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Mostrando postagens com marcador PwC. Mostrar todas as postagens
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03 março 2017

Octavia Spencer se sente mal pelo contador da PwC



Octavia Spencer foi ontem (02/03) ao programa de entrevistas “The Tonight show With Jimmy Fallon” para falar sobre o Oscar. A atriz foi indicada como melhor atriz coadjuvante por seu papel em “Estrelas Além do Tempo”.

O título do vídeo acima, postado pelo programa no YouTube, diz que a atriz está orando pelo contador que estragou o prêmio de melhor filme...

Na entrevista, Octavia e Jimmy conversam sobre o Oscar e mencionam o incidente dos envelopes. A atriz diz, em um tom bem-humorado, que fez algumas orações pelo contador porque ele foi o que realmente se deu mal. Foi também conversado que tudo isso é uma pena, pois todos comentem erros.

27 fevereiro 2017

PwC pede desculpas pelo fiasco no Oscar

O monólogo inicial e a apresentação dos auditores são alguns dos meus momentos favoritos em qualquer premiação. Nenhuma foi melhor que a do Emmy com a participação do The Big Bang Theory em 2012 (leia postagem aqui). A de 2013 com a participação do Bob Newhart também foi bem legal. Em um mundo cheio de glamour e riqueza, lá estão os contadores para garantir que tudo saia bem na votação e divulgação dos resultados.

Ontem houve a apresentação do Oscar. Em um dos momentos mais esperados da noite - a apresentação do melhor filme, foi anunciada a vitória para La La Land quando, na verdade, o vencedor foi Moonlight. Houve um problema com os envelopes.

A equipe responsável pelo Oscar não emitiu nenhuma declaração. A PwC, por sua vez, emitiu um pedido de desculpas e afirmou que irá investigar o erro.

Quem será a próxima equipe de auditoria contratada pela Academia? Evidentemente cabeças irão rolar e acredito que a da PwC será a principal. E agora não apenas os viciados em contabilidade ficarão de olho na apresentação da equipe de auditoria responsável pelos envelopes...

O vídeo da PwC publicado em 20 de fevereiro sobre a sua participação do Oscar, inicialmente muito interessante, agora deveria estar no Rir É O Melhor Remédio... 

Agradeço à Flavia Carvalho pelo envio do link da reportagem no The Guardian, que escreveu: PwC, uma das empresas de contabilidade mais conhecidas do mundo, supervisionou a contagem dos votos e os anúncios na maioria das premiações da Academia. Os auditores esperam nas alas durante a cerimônia e passam os resultados aos apresentadores. A humilhante falha no sistema que deveria ser à prova de erros, checado e duplamente checado repetidamente, não poderia ser mais pública – assistida por todas as estrelas de Hollywood e milhões de pessoas pelo mundo televisivo.

12 dezembro 2016

Falha num software da PwC pode permitir alteração na contabilidade

Uma falha crítica em uma ferramenta de segurança construída para sistemas SAP pela PricewaterhouseCoopers pode permitir que hackers manipulem dados contábeis e financeiros dos clientes, uma pesquisa recente afirmou.

Conforme a notícia, publicada no IB Times, o problema pode permitir que um invasor altere a contabilidade. Apesar de não afirmar que a falha já foi explorada, o problema poderia manipular, por exemplo, o pagamento de recursos humanos. A PwC negou a falha e disse que o código não está na versão atual disponibilizada para os clientes. Inicialmente a empresa de auditoria não respondeu a investigação, mas depois encaminhou uma carta através dos seus advogados.


11 maio 2016

Agora é a Petros

Assim como ocorreu com a Petrobrás em 2014, a Petros, sua fundação de seguridade social, está com dificuldade de fechar o balanço financeiro anual (1) porque a empresa de auditoria PwC resiste a assinar o documento. A contabilidade foi concluída, mas investimentos duvidosos (2), questionados em investigação interna da Petros, estão levando a PwC a ser mais rigorosa.

A Petros informou em janeiro à Petrobrás que faltam US$ 6 bilhões em seu caixa para dar conta do compromisso firmado com os empregados da petroleira nos próximos anos. Parte do rombo decorre de maus investimentos no mercado financeiro e em participações em empresas de alto risco, como a operadora de plataformas Sete Brasil (3), que entrou com pedido de recuperação judicial na semana passada.

