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15 outubro 2011

Esta será a sua iniciação


O propósito principal do blog é postar assuntos relacionados à contabilidade financeira. É o nosso foco, o nosso principal interesse e o nosso compromisso. Também publicamos assuntos relacionados à academia, tal como pesquisa e pós-graduação. Gostamos ainda de economia, administração e comportamento. Vez ou outra, achamos interessante repassar um texto que nada tem a ver com esses assuntos, mas que são divertidos e merecem ser divulgados. Postamos testes (participem deles nos comentários. Assim ficará mais divertido!), quadrinhos e diversão (“Rir e o melhor remédio”), além de uma postagem intitulada “links” que muitas vezes agrega tanto a contabilidade, quanto aqueles tópicos que comentamos nada ter a ver com o mundo das finanças, no entanto que são ótimos.

Enfim, o nosso propósito aqui é informar e educar, mas também divertir e descontrair. Naveguem conosco pelo blog. Comentem. Utilizem exageradamente os campos de busca. Muitas postagens não se desatualizam com o tempo, como por exemplo:


O patrimônio é o objeto da contabilidade?

3 mitos sobre o capitalismo

Dicas para não afundar em dívidas


Correlação espúria


Como achar um tema para pesquisa

Como ler um artigo acadêmico

Como escolher um tema para a monografia

Como melhorar o seu referencial teórico

Doze dicas para maximizar o seu potencial


Para tomar decisões melhores

Efeito beleza

Por que você deve manter em segredo os seus objetivos?


Aguardamos você por aqui!

Derivativos mordem?





Leia este trecho de uma reportagem do Valor Econômico de 14/10/2011:




As operações que envolvem os contratos derivativos costumam fascinar muitos investidores, já que podem resultar em ganhos fenomenais num curto período. Mas o investidor deve ter em mente que risco e retorno andam de mãos dadas quando o assunto é investimento. Assim como é possível obter ganhos astronômicos, o aplicador também pode ter perdas nas mesmas proporções, alerta Ricardo Torres, professor de finanças da BBS Business School. “Não existe mágica; a possibilidade de ganhos é enorme, mas esse é também um mercado muito difícil, além de bastante arriscado.”
A venda a descoberto, por exemplo, é uma operação perigosa até mesmo para os profissionais de mercado. “São poucos os que conhecem realmente o mercado de derivativos e sabem atuar nele”, afirma Torres, especializado nesse segmento após chefiar mesas de operações na França e Inglaterra. “Se isso é difícil para os profissionais de mercado, imagine só para a pessoa física? Poucos conseguem quantificar os riscos dessas operações.”

Mesmo com as limitações impostas pelas corretoras aos investidores a fim de restringir as perdas, Torres avalia que os riscos são muito grandes, já que o aplicador pode perder metade do patrimônio num piscar de olhos. “O problema é que, até o investidor se assustar com o prejuízo e parar, ele vai tentar recuperar as perdas”, afirma.


Dá impressão que o público, inclusive especializado em finanças, acredita que os derivativos mordem. Veja a interessante história contada por Cássio Casseb publicado na revista Citipress, nº48, de 1º de outubro de 1996 e comentada por Araújo Neto:

Segundo ele se chegasse a Terra um marciano e nos oferesse uma máquina que trouxesse desenvolvimento incrível, facilitasse nossa vida, criasse emprego, aproximasse as pessoas, entre várias maravilhas, ficaríamos maravilhados. Só haveria um problema: o combustível dessa maravilhosa máquina seria 100.000 humanos por ano. Aceitaríamos?

"É claro que não. E não toparíamos porque a questão nos foi colocada frontalmente. Mas a verdade é que todos nós estamos topando, pois esta invenção se chama automóvel, que melhora nossas vidas, mas mata 100.000 pessoas por ano..."

Podemos culpar um carro por matar pessoas? É claro que não: podemos culpar os motoristas, ou até mesmo os fabricantes, que colocaram uma peça que não funcionou como deveria. Entretanto nunca o carro.

Por incrível que pareça, ocorre o mesmo com os derivativos. Se uma pessoa sem habilitação para dirigir, e que efetivamente não saiba, pegar um carro e sair pelas ruas de São Paulo inevitavelmente causará estragos. Este é o caso dos derivativos: se uma pessoas que não está habilitada para usar estes instrumentos é dada a liberdade de operar, algo ruim poderá ocorrer.

Entretanto, a habilitação não basta para evitar perdas mostruosas; se bastasse não teríamos guardas nas ruas. O controle e acompanhamento é fundamental paraq ue o instrumento não se torne uma arma. Este é o objetivo da gestão de risco.

Imagem:aqui

Feliz dia do professor!

Frase via Claudia Cruz.

E aqui copio um pedaço dos agradecimentos da minha dissertação:

Agradeço ao meu orientador, professor Otávio Ribeiro de Medeiros, Ph. D., por tudo a que se agradece a um ótimo mentor: pelos ensinamentos, paciência, didática, disponibilidade, disposição, mansidão. Por ter respondido minhas muitas perguntas, por ter me ensinado métodos quantitativos de uma forma que realmente me ajudou e por ter me oferecido todo o material e base que precisei para me desenvolver. Mas agradeço mais ainda pelo companheirismo quando eu tive que me afastar, por ter entendido os meus momentos de tribulações com sinceridade. E obrigada por ter se reunido comigo por vários e vários dias seguidos no auge desta pesquisa, por ter segurado a minha ansiedade e por ter sido sempre um super orientador.

