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07 agosto 2017

Ops

As demonstrações contábeis da Multiplus dão sono. Os resultados do segundo semestre de 2017 são praticamentes os mesmos do ano anterior:

Ativo Total de 1.803.642 versus 1.751.446 (todos os valores em R$ Mil); PL de 255.764 versus 256.099; Receita de 1.187.371 versus 1.109.613; Lucro Líquido de 260.381 versus 263.501; e Fluxo Operacional de 264.224 versus 264.377.

Ao colocar a DMPL uma pequena falha:

05 abril 2017

Reforço de Capital de Giro

Nas demonstrações contábeis divulgadas pela CPFL encontra-se, no item 4 do Relatório da Administração, a destinação do lucro do exercício. Partindo do lucro líquido base para destinação (lucro líquido mais resultado abrangente realizado mais dividendos prescritos) tem-se um total de 930 milhões de reais para serem distribuídos. A empresa então destina parte para reserva legal, uma grande parcela para reserva estatutária e o dividendo adicional proposto. A tabela a seguir apresenta, de maneira um pouco diferente, as informações que constam das demonstrações da empresa:


O que chamou a atenção foi o reforço do capital de giro. Caso a empresa não tivesse separado 546 milhões de reais, este valor deveria ser distribuído aos acionistas. Isto em algum momento sairia do caixa da empresa. A empresa optou por não distribuir, deixando na reserva estatutária com esta denominação. No ano de 2015 a empresa tinha feito a mesma coisa: destinou parte do lucro para reforço do capital de giro (R$393 milhões) que posteriormente foram usados para aumento de capital, já em 2016. E no exercício anterior o mesmo ocorreu. Estas informações podem ser nitidamente percebidas na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da empresa. Assim, na verdade, a reserva estatutária para reforço do capital de giro corresponde a uma transição para a conta Capital Social.

02 junho 2014

Curso de Contabilidade Básica: Ctrl C Ctrl V

Um dos hábitos que adquirimos é usar as funções “Ctrl C” e “Ctrl V” do nosso computador para poupar trabalho. Quando temos que repetir um texto quase idêntico, copiamos para colar num outro local. E logo depois procedemos a substituição. Isto reduz horas de trabalho e facilita a padronização. Mas possui um sério risco: podemos esquecer em trocar todos os campos necessários.

Como as entidades são compostas por seres humanos, o “Ctrl C” e “Ctrl V” também funciona. E também temos casos onde é possível perceber que a contabilidade da empresa esqueceu de fazer a troca de todos os campos.

Vejam o caso da Baumer S. A., publicado no Diário Oficial Empresarial de 18 de abril de 2014, p. 67. Mais especificamente a DMPL da empresa:


Veja o que está escrito no cabeçalho da DMPL: período de 01/jan/2010 a 31/dez/2012. Confronte agora com a coluna de “especificações”: o período vai de 2011 a 2013. Como todo conjunto de demonstrações refere-se ao exercício encerrado em 2013, podemos concluir que a contabilidade da empresa “esqueceu” de mudar o cabeçalho da DMPL. (E os auditores também “esqueceram” de verificar).