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29 outubro 2011

Peso dos setores no S&P 500

O Ibovespa é uma carteira teórica de ações, que representa 80% do volume de negócios dos últimos 12 meses.Neste ano, o Ibovespa acumula queda real, em dólares, de mais de 20%. Este dado é relevante, pois a bolsa de valores é um indicador antecedente e é utilizada para a realização de previsões acerca do futuro econômico do pais.No entanto, relatório do Nomura mostra que o Ibovespa representa muito mal a economia brasileira.Há um peso muito grande de bancos e de empresas do setor de minério,petróleo e siderurgia.

Por outro lado, é curioso observar os pesos de cada um dos 10 setores que compõe o índice S&P 500. O setor de tecnologia é atualmente um 1/5 do índice, o que mostra a importância dos movimentos das ações de tecnologia . O financeiro, que estava em 1º lugar antes da crise financeira,reduzido sua participação para 13,41%.





O quadro abaixo apresenta gráficos, que mostram a ponderação histórica de cada setor, desde 1990. Em cada gráfico, a linha vermelha representa peso médio do setor durante todo o período, tornando mais fácil observar onde cada um está em relação à sua média histórica. Como mostrado, o setor de tecnologia está bem acima da sua média , enquanto o financeiro está abaixo.




Fonte:aqui

28 outubro 2011

Rir é o melhor remédio

Angela Merkel e o tamanho da ajuda grega

Preço de Veículos


Fiz uma análise na tabela de preços de veículos usados do jornal Estado de São Paulo (edição de 23 de outubro de 2011). Nestes cálculos considerei somente o preço de 2011 e o preço de 2007, o último disponibilizado pelo jornal. Somente os automóveis com os dois preços foram considerados nos cálculos abaixo. A amostra totalizou 120  veículos de diferentes marcas e valores. O automóvel de maior preço inicial tem um valor de 270 mil reais para o comprador: um BMW X5 Sport. O de menor preço custa 21.600, um Uno Mile sem muito luxo.

Inicialmente o meu interesse era verificar qual seria a taxa de depreciação mais adequada para este tipo de ativo. Comparando o preço em 2011 e o preço em 2007 teria uma aproximação desta informação. O valor médio obtido foi de 31%. Considerando que temos quatro anos de uso, isto significa uma desvalorização média anual de 7,72%. Isto corresponde a uma vida útil estimada de 13 anos, aproximadamente. (Esta informação deve ser tomada com um certo cuidado, já que existem outros fatores que não foram levados em consideração. Por exemplo, o preço de um automóvel tende a reduzir mais nos primeiros anos. Irei comentar sobre isto em outra postagem)

O problema é que esta taxa sofre muita variação. Um Celta, da Chevrolet, teve uma desvalorização de 16,73% no período de quatro anos, a menor da relação. Já o Accord EX sofreu uma desvalorização de 57%, o que é um valor bastante expressivo. Além disto, a desvalorização também variou conforme a marca. Assim, os automóveis da General Motors desvalorizaram 24% em média, um pouco abaixo da Ford, Fiat e Volkswagen (em torno de 28%), mas distante da Honda (39%). Nesta estatística só considerei as empresas com mais de cinco automóveis na amostra.

Um aspecto interessante é que o valor da desvalorização possui uma relação estatística forte com o preço inicial (R2 = 0,508, vide gráfico a seguir). Ou seja, automóveis mais caros são aqueles que mais se desvalorizam.

Além da correlação, fiz um teste simples para verificar isto. Selecionei os trinta automóveis mais baratos e o trinta com o preço inicial mais elevado. Enquanto os veículos com preços menores sofriam uma desvalorização média de 23,36%, aqueles com maiores preços têm uma perda de 36,26%. Para ter certeza que os valores são diferentes, fiz um teste estatístico bem simples chamado teste de média. O resultado mostrou que realmente os valores são diferentes.

Observe que como o valor médio dos automóveis mais caros é de quase 140 mil reais, a desvalorização adicional, de 18 mil reais, corresponde a quase um automóvel Mille.

A razão para esta perda é fácil de ser explicada: os veículos usados mais caros geralmente não possuem um mercado comprador expressivo. Assim, a diferença na desvalorização pode ser explicada pela baixa liquidez do automóvel mais caro.