De olho nas possíveis irregularidades e temerosa de ter sua credibilidade questionada (4), segundo fontes, a auditora PwC tem sido minuciosa na análise do balanço da Petros e exigido muitos documentos para evitar questionamentos. Procurada, a PwC não comentou o assunto.

A Petros, tradicionalmente, conclui seu balanço anual em abril. Neste ano, corre contra o tempo para cumprir o prazo de 31 de julho imposto pela Superintendência de Previdência Complementar (Previc), reguladora dos fundos de pensão. Oficialmente, a Petros afirma que não há atraso na conclusão das demonstrações de 2015, “que serão divulgadas dentro do prazo planejado e da data limite”.

O cronograma de publicação, no entanto, chegou a ser tratado em reunião entre representantes do conselho fiscal da Petros e do conselho de administração da Petrobrás no dia 15 de abril. Diante do apelo, os conselheiros da Petros receberam da patrocinadora a indicação de que uma mensagem seria enviada à diretoria da fundação pedindo que, daqui para a frente, seu balanço financeiro seja publicado antes do da Petrobrás, para evitar distorções em sua contabilidade (5).

Se o número final a ser divulgado pela Petros for muito diferente do informado à petroleira em janeiro, a Petrobrás será obrigada a republicar o balanço aprovado por acionistas em assembleia realizada neste mês (6).

“A Petrobrás dificilmente terá de republicar o seu resultado de 2015, o que seria uma medida traumática para a empresa. Provavelmente, qualquer mudança ou aporte (na fundação) serão remetidos ao balanço de 2016, a tempo suficiente do dólar e do mercado acionário se recuperarem”, avaliou o especialista em seguridade Ricardo Weiss, da consultoria Rweiss.

A Petrobrás admite, porém, falhas no cálculo atuarial da Petros que podem exigir novos aportes (7). No relatório 20-F, em que comenta suas demonstrações de 2015 e os riscos do negócio à agência reguladora dos EUA (SEC), a petroleira admite que o compromisso com o plano de pensão e com o seu plano de assistência médica (AMS) “pode ser maior do que o previsto, e podemos ser obrigados a fazer contribuições adicionais de recursos para Petros”. Se for o caso, um novo aporte deverá ser negociado com a Previc 60 dias após a apresentação do balanço da Petros. O pagamento pode ser parcelado em décadas.


Fonte: Estadão

(1) Na verdade o balanço está fechado. O que falta é a assinatura do auditor.
(2) A questão dos investimentos duvidosos nos fundos de pensão já era razoavelmente conhecida há anos. E surge a pergunta que não quer calar: somente agora PwC? O risco da auditoria ser punida deve ter aumentado o suficiente para levar a dúvida para a Big Four.
(3) O investimento na empresa Sete Brasil parece que foi uma imposição do governo. O problema não seria de governança?
(4) Na teoria seria isto, conforme comentado no capítulo 1 de Teoria da Contabilidade (Niyama e Silva). A questão da reputação seria o grande motivo para que as empresas de auditoria fizessem um trabalho mais adequado.
(5) Estranho isto. A data de publicação não deveria afetar a contabilidade da patrocinadora. Realmente não consigo entender.
(6) O número de Petrobras deve ter sido combinado com a Petros. O problema é que não foi combinado com a auditoria. Este fato é importante, pois uma republicação na Petrobras poderia por a perder os esforços realizados pela empresa na tentativa de melhoria da qualidade das suas demonstrações. E aumentaria ainda mais o risco de contencioso.
(7) Parece inevitável diante da qualidade dos investimentos realizados pela Petros. Como o controlador da Petrobras é a União, grande parte do dinheiro deverá sair do bolso do contribuinte.

23 fevereiro 2016

PwC tem vitória parcial no caso Petrobras

Segundo o jornal O Estado de S Paulo, a empresa de auditoria PwC, que auditava as demonstrações da Petrobras, obteve uma vitória e uma derrota na corte dos EUA que está julgando a ação contra a empresa. Segundo o juiz Jed Rakoff a empresa de auditoria não sabia do esquema de corrupção e agiu rápido quando tomou conhecimento.

