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26 maio 2008

Inbev e Bud


A proposta de compra da Bud, a maior cerveja dos Estados Unidos, pela empresa Inbev foi notícia de destaque no final de semana. O gráfico mostra o comportamento das ações da Bud (fonte: aqui). Alguns links interessantes:

1) Aqui, a notícia no NY Times

2) No Blog do Wall Street Journal

3. A visão do blog Portfolio: os brasileiros estão chegando

4. Trocadilho: Inbev + bud = In Bed?

25 maio 2008

Auditor

Carreira de auditor em plena ascensão
Gazeta Mercantil - 23/5/2008

São Paulo, 23 de Maio de 2008 - Em vigor desde o início do ano, a Lei 11.368, que reformulou a Lei das S/As (criada em 1976), trouxe diversas exigências para as companhias de capital fechado e médias empresas brasileiras, que precisam agora divulgar balanços e passar por auditoria externa. Como resultado, há uma demanda de mercado para a carreira de auditor, que encontra-se em plena ascensão no Brasil. Em 2007, o crescimento do setor foi de 24%.

Segundo pesquisa da consultoria RCS Brasil, existe um auditor para cada 24.600 habitantes no País, enquanto em países como Holanda este número chega a 900. "Com a Lei 11.368, as firmas de auditoria e consultoria estão correndo para conseguir suprir o déficit funcional", diz Raul Corrêa da Silva, presidente da auditoria. "É necessário que o quadro de profissionais de auditoria aumente em pelo menos 30% até o final do ano."

A exigência de auditores qualificados não é nova. Há alguns anos, as pequenas e médias empresas começaram a recorrer a esse tipo de serviço. "Trata-se de uma profissão promissora. A grande vantagem para os jovens que ingressam neste mercado está no fato de que, nas empresas de auditoria e consultoria, o plano de carreira é sempre bem definido. Qualquer um que começa como estagiário, desde que formado em contabilidade, pode chegar a sócio", diz Silva. (...)

"O Brasil precisa definitivamente entender a cultura preventiva da auditoria, em vez de limitá-la ao apontamento de fraudes e à avaliação de gastos de campanha. Uma companhia com milhares de reais em seu faturamento, prestadoras de serviços ao poder público, congregações religiosas e instituições com freqüentes inserções publicitárias não deveriam passar por auditoria preventiva obrigatória?", questiona Silva. "As empresas precisam rever procedimentos contábeis, fiscais e trabalhistas em função das constantes mudanças legais que ocorrem no País. Nesse cenário, o auditor auxilia em revisões, análises e relatórios, que servirão de base para a certificação, aprimoramento de controles e melhor gestão do negócio."

Entre as áreas de atuação de um auditor destacam-se as de gestão, "corporate finance", auditoria contábil, análise de lucratividade, avaliação de ativos, governança corporativa, recursos humanos, controladoria, planejamento tributário, sucessão familiar, consultoria trabalhista e jurídica. (...)

(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9)(Alexandre Staut)

Escola Enron


La escuela de Enron resucita
El País - Nacional - 25/5/2008 - UN (Única) - 18
M. PITTMAN (BLOOMBERG)

En agosto de 2007, en pleno colapso de los mercados, Citigroup creó Bonifacius, un instrumento respaldado con hipotecas por un valor de 2.500 millones de dólares (1.859 millones de euros, al cambio de entonces). Los bonos se crearon a partir de hipotecas subprime. A los seis meses, Bonifacius colapsó.

Citigroup, Merrill Lynch, UBS y otros bancos crearon obligaciones con garantía de un fondo de deuda como Bonifacius, manteniendo una cantidad sin revelar en fondos no incluidos en los balances, las entidades de interés variable. Bonifacius y 190.000 millones de dólares (120.481 millones de euros) en valores similares han quebrado desde octubre, lo que ha revelado las lagunas en la contabilidad que el organismo contable estadounidense no cerró cuando Enron quebró en 2001 tras revelar inversiones que no estaban en sus libros. "Nunca resolvieron el problema real después de Enron", afirma Lynn Turner, contable jefe de la Comisión de Bolsa y Valores de Estados Unidos cuando el escándalo de Enron salió a la luz.

