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21 agosto 2009

Balanço da Eletrobrás

Atraso no balanço e perda bilionária pesam na ação da Eletrobrás
Por Graziella Valenti, Josette Goulart e Silvia Rosa, de São Paulo
Valor Econômico - 20/8/2009

O balanço do segundo trimestre da Eletrobrás, divulgado ontem, trouxe dúvidas extras à tradicional complexidade associada aos resultados da estatal.

Uma redução do "ativo regulatório" maior do que a esperada pelo mercado, que resultou num efeito negativo de R$ 1 bilhão, teve como resultado prático uma queda de 3,3% nas ações ordinárias da companhia num dia em que o Índice Bovespa subiu 0,7%.

O ajuste, lançado na receita da companhia, pesou na última linha do balanço da estatal, que teve prejuízo de R$ R$ 2,1 bilhões, ante lucro de R$ 142,8 milhões em igual intervalo de 2008.

As ações já tinham caído no fim da semana passada, com o atraso na divulgação do balanço [1]. O prazo legal para entrega dos números era dia 15.

De acordo com Astrogildo Quental, diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, o motivo da demora foram questionamentos do auditor independente, a PricewaterhouseCoopers (PwC), sobre uma disputa antiga entre a construtora Mendes Júnior e a Chesf, sua controlada.

"Eles [PwC] pediram uns dias a mais." A partir deste ano, todas as companhias controladas são auditadas pela mesma firma.

Mas o que deixou os analistas perplexos foi uma questão matemática. A companhia afirmou no balanço que o impacto negativo do ativo regulatório acumulado no semestre foi de R$ 2,4 bilhões. Porém, a soma dos montantes divulgados no primeiro e no segundo trimestre dá R$ 1,95 bilhão, deixando os analistas em busca dos quase R$ 500 milhões de diferença. A explicação não está claramente detalhada no comunicado sobre as demonstrações financeiras. [2]

A justificativa da perda também não é das mais fáceis, nem para os especialistas. De forma simplificada, trata-se da marcação a valor de mercado do crédito que a Eletrobrás possui pelo financiamento de Itaipu. Parte desse crédito, que é em dólar, é corrigido pela inflação americana. Como os indicadores para isso foram negativos nos últimos meses, por conta da recessão naquele país, o valor da correção desse crédito caiu.

Itaipu tem uma dívida de US$ 18 bilhões com o governo federal e com a Eletrobrás, que financiaram a construção da usina. Desse total, US$ 6 bilhões são compromissos da usina binacional com a estatal brasileira. Essa dívida era, até o fim de 2007, corrigida por juros da ordem de 7% ao ano mais os índices de inflação americana. Desde o ano passado, porém, foram retirados da correção da dívida de Itaipu os índices inflacionários dos Estados Unidos. Mas, para isso não afetar a Eletrobrás, esse crédito foi transformado numa conta chamada ativo regulatório, que vai direto para a tarifa de repasse da energia de Itaipu, separada da dívida.

Quando foi feita essa segregação, no fim de 2007, o valor do ativo regulatório era da ordem de R$ 4 bilhões. No fechamento de junho, esse total havia sido reduzido para R$ 2,7 bilhões, fruto da variação dos índices americanos.

Contudo, esse crédito será pago num prazo de 14 anos, até 2023. Portanto, trata-se do valor presente da expectativa desse ganho ao longo do tempo. Até sua efetiva concretização, tal impacto poderá não existir ou ser até mesmo positiva. "Num intervalo tão grande, inflação é sempre positiva. Não há recessão que dure tanto", ressaltou Quental, diretor financeiro e de relações com investidores da estatal.

Além do efeito sobre a correção pelos indicadores americanos, como o crédito é em dólar, o valor em reais também sofreu com a valorização da moeda nacional. No total, a empresa tem recebíveis de US$ 7 bilhões, e o efeito negativo da queda do dólar foi de R$ 2,9 bilhões no balanço trimestral.

Quanto à diferença do ativo regulatório entre o acumulado no semestre e a soma dos valores divulgados para o primeiro e segundo trimestres, a explicação é que o conceito inclui a recomposição da tarifa emergencial, herança ainda da época do apagão e isso não foi detalhado no texto.

Mas não foi só a comunicação que trouxe insatisfação no balanço do segundo trimestre. Além da variação cambial, a queda na demanda por energia, em função do desaquecimento da economia doméstica, também afetou o resultado das empresas controladas. "A geração de caixa também foi muito fraca, em função da queda do consumo de energia, principalmente no setor industrial", afirmou Rosângela Ribeiro, analista da SLW Corretora.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (lajida) somou R$ 1,1 bilhão de abril a junho, 13,8% menor do que de igual intervalo do ano passado. "O resultado geral foi muito fraco, com custos superiores ao esperado e a linha de resultado final prejudicada pelo câmbio", escreveu Renato Pinto, analista da Fator Corretora.

Apesar do desaquecimento dos números trimestrais, a Eletrobrás encerrou junho com uma posição de caixa de R$ 12 bilhões, ante R$ 8,7 bilhões um ano antes. Para Pinto, da Fator, esse montante dá mostras de que ela teria condições de pagar os bilionários dividendos em atraso. Contudo, o tem não anima os analistas. "A questão fica cada vez mais distante de uma conclusão em 2009, o que poderá agravar ainda mais a performance das ações", destaca Rafael Quintanilha, da Brascan Corretora.

O balanço trouxe ainda uma ressalva do auditor quanto aos créditos tributários de R$ 1,3 bilhão que a estatal tem, por conta da compra de energia aquisição por suas empresas controladas do segmento de distribuição situadas na região Norte. A auditoria destaca que a companhia não apresentou estudo sobre as condições e o tempo de realização desses créditos, o que, na prática, dificultou a averiguação da necessidade de ajuste sobre esse montante.

A ausência do estudo deve-se à expectativa de que o tema seja tratado na Medida Provisória 466, que irá alterar a conta de consumo de combustíveis. A expectativa de Quental é que fique mais claro para as companhias a validade, no tempo, de tais créditos, garantindo sua utilização.


[1] Desconfiado, o mercado puniu antecipadamente a empresa. Onde há fumaça, há fogo.
[2] Esta imprecisão e a complexidade da empresa gera mais desconfiança.

Importância da Matemática

Suponha que uma amiga da leitora receba o resultado de uma mamografia anexada a um terrível diagnóstico: um pequeno ponto na imagem indica a presença de um tumor. Quase que como uma confirmação do destino anunciado, o médico ainda diz que a margem de erro do exame é de aproximadamente 10%*.

A paciente conclui, então, que há 90% de chances de ela ter câncer de mama - convicção que não é desmentida pelo médico. Simplesmente porque ele não sabe.

Mas Mlodinow explica brilhantemente porque tanto a paciente quanto o médico estão errados. E embora a primeira não tenha obrigação de saber os motivos, o segundo certamente tem. A razão está na lógica bayesiana - um conceito de simples exemplificação, como veremos a seguir. (...)

Por que seu médico precisa ser bom em matemática?

Emprego de Contador

CONTADORRES TEM DE SE ADAPTAR A NORMAS CONTABEIS INTERNACIONAIS

Sai na frente quem é especialista em elaborar balanços no novo padrão

Lilian Primi
A carreira de contabilidade passa por uma grande transformação, com a publicação da Lei 11.638/07, que ira adequar as praticas contábeis brasileiras as internacionais. “É um marco na carreira”, diz a especialista em Auditoria e Contabilidade Internacional, Carla Bellangero. “Hoje o contador não é só aquele funcionário que anota mecanicamente os registros da empresa. Isso o computador faz. Ele deve ajudar o empresário na tomada de decisão”, completa o presidente do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC-SP), Sergio Prado de Mello

Demanda Especifica
A adequação proposta pela lei e uma forma de facilitar os investimentos estrangeiros no País, que crescem nos últimos anos. E cria uma demanda especifica em um mercado de trabalho já bastante aquecido. “A procura por profissional treinado nas praticas internacionais é muito grande. Dificilmente uma pessoa com esse perfil ficará desempregada”, avisa Mello.

O CRC-SP vai promover uma atualizado sobre o assunto durante a 21a. convenção dos contabilistas do Estado de São Paulo, de 19 a 21 de agosto, no Anhembi. “esperamos reunir 2.500 contabilistas para discutir principalmente Contabilidade Publica; Internacional; Ambiental e a voltada ao Terceiro Setor. Todas com amplo campo e grande oferta de vagas” diz Mello.

Para ser contador, a pessoa pode fazer um curso técnica ou superior em ciências contábeis. “As boas perspectivas do mercado fizeram o curso superior ser um dos mais procurados”, diz Mello. O salário inicial de um profissional de nível técnico é de R$1.200 e para nível superior, R$2.500. “O técnico em contabilidade pode perfeitamente alcançar postos elevados na carreira. Ele só não pode fazer auditorias, pericias ou revisões”, explica o presidente do CRC.

A maior parte dos mais de 400 mil contabilistas brasileiros esta empregada nos escritórios de contabilidade, que somam hoje 69.779 organizações ativas. A indústria também é grande empregador. Segundo Mello, a área contábil é uma das que mais abrem vagas no mercado de trabalho. “Os empresários precisam de profissionais que possam fornecer elementos e relatórios que os ajudem a atravessar os momentos de turbulência e a criar melhores alternativas para a organização”.

Pesquisa
A pesquisa mensal da empresa Ricardo Xavier Recursos Humanos aponta que as carreiras relacionadas à administração e finanças seguem em alta há 18 meses. Os contabilistas aparecem com a terceira profissão mais procurada, perdendo apenas para engenheiros e administradores. Na Catho Online são oferecidas 4797 vagas de estagio de nível superior e 74 colocações para trainess.

A demanda provocada pela Lei 11638 antecipou ainda o inicio das “big four”, campanha de seleção de trainees. O objetivo é prepará-los para o numero crescente de projetos e para a Contabilidade Internacional. Mello destaca que o profissional contábil pode escolher entre mais de 30 especializações.

Atualmente, o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) mantém 4.244 estudantes de nível superior em programas de estagio nesse segmento e 266 alunos de nível técnico, em todo o Brasil. No momento, estão abertas 243 vagas (nível superior) no Pais, 53 delas na cidade de São Paulo. E 15 vagas para Técnicos em Contabilidade, três na capital paulista.


Estado de S Paulo, 16 de Agosto de 2009, Ce2 Empregos

Há cinco anos

Há cinco anos, a empresa Google fez uma oferta pública de ações. Em 19 de agosto de 2004 a empresa era negociada pela primeira vez na Nasdaq.

O preço inicial foi de 85 dólares cada ação. Era considerado um preço elevado naquele momento. Em 2007 a ação chegou a 600 dólares, mas fechou recentemente perto da casa dos 450 dólares.

Mais sobre a data, aqui

Insolvência e ações

Quando Secker comparou empresas com escore Z [indicador de insolvência de Altman] com o movimento de preço [das ações] ele descobriu que empresas com fraco desempenho no seu balanço patrimonial tiveram desempenho ruim em dois terços do tempo.

