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14 setembro 2014

Falsificação de Vinho

A história a seguir, sobre o maior falsificador de vinhos, foi publicada no Paladar, suplemento do O Estado de S Paulo (via aqui):

Seis meses após o início do julgamento que teve Aubert de Villaine (Romanée-Conti), Christophe Roumier (Domaine Roumier) e Laurent Ponsot (Domaine Ponsot), três dos maiores nomes da Borgonha, entre as testemunhas, o indonésio Rudy Kurniawan foi condenado a 10 anos de prisão pela Corte Federal de Nova York. A sentença, divulgada na semana passada, determina o ressarcimento das vítimas em US$ 28,4 milhões. O crime: produzir e vender vinhos falsificados. É o maior caso de falsificação da história do vinho.

Rudy Kurniawan nasceu em Jacarta em 1976, filho de pais chineses. Em 1995 emigrou para os EUA, onde cursou a Cal State Northridge University. Depois de seis anos pediu asilo político, que foi negado. Indeferidos e esgotados os recursos, está ilegal desde 2003, com ordem de deportação emitida. Sua trajetória no mundo do vinho não é menos turbulenta.

A paixão de Rudy Kurniawan pelos grandes vinhos começou em 2000, quando ele provou o Opus One 1995, vinho mítico de Napa Valley. A partir daí passou a investir para participar de famosas confrarias de vinho da costa oeste norte-americana. Não fazia feio nas degustações, tinha ótima memória olfativa, estudava a fundo o tema e teve o paladar treinado por Paul Wasserman, grande conhecedor de Borgonhas que foi seu sócio em uma loja de vinhos anos depois.

Em 2002, já era um degustador em ascensão meteórica, com acesso a figuras importantes do mercado, como o crítico especializado em Borgonha Allen Meadows (Burghound), e o CEO da casa de leilões Acker, Merrall & Condit, John Kapon.

A partir de 2003, Kurniawan, já conhecido como dr. Conti ou Mr. 47 (referência a Romanée-Conti e à safra de 1947 de Cheval Blanc), promovia degustações inimagináveis, como uma prova com 12 diferentes safras de Petrus, todas anteriores a 1970 e em garrafas magnum (1,5 litro). Num aniversário da mãe, abriu uma garrafa jeroboam (3 litros) do mesmo Petrus. E frequentava degustações em Nova York nas quais os ingressos começavam em US$ 250 mil.

O auge da carreira de Kurniawan foi em 2006, quando seu colega de confraria John Kapon ofertou na Acker dois catálogos com seus vinhos. As coleções chamadas The Cellar I e The Cellar II arrecadaram mais de US$ 35 milhões, alçando a casa de leilões ao posto de no.1 em vinhos. The Cellar II movimentou o maior valor já visto em um leilão de vinhos: mais de US$ 24 milhões. Havia suspeitas em alguns de seus lotes, como as sete magnuns de Château Lafleur 1947 ofertadas em The Cellar II – naquele ano, o château produziu apenas cinco garrafas nesse formato. Para transmitir segurança, o indonésio garantia a recompra de qualquer garrafa questionada.

O sistema de Kurniawan começou a desmoronar em 2008, quando Laurent Ponsot, proprietário da vinícola que leva seu nome, foi alertado de que garrafas muito antigas de seu domaine estariam em um leilão da Acker. A lista tinha surpresas: Clos Saint-Denis entre os anos 1945 e 1971 (o vinho só começou a ser engarrafado em 1985) e Clos de la Roche 1929 (produzido a partir de 1934).

Laurent Ponsot pediu a John Kapon que retirasse as garrafas do leilão. Depois de pressionar Kurniawan, recebeu dois números de telefone de Jacarta que seriam do anterior dono das garrafas suspeitas. Os números eram de um shopping e de uma empresa aérea…

A má-fé de Kurniawan havia sido desmascarada. Em 2009, Ponsot, apelidado de “Sherlock Holmes da Borgonha” por Jancis Robinson, voltou a Nova York, dessa vez para se reunir com o FBI e dar início a uma cruzada contra Kurniawan.

Em 8 de março de 2012, James Wynne, agente do FBI especializado em crimes relacionados a objetos de arte, diante da notícia de que Kurniawan tentava leiloar seus vinhos em Londres, pediu sua prisão preventiva. Quando chegou à casa de Kurniawan em Los Angeles para prendê-lo encontrou as provas que precisava: rótulos impressos, cápsulas de chumbo, cera e centenas de rolhas, garrafas e fórmulas anotadas para reproduzir rótulos renomados.

Em sua investigação particular, Laurent Ponsot descobriu que Kurniawan era um dos maiores compradores da maison Patriarche, casa que mantém um dos maiores estoques de Borgonhas antigos. E que sommeliers de restaurantes em que o Kurniawan fazia festas eram orientados a mandar as garrafas vazias para a residência do indonésio.

Após as primeiras suspeitas de falsificação, muitas garrafas consignadas por Kurniawan aos leiloeiros, ou vendidas de forma privada, foram devolvidas, conforme a oferta de recompra. Somente a Acker, Merrall & Condit era credora de mais de US$ 8 milhões. Kurniawan não conseguiu honrar devolver o dinheiro dos compradores e leiloar novas garrafas.
A condenação de Kurniawan foi um baque sem precedentes no mercado de leilão de vinhos raros. As consequências, acredita-se, ainda estão por vir.

Ao ser condenado, restou ao indonésio apenas o consolo de ter vendido a história para a indústria cinematográfica. Os credores agradecem.

Ainda em aberto

1. Como dr. Conti obteve empréstimos, abriu empresas e viajou pelos EUA sendo ilegal no país?

2. Difícil acreditar que uma pessoa sozinha tenha conseguido montar e operar um intrincado esquema de falsificação de vinhos

3. Como especialistas e imprensa não notaram questões básicas, como se o vinho era produzido no ano da safra à venda em leilão?

4. Ainda existem garrafas falsificadas por aí. Além das leiloadas, muitas foram vendidas por Kurniawan a pessoas não identificadas

5. Esse foi só o caso mais ilustre de falsificação de vinhos. Sabe-se lá quantos outros surgirão.

Listas: Ensino, por estado

As melhores notas no Ideb

Rede Pública - Fundamental 1
1. Minas
2. Santa Catarina
3. São Paulo
4. Paraná
5. Distrito Federal

Rede Privada - Fundamental 1
1. Minas
2. Santa Catarina
3. Espírito Santo

Rede Pública - Fundamental 2
1. Minas
2. Goiás
3. São Paulo
4. Acre
5. Santa Catarina

Rede Privada - Fundamental 2
1. Paraná
2. Santa Catarina
3. Minas Gerais

Redes Públicas Estaduais - Médio
1. Goiás
2. São Paulo
3. Rio Grande do Sul
4. Pernambuco
5. Minas Gerais

Rede Privada - Médio
1. Santa Catarina
2. Minas
3. Espírito Santo.

13 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte, na compra e dois segundos depois

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia sobre a contabilidade:

1 – Este nome já fazia parte da história contábil. Mas esta semana anunciou-se sua volta na área de tributação

Andersen
Coopers
Enron

2 – O que Estados Unidos, China, Egito, Bolívia, Guiné-Bissau, Macau e Níger possuem em comum

Fizeram um acordo de cooperação em auditoria
Irão adotar a competência no setor público no próximo ano
Não adotaram as IFRS

3 – Esta empresa deverá fazer o lançamento inicial de suas ações. Acredita-se que irá estabelecer o novo recorde mundial de valor

Alibaba
Amazon
ChinaVision

4 – Com respeito a empresa anterior, um problema contábil foi destacado recentemente. Refere-se a avaliação

De outras empresas recentamente adquiridas
Do valor da remuneração dos dirigentes
Dos imóveis no exterior

5 – O Valor Econômico estimou em 3,4 bilhões de reais

A necessidade de investimento em educação para o próximo ano
A necessidade de recursos para atingir o superávit
O valor da propina na Petrobras

6 – Uma pesquisa mostrou que a leitura em livros de papel, em relação a leitura em equipamentos eletrônicos

Apresenta um aproveitamento maior
É mais adequado a questão da sustentabilidade
Não apresenta diferença na compreensão

7 – Uma pesquisa nos EUA mostrou que os comitês de auditoria

Melhoraram seu desempenho nos últimos anos
Não apresentaram qualquer mudança sensível nos últimos anos
Pioraram seu desempenho nos últimos anos

8 – A pesquisa acima foi realizada com

As 100 maiores empresas
Um conjunto de pequenas empresas
Uma amostra aleatória de empresas

9 – Segundo a Folha de S Paulo, o melhor curso de contabilidade do país é o da
UFMG
UFRJ
USP

10 – Uma portaria do BC permitirá que um grupo de interessados sejam escutados nos processos de falência

Auditorias
Controlador
Minoritários

Se acertou 9 ou 10 = bom leitor e boa memória; 7 ou 8 = sem muita preocupação com o que acontece de importante no mundo contábil; 6 ou 5 = sorte ou azar?

Respostas: (1) Andersen (2) Não adotam IFRS; (3) Alibaba (4) Aquisição (5) Propina (6) Aproveitamento melhor (7) melhoraram (8) 100 maiores (9) UFRJ (10) Auditorias

Fato da Semana

Fato da Semana: Simplificação das normas para fechamento de empresas

Qual a Relevância disto?  Só quem já teve que fechar uma empresa sabe quanto é complicado fazê-lo. E irracional. A nova medida permitirá que uma empresa encerre suas atividades em um dia. É uma promessa grandiosa, mas temos que ter esperanças.

É bem verdade que sempre aparece alguém do contra, que insiste em dizer que é inconstitucional ou que a medida tem problemas. Mas se o bom senso prevalecer, a ideia irá prosseguir.

Isto tem consequências para a vida das pessoas que desejam abrir um pequeno empreendimento. Além disto, facilita os negócios, num país com uma enorme burocracia.

Positivo ou negativo? Pode tirar empregos de despachantes, mas é imensamente positivo. Todos ganham inclusive os investidores, o governo, os empregados etc.

Desdobramentos: Será de difícil aprovação, mas é preciso ter fé.


Outros fatos: A questão da auditoria (Banco Central e Comitês de Auditoria) também é importante. 

Fechamento de Empresas

No pacote de medidas aprovado na esteira da universalização do Simples, um dos pontos de destaque é o fim da exigência de certidão negativa de impostos. Essa medida, quando entrar em vigor, vai permitir o encerramento de uma empresa na hora, em única visita à Junta Comercial.

Hoje, para anular um CNPJ, é preciso quitar todos os débitos com o Fisco, processo que corrobora para que alguns milhões de empreendimentos permaneçam "mortos-vivos" - empresas sem movimentação financeira, mas que precisam informar balanço anual à Receita, sob pena de multa de R$ 560.

Segundo o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, o prazo para a mudança entrar em vigor é até o fim de novembro. "Vamos lançar no Distrito Federal lá pelo dia 25 de setembro e, até novembro, para o restante do Brasil", diz.

Em tese, a nova legislação abre a possibilidade para que os débitos da empresa migrem, no momento do encerramento, para o CPF dos sócios. É um ajuste legal definido pelo governo, mas visto com atenção por parte de alguns especialistas. "Eu não aconselho a um empresário que transfira para a pessoa física as dívidas de sua empresa", observa o presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi-SP), Joseph Couri.

Na opinião do advogado Marcos Tavares Leite, especialista em pequenas empresas, a transferência da pessoa jurídica para a física fere a Constituição. "Embora seja uma medida que agiliza o fechamento das empresas, ela coloca em risco a empresa de responsabilidade limitada, que limita a responsabilidade dos sócios ao capital social" analisa. "Na prática, o empresário com débitos vai continuar fazendo como faz hoje. Ele vai manter a empresa aberta para não contrair para si as dívidas dos negócios", afirma. (...)

O Estado de SPaulo, 9 de setembro de 2014

Listas: Salários dos jogadores de futebol das Américas

1) Frank Lampard - New York City - US$ 7,8 milhões (foto)
2) Kaká - Orlando City - US$ 6,7 mi milhões
3) David Villa - New York City - US$ 6,7 milhões
4) Clint Dempsey - Seattle Sounders US$ 6,69 milhões
5) Michael Bradley - Toronto FC - US$ 6,5 milhões
6) Jermain Defoe - Toronto FC - US$ 6,18 milhões
7) Alexander Pato - São Paulo - US$ 4,6 milhões
8) Thierry Henry - NY Red Bull - US$ 4,5 milhões
9) Robbie Keane - LA Galaxy US$ 4,5 milhões
10) Landon Donovan - LA Galaxy US$ 4,35 milhões
11) Fred - Fluminense - US$ 4 milhões
12) Tim Cahill - NY Red Bull - US$ 3,63 milhões
13) Andrés d'Alessandro - Inter - US$ 3,2 milhões
14) Robinho - Santos - US$ 3,1 milhões
15) Oribe Peralta - América - US$ 2,7 milhões

Fonte: Aqui

12 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Aprovação de artigos em periódicos

Um interessante artigo sobre a análise dos pareceres dos avaliadores da Revista Brasileira de Contabilidade foi publicado neste periódico. José Elias Feres de Almeida quase cem pareceres de artigos que foram submetidos nas mais diversas áreas. Usando o instrumento de avaliação da revista com os pareceres negativos, Almeida mostra que o principal ponto considerado foi a conclusão, onde os textos receberam somente 31,3% da pontuação, seguido de perto pela “análise e interpretação de dados e resultados”, com 31,52%. Já o item mais bem avaliado é a “originalidade do estudo e/ou a relevância do tema”.

Além disto, Almeida observou as recomendações dos autores. O item de maior citação foi a revisão da literatura e referencial teórico e o menos citado foi o título.

O artigo é realmente interessante e útil para quem deseja aumentar o número de publicações. Mas é preciso ser cuidadoso nas suas conclusões. A razão é simples: quando um texto não está bom, o parecerista tende provavelmente a julgar o artigo de maneira mais rápida. Muito provavelmente ele já possui o resultado, que seria pela reprovação, e irá preencher o questionário para sustentar seu julgamento. Ou seja, o processo talvez seja no sentido oposto: do resultado do parecer para o preenchimento dos quadros. Neste caso, será possível confiar no que o parecerista diz? Talvez sim, pois também no intuito de reduzir o tempo dispendido num artigo de baixa qualidade o parecerista irá atacar os pontos mais vulneráveis e perceptíveis. Estes pontos apresentados anteriormente fortalecem a importância do texto, como uma grande contribuição para aqueles que desejam aumentar a chance de publicar.