Las entidades de interés variable (VIE, por sus siglas en inglés) son una versión pos Enron de los vehículos de propósito especial creados por Citigroup y produjeron la caída de la empresa energética. A los bancos no se les pide revelar los activos que venden a sus propias VIE, ni el precio pagado, ni el valor perdido.

El secretario del Tesoro de Estados Unidos, Henry Paulson, y ex responsable ejecutivo de Goldman Sachs, un gran banco de inversión, ha afirmado sobre las entidades no incluidas en los balances: "Las actuales normas sobre capital quizá no mitigaron o, probablemente, incluso amplificaron los problemas asociados a esos vehículos". Y Paul Volcker, presidente de la Reserva Federal, se ha preguntado: "¿Por qué se les permitió crear esas entidades no incluidas en los balances generales cuya relación formal con los bancos no estaba clara?".

Contribuye a la confusión que bancos y sociedades de valores no reconocen en sus resultados al menos 35.000 millones de dólares (22.194 millones de euros) de provisiones adicionales que sí están incluidos en sus balances, según revelan los registros de los reguladores, informa Yalman Onaran, de Bloomberg.

Citigroup, que redujo en 2.000 millones de dólares su patrimonio neto por la caída de bonos hipotecarios en las cuentas presentadas al regulador estadounidense (SEC), no mencionó la deducción en su informe de resultados, ni en la subsiguiente teleconferencia con inversores. (Véase lista completa de entidades en gráfico adjunto).

Imputar las pérdidas sobre el balance en lugar de hacerlo sobre la cuenta de resultados es posible, según las normas contables vigentes, que distinguen entre las carteras de negociación y las de inversión a largo plazo.

Los bancos dispuestos a reconocer sus provisiones en el balance dicen que las valoraciones de activos mejorarán cuando se recuperen los mercados. Aunque la mayor parte de las pérdidas son quebrantos permanentes causados por el aumento de la morosidad en las hipotecas estadounidenses, según Janet Tavakoli, conocedora del mercado de los productos financieros estructurados que escondían en su interior las hipotecas subprime. -

Fonte da Foto: Aqui

24 maio 2008

IFRS na Tailândia

Mais um país está adotando a IFRS: a Tailândia. Segundo o Bangkok Post (20 de maio de 2008), a Securities and Exchange Commission of Thailand e a Federation of Accounting Professions anunciaram a intenção de adotar as normas de contabilidade do Iasb.

Fraude Contábil, Crise de 1929 e Regulamentação

Tradicionalmente uma das razões da crise de 1929 foi a baixa qualidade das demonstrações contábeis das empresas que tinham ação cotada no mercado acionário. Isso inclusive aparece no livro de Teoria de Contabilidade, p. 59:

“Para a Contabilidade, esse fato foi importante, uma vez que a profissão contábil foi criticada pela falta de uniformidade das práticas contábeis, que propiciavam a adoção de procedimentos flexíveis, e por vezes contraditórios no mesmo setor empresarial.”


Trabalho empírico de George Benston (Required disclosure and the stock market, American Economic Review, 1973) mostrou que a evidenciação não teve um valor importante para os investidores.

22 maio 2008

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Sorte do Brasil

Brasil tem muita sorte. Em primeiro lugar, Lula revelou-se surpreendentemente moderado (...) perfeitamente disposto a acolher o investimento estrangeiro, geralmente amigável para os Estados Unidos, e não a todos os socialistas como o seu vizinho, presidente venezuelano Hugo Chavez. Em segundo lugar - e, provavelmente, ainda mais importante - 2003 foi o ano em que os preços na energia começaram a subir que lhes trouxe ao seu atual (astronômicos) recorde. Em terceiro lugar, (...) as receitas fluiram para as empresas mineradoras, a companhia petrolífera Petróleo Brasileiro SA (normalmente referida apenas como Petrobras) (PBR), e de numerosas operações de agronegócios, que se beneficiaram da subida dos preços agrícolas.

[O] programa de etanol do Brasil de repente passou a ser a inveja no mundo. A subida dos preços do petróleo fez os canaviais brasileiros mais baratos do mundo e economicamente mais eficiente e ecologicamente fonte da moda do etanol. Com preços do barril em US $ 20, o etanol de açúcar foi um exemplo típico de planejamento errado do Terceiro Mundo; com US $ 120, que é uma bonança.