"A PwC ao invés de ignorar sinais de fraude tomou medidas apropriadas ao saber das evidências de irregularidades diretamente ligadas à Petrobrás", afirma Rakoff em sua decisão. O juiz cita que a Price recusou a assinar o balanço da Petrobrás do terceiro trimestre de 2014, agindo "assim que foi confrontada com indicações de fraude".

Já os advogados dos fundos afirmaram nas acusações contra a firma de auditoria que a Price fez vista grossa ao esquema de corrupção e que até "um auditor júnior" teria visto a "bandeira vermelha" na Petrobrás. Para os fundos, a PwC "sabia ou, no mínimo, foi imprudente em não saber" que os ativos da Petrobrás foram altamente inflados e a "empresa estava podre até o seu núcleo", argumento que o juiz não concorda.


Segundo informa o Estado, o juiz considera que a PwC não sabia da corrupção. Esta foi a vitória da PwC.

A derrota da PwC ocorreu num pedido da empresa de auditoria que seu relatório são opiniões e não fatos.


Rakoff não concorda com os argumentos da PwC e avalia que opiniões de firmas de auditorias são, sim, fatos. "Uma estimativa baseada em fatos é diferente de uma opinião subjetiva", escreve o juiz, ressaltando que as análises dos auditores são feitas com base em números e demonstrações financeiras. Para o juiz, uma inferência possível é concluir que as opiniões da Price foram baseadas em evidências que eram falsas ou não verdadeiras.

09 dezembro 2015

Big Four no Vaticano


Segundo o Accountancy Age, a PWC será responsável por auditar as contas do Vaticano na tentativa do Papa de excomungar a corrupção na igreja. O Papa afirmou que a empresa começará imediatamente e trabalhará em harmonia com o Cardinal George Pell, o australiano apontado para encabeçar o recém-formado Secretariado para a Economia, com o propósito de supervisionar as finanças papais após uma série de escândalos.

O Papa Francisco repetidamente prometeu limpar a opacidade das finanças do Vaticano onde diversas igrejas deixaram de seguir os padrões internacionais de contabilidade que, em 2013, basicamente, encerrou o relacionamento do Vaticano com os mercados financeiros.

Em junho um ex-Deloitte, Libero Milone, foi contratado como primeiro auditor geral. Há dois anos, a KPMG foi contratada para aconselhar quanto aos procedimentos de contabilidade interna e a EY para verificar e consultar a atividade econômica da cidade estado do Vaticano.

Leia também: Banco do Vaticano

26 julho 2015

Placar da Auditoria

Se existisse um placar da auditoria, quem estaria vencendo? Usando os dados do Fato da Semana, que este blog publica regularmente todo sábado, selecionamos as entidades que foram destaque pelos problemas na sua contabilidade em 2015. Por uma questão de critério, mesmo que o problema contábil tenha ocorrido em exercício anterior, como foi o caso da Petrobrás, está sendo considerado. Não fizemos distinção entre os problemas nacionais ou não, empresas ou outros tipos de entidade. Para evitar inconsistência, tomamos o último auditor, como foi o caso da Petrobras: apesar dos problemas serem originados em 2004, considerou-se somente uma empresa de auditoria, a última, como responsável. Isto é obviamente injusto, mas resolvemos adotar um critério. Também não foi levado em conta o tamanho da falha ou sua relevância: certamente o problema da Moldávia é muito mais grave que da Toshiba.

No final, até agora, tivemos oito casos de escândalos contábeis. Eis a relação:

1º. Lugar – KPMG – 3 pontos: BVA, BNDES e FIFA
2º. Lugar – PwC – 2 pontos: Petrobras e Satyam
3º. Lugar – EY, Deloitte e GT – 1 pontos por Toshiba, CSN e Moldávia, nesta ordem.

19 novembro 2014

E a auditoria?


A empresa de auditoria PwC teve um papel fundamental no impasse em que vive a Petrobras, ao recusar assinar o balanço da empresa. Entretanto, recebendo R$ 18 milhões por ano para fazer seu trabalho será que a PwC foi eficiente ou chutou cachorro morto?

Antes de responder a esta pergunta é importante destacar que as empresas de auditoria acreditam que não é sua tarefa detectar ou relatar fraudes. E provavelmente também a auditoria não tem competência ou condições de verificar a existência de desvios de conduta dos dirigentes de uma empresa. Isto tem sido dito e repetido pelas auditorias e este setor tem defendido esta postura firmemente. Recentemente a entidade que fiscaliza as empresas de auditoria nos Estados Unidos tentou abranger o objetivo de uma auditoria para incorporar a obrigação de revelar e reportar fraudes. A PwC respondeu que isto significaria custos desnecessários.

Outro aspecto importante refere-se ao Comitê de Auditoria. Este comitê é relativamente recente nas empresas brasileiras e é composto geralmente de três pessoas que deveriam ser especialistas na área. O Comitê pode ajudar a empresa, melhorando seus controles internos e sugerindo aspectos relacionados com a auditoria. O comitê, com letra minúscula, está composto por Luciano Galvão Coutinho, economista, conhecido como presidente do BNDES; Miriam Aparecida Belchior, engenheira, ministra do MPOG; e Sérgio Quintella, da FGV, engenheiro e economista e presidente do Tribunal de Contas do RJ. Você acredita que este comitê poderia funcionar? Ah, sim, este comitê deveria ser independente.

Voltemos ao caso da PwC e a Petrobras. A Pwc foi contratada em janeiro de 2012, substituindo a KPMG. Neste período, a Petrobras divulgava que estava tudo bem com sua contabilidade e seus controles internos. A PwC assinava os balanços concordando. Se o leitor teve a curiosidade de ler os comunicados da Petrobras deverá lembrar que esta empresa anunciou mais de 60 medidas relacionadas com o controle interno. Pois no balanço da empresa antes da crise não existiam problemas nesta área.

No Formulário de Referência que a empresa é obrigada a entregar para CVM afirma-se que a PwC foi contratada para fazer, entre outras coisas, uma “auditoria sobre a estrutura de controles internos da Petrobras”. No relatório anual a empresa afirma que “a estrutura da Companhia está adequada aos controles internos para verificação da efetividade da política adotada.” Mais adiante o relatório tem o seguinte parágrafo:

A Administração avaliou a eficácia dos controles internos da companhia referente ao processo de preparação e divulgação das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2013. Com base nesta avaliação, a Administração concluiu que, em 31 de dezembro de 2013, os controles internos da companhia referentes à preparação das demonstrações contábeis consolidadas são eficazes.

Logo a seguir o relatório afirma que a PwC não criticou estes controles internos:

Os auditores independentes da PricewaterhouseCoopers (PwC) Auditores Independentes não identificaram, durante a execução dos trabalhos de auditoria, deficiências ou recomendações sobre os controles internos da Companhia que pudessem afetar o parecer sobre as demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013.

Mas este texto foi escrito no início do ano. No dia 8 de agosto a PwC afirmava no parecer trimestral que

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e o IAS 34, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

Ou seja, estava tudo normal. Entretanto, começam a surgir as primeiras notícias sobre os problemas na empresa. Inicialmente, a confissão do seu ex-diretor e de um doleiro na véspera da eleição; logo a seguir, uma empresa holandesa faz um acordo com o governo do seu país sobre o pagamento de propinas para empregados da Petrobras. E agora, uma grande operação policial para prender diversos funcionários e corruptores.

Com base no que foi escrito, é difícil imaginar que a PwC foi competente; provavelmente agiu muito mais no sentido de se preservar, para evitar uma punição maior, nos Estados Unidos.

Para a PwC os controles internos da empresa eram suficientes e eficazes; não eram. E agora?

08 novembro 2014

Fato da Semana

Fato da Semana: A semana foi da empresa de auditoria PwC. Uma associação de jornalistas descobriu que a empresa estruturou um esquema legal de redução de tributos através de Luxemburgo. A PwC realizou auditoria para saber se os executivos da PT sabiam da aplicação que sumiu com 900 milhões de euros do Banco Espírito Santo. Mas o ápice, e por este motivo foi escolhido o fato da semana, foi que a empresa forçou o afastamento de um executivo da Petrobras por envolvimento em corrupção.

Qual a Relevância disto? A empresa de auditoria, com receito de ser punida pela SEC, aparentemente indicou que faria uma ressalva no balanço da Petrobras. Acredita-se que isto provocou o adiamento da divulgação dos resultados da empresa.

Acredito que isto tenha sido uma ocasião histórica. Não é todo dia que uma empresa adia sua divulgação por medo de um relatório de auditoria ou que uma empresa de auditoria não importou para o fato de o cliente ser um gigante, com grande potencial de serviços adicionais.

Positivo ou negativo? Se por um lado mostra a relevância da qualidade das informações, por outro é triste saber que isto só foi possível em razão da ameaça da aplicação de uma norma dos Estados Unidos.

Desdobramentos: O que ocorreu não ficou muito claro. Algum dia, nós iremos saber o que ocorreu na reunião do conselho da Petrobras.

07 novembro 2014

Bancos, PwC e Luxemburgo

Um consórcio de jornalistas investigativos revelou que bancos brasileiros pagaram menos impostos graças a Luxemburgo, um paraíso fiscal europeu (foto). E contaram com ajuda da PwC:

Segundo a investigação, dois bancos brasileiros, Bradesco e Itaú-Unibanco, se beneficiaram com este esquema, ajudados pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), que permitiu uma economia de US$ 90 milhões em impostos.

O ICIJ detalha que os bancos brasileiros alegaram "contribuições não mensuráveis" a suas filiais em Luxemburgo, o que permitiu que declarassem um resultado menor e, por isso, pagassem menos impostos tanto em Luxemburgo e como no Brasil.

Nos documentos da PwC, as contribuições aparecem como gastos em publicidade, captação de clientes, desenvolvimento de produtos financeiros, aconselhamento de empresas e particulares brasileiros que querem abrir contas em Luxemburgo e assessoria sobre gestão de risco, entre outros serviços.

A Folha de S. Paulo apresenta o caso como uma estratégia clássica destinada a evitar impostos "através de todos os meios legais a sua disposição", acrescentando que "tecnicamente não foi cometido qualquer delito". (...)

Em sua investigação, que durou seis meses e foi batizada de "Luxembourg Leaks" ou "LuxLeaks", o ICIJ teve acesso a 28.000 páginas de documentos de "tax ruling", que mostram como as grandes empresas "se apoiam em Luxemburgo e suas flexíveis regras fiscais, como também ficam em evidência as deficiências da regulamentação internacional quanto à transferência de lucros com a finalidade de que não sejam tributados, ou sejam mais suavemente", assinala o Le Monde.

A prática do "tax ruling", que é legal, permite a uma empresa solicitar de antemão informações de como será tratada sua situação fiscal pela administração de um país, e obter garantias jurídicas.

Os grupos envolvidos - são citados, em particular, Apple, Amazon, Verizon, AIG, Heinz, Pepsi, Ikea e os franceses Axa e Crédit Agricole - conseguem assim bilhões de euros por ano graças à criação de uma filial, de uma holding ou com o deslocamento de sua sede social para o território do grão-ducado. O objetivo: pagar o menos possível em termos de impostos.

"Luxemburgo mantém os acordos fiscais em segredo e não os notifica a seus sócios europeus", apesar de que, "de fato, estão a par por meio de suas próprias multinacionais sobre esta estratégia para evitar impostos", prossegue o jornal francês.

Os documentos obtidos pelo ICIJ foram estabelecidos entre 2002 e 2010 pela PricewaterhouseCoopers, "que os redigiu e negociou os termos com a administração luxemburguesa", acrescenta a fonte. (...)


Fonte: Brasil Econômico

O vídeo a seguir mostra o esquema de outra forma:

19 agosto 2014

PwC multada

A empresa de auditoria PriceWaterhouseCoopers (PwC) foi condenada pelo Departamento de Serviços Financeiros do estado de Nova Iorque a uma pena pecuniária de US$25 milhões.

Tudo começou quando o Bank of Tokyo-Mitsubishi, um dos maiores do mundo, fez algumas transações bancárias com alguns países entre 2002 e 2007. É bom lembrar que em 2002 os Estados Unidos sofreram um horrível ataque terrorista, que destruiu dois prédios na ilha de Manhattan. As autoridades começaram a punir as empresas que faziam negócios com países que apoiavam grupos terroristas, entre eles o Irã.