Assim, na próxima compra do seu automóvel, pense que um carro de maior preço possui uma perda na desvalorização.

Mentoras para mulheres profissionais

Um levantamento online com 1.000 mulheres profissionais descobriu que uma em cada cinco mulheres nunca teve um mentor profissional, e mais da metade nunca tiveram um mentor do sexo feminino.

A pesquisa, feita pelo site de redes LinkedIn, constatou que ter um mentor é quase universalmente benéfico para mulheres profissionais, e elas dizem que nunca tiveram um porque nunca encontraram alguém adequado.

Alguns estudiosos acreditam que isso pode ser atribuído ao fato de que as mulheres são exigentes e preguiçosas [??!!]. Na realidade, é mais fácil de se relacionar profissionalmente com alguém do mesmo sexo, e os dados mostram que quando existem mentoras, as mulheres estão interessadas em trabalhar com elas, se tiverem a oportunidade.

Quanto mais as mulheres entram para a força de trabalho, maior fica a oferta de mentores do sexo feminino. Apenas 34% das mulheres da geração Baby Boomer dizem ter sido orientadas por uma mulher.

Já a geração X relatou um aumento nas ocorrências de ser orientada por outra mulher, com quase metade recebendo ajuda de um veterano mais experiente do sexo feminino. E pouco mais de metade da safra atual de mulheres de 18 a 29 anos dizem que já trabalharam em estreita colaboração com um colega mais velha do sexo feminino.

E porque existem poucas mentoras? Das mulheres que nunca foram mentoras, 67% dizem que ninguém nunca pediu que fossem. Então, vamos lá, mulherada: vamos aproveitar o benefício de trocar experiência com quem já a tem, para mostrar a nossa força e inteligência para o mundo.

Fonte: Aqui

Deseconomias de aglomeração

As aglomerações urbanas e industriais apresentam, de modo geral, uma série de vantagens que atraem novos investimentos empresariais. Elas representam amplos mercados consumidores e oferecem mão-de-obra abundante e qualificada. A base indsutrial instalada em uma determinada região e um diversificado setor comercial oferecem bens e serviços que são demandandos pelas novas empresas. Esse conjunto de vantagens constitui a chamada "economia de algomeração", que explica a expansão das aglomerações urbanas e industriais.

Contudo, a partir de um certo ponto, essas alogmerações passam a aprsentar desvantagens que, do ponto de vista de diversas indústrias, superam as vantagens. Aumentam os custos dos imóveis, a força dos sindicatos gera elevação dos salários, o congestionamento de tráfego amplia os custos dos deslocamentos, as regulamentações municipais geram despesas maiores etc. Essas "deseconomias de aglomeração" ajudam a explicar a chamada " fuga de indústrias" que ocorre em metrópoles de diversos lugares do mundo [1].


Fonte: Demétrio Magnnoli e Regina Araújo. Geografia: a construção do mundo, página 425.

[1] Com o intuito de recuperar a competividade das indústrias, no anos 70, o governo japonês incentivou a descentralização das indústrias para o interior do país.

Viés da imprensa


O fato de um filme ser criticado por um jornal do mesmo grupo que o produziu afeta a sua crítica? Uma pesquisa recente mostra que isto pode ocorrer ocasionalmente (por exemplo, ocorre com a Fox e os jornais da News Corp, ambos do mesmo grupo). Mas aparentemente não ocorre com a Warner e a Time. Neste caso, a relevância da reputação é um limite para o eventual conflito de interesse.

Esta questão é interessante, pois as empresas de auditoria possuem na reputação um ativo relevante. (No livro de Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, isto é apresentado) Mas será que a existência de um oligopólio no setor reduz este impacto?

27 outubro 2011

Pesquisa com Auditores

Prezado leitor auditor,

peço a gentileza de contribuir com uma pesquisa sobre o rodízio das empresas de auditoria. Trata-se de uma pesquisa acadêmica, realizada no programa de Doutorado em Ciências Contábeis da UnB/UFPB/UFRN. Não existe resposta certa ou errada e sua participação será de grande valia.

Agradecemos desde já a sua colaboração.

Lílian Perobon Mazer / Antônio Firmino da Silva Neto / César Augusto Tibúrcio Silva

Clique aqui: http://bit.ly/urYXwp