Fonte: Aqui

Normas internacionais no Canadá

É raro pensar em contadores e mudança ousada na mesma frase. Entretanto, contadores estão conduzindo a próxima onda de mudanças grandes de regulamentos que afetam as empresas canadenses no mundo: a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade Financeira (IFRS).
A contabilidade é regida por um conjunto de regras conhecido como princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP). Cada país tem sua própria GAAP; o objetivo das IFRS é criar o mesmo conjunto de normas contábeis para todos os países, o que deve, em última análise, tornar mais fácil para os que trabalham em termos internacionais e ajudar a levantar fundos em mercados de capitais mundiais.
Mais de 100 países de todo o mundo, incluindo a Austrália, a Nova Zelândia e os membros da União Européia, já aprovaram a IFRS. O Canadá está próxima, e não há muito tempo. A IFRS será obrigatória para todas as empresas abertas, com início em janeiro de 2011. (...)
As empresas canadenses que estão mudando nessa direção estão preocupadas com a imensidão do desafio da conversão. Não só os sistemas precisam de mudanças, mas os resultados líquidos de uma empresa podem mudar em razão dos cálculos contábeis diferentes. Isso poderá ter impacto nos planos de compensação, nas dívidas, no investidor e nos relatórios. (...)
A União Européia tem aumentado o seu poder econômico ao longo da última década e mais e mais dinheiro está sendo obtido nos mercados de capitais fora os EUA. Apesar de a Securities Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos terem inicialmente uma recepção fria a IFRS, recentemente começou a permitir que empresas estrangeiras cotadas nas bolsas de valores dos EUA usassem demonstrações financeiras com IFRS. (...)
Todos esses fatores estão empurrando lentamente os Estados Unidos a adotarem a IFRS e especialistas dizem que o Canadá, com a decisão de adotar as IFRS, tem sido um instrumento de incentivo para os E.U. "Não subestimamos o impacto do Canadá sobre os EUA", diz Sir David TWEEDIE, chefe da International Accounting Standards Board (IASB). "Se alguém teria esperado Canadá para alterar as normas, eles teriam esperado que o Canadá adotasse os padrões dos EUA. A decisão do Canadá em adotar as IFRS tomou o mundo de surpresa. Os EUA estão olhando em volta em todas as grandes economias e a única que não tem a aceitação da IFRS são os EUA."


Closing the GAAP; As Canadians adopt international accounting standards, they should know the rules may change at the last minute, Karine Benzacar, Financial Post, 21/5/2008, FP19.

No livro de Teoria da Contabilidade, p. 51 e 52, existe um exercício sobre a adoção das normas internacionais de contabilidade pelo Canadá. Esse exercício refletia a surpresa dos autores (minha e do Katsumi) com a decisão do Canadá. O texto acima reflete um pouco essa questão.

Qual a razão da Monogamia?

O homem em economias menos desenvolvidas preferem quantidade a qualidade em esposas e crianças. A explicação é bastante intuitiva. Homens ricos em economias menos desenvolvidas são menos eficientes em produzir filhos de qualidade pois tendem a não possuir, eles próprios, um capital humano elevado. (...) Como conseqüência, as mulheres nas sociedades menos desenvolvidas são avaliadas pela quantidade de crianças que produzem, e não pela qualidade. Isso torna as mulheres bens substitutos, que mantém o preço dessas mulheres baixo para que os homens ricos possam adquirir várias esposas.

Fonte: Aqui

21 maio 2008

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

"É melhor que seja uma emergência"

Links

1. Uma escala de 1939 para uma boa esposa
2. O ranking dos maiores times de futebol do mundo
3. O FAS 162 e a hierarquia dos princípios contábeis
4. SEC faz acordo com a Royal Ahold
5. SEC propõe uma nova forma do usuário interagir com a empresa
6. O falso positivo de um exame criminal pode chegar a 4%

Vinho e Música


Novos estudos sugerem que o tipo de música que se ouve enquanto bebe um vinho pode afetar drasticamente o seu sabor. O professor de psicologia da Heriot Watt University, Adrian North, testou 250 alunos e verificou que o gosto mudou em até 60 por cento, dependendo da melodia. Aqui
Foto: Flickr