The A-Z of value investing through a recession - Patrick Mathurin - 15/8/2009 - Financial Times - London Ed1 - 08

20 agosto 2009

Rir é o melhor remédio


Evolução - Fonte: Aqui

Homem x mulher

Dois textos discutem a diferença entre o homem e a mulher no mundo dos negócios. Frederick Lim, em Do men and women invest differently? ; Women tend to be more conservative, say experts publicado em 14 de agosto de 2009, no jornal Today, de Cingapura, afirma que a personalidade é diferente e que isto se reflete em como eles investem o dinheiro.

Citando uma funcionária do Prudential, Tricia Tan, o texto afirma que geralmente a mulher é mais conservadora quando comparada ao homem. Para Tan, uma mulher casada foca na proteção da renda da familia e dos dependentes.

Goh, da Providend, lembra que as mulheres tendem um grande volume de dinheiro em depósitos fixos. E o conservadorismo decorre dos fatores da personalidade.
Uma pesquisa em Cingapura constatou que 30% dos homens investem em ativos de maior risco, comparado com 10% das mulheres. Uma possível explicação por esta atração pelo risco refere-se a confiança maior dos homens.

O segundo texto, publicado no blog Stumbling and Mumbling (Gender & decision-making ) é mais abrangente e aponta diversos resultados de pesquisas:

a) as mulheres são mais generosas com estranhos, principalmente quando estão em grupos onde são maioria. Mas grupos só de mulheres são menos generosas que grupos com maioria de mulheres;

b) as mulheres são piores em negociaçaõ que os homens, especialmente quando a situação não é muito clara;

c) as mulheres têm um desempenho pior sob pressão. O exemplo clássico são as mulheres tenistas, que tem mais probabilidade de erros não forçados em momentos cruciais do jogo;

d) os homens são mais confiantes que mulheres. Mas apesar de negociarem mais ações que as mulheres, eles tem uma rentabilidade menor;

e) as mulheres são mais avessas ao risco.

As diferenças são suficientes para que, numa pesquisa na area de investimento, seja necessário verificar o gênero do respondente.

Fila

Como melhorar a fila do supermercado
Carl Bialik, The Wall Street Journal
The Wall Street Journal Americas - 20/8/2009

Na evolução das técnicas para acelerar a passagem dos fregueses pelo caixa, a maioria dos supermercados ainda está no fim da fila.

Mesmo se os consumidores passam relativamente pouco tempo na fila, uma espera que considerem longa demais, ou injusta, pode reduzir a chance de futuras compras. Para evitar isso, alguns varejistas e restaurantes de comida rápida dos Estados Unidos passaram a imitar os bancos e aeroportos, encaminhando os fregueses para uma fila única. Outros varejistas estão experimentando avanços tecnológicos para melhorar a situação, dando aos clientes informações atualizadas sobre o tempo de espera previsto, ou distrações agradáveis.

Mas o objetivo básico não é uma redução do tempo de espera. A maneira mais simples de reduzir a espera é também a mais cara: acrescentar funcionários. E pesquisas mostram que as pessoas têm relógios internos imprecisos, de modo que as empresas acreditam não haver muito benefício em encurtar as filas.

Em vez disso, elas preferem apelar para o senso de justiça dos clientes, garantindo que ninguém seja atendido depois de outra pessoa que chegou mais tarde. E tentando melhorar um pouco a experiência da espera. Tais medidas podem exercer grande efeito na percepção que o cliente tem do tempo de espera, demonstrando que, quando se trata de atendimento ao público, a psicologia é mais importante do que a matemática.

A maioria das pessoas que compra leite e ovos ainda tem de fazer contas mentais para escolher a fila mais rápida, e muitas vezes enfrenta o desprazer de ver a outra fila avançar mais rápido.

Não que a fila ocupe tanto tempo das pessoas quanto elas pensam. Numa pesquisa do Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA, por exemplo, as pessoas foram solicitadas a relembrar o tempo que passaram esperando em filas ao fazer compras. Tão poucos mencionaram essa atividade que ela não foi incluída como tendo importância estatística.No entanto, uma única espera longa ou frustrante pode deixar uma impressão duradoura.

O tempo na fila está longe de ser o único fator que define a satisfação. O cliente quer ser tratado de maneira justa. Muitos estudos já mostraram a grande frustração que o consumidor sente ao ver outras pessoas atendidas mais rápido. Segundo Richard Larson, professor de sistemas de engenharia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, os estudos mostram que os clientes se dispõem a esperar até o dobro do tempo para evitar esse tipo de injustiça.

Até o aroma pode fazer diferença. Um estudo australiano de 2002 mostrou que o aroma de lavanda emitido nas áreas de espera em uma agência do equivalente ao Detran do país melhorou a avaliação do atendimento por parte de 200 clientes, diminuindo sua ira por ter de esperar mais de dez minutos, em comparação com outros 200 clientes não expostos ao aroma.

Muitos supermercados tentam resolver a insatisfação com caixas expressos para compradores com poucos itens, para que não precisem esperar as transações demoradas. Mas Lee Holman, principal analista de varejo da IHL Group, observa que dessa forma os supermercados estão tratando seus melhores clientes da pior maneira. É uma medida arriscada em um setor cuja margem de lucro foi um minúsculo 1,8% em 2007-2008, segundo o Instituto de Comercialização de Alimentos — e note-se que esse foi seu segundo mais alto nível de lucratividade nos últimos 25 anos. (Essas margens ajudam a explicar porque os supermercados podem resistir tanto a investir em processos de reengenharia, ou arriscar- se a perder as compras por impulso possibilitadas pelas gôndolas próximas dos caixas.)

Alguns supermercados tornaram suas filas mais justas. Em Nova York, as cadeias Whole Foods Market e Trader's Joe, especializadas em alimentos orgânicos, instituíram a fila única. Uma das lojas do Trader Joe's divide a fila em duas, uma para poucos itens e outra aberta para qualquer freguês. Em determinadas horas as filas são atendidas de maneira alternada, diminuindo o tempo de espera dos clientes com as maiores compras.Quase metade dos supermercados tem alguma forma de caixa automático, segundo Holman. Mas há poucos sistemas desse tipo em relação às tradicionais caixas registradoras, e muitas vezes as filas não avançam depressa devido à falta de familiaridade dos clientes com os escaneadores de códigos de barras. A maioria das empresas de supermercados, porém, age como a Publix Super Markets Inc., do sul do país, que mantém uma fila separada para cada caixa. "Muita gente espera em determinada fila só para ser atendida pelo seu funcionário preferido", diz uma porta voz da Publix.

Mais sobre valor justo

Cuando los genios se vuelven sabios
Reuters - Noticias Latinoamericanas - 19/8/2009
Rolfe Winkler, columnista de Reuters

NUEVA YORK, ago 19 (Reuters) - Los creadores del desastre del fondo de cobertura Long-Term Capital Management (LTCM), a fines de la década de 1990, ahora quieren que los bancos se tomen en serio un recorte de su apalancamiento, usando una contabilidad de valor justo en una mayor variedad de activos.

Robert Merton, ganador de un premio Nobel de Economía, escribió en un texto firmado con otros dos colegas el martes en el diario Financial Times, que bancos, supervisores y legisladores están conspirando para ocultar los bajos precios de los activos de los bancos para evitar lidiar con las consecuencias de la insolvencia.

Merton quiere un uso más amplio de la contabilidad de los activos a valor justo, para forzar a los bancos a que confiesen sus pérdidas y junten más capital.

En una entrevista a radio Bloomberg, Myron Scholes, quien recibió el premio con Merton y fue su socio por mucho tiempo, estuvo de acuerdo.

Es refrescante un reconocimiento honesto de la enfermedad que todavía infecta al sistema financiero, el apalancamiento, por parte de dos destacados economistas que aprendieron a los golpes que el apalancamiento mata.

Ultimamente es de rigor decir que lo peor de la recesión ha pasado y que estamos camino a la "recuperación". No hay que preocuparse de que los grandes bancos sigan siendo insolventes.

Si se quitan las garantías del Gobierno, que les brindan financiamiento barato y protegen el valor de sus activos, muchos estarían al borde del colapso.

Como ya argumenté a principios de esta semana, la caída de los precios en los bienes raíces implica pérdidas inmensas para las carteras de préstamos bancarios, pérdidas que podrían borrar de un plumazo lo que queda de su escaso capital.

El lunes tuvimos otro recordatorio de cómo podrían ser las pérdidas. BB&T informó que ajustó en un 37 por ciento el valor de los préstamos que adquirió del quebrado prestamista Colonial Bank.

Una tasa de pérdida la mitad de grande, si se aplica a Citigroup , Bank of America y Wells Fargo , les arrebataría lo que les queda de capital.

En otras palabras, a pesar de los recientes aumentos de capital, su apalancamiento sigue siendo demasiado alto.

Merton y Scholes conocen el riesgo del apalancamiento. Su fondo de cobertura, Long Term Capital Management, estaba apalancado 25 a 1 antes de las pérdidas que aniquilaron su capital, llevando el apalancamiento a 100 a 1.

En esa ocasión, fue necesario el auxilio de firmas de Wall Street para compensar el déficit de capital de LTCM y prevenir un colapso sistémico.

Incluso después de las pruebas de tensión a la banca, los grandes prestamistas aún están apalancados más de 20 a 1. Mucho más cuando se consideran las pérdidas que están escondiendo y los activos fuera del balance que no han reconocido.

El Consejo de Normas Contables Financieras de Estados Unidos (FASB) ya les ha ordenado que reconozcan activos fuera del balance a partir del año próximo y las propuestas de valor justo, de ser aprobadas, llegarían al año siguiente.

No será fácil ponerlo en práctica, es verdad. Las estimaciones del valor justo existentes en los bancos son altamente cuestionables.

No está claro que supuestos están usando en los modelos internos para llegar a los valores. Por eso es que Merton sostiene que las estimaciones deberían ser "validadas en forma independiente por auditores externos".

Si eso es costoso o difícil, ese debe ser el precio que los bancos paguen por invertir en activos difíciles de valorar.

Una crítica legítima a la contabilidad del valor justo es que es procíclica. Valorar los activos a precios de mercado puede inflar el capital cuando los mercados suben y desinflarlos cuando bajan, excerbando las oscilaciones.

Pero eso no ocurre si las autoridades responden dinámicamente a las condiciones de mercado. A medida que se inflan las burbujas, las autoridades deberían incrementar los requisitos de capital para que el apalancamiento no se salga de las manos. De ese modo, cuando los mercados caígan los bancos estarán bien capitalizados.

Desafortunadamente, los reguladores no tienen la flexibilidad para ser indulgentes en este momento. Los bancos no acumularon reservas durante los años de prosperidad, así que las autoridades deben forzarlos a que lo hagan durante la escasez.

La primera medida para resolver un problema es admitirlo. La contabilidad del valor justo obligaría a los bancos a reconocer que todavía tienen un problema de apalancamiento y, con suerte, inspiraría a las autoridades a aumentar los requisitos de capital.

