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07 setembro 2014

Sets

O fotografo Christopher Moloney foi aos locais onde foram realizadas cenas de filmes e séries. Você seria capaz de dizer os nomes destes filmes/séries? Resposta nos comentários.













Listas: Canções populares, ajustada ao tempo

As canções pop que se tornaram clássicas. Usando a lista das "10 mais" de cada ano, de 1900 até hoje, e usando o Google, Wikipedia e last.fm para calcular o índice de obscuridade, eis a lista das canções mais populares:

1 Bing Crosby: White Christmas, 1942
2 Elvis Presley: Jailhouse Rock, 1957
3 Glenn Miller Orch: In the Mood, 1940
4 The Animals: The House Of The Rising Sun, 1964
5 The Rolling Stones: (I Can’t Get No) Satisfaction, 1965
6 The Beatles: Help!, 1965
7 The Beatles: Yesterday, 1965
8 Elvis Presley: Love Me Tender, 1956
9 Elvis Presley: Heartbreak Hotel, 1956
10 Elvis Presley: Hound Dog, 1956

Fonte: Aqui

06 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Num mundo do politicamente correto, eis três piadas de contador:

Quando uma pessoa decide ser um contador? Quando percebe que não tem carisma suficiente para ser um agente funerário.

Como se chama do contador que é visto conversando com alguém? Popular


Se a esposa do contador não consegue dormir, o que ela faz? Ela diz: Fale sobre seu trabalho, querido.

Fato da Semana

Fato: Política e Contabilidade. As eleições estão se aproximando e a questão política termina por embaralhar com questões contábeis. A denúncia que um candidato recebeu mais de um milhão com palestras, sendo que trinta mil vieram do sistema CFC-CRC, é o início. A revista Veja traz a denúncia que parte da despesa da Petrobras era para “comissão”.

Qual a relevância disto? A questão da palestra ocorreu num encontro sobre a mulher na contabilidade e a presença da candidata é razoável. Já a denúncia da Petrobras parece rememorar o caso do mensalão. Nos próximos dias a empresa estatal será objeto de discussão e debates.

Positivo ou Negativo? Negativo. Quando a imprensa começa a associar o nome da contabilidade com corrupção e política cria uma associação negativa para o profissional.

Desdobramentos: Será somente uma questão eleitoral? Não parece.

Mapas e história da Europa



Os mapas acima mostram a evolução do conhecimento pela Europa, através do local de nascimento de pessoas ilustres. No primeiro, o domínio das artes está na Itália. Já entre 1600 e 1800 conta com uma difusão maior e no último período o domínio é dos Países Baixos, norte da França e sul da Inglaterra. Na música o primeiro período apresenta um predomínio dos Países Baixos e algumas regiões da Itália. O eixo se desloca para a Alemanha e Itália entre 1600 e 1800 e passa a incluir também a França no último período. A ciência desloca da Itália para Inglaterra, graças a Revolução Industrial, e depois em algumas regiões da Europa Central.

Google Maps

como o Google Maps, a ferramenta de mapas mais consultada do mundo, lida com as fronteiras disputadas? Todos os mapas são construções políticas: até o mais cuidadosamente desenhado revelará alguma forma de distorção geopolítica. Quando os cartógrafos tradicionais dos mapas impressos se veem diante de fronteiras questionáveis, eles têm à disposição algumas opções, que envolvem o juízo do cartógrafo. Dependendo do propósito e contexto do mapa, pode-se optar por uma fronteira marcada com linha tracejada ou sombreamento diferenciado para destacar a disputa. (The Economist via aqui)

O Google Maps faz diferente: exibe fronteiras diferentes para públicos diferentes. A figura acima mostra a Crimeia. Se o computador o computador estiver na Ucrânia, não mostrará nenhuma fronteira nacional é exibida; se um computador estiver na Rússia, haverá uma linha cinzenta contínua, indicando ser parte da Rússia. De outros computadores, haverá uma linha tracejada, indicando uma incerteza quanto a fronteira. Segundo a The Economist, baseado no site Disputed Territores, existem 12 regiões onde isto ocorre.

Petrobras e o Tesouro

A figura mostra a evolução dos dividendos e juros sobre capital próprio da Petrobras. Em 2014, sempre no primeiro trimestre, foi de 8,7 bilhões de reais.O lucro é o menor dos últimos anos. E mais dividendos significa menos recursos para os investimentos.