Um Link importante

Aqui uma lista de trabalhos da Cowles Foundation Monographs em Economia, com clássicos como Markowitz Portfolio (Selection: Efficient Diversification of Investments), Debreu (Theory of Value: An Axiomatic Analysis of Economic Equilibrium), Tobin (Risk Aversion and Portfolio Choice e Studies of Portfolio Behavior)

Confiança Gerencial e Efeito sobre a Empresa


Pesquisa de Ben-David, Graham e Harvey (Managerial Overconfidence and Corporate Policies) empresas com executivos mais confiantes tendem a usar uma taxa de desconto para o seu fluxo de caixa menor. Isso significa que essas empresas investem mais, usam mais dívidas, pagam menos dividendos, compram mais ações e usam mais dívidas de longo prazo. Na primeira parte do texto, os autores investigam se os CFO são confiantes nas previsões. Na segunda parte, associam essa confiança as políticas das empresas. A pesquisa sobre a confiança é muito interessante. Os autores perguntaram o provável comportamento do mercado (SP 500).

Mais uma pesquisa que comprova que o comportamento dos indivíduos afeta as políticas das empresas. (Foto: Flick)

Decisões financeiras e Gênero


De acordo com este estudo recente divulgado pela Reuters, as mulheres são mais propensas a preocupações financeiras do que os homens. (...)

Isto está baseado num estudo encomendado em fevereiro de 2007 pela Fundação Rockefeller e de uma análise do Institute for Women’s Policy Research e foi baseada em entrevistas telefônicas a 3.157 pessoas com 18 anos ou mais de idade. De acordo com a sondagem, três em cada 10 mulheres estavam preocupados com a sua segurança econômica, em comparação com dois para cada 10 homens.


Fonte: Aqui
(Foto)

Valor Justo: novidades e ódios


Marie Leone, em Fair Value: Nothing New under the Sun? , comenta um artigo de duas páginas de Robert Herz e Linda MacDonald. Herz é chairman do Fasb e Linda diretora. Ambos defendem essa forma de mensuração e afirmam que o valor justo não é um conceito novo. Parece que existe um movimento no sentido de defender o valor justo de ataques recentes. Dois executivos defenderam essa mensuração (aqui)

Já Tim Reason (Why CFOs Hate Fair Value) lista as razões do ódio ao valor justo:

1) o lucro aumenta e diminui fora do seu controle
2) Valor Justo afeta muitas áreas da contabilidade (pensões, fusões, opções, passivos ambientais, derivativos etc)
3) Itens que não podem ser facilmente apreçados são difíceis de serem mensurados
4) Alguns itens líquidos podem tornar-se ilíquidos rapidamente
5) é preciso explicar (para auditores, investidores e reguladores) como os métodos foram usados

IFRS aumenta o lucro



A figura mostra que em algumas empresas a adoção da normas internacionais (IFRS) aumenta o resultado. Fonte: Aqui

IR era mais justo


IR na ditadura era mais justo, diz Pochmann
Valor Econômico - 16/5/2008

O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, não vê na proposta de reforma tributária enviada ao Congresso objetivo de promover maior justiça fiscal, ou seja, criar um ambiente no qual os que ganham mais pagam mais impostos. Na sua avaliação, ela foi preparada para dar mais eficiência à economia. Sua posição foi revelada ontem em um seminário sobre o tema realizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), ligado à Presidência da República. "A proposta apresentada está dialogando com a eficiência econômica e com a repartição dos tributos. Entendo que essa reforma não é um fim em si mesma. Diz respeito a um ciclo de reformas que atuam sobre a questão tributária. Neste momento, não está presente o tema da equidade fiscal", comentou. Pochmann criticou duramente o atual sistema tributário porque ele acentua as desigualdades sociais.