Teste #134

Em 2008 e 2009 um contador foi destaque nos jornais esportivos europeus. Trata-se de:

a) Alberto Contador, vencedor da Volta da França de ciclismo

b) Harry Gregg, goleiro da seleção da Irlanda e jogador do Manchester, que tornou-se contador após despedida dos gramados

c) Thomas Taylor, presidente da Comissão de Doping de Atletismo, também contador britânico

Resposta do Anterior: o livro de Garrison, Noreen e Brewer é o mais vendido

TCU investiga empréstimo

TCU quer verificar os critérios do BB e se as condições do empréstimo seguiram os padrões de mercado

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma investigação sobre o empréstimo de R$ 4,3 bilhões concedido pelo Banco do Brasil à Oi, no ano passado, para que a operadora pudesse comprar a Brasil Telecom. Os técnicos têm três semanas para apresentar um relatório, que será votado pelos ministros do TCU no fim de setembro.

O empréstimo à Oi foi o maior já feito pelo BB a uma empresa privada. O TCU quer verificar se as condições oferecidas - que prevê o pagamento em sete prestações, a partir de maio de 2010, e um prazo de oito anos - seguem os padrões de mercado. O Tribunal pode pedir a anulação do crédito se constatar irregularidades ou falta de padrão. Mas se isso ocorrer, o mais provável é que o TCU exija garantias adicionais à Oi.

TCU investiga empréstimo do BB à Oi
Juliano Basile, de Brasília - Valor Econômico

Honestidade

Centenas de carteiras foram deixadas nas ruas de Edinburgo, cidade da Grã-Bretanha. Destas, 240 foram devolvidas. Mas existe um aspecto interessante. Quando os pesquisadores inseriram fotografias mostrando um bebê sorrindo, um cachorrinho bonitinho, uma família feliz ou um casal de velhos o resultado mudou.
Quando a carteira tinha um bebê era mais provável receber a carteira de volta (88%). O animal de estimação, a família e o casal de velhinhos tiveram retornos de 53%, 48% e 28%, nesta ordem. Uma carteira com um cartão de uma entidade de caridade e uma carteira sem nenhum objeto diferenciado tiveram uma taxa de retorno de 20% e 15%.

Fonte: aqui

Elogio

(...) De acordo com os psicológos que trabalham na área, isto é conhecido como "identidade proeminente". Basicamente, é uma forma sofisticada de dizer que você tem mais probabilidade de efetuar mudanças nas pessoas através de elogios que elas são boas, do que lembrando que são ruins. (...)
TRY A PAT ON THE BACK- 10/8/2009 - The Press (Christchurch) - p. 8


Texto que discute o fato dos neo-zelandeses serem pessoas que tomam boas decisões financeiras

Previsão dos analistas

Analistas erraram demais
Lynn Thomasson e Adria Cimino
Da Bloomberg News

Qualquer investidor que tenha seguido as orientações dos analistas de Wall Street em março registrou apenas prejuízos depois da alta da bolsa norte-americana nos meses seguintes, a maior das últimas sete décadas.

(...) As recomendações não se mostraram corretas porque as empresas com os piores lucros encabeçaram a alta de 45% registrada pelo índice Standard & Poor"s 500 desde sua queda para o menor patamar de 12 anos, ocorrida cinco meses atrás. Os bancos de investimentos e corretoras que não conseguiram prever que os papéis mais duramente prejudicados no ano passado seriam os de recuperação mais rápida orientaram os aplicadores para papéis de laboratórios farmacêuticos e de empresas de produtos energéticos, cujo desempenho foi 22 pontos percentuais inferior ao do Índice MSCI Mundial.

"Os analistas se aferram aos fundamentos econômicos", disse Romain Boscher, diretor de transações da Groupama Asset Management, de Paris. "Esta é uma alta de sentimento. Os analistas estavam na defensiva. Houve um ponto de inflexão e eles não viram." (...)

Jornal do Commercio - 19/8/2009

Fraude Contábil

Detonar a própria empresa é elevada à categoria de arte
Por Jonathan Weil, Bloomberg, de Nova York

Podemos tirar o auditor da Arthur Andersen. Não podemos tirar a Arthur Andersen do auditor.

Quase nem seria justo afirmar que deveríamos saber que a Huron Consulting Group, com matriz em Chicago, estava destinada a implodir. É tentador dizê-lo, porém.
A Huron foi fundada por cerca de 20 sócios da Arthur Andersen em março de 2002, mesmo mês em que a agora finada firma de contabilidade foi indiciada como parte da investigação do governo dos EUA em torno da Enron, a falida empresa de energia. Por sete anos, a Huron assessorou outras companhias sobre formas de lidar com complexas questões e investigações contábeis.

Atualmente, a Huron é mais bem conhecida como a operação de contabilidade forense que não conseguiu manter os seus próprios livros em ordem e que, nesse processo, detonou o seu modelo de negócios.

Em 31 de julho, depois do fechamento dos mercados acionários, quando os operadores começavam a ir para suas casas para o fim de semana, a Huron revelou que deverá reapresentar as suas demonstrações financeiras desde 2006, para corrigir erros sobre a forma como a firma reportou despesas com remuneração de empregados. A medida reduzirá drasticamente o seu lucro líquido para o período, em US$ 57 milhões, ou quase metade dos US$ 120 milhões que a Huron havia apresentado antes.

As consequências foram imediatas. O presidente do conselho de administração e executivo-chefe, o ex-sócio da Andersen Gary Holdren, renunciou, sem receber indenização. A Huron disse que seu diretor financeiro e seu diretor de contabilidade estavam deixando a firma, também sem verbas rescisórias. O órgão regulador (SEC) abriu sindicância. O papel da Huron despencou, em queda de 69%, na reabertura dos negócios, em 3 de agosto, eliminando US$ 660 milhões do valor de mercado da companhia. A maldição da Andersen, que não conseguiu deter as fraudes na Enron e na companhia de telefonia de longa distância WorldCom, subsiste.

Não se tem notícia de um fiasco contábil tão repleto de ironias desde que a firma especializada em declarações de imposto de renda H&R Block precisou refazer os seus demonstrativos financeiros em 2006 para corrigir erros cometidos na sua contabilidade para impostos.

Quanto à mera destruição de marca, a revisão da Huron promete ser muito pior. Recordemos o que aconteceu com a carreira do ator "Pee Wee Herman" Paul Reubens, depois de ter sido preso por "exposição indecente" num cinema para adultos em 1991, e teremos uma ideia da escala em que o escândalo da Huron ainda poderá se tornar prejudicial.

A Huron havia construído uma reputação de "Mestre Resolvedor" para companhias envolvidas em apuros contábeis. No seu site na internet, a firma diz que seus profissionais "possuem as qualificações e a experiência necessárias para ajudá-los a solucionar a sua questão contábil, a capacidade de explicar as informações de forma clara e sucinta, e a habilidade de ajudá-los a aplicar a informação na prática". Seus clientes ao longo dos anos incluíram a Fannie Mae, Nortel Networks e Tenet Healthcare.

As demonstrações errôneas se concentraram em quatro companhias que a firma comprou entre 2005 e 2007. A Huron disse que os donos anteriores das companhias redistribuíram parte do produto da venda de forma que não era compatível com seus percentuais de titularidade. Em alguns casos, eles usaram o valor da venda para remunerar empregados nas empresas que haviam vendido, como uma recompensa por continuar trabalhando na Huron ou por atingir metas pessoais de desempenho.

Pelas normas contábeis, a Huron deveria ter informado os pagamentos dos proprietários anteriores como despesas com remuneração, pois as "ações dos detentores de interesse econômico numa companhia podem ser imputadas à própria companhia", conforme explicou a Huron.

A Huron omitiu isso. A companhia disse que a revisão das demonstrações deverá reduzir o seu lucro líquido para 2008 em 76%, para US$ 10 milhões.

A Huron espera identificar "uma ou mais deficiências relevantes" nos seus "controles internos sobre relatórios financeiros" como resultado das constatações. Ela disse que a SEC também está apurando para determinar se as práticas de reconhecimento de receitas são apropriadas. Se você fosse um membro do conselho de administração de uma companhia que estivesse à busca de consultoria contábil ou gerencial, estaria em graves apuros para justificar a contratação da Huron neste momento.

A tarefa de liderar a Huron agora recai sobre dois outros veteranos da Andersen: George Massaro, novo presidente do conselho de administração, e James Roth, um fundador da companhia, que foi nomeado executivo-chefe. Massaro atuou como o homem na linha de frente no caso do relatório investigativo de 2006 para a Fannie Mae, que concluiu, entre outras coisas, que "os sistemas contábeis da Fannie eram inteiramente inadequados".

Uma reviravolta nessas circunstâncias pode ser uma expectativa exagerada demais, especialmente numa companhia tão alavancada. Em 31 de março, a Huron possuía empréstimos de longo prazo de US$ 321,5 milhões, uma quantia quase equivalente ao seu patrimônio líquido, de US$ 337,5 milhões. Se por um lado bastam apenas dois minutos para destruir uma reputação, a dívida, por sua vez, não é tão facilmente dispensada.

Uma providência que a Huron tomou acertadamente anos atrás foi a divulgação do fator de risco, que incluiu no folheto informativo de outubro de 2004 para o seu primeiro lançamento de ações.

"Nossa capacidade de manter e atrair novas empresas depende da nossa reputação, da reputação profissional dos nossos consultores e da qualidade dos nossos serviços", disse o folheto. "Qualquer fator que reduzir a nossa reputação ou a dos nossos consultores ou que questionar a qualidade dos nossos serviços poderá dificultar sobremaneira a nossa capacidade de atrair novos compromissos e clientes."
Exatamente em que medida isso poderá dificultar, a Huron está prestes a descobrir. (Tradução de Robert Bánvölgyi)
(Jonathan Weil é colunista da Bloomberg. O texto reflete apenas as suas opiniões)

Publicado no Valor Econômico 19/8/2009. Grifo do blog.

Publicado em Análise de Balanços

19 agosto 2009

Rir é o melhor remédio

A Semana:


Fonte: Toonpool.com

Avaliação por índices

Uma das formas usuais de fazer a avaliação de uma empresa é através dos índices (ou múltiplos). Esta é a forma mais usual para avaliar pequenos negócios, onde a aplicação do fluxo de caixa descontado esbarra na sua complexidade.

Mas mesmo grandes empresas são avaliadas por esta técnica. Utiliza-se muito a relação entre valor e número de clientes nas empresas de comunicações. Estabelecendo, por exemplo, um valor de R$150 por cliente, basta verificar quantos clientes a empresa que está sendo negociada possui e fazer o cálculo do seu valor.

A principal atratividade do índice é sua simplicidade. Conhecendo seu valor, basta proceder uma operação aritmética. Assim, uma farmácia é comercializada como três vezes a receita, mais estoques, menos dívidas. O que o comprador tem que fazer é verificar o valor da receita, contar os estoques e acertar que todas as dívidas anteriores à data de negociação sejam de responsabilidade do vendedor.

O índice de cada setor surge dos "usos e costumes". Geralmente o volume de negócios de compra e venda de empresa faz com que se estabeleça este índice. Assim, o índice de três vezes a receita para uma farmácia é decorrente de uma prática estabelecida no setor. Multiplicar pela receita permite que o valor do ponto comercial seja considerado na mensuração da empresa. O outro grande ativo da farmácia, os seus estoques, também são considerados, líquidos das dívidas com os fornecedores.