Listas: Os 10 países mais competitivos do mundo

10. Suécia
9. Reino Unido
8. Holanda
7. Hong Kong
6. Japão
5. Alemanha
4. Finlândia
3. Estados Unidos
2. Cingapura
1. Suíça

Fonte: Fórum Econômico Global (via aqui)

05 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Curso de Contabilidade Básica: Lucro Abrangente

A Demonstração do Lucro Abrangente foi criada para resolver um impasse na contabilidade: o que deve passar pela demonstração do resultado do exercício? De um lado, alguns defendem que certos eventos não deveriam transitar pela DRE, indo direto para o patrimônio líquido. É o caso das variações nas reservas de reavaliações. O principal argumento é que estes eventos não representam a essência do resultado da empresa. Por outro lado, uma corrente de pensadores contábeis afirma que tudo deveria passar pela Demonstração do Resultado. A possibilidade de isto não acontecer enfraquece esta demonstração. Quem está com a razão? Em lugar de fazer uma escolha, os reguladores optaram por uma decisão salomônica: publiquem-se as duas. A DLA é a segunda opção.

Na prática isto faz diferença? Para a maioria das empresas não. Ao analisar a DRE e a DLA você irá notar pouca diferença, quando existir. Mas existem exceções. Veja, a seguir, o caso da Petrobrás:
O lucro trimestral foi de 4,9 bilhões de reais. O resultado abrangente foi maior em mais de 1 bilhão em razão dos resultados com a proteção (hedge) do fluxo de caixa.

O que deve ser usado? É uma questão de gosto. Em geral utiliza-se a DRE até por inércia. Mas ao analisar uma demonstração contábil temos uma regra básica: o usuário é o rei. Ele que determina o que deve ser considerado. Se usar a DRE provavelmente estará com a maioria dos usuários. Mas optando pela DLA talvez tenha argumentos teóricos mais sólidos.

Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)

Por que o ‘Brazil’ exporta pouco?

Por que o ‘Brazil’ exporta pouco?
Autor: Gustavo H. B. Franco
01/09/2014


A produção industrial vem se tornando um fenômeno cada vez mais internacional, assunto que tem trazido um misto de contrariedade e excitação quanto às suas vastas consequências. Trata-se aqui de um dos capítulos mais intrincados da globalização, tanto que apenas pode ser descrito, infelizmente, com palavras em inglês capazes de embaralhar as falas mais amestradas, além de sacudir os brios dos nacionalistas do idioma: offshoring e outsourcing.


Não há uma tradução para isso, como frequentemente ocorre com novos e complexos processos relativos à economia global, o leitor deve olhar para esses vocábulos como ideogramas, ou talvez deixar-se embriagar pela sua sonoridade, pela associação com coisas referentes à alta tecnologia ou com relações internacionais. Talvez um dia entrem para o vernáculo, como o abajur, o bonde e a manicure.


Preferimos investir em parcerias “Sul-Sul” em vez de entrar para a OCDE e em acordos comerciais que nos colocam no mapa da produção internacional
Concretamente, trata-se de processo pelo qual a produção industrial se desagrega em etapas que vão sendo implantadas ou transferidas para diversos países, conforme a vantagem locacional, e de sorte a reduzir a exposição a variações cambiais e otimizar a cadeia, ou mais propriamente, a rede internacional de valor.


Pense no seu smartphone (que já está quase entrando no dicionário) e repare que a fabricação pode se dar na China, com componentes vindos de diversos países, com peças e software de outros, e o desenvolvimento, o branding e o marketing em outros. Ou pense num call center nos EUA onde os atendentes estão na Índia ou na Bahia e os data centers na nuvem. A globalização, às vezes, parece propaganda de um curso de inglês, não é mesmo?


A história desses processos tem muito a ver com outro fenômeno que outrora pareceu perturbador: a empresa multinacional. Nos anos 1950 e 1960 as grandes empresas, sobretudo americanas, começaram a abrir filiais no exterior, em muitos casos apenas para atender os desejos de “substituição de importações”, ou de “produção local”, em países clientes que se tornaram mais protecionistas. Com o tempo, o número e o volume de produção e vendas do conjunto das filiais no exterior foi crescendo a ponto de mudar a natureza dessas organizações, que deixaram de ser federações de réplicas da mãe, e foram assumindo uma personalidade distintamente transnacional. A divisão internacional do trabalho se aprofundou dentro da empresa, e com isso explodiu o fenômeno do “comércio intrafirma” (entre partes relacionadas) que já nos anos 1990 tinha ultrapassado 1/3 do comércio mundial.


Em tempos mais recentes, o processo se acelerou ainda mais diante da ascensão industrial da China, e o Brasil poderia estar na crista da onda desse vendaval de transformações, pois a presença de multinacionais no país é imensa. Em 2010, tínhamos 16.844 empresas estrangeiras no país. Como eram 6.322 em 1995, pode-se dizer que foram duas novas a cada dia ao longo desses 15 anos. Essas empresas tinham ativos de R$ 2,4 trilhões e faturamento de R$ 1,6 trilhão e eram responsáveis por 38% das exportações totais do país e 43% das importações em 2010.


É possível estimar que esse conjunto de empresas tenha sido responsável pela geração de cerca de um quarto do PIB brasileiro em 2010, ou seja, esse PIB “estrangeiro” dentro do Brasil seria próximo de US$ 523 bilhões, o que colocaria este “país” (chamemos de “Brazil”) como o vigésimo segundo PIB deste planeta, entre Suécia (US$ 560 bilhões) e Polônia (US$ 516 bilhões).


Entretanto, a despeito da contribuição do “Brazil” para as exportações brasileiras, é importante observar que as empresas estrangeiras no Brasil exportam muito pouco, especialmente quando comparado: (i) ao Brasil, pois o “Brazil” exporta algo como 17% de seu PIB (cerca de US$ 87 bilhões), não muito mais que o Brasil (10,5%); (ii) a países “comparáveis”, Polônia e Suécia, que exportam 39% e 32% de seus respectivos PIBs; e (iii) às filiais de multinacionais estabelecidas pelo mundo, cuja propensão a exportar, segundo dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), deve ser superior a 45%.


Essas contas servem para mostrar que as empresas estrangeiras estabelecidas no Brasil, que respondem por 40% do comércio exterior do país, poderiam estar exportando o dobro ou o triplo, o mesmo valendo para a importação, se estivessem se comportando de modo minimamente parecido com o que fazem, em média, em outros países. Se o “Brazil” estivesse exportando na faixa de 45% de seu PIB suas vendas no exterior teriam sido cerca de US$ 150 bilhões maiores do que foram em 2010.


A pergunta que não quer calar é muito simples: por que então as multinacionais estabelecidas no Brasil exportam tão pouco?


É claro que a resposta começa pelo fato de que todas as razões que levam o Brasil a exportar pouco, sobretudo em manufaturas, valem para o “Brazil”. O intrigante é que, no “Brazil”, há bastante mais competitividade, a julgar pelos níveis de produtividade, que são cerca de dez vezes maiores relativamente ao Brasil. E isso serve para afastar o câmbio da discussão, pois a “sobrevalorização”, essa doença crônica, estaria em 20%, segundo a “The Economist” e sua métrica de big macs, de modo que não seria tão relevante. As organizações globais das multinacionais se formam, entre outros motivos, para diluir o risco cambial.


Sendo assim, por que então as multinacionais localizadas no Brasil não plugam mais intensamente as suas operações no Brasil com suas cadeias internacionais de valor?


Pode-se dizer que há um problema de nascença, pois essas empresas vieram para o Brasil pensando no mercado interno, em contraste com o que se passou na Ásia, e o período de hiperinflação nos subtraiu ainda mais da globalização. Com a passagem do tempo, todavia, o “Brazil” deveria ficar mais exportador (e a Ásia menos), e, de fato, considerando uma amostra mais restrita de filiais americanas, a razão exportações/PIB, que estava em 14% em 1995 (para as filiais no Brasil, contra 63% para as filiais na Ásia e 42% para a média mundial) sobe para 32% em 2005 (contra 52% para a Ásia e 46% para a o mundo), mas despenca para 22% em 2012 mercê do aumento substancial do protecionismo e dos “requisitos de conteúdo local”.


Nada pode ser mais prejudicial à ideia de elevar as exportações do “Brazil”, e a enriquecer os laços do Brasil com o resto do mundo, que esse protecionismo velho, que confunde soberania com autarquia e que privilegia a balança comercial em vez da corrente de comércio. Sem importar, não se exporta.


E mais: preferimos investir em parcerias “Sul-Sul” em vez de entrar para a OCDE e em acordos comerciais que nos colocam no mapa da produção internacional.
Estamos perdendo tempo com políticas comerciais e industriais mercantilistas e obsoletas, que parecem combater e contestar a globalização (e os estrangeirismos), quando ela já está firmemente absorvida dentro de casa e nos oferece oportunidades que fingimos não enxergar.


Fonte: O Globo, 31/08/2014.


BP

A empresa de petróleo BP foi considerada "grosseiramente negligente" pela justiça dos EUA em relação ao acidente no Golfo do México. Em termos financeiros isto significa que a BP deverá pagar 18 bilhões de dólares por conta da poluição.

A multa foi calculada multiplicando o número de barris por US$4.300 por barril.

O genial italiano

No início dos anos setenta, o genial Bobby Fisher venceu vinte partidas seguidas, incluindo 12 com dois outros desafiantes (Taimanov e Larsen) ao campeão mundial de xadrez. Este desempenho tornou-se lendário, principalmente que Fisher enfrentou adversários fortes. Esta série foi interrompida pelo ex-campeão Petrossian.

Agora disputa-se nos Estados Unidos, em Saint Louis, um torneio de altíssimo nível, entre eles os três melhores jogadores atuais de xadrez: Carlsen, norueguês e atual campeão, Aronian, armênio e segundo do rating e Caruana, um italiano de 22 anos, um a menos que Carlsen. Participam também Topalov, bulgáro e sexto jogador mais forte do mundo, Nakamura, dos Estados Unidos e sétimo melhor jogador, e Vachier Lagrave, francês de 23 anos e nono no rating. O torneio é disputado em confronto direto, turno e returno. Já foram jogadas oito partidas e Caruana conseguiu a proeza de vencer a sete primeiras delas. Somente ontem o noruegues interrompeu a sequencia, empatando o jogo com o italiano. O feito permitiu que Caruana ganhasse 35 pontos no rating, tornando o segundo jogador mais forte do mundo, com 2836, o seu maior rating. Para se ter uma ideia do que isto significa, somente Carlsen e Kasparov tiveram ratings maiores. E hoje a diferença entre o primeiro e o segundo do mundo é de trinta pontos. Antes do torneio a diferença era de quase 70 pontos.

O torneio ainda não terminou. Faltam duas rodadas, mas Caruana já é o campeão, pois tem 7,5 pontos, enquanto Carlsen, que está em segundo, possui 4,5 pontos. Como no xadrez cada vitória vale um ponto, o norueguês não tem mais condições de ser o campeão.


O desempenho de Caruana pode ser considerado uma vingança. No início do ano, a Rússia promoveu do torneio de desafiantes ao título. Uma das vagas para este torneio era de livre escolha da organização e o torneio escolheu Krammik, em lugar de Caruana. 

Listas: As maiores empresas brasileiras

Maiores Lucros
1. Petrobrás = 23 bilhões
2. Ambev = 11,4
3. Telefônica = 3,7

Maiores Receitas
1. Petrobras = 304,9 bilhões de reais
2. Vale = 101,5
3. JBS = 92,9

Crescimento da Receita Líquida
1. Itambé = 2.147,3%
2. Enseada Naval 588,6%
3. Aeroportos Brasil - 555,6%

Prejuízos
1. Eletrobras = - 6,3 bilhões
2. Thyssenkrupp CSA = -3,1
3. Infraero = 2,6 bilhões

Fonte: Aqui

04 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Se mulheres mandassem no mundo, nós não teríamos guerra. Apenas intensas negociações a cada 28 dias. (Robin Williams)

Fonte: Aqui

Homenagem

Na terça-feira estive em Ribeirão Preto para homenagear meu orientador. Com mais de 300 mil livros vendidos, Alexandre Assaf Neto marcou sua presença em três grandes escolas de contabilidade e finanças do Brasil: Universidade de Brasília, Universidade de São Paulo e USP Ribeirão, pela ordem cronológica.

Organizado por Adriana Procópio e Fabiano Guasti, o evento contou com Eliseu Martins fazendo o cerimonial e um público que estava no auditório da USP Ribeirão para uma palestra. Todos os doutores que foram orientados por ele estiveram presentes: eu tive a honra de ter sido o primeiro deles.

Para mim é muito difícil falar da influência do Assaf. Guardo muitos conselhos que recebi dele, algumas reprimendas e o exemplo de um profissional capaz e que ama o que faz. Lembro ainda a primeira vez que conversei com ele, para falar de uma possível consultoria em análise de balanços para o Conselho de Desenvolvimento Industrial, órgão onde trabalhava. Foi meu orientador no mestrado, apesar de não fazer parte do corpo docente do programa de administração da Universidade de Brasília. Ajudou a publicar parte da dissertação sobre a subestimação do indexador nas demonstrações contábeis, no IOB Temática Contábil.

Minha opção pela docência também se deve a ele, que fez o convite para ser coordenador adjunto do curso de ciências contábeis na UnB. Depois, pedi para ele ser meu orientador no doutorado na Universidade de São Paulo, apesar de também não fazer parte do corpo docente do programa de contabilidade. Durante o curso, tive uma das maiores honras da minha trajetória: fui coautor no livro de Administração do Capital de Giro.