Citou que o Imposto de Renda das pessoas físicas, o mais progressivo dos tributos, era mais justo na ditadura militar. O presidente do Ipea atacou o fato de o IR das pessoas físicas ter apenas duas alíquotas (15% e 27,5%). No período 1979-1982, o IR tinha 12 alíquotas que iam de zero a 55%. "O regime militar tinha política de imposto de renda mais voltada para a redução da iniquidade. Chegamos a ter 13 faixas de tributação e os níveis mais baixos pagavam menos imposto que atualmente. O IR com apenas duas faixas retira o potencial redistributivo que poderia ter", lamenta.A experiência de países que buscam mais justiça tributária indica, de acordo com o Ipea, um modelo de IR com mais faixas e menor tributação sobre as rendas menores. No nível dos mais abastados, as alíquotas ficam entre 40% e 50%, muito acima do teto de 27,5% no Brasil.A cobrança de um imposto sobre grandes fortunas também é defendida por Pochmann. O Ipea estima que a riqueza acumulada no Brasil seja quatro vezes maior que o PIB. Portanto, argumenta que, cobrando alíquota de apenas 1%, a arrecadação seria de R$ 100 bilhões. Apenas 10% da população têm 75% da riqueza na forma de patrimônio territorial e títulos financeiros.Além de atacar a injustiça tributária no IR, ele alerta que o Estado fica pouco capacitado para interferir efetivamente no ataque à desigualdade. Isso porque dos 33,8% do Produto Interno Bruto (PIB) referentes à carga tributária em 2005, apenas 12,1% são o que o Ipea chama de "carga tributária líquida" (desconsiderando juros, subsídios e transferências). Portanto, naquele ano, sobrou aproximadamente um terço da arrecadação para investimento livre em políticas que combatam a desigualdade. O quadro atual no Brasil, na análise de Pochmann, é de extrema injustiça tributária porque a carga suportada pelos mais pobres é 44,5% maior que a imposta aos mais ricos. A sugestão do presidente do Ipea para a reforma tributária é dar mais ênfase aos tributos diretos, como os que incidem sobre veículos (IPVA), e propriedades (IPTU e ITR). Atualmente, lamenta que as normas não ajudam a fazer com que pobres paguem menos impostos que ricos. "Palacetes pagam menos IPTU que favelas", ressalta.

O Ipea mostra que os 10% mais ricos concentram 75% da renda nacional. Como exemplo da desigualdade, Pochmann cita que os 10% mais pobres gastam 1,8% da sua renda com IPTU, mas os 10% mais ricos desembolsam 1,4%. A maior incidência de carga tributária está na faixa dos contribuintes que ganham entre cinco e 30 salários mínimos (R$ 2,075 mil a R$ 12,45 mil).A reforma tributária pode ajudar a combater a desigualdade e o Brasil precisa, na interpretação de Pochmann, aproveitar essa oportunidade para mudar profundamente o sistema no sentido da maior equidade. Ele adverte que, no país, a renda primária é mal distribuída mas o sistema tributário acaba aprofundando essa desigualdade. Outra recomendação do presidente do Ipea é abandonar tributos antigos e adotar formatos mais modernos. Exemplo de modernidade, segundo Pochmann, é a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) porque "conversa com o futuro e não precisa de fiscais".


Enviado por Alexandre Alcantara (grato)

SEC versus AOL

La Comisión de Valores de EEUU (SEC) demanda por fraude a ocho ex directivos de AOL Time Warner
20/5/2008 - NUEVA YORK, 20 (EUROPA PRESS)

La Comisión de Valores de EEUU (SEC) ha presentado cargos por presunto fraude contra ocho ex directivos de AOL Time Warner ante las supuestas acciones cometidas por los acusados que llevaron a la compañía a sobreestimar sus ingresos publicitarios en más de 1.000 millones de dólares (640 millones de euros).(...)

La demanda presentada por la SEC alega que "al menos desde mediados del año 2000 y hasta mediados de 2002" los cuatro acusados "idearon, supervisaron y ejecutaron" transacciones fraudulentas en las que facilitaban fondos para adquisiciones publicitarias en Internet a compradores que no querían o no tenían necesidad de ello.

La SEC reclama a los presuntos implicados los fondos obtenidos con esas prácticas ilegales y pide sanciones y multas contra ellos En este sentido, la Comisión de Valores de EEUU subraya que "los ingresos publicitarios 'online' eran una medida fundamental para analistas e inversores a la hora de evaluar a la compañía. Los acusados hicieron o contribuyeron de manera fundamental a una serie de informes para inversores que incluían los datos financieros fraudulentos de la compañía. Asimismo, Kelly y Wovsaniker, quienes certificaron públicamente la contabilidad de la empresa, también han sido acusados de haber engañado al auditor externo de la empresa respecto a estas transacciones fraudulentas".(...)