Star Wars está quase tomando conta dos parques da Disney. Veja aqui todas as atrações sendo planejadas.
29 produtos super inteligentes – para crianças – que você precisa ter em sua vida: aqui
Aqui 15 gafes culturais que você deve evitar em Londres e aqui como se comportar no metrô de cinco grandes cidades.
Em defesa de computadores desktop, veja aqui porque o seu próximo computador não deveria caber no seu colo.
A database dos mortos. Quantas pessoas com o seu nome já morreram? Aqui apenas uma Isabel Sales, um Pedro Correia e nenhum César Tibúrcio. Eles também colocam quantas pessoas com o seu primeiro nome nasceram e morreram, qual a média de vida para quem tem o mesmo nome que você ou o mesmo sobrenome.
17 agosto 2015
Lista: Escolas com melhores notas no Enem
Mensalidade do 3º ano do ensino médio: R$ 2.383,46 (12 parcelas)
Outras taxas: R$ 1535,14 de material didático
Média geral no Enem: 742,96
2º lugar: Farias Brito Colégio de Aplicação – Fortaleza (CE)
Mensalidade: R$ 1.249 (12 parcelas)
Outras taxas: R$ 1.249 de taxa de matrícula + R$ 1.200 de taxa de material didático
Média geral no Enem: 737,88
3º lugar: Colégio Olimpo Integral – Goiânia (GO)
Mensalidade do 3º ano do ensino médio: R$ 2.700 (12 parcelas)
Outras taxas: não cobra
Média geral no Enem: 735,02
4º lugar: Christus Colégio Pré-Universitário – Fortaleza (CE)
Preço da mensalidade: R$ 1.205 (12 parcelas)
Outras taxas: matrícula (R$ 1.205) e material didático (R$ 1.419)
Média geral no Enem: 731,38
5º lugar: Colégio Bernoulli – Unidade Lourdes – Belo Horizonte (MG)
Mensalidade do 3º ano do ensino médio: R$ 1.629 (12 parcelas)
Outras taxas: R$ 1.690 de material didático
Média geral no Enem: 730,33
6º lugar: Colégio Ari de Sá Cavalcante - Fortaleza (CE)
Mensalidade do 3º ano do ensino médio: R$ 1.115 reais (13 parcelas)
Outras taxas: R$ 1.600 reais de material didático
Média geral no Enem: 725,09
7º lugar - Pensi (Ponto de Ensino) - Rio de Janeiro (RJ)
Mensalidade do 3º ano do ensino médio: 900 reais (12 parcelas)
Outras taxas: R$ 1.200 reais de taxa de material didático + R$ 800 de taxa pedagógica
Média geral no Enem: 720,73
8º lugar: Colégio Elite Vale do Aço - Ipatinga (MG)
Mensalidade do 3º ano do ensino médio: R$ 965 (11 parcelas)
Outras taxas: R$ 965 (matrícula) + R$ 1.380 de taxa de material didático
Média geral no Enem: 719,81
9º lugar: Coleguium - Belo Horizonte (MG)
Mensalidade do 3º ano do ensino médio: R$ 1.200 (12 parcelas)
Outras taxas: R$ 1.200 de material didático + R$ 800 mensais de taxa pedagógica
Média geral no Enem: 719,71
10º lugar - Colégio Objetivo Integrado - Mogi das Cruzes (SP)
Mensalidade do 3º ano do ensino médio: R$ 2.127 reais (12 parcelas)
Outras taxas: R$ 2.127 de taxa de matrícula + R$ 288 mensais de taxa de material didático
Média geral no Enem: 718,66
Fonte: Aqui
16 agosto 2015
Exemplos da Finlândia para a educação no Brasil
Quatro professores de um grupo de 35 brasileiros capacitados no país nórdico contam o que trouxeram da experiência e que impacto ela pode ter no ensino público do Brasil. A reportagem é de Paula Adamo Idoeta, da BBC Brasil:
Dona de um dos sistemas de ensino mais elogiados do mundo, a Finlândia recebeu, de fevereiro a julho deste ano, 35 professores de institutos federais brasileiros para treinamento e capacitação.
Embora em 2012 o país nórdico tenha caído do topo para a 12ª posição do Pisa, o principal exame internacional de educação (o Brasil ficou na 58ª posição do ranking, entre 65 países), ele ainda é apontado pela OCDE – a entidade que aplica o Pisa – como "um dos líderes mundiais em performance acadêmica" e se destaca pela igualdade na educação, alta qualificação de professores e por constantemente repensar seu currículo escolar.
Os docentes brasileiros foram selecionados pelo programa Professores para o Futuro, do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Educação), para passar cinco meses estudando a educação finlandesa.
A BBC Brasil conversou com quatro desses professores, para conhecer o que viram na Finlândia e saber se lições trazidas de lá podem facilitar seu trabalho em sala de aula e melhorar o aprendizado nas instituições públicas de ensino onde atuam.
Apesar das diferenças com o sistema brasileiro, os professores disseram ver como "pequenas revoluções" o que podem agregar do ensino finlandês em suas rotinas.
"Vou começar com um trabalho de formiguinha, mostrando aos meus colegas o que aprendi, gravando minhas aulas e adaptando (as metodologias) à nossa realidade e aos nossos estudantes", diz a professora Giani Barwald Bohm, do Instituto Federal Sul-rio-grandense.
Os 25 institutos federais que enviaram professores ao país nórdico reúnem cursos de ensino médio, profissional e superior com ênfase em ciência e tecnologia.
Veja o que os professores aprenderam na Finlândia:
1. Usar mais projetos nas aulas
Os professores entrevistados pela BBC Brasil dizem que projetos elaborados por alunos e a resolução de problemas estão ganhando protagonismo no ensino finlandês, em detrimento da aula tradicional.
São as metodologias chamadas de "problem-based learning" e "project-based learning" (ensino baseado em problemas ou projetos). Neles, problemas – fictícios ou reais da comunidade – são o ponto de partida do aprendizado. Os alunos aprendem na prática e buscam eles mesmos as soluções.
"Os projetos são desenvolvidos sem o envolvimento tão direto do professor, em que os alunos aprendem não só o conteúdo, mas a gerir um plano e lidar com erros", diz Bruno Garcês, professor de Química do Instituto Federal do Mato Grosso, que pretende aplicar o método em aulas de experimentos práticos.
Os professores brasileiros visitaram, na Finlândia, cursos superