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07 janeiro 2014

Economia Brasileira


De costas para o mundo

Edmar Bacha, O Globo, 31/12/2013

O governo acaba de subir de 0,38% para 6,38% o imposto (denominado IOF) sobre cartões de débito, cheques de viagem e saques em moeda estrangeira. O objetivo é reduzir os gastos de turistas brasileiros no exterior, que agora, se quiserem se livrar do imposto, terão que comprar dólares em espécie, com todos os inconvenientes e riscos de serem assaltados que isso implica.

Trata-se de mais uma das desacertadas medidas de encarecimento dos bens e serviços importados que o governo vem adotando em resposta ao déficit das transações comerciais do país com o resto do mundo.

Quando um país tem um excesso de importações sobre exportações tão alto como o Brasil tem, o que ocorre é uma desvalorização de sua moeda em relação ao dólar. Mas o governo teme os efeitos dessa desvalorização sobre a inflação. Por isso, recorre a medidas tópicas de encarecimento de bens e serviços importados que acredita terem menor efeito sobre a inflação do que uma desvalorização da taxa de câmbio.

Outras medidas recentes desse tipo incluem um aumento das tarifas de importação de cem produtos selecionados, uma margem de preferência de 20% para as compras pelo governo de bens produzidos no país, sendo que, no caso de equipamentos hospitalares e medicamentos, a margem de preferência chega a 25%.

Além disso, multas e punições foram instituídas para a venda de equipamentos e insumos para a Petrobras e para a indústria automobilística que não obedecerem aos requisitos de conteúdo local determinados pelo governo. Da mesma forma que com o aumento do IOF sobre o turismo externo, o governo espera que com essas medidas os gastos dos brasileiros no exterior se reduzam, sem ter que desvalorizar o câmbio.

Apesar das medidas protecionistas adotadas pelo governo, o déficit nas transações externas do país continua aumentando. Além disso, a perspectiva de elevação dos juros nos EUA reduz a oferta de dólares para financiar esse déficit.

Em consequência, os agentes do mercado financeiro antecipam que, mais cedo ou mais tarde, o governo terá que deixar o câmbio se desvalorizar. Tratam então de comprar dólares para ganhar com a desvalorização futura esperada. O efeito dessas compras seria desvalorizar o câmbio hoje.

Mas nesse caso, também, o governo procura evitar a desvalorização, vendendo ao mercado financeiro um seguro contra a desvalorização futura, os chamados swaps reversos do Banco Central. Esse seguro tem como lastro as reservas internacionais do Banco Central. Entretanto, o saldo das vendas desse seguro está crescendo dia a dia.

No ritmo atual, estima-se que até o início de 2015 seu valor equivalerá a nada menos do que a metade das reservas internacionais. Trata-se de uma política insustentável, que não tem como prosseguir indefinidamente.

Em tom menor, é uma repetição do que vimos acontecer em 1986, quando o governo de José Sarney adiou para depois das eleições de novembro daquele ano os ajustes que se faziam necessários no Plano Cruzado. Quando esses ajustes foram feitos de forma mambembe no início de 1987, a hiperinflação tomou conta do país.

A hiperinflação não vai voltar em 2015, pois o país é outro, graças ao Plano Real e às reformas que se lhe sucederam. Mas, com as políticas equivocadas que o atual governo persegue em relação ao déficit externo, corremos o risco de haver uma maxidesvalorização após as eleições de outubro de 2014, seguida de forte contenção monetária e fiscal para evitar um aumento da inflação. Isso provocaria recessão e desemprego em 2015. Já vimos esse filme de terror acontecer em 2002 e 2003. E dele só saímos graças ao auge das commodities, que ocorreu a partir de 2004.

Mas pode ser ainda pior do que isso. Caso a atual presidente seja reeleita, dadas suas propensões intervencionistas, ela poderá não resistir à tentação que Lula teve no início de 2004, de abandonar as políticas de austeridade de Palocci e Meirelles e abraçar as alternativas favorecidas pelos economistas do PT.

O que esses economistas fariam para enfrentar a corrida ao dólar está anunciado em diversos artigos publicados por eles na imprensa — trata-se da centralização cambial. A flutuação do dólar seria abolida e se instituiria o monopólio do câmbio por parte do governo. Os dólares seriam racionados para atender às importações essenciais.

O resto das transações externas iria para o mercado negro, como ocorre hoje na Venezuela e na Argentina. Daríamos de vez as costas para o mundo, de forma consistente com a política de avestruz que o atual governo vem adotando desde a crise de 2009.

Mercado de Arte Chinês e a dificuldade de Avaliação

Em postagem anterior comentamos de alguns dos problemas da avaliação de uma obra de arte. Para o caso no mercado de artes é muito difícil usar as técnicas tradicionais de avaliação, como o fluxo de caixa descontado. Mesmo um painel com opinião de especialistas pode apresentar divergências substancias.

O mercado de artes chinês mostra que o próprio mercado não é um parâmetro adequado. Nos últimos anos, os artistas chineses estão dominando as vendas neste mercado (gráfico). Em 2011 três dos cinco maiores artistas em termos de vendas eram chineses. Um deles, Chang Daí-Chien, um artista que chegou a viver em Mogi das Cruzes, teve suas obras vendidas por quase meio bilhão de dólar.


Existem diversas explicações para a explosão do mercado de artes chinês e da distorção do preço das obras. A mais obvia refere-se a qualidade das obras e o valor das peças seria um reflexo desta qualidade.

Uma segunda explicação é que as obras chinesas chegam aos leilões, enquanto as obras de outros países ou estão nos museus, onde provavelmente não serão levadas ao mercado, ou são transacionadas entre as partes, com pouca divulgação. Esta explicação precisaria de um maior suporte de dados.

Outra possibilidade para explicar a explosão do mercado de artes da China é que neste país a arte pode ser uma maneira de suborno elegante. Em lugar de dinheiro, doa-se um quadro de Chang Daí-Chien, que é um “presente” difícil de rastrear e mais elegante.

Quarto, a resposta pode estar no próprio mercado. Um estudo de um das transações mostrou uma pintura de Qi Baishi, vendida por 65 milhões de dólares, não aconteceu de fato. Depois do leilão da obra, o ganhador não efetuou o pagamento, questionando a originalidade da obra. Isto parece ser um fato comum na China, indicando que o preço dos leilões não é um parâmetro adequado.

Quinto, a liquidez do mercado de artes da China é bastante elevada. Uma pintura de Qi Baishi foi vendida quatro vezes em dez anos. Isto não é comum no ocidente. A maior liquidez das obras chinesa pode ser resultante da existência de uma bolha especulativa do mercado chinês. Parte desta liquidez poderia ser explicada pelo “presente” dado: um empresário compra uma obra de Qi Baishi para presente um funcionário do governo; este, por sua vez, transforma o mimo em dinheiro, levando o quadro ao leilão. Outro empresário compra este quadro para presentear outro funcionário.

