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19 abril 2025

Grandes nomes da história da contabilidade dos EUA: Horngren


Horngren, Charles T. (1926–2011) é amplamente considerado o mais influente contador de custos e de gestão da segunda metade do século XX. Horngren foi autor ou coautor de quatro livros didáticos de grande impacto desde 1962: Cost Accounting: A Managerial Emphasis, Introduction to Management Accounting, Introduction to Financial Accounting e Accounting

O foco tradicional da contabilidade de custos era a acumulação de custos para fins de cálculo do custo dos produtos e da valoração dos estoques. Com seu livro Cost Accounting: A Managerial Emphasis, Horngren foi a força dominante na mudança desse foco, direcionando a contabilidade de custos para o fornecimento de informações úteis à tomada de decisão, ao planejamento e ao controle gerencial.

Horngren introduziu duas ideias-chave que são amplamente ensinadas e praticadas até hoje. A primeira é “custos diferentes para finalidades diferentes” — a ideia, por exemplo, de que gestores podem escolher um método de alocação de custos para tomar decisões e outro distinto para influenciar o comportamento de subordinados. Essa noção levou Horngren a definir e desenvolver o conceito de “custos relevantes”, que forma a base de grande parte do ensino atual de contabilidade de custos e gerencial. A segunda ideia é que os sistemas de contabilidade gerencial são bens econômicos sujeitos ao critério de custo-benefício. Ou seja, ao se avaliar sistemas de contabilidade gerencial, os custos da informação contábil devem ser comparados com os benefícios decorrentes de melhores decisões tomadas pelos gestores com base nessas informações. Essas ideias foram fundamentais para deslocar o pensamento contábil do foco na “verdade absoluta” para uma orientação baseada na “economia da informação contábil”.

Horngren obteve o título de MBA pela Universidade Harvard em 1952 e o doutorado pela Universidade de Chicago em 1955. Foi professor nessa universidade de 1959 a 1966, quando ingressou na faculdade da Universidade de Stanford, onde continuou lecionando. Foi membro do Accounting Principles Board (1968–1973), do Conselho Consultivo do FASB – Financial Accounting Standards Board (1976–1980) e da Financial Accounting Foundation (1984–1989). Foi presidente da American Accounting Association em 1976–1977 e membro do Conselho de Regentes do Institute of Management Accounting. Tornou-se membro do Accounting Hall of Fame em 1990.

Charles Thomas Horngren faleceu em 23 de outubro de 2011, com 84. 

Tradução por: ChatGPT. Texto original por: Srikant M. Datar para The History of Accounting. 

Rir é o melhor remédio

"Uma borboleta que bate asas na China, provoca um furacão no México"
 

18 abril 2025

O Contador 2


No dia 25 de abril deve estrear o filme O Contador 2. Com o mesmo ator no papel principal, o filme é mais uma história de ação, do que uma discussão sobre lançamentos contábeis. 

Quando um velho conhecido é assassinado, deixando para trás uma mensagem enigmática para “encontrar o contador”, Christian Wolff é obrigado a resolver o caso. Ele percebe que medidas mais extremas são necessárias e por isso recruta seu irmão distante para ajuda-lo. 

Trum aperta o cerco contra Harvard


O Departamento de Educação dos Estados Unidos está exigindo que a Universidade de Harvard forneça registros detalhados sobre doações e contratos estrangeiros. Com isso, a administração Trump busca intensificar a fiscalização sobre instituições de ensino superior. Durante seu primeiro mandato, o presidente Trump iniciou auditorias em cerca de 20 universidades de pesquisa, incluindo Harvard. 

A secretária de Educação, Linda McMahon, acusou Harvard de não ser "totalmente transparente ou completa em suas divulgações", o que considera "inaceitável e ilegal". Mas Jason Newton, porta-voz de Harvard, afirmou que a universidade cumpre as exigências legais.

No texto, o Departamento de Educação solicita uma lista de todos os presentes, subvenções e contratos com fontes estrangeiras desde 1º de janeiro de 2020, incluindo nomes e registros de comunicação com doadores estrangeiros, detalhes sobre pesquisadores envolvidos em projetos internacionais e informações sobre estudantes e acadêmicos estrangeiros associados à universidade nos últimos 15 anos. Harvard tem um prazo de 30 dias para atender a essas solicitações.​

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 Excel, quem já usou entenderá. 

Restrição nos fundos de uma entidade do terceiro setor: Harvard


A fúria de Trump contra Harvard encontrou uma instituição de ensino que possui um fundo patrimonial gigantesco. Isso tem sido usado por alguns como uma garantia que Harvard teria como resistir à pressão do presidente. Mas há uma questão que não está sendo considerada, que o texto a seguir explorou bem: muitos fundos de entidade do terceiro setor possuem restrição no seu uso. Assim, o impressionante tamanho do fundo de Harvard talvez não seja uma garantia de que a instituição possa resistir ao fúria. Eis o trecho

Nas últimas semanas, Harvard tem avaliado a possibilidade de recorrer ao seu fundo patrimonial, de US$ 53 bilhões — o maior do ensino superior —, para resistir à retaliação do governo federal.

No entanto, a maior parte desse fundo é “restrita”, ou seja, destinada a fins específicos definidos pelos doadores. As universidades evitam usar até mesmo as partes “livres” de seus fundos — cerca de de US$ 10 bilhões, no caso de Harvard —, tratando esses valores mais como contas de aposentadoria das quais dependem para cobrir despesas operacionais anuais do que como reservas de emergência. 

Trump ameaçou que alterar o status de Harvard como uma entidade do terceiro setor, o que implicaria em carga tributária para a instituição, mas também para os doadores. Ele pode fazer isso? Sim, mas talvez a justiça force a voltar atrás. Mas o estrago já estará feito.