A distância geográfica não impede de admiração continue até hoje. Na terça, ele agradeceu minha presença. Mas isto é tão pouco diante do tanto que ele mudou, para melhor, a minha vida. Eu é que agradeço, Alexandre Assaf Neto.

Listas: Turistas e População

Nate Silver fez uma estatística interessante: dividiu a população de cada país pelo número de turistas existentes num determinado dia. O primeiro item é fácil de obter. O segundo é necessário estimar quanto tempo um turista passa, em dias, no país que está visitando.

O problema desta estimativa é que a Cidade do Vaticano, que possui uma população reduzida (836 habitantes), apresenta um grande fluxo de turistas, que mesmo passando somente algumas horas por lá, faz com que a relação seja de 83%. Ou seja, este índice diz que se você encontrar alguém no Vaticano, em cada 200 vezes, 83 serão turistas.

Para evitar o valor elevado dos pequenos países, onde a presença do turista é bastante notada, Silver restringiu seu índice aos maiores países do mundo. Eis o resultado:

Assim, a chance de esbarrar num turista na Espanha é muito maior que nos outros países.

As nações da parte de baixo da tabela tem um grande potencial turístico.

03 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Curso de Contabilidade Básica: Fechar o balanço

Antigamente não existiam computadores. A contabilidade era feita à mão. Assim, o ato de “fechar o balanço” era parte obrigatória do aprendizado da contabilidade. Horas e horas eram devotadas a esta atividade “nobre”. Os melhores profissionais eram aqueles que não cometiam erros e, quando se somava os débitos e os créditos, os valores eram iguais. A diferença de um centavo era buscada e existiam dicas para descobrir mais facilmente os enganos.

Nos dias atuais, se é feito um lançamento contábil, o mesmo é automaticamente armazenado na memória do computador. Os softwares podem verificar o total dos débitos e dos créditos a qualquer momento, mas isto nem é relevante, já que a máquina não comete este tipo de erro. É possível ter o balanço de uma empresa rapidamente, faltando somente algumas estimativas que geralmente são feitas no encerramento do exercício. A pergunta que não quer calar: para quê aprender a fechar o balanço? E acompanhado desta pergunta, outra: isto não é um retrocesso?

De certa forma a resposta para as duas questões é que a indignação do aluno que está aprendendo a fechar o balanço faz certo sentido. Mas então podemos aprender contabilidade básica sem saber fechar o balanço? De certa forma sim. Novamente: para quê aprender a fechar o balanço?

Temos três respostas que justificam este aprendizado. Em primeiro lugar, fechar o balanço é útil para compreender o processo. É bem verdade que a máquina faz tudo isto muito mais rapidamente e melhor que o ser humano, mas precisamos entender o que a máquina faz. Se você um dia trabalhar em auditoria irá perceber que é necessário conhecer este processo para evitar que a empresa auditada engane você e ao usuário da informação.

Em segundo lugar, isto é importante para algumas pessoas. Entre os entendidos você seria desprezado se souberem que não sabe fechar um balanço. Se um professor souber que um curso de contabilidade básica não ensinou isto, será o curso objeto de escarnio e desconsideração. “Como é possível um curso de contabilidade básica não ensinar a fechar o balanço de uma empresa?” irá perguntar aquele professor de concurso. Por sinal, o que seriam dos concursos sem o fechamento do balanço?

Finalmente, o desenvolvimento da contabilidade acessível a muitas empresas é da década de oitenta. São somente um pouco de trinta anos. Se você pegar um livro da década de setenta, como é o caso daquele que é o mais vendido livro de contabilidade brasileira, este apego ao fechar o balanço é nítido. Levará muito tempo até que os antigos (no sentido da mentalidade) professores sejam substituídos por aqueles que acreditam que a tecnologia também pode chegar ao ensino de contabilidade. Está chegando.

Frase

A dimensão que esse problema [as pedaladas na contabilidade pública] ganhou no Brasil deve ser tema do painel sobre "Transparência Fiscal" a ser promovido pelo Banco Mundial durante o encontro anual da instituição e do FMI, em outubro (...) (Valor Econômico, 25 de agosto de 2014, Pedaladas fiscais fazem governo tropeçar, Sergio Leo)

É interessante que a pedaladas mostram a relevância do regime de competência. E é um poderoso argumento daqueles que acham que o "caixa é o rei".