Pois bem, o Bank of Tokyo-Mitsubishi foi uma instituição que realizou transações com alguns suspeitos de serem terroristas e foi punido com uma multa de 250 milhões. Mas o regulador descobriu que o banco teve ajuda da PwC. E não perdoou a empresa, assim como da Deloitte foi punida em 2013 por ajudar o Standard Chartered.

Leia mais aqui, aqui e aqui

16 julho 2014

PwC pode ser multada

A empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC) pode sofrer um processo de 1 bilhão de dólar por prestar assessoria contábil ruim para a MF Global Holdings Ltd em 2011, informou a Reuters.

A discussão sobre o caso assume um interesse especial dos auditores por talvez modificar o papel dos auditores nos problemas financeiros de uma empresa. O caso ainda irá levar anos para ser finalizado. Aqui  e aqui uma explicação sobre o caso.

17 maio 2014

PwC cria prédio sustentável

Segundo o The Guardian, a PwC, uma das grandes empresas contábeis mundiais, está ocupando um edifício no Reino Unido considerado o "mais sustentável do mundo". Com 3716 metros quadrados, o espaço ocupado pela empresa possui eficiência energética e tecnologia de baixo carbono. Isto é surpreendente já que se trata de reocupação de um edifício antigo. A obra inclui jardins na cobertura, mictórios sem água (?), substituição de ar condicionado, gerando economia de energia elétrica (-221%), gás (-11%) e água (-33%).

A reforma deve se pagar em menos de quatro anos.

10 abril 2014

PwC e Booz & Co


A PwC anunciou a compra da consultoria estratégica Booz & Co em um negócio avaliado em USD 1 bilhao. O acordo foi anunciado como uma “fusao” apesar da diferença entre as receitas anuais globais da PwC (USD 32,1 bi) e da Booz (USD 1 bi) ser gritante. A intençãoé melhorar os serviços de consultoria da PwC.

Informações do G1 detalham que:
A Booz & Company passa a se chamar "Strategy&" (a pronúncia, explica o comunicado, é Strategy and).
Segundo a consultoria, juntas, PwC e Strategy& irão oferecer ao mercado uma "solução completa que vai desde a concepção até a execução".
O Conselho da PwC Strategy& será presidido por Tony Poulter, sócio da PwC e líder global da Consultoria de Negócios, e terá o sócio Otavio Maia como membro. Cesare Mainardi será o CEO da Strategy&, após desempenhar esta mesma função nos últimos dois anos à frente da Booz & Company.
A PwC possui mais de 180 mil funcionários e uma rede de escritórios em 157 países. A Booz, por sua vez, tem 57 escritórios e 3 mil funcionários globalmente.

01 abril 2014

Links em inglês que valem a pena

- Em um déjà vu da defesa da Enron “se há crime corporativo, a culpa é da contabilidade”, a MF Global (postamos sobre ela em 2012) está processando a PwC alegando que negligencias contábeis cooperaram para a falência da corretora.

- A Hasbro convidou o público para sugerir novas normas para o jogo de tabuleiro Banco Imobiliário e as regras mais populares se tornarão oficiais. Na chamada, as sugestões são bem insípidas (mães podem ser liberadas da prisão, só é permitido começar a comprar propriedades após a primeira rodada, bla bla) então a The Economist está incentivando seus leitores a apimentarem as sugestões em um espírito que reflita “a realidade de se negociar nos dias de hoje”.

- Uma publicação do conglomerado HSBC em parceria com a PwC para investir no Brasil. O propósito da publicação é “fornecer a investidores estrangeiros uma visão mais ampla do atual ambiente econômico, legal e administrativo a serem enfrentados quando se negociando com o Brasil”.

- Como o Twitter mudou nos últimos anos apresentado em 12 gráficos. “Responder está morrendo, retweeting está em alta, a América do Norte não é mais a maioria, mas a língua inglesa sim”.

11 março 2014

120 anos depois...

O Barclays foi auditado pela PwC por 120 anos. A pressão dos reguladores e a investigação sobre a conformidade realizada pelo Financial Reporting Council fez com que a instituição resolvesse mudar a história.

A seguir cenas de um comercial com Phil Mickelson, famoso golfista, com o boné da PwC e camiseta do Barclays.