogados de Skilling argumentam que a chamada “lei do serviço honesto” é tão vaga que transforma qualquer um em criminoso. Ele foi condenado a 24 anos de prisão por conspiração e fraude, entre outros.
Os 10 Mandamentos na Bahia... Oh coisa boa!
1 - Viva para descansar.
2 - Ame a sua cama, ela é o seu templo.
3 - Se vir alguém descansando, ajude-o.
4 - Descanse de dia para poder dormir à noite.
5 - O trabalho é sagrado, não toque nele.
6 - Nunca faça amanhã, o que você pode fazer depois de amanhã.
7 - Trabalhe o menos possível; o que tiver para ser feito, deixe que outra pessoa faça.
8 - Calma nunca ninguém morreu por descansar, mas você pode se machucar trabalhando...
9 - Quando sentir desejo de trabalhar sente-se e espere o desejo passar.
10 - Não se esqueça, trabalho é saúde. Deixe o seu para os doentes..

Há um século, existiam somente sete países no mundo mais rico que a Argentina (Bélgica, Suiça, Inglaterra e quatro ex-colônias inglesas, incluindo os EUA), conforme a base de dados histórica de Angus Maddison. Em 1909 a renda per capita da Argentina era 50% maior que a Itália, 180% maior que o Japão e quase cinco vezes maior que o vizinho Brasil. Ao longo do século vinte, a renda relativa da Argentina caiu pesadamente. Em 2000, a renda da Argentina era menor que metade da Itália ou Japão.
O gráfico abaixo mostra a relação entre a renda em 1909 e a renda em 2000, em dólares de 1990 e a Argentina é um ponto extremo. A distância entre a renda de 2000 e o sucesso econômico previsto, baseado na renda de 1909, é maior para Argentina do que para qualquer outro país. (...)

As piores empresas do mundo na área ambiental serão “premiadas” na semana da COP-15, a conferência sobre mudanças climáticas que ocorrerá em dezembro em Copenhague. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) indicará em duas semanas os concorrentes brasileiros para este Oscar invertido, concedido pela “Consumers International”.
— Vemos uma proliferação de práticas falsas, apenas marketing verde, o que chamamos de greenwash. É o caso dos bancos que utilizam papel reciclado para enviar cartas aos clientes, mas que usam papel normal internamente — disse Adriana Charoux, do Idec, que não adiantou os nomes dos brasileiros que concorrem ao “Oscar”.
Ela lembra outro problema: empresas globais que adotam no país práticas ambientais menos responsáveis que nos países de origem, normalmente países ricos:
— Aqui no Idec percebemos isso em empresas como a Citroën, que possui parâmetros de poluição muito piores aqui do que na Europa, ou a Sony Ericsson, que ainda não criou seu sistema de reciclagem de celulares no Brasil. O site da empresa afirma, em inglês, que esse serviço estará disponível “em breve”.
A Sony Ericsson diz que existe o sistema de reciclagem no Brasil, só que ele é realizado em parcerias, como as operadoras de telefonia. A empresa considera sua iniciativa aqui um sucesso e diz que o site, gerenciado por Miami, está desatualizado.
Já a Citroën afirma que é ambientalmente responsável, possui um poço de carbono no país, mas que “não se pode comparar valores de emissões de CO no Brasil e na Europa, pois os ciclos são diferentes, qualquer que seja a montadora”.
Piores práticas ambientais serão ‘premiadas’
O Globo - 9/10/2009 - 30
"Este é um ano difícil, existe um ajuste na arrecadação. Faremos a restituição, só que demorará um pouco mais. O contribuinte não perde porque, se atrasar, está rendendo Selic", admitiu Mantega. (...)
O argumento de Mantega de que não há perda para o contribuinte é verdadeiro se a pessoa não estiver endividada. Os juros pagos pelo governo correspondem à taxa Selic. Se o dinheiro for aplicado num fundo, a remuneração será mais baixa e, além disso, o rendimento será tributado pelo IR.