Agradeço ainda a dois professores em especial: ao professor Dr. Jorge Katsumi Niyama por ser superexigente em sala de aula e ultra carismático em momentos não acadêmicos. Você é o exemplo que sigo ao lecionar. Ao professor Dr. César Augusto Tibúrcio Silva, o contador mais criativo que já conheci, agradeço pelas palavras que me fizeram aceitar o meu destino como professora, assim como a oportunidade de participar do blog Contabilidade Financeira. À medida que eu ia experimentado no mestrado, ia escrevendo para o blog e, não só foi terapêutico, como foi o trabalho mais divertido que já tive.

Tive a sorte de passar por um mestrado sendo ensinada por docentes que admiro e que me inspiram. Agradeço ao meu querido professor Dr. Paulo Roberto Barbosa Lustosa, que me acompanhou por um bom tempo na graduação e com quem voltei a conviver no Programa.

(...)

Agradeço ao professor Dr. Edilson Paulo, Dr. José Dionísio Gomes da Silva, Dr. Paulo Amilton Maia Leite Filho, M. Sc. Cláudio Moreira Santana e Dra. Fátima de Souza Freire pelos ensinamentos e pelo apoio. Aos professores Dr. Ivan Ricardo Gartner e Dr. Anderson Luiz Rezende Mól agradeço, ainda, as considerações tão construtivas feitas ao meu projeto de pesquisa.


Parabéns a todos vocês pelo dia do professor!

China: a ovelha mais cara do mundo custa mais do que 4 milhões de reais

Todo esse boom econômico da China está a tornando mais estranha a cada dia que passa. Para começar, os ricos do país estão pagando milhões de dólares por ovinos.

(...)

De acordo com criadores de ovelhas Dolan, os chineses ricos vêm em limousines de luxo, pagam quantias ridículas de dinheiro para animais de pedigree, as colocam no banco de trás e vão embora.

A maioria deles são uigures muçulmanos, que fizeram fortunas no negócio de ovelhas e agora estão interessados em ter uma Dolan como animal de estimação.

O preço é definido de acordo com as características de cada ovelha. “Quanto mais escuro o pelo, melhor. Quanto maior os ouvidos, melhor. Quanto mais curvo o rosto, melhor, como o bico de uma águia. As melhores têm um corpo escuro e uma cauda branca”, diz Liu, um criador de ovelhas de Aksu.

A raça é tão cara que os criadores muitas vezes fazem parcerias para poder comprar um único exemplar e depois dividir o custo da reprodução. A dose de sêmen da melhor ovelha Dolan pode custar até 300 mil yuans (cerca de 88 mil reais).

A ovelha Dolan mais cara do mundo é um macho de seis anos de idade, pertencente a Abdul Majid Reyim, um reprodutor em Kashgar. Ele afirma que recebeu uma oferta de 14 milhões de yuans (4,17 milhões de reais) por ela, mas recusou.

Considerando que ele é o avô de todas as ovelhas mais valorizadas da área pelas quais as pessoas estão pagando-lhe montantes ultrajantes, ele provavelmente está certo em não vender.

De acordo com Liu, o preço das ovelhas Dolan tem subido nos últimos anos; ele mesmo comprou duas em 2009 por 25 mil yuan (7 mil reais), e no ano seguinte o preço já estava no valor de 250 mil yuan (73 mil reais).


Fonte: aqui.

Pesquisa: Contabilidade comportamental

A CONTABILIDADE COMPORTAMENTAL E OS EFEITOS COGNITIVOS NO PROCESSO DECISÓRIO: UMA AMOSTRA COM OPERADORES DA CONTABILIDADE
Wenner Glaucio Lopes Lucena, Maria Sueli Arnoud Fernandes, José Dionísio Gomes da Silva

Resumo
O estudo tem como objetivo investigar os efeitos cognitivos direcionados aos Operadores da Contabilidade: Heurística da Representatividade, Excesso de Confiança, Efeito Disponibilidade e Heurística da Relatividade, com base na Contabilidade. Quanto aos procedimentos metodológicos empregados, realizou-se pesquisa de base descritiva e de levantamento, com abordagem indutiva. Um questionário com seis perguntas foi aplicado em duas etapas: via e-mail para os auditores do Cadastro Nacional dos Auditores Independentes (CNAI) e do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) (137 auditores) e para os contadores distribuídos por todo o Brasil (722 contadores); e in loco com os auditores internos das Contas Públicas do Estado da Paraíba (50 auditores). Os dados desse estudo foram tratados com o auxílio do Microsoft Office Excel® e do software Statiscical Package for the Social Sciences (SPSS). Os testes utilizados foram: o Teste Qui-Quadrado de Pearson para Independência, o Teste Exato de Fisher e o Teste de Phi e Cramer’s V, todos ao nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que os Operadores da Contabilidade, dependendo das situações empregadas, são influenciados pelos efeitos cognitivos de excesso de confiança, heurística da relatividade (efeito ancoragem) e julgamentos probabilísticos.

Revista Universo Contábil

14 outubro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Mudanças à vista

O blog está mudando. Agora somos três colaboradores: o César Augusto Tibúrcio Silva – professor, orientador, contador, administrador, blogueiro, salve-salve – e seus aprendizes: o Pedro Correia e eu, a Isabel Sales. Há tempos temos nos reunido e discutido formas de melhorar todos os aspectos possíveis. Para isso, contamos com a sua colaboração. Participem ativamente nos comentários (mesmo que de forma breve), sigam nosso perfil no Twitter e “curtam” a nossa página do Facebook. Compartilhe conosco as suas opiniões, sugestões, comentários, dúvidas. Estamos em busca de um ambiente amigável e interativo, que nos permita nos aproximar de vocês e apresentar um produto final da melhor qualidade possível.
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Equipe do Blog Contabilidade Financeira

Foto: Aqui.