Reservas até 2018

Sem o plano de demissão voluntária (PDV) de servidores, proposto neste mês para resolver a crise orçamentária da Universidade de São Paulo (USP), a reitoria prevê esgotar as reservas financeiras até 2018, o que levaria a instituição ao colapso. A universidade consome 105% de suas receitas com a folha de pagamento. E por isso recorre à poupança para pagar salários de docentes e funcionários. Em abril, as reservas estavam em R$ 2,3 bilhões. Críticos do programa, como os sindicatos das categorias, dizem que a reitoria faz “terrorismo” e a medida vai sucatear a USP.

Os dados constam em documento distribuído nos últimos dias pela reitoria aos integrantes do Conselho Universitário, órgão máximo da instituição. Esse será um dos principais argumentos do reitor Marco Antonio Zago para convencer os conselheiros a aprovarem, na próxima semana, o PDV, que prevê antecipar a aposentadoria de 2,8 mil funcionários, que tenham entre 55 e 67 anos e ao menos 20 anos de USP. Com a medida, a redução esperada na folha de salários é de 6,5%.

O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) aponta prejuízos às atividades internas e sobrecarga dos funcionários que restarem. Se tiver adesão total, a aposentadoria em massa reduzirá em cerca de 16% o total de funcionários.

A USP diz que trocará funcionários entre as unidades, se necessário. “Em vez de ‘brigar’ com o governo do Estado, o reitor ‘briga’ com a gente”, reclama Magno de Carvalho, do Sintusp. Para ele, o reitor deve pedir mais verbas para o governo estadual.


Fonte: Aqui

Venezuela

Recentemente a Venezuela anunciou que estaria importando petróleo. É mais um sintoma da grave crise do país vizinho. Uma forma de observar o desenrolar dos acontecimentos daquele país é através do índice de miséria e sua evolução ao longo do tempo. Este índice é dado pela soma da taxa de desemprego, taxa de juros, inflação e crescimento da economia. Veja a evolução do índice nos últimos meses:

O principal fator que justifica esta evolução é a inflação. A Venezuela é campeã neste índice entre os países onde o mesmo é calculado (o Brasil é o nono, em 89 países, graças aos juros).

Sobre erros de digitação

Um texto interessante sobre erros de digitação, de Lucy Kellaway, para o Valor Econômico:

Como agora sei que tenho um problema, tento me policiar. Imprimo meus artigos e os leio no papel. Mudo a fonte para a leitura final para a horrenda Comic Sans, uma vez que a forma desajeitada das letras às vezes expõe um erro que estava oculto. Mas, mesmo assim, muitos deles passam - e quase todos são pegos na última hora por editores-assistentes atentos.

Dado meu histórico ruim, fiquei animada ao ler um artigo na revista "Wired" há uma semana, dizendo que cometemos erros de digitação não porque somos obtusos, e sim porque somos inteligentes. Escrever é um trabalho sofisticado e nosso cérebro se concentra na estrutura, nas sentenças e nas frases, deixando o trabalho de conclusão para o "piloto automático". Somos programados para ler depois apenas o que achamos que escrevemos, e não o que na verdade escrevemos. Os erros de digitação não significam necessariamente que somos desleixados, e sim que somos mal equipados de nascença para realizar o próprio trabalho de revisão.


Confesso que nunca tinha imaginado transformar um texto meu para Comic Sans.

Listas: Os piores automóveis

10 - 1955 Dodge La Femme
9 - 1982 Cadillac Cimarron
8 - 1974 Mustang II
7 - 2003 Saturn Ion
6 - 1958 Edsel Corsair
5 - 1981 DeLorean DMC-12
4 - 1957 Trabant P50
3 - 2001 Pontiac Aztek
2 - 1971 Chevrolet Vega
1 - 1987 Yugo GV (foto)

Fonte: Aqui

02 setembro 2014

Rir é o melhor remédio







Duas Rodas

Curso de Contabilidade Básica: Divulgação

O que leva um dirigente a, por vontade própria, tomar a decisão de divulgar as demonstrações financeiras da sua empresa? Esta é uma pergunta difícil de responder, já que na maioria dos casos os gestores só tornam público as informações contábeis por força de um regulador. Provavelmente a resposta poderá variar conforme cada caso e poderá ser resultante da vontade dos gestores e da influencia do ambiente onde a empresa está localizada.  

De uma maneira geral, gostamos de afirmar que a divulgação é positiva para a empresa. Mas esta é uma visão um pouco inocente. Divulgar é caro e pode gerar problemas, de diversas ordens, para a empresa e seus gestores. Além disto, divulgar expõe a gestão (vide, por exemplo, o caso que relatamos do Instituto Ronald McDonalds, que por sinal não respondeu a nosso pedido de informação adicional).