ALMEIDA, José Elias Feres de. Como aumentar a probabilidade de aprovação de artigos em periódicos? Análise dos pareceres da Revista Brasileira de Contabilidade. RBC, 206, 2014. 

BC e Auditorias

(...) As empresas que auditam os balanços ganharam o direito de serem ouvidas antes de o BC apresentar o relatório final de inquérito no qual aponta os responsáveis pelos problemas encontrados nas instituições.

Por meio da Portaria 82.265, o presidente do BC, Alexandre Tombini, abriu a possibilidade de a comissão de inquérito convidar as empresas de auditoria a prestar esclarecimento caso encontre indícios de negligência ou imperícia. Até então, essa possibilidade não existia. (...)


As auditorias reclamavam que tinham seus nomes listados nos relatórios finais do BC, que são remetidos ao poder judiciário, sem ter chance de defesa. A questão é que por força da Lei todos os citados pelo BC nesses relatórios tem de ser acionados pelo Ministério Público, que pede o bloqueio de bens, sejam eles diretores ex-diretores ou firmas de auditoria que tiveram relação com a empresa durante os cinco anos anteriores à decretação do regime especial. (...)

BC ouvirá auditorias em casos de liquidação - Por Eduardo Campos - Valor Econômico

Listas: Os melhores cursos de contábeis, segundo a Folha

1º Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
2º Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
3º Universidade de São Paulo (USP)
4º Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP)
5º Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
6º Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
7º Universidade Federal do Paraná (UFPR)
8º Universidade Federal da Bahia (UFBA)
9º Universidade Paulista (UNIP)
10º Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Fonte: Folha de S Paulo (via Ideias Contábeis)

Minha instituição ficou em 21o., depois de ter ficado em 1o. no ano passado. Será que a qualidade piorou tanto? Observando os valores, a UnB ficou em 84o. em termos de mercado. É isto mesmo? No ano passado o curso de administração da UnB ficou fora dos 40 melhores. Agora é 13o.

De qualquer forma, e o mais importante, parabéns a UFRJ.

11 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Atenção

Uma tecnologia que permite acompanhar o foco do olhar de uma pessoa está mudando a forma como percebemos o mundo. A figura abaixo mostra como a tecnologia funciona. As áreas mais vermelhas são aquelas onde o olhar se concentra mais. A fotografia é de uma prateleira de um supermercado e indica que a pessoa observa bastante o preço do produto.


Este tipo de tecnologia pode ajudar os anunciantes. Veja uma fotografia de uma propaganda da Pepsi. As pessoas que olham esta imagem concentram-se no rosto da mulher e na embalagem somente.

Já nesta fotografia a atenção das pessoas está nos olhos e boca e nas joias da mulher.

Uma pesquisa baseada nesta tecnologia mostrou que a atenção
do olhar pode esconder as intenções das pessoas. Quando as pessoas pensam num
amor romântico, os olhos centram no rosto. Mas quando existe o desejo sexual,
os olhos focam sua atenção mais embaixo. 

Comitê de Auditoria em ação

As 100 maiores empresas da revista Fortune estão se tornando mais transparentes sobre seus comitês de auditoria, indo além dos requisitos mínimos de divulgação para, entre outras coisas, revelar mais em suas demonstrações sobre como eles supervisionam os auditores externos.

Conforme um novo relatório da Ernst & Young, relatada pela primeira vez na Accounting Today, 31% de uma amostra de empresas Fortune 100 explicam a razão para a nomeação seu auditor, incluindo os critérios utilizados na avaliação da qualidade e qualificação do auditor, em comparação com 16% em 2012.


Fonte: Aqui

Eletrônico x papel

Lucy Kellaway (Praticidade digital não substitui a velha agenda de papel, Valor, 8 de setembro de 2014) faz uma defesa interessante das agendas de papel sobre as agendas eletrônicas. É interessante que um dos primeiros aparelhos portáteis da era digital eram as agendas eletrônicas. Entretanto Kellaway apresenta alguns bons motivos para sua preferência pelo papel. Em primeiro sua é a acessibilidade, já que a agenda de papel está sempre ao alcance das mãos. Segundo motivo, as agendas são muito lentas. Kellaway testou dois grupos de pessoas e descobriu que aquelas que usavam agenda de papel gastava em média oito segundos para abrir a agenda, enquanto as que usavam a tecnologia moderna levava entre 17 a 32 segundos. Ou seja, “o papel é mais rápido, não exige senha, não fica com a bateria descarregada e nele as coisas não desaparecem misteriosamente. Melhor ainda é a satisfação proporcionada pelos próprio objeto físico.”

Listas: 10 melhores cursos de pós-graduação em contabilidade dos EUA

1) University of Texas—​Austin (McCombs) - Austin, TX (foto)
2) University of Pennsylvania (Wharton) - Philadelphia, PA
3) University of Illinois—​Urbana-​Champaign - Champaign, IL
4) University of Chicago (Booth) - Chicago, IL
5) University of Michigan—​Ann Arbor (Ross) - Ann Arbor, MI
6) Stanford University - Stanford, CA
7) Brigham Young University (Marriott) - Provo, UT
8) University of Southern California (Marshall) - Los Angeles, CA
9) New York University (Stern) - New York, NY
10) University of North Carolina—​Chapel Hill (Kenan-​Flagler) - Chapel Hill, NC

Fonte: Aqui

10 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Calculando o total da Propina

A grande notícia dos últimos dias diz respeito a Petrobrás. O seu ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, afirmou que a propina na empresa correspondia a 3% dos contratos com os fornecedores. O que corresponde a este valor?

O jornal Valor Econômico cravou um valor: 3,37 bilhões de reais (Propinas podem ter chegado a R$3,4 bi, Fernando Torres, André Vieira, Juliano Basile e Maira Magro, 8 de setembro de 2014). O cálculo do jornal foi, aparentemente, usando os números da figura abaixo:

A soma destes valores corresponde a 115 bilhões e 3% do valor é 3,4 bilhões, obtido pelo jornal. O jornal parou em 2012, quando Paulo Costa deixou de ser diretor de abastecimento. Como o jornal chegou a estes números? A figura fala em investimentos e desembolsos, que são coisas distintas. Além disto, Costa parece ter afirmado que a comissão era cobrada dos fornecedores. O que significa “pagamento de fornecedores”, que é diferente de investimentos e desembolsos. Outro aspecto que torna difícil o cálculo é o fato da Petrobrás possui participação no capital de diversas empresas, algumas delas ligadas a área de abastecimento. A comissão referia-se também a estas outras empresas?

Vamos tentar chegar ao valor de 27,4 bilhões de “investimento” ou “desembolso” que o jornal apresenta na figura. Vamos tentar.

O primeiro fato de dificulta a vida do usuário é que o fluxo de caixa da empresa é indireto. Isto impede de saber quanto foi pago aos fornecedores nas atividades operacionais. Mas temos condições de saber quanto foi investido:

O valor do investimento em abastecimento foi de 26,3 bilhões em 2011 e 28,1 bilhões em 2010. São valores próximos aos apresentados pelo jornal. Mas lembrando de que isto não contempla os pagamentos aos fornecedores, nas atividades operacionais.