Mas o mercado de arte chinês tem um problema adicional: a dificuldade de identificar as obras pelo período em que foi realizada. Enquanto um diletante consegue discernir entre um quadro de um pintor francês do final do século XIX de um pintor espanhol do início do século XX (ou mesmo um quadro de Picasso da fase azul da fase rosa), isto não é possível na pintura chinesa. Um quadro chinês poderia ter sido pintado há 300 anos ou recentemente.

Para complicar ainda mais, os próprios grandes artistas chineses se dedicaram a falsificar suas obras, como é o caso de Chang Daí-Chien (muito embora a questão de falsificação também andou perto de alguns grandes nomes da pintura ocidental, como Dalí).

Para contabilidade, a questão do mercado de arte chinês pode representar um interessante estudo de caso da dificuldade de mensurar obra de arte.

Leia mais em SALMON, Felix. China´s broken art market

Listas: 10 filmes mais pirateados em 2013

Os filmes mais pirateados no BitTorrent (e o número de downloads)

1. O Hobbit = 8,4 milhões (receita no cinema de US$1 bilhão) (fotografia)
2. Django Livre = 8,1 milhões (425 milhões de receita)
3. Velozes e Furiosos 6 = 7,9 milhões (789 milhões)
4. Homem de ferro 3 = 7,6 milhões (1,2 bilhão)
5. O Lado bom da vida = 7,5 milhões (236 milhões)
6. Além da escuridão: Star Trek = 7,4 milhões (467 milhões)
7. Caça aos Gangsters = 7,2 milhões (105 milhões)
8. Truque de mestre = 7 milhões (351 milhões)
9. Se beber não case III = 6,9 milhões (351 milhões)
10. Guerra Mundial Z = 6,7 milhões (540 milhões)

Novas regras para o reconhecimento da receita são necessárias?

Tom Selling debate  as mudanças em andamento nas regras do reconhecimento da receita.

Recapitulando, as duas maiores entidades reguladoras contábeis, o Iasb e o Fasb (este específico dos Estados Unidos, mas com aplicações em outros países) fizeram um acordo de tentar ter algumas normas em comum. Para esta pequena seleção, as entidades reuniram e estão tentando aprovar padrões idênticos. Entre esta seleção encontra-se uma norma para o reconhecimento da receita. Tradicionalmente a receita é reconhecida quando completada o fato gerador. Mas existem algumas operações onde é difícil determinar este fato gerador ou eventos que estão vinculados entre si. Para este conjunto complexo de reconhecimento da receita, Iasb e Fasb fizeram um esboço preliminar.


A crítica de Selling aponta três aspectos. Em primeiro lugar, a discussão sobre uma norma faz sentido quando existem problemas a serem resolvidos. No caso do leasing, o problema era a necessidade de colocar no balanço estas operações. Mas para Selling, não existiria nada a ser consertado com o reconhecimento da receita. Neste aspecto contábil, o número de problemas tem-se reduzido ao longo dos anos. Em segundo lugar, os custos de transição parecem superiores aos benefícios futuros, inclusive para os investidores.  Finalmente,  apesar do trabalho conjunto, Selling não acredita que haverá uma aplicação consistente entre os diversos países. 

06 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio

Uma montagem de situações onde o atual presidente francês tenta cumprimentar pessoas e não é correspondido.

História da Contabilidade: A Correção do Imobilizado entre 1939 a 1964

A experiência brasileira com o tratamento da inflação nas demonstrações contábeis foi talvez a principal contribuição do nosso país para este campo do conhecimento. Durante décadas o Brasil conviveu com elevados níveis inflacionário, sendo necessário criar mecanismos para que as demonstrações contábeis não perdessem sua utilidade.

Muitos artigos começam a descrever este processo com os artigos existentes na Lei 6.404, que possibilitou a correção dos ativos permanentes e do patrimônio líquido, tendo como contrapartida uma conta de resultado. Diversos textos já mostraram que este mecanismo simplificado permitia não somente a atualização dos valores do balanço patrimonial, como também estabelecia a possibilidade de reconhecer, indiretamente, os efeitos inflacionários das contas de resultados.

A Lei 6.404 sofria de três problemas graves, conforme Niyama e Silva mostram no livro Teoria da Contabilidade: a não correção dos estoques, o não tratamento adequado das operações a prazo e a manipulação dos índices de correção. Os dois primeiros problemas foram resolvidos com a adoção da correção integral. O terceiro era uma questão que afetava a confiabilidade dos valores corrigidos e afetava o resultado apurado pelas empresas.

Mas muito antes da existência da correção monetária das demonstrações contábeis, instituída pela lei 6.404, existia no Brasil a possibilidade de se fazer a correção do imobilizado das empresas. E cabia ao governo determinar o índice de correção deste imobilizado das empresas. Usando uma tabela publicada em fevereiro de 1965 (1), fizemos um breve estudo comparativo entre o índice de correção das demonstrações contábeis e a inflação do período.

Antes de apresentar o resultado é importante destacar que apesar da existência da correção do imobilizado desde 1938, somente em fevereiro de 1939 tivemos o início da mensuração da inflação no Brasil, através do índice de preços ao consumidor, calculado pela Fipe. Alguns anos depois, a Fundação Getúlio Vargas passa a calcular o IGP. Assim, para este breve texto utilizamos o índice da Fipe, pela maior confiabilidade (segundo minha opinião) e por permitir um aproveitamento maior das informações.

O comportamento dos dois índices encontra-se na figura a seguir, sendo que o índice que corrigia o imobilizado é a linha azul e o índice da FIPE é a linha vermelha.

De imediato é perceptível a grande diferença entre as duas linhas na penúltima observação, quando a correção do imobilizado foi de 120% e a inflação da Fipe foi de 81%. Em 1953 também ocorreu uma grande diferença entre os índices, já que a correção do imobilizado foi somente de 0,7% e a inflação atingiu a 19,2%.

Durante os 26 anos de comparação, em 17 a correção do imobilizado ficou abaixo da inflação Fipe. Isto corresponde a dois terços dos casos, sendo um indicio que a processo de manipulação da correção das demonstrações contábeis é anterior a lei 6.404 (2).

Quando se usa os valores acumulados das correções para estes 26 anos tem-se um resultado de 192%, enquanto a inflação foi de 280%. Ou seja, em valores acumulados, a inflação foi quase 50% maior que a correção do imobilizado no período. Mas esta diferença nem sempre representou, nitidamente, uma manipulação.

A figura a seguir mostra a evolução desta diferença acumulada entre os dois valores. É possível perceber que em alguns anos o índice de correção foi subestimado, em outros superestimados.

Mas de uma maneira geral, os valores parecem indicar que a prática da manipulação contábil é mais antiga do que imaginamos.

Notas
(1) Valores obtidos no O Estado de S Paulo, 10 de fevereiro de 1965, ed 27549, p 19.
(2) Entretanto, esta afirmação precisa ser considerada com ressalva, já que o teste não paramétrico de sinais apresentou uma significância de 0,17.

História da Contabilidade: Depreciação e Fisco na década de 60


Estamos tão acostumados com o nosso padrão atual de contabilidade que estranhamos quando deparamos com informações antigas. Isto também é válido para as normatizações. A depreciação é uma prática contábil que mereceria um estudo mais aprofundado da sua evolução no tempo. Parte significativa de sua utilização se deve a norma fiscal e aos benefícios em termos de pagamento de imposto resultante de seu reconhecimento. Tanto é assim que usamos, quase que automaticamente, as taxas de depreciação recomendadas pelo fisco.

Outro aspecto curioso refere-se a sua localização dentro do balanço patrimonial. Nos dias atuais a depreciação acumulada é considerada uma conta redutora do permanente. Em termos contábeis, trata-se de uma conta de ativo, com saldo credor. No passado, entretanto, a depreciação chegou a ser considerada uma conta do passivo. Veja o que diz uma norma do fisco de 1965:

A depreciação acumulada deverá figurar no passivo não exigível, em correspondência com as contas ou subcontas de ativo imobilizado. (1)

É interessante notar que neste período, as taxas de depreciação deveriam ser determinadas pelo Instituto Nacional de Tecnologia, conforme esta norma de 1958:

O Instituto Nacional de Tecnologia fixará os critérios para determinação da vida útil das máquinas e equipamentos, para cada tipo de indústria, subsistindo os critérios atuais até que sejam fixados os atos competentes do referido Instituto. (2)

Um aspecto também relevante é que a depreciação já incidia sobre o valor corrigido do bem, conforme esta legislação:

No cálculo das quotas anuais de depreciação ou amortização para efeitos do Impôsto de Renda, considerar-se-á o valor da aquisição o valor original dos bens (3)

Referências
(1) O Estado de S Paulo, 10 de fevereiro de 1965, ed 27549, p. 19.
(2) Lei 3470, de 28 de novembro de 1958
(3) Lei 4357, de 16 de julho de 1964. Vide também a Lei 4.506, de 30 de novembro de 1964. Note o leitor que ambas as leis são posteriores a mudança de governo ocorrida em 1964.

Custo do Judiciário

O Poder Judiciário federal vai custar aos brasileiros quase 100 milhões de reais por dia em 2014. É o que indica levantamento da ONG Contas Abertas com base no projeto de Lei Orçamentária Anual para o ano que vem, divulgado nesta segunda-feira. Segundo a previsão orçamentária, o Judiciário custará 34,4 bilhões de reais aos cofres públicos ao longo do ano - uma média de 94,4 milhões de reais por dia. O levantamento levou em consideração o orçamento do Conselho Nacional de Justiça, as justiças do Trabalho, Eleitoral, Federal e Militar da União. Também foram contabilizados os orçamentos do Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

Os valores computados não levaram em consideração possíveis emendas incorporadas ao orçamento aprovado, que podem elevar ainda mais o gasto. A maior parcela dos gastos do Judiciário são destinadas ao pagamento de pessoal e encargos. Ao todo, o custo será de 26,2 bilhões de reais previstos para o ano que vem.

Outras despesas - A segunda maior previsão de gastos é justificada como “outras despesas correntes”, estimadas em 6,9 bilhões de reais. Os gastos são para manutenção das atividades dos órgãos. Os exemplos mais típicos de compras são material de consumo, material de distribuição gratuita, passagens aéreas e despesas de locomoção, serviços de terceiros, locação de mão de obra, arrendamento mercantil, auxílio-alimentação, entre outras. Os investimentos previstos para o próximo ano devem chegar a 1,3 bilhão de reais. O valor será destinado à aplicação de capital em meios de produção e instalações de máquinas e gastos com transporte e infraestrutura.

Trabalho - A esfera que lidera o ranking de gastos no Judiciário é a Justiça do Trabalho. Com o Tribunal Superior do Trabalho, 24 Tribunais Regionais e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho serão gastos 15,3 bilhões de reais em 2014. Cerca de 81% dos recursos serão destinados ao pagamento de pessoal e encargos.

O segundo maior orçamento é da Justiça Federal, que deverá contar com 8,9 bilhões de reais. A Justiça Federal tem competência para o julgamento de ações nas quais a União, suas autarquias, fundações e empresas públicas federais figurem como autoras ou rés. A Justiça Eleitoral é a terceira maior em termos orçamentários, com a previsão de gastos em torno de 5,9 bilhões de reais.

STF - Já o Supremo Tribunal Federal (STF) irá contar com 564,1 milhões de reais para o ano que vem, dos quais 324,1 milhões de reais serão destinados ao pagamento de pessoal e 200,6 milhões de reais para despesas correntes. Já o Superior Tribunal de Justiça (STJ) contará com orçamento de 1,1 bilhão de reais em 2014.

Lentidão - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou, em outubro, a pesquisa Justiça em Números 2013. De acordo com os dados, referentes ao ano de 2012, de cada 100 processos que tramitaram pelo Judiciário, apenas trinta foram julgados e realmente tiveram um fim.

O CNJ aponta que o principal problema da Justiça é a dificuldade de solucionar processos antigos. Durante todo o ano de 2012, 92 milhões de processos tramitaram na Justiça, e a taxa de casos não solucionados ficou em 70%. Segundo o CNJ, a taxa é elevada devido à pendência de processos que estão na primeira instância do Judiciário. A aglomeração sobe para 80% nas ações em fase de execução.

De acordo com a pesquisa, o acúmulo de processos se concentra na Justiça Estadual. “Verifica-se nesse ramo relativa desproporcionalidade dos recursos financeiros e humanos em comparação aos litígios, já que [a Justiça Estadual] conta com 55% das despesas do Poder Judiciário Nacional, 70% dos magistrados, 66% de servidores, no entanto, concentra 78% dos processos em tramitação”, expõe o relatório.

Fonte: Aqui

Turma da Mônica e o Ministério Público

Alunos de escolas da rede pública do Rio de Janeiro receberam a revista Turma da Mônica e o Ministério Público. No gibi, a turminha recebe a ajuda de um promotor em uma causa ambiental no Bairro do Limoeiro. Ao mesmo tempo, ele mostra para Mônica, Magali, Cebolinha e Cascão como o Ministério Público trabalha.  



A revista também está disponível aqui.


Listas: Os analgésicos mais vendidos

Por valor

1. Neosaldina - Takeda
2. Tylenol - J&J
3. Novalgina - Sanofi
4. Anador - Boehringer
5. Alivium - Hypermarcas
6. Dipirona Sódica - Medley
7. Lisador - Hypermarcas
8. Engov - Hypermarcas
9. Advil - Pfizer
10. Doralgina - Hypermarcas

Por unidade
1. Dipimed - Medquímica
2. Neosaldina - Takeda
3. Novalgina- Sanofi
4. Dipirona Sódica - EMS
5. Dipirona Sódica - Medley
6. Tylenol - J&J
7. Dipirona Sódica - Hypermarcas
8. Alivium - Hypermarcas
9. Maxalgina - Natulub
10. Paracetamol - Medley

Fonte: Estado de S Paulo, 30 de dezembro de 2013, p. B1.

05 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio


Recentemente encontrei um ex-aluno que disse:
"Sempre gostei de você porque não tinha favoritos.
Você era mau com todo mundo."

Obrigado, acho...


Resistência na mudança do Relatório de Auditoria

O PCAOB é uma entidade criada após o escândalo da Enron para melhorar a qualidade da indústria da auditoria nos Estados Unidos. Desde sua criação, o PCAOB faz um trabalho de fiscalização e normatização. Recentemente a entidade tentou discutir, sem sucesso, a questão do rodízio das empresas de auditoria.

O PCAOB propôs também uma discussão sobre os relatórios de auditoria, a primeira mudança substancial desde a década de 40. A filosofia é aumentar o número de informações existentes nestes relatórios. A proposta da entidade enfrenta oposição dos comitês de auditoria, das empresas de auditoria e, surpreendente, dos preparadores das demonstrações contábeis.

Segundo o Journal of Accountancy, os preparadores das demonstrações contábeis estão considerando a proposta do PCAOB uma ameaça à sua responsabilidade. O parecer da auditoria deve ser sucinto e informações adicionais deveriam ser produzidas e divulgadas pelos preparadores. A opinião destes preparadores conta, em muitos casos, com o respaldo da própria empresa. O receito é que os auditores sejam a fonte original de informação sobre a empresa, que possa existir sobreposição de informação e inconsistência dos relatórios entre as empresas, dificultando a análise comparativa.

HEM e as contas públicas

Em finanças existe a chamada hipótese de eficiência dos mercados. Formuladas por Fama na década de sessenta (publicadas na década seguinte), trata-se de tentar verificar se o mercado eficiente absorve todas as informações disponíveis, mesmo as secretas, ou somente as informações divulgadas. A base de sustentação teórica é que as pessoas são, na sua essência, racionais, e incorporam as informações na sua decisão. Como estamos falando de mercado, a hipótese de eficiência dos mercados significa afirmar que “o mercado não é bobo”.

Recentemente o governo federal divulgou o resultado primário, com um saldo de 75 bilhões de reais. Foi uma tentativa do governo de afirmar que as contas públicas estão controladas. Mas “o mercado não é bobo”. Os analistas sabem que existe manipulação deste resultado, como destacamos na postagem de ontem.

"O anúncio foi uma tentativa de atuar no curtíssimo prazo para melhorar a imagem da política fiscal: o governo correu atrás de receitas extraordinárias críveis, que ficam longe das soluções esdrúxulas que vimos em anos anteriores", diz Raul Velloso, especialista em finanças públicas. "Mas daí a dizer que a meta foi cumprida existe uma grande diferença."
Segundo o economista Bruno Lavieri, da Tendências Consultoria, na prática, o resultado não representou nenhum avanço ou novidade. "Já se sabe que não é fruto da austeridade que se espera." Para dizer que não houve "austeridade", Lavieri fez uma conta simples: subtraiu dos R$ 75 bilhões justamente os valores extraordinários que entraram na conta.
Apenas no mês de novembro foram R$ 15 bilhões conseguidos no leilão do campo de petróleo de Libra, outros R$ 20,6 bilhões arrecadados com o Refis, o programa de renegociação de dívidas tributárias, e mais R$ 1,2 bilhão em dividendos. "Sendo benevolente, o governo fez pouco mais de R$ 38 bilhões de superávit, ou cerca de 0,74% do Produto Interno Bruto (PIB), a metade do 1,5% anunciado", diz Lavieri. Na conta, Lavieri considerou que o PIB de 2013 cresceu 2,2%.

Fonte: aqui 

Novamente, o mercado não é bobo

04 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio


Teste da semana

1. Qual foi o fato do ano escolhido pelo blog?
Copa do Mundo
Eike Batista
Nelson Mandela
Petrobrás

2. Serão mencionados quatro tipos de seções existentes no blog. Qual delas não faz parte das mencionadas pelos autores como seção fixa 2014?
Dicas
Entrevistas
Listas
Resenhas

3. o prefeito de Nova Iorque foi notícia por:
Fraude e formação de quadrilha
Pornografia e escândalos sexuais
Ser considerado altruísta, recebendo um salário de US$ 1 e doando fortunas para caridade
Usar o dinheiro do consumidor para limpar aquários que ele instalou na prefeitura comdinheiro próprio

4. A privatização da Royal Mail trouxe a debate o fato de que:
houve fraude na licitação
o montante envolvido foi considerado irrisório
o preço das ações nas ofertas iniciais (IPO) é subestimado
privatizou-se um serviço exclusivo ao estado

5. Na postagem "a contabilidade  da Al-Qaida" de quanto foi a despesa mensal com 34 soldados?
US$290,00
US$ 920,00
US$ 2.900,00
US$ 9.200,00
  
6. O que são fractais?
algoritmos para computar os dígitos de "pi"
uma constante matemática com múltiplas utilizações em Teoria dos números. Um fractal é definido como o limite da diferença entre a série harmônica e o logaritmo natural
uma figura geométrica não euclidiana dotada de autossimilaridade, recursividade, holismo e amplificação
uma proporção numérica irracional            

7. Uma lista em que Johnny Cash escreveu como resolução "não escrever listas" foi vendida por
US$ 460
US$4.600
US$ 6.400
US$ 64.000

8. A Petrobrás foi um dos motivos para que a bolsa sofresse uma queda de 13% em 2013, registrou em 2012 seu primeiro prejuízo em treze anos, resultado que só não foi repetido em 2013:
pela entrada da presidente Graça Foster
pela reversão de impairment
pelo auxílio do BNDES
pelo hedge cambial

Respostas: (1) Eike Batista; (2) Dicas; (3) Salário US$ 1,00; (4) ações subestimadas; (5) US$ 920; (6) figura geométrica não euclidiana dotada de autossimilaridade; (7) US$ 6.400; (8) hedge cambial.



Exportação de plataformas

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, argumentou que a contabilização das exportações de plataformas de extração de petróleo na balança comercial brasileira é "explícita" e "legítima". Segundo ele, a medida foi implementada no governo de Fernando Henrique Cardoso. "É uma forma de estímulo dada faz tempo. Não fomos nós que inventamos isso", disse. "Se as plataformas são exportadas, elas pagam menos imposto". Ele lembrou que os benefícios foram criados por um regime especial, batizado de Repetro. "Damos continuidade à aquilo que vinha sendo feito".

Na realidade quem inventou isto foi Delfim Neto, durante a ditadura. Obviamente lembrar deste período não é aconselhável para um governo que se julga moralista.

Segundo Mantega, as plataformas aumentam o valor exportado, mas acabam reduzindo os investimentos porque não são contabilizadas como investimento. "Fabricar plataforma no Brasil é investimento, mas não está na contabilidade oficial", afirmou. O ministro disse ainda que, se as plataformas fossem incluídas, os investimentos iriam superar 19% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013.

A inclusão desses equipamentos na balança comercial aumentou em mais de US$ 7 bilhões o valor das exportações em 2013. No entanto, as plataformas não deixam o País. Elas são usadas na exploração do petróleo no Brasil.

O artificio não é novo. Toda vez que o país está em dificuldades de fechar suas contas, exporta-se plataformas e, logo a seguir, faz uma operação de arrendamento. Com isto, aumenta-se a exportação e a operação de arrendamento entra na balança de serviços.

Em relação às receitas, o ministro da Fazenda afirmou que a arrecadação está crescendo independentemente das receitas extraordinárias. E que, repetiu, o governo está buscando controlar as despesas de custeio. Mantega disse que a despesa se move em velocidade mais ou menos constante enquanto a arrecadação está subindo, de modo que vai alcançar a velocidade da despesa. Mantega argumentou que todo ano costuma ter receita extraordinária. "O normal é ter receita extraordinária", reforçou.


No longo prazo será difícil este controle do custeio. O governo brasileiro, há tempos, tomou a decisão de investir em saúde, previdência e educação. Os montantes investidos em saúde e educação tendem a aumentar com o tempo acima da inflação (existem diversas razões para isto, já provadas no passado por uma obra famosa de William Baumol). E estamos deixando o período mais propício da pirâmide etária, sem conseguir equilibrar a previdência estatal e a grande carga de pensões.

Mantega lembrou que, além de receita extras, o governo teve despesas extraordinárias no ano passado que não ocorreram em anos anteriores. "Estamos pagando uma conta de energia elétrica, a CDE. Não tenho o número, mas no ano passado colocamos em torno de R$ 9 bilhões na CDE. Porque teve menos chuvas", afirmou. O ministro disse que foram gastos também R$ 6 bilhões, ou R$ 7 bilhões, por causa da seca no Nordeste. "São despesas extraordinárias que não devem se repetir nos próximos anos", afirmou.

Certamente as receitas extraordinárias superam em muito estas despesas. Um trabalho de um aluno de graduação da UnB, Joaquim Ramalho, comprovou que o superávit qualitativo - sem as "manipulações" de receitas extraordinárias - estão caindo a cada exercício.

Fonte do Texto: Aqui

Valor de uma obra de arte

Banksy é um dos artistas modernos mais conhecidos. Recentemente ele inovou, vendendo seus produtos num camelô em Nova Iorque por 60 dólares cada pintura. Só que ninguém sabia que estava sendo ofertada uma pintura original de Banksy e o resultado foi vendas de 420 dólares, sendo que em alguns casos o camelô teve que fazer um desconto.



Uma semana depois três pessoas resolveram vender imitações da obra de Banksy por 60 dólares cada. Cada trabalho era uma replica das peças que Banksy tentou vender uma semana antes. E o local era o mesmo da venda fracassada. Além disto, os artistas deixaram claro que as obras eram falsas. Estavam à venda 40 peças falsificadas de Banksy, com um “certificado de imitação”. As peças foram vendidas em um hora. O vídeo encontra-se a seguir:



Este “experimento” ilustra a dificuldade de mensurar o valor de uma obra de arte e questiona os motivos que levam as pessoas a comprarem obras de arte.

O fato de Banksy evitar vender sua obra de maneira convencional, mostra que este mercado depende do “nome” do artista, não da qualidade da obra de arte.

03 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio



Oito colegas contadores e eu entramos no elevador do prédio onde fica nosso escritório e não paramos de falar sobre a reunião que iríamos ter dali a pouco. Após um minuto, uma voz no fundo do elevador nos interrompeu:
- Então... quantos contadores são necessários para apertar o botão do elevador?

Falando e escrevendo melhor


A Tatiana Moreira, a quem agradecemos, nos indicou um link interessante. A Escola Superior de Administração e Gestão oferece um teste com o qual você aprende bastante.
"Após nossas respostas, ele sempre explica a regra que determina aquela resposta. A maioria das expressões apresentadas diz respeito a coisas do dia-a-dia ou que usamos na nossa escrita. Recomendo muito, é rápido e muito interessante."
http://www.eadstrong.com.br/ocw/quiz/

Listas: 10 trabalhos pra quem gosta de matemática

Não é o caso dela!

1. Actuary
2. Financial planner
3.Statistician
4.Meteorologist
5. Astronomer
6. Accountant
7. Insurance underwriter
8. Tax examiner (tax collector)
9. Stockbroker
10. Economist

Fonte: aqui

Desemprego e crescimento da economia

Enquanto a economia brasileira apresenta taxas de crescimento reduzidas, o nível de desemprego é cada vez menor. Esta aparente contradição tem uma explicação: a forma de mensurar o desemprego usada no Brasil:

A população desocupada em novembro passado somou 1,1 milhão de pessoas nas regiões metropolitanas pesquisadas, enquanto a ocupada atingiu 23,3 milhões de pessoas. No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 11,8 milhões, sem mostrar variação em relação a outubro. A redução da desocupação, que mostra uma queda em relação à taxa de 5,2% de outubro último é função do aumento da inatividade. Assim, não houve melhora no mercado do trabalho, mas decorrente do grande número de pessoas que deixaram de procurar emprego: 148 mil pessoas.

Quando feita a comparação entre novembro de 2012 e o mesmo mês de 2013, constata-se um total de 801 mil pessoas a mais—estão sem trabalhar ou desinteressadas em buscar uma vaga. É oportuno ressaltar que esse desinteresse pode ser explicado, em parte, pelo crescimento da renda, que em novembro se encontrava em R$1.965,20, o que pode estar contribuindo para que os jovens, idosos e mulheres desistam de demandar o mercado de trabalho por uma vaga, para complementar os rendimentos da família. (Desemprego no Brasil real - José Matias-Pereira)


Uma possível explicação são os programas sociais do governo, que incentivam as pessoas a não procurar emprego. Gonzagão já dizia: "pois doutor uma esmola/a um homem que é são/ou lhe mata de vergonha/ou vicia o cidadão". (fonte do cartoon, aqui)

Petrobras

O jornal Folha de S Paulo traz uma série de reportagens sobre a Petrobras. Esta empresa foi um dos motivos para que a bolsa de valores brasileira sofresse uma queda de 15% em 2013.

A empresa estatal registrou em 2012 seu primeiro prejuízo em treze anos. Este resultado só não foi repetido em 2013, no segundo trimestre, por uma mudança na contabilidade (hedge cambial) e na venda de ativos. O mercado tinha um expectativa que sob a presidência de Graça Foster, o populismo de Gabrielli seria contido. De início a nova gestão fez amortização dos poços secos que estavam no ativo da empresa, tratou da redução de despesas e começou a lutar pelo reajuste de preços. Apesar de estar em diversas listas internacionais como executiva poderosa, Graça Foster indica que a política a empresa não irá mudar. Pior para os acionistas minoritários e o programa do álcool.

A Petrobras é um exemplo de como não gerenciar a riqueza natural de um país. Já a Ecopetrol, da Colômbia, superou a Petrobras em desempenho e tornou-se o modelo a ser seguido. E pensar que a alternativa, para 2014, inclui um candidato da oposição que fala em “reestatizar” a empresa.

Desempenho das Bolsas em 2013 - Parte II

O Pedro Correio chamou a atenção de que a evolução das bolsas deve estar padronizada para uma moeda comum. Assim, a comparação seria mais justa. Ele tem razão. Entretanto, a evolução da bolsa da Venezuela foi tão grande que, mesmo descontado a inflação daquele país, ainda seria o melhor desempenho do mundo.

Já a Argentina o desempenho real é mais difícil, já que não temos uma estimativa confiável da sua inflação. Supondo uma inflação anual de 30%, isto faz com que o desempenho real a bolsa de Buenos Aires seja de 44%, inferior à bolsa japonesa, mas superior as bolsas dos EUA.

Rede social e o ser humano

Desde o surgimento das redes sociais, os pesquisadores encontraram uma grande possibilidade de usar estes dados para entender melhor o ser humano. Já se sabe que as redes sociais influenciam as decisões humanas, incluindo em que votamos. Também sabemos que os assuntos mudam conforme a característica das pessoas (idade e gênero, por exemplo).

Pesquisa recente mostrou que as mulheres postam mais fotografias do que os homens.  E postam também mais vídeos. Pessoas mais jovens, com idade abaixo de 30 anos, também postam mais fotografias e vídeos.

Um estudo mais complexo (via aqui) mostra que a rede de relacionamento de uma pessoa casada pode revelar muito sobre o futuro do relacionamento. Usando dados do Facebook (1,3 milhões de usuários), dois pesquisadores verificaram o perfil de relacionamento de duas pessoas, para verificar a existência de conexões comuns e o grau de concentração (ou dispersão) destas relações.  A pesquisa encontrou que as relações com altos níveis de dispersão possuem mais chance de durar.

Outro estudo (via aqui) mostrou que é possível descobrir, através das atualizações no Facebook, se um amigo é narcisista. A pesquisa centrou nas atualizações e relacionou com as características de cada indivíduo.

Coisas para fazer hoje, segundo Cash


Este é o período das listas do que pretendemos fazer ao longo do novo ano. A figura abaixo mostra a lista de Johnny Cash, o famoso cantor de country dos Estados Unidos (se quiser saber mais sobre ele, o filme Johnny e June  é uma boa opção): Não fumar, beijar June (sua esposa), não beijar mais ninguém, entre outras. Finaliza em “não escrever notas”. A versão original da figura foi vendida por 6400 dólares.

02 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio


Desempenho das Bolsas em 2013

A bolsa de valores que apresentou maior evolução no ano foi a da Venezuela. Isto é surpreendente, pois a Venezuela é um país onde o presidente chama os capitalistas de "parasitas" e a inflação atingiu a 56%. A Argentina teve uma alta de 88% no ano.

Entre os países desenvolvidos, o Japão apresentou uma alta de 56,7%, seguido pelos EUA, com aumento de 30%. No Brasil a nossa bolsa recuou 15,5% graças aos problemas da OGX, da Petrobrás e da retração da China (e por consequência da Vale).

Em 2008 o índice Ibovespa chegou a 75 mil pontos, mas fechou 2013 com 52 mil pontos.

Gastou uma fortuna para ser prefeito

O New York Times (via aqui) descreve os gastos do prefeito da cidade, o bilionário Michael Bloomberg, que gastou muito dinheiro para ser prefeito. Além dos gastos, ele se recusou a receber o salário normal da função, aceitando 1 dólar por ano:

Michael Bloomberg adora peixes tropicais. Assim, quando foi eleito prefeito, instalou dois aquários gigantes na sede da prefeitura. O custo da limpeza semanal dos tanques nos últimos 12 anos: US$ 62 mil.

O prefeito também adora lanchinhos. Por isso, pagou para oferecer a sua equipe um leve café da manhã (rosquinhas, iogurte, café) e um modesto almoço (salada de atum, sanduíche de geleia e manteiga de amendoim, frutas cortadas). O custo ao longo dos anos em que foi prefeito: e US$ 890 mil.

Bloomberg gosta de viajar. Sempre que levava seus assessores a algum lugar, ele o fazia com seu avião particular. O custo de todas essas viagens: US$ 6 milhões.

(...) Ele investiu US$ 268 milhões de sua fortuna pessoal nas três campanhas pela prefeitura.

Seja pessoalmente ou por meio de sua empresa, a Bloomberg LP, ele doou outros US$ 263 milhões a grupos de arte, saúde, direitos cívicos e cultura de Nova York. Doações de campanha? Ele distribuiu cerca de US$ 23 milhões.

Listas: Os 25 maiores arrependimentos

A vida é ocupada. Chega o fim do ano e mesmo assim você não para um minuto, atrasa para os encontros com os amigos, perde um almoço em família. Então, algo acontece. Um bom amigo ou um ente querido – talvez da mesma idade – cai morto inesperadamente. Começamos a pensar sobre todas as coisas que ele não fez e quais seriam nossos maiores arrependimentos se de repente nos víssemos em nosso próprio leito de morte.

Aqui está uma lista dos 25 maiores arrependimentos que você provavelmente teria. A questão é: você vai mudar alguma coisa esta tarde ou amanhã, à luz desta lista? Ou você vai voltar para a sua vida agitada?

1. Trabalhar muito em detrimento da família e amizades
Como você equilibra trabalho e família? É difícil. Há sempre preocupações. “O que o meu chefe e colegas de trabalho vão pensar?”, “Vou ficar até mais tarde só hoje”, “Vou compensar minha família neste fim de semana”. Mas isso nunca parece acontecer. Dias se transformam em meses e depois anos e depois em décadas.

2. Enfrentar os valentões na escola e na vida
Acredite ou não, muitos dos nossos maiores arrependimentos na vida tem a ver com coisas que aconteceram na infância. Nós nunca parecemos esquecer – ou perdoar a nós mesmos – por não enfrentar as pessoas que nos humilharam ou provocaram no passado. Tínhamos muito medo, éramos muito inseguros. E, pelo jeito, a maioria de nós também vai encontrar esse tipo de gente, que comete bullying e assédio moral, na nossa vida profissional. Talvez muitos gostariam de não ter engolido tanto sapo, mesmo que isso os custasse seu trabalho.

3. Ficar em contato com bons amigos da infância e juventude
Há geralmente um amigo de infância ou escola com quem éramos melhores amigos e simplesmente nos afastamos. Poderíamos ter ficado em contato no começo, mas depois ficou cada vez mais difícil pegar o telefone ou enviar um e-mail. Passaremos o resto da vida nos perguntando como seria sentar com ele novamente para um café.

4. Desligar mais o telefone/deixá-lo em casa
Muitos de nós não conseguem desapegar do telefone ou da internet. Nós dormimos com ele ao nosso lado. Nós o carregamos conosco constantemente. Estamos sempre verificando Facebook e Twitter, à noite e nos fins de semana, nos tirando tempo de qualidade com a família e amigos. No entanto, nós não paramos com isso.

5. Terminar um relacionamento com o verdadeiro amor
Romance é uma grande área de arrependimento para a maioria de nós. Talvez porque abandonamos alguém que não deveríamos, ou alguém especial nos deixou. É um interminável jogo de “o que poderia ter sido”. É difícil simplesmente ser feliz com o amor que você encontrou, quando se está pensando constantemente no que você já teve – e poderia nem ter sido tão bom quanto você pensa que seria.

6. Preocupar-se com o que os outros pensam sobre você
A maioria de nós coloca demasiada importância ao que as outras pessoas pensam sobre nós. Naquele momento, pensamos que as suas opiniões são fundamentais para o nosso sucesso e felicidade. Em nosso leito de morte, nada disso importa.

7. Não ter bastante confiança
Relacionado com o ponto anterior, um grande pesar para a maioria de nós é questionar por que tivemos tão pouca confiança em nós mesmos. Por que permitimos que as preocupações dos outros pesassem tanto em vez de confiar em nossas próprias crenças? Mais tarde, desejamos ter sido mais autoconfiantes.

8. Viver a vida que os pais queriam, e não a que você queria
Muitos de nós vivem a vida que achamos que um bom filho ou filha deveria viver. Seja porque nossos pais explicitamente nos pediram ou seja essa uma decisão inconsciente, fazemos escolhas de vida fundamentais – sobre onde e o que estudar, que trabalho fazer – porque achamos que é isso que vai fazer nossos pais felizes. Mais tarde, percebemos que não estamos realmente fazendo o que nós queríamos fazer, e sim que estamos vivendo a vida de outra pessoa.

9. Candidatar-se ao “emprego dos sonhos”
Seja por medo, por causa de uma criança, ou porque o nosso cônjuge não queria se mudar, nós acabamos nunca fazendo o trabalho que sempre sonhamos. Talvez ele não fosse mesmo perfeito para nós, mas todo mundo se arrepende de sequer ter tentado.

10. Não levar a vida tão a sério
Parece estranho dizer, mas a maioria de nós não sabe se divertir. Somos muito sérios. Não brincamos. Não achamos nada engraçado. E, assim, a vida passa sem diversão. Conte uma piada ao motorista do ônibus hoje – mesmo se ele acabar olhando para você estranho, você provavelmente vai sorrir, por dentro se não por fora. E continue fazendo isso. Todos os dias.

11. Viajar mais com a família/amigos
A maioria das pessoas fica perto de casa e não viaja muito. No entanto, as grandes viagens com amigos e família – para o outro lado do país ou para Paris – são as coisas das quais as memórias são feitas. Passar por situações e se livrar delas como um grupo é divertido, mesmo quando chove.

12. Deixar o casamento falhar
Se você perguntar a opinião de pessoas divorciadas, elas vão lhe dizer que sua decisão foi a melhor. Ninguém aguentava mais. E, claro, existem alguns casamentos que não devem continuar mesmo, e o divórcio é a solução para todas as partes envolvidas. No entanto, se você falar com essas pessoas em particular, elas vão dizer-lhe que lamentam terem falhado. Nunca é apenas uma coisa que termina um casamento – mesmo que essa coisa seja infidelidade. Normalmente, existem muitos sinais e problemas que levam a isso. Os arrependimentos da maioria de nós é não ter corrigido alguns ou a maioria desses “pequenos problemas” ao longo do caminho. Não podemos controlar o nosso cônjuge, mas podemos controlar nossas ações e sabemos – lá no fundo – que poderíamos ter feito mais.

13. Ensinar os filhos a fazer mais coisas
As crianças amam fazer coisas com seus pais. E não precisa ser férias na Disney. Pode ser juntar folhas, jogar bola, aprender a trocar uma lâmpada, etc. Todos os nossos pequenos hábitos são imitações do comportamento de nossos pais. Se não temos tempo para fazer coisas com os nossos filhos, estamos roubando-lhes a chance de nos imitar.

14. Fazer as pazes com um membro da família ou velho amigo
Pessoas que se gostam e se conhecem há anos passam mais tempo ainda sem se falar. Ninguém faz um esforço. Ambos pensam que o outro está errado, ou que o outro é muito teimoso. Ambos pensam que fizeram tudo o que podiam para reatar o contato ou fazer as pazes – quando não fizeram. Só quando um dos dois não estiver mais por perto é que vão perceber isso.

15. Confiar mais na voz no fundo da sua cabeça
A maioria de nós já teve a experiência de uma pequena voz na parte de trás de nossas cabeças nos avisando que algo estava errado. Na maior parte dos casos, ignoramos aquela voz. Pensamos que sabemos melhor. Também na maior parte das vezes, aprendemos mais tarde que a voz estava certa.

16. Não chamar aquela pessoa por quem você tinha uma queda para sair
Nervos levam o melhor de nós, especialmente quando somos jovens. Podemos perdoar a nós mesmos por nunca termos dito como nos sentíamos em relação a uma pessoa, mas vamos continuar a pensar nisso décadas mais tarde. Às vezes, as pessoas se arrependem até de ver alguém famoso ou conhecido na vida real e não lhes dizer o quanto lhe inspiraram. A verdade é que sempre podíamos ter expressado nossos sentimentos.

17. Envolver-se com o grupo errado de amigos
Fazemos coisas estúpidas quando somos jovens. Nós somos impressionáveis. Nunca achamos que há algo errado com quem somos amigos, mas a realidade é que as companhias podem, sim, nos influenciar negativamente. A nossa escolha de amigos pode nos levar a um resultado ruim na vida.

18. Não se formar na escola ou faculdade
Há muita gente que não tem diploma de ensino médio ou faculdade, mas que é muito respeitada e boa no que faz. No entanto, se o tema educação surgir em uma conversa privada, quase que universalmente essas pessoas dizem se arrepender de não ter se formado. Isso os deixa inseguros, mesmo que sejam bem sucedidos.

19. Escolher o trabalho mais prático em vez do que o que você realmente queria
Ao aconselhar alguém sobre carreira, diga sempre para a pessoa fazer o que ama. Claro que, como um país, nós precisamos de certos tipos de profissionais, mas, no final do dia, você tem que viver a sua vida, e não a do governo. Há muitas pessoas que pensam que precisam fazer algo que não gostam para construir experiência antes de se estabelecer em algo que amam. Embora existam muitas estradas que levam a Roma, é provavelmente melhor que você comece imediatamente na área que te interessa.

20. Passar mais tempo com os filhos
Quando se trata de passar mais tempo com seus filhos, não é a qualidade do tempo que é importante, e sim a quantidade. Muitos pais ocupados se confortam em saber que vão passar a semana toda longe só porque no fim de semana vão assistir a um jogo de tênis do filho. Esse “tempo de qualidade” vai equilibrar ou compensar a falta da semana toda. Provavelmente não. As crianças geralmente preferem ter o pai todo dia para jantar do que vê-lo uma vez ao ano em eventos especiais da escola.

21. Não cuidar da saúde
Ninguém pensa na saúde até que haja um problema. Nesse ponto, prometemos a nós mesmos que, se melhorarmos, vamos nos cuidar mais. Não deveríamos precisar de uma calamidade para priorizar a nossa saúde e dieta. Pequenos hábitos todos os dias fazem uma grande diferença.

22. Não ter a coragem de falar em um evento importante
Mais pessoas têm medo de falar em público do que de morrer. Aparentemente, é melhor estar morto do que dar um discurso. No entanto, quando você estiver perto da morte, provavelmente desejará ter superado esses medos em pelo menos algumas ocasiões, especialmente no funeral de um ente querido ou em um casamento.