Existem também casos onde “não divulgar” é um ativo: é o caso dos bancos suíços. O mercado bancário da Suíça está assentado no segredo. Quem deposita seu (às vezes “o nosso”) dinheiro na Suíça gostaria que ninguém soubesse disto. Esta garantia é uma vantagem sobre um depósito comum, num banco brasileiro. Entretanto, uma pressão internacional está fazendo com que os bancos suíços comecem a serem mais transparentes. Isto inclui a publicação de demonstrações contábeis.

É interessante notar os efeitos que isto provoca. O modelo de negócio se altera, já que as autoridades provavelmente começaram a exigir mais detalhes. Para atender a lei, os bancos precisam fazer investimentos em tecnologia, por exemplo. E treinamento. E ...

Estas instituições centenárias perderão uma importante vantagem sobre seus concorrentes. E serão menos atrativas. Será que a evidenciação contábil irá abalar o sistema bancário suíço?


KPMG e BES

O problemas do Banco Espírito Santo chamaram a atenção para sua empresa de auditoria. A KPMG é responsável desde 2002 pelas contas do banco português. Em 2011 o BES renovou o contrato com a empresa de auditoria, apesar da recomendação em sentido contrário do regulador português. A argumentação da renovação é quase sempre a mesma: a KPMG conhecia as operações do banco e poderia fazer uma auditoria melhor por este motivo. Além disto, a KPMG também fazia auditorias para dezenas de empresas coligadas e veículos de investimento do BES fora de Portugal.

A Reuters anunciou que a KPMG resolveu reprovar as demonstrações do BES publicadas na segunda. A empresa afirmou que as demonstrações não forneciam ajustes e informações adicionais sobre o resgate do banco pelas autoridades:

A empresa de contabilidade disse que "a classificação, possibilidade de recuperação e realização dos ativos, como também de pagamentos de suas dívidas registradas nos resultados financeiros em 30 de junho são incertos". A KPMG disse também que o critério de avaliação dos ativos transferidos ao Novo Banco ainda não estão claros.
A KPMG acrescentou que as provisões feitas pelo BES para lidar com a dívida do grupo Espírito Santo vendida a seus clientes de varejo podem não ser suficientes e que o banco arrisca ter de fazer mais contingências, que até agora não foram especificadas

Frase

Contabilistas parecem contentes em viver com tal estranheza quântica. (The Economist, sobre o não reconhecimento das marcas na contabilidade) (Cartoon aqui)

Arte de rua



Fonte: Aqui

Listas: Empresas mais internacionalizadas

1. Odebrecht
2. Gerdau
3. InterCement
4. Stefanini
5. Metalfrio
6. Magnesita
7. Marfrig
8. JBS
9. Artecola
10. Ibope

Fonte: Fundação Dom Cabral, baseado em número de funcionários, ativos e faturamento fora do país.

01 setembro 2014

Palestrante

A campanha eleitoral é uma oportunidade para analisar o modo de sobrevivência dos políticos, tradicionais ou não. No domingo o jornal Folha de S Paulo revelou que a candidata Marina Silva recebeu mais de 1,6 milhão em palestras para empresários. O interessante é este trecho, agora do Estado de S Paulo:

Os valores de cada palestra de Marina variam conforme o cliente. Da Fundação Dom Cabral, por exemplo, uma instituição privada de ensino de Minas Gerais, ela cobrou R$15 mil. O Conselho Federal de Contabilidade pagou R$30 mil a Marina.

P.S.: Aqui o link do CFC sobre a participação de Marina Silva no evento do CFC. Afinal, foi despesa ou investimento?


Rir é o melhor remédio

Namoro rápido

Flávio Cunha ganha a medalha Frisch

Divulgação









O economista brasileiro Flavio Cunha é um dos ganhadores da Medalha Frisch de 2014, distinção concedida a cada dois anos pela Sociedade Econométrica. Professor da Universidade da Pensilvânia, ele foi escolhido com o Nobel James Heckman, da Universidade de Chicago, e Susanne Schennach, da Universidade Brown, pelo artigo “Estimando a tecnologia da formação de habilidades cognitivas e não cognitivas”. Ele é o primeiro brasileiro a vencer o prêmio, conferido desde 1978.

Cunha escreveu vários estudos com Heckman, Nobel em 2000, mostrando a importância da educação infantil. Segundo ele, o objetivo do trabalho que ganhou a Medalha Frisch é “encontrar as equações matemáticas que descrevem o desenvolvimento de habilidades cognitivas, como matemática e língua portuguesa, e não-cognitivas, como persistência, motivação e auto-controle, do nascimento até aos 15 anos de idade.”