No relatório de Administração temos a seguinte informação sobre os investimentos:

Ou seja, a área de abastecimento investiu 27,1 bilhões, um número próximo ao apresentado na DFC.

De qualquer forma, com base nos números apresentados ao usuário externo, é impossível saber o valor efetivo dos 3% por não sabemos com precisão sobre qual valor incide a “comissão”: pagamento a fornecedores ou investimentos ou ambos; se contempla somente a controladora ou a controlada; se inclui as operações no exterior; entre outros aspectos. Além disto, como é praxe nos textos jornalísticos, existe uma grande confusão conceitual.

Apesar das demonstrações contábeis serem fontes substanciais de informação, não fornecem todas as respostas que necessitamos. Infelizmente.

Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)

Resenha: Contabilidade: com ênfase em micro, pequenas e médias empresas

Existem alguns temas são espinhosos para um autor. Geralmente nós deixamos esta tarefa para os corajosos que estão dispostos a enfrentar o desafio. Escrever sobre contabilidade tributária (como, diante do grande número de leis?), sobre auditoria (é preciso ir a campo antes para conhecer o assunto) ou análise de balanço são alguns destes temas. Diante da nossa mania de olhar grandes empresas, tratar da contabilidade das pequenas é desafiador. Principalmente em razão do nosso viés de estudar as empresas mais complexas.

O livro de Fernando Santos e Windsor Veiga propõe este desafio. Com cerca de 200 páginas e 12 capítulos, a obra é um interessante complemento para os professores que gostariam de usar exemplos de pequenas empresas ou para o profissional do escritório de contabilidade. O capítulo mais interessante é o décimo, sobre a abertura de empresa. Nele os autores apresentam as nove etapas para regularizar o empreendimento.

A obra deixa duas decepções que espero que sejam corrigidas numa futura edição. A primeira é a ausência de um capítulo sobre o “fechamento” de empresa. Recentemente tive uma experiência de tentar fechar uma empresa e minha conclusão é que isto é muito mais difícil que o processo de abertura. Em razão do grande número de fracassos existentes para este tipo de empresa, o capítulo realmente seria um acréscimo importante que geralmente não se encontra em obras do assunto.

O segundo aspecto é o fato da obra ainda ter um viés, em certos trechos, para a grande empresa. A obra discute mais do que imagino ser o necessário sobre investimentos (CPC18) (página 40 e seguintes), DMPL (p. 80 a 84) e notas explicativas (um capítulo). Outro exemplo onde existe este viés é o balanço patrimonial apresentado na página 53, tipicamente de uma empresa de grande porte.

Vale a Pena? Apesar dos problemas relatados acima, é uma obra útil para quem deseja melhorar seus conhecimentos sobre a contabilidade de pequena empresa.

SANTOS, Fernando de Almeida; VEIGA, Windsor Espenser. Contabilidade: com ênfase em micro, pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2014.

Evidenciação: A obra foi encaminhada pelos editores, sem nenhuma contrapartida solicitada.

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A década-perdida: 2003-2012

Um documento que precisa ser lido
Antonio Delfim Netto
Valor Econômico, 9/09/2014

A sociedade brasileira está num momento de reflexão. Deve escolher quem dará continuidade à construção da sociedade civilizada inscrita na Constituição de 1988. É tempo, portanto, de avaliações. É preciso reconhecer que essas nunca são "neutras", mesmo as que, honestamente, se esforçam para sê-lo usando métodos "objetivos". Mesmo assim, frequentemente, um descuidado adjetivo emerge aqui ou ali, para provar a impossibilidade de qualquer analista de libertar-se dos valores ínsitos na sua "visão do mundo".

Recentemente, três excelentes economistas condicionados, por formação, à análise mais objetiva e menor viés ideológico quanto possível, apresentaram competente e extenso trabalho que vale a pena ler. Trata-se do texto nº 626, do Departamento de Economia da PUC, "A Década Perdida 2003-2012", de Vinícius Carrasco, João M.P. de Mello e Isabela Duarte. O esforço é sério e em larga medida bem-sucedido. A metodologia usada, conhecida pelo nome de "controle sintético", constrói "contrafactuais" agrupando países escolhidos "neutramente" por algoritmos estatísticos para cada item da comparação desejada.

Na comparação da taxa de crescimento do PIB, por exemplo, o método "escolhe" alguns países que antes de um evento conhecido e dado (eleição de Lula), apresentavam crescimento agregado parecido com o Brasil. Esses constituirão o "grupo de controle sintético", contra o qual se medirá o desempenho da economia brasileira.

Trata-se de corajoso avanço da aplicação da inferência causal a problemas sociais, inspirado nos trabalhos do estatístico P.R. Rosenbaum: corrige o óbvio viés que existe quando se compara um novo governo com o antecessor depois da emergência de uma nova política social e econômica.

O problema fundamental é o seguinte: com a política do governo Lula, os cidadãos brasileiros podem "sentir" se melhoraram ou não, social e economicamente, quando comparada a sua situação com a que tinham no governo FHC. O que eles não sabem e nem podem avaliar é "quanto mais" ela poderia ter melhorado, se Lula tivesse adotado políticas diferentes.

O problema não é simples: consiste em mimetizar um efeito causal num experimento bem imaginado, mas que está longe de satisfazer as condições do controle dos experimentos da física ou das ciências biológicas ou da aleatoriedade nos experimentos sociais. Como reconhecem corretamente os autores, "a vitória da oposição (de Lula em 2002) não foi fortuita: havia uma insatisfação com o governo (FHC). O Brasil partia de uma situação relativamente frágil, fragilidade agravada pela própria perspectiva de troca de governo. O fato do Brasil estar na largada, em uma situação diferente dos outros países atrapalha que sejam interpretadas como causais quaisquer diferenças que porventura apareçam entre o Brasil e outros países depois de 2002".

País cresceu 10% menos do que poderia entre 2003 e 2012
Têm ainda razão os autores quando afirmam que o método do controle sintético é o "estado da arte" na inferência causal com dados não experimentais, ainda que, às vezes, a seleção objetiva do grupo de controle recuse a intuição ordinária.

Apenas para dar ao leitor um aperitivo que lhe aguce o paladar pela leitura do trabalho, vamos explorar a análise da taxa de crescimento econômico, ou seja, o crescimento do PIB per capita. O resultado final está no gráfico abaixo. Nele o PIB per capita é medido em dólares constantes de 2005. O grupo de controle sintético é constituído de Tailândia (com peso 0,206), Turquia (0,577), Ucrânia (0,146) e África do Sul (0,071).

Intuitivamente a escolha não parece ter explicação fácil, mas os resultados parecem robustos quando comparados com as alternativas apresentadas no trabalho, quando varia o universo da escolha do grupo de controle sintético. Vemos que no período 1995 a 2002, o crescimento do PIB per capita do grupo sintético mimetizou bastante bem o crescimento do Brasil. A partir de 2003 (quando muda a política social e econômica), o crescimento médio do grupo de controle sintético é visivelmente maior do que o nosso.

O Brasil seguramente cresceu entre 2003 e 2012, mas o gráfico mostra que há razões para supor que cresceu 10% menos do que provavelmente poderia ter crescido, com relação ao melhor grupo de comparação. Esse, dizem os autores, "é o nosso resultado principal". Nas comparações sociais que envolvem o crescimento civilizado, por outro lado, o Brasil se sai, em geral, tão bem ou melhor do que os grupos de comparação selecionados pelo algoritmo impessoal. Tanto os ufanistas quanto os céticos devem ler o trabalho. Ele é importante e mais crível do que seu título.

(Antonio Delfim Netto é professor emérito da FEA-USP, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento dos governos militares) 

Alibaba e sua contabilidade

Nos próximos dias a empresa chinesa Alibaba estará apresentando sua oferta pública inicial de ações. A expectativa é que as ações colocadas em negociação possam trazem
US$24,3 bilhões, o que seria um recorde mundial em valores captados. Além disto, com o preço médio proposto, a Alibaba teria um valor de mercado do patrimônio líquido um pouco abaixo da Amazon. (Informações do jornal Valor Econômico, de 8 de setembro de 2014 , Alibaba inicia hoje apresentação da oferta de ações para investidores.)

A empresa chinesa cresceu nos últimos anos através de aquisições agressivas. E isto trouxe sérios problemas para a contabilidade da empresa. Recentemente a empresa divulgou um comunicado sobre a ChinaVision, umas das empresas adquiridas pela Alibaba. A ChinaVision foi um negócio de 804 milhões de dólares e possui o direito de transmissão da Premier League, o campeonato de futebol inglês, e acordo com diretores famosos. Também recentemente, a empresa informou da dificuldade de integrar as operações das empresas que foram adquiridas.

Um dos problemas tem sido a avaliação dos ativos da ChinaVision, que estavam superdimensionados na aquisição. Ou seja, a empresa foi enganada durante o processo de compra da ChinaVision.

Geralmente neste processo de aquisição, a empresa é assessorada por uma auditoria. A Alibaba possui como auditor uma filial da PwC. Mas os problemas contábeis parecem não assustar os investidores.

Tênis

Nos últimos anos, acompanhar o tênis profissional masculino tem sido uma chatice só. Não que as partidas não sejam sensacionais. Mas a disputa está restrita a três ou quatro profissionais somente, conforme estudo feito por Carl Bialik e Nate Silver (aqui e aqui). Os quatro maiores tenistas conquistaram, nos últimos anos, cerca de 75% ou mais dos pontos em disputa nos maiores torneios. O gráfico abaixo ilustra este ponto.



Cada torneio conta pontos no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais, conhecida como ATP. Quanto mais importante o torneio, maior o número de pontos. Se um tenista vence um Roland Garros leva dois mil pontos. O gráfico mostra que dos pontos em disputa, os Big Four levam mais da metade deles desde 2006.

O gráfico a seguir fez uma adaptação considerando a idade de cada tenista e o número de pontos conquistados.

Novamente os quatro maiores tenistas levam mais da metade dos pontos desde que atingiram os vinte anos. No gráfico existe a linha vermelha, com os tenistas de “segunda” linha dos tenistas profissionais. A diferença é enorme.

A seguir as comparações entre o desempenho dos maiores tenistas atuais e os maiores jogadores do ranking desde 1990, o que inclui Kuerten. O desempenho em torneio de Federer, Nadal e Djokovic é muito melhor que os melhores tenistas da década de noventa. E o desempenho de Murray é próximo dos grandes tenistas do passado.


Conta:

Da CFO:

The Magnificent Seven: The U.S., China, Egypt, Bolivia, Guinea-Bissau, Macao and Niger."In 106 countries, all or most domestic public companies are required to report under IFRS, according to a review of 130 countries by the parent of the London-based International Accounting Standards Board. Another 15 countries permit or require the use of IFRS at least for financial-services companies.

São 130 países, sendo 106 que exigem as IFRS e 15 que exigem pelo menos para instituições financeiras. Ou 130 - 106 - 15 = 9. Magnificent Seven?

Listas: Museus por visitantes

1. Louvre, Paris = 9,3 milhões (foto)
2. British Museum, Londres = 6,7 milhões
3. Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque = 6,2 milhões
4. National Gallery, Londres = 6 milhões
5. Vaticano Museums, Vaticano = 5,5 milhões
6. Tate Modern, Londres = 4,9 milhões
7. National Palace, Taipei = 4,5 milhões
8. National Gallery of Art, Washington = 4,1 milhões
9. Centre Pompidou, Paris = 3,7 milhões
10. Musée d´Orsay, Paris = 3,5 milhões

As exposições mais visitadas:

1. Dinastia Zhou - Taipei = 10 946 por dia
2. Lingman - Taipei = 10.711 visitantes por dia
3. Impressionistas: Paris e Modernidade - Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro = 8.099
4. Dali - Paris = 7,364
5. Dalí - Madri = 6.615
6. Cai Guo-Qiang - Centro Cultural BB RJ = 6.409

Fonte: Aqu

09 setembro 2014

Lançamento da Apple

A tabela mostra o que ocorre com as ações da empresa quando anuncia um novo produto.

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Curso de Contabilidade Básica: Câmbio

O Brasil é uma das economias do mundo com menor contato com o exterior. O volume das exportações e importações corresponde somente uma pequena parcela da nossa economia. Mas existem algumas empresas onde as transações com o exterior é bastante expressiva. Neste tipo de empresa, o comportamento da taxa de câmbio é um elemento crucial. Como a variação do câmbio é, até certo ponto, imprevisível, o usuário das demonstrações contábeis deve ter o cuidado de levar isto em consideração. Quando ocorrer uma grande movimentação no câmbio, estas empresas poderão ter grandes perdas ou ganhos. É bem verdade que algumas empresas tomam cuidado para evitar este tipo de risco, fazendo operações financeiras de proteção.

Vamos olhar o caso da Fibria, a maior empresa de produção de celulose do mundo. A empresa possui ativos em moeda estrangeira, principalmente disponíveis e contas a receber dos clientes. No passivo, os valores em moeda estrangeira está centrado principalmente em empréstimos e financiamentos. Na demonstração do segundo trimestre de 2014 a empresa possuía 1,3 bilhão de ativo e 6,3 bilhões em passivos. Se o real sofrer uma desvalorização em relação a outras moedas, a empresa terá aumento com seus ativos e um aumento também nos seus passivos, em reais. Em outras palavras, a desvalorização será boa para o ativo e ruim para o passivo. Se o valor do passivo for maior que o ativo em moeda estrangeira, o efeito líquido será ruim.


No caso da Fibria, se ocorrer uma desvalorização do real, a empresa terá um efeito ruim, já que a “exposição passiva” é negativa, ou seja, o passivo é maior que o ativo. Mas aqui um cuidado: a exposição do ativo poderá ser diferente daquela do passivo, se as moedas usadas forem diferentes.


Brasileiro: 'analfabeto' científico?


Brasileiro: 'analfabeto' científico?

Novo índice mostra que a ciência influencia a forma de ver o mundo e de lidar com situações complexas de apenas 5% dos avaliados, enquanto mais da metade sequer consegue aplicar o que aprendeu na escola em situações cotidianas.

Por: Marcelo Garcia

Ciência Hoje online, em 18/08/2014

Desempenho brasileiro no primeiro Índice de Letramento Científico mostra que ciência não está integrada ao cotidiano do brasileiro. (foto: Flickr/ Fortimbras - CC BY-NC-ND 2.0)

Como você avalia a sua capacidade de utilizar o conhecimento científico para resolver questões do dia a dia? E para fazer abstrações, criar hipóteses, planejar e inovar? Em um mundo em que a ciência e a tecnologia estão cada vez mais presentes, em que a sociedade é chamada a se posicionar sobre grandes questões como pesquisas com células-tronco e cultivo de transgênicos e no qual inovar é a palavra de ordem das empresas, essas questões são fundamentais. Mas, segundo a primeira edição do Índice de Letramento Científico (ILC), no Brasil é muito baixa a quantidade de pessoas ‘letradas’ em ciências, capazes de empregar os conhecimentos escolares no seu cotidiano e no planejamento do futuro.
Bem diferente das avaliações de ensino existentes no Brasil, a proposta do ILC é medir quanto do conhecimento escolar é de fato aplicado na prática. Para seus criadores, o resultado negativo ajuda a entender alguns gargalos sociopolíticos e econômicos do país, como a baixa capacidade de inovação. O índice, cuja versão completa foi divulgada recentemente, é fruto de uma parceria entre o Instituto Abramundo, o Instituto Paulo Montenegro, responsável pela ação social do Grupo Ibope, e a ONG Ação Educativa.

O maior desafio foi traduzir o domínio de conceitos científicos em perguntas diretas e práticas para agrupar os participantes em faixas claras e facilitar ações posterioresPara sua construção, foram aplicados questionários a 2002 pessoas entre 15 e 40 anos, com ao menos quatro anos do ensino fundamental completos, em oito capitais estaduais e no Distrito Federal. O questionário era composto por mais de 60 perguntas, que avaliaram a capacidade de identificar simples informações explícitas em texto, tabela ou gráfico (como consumo de energia ou dosagem em bula de remédio), de comparar informações simples para tomar decisões; de empregar informações não explícitas para resolver problemas práticos e processos do cotidiano e, ainda, de propor e analisar hipóteses sobre fenômenos complexos, mesmo não diretamente ligados ao seu dia a dia. A partir das respostas, os participantes foram classificados por nível de letramento: ausente, elementar, básico e proficiente.
O maior desafio foi traduzir o domínio de conceitos científicos em perguntas diretas e práticas para agrupar os participantes em faixas claras e facilitar ações posteriores. A metodologia aplicada foi adaptada do Índice de Analfabetismo Funcional (IAF), também produzido pelo Instituto Paulo Montenegro e que avalia os conhecimentos de português e matemática na prática. A ideia é que a avaliação seja repetida a cada dois anos.

Resultados preocupantesDe forma geral, 79% dos participantes ficaram na zona intermediária (48% no nível 2 e 31% no nível 3), enquanto 16% apresentaram letramento ausente (nível 1) e apenas 5% do total se mostraram de fato proficientes em ciência. O índice torna clara a dificuldade de grande parte dos entrevistados em realizar tarefas simples: 43% deles declararam ter problemas para compreender gráficos e tabelas, enquanto 48% acham difícil interpretar rótulos de alimentos. Entre aqueles com ILC elementar (mais comum), 58% tem problemas, por exemplo, para consultar dados sobre saúde e medicamentos na internet.

Resultado ruim mesmo entre gestores públicos mostra que pensamento científico pouco influencia suas decisões, o que pode ter consequências negativas em todos os campos, da própria educação à saúde, ao saneamento e ao planejamento urbano, por exemplo. (foto: Flickr/ Samchio – CC BY-NC-SA 2.0)Os resultados também foram relacionados ao nível de formação e à área de atuação dos entrevistados – e ficam ainda mais preocupantes, já que os indivíduos com ensino superior considerados proficientes em ciência foram apenas 11%, enquanto 48% estão no nível 3, 37% no nível 2 e quase inacreditáveis 4% apresentaram letramento ausente.

Em relação ao mercado de trabalho, as áreas de administração pública, educação e saúde alcançaram o melhor resultado, apesar de pouco animador: 43% das pessoas têm letramento básico e 9%, proficiente. Na indústria e na prestação de serviços, 42% e 31% dos trabalhadores ficaram no nível 3, enquanto apenas 5% e 6% eram proficientes, respectivamente.

A diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro, Ana Lucia Lima, diz ter ficado surpresa com a baixa proficiência dos indivíduos mais escolarizados e dos tomadores de decisões, empreendedores e empresários, envolvidos diretamente no investimento e planejamento de atividades que vão desde o descarte do lixo à gestão da saúde e da educação. “Os dados mostram que o aprendizado fica restrito à escola e é preocupante que a ciência influencie tão pouco a visão de mundo dessas pessoas, sua atividade cotidiana e as decisões que tomam”, avalia.

Consequências adversas

Para os responsáveis pelo ILC, os impactos do cenário apontado pelo índice vão desde questões cotidianas a problemas que abrangem a vida econômica e social do país. “No dia a dia, isso se manifesta quando a cabeleireira usa um produto que ela deveria saber que faz mal ou quando os pais medicam os filhos por conta própria sem pensar nos efeitos colaterais ou nas interações entre medicamentos”, exemplifica Lima.

Garcia: “Os reflexos também aparecem na pífia capacidade de inovação de nossas empresas: os trabalhadores pouco refletem sobre seu trabalho, não desafiam o status quo”“Os reflexos também aparecem na pífia capacidade de inovação de nossas empresas: os trabalhadores pouco refletem sobre seu trabalho, não desafiam o status quo”, afirma Ricardo Uzal Garcia, presidente do Instituto Abramundo. “Além disso, o brasileiro não parece, em geral, preparado para opinar sobre grandes temas da ciência nem para tomar decisões cada vez mais necessárias sobre temas como transgênicos e células-tronco.”

Lima aponta ainda a formação de um gargalo de mão de obra no país e faz um alerta para o futuro. “Os empregos no país têm aumentado, mas apenas as vagas pouco especializadas; cargos melhores permanecem ociosos também pela inexistência de um pensamento científico aplicado, necessário para tais posições”, analisa. “Algo precisa ser feito para mudar essa situação, pois se nossos gestores tomam decisões que pouco consideram o conhecimento científico, a ciência nunca será valorizada como deve e isso continuará a impactar a inovação, a saúde, o meio ambiente e todas as áreas.”

Ensino de ciênciasJunto com o índice, também foi feita uma pesquisa de percepção pública da ciência, cujo resultado é significativo: apesar do fraco desempenho no ILC, os participantes reconhecem a importância da ciência para a compreensão de mundo (42% concordam plenamente e 30% concordam em parte) e para obter boas oportunidades de trabalho (41% e 27%, respectivamente). “As pessoas têm interesse e acham a ciência importante, mas não vão a fundo porque não se sentem competentes”, avalia Lima. “É uma pista importante de que há algo errado na formação dos estudantes”, completa Garcia.
Uma olhada em outros indicadores de ensino reforça a má situação do país na área: no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), por exemplo, um dos piores desempenhos do Brasil é em ciências (59º entre 65 países).

Para melhorar o índice, segredo pode estar em investir mais no ensino fundamental e buscar maneiras de manter o interesse dos jovens pela ciência. (foto: Flickr/ emeryjl - CC BY 2.0)Lima recupera a história da educação no país para explicar a situação atual. “O ensino se tornou um grande desafio a partir da década de 1990, pois sua universalização incluiu pessoas historicamente segregadas, famílias com níveis muito baixos de escolaridade”, afirma. A mudança, segundo ela, levou a um natural privilégio do ensino de português e de matemática, por serem competências mais básicas. “Em 25 anos, os avanços nessas áreas ainda não foram suficientes, mas ainda assim acredito que já seja hora de avançar para outros campos, e a ciência é a candidata natural para receber mais atenção.”

Lima: “Como matamos essa curiosidade natural? Deve haver muita coisa errada, do currículo à forma de ensinar.”Um dado que se destaca no ILC é o desempenho semelhante de indivíduos com ensino fundamental e com ensino médio – 50% de pessoas do primeiro grupo têm letramento elementar, contra 52% no segundo, que também conta com 15% de pessoas com letramento ausente. Para Lima, as conversas com professores dão pistas sobre os motivos por trás desse resultado, por reforçarem que nas séries iniciais as crianças adoram ciências, mas perdem o interesse depois. “O desempenho no ensino médio deveria ser proporcional ao investimento maior, com professores especialistas e maior carga horária”, diz. “Como matamos essa curiosidade natural? Deve haver muita coisa errada, do currículo à forma de ensinar.”

Garcia ressalta a necessidade de criação de programas de ensino voltados para as séries mais baixas. “O impacto da iniciação científica de qualidade desde as primeiras séries pode ser fundamental para despertar o gosto por ciências no futuro”, diz. 

Os organizadores também apostam na educação não formal e na parceria com a iniciativa privada para tentar mudar esse quadro. “Precisamos criar museus e centros de ciência para estimular uma cultura científica que hoje não existe”, defende o presidente da Abramundo. “Podemos pensar, por exemplo, em exposições sobre os ciclos do petróleo ou da agricultura, áreas em que atuam empresas enormes.” Lima conclui: “O problema não é só da escola, já que muitas pessoas não voltarão à sala de aula; é aí que a ação de igrejas, sindicatos e empresas pode ser fundamental.”

Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line

Listas: As maiores empresas de cada estado

Fonte: Adaptado daqui

08 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Um contabilista estava andando quando encontra uma lâmpada. Ele pega, esfrega e aparece um gênio. O gênio diz:

- Sou o gênio mais poderoso que já existiu. Posso conceder-lhe um desejo, qualquer um.

O contabilista pensa sobre o que deve pedir. Como era um bom homem ele pega um mapa e mostra o Oriente Médio e diz:

- Gostaria de resolver os problemas do Oriente Médio. Que a paz reine entre as nações daquela parte da terra.

O gênio pensa sobre o pedido e diz:

- Este é um pedido difícil. Estes povos estão lutando há séculos. E ninguém conseguiu resolver estes problemas. Você deveria fazer outro pedido.

O contador compreende e decide ajudar a sua classe e faz outro pedido:

- Gostaria de reduzir a burocracia para fechar uma empresa no Brasil.

Após um longo silencia, o gênio diz:

- Vamos dar outra olhada no mapa...

Andersen esta de Volta!!

Com o escândalo da Enron, a empresa de auditoria Arthur Andersen foi fechada. A empresa de auditoria formava a “big five”, juntamente com a Deloitee, KPMG, Price e Ernst Young. A Andersen foi acusada de destruir documentos quando o governo dos Estados Unidos começou a investigar a contabilidade da Enron, a empresa não deixou muita saudade.

Mas a Andersen está de volta! Uma empresa de São Francisco, chamada WTAS, composta por antigos empregados da Arthur Andersen, adquiriu os direitos de usar o nome Arthur Andersen. E imediatamente modificou seu nome para Andersen Tax. A empresa possui até endereço, www.andersentax.com, com o slogan “um nome do passado, uma empresa para o futuro”.

Leia mais aqui e aqui

Nada é tão prático como uma boa teoria

Lindau, Alemania. La economía, como ciencia, ha avanzado enormemente en los apenas dos siglos y medio que tiene de historia. No sólo en sí misma sino en la incorporación de otras disciplinas. Además, como veremos más adelante, se puede decir que ha cambiado muchísimo. Sin embargo, al tratar de definir una de sus propiedades esenciales, su utilidad para la sociedad, tres de los más notables economistas actuales (receptores del premio Nobel) recurren, a propósito pero también inadvertidamente, a las mismas ideas e incluso las frases de los fundadores de esta ciencia que quizá no ha tenido el reconocimiento del público que merecería ni el conocimiento que requiere.

En la última sesión del quinto Lindau Nobel Laureate Meeting, la invitada de honor a la clausura, la reina Silvia de Suecia, llamó a los economistas, sobre todo a la joven generación y en particular a los 450 noveles economistas provenientes de más de 80 países que estaban ahí reunidos (dos de ellos de México), a que no descuidaran su responsabilidad social.

También estaban ahí 17 de los 38 receptores vivos del Premio del Sveriges Riksbank en Ciencias Económicas en Memoria de Alfred Nobel y en particular tres de ellos, que además de ser teóricos destacados (que es a lo que se otorga el premio) han tenido amplia experiencia en la práctica y uso de la economía para beneficio de la sociedad, participaron en el panel de discusión con el tema “Qué tan útil es la ciencia económica y cómo es útil la ciencia económica”.

Más que discutir, Peter Diamond (Nobel 2010 por su descripción de los mercados con “fricciones”), Robert Merton (Nobel 1997 por evaluación del riesgo en productos financieros) y Alvin Roth (Nobel 2012 por su teoría de la locación estable y diseño de mercados) elaboraron argumentaciones en conjunto, quizá porque comparten puntos de vista al ser los tres estadounidenses (la nacionalidad que más premiados tiene) y porque dos de ellos trabajan en la misma universidad (Diamond y Merton están en el Massachusetts Institute of Technology y Roth en Stanford).

Y de alguna manera lo que dijeron recuerda la frase de dijo el padre de la economía teórica moderna, Alfred Marshall (1842-1924): “El deseo de dar a la humanidad las riendas de su destino es la principal motivación de la mayoría de los tratados de economía”.

NO HAGAN UN DESASTRE 
CON SUS PENSIONES

Diamond habló sobre las pensiones, sobre cómo “una gran cantidad de estadounidenses (y de gente en todo el mundo) no están ahorrando adecuadamente para su retiro, definido en términos de lo que tiene sentido tener al retirarse comparado con lo que se tiene en el momento. Y la respuesta de los economistas es tratar de aumentar la educación financiera y enfocarse en las instituciones en las que se hace el ahorro para el retiro.

“Además del ahorro, la recomendación es invertir, pero es complicado y está muy bien estudiado que la mayor parte de la gente hace un desastre con eso. Se ha visto con encuestas que la mitad de los estadounidenses no saben la diferencia entre una bomba y un stock, eso debe complicar hacer tu plan de inversiones.

“Así que hay mucho que hacer para los economistas, no porque tengamos muy claro qué sucede en el mercado de valores, pero sí tenemos una serie de principios bastante robustos sobre la diversificación, los costos, sobre cómo interactúan los riesgos y otras cosas que se pueden enseñar a las personas. Sobre las pensiones, hay que convencer a los empleadores sobre cómo pueden ayudarles a tener una fuerza laboral manejable y a generar incentivos para atraer trabajadores a su compañía”.

Parte del problema es que el impacto que el trabajo de los economistas tienen pasa por la percepción y la comprensión de no economistas. Como ejemplo puso un programa de estímulos que fue percibido como un fracaso, pero que bajo la lógica contrafactual de la economía (comparar los resultados que tienes contra los que tendrías si no hubieras aplicado una determinada política o estrategia) se vio que redujo notablemente el índice de desempleo y por lo tanto “fue enorme éxito”, sin embargo, la lógica contrafactual no es intuitiva y la gente no la usa.

LOS POLÍTICOS ¿REQUIEREN ECONOMISTAS MANCOS?

Merton dice que entró en las ciencias económicas porque se dio cuenta de que “si puedes hacer un poco de bien a un gran número de personas por un largo periodo de tiempo es una gran cosa. Y la perspectiva de poder llegar a hacer algo así, sólo la perspectiva, junto con los retos intelectuales me parecieron fascinantes”.

Merton se dedica a la economía financiera. “Las finanzas ya son globales y se hacen cada vez más globales e interconectadas, por lo que tienes que ser más cuidadoso y tienes más responsabilidad. Los efectos son más grandes”, dice.

Para él, el problema principal está en la educación superior, los doctorados en ciencias económicas están más dirigidos a generar investigadores que gente que se dedique al diseño y la implementación de los modelos. “Y si eso se hace mal, el impacto puede ser terrible, por ejemplo con los modelos de transferencia de riesgo” (su mal uso es generalmente considerado la principal causa de la crisis del 2008).

“La innovación financiera en cualquier dimensión aumenta el riesgo -comentó-. No hay de otra. Y el truco y el reto es poder balancear esos dos factores.

“Esto hace que los economistas siempre están ofreciendo opciones, por un lado (on one hand, ‘en una mano’ es la expresión en inglés) tenemos esto y por otro lado (en la otra mano) esto otro... Por eso hubo un presidente estadounidense que deseaba conocer a un economista manco que sólo le dijera lo que tenía que hacer”.

Merton ofrece una aproximación a ese problema. “El papel de los economistas es ofrecer los dos lados, todas las opciones, pero hay que plantear las opciones en términos de intercambio, como todo en la economía. No está claro que la decisión de qué intercambio es más conveniente le corresponda al economista, sino más bien al político o a los particulares involucrados. Aunque hay veces que los economistas se confunden y dicen el intercambio que ellos en lo personal prefieren” como si fuera el científicamente más deseable.

No se puede pensar en la interacción entre los economistas y los políticos sin entender la relación entre los políticos y el público, comentó Diamond.

“Hay una tendencia de escoger primero la política y luego decir ¿podemos defenderla?”, dijo irónico, dejando implícito que la dirección adecuada es la contraria.

“El presidente de la Unión Europea dijo alguna vez, cito: ‘Todos sabemos lo que hay que hacer, pero no sabemos cómo ser reelectos después de haberlo hecho’. Pero también es cierto que muchos no saben qué hacer. En general no se sabe qué hacer ante una crisis”.

LOS MERCADOS SON 
LO QUE LA GENTE HACE

“La gente ha diseñado mercados desde antes de que se desarrollara la agricultura -dijo Alvin Roth-. Es algo que hacemos, son un artefacto humano, como el lenguaje, pero no pensamos en cambiar el lenguaje, ese lo heredamos y lo usamos, y a veces pensamos así de los mercados, pero conforme aprendemos más sobre cómo funcionan, podemos arreglarlos y hacerlos funcionar mejor”.

También, como con los lenguajes, hay mercados en todos lados y en muchos de ellos el tema no es el dinero, así Roth se ha dedicado a mejorar mercados como el de la donación de riñones (que los pacientes los tengan cuando los requieren), en los primeros trabajos de los egresados de las escuelas de medicina o la asistencia a primarias públicas en algunos lugares de EU (éste, de manera que los niños vayan a escuelas que más les convenga).

“Es como un problema de ingeniería -dice Roth-, pero hay una diferencia importante. Los principios físicos con los que funcionan los barcos no han cambiado desde los primeros barcos, ni van a cambiar”, pero la forma como los usamos sí cambia. “Cuando haces un barco, una carretera, o un puente, el comportamiento de la gente cambia. Ahora más gente los usa y se necesitan barcos, carreteras y puentes más grandes”.

Eso sucede con los mercados, cambian con el tiempo. Así que parte del diseño de mercados implica irlos ajustando al cambio, porque cambia la tecnología, cambia la forma como los usan los grandes participantes. Los mercados son una cosa viva”.

“Esta ingeniería no es exitosa porque le expliquemos a la gente despacio y en voz alta lo que debería hacer. Consiste en colaborar con los participantes en los mercados para conocer los detalles y buscar cómo pueden hacerse más eficientes y beneficiar más a los involucrados”.

Para Roth, como para Albert Marshall hace muchos años, se pueden estudiar los mercados con muchos datos, pero se trata más bien de estudiar sus reglas, implícitas y explícitas, y sus detalles.

“La economía se trata de todo lo que hace la gente así que estamos en posibilidad de aprender mucho de diferentes personas sobre sus negocios, que les vamos a ayudar a mejorar”.

Al final del debate, el moderador, Torsten Persson, del Instituto de Estudios Económicos de la Universidad de Estocolmo, citó a otro de los grandes economistas de la historia, John Maynard Keynes, cuando dijo que los economistas deberían ser como los dentistas. Creo que a lo que se refería era a que enfocándose sólo en una pequeña parte del cuerpo pueden aliviar una gran cantidad de dolor.

Fonte: aqui

Listas: Os maiores patrocinadores da F1


1. Marlboro (Ferrari) = 100 milhões
2. Vodafone (McLaren) = 75 milhões
3. Santander (McLaren) = 66 milhões
4. Petronas (Mercedes) = 55 milhões
5. PDVSA (Williams) = 45 milhões

Fonte: Aqui

07 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Duas piadinhas sobre contadores. A primeira é antiga e possui várias versões.

Um dono de uma empresa pretende escolher o gerente de divisão. E inventou um teste: pergunta quanto é dois mais dois.
O primeiro entrevistado é um jornalista, que responde:
- Vinte e dois
O segundo é um filosofo:
- Não sei, mas estou feliz em podermos discutir o assunto
O terceiro é um estatístico, que pega a tabela normal e diz:
- Com 95% de probabilidade de ser um número entre 3,9 e 4,1.
O quarto é um advogado:
- Segundo o douto Hely Meireles é quatro, mas existem controvérsias que podemos esclarecer ...
O último era o contador. Ele levanta-se da cadeira, fecha a porta e volta. E diz em voz baixa:
- Quanto você quer que seja.

E a segunda:

Um jovem contador morre e vai para o céu. São Pedro olha os arquivos e pergunta:- Que tipo de contador você era?
- Eu era um auditor, responde
São Pedro pergunta o nome para encontrar nos arquivos e diz:
- Estávamos esperando por você. Você alcançou o tempo estipulado de vida.
- Mas como? Eu sou tão jovem.
São Pedro olha de novo os arquivos e diz:
- É impossível.
- Por que?
- Olhamos o tempo que você colocou como horas trabalhadas para seus clientes e pelas nossas contas você deve ter pelo menos 90 anos de idade.

Mestre das Finanças: Entrevista com Robert C. Merton

Frase

Dos 45 países que já divulgaram o crescimento do PIB no segundo trimestre até o momento, a Ucrânia, dilacerada pela guerra, foi o único a apresentar desempenho pior [que o Brasil] - The Economist, via aqui