Devemos aqui lembrar que uma regra prática, estabelecida pelo tempo, passou pelo teste do mercado. Se a regra dos três vezes a receita não fosse adequada, ela seria ajustada. Com efeito, logo após o Plano Collor, quando poucas pessoas possuiam dinheiro vivo para comprar pequenos negócios, a regra sofreu alterações, permitindo que o comprador parcelasse o valor da compra ou reduzindo o multiplicador para 2,5.

O atrativo da simplicidade e o teste do tempo (ou do mercado) não impede que o índice possua problemas. O primeiro deles é estabelecer este índice. Nem sempre um setor possui um índice tradicionalmente aceito. Geralmente os pequenos comércios possuem esta regra simples; mas grandes empresas ou setores com características específicas (oligopólios, por exemplo) provavelmente não deve ter este índice.

Outro problema é sua suposição. A simplicidade reduz um processo complexo de avaliação em poucas contas - o que é bom; mas deixa de fora variáveis que pode ser relevante. Voltemos ao caso da farmácia. Usar a regra estabelecida deixa de contemplar a importância do dono em atrair a freguesia, por exemplo. O mesmo ocorre quando usamos o P/L para comprar ações - e este é um exemplo de índice usado no processo de avaliação.

Um terceiro problema dos índices diz respeito a reversão a média. Este conceito diz que o desempenho de uma empresa irá voltar a sua média histórica depois de um período de baixa ou de alta. Se o valor do P/L histórico é de 10 e hoje seu valor é de 8, isto significa que a ação está com preço baixo. Mas se isto for verdade, o mercado como um todo reconheceria. Assim, usar a avaliação por índice pode conduzir a um problema de lógica.

Para um exemplo de uso de índice numa empresa grande, a Coca-Cola, leia esta postagem do Seeking Alpha.

Teste #133

No teste #131 comentamos sobre o livro mais vendido na Amazon. O segundo lugar na lista de contabilidade é um livro na área gerencial/custo. Este livro é:


a) Ray Garrison, Eric Noreen e Peter Brewer

b) Charles T. Horngren , George Foster, Srikant M. Datar, Madhav Rajan & Chris Ittner

c) Joe Ben Hoyle, Thomas Schaefer e Timothy Doupnik

Resposta do Anterior: b. Segundo a Dow Jones, 407 textos tinham o termo Contador

Teoria dos Jogos na Prática

Uma situação prática na área tributária lembra uma situação clássica da Teoria dos Jogos. Segundo Tax-Cheat Showdown: Fess Up Or Stay Quiet?, Laura Saunder, 14/8/2009,
The Wall Street Journal, C1, a Receita Federal dos EUA (Internal Revenue Service) convidou 52 mil correntistas do banco UBS AG para conversar. O banco suiço, que possui uma filial nos EUA, desenvolveu um esquema para fraudar o fisco dos EUA e foi pressionado a entregar informações sobre estas operações.

O correntista está diante do seguinte dilema: confessa a evasão de impostos e paga uma bela multa ou fica quieto, acreditando que não será descoberto. Mas o risco será maior, que inclui um pesada multa e possibilidade de prisão, se for descoberto.

Isto lembra o conhecido Dilema do Prisioneiro.

O primeiro mago

Contabilidad para no especialistas
Diario Financiero - 19/8/2009

Hace poco más de quinientos años que se escribió el primer texto de contabilidad. El inicio de la literatura contable queda...

Dante Santoni

Hace poco más de quinientos años que se escribió el primer texto de contabilidad. El inicio de la literatura contable queda circunscrito a la obra del franciscano Fray Luca Paccioli de fines del año 1494 titulado “La Summa de Arithmética, Geometría Proportioni et Proportionalitá”, lo que le ha valido ser considerado el padre de la contabilidad actual.

Posiblemente, la falta de difusión del proceso contable presentado escrito por Paccioli se debió a que en su época las técnicas contables eran consideradas secreto de oficio muy bien guardado por aquellos que las dominaban, monopolizando así su empleo y encareciendo el valor del conocimiento de este oficio.

Paccioli habría sido, por tanto, el primero que se atrevió a romper un secreto gremial celosamente guardado en Venecia y sus alrededores.

Uno de los capítulos del libro mencionado, presenta por primera vez, de un modo sistemático, el concepto de partida doble, los de debe y haber, conceptos que rápidamente se difundieron por toda Europa con el nombre de “método veneciano” porque era usado principalmente por los comerciantes venecianos en sus transacciones.

La partida doble, es expresada literalmente como “No hay deudor sin acreedor ni acreedor sin deudor” y definida en la ecuación matemática:

Activo = Pasivo + Capital,

La parte izquierda de la ecuación representa los recursos que tiene la empresa denominada Activo y la parte derecha los acreedores de estos bienes, que si son terceros ajenos a la empresa los llama Pasivo y si es el dueño lo denomina Capital.

Con esta ecuación matemática, Paccioli logra además identificar a la empresa como un ente independiente del dueño, convirtiéndolo en acreedor sólo por una parte de los bienes que tiene la empresa.

Poner a disposición de los empresarios esta ecuación matemática es lo que permite que hoy la contabilidad sea un modelo económico, que permite el análisis financieros a partir del conjunto de índices financieros que se logran de la descomposición armónica de esta ecuación base.

En esta parte de las definiciones, Paccioli puso al servicio de la comunidad su notable conocimiento matemático y fue muy claro. No obstante, en las reglas de la partida doble y específicamente en definiciones de debe y haber, no fue lo suficientemente claro, señalando:

Toda persona que me debe se anota en la parte del débito.

Toda persona que yo le debo se anota en la parte del haber.

Todas las pérdidas son anotadas en la parte del débito.

Los libros de la época, al igual que los de hoy tienen dos partes, una izquierda y otra derecha. A la izquierda le llamo “debe” y a la izquierda “haber”, pudiendo haberlas llamado simplemente izquierda y derecha evitando la confusión de los principiantes de contabilidad y de muchas personas que le dan al debe y al haber connotaciones que simplemente no tienen, ni jamás ha tenido.

Lo que no se sabía hasta hace un par de años y que puede haber sido la causa de lo anterior, es que Fray lucas Paccioli fue el autor del texto de magia más antiguo del mundo, escrito en italiano entre 1496 y 1508, almacenado durante 500 años en la Universidad de Bolonia, que contiene las primeras referencias a los juegos de naipes, instrucciones para efectuar malabares, tragar fuego, introducir las manos en plomo fundido y otras curiosidades de cómo hacer magia.

Paccioli puso al descubierto, en esta oportunidad, un conjunto de secretos de los magos de la época.

Es posible que con sus definiciones de debe y haber nos haya querido enseñar como matemático y confundir como un buen mago.


Grifo do blog.

Conferência da Petrobrás

Aqui a transcrição da conferência da Petrobras referente ao primeiro semestre de 2009. Atente para página 9, onde é feita uma pergunta sobre corrupção e, logo após, a conferência é encerrada. É importante notar que este tipo de serviço não está disponível para os brasileiros, simples mortais. Geralmente as assembléias possuem atas resumidas, deixando de lado informações importantes.

GE: seguindo a Enron?

"No primeiro mês", ele relembra, "eu informei um executivo que nossos resultados ficaram baixos" em razão de perdas com operações no exterior.
"Então fazer o que?", replicou o executivo. "Basta reverter alguns lançamentos"

(...) Outro chefe disse que ele estava "levando os cursos de contabilidade muito a sério".


James Martin, no livro ''In Good Company: The Fast Track From the Corporate World to Poverty, Chastity and Obedience.''


O papel da KPMG [a auditoria] é interessante. A denúncia indica que funcionários não nomeados da contabilidade da GE falharam em fornecer importantes informações para KPMG, mas a GE diz que estas informações foram dadas mais tarde para os auditores.

Inside G.E., A Little Bit Of Enron, Floyd Norris, 7/8/2009, The New York Times
Times

Manter um Investimento

Exemplo do Société Générale mostra que manter uma ação por um tempo na New York Stock Exchange caiu de dez anos nos anos de 1940 para nove meses no último ano.

Fonte: The true cost of cheap calories and commissions

Uma justificativa para a redução no prazo de manutenção de uma ação numa carteira diz respeito a redução no custo de comercialização. Isto incentivou a busca pelo desempenho, e consequentemente a venda de uma ação quando ocorre uma insatisfação. Arrisco outra explicação: o desenvolvimento de modelos quantitativos.

Quantas pessoas assistiram a Copa do Mundo?

Quantas pessoas assistiram a final da Copa do Mundo? Um número muito divulgado fala em um bilhão de pessoas na frente da Televisão.

Um investigação do jornal Independent chegou a um quarto ou um terço deste número. As pessoas do setor dizem que o número divulgado é exagerado por razões relacionadas ao patrocínio. E isto não é exclusividade do Futebol, sendo comum como marketing da Televisão.

No caso do futebol, a empresa responsável por compilar os dados é a Infront Sports and Media, com sede na Suiça e comandada por Philippe Blatter, sobrinho do presidente da Fifa, Sepp Blatter.

A estimativa possui problemas metodológicos sérios e estimativas grosseiras. A seguir uma lista de competições esportivas, com o número estimado de espectadores e o número "verificável", em milhões de pessoas.

Futebol, Itália x França - Final da Copa do Mundo, 715.1/260

Futebol Americano, Super Bowl Steelers v Seahawks, 750 a 1 bilhão/98 milhões

Jogos de Inverno, Turim, Abertura, 2 bilhões/87 milhões

Futebol, Champs League, Arsenal v Barça, 120m/86m

Formula Um, Brazilian Grand Prix, 354m/83m

NASCAR, Daytona 500, não disponível/20m

Baseball, World Series game five, não disponível/19m

Golf, US Masters (final day), não disponível/17m

Tennis, Wimbledon men's singles final, não disponível/17m

Basketball, NBA finals game six, acima de 1 bilhão/17milhões

Ciclismo, Tour de France (final stage), não disponível/15milhões

Golf, US Open (final day), não disponível/10m

Golf, Ryder Cup (final day), acima de 1 bilhão /6 milhões

Commonwealth Games, abertura de Melbourne, 1.5 bilhão/5 milhões

Cricket, ICC Champions Trophy final, não disponível/3milhões

Fonte: Aqui via aqui

Acredite se quiser...

Um estudo testou o dinheiro de 30 grandes cidades de cinco países (EUA, Brasil, Canadá, China e Japão) e encontrou que em grandes áreas metropolitanas do Canadá e EUA existe uma presença alarmante de cocaína nas notas, com traços de droga em 85 a 90% das cédulas. Brasil, que está um pouco atrás das nações da América do Norte, tem uma contaminação de 80% do papel moeda. No final da fila, China e Japão, com cocaína presente entre 12 a 20% das notas.



Fonte: Business Pundit (Up to 90% of US Bills Contain Traces of Cocaine) e Scientific American

18 agosto 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Provisão nos Bancos 2

Bancos privados têm R$ 18,8 bi contra calote

Reserva feita pelas instituições é bem superior à exigida pelo BC
Fernando Nakagawa - Estado de São Paulo - 18/8/2009

Bancos privados aumentaram fortemente as provisões contra calote em resposta ao crescimento da inadimplência nos empréstimos. Por isso, a reserva de recursos feita por essas instituições financeiras foi, inclusive, bastante superior à exigida pelas regras do Banco Central. A informação consta dos balanços dos principais bancos privados que operam no Brasil.

No primeiro semestre, o saldo das novas provisões de todos os bancos privados, nacionais e estrangeiros, somou R$ 18,816 bilhões.

No balanço, o Itaú Unibanco afirma que "o cenário econômico adverso, associado à crise financeira internacional, contribuiu para a elevação da inadimplência, afetando a qualidade do risco das carteiras de pessoas físicas e jurídicas". Para reagir a esse quadro negativo, o banco afirma que foi necessário "ampliar a despesa com a constituição de provisões". Por isso, a instituição separou R$ 8,1 bilhões nos seis meses. O valor é 57,5% maior que o determinado no primeiro semestre de 2008.

No Bradesco, a situação é semelhante. O banco reservou R$ 7,3 bilhões no semestre com o objetivo "de suportar eventuais cenários cíclicos, com aumento dos índices de inadimplência e/ou alterações no perfil de risco da carteira de crédito".

No balanço, o banco destaca que a "manutenção de níveis elevados de inadimplência no 2º trimestre de 2009, é resultado da retração econômica sobre a capacidade de pagamentos de nossos clientes".

Nesse caso, chama também a atenção o reforço extraordinário de R$ 1,3 bilhão que foi, segundo o banco, "calculado a partir de modelos estatísticos próprios". Ao todo, a provisão feita pelo Bradesco no semestre foi 118% maior que a de igual período do ano passado.

No maior banco estrangeiro que opera no Brasil, o Santander, a provisão somou R$ 4,9 bilhões. No balanço, a explicação é idêntica. O aumento anual de 57,9% nessa despesa é "decorrente principalmente da expansão de 14,9% da carteira de crédito e do aumento da inadimplência".

No governo, há a percepção de que os bancos privados decidiram aumentar as provisões por dois motivos: crescimento da inadimplência e uma forma de tentar não aumentar as críticas ao setor. "O segmento teve grandes operações que geraram lucros bilionários para bancos privados. Em alguns desses casos, a provisão pode ser uma forma de evitar que esse ganho apareça no balanço em meio à crise", diz fonte da equipe econômica.

Quando o banco provisiona recursos, o dinheiro que iria para o lucro é reservado. Caso não haja inadimplência, o valor pode ser revertido em lucro.

Na avaliação dessa fonte, instituições preferiram reduzir o lucro temporariamente, com o aumento acima do necessário das provisões, para evitar a exposição de lucros "exuberantes" em meio à crise.

Provisão dos Bancos

Bancos privados fazem mais provisão

Instituições reservaram R$ 2,25 para cada R$ 1,00 emprestado no primeiro semestre, enquanto estatais, R$ 0,16
Fernando Nakagawa - Estado de São Paulo - 18/8/2009

Levantamento do Banco Central mostra que bancos públicos e privados têm visões opostas sobre o futuro do crédito. Os públicos apostam que a inadimplência não preocupa e tende a cair. Já as instituições privadas estão preparadas para o aumento do calote.

Os bancos estatais separaram R$ 0,16 de provisão a cada R$ 1 em novos financiamentos realizados no primeiro semestre. Já nos privados, as provisões foram maiores: a cada R$ 1 em novos créditos, foram reservados R$ 2,25 contra prejuízos.

Os números mostram que a reserva de recursos feita pelas instituições controladas pelo governo para cobrir prejuízos cresceu a um ritmo três vezes maior que a expansão dos empréstimos no primeiro semestre de 2009. Nos bancos particulares, a mesma provisão avançou em velocidade 41 vezes maior.

Otimistas, bancos públicos emprestam cada vez mais. No fim de junho, a provisão desse conjunto de instituições como o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal somava R$ 31,1 bilhões.

O valor é 34,2% maior que o registrado seis meses antes. Esse ritmo é três vezes maior que a expansão das operações de crédito nesses bancos, que avançaram 10,9% no período. A proporção - crescimento três vezes maior em meio à crise - é considerada "normal e razoável" pelos analistas que acompanham o setor.

Já nos bancos privados nacionais, a situação é bem diferente. Em junho, a provisão atingiu R$ 44,7 bilhões, com salto de 58,4% no semestre. A diferença para os públicos é que a carteira de crédito das instituições particulares avançou apenas 1,4% em seis meses. Assim, o ritmo de aumento da provisão foi 41 vezes superior à dos créditos.

Em Brasília, diretores dos bancos públicos afirmam que o novo crédito oferecido por BB e Caixa é de boa qualidade. Por isso, alegam as instituições, não é necessário realizar grandes provisões adicionais às exigidas pela Lei.

Além disso, a perspectiva para as operações segue positiva, dizem. A retomada da atividade econômica vai garantir o aumento das vendas, emprego e renda, o que deve garantir fôlego financeiro para famílias e empresas que tomaram financiamentos nos últimos meses.

Essa postura otimista, no entanto, é encarada com cautela por analistas. Luis Miguel Santacreu, da Austin Rating, pondera que BB e Caixa avançaram em operações consideradas "mais seguras", como o crédito consignado, o que exige menor volume de provisão. "Eles estão otimistas, mas é preciso aguardar alguns meses para ver se essas operações não exigirão atenção adicional. Isso ficará claro no próximo trimestre", diz o analista. Ele não descarta aumento da provisão dos bancos públicos no curto prazo.

IFRS no mundo

Segundo a Reuters (Drive for accounting convergence slows, G20 key, 17/8/2009, Huw Jones) a convergência internacional está lenta. Isto apesar da crise financeira e das frases de efeito dos líderes do G20 no sentido de melhorar a convergência dos padrões contábeis ainda em 2009. E das vantagens propagadas do processo em termos de comparabilidade e custo.

Até o momento, mais de cem países já aderiram as normas do International Financial Reporting Standards (IFRS), incluindo 8 mil empresas dos 27 países da União Européia. Em 2011 o grupo terá ainda o Japão, Coréia, Índia e Canadá.

Mas para que os padrões sejam globais realmente, afirma a Reuters, é necessário a presença da maior economia mundial, os Estados Unidos. Entretanto, os EUA tem evitado este tema. Os reguladores estão focados nos seus problemas e existe oposição interna. Existe um posição de que a convergência pode ser feita de forma bilíngue, onde IFRS e normas estadunidenses co-existiriam indefinitivamente. Esta proposta não conta com o apoio do Iasb.

Existe um arranjo em que quatro dos 15 assentos do Iasb fossem ocupados por representantes dos EUA para facilitar o processo de adesão daquele país as normas. Este "arranjo" termina em 2011. Tweedie, maior dirigente do Iasb, afirmou, segundo a Reuters, que é impossível manter o acordo sem um compromisso firme dos EUA com a convergência.

Mas uma boa parte do dinheiro do Iasb tem sua origem nos EUA.

A crise financeira e a visão dos reguladores sobre o valor justo agravou o problema. Segundo Helen Brand, da Association of Chartered Certified Accountants de Londres, a liderança do G20 é fundamental para a implementação efetiva do IFRS, as normas internacionais.

Isto significa dizer que o processo de convergência é uma decisão muito mais política do que técnica.

Lucros Acumulados

A destinação dos lucro das empresas
Marcelo Tostes de Castro Maia e Frederico Augusto Lins Peixoto
Valor Econômico - 18/8/2009

As alterações da Lei das Sociedades Anônimas (S.A) pela Lei nº 11.638, de 2007, causaram inquietação no meio empresarial, em especial através da extinção da conta contábil de "lucro acumulados" do balanço patrimonial. Tal alteração exigiria que os lucros obtidos deveriam ser, de alguma forma, destinados seja através de incorporação ao capital social, de constituição de reservas ou de distribuição aos sócios.

No entanto, a destinação obrigatória dos lucros das empresas não é tão nova como se vincula atualmente. Desde 2001, a Lei das S.A. já prevê que os lucros não destinados a contas de reservas - legal, estatutárias, para contingências, de lucros, de lucro a realizar) deverão ser distribuídos como dividendos.

Antes ainda, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por meio das notas explicativas à Instrução nº 59, de 1986, já exigia que a "parcela de lucro remanescente, após as destinações para as reservas de lucros e o pagamento do dividendo obrigatório, também deverá ser destinada".

A extinção da conta de lucros acumulados não foi propriamente uma novidade, mas uma questão de harmonização com a norma já vigente de destinação dos lucros e uma lapidação da louvada convergência brasileira às normas internacionais de contabilidade e demonstrações financeiras.

A real inovação trazida pela nova lei é a limitação para a utilização das reservas de lucros, instrumento largamente utilizado para a retenção desses recursos pelas empresas.

A partir do período de 2008, cujas demonstrações contábeis e financeiras das companhias abertas devem ser publicadas até abril de 2009, o saldo das reservas de lucros, exceto daquelas especificamente previstas - para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar-, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. Desta forma, ainda que haja justificativa legítima para a retenção de lucros, há um limitador objetivo e inflexível de valor.

Por outro lado, a legislação proíbe a distribuição de dividendos para as empresas com débitos frente à Seguridade Social, havendo inclusive imposição de multa de 50% do valor supostamente indevidamente distribuído.

Como resolver o impasse sobre o assunto? Haveria razoabilidade jurídica de um mesmo ato (distribuição de dividendos) ser obrigatório no sentido de resguardar o direito dos acionistas nos resultados e proibido no sentido de garantir o direito arrecadatório?

Ainda, poderia a empresa estar sujeita à multa e seus administradores sujeitos a penalidades por terem cumprido a determinação e distribuição de dividendos contida na Lei das S.A.?

Em uma análise sistemática das normas, disposições da Lei das S.A. devem prevalecer, tendo em vista seu caráter específico frente à generalidade da legislação concernente à Seguridade Social.

Inclusive, os órgãos destinatários da arrecadação não seriam prejudicados, pois a distribuição de dividendos pressupõe a apuração de lucros. Uma vez que os débitos previdenciários são obrigatoriamente provisionados, a geração de lucros capacitaria a empresa a honrar com tais débitos, que já estariam garantidos por seus ativos e reservas.

O efetivo recebimento de participação nos lucros da empresa é direito dos sócios, não podendo o administrador refutá-lo ou omitir-se diante da obrigação de distribuição. Caso o faça, poderá responder civil e criminalmente e ser penalizado pela CVM, consoante o disposto nos artigos 8º e 9º , da Lei nº 6.385, de 1976.

Mas, que órgãos estariam legitimados, ou mesmo obrigados, a dispor sobre a destinação dos lucros nas hipóteses previstas?

A lei determina que haja uma assembleia-geral ordinária nos quatro primeiros meses do ano para, dentre outras atribuições, deliberar sobre a destinação do lucro do exercício.

Por outro lado, já é procedimento comum e aceito pelas autoridades de deliberação de destinação dos lucros por assembleia-geral extraordinária, quando necessária agilidade no processo, para posterior convalidação ou alteração pela assembleia-geral ordinária (AGO).

Tal agilidade pode ser necessária, exemplificativamente, em operações de fusões, cisões e incorporações quando os lucros estivessem fora da negociação ou em casos de planejamentos estruturados, inclusive com vistas à otimização tributária.

Fato é que a destinação dos lucros pode ser decidida anteriormente à AGO, inclusive precedendo ao próprio encerramento do período, hipóteses em que não são raras as necessidades de agilidade no procedimento. Importante frisar que a lei das S.A. não inclui a destinação do lucro como matéria de competência exclusiva da assembleia-geral.

Poderia, então, a diretoria deliberar sobre a destinação dos lucros para posterior convalidação pela assembleia-geral ordinária?

A interpretação que referida possibilidade teria legalidade vem tomando força e pode ser a solução para os conhecidos problemas na agilidade de importantes decisões.

Oportunidades são perdidas, negócios são desfeitos ou finalizados de forma a prejudicar uma das partes devido à morosidade incrustada nos burocráticos procedimentos para a organização de uma assembleia-geral válida.

As possíveis críticas quanto à possível irreversibilidade dos efeitos dessa deliberação frente à eventual discordância da AGO ou mesmo do conselho de administração são legítimas. Mas, frente à possibilidade de deliberação pela AGE para posterior convalidação, as críticas quanto à decisão pela diretoria teriam o mesmo fundamento, não sendo um desses procedimentos potencialmente mais danoso ou irreversível, não havendo motivo para repulsa de um com a existência do outro.

Teste #132

Em 2008 os jornais O Globo, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Gazeta Mercantil e Valor Econômico publicaram diversas matérias sobre o contador. Aproxidamente quantos textos tinham a palavra "contador"?

a) mais de 100 e menos de 300

b) mais de 300 e menos de 500

c) mais de 500 e menos de 1000

d) mais de 1000

Resposta do Anterior: Outliers era primeiro lugar em Business; Mastering era o mais vendido em geral; o peso pesado de Kieso e companhia, que custa 161 dólares, era o mais vendido de contabilidade.

Pesquisa Relevante


A figura apresenta, de forma resumida, o modelo teórico do que talvez seja a pesquisa mais comentada da semana. Representa uma modelagem matemática desenvolvida por Philip Munz, Ioan Hudea, Joe Imad e Robert J Smith, quatro pesquisadores do Carleton University’s School of Mathematics and Statistics.

A pesquisa foi notícia no prestigioso Financial Times, talvez o melhor jornal de negócios do mundo. Trata-se de uma aplicação da teoria de infecção de doenças, um tipo de modelagem também usada para investigar crise financeira, por exemplo.

Neste caso específico, os quatro pesquisadores investigaram os zumbis. O texto, um forte candidato ao Ignobil, descreve o que ocorreria num ataque de zumbis.

Intangível no Futebol

Um texto argentino sobre o intangível no futebol (grifo do blog):

Valor vidriera: deportes, visibilidad y marketing
Dr. Ezequiel Stolar
Ex Presidente del Colegio de Graduados en Ciencias Económicas
El Cronista Comercial - 18/8/2009

Las entidades deportivas potencian sus activos si cuentan con estrellas mediáticas en su plantel. Su exposición en los medios dispara su valor intangible, denominado valor vidriera, que tiene un carácter similar al valor llave de una empresa comercial. De acuerdo a un reciente informe de la Universidad de Navarra los jugadores con mayor valor mediático son Messi, Ronaldo y Kaká.

Sin duda alguna, todo el mundo (no sólo el futbolístico) quedó impactado cuando se dieron a conocer las cifras invertidas por el Real Madrid en la contratación de los jugadores Kaká y Cristiano Ronaldo. Por el primero abonó 67,2 millones de Euros y por el segundo, 96,3 millones. Algunos dudan del origen de esos fondos y muchos consideran a esas cifras cuanto menos obscenas.

Evidentemente esas contrataciones no son meros actos deportivos. Si tomamos distancia de las innegables condiciones técnicas de los futbolistas, nos daremos cuenta la trascendencia que tiene el impacto social y económico de un jugador o un club y su directa relación con los ingresos que genera el fútbol a través de las recaudaciones, derechos de televisación y merchadising. La constelación de estrellas que conforman los planteles de muchos equipos ingleses, españoles e italianos, les abrieron a esas instituciones las puertas de muchos otros mercados. Si a ello le sumamos éxitos deportivos y el show que acompaña a sus presentaciones, tendremos todos los ingredientes de este espectacular negocio.

Resulta evidente que las entidades deportivas potencian sus activos si cuentan con jugadores estrella, obteniendo así una mayor repercusión mediática. Esto en términos de las empresas que utilizan a los clubes como medios de publicidad generará por ejemplo que: poseer los derechos sobre la camiseta de River o Boca proporciona no sólo repercusión en los numerosos espectadores que asisten a los estadios, sino que generará mayor centimetraje en los diarios y revistas nacionales y aún del exterior, alta exposición en la televisión y mucha lectura en Internet.

Recordemos que cuando el Real Madrid contrató al jugador inglés David Beckham obtuvo una importante presencia en el mundo anglo parlante y se estima que logró un ingreso de u$S 600 millones en ventas de camisetas y otros productos de merchandising

Hace pocos días el Grupo de Investigación en Economía, Deporte e Intangibles (ESI) de la Universidad de Navarra, España, presentó su informe sobre el valor mediático del fútbol temporada 2008-09. Según este reporte, Messi es el jugador con mayor valor mediático a nivel mundial. Seguido del mismo Cristiano Ronaldo. ¿Y quien ocupa el tercer lugar?, obviamente Kaká.

En materia de clubes mundiales, según dicha Universidad, el Barcelona y el Manchester United son los dos clubes más importantes. Para su estudio revisó las noticias de la temporada (370.000 tienen como protagonistas a Messi y Cristiano Ronaldo), las noticias de prensa mundiales (provenientes de 113 países) y las paginas web que se refieren a ellos (50 millones). Ellos son los elementos considerados por esa universidad. A partir de esos datos, estudian sus efectos, tanto deportivos como comerciales y económicos.

En el estudio de estos valores intangibles también se ha avanzado y mucho en nuestro país. Algunos ejemplos recientes nos brindan mayor claridad. La venta de jugadores al exterior tiene en general un mayor precio si el club vendedor es uno de los denominados grandes y mas aun si esa institución ha logrado buenos resultados deportivos. Por ello es habitual que estos clubes sean mejores vidrieras para las ventas al exterior. No vale lo mismo el jugador Hernán Bernardello, si es vendido por Newell´s Old Boys o por Boca Juniors. Y la venta de Javier Pastore de Huracán tendrá un mayor valor gracias a la excelente campaña de ese equipo.

Estamos en presencia de un mayor valor autogenerado, un intangible denominado valor vidriera y que tiene un carácter similar al valor llave de una empresa comercial. Este valor vidriera no es reconocido en los estados contables, pero a pesar de ello, es fundamental en la denominada contabilidad gerencial al momento de tener que tomar decisiones.

A los clubes les permite valorizar esos intangibles y hasta es tenido en cuenta por las entidades financieras a las cuales recurran los clubes o a las empresas al momento de decidir a quien y como sponsorear. En la posibilidad de los clubes de generar ingresos influyen los éxitos deportivos, una imagen de eficaz administración, una hinchada seguidora, la promoción de jugadores de sus divisiones inferiores, adecuada infraestructura y contar con jugadores estrella.

Esa potencialidad será esencial para generar ingresos respecto de otras entidades, no sólo desde el aspecto del desarrollo de esa actividad deportiva (giras), sino además de otros colaterales, tales como la negociación de contratos relacionados con los derechos de transmisión televisiva, la publicidad estática en el estadio, la publicidad en la indumentaria, las ventajas en las contrataciones de futbolistas (incluyendo la incorporación sin costos alguno, sobre la base de las superutilidades futuras producidas por jugar en el club vidriera), los beneficios especiales para sus asociados (tarjetas de crédito, acceso a entidades financieras) y la posibilidad de que empresarios acerquen los deportistas cuyo derechos de pase poseen.

Por ello, este valor es y debe ser reconocido por la contabilidad de gestión, atento a su importancia para la toma de decisiones. Ahora bien, ¿cómo se debe evaluar y medir el valor vidriera? Una empresa que realiza una inversión publicitaria, adquiriendo los derechos sobre una camiseta de un club de fútbol, puede evaluar objetivamente, la diferencia entre las distintas alternativas posibles (publicitar en Boca Juniors, River Plate, Estudiantes, Newell´s, Independiente, etc.).

Las diferencias entre todas las cotizaciones estarán dadas por su valor vidriera. Las empresas inversoras, podrían evaluar la efectividad de la inversión desarrollada sobre la base de los costos de reemplazo necesarios para obtener los mismos resultados. Por ejemplo: La empresa que obtenga los derechos sobre la camisita de Boca, tendrá como resultado: tapas en diarios nacionales e internacionales, espacios en revistas del medio y de otros medios, espacios en otros sectores de los diarios, segundos de exposición en la televisión abierta y en cable. A esto se suman segundos de retransmisión local e internacional, presencia en Internet y mayor cantidad de espectadores en los estadios donde juegue.

Por supuesto, que si Boca Juniors obtiene éxitos deportivos, los resultados producto de la exposición serán mayores. Esto obliga a la utilización de métodos cuantitativos (estadísticos) para medir los riesgos inherentes a los posibles resultados. Adicionalmente, se debe tener en cuenta que los efectos ante el triunfo de Boca, son superiores a los resultados que se obtendrían ante el triunfo de otro equipo de menor atractivo.

Resulta evidente que las entidades deportivas potencian sus activos si cuentan con jugadores estrella, obteniendo una mayor repercusión mediática. A nivel local este tema resulta de indudable interés y trascendencia económica y constituye un campo multidisciplinario. Los profesionales en ciencias económicas tenemos mucho para aportar. La contabilidad no sólo se ocupa de clasificar y registrar las operaciones, también permite interpretar sus resultados Por ello es gratificante que se promuevan reuniones en las que se aporten múltiples visiones de este tema.

Análise de Seguradoras

A utilização de indicadores financeiros para a avaliação do desempenho das organizações já é realizada há muito tempo. Usualmente, esses indicadores são utilizados para fazer comparações entre empresas ou mesmo entre unidades de uma mesma companhia. No entanto, a análise dos indicadores, geralmente, é realizada de forma individual e seqüencial, ou seja, as análises são realizadas com base em comparações, por exemplo, dos indicadores de liquidez, em que se busca verificar quais são as melhores empresas com base em um padrão médio de liquidez, depois disso, uma nova análise é feita para indicadores de rentabilidade etc. Esse tipo de avaliação seqüencial e individualizada não permite avaliar a influência de alguns indicadores sobre os demais, além de depender de critérios subjetivos para avaliar quais dos indicadores são os mais relevantes. O que se pretende com este trabalho é propor uma metodologia que: (1) diminua o grau de subjetividade na escolha dos indicadores que deverão compor a avaliação das empresas e (2) permita uma análise simultânea do comportamento de vários indicadores. Na realização deste trabalho foi utilizada uma das técnicas de análise multivariada de dados: Análise Fatorial (AF) para criação dos critérios de seleção dos indicadores financeiros.