Ao falar das conclusões do artigo, Cunha diz que “as habilidades cognitivas respondem mais fortemente aos investimentos que ocorrem cedo na vida de uma criança”. Depois, fica cada vez mais caro tentar mudar uma criança em que se investiu pouco na primeira infância. “Em contraste, as habilidades não-cognitivas tem uma resposta mais uniforme ao longo da infância e da adolescência. É possível, desse modo, remediar baixos investimentos em habilidade cognitiva na primeira infância com investimentos mais elevados em habilidades não-cognitivas em idades mais avançadas.”

Segundo Cunha, o modelo econômico de formação de capital humano que Heckman e ele publicaram em 2007 havia sido inspirado em estudos experimentais de pequena escala, envolvendo cerca de 120 crianças. “O estudo que foi premiado confirma que as equações do modelo de 2007 são uma boa descrição do desenvolvimento de capital humano de 2 mil crianças que foram observadas desde o nascimento até os 15 anos de idade”, afirma ele.

Chegar às equações exigiu a superação de alguns problemas, diz Cunha. “Primeiro, não existia uma escala de medida para habilidades cognitivas e não-cognitivas. Por exemplo, para medir temperatura, temos a escala Celsius. Surpreendentemente, não tínhamos uma escala para medir habilidades. O artigo estabelece escalas naturais para as habilidades cognitivas e não-cognitivas”, afirma ele, explicando que, nesse caso, uma escala natural é, por exemplo, “o salário de uma pessoa na fase adulta da sua vida”. Pessoas com mais habilidades tendem a ter salários mais elevados.

Outro problema a ser superado é que as habilidades e os investimentos são medidos com muito erro. “É muito difícil quantificar o ambiente onde uma criança vive e é ainda mais difícil medir o QI de uma criança que tem 1 ou 2 anos de idade”, diz Cunha. “A técnica econométrica é matematicamente muito complicada por causa desse problema de erro de medida. Mas, se não tivéssemos resolvido esse problema, não poderíamos responder essa pergunta."

O terceiro problema, segundo ele, é que não se podiam fazer hipóteses sobre a fórmula matemática das equações. “Então, tinhamos que desenvolver uma técnica não-paramétrica, o que torna a análise um pouco mais complicada”, diz Cunha, acrescentando que uma técnica não-paramétrica é um “método estatístico que permite que a relação entre duas ou mais variáveis seja obtida sem impor qualquer orientação da teoria”.

Havia ainda um quarto problema. “Os dados eram observacionais e não experimentais. Ou seja, não tínhamos como manipular o ambiente onde as crianças cresciam para poder ver o impacto no desenvolvimento muitos anos mais tarde. Para lidar com esse tipo de problema, os economistas usam, por exemplo, variáveis que afetam diretamente o ambiente, mas apenas indiretamente o desenvolvimento de uma criança”, afirma Cunha. “Nós tivemos que estudar como adaptar essa técnica de estimação para um modelo não-paramétrico e com dados que têm muito erro de medida.”

A Sociedade Econométrica é uma instituição internacional que tem o objetivo de promover o avanço da teoria econômica em sua relação com a estatística e a matemática. “O prêmio é um incentivo a continuar nessa linha de pesquisa, pois ainda existem muitas questões em aberto”, afirma Cunha, que fez o mestrado na Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e é PhD pela Universidade de Chicago.

Leia mais em:
http://www.valor.com.br/brasil/3544888/brasileiro-e-um-dos-vencedores-de-premio-da-sociedade-econometrica#ixzz3Bz62jDGF

Listas: Os times com maiores torcidas

Fonte: Aqui

31 agosto 2014

Rir é melhor remédio



Capa de revista e pintura

Mestre das Finanças: Entrevista com Paul Samuelson

Testando População na Auditoria

Um alto funcionário da KPMG defendeu, na revista Forbes (The Future of Audit, James Liddy), que as auditorias, que hoje testam pequenas amostras de transações para extrapolar para o universo dos dados, podem, no futuro, examinar 100% das transações:

Today, in many cases we perform procedures over a relatively small sample of transactions – as few as 30 or 40 – and extrapolate conclusions across a much broader set of data. In the future, using high powered analytics, auditors will have the capacity to examine 100 percent of a client’s transactions. We will be able to sort, filter and analyze tens of thousands or millions of transactions to identify anomalies, making it easier to focus in on areas of potential concern and drill down on those items that may have the highest risks.

Realmente uma ideia ousada na auditoria.