23. Não visitar um amigo/parente antes dele morrer
Estamos sempre ocupados com nossas próprias vidas. Mesmo quando sabemos que um amigo ou parente está doente, demoramos para visitá-lo. Em certas ocasiões, dá tempo de ver a pessoa antes dela morrer. Ainda assim, ela pode não estar tão bem e você mal vai poder conversar com ela. E daí, sempre vai se arrepender de não ter ido visitá-la antes, quando tinha a chance. Sempre vai pensar o que você não daria para ter uma última conversa normal com aquela ela.

24. Aprender outro idioma
Algumas pessoas até viajam bastante, mas poucas estudaram uma segunda ou terceira língua pra valer. Este é um grande arrependimento para muitos de nós, mesmo que possa parecer uma coisa pequena ao lado de família, carreira e romance. Isso porque saber um outro idioma abriria portas para oportunidades e uma nova cultura para nós.

25. Ser um melhor pai ou mãe
Não há legado maior do que os nossos filhos. Muitas vezes, eles acabam bem. Mas, quando começam a mostrar sinais de problemas – na escola, com amigos ou de qualquer outro tipo -, sabemos que temos uma parcela de culpa e que provavelmente deveríamos ter passado mais tempo com eles. Há sempre tempo para melhorar as nossas relações com os nossos filhos. Só não podemos esperar mais um dia, especialmente se é um relacionamento que tem sido negligenciado por anos.

Forbes via HyperScience

Dois cartoons

Dois cartoons mostram o feliz ano novo. O primeiro, do Best of PHD, mostra a realidade de quem está, neste momento, terminando sua tese ou dissertação.
O segundo, a influencia da tecnologia, do Joy of Tech, na comparação entre a festa de ano novo de antigamente e nosso modo atual de comemorar. 

01 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio


Sorteio


Lembrem-se das regras: Os participantes devem ter 18 anos ou mais. Os prêmios serão enviados pelos autores do blog. Aos autores são reservados direitos de substituir um ou todos os prêmios por outro de valor igual ou superior caso algum prêmio divulgado se torne indisponível. Os sorteados serão notificados por meio do e-mail cadastrado e devem responder em até 3 dias (72 horas) com um endereço de envio de correspondência válido ou estará abrindo mão do prêmio e um novo participante será selecionado. Ao aceitar o prêmio, todos os participantes concordam que os autores do blog poderão postar o seu nome em páginas e textos relacionados a "sorteios anteriores" e em qualquer outro tipo de publicidade sem qualquer compensação ou consideração adicional, a não ser que a lei proíba.
Resumindo: Coloquem nome e sobrenome, assim como um e-mail válido. Respondam ao nosso e-mail de indicação do resultado com os dados postais em até 72h ou escolheremos outro ganhador.
O sorteio ficará ativo até o dia 10 de janeiro.
Será escolhido apenas um vencedor que ganhará os dois DVDs.
Divirtam-se e boa sorte! Contabilidade Financeira

Listas: 15 melhores livros de não-ficção

1.'The Unwinding: An Inner History of the New America,' by George Packer

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Is America coming undone? “New Yorker” writer George Packer explores a slow meltdown. (You can read the Monitor's full review of "The Unwinding" here.)

2.'The Bully Pulpit: Theodore Roosevelt, William Howard Taft, and the Golden Age of Journalism,' by Doris Kearns Goodwin

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Pulitzer Prize winner Doris Kearns Goodwin chronicles the intense friendship between Theodore Roosevelt and William Howard Taft. (You can see the Monitor's full review of "The Bully Pulpit" here.)

3.'Lawrence in Arabia: War, Deceit, Imperial Folly and the Making of the Modern Middle East,' by Scott Anderson

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Veteran war correspondent Scott Anderson traces T.E. Lawrence’s participation in the Arab Revolt (1916-18) that helped to shape today’sMiddle East. (You can see the Monitor's full review of "Lawrence in Arabia" here.)

4.'Thank You For Your Service,' by David Finkel

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Washington Post correspondent David Finkel takes a troubling look at the lives of soldiers after war. (You can see the Monitor's full review of "Thank You For Your Service" here.)

5.'The War That Ended Peace: The Road to 1914,' by Margaret MacMillan

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Oxford University historian Margaret MacMillan explains why Europe “walked off a cliff” in 1914. (You can see the Monitor's full review of "The War that Ended Peace" here.)

6.'Five Days at Memorial: Life and Death in a Storm-Ravaged Hospital,' by Sheri Fink

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Pulitzer Prize-winning journalist Sheri Fink examines the panicked decisions made in New Orleans’ Memorial Hospital during hurricane Katrina. (You can see a Monitor feature on "Five Days at Memorial" here.)

7.'Engineers of Victory: The Problem Solvers Who Turned the Tide in the Second World War,' by Paul Kennedy

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Yale historian Paul Kennedy profiles the engineers, scientists, technicians, and logistical experts whose innovations helped the Allies win World War II. (You can see the Monitor's full review of "Engineers of Victory" here.)

8.'Men We Reaped: A Memoir,' by Jesmyn Ward

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Award-winning novelist Jesmyn Ward tells the stories of five young African-American men – her brother included – and their lost opportunities. (You can see the Monitor's full review of "Men We Reaped" here.)

9.'The Telling Room: A Tale of Love, Betrayal, Revenge, and the World’s Greatest Piece of Cheese,' by Michael Paterniti

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This memoir/travelogue about a Spanish farmer who makes a sublime cheese is nonfiction at its best. (You can see the Monitor's full review of "The Telling Room" here.)

10.'For a Song and a Hundred Songs: A Poet’s Journey through a Chinese Prison,' by Liao Yiwu

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Poet Liao Yiwu’s account of four years spent in a Chinese prison is raw and disturbing yet also a deeply human and essential read. (You can see the Monitor's full review of "For a Song and a Hundred Songs" here.)

11.'Mastering the Art of Soviet Cooking: A Memoir of Food and Longing,' by Anya Von Bremzen

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Food writer Anya Von Bremzen tells the story of three generations of Soviet life through her memories at the table. You see the Monitor's full review of "Mastering the Art of Soviet Cooking" here.

12.'The Great Dissent: How Oliver Wendell Holmes Changed His Mind – and Changed the History of Free Speech in America,' by Thomas Healy

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This stirring intellectual biography traces the evolution of US Supreme Court Justice Oliver Wendell Holmes’s ideas about free speech. (You can see the Monitor's full review of "The Great Dissent" here.)

13.'The Big Truck That Went By: How the World Came to Save Haiti and Left Behind a Disaster,' by Jonathan M. Katz

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Journalist Jonathan Katz considers why well-intentioned foreigners have done so little for post-quake Haiti. (You can see the Monitor's full review of "The Big Truck That Went By" here.)

14.'Wave,' by Sonali Deraniyagala

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In her remarkable memoir, Sonali Deraniyagala writes with aching beauty of the family she lost – her husband, two young sons, and parents – in the 2004 tsunami that hit Sri Lanka. (You can see the Monitor's review of "The Wave" here.)

15.'Bach: Music in the Castle of Heaven,' by John Eliot Gardiner

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This well-crafted biography is enriched by the expertise and enthusiasm of John Eliot Gardiner, a conductor and music historian. (You can see the Monitor's full review of "Bach" here.) -