PERFORMANCE DE INDICADORES FINANCEIROS DE SEGURADORAS NO BRASIL: UMA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS - Veronica Favato e Silva (FGV)

Acredito que a análise de indicadores ainda carece de muitas pesquisas. Este texto é específico para seguradoras. A principal conclusão do estudo é que:

Essa análise permitiu identificar os indicadores financeiros mais relevantes para as avaliações e mensuração do desempenho das seguradoras, que foram substituídos por três fatores, de recursos próprios, recursos de terceiros e recursos de liquidez e giro, facilitando assim a análise financeira do setor.

17 agosto 2009

Enquete

Leitores,

Por uma solicitação do Waldenes, estou acrescentando uma enquete sobre ter ou não ter uma HP 12C nos dias de hoje. A enquete está do lado direito do blog.

Grato

Rir é o melhor remédio


Fonte: New Yorker

Teste #131

Na lista dos mais vendidos da Amazon esta semana, qual dos seguintes livros ocupava o primeiro lugar em contabilidade?

a) Outliers - Gladwell

b) Intermediate Accounting - Kieso, Weygant e Warfield

c) Mastering the art of French Cooking - Child e Bertholle

Resposta do Anterior: Passivo corrente; Demonstração do Resultado do Exercício; Balanço Patrimonial; Despesas Operacionais; Receita Total

Dividendos

Ganho contábil gera impasse no pagamento de dividendos
Silvia Rosa, de São Paulo - Valor Econômico - 17/8/2009

O ganho contábil gerado pela valorização do real em relação ao dólar que impulsionou os ganhos das empresas no segundo trimestre pode gerar um impasse em relação ao cumprimento do pagamento de dividendos mínimo.

Diante da possibilidade de registrar resultado líquido positivo em 2009, beneficiada pela variação cambial, a Braskem anunciou que poderá rever o valor mínimo do pagamento de dividendos aos acionistas referente ao resultado do exercício de 2009 de 25% do lucro líquido ajustado da empresa, segundo a Lei das Sociedades por Ações.

Carlos Fadigas, vice-presidente de finanças e relações com investidores, diz que a proposta de revisão do valor dos dividendos a serem distribuídos se deve ao forte impacto do câmbio no lucro da companhia, sem efeito caixa, como medida para manter a capacidade de investimento.

"Num cenário em que a empresa fique com lucro líquido de R$ 2 bilhões, acho razoável que a gente discuta internamente uma proposta de distribuição de dividendos que não seja obrigatoriamente os 25% disso, tendo em vista os investimentos que a empresa tem que fazer para frente."

O lucro líquido da Braskem subiu 186% no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado, somando R$ 1,156 bilhão.

A companhia, no entanto, registrou uma queda de 20% da receita líquida no segundo trimestre no comprativo anual, totalizando R$ 3,668 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização - um indicador de desempenho operacional - foi de R$ 566 milhões, com crescimento de 2%.

"Mesmo com ganho contábil, a geração de caixa da empresa continua fraca e a distribuição de 25% do lucro em dividendos poderia gerar um aumento do índice de alavancagem, o que não seria interessante para os acionistas", afirma Luiz Otávio Broad, analista da Ágora Corretora.

A empresa, que tem uma política de pagamento de dividendos anual, já não distribuiu os proventos referentes ao exercício de 2008 em função do prejuízo de R$ 2,5 bilhões registrado no ano passado.

Broad ressalta que, com exceção de 2008, a Braskem tem pago uma média superior aos 25% obrigatórios em dividendos aos acionistas, de cerca de 46% do lucro líquido nos três anos anteriores.

A Lei das Sociedades por Ações permite que a empresa suspenda ou reavalie a distribuição do dividendo obrigatório, caso seja incompatível com a sua condição financeira, estando essa avaliação sujeita à aprovação da assembleia geral dos acionistas.

Em caso de suspensão, os lucros não distribuídos deverão ser alocados a uma reserva especial e, se não compensados com prejuízos subsequentes, deverão ser distribuídos a título de dividendos tão logo a situação financeira da companhia possibilite tal pagamento.

Foi o que aconteceu com a Eletrobrás, cujos dividendos retidos pela estatal entre o fim da década de 70 e 80 totalizam R$ 8,5 bilhões.

Para a coordenadora geral do Centro de Conhecimento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, Adriane de Almeida, as empresas têm que oferecer maior previsibilidade aos acionistas, definindo na sua política de pagamento de dividendos os fatores que podem afetar a sua distribuição. A orientação em relação à política de dividendos foi incluída na versão atualizada do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC, que será lançada no começo de setembro.

Segundo Adriane, uma das opções para evitar esse tipo de impasse quando o lucro é inflacionado por um ganho contábil é definir como fundamento o pagamento atrelado ao fluxo de caixa da empresa. "Seria uma opção para as empresas que tiveram um grande lucro, mas não tiveram efeito caixa para poder reduzir o valor dos dividendos a serem pagos. Porém esse pagamento não pode ser menor que a distribuição de 25% do lucro líquido."

Ela destaca que para as empresas que têm posição de caixa confortável, o pagamento mínimo de dividendos continua obrigatório mesmo em casos de lucro gerado por efeito contábil.

A Gol, que também teve o lucro impulsionado pelo ganho com a variação cambial, informou em nota que pagará dividendos de 25%, independentemente do resultado ser ou não caixa. "A atual política da companhia é de pagar anualmente esse percentual se houver lucro."

O lucro líquido da companhia somou R$ 353,7 milhões no segundo trimestre, ante prejuízo de R$ 166,5 milhões registrado no mesmo período do ano passado, em função do ganho financeiro líquido de R$ 370 milhões no trimestre.

A receita entre abril e junho, no entanto, caiu 4,8% para R$ 1,39 bilhão. O saldo de caixa da empresa ao fim de junho era de R$ 613,7 milhões, 55% maior do que o registrado no primeiro trimestre.

Além da distribuição de dividendos, as empresas que tiveram crescimento do lucro em relação ao ano passado também devem aumentar a provisão para pagamento de Imposto de Renda. Levantamento realizado com 255 empresas de capital aberto que já divulgaram os resultados do segundo trimestre apontou um crescimento de 15% dessas provisões em relação ao mesmo período de 2008. Nesse caso o ganho com variação cambial recebe uma tributação diferida para efeitos fiscais, ou seja, o IR incidente será pago quando a transação for liquidada, pelo valor ajustado.

Marca

En primer lugar, es importante recordar la razón por la cual los inversionistas poseen marcas: para asegurar ventas futuras. No importa lo que se haya invertido en el negocio en general o específicamente en mercadeo para posicionar su marca, pues estas inversiones son cosa del pasado. (...)

Al valorar una marca hay tres preguntas fundamentales.

¿Qué porción del flujo de caja del negocio es atribuible a la marca?

Esta es una pregunta compleja, pues el papel de la marca varía entre diferentes sectores e incluso entre empresas de un mismo sector. Por ejemplo, se sabe que el peso de una marca en productos de lujo como perfumes puede contribuir hasta un 80 por ciento del Ebitda de una empresa dedicada a este negocio, mientras que para un monopolio del Estado que preste un servicio público, el papel de la marca tiende a ser nulo.

Para comprender cuál es el papel de la marca en un negocio debemos analizar y cuantificar el peso que tienen las variables claves que hacen que el consumidor compre sus productos; tales como precio, servicio, calidad, confiabilidad, disponibilidad, atributos funcionales y emocionales del producto, entre otros.

A manera de ejemplo, si el consumidor da una gran importancia al precio en su decisión de compra, el papel de la marca no es crucial. Pero, por el contrario, si el consumidor valora mucho la calidad del producto, la marca juega un papel considerable. Si en el análisis final la representación de la marca de la pyme era alto, los propietarios podrían haber pedido un precio mayor y viceversa.

¿Cuál es el riesgo que presenta la marca hacia el futuro?

Para responder esta pregunta no sólo se deben evaluar las perspectivas de la economía y de su sector específico. Una gran incertidumbre surge, pues es imposible mantener el mismo nivel de ventas, pretendiendo continuar vendiendo el producto sin marca como un genérico. Esta, por supuesto es una opción poco atractiva. No tan incierta, pero costosa es la posibilidad de que al vender, se decida construir una nueva marca para seguir compitiendo, lo cual exige cuantificar los costos de crear y volver a posicionar una marca.

En tal caso, también hay que tener en cuenta el impacto de lo que haga la competencia. Este es un punto muy interesante, pues el principal competidor muy probablemente será la multinacional que hizo la oferta de compra.

La valoración de las marcas
Rosa María Cárdenas Lesmes
Portafolio - 11/8/2009

Princípios Contábeis na área pública

Segundo notícia do US Fed News (FASAB RELEASES STANDARD ON GAAP HIERARCHY FOR FEDERAL ENTITIE, 29/7/2009), o presidente do Federal Accounting Standards Advisory Board (FASAB), Tom Allen, informou que o FASAB Federal do Financial Accounting Standards (SFFAS) 34, definiu como hierarquia para os princípios contábeis geralmente aceitos para entidades federais públicas as normas do Financial Accounting Standards Board. Isto significa dizer que a hierarquia dos princípios deixa de ser o Statement on Auditing Standards (SAS) No. 91, emitida pelo AICPA.

Com respeito a esta notícia, apesar de estar voltada para administração pública dos EUA, é a mudança de mentalidade naquele governo, abandonando o mero uso da contabilidade como instrumento de auditoria.

Céticos e Mercado

Opinião - Deixem os céticos das finanças nas rédeas
Dani Rodrik - Valor Econômico - 12/8/2009

O que atrapalhou Greenspan e Bernanke como reguladores financeiros foi sua excessiva reverência a Wall Street

A corrida para preencher o cargo de política econômica mais importante do mundo começou. O mandato do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) acaba em janeiro e o presidente do país, Barack Obama, precisa decidir antes disso: ou mantém Bernanke ou escolhe outra pessoa - os nomes mencionados com mais frequência são Larry Summers e Janet Yellen - com credenciais democratas mais sólidas.

É uma decisão de consequências cruciais não apenas para os EUA, mas também para a economia mundial. Como guardiões da base monetária do país e encarregados das taxas de juros de curto prazo, as autoridades monetárias sempre desempenham papel crítico. Reduza demais os juros e o resultado será inflação e instabilidade monetária. Eleve-os demais e a economia deslizará em recessão e desemprego.

A política monetária dificilmente é uma ciência, portanto um bom banqueiro central precisa ser humilde. Precisa reconhecer os limites de seu poder de compreensão e da eficácia das ferramentas a sua disposição. Não pode, entretanto, ser visto como indeciso, algo que apenas seria um convite para uma especulação financeira desestabilizadora.

Aliás, dada a importância de suas funções, nas últimas décadas as autoridades monetárias tornaram-se ainda mais relevantes em decorrência do desenvolvimento dos mercados financeiros. Apesar de não serem formalmente designados como tal, os banqueiros centrais tornaram-se guardiões da sanidade do mercado financeiro. Os perigos de fracassar na tarefa ficaram dolorosamente claros na débâcle das hipotecas "subprime", de baixa qualidade. Pelas novas regras propostas sob o regime de Obama, o Fed terá responsabilidades ainda maiores e estará encarregado de evitar crises financeiras e assegurar que os bancos não assumam riscos demasiados.

É um trabalho no qual o ex-presidente do Fed Alan Greenspan mostrou um fracasso espetacular. Seu ponto cego para os excessos do mercado financeiro - a pequena "falha" em seu raciocínio, como posteriormente a chamou - o deixou alheio aos perigos das inovações financeiras dos titãs de Wall Street. Bernanke, como membro do Conselho de Governadores do Fed entre 2002 e 2005, sob o mandato de Greenspan, também pode ser acusado de ter seguido o jogo.

O presidente do Fed exerce influência mundial não apenas por meio da política monetária, mas também com suas palavras. Ele dá o tom das discussões políticas e ajuda a moldar o sistema de confiança dentro do qual operam as autoridades monetárias de todo o mundo.

O que atrapalhou Greenspan e Bernanke como reguladores financeiros foi sua excessiva reverência e temor a Wall Street e a sua influência. Operaram sob o pressuposto de que se algo era bom para Wall Street, também era bom para a "Main Street" (a economia da população em geral). Isso mudará, sem dúvida, em decorrência da crise, mesmo se Bernanke continuar no comando. O que o mundo precisa, entretanto, é de um presidente do Fed instintivamente cético quanto aos mercados financeiros e seu valor social.

Aqui estão algumas das mentiras que o setor financeiro conta a si mesmo e a outros e às quais qualquer novo presidente do Fed precisará resistir:

Os preços determinados pelos mercados financeiros são os apropriados para alocar capital e outros recursos para seus usos mais produtivos. Isso é o que os livros acadêmicos e os financistas vão lhes dizer, embora agora tenhamos muitos motivos para ficarmos desconfiados.

Na linguagem dos economistas, há demasiadas "falhas de mercado" nas finanças para que esses preços sejam um bom guia para a alocação de recursos. Há os "problemas de representação", que separam interesses dos donos do capital dos de seus representantes, os executivos-chefes de bancos e outros executivos de finanças. A assimetria de informações entre vendedores e compradores de produtos financeiros podem facilmente deixar os compradores vulneráveis a abusos, como vimos com os "títulos lastreados por hipotecas" (MBS, na sigla em inglês).

Além disso, a garantia, implícita ou explícita, de resgates financeiros induz à assunção de riscos excessivos. Grandes intermediários financeiros colocam em perigo todo o sistema financeiro quando usam modelos de risco equivocados e tomam más decisões. A regulamentação é, na melhor hipótese, um remédio parcial para tais problemas. Portanto, os preços que os mercados financeiros geram têm a mesma probabilidade de enviar sinais errados ou certos.

Os mercados financeiros trazem disciplina aos governos. É um dos benefícios mais alardeados dos mercados financeiros, embora tal reivindicação seja evidentemente falsa. Quando os mercados estão em estado de euforia, não estão em posição de exercer disciplina nem sobre captadores de crédito, quanto mais de um governo com classificação de risco de crédito razoável. Se há duvidas quanto a isso, pergunte aos montes de governos de países emergentes que não encontraram dificuldade de captar nos mercados internacionais, tipicamente antes de crises de pagamento.

Em muitos dos casos - a Turquia nos anos 90 é um bom exemplo -, os mercados financeiros permitiram a governos irresponsáveis embarcarem em ondas de captações insustentáveis. Quando a "disciplina do mercado" chega, normalmente é tarde demais, severa demais e aplicada indiscriminadamente.

A disseminação dos mercados financeiros é um benefício que não foi mitigado. Bem, não. A globalização financeira supostamente teria permitido aos países pobres e descapitalizados ganhar acesso à poupança dos países ricos. Supostamente, teria promovido um compartilhamento mundial de riscos.

Na verdade, nenhuma dessas expectativas concretizou-se. Nos anos anteriores ao desmoronamento financeiro, o capital saiu dos países pobres para os ricos, em vez do contrário. Isso pode não ter sido algo ruim, já que no fim das contas grandes captadores (líquidos) de crédito nos mercados internacionais tendem a crescer menos do que os outros. E com a globalização, a volatilidade econômica, na verdade, aumentou nos mercados emergentes, em parte pelas frequentes crises financeiras decorrentes da mobilidade de capital.

A inovação financeira é um grande motor de crescimento de produtividade e bem-estar econômico. Novamente, não. Imaginem que há cinco anos tivéssemos perguntado exemplos de tipos de inovação financeira realmente úteis. Teríamos ouvido uma longa lista de instrumentos ligados a hipotecas que supostamente possibilitavam financiamento a compradores de casas que, de outra forma, não teriam condições de comprá-las. Sabemos aonde isso nos levou. A verdade é algo mais próximo à visão de Paul Volcker, de que, para a maioria das pessoas, os caixas automáticos de banco trouxeram mais benefícios do que qualquer bônus arquitetado financeiramente.

A economia mundial vem sendo guiada há tempo demais por entusiastas das finanças. É hora de os céticos das finanças começarem a assumir as rédeas.

Métodos Quantitativos no Ensino de Contabilidade

O objetivo deste estudo é analisar o interesse e a atitude de estudantes de cursos de graduação em Contabilidade pela área de métodos quantitativos. Por meio de uma revisão da literatura, foram enunciadas quatro hipóteses sobre como as dimensões de atitude influenciam o interesse dos estudantes. Desenvolveu-se um estudo de campo com dados coletados junto a 144 estudantes de instituições de ensino superior de Fortaleza. Os dados foram avaliados através de análise descritiva e da técnica de análise de regressão. Observou-se que os estudantes de Contabilidade não demonstraram uma atitude entusiasmada em relação às disciplinas de métodos quantitativos. Quanto às hipóteses, verificou-se que o interesse dos estudantes é positivamente influenciado pela suas percepções de importância e autoconfiança, e é negativamente influenciado pela percepção de dificuldade da área. Procedeu-se a uma análise comparativa com a área de Administração, tendo-se verificado que os estudantes de Contabilidade sentem-se mais seguros quanto ao domínio de habilidades, percebem uma maior importância na área e tem um nível de autoconfiança mais elevado, em relação aos estudantes de Administração. Acredita-se que o estudo pode contribuir para instituições de ensino e professores aprimorarem o processo de formação de profissionais da contabilidade.


UMA ANÁLISE DA ATITUDE E DO INTERESSE DOS ESTUDANTES DE CONTABILIDADE QUANTO À ÁREA DE MÉTODOS QUANTITATIVOS, de Francisco José da Costa, Anderson Queiroz Lemos, Elias Pereira Lopes Júnior e Rodolfo Jakov Saraiva Lôbo, todos da Universidade Estadual do Ceará.

Talvez o problema do ensino de métodos quantitativos em contabilidade esteja no distanciamento entre as noções aprendidas em estatística e matemática, geralmente disciplinas ministradas por estatísticos e matemáticos, da realidade do profissional. Além disto, em disciplinas onde os métodos quantitativos podem ser aprofundados e exemplificados, o professor não está preparado para isto. É o caso de auditoria, geralmente ensinada sem nenhum vínculo com a construção de uma amostragem. O resultado é que o aluno não sabe para que serve métodos quantitativos, descobrindo sua importância no mestrado.

"Ciência" Contábil

Adiós a la "ciencia" contable
Juan José Hierro - Cinco Días - 17/8/2009 - Nacional - 013

Algunos aprendimos en la universidad una "ciencia" contable, aquella del debe y el haber, que reflejaba poco más que operaciones y se basaba en ciertos dogmas preestablecidos e inmutables.

Para acercarnos un poco más al mundo real, aunque con algunas limitaciones, tuvimos la oportunidad de cursar asignaturas como "Análisis de balances" o "Economía de la Empresa". La contabilidad quedaba inmune a la evolución de la vida económica y empresarial, fiel a la "ciencia" basada en el sacrosanto principio del coste histórico. Ya se hablaba entonces del gap de expectativas en referencia a los auditores. Pero este gap no era más que una reivindicación contra la "ciencia" contable. Con el paso de los años, la historia siguió su curso e, irremediablemente, hubo que introducir algunos cambios, por supuesto primero en EE UU, que siempre ha sido la economía más dinámica y flexible, a la que siguieron normas internacionales, europeas, etc. El auditor de hoy se ha familiarizado con conceptos como fair value y se ha acostumbrado a diferenciar el método de valoración de un activo dependiendo de la finalidad y expectativas de la misma, sin tener en cuenta su forma jurídica, algo prácticamente impensable hace 20 años. En definitiva, la "ciencia" contable ha dejado de ser ciencia y se ha convertido en lo que es: un lenguaje, una convención para intentar representar lo que ocurre dentro de una empresa desde el punto de vista económico. Como tal lenguaje tiene una evolución y se somete a las necesidades de los usuarios. Visto con perspectiva, la contabilidad que nos enseñaron era realmente muy poco científica, porque prescindía de las evidencias de la naturaleza de las cosas. Pero el gran problema al que nos enfrentamos ahora, a pesar de la evolución que hemos experimentado, es que por muy buenas que sean las técnicas y modelos de cuantificación y valoración, por muy afinadas que sean las estimaciones, el futuro está lleno de incertidumbres e incluso de agujeros negros (tenemos un claro ejemplo en la crisis que actualmente nos afecta). Esto nos obliga a estar permanentemente actualizados y a corregir las estimaciones en función de la evolución de las expectativas. Sin duda seguirá habiendo un permanente gap, porque primero suceden los hechos y luego se les pone nombre. Eso sí, debemos sentirnos orgullosos: hemos salido del inmovilismo, aunque a muchos les pese.


Grifo do blog.

O homem mais rápido do mundo


Bolt é o homem mais rápido do mundo, correndo cem metros em 9,58 segundos. O feito é mais impressionante por dois motivos. Vimos que ele claramente diminuiu o ritmo no final. E, segundo, o tempo de reação na largada foi o terceiro pior entre os corredores, conforme tabela.

Fonte da Tabela, aqui.

16 agosto 2009

Rir é o melhor remédio

Teste de leitura veloz (da Universidade de Salamanca, Espanha) aplicado a quem ingressa no curso de Linguística). Tente ler sem errar:

O gato assim fez
O gato é fez
O gato que fez
O gato se fez
O gato mantém fez
O gato um fez
O gato bobo fez
O gato ocupado fez
O gato por fez
O gato dez fez
O gato segundos fez


Agora leia somente a terceira palavra de cada uma das frases.

Enviado por Mariana Ferreira

Link

Um teste genial: arte ou não. Veja se você consegue descobrir o que foi pintando por artistas famosos

História recente da ajuda do governo dos EUA para algumas empresas

Powerpoint faz a aula ficar mais chata

Como se gasta o tempo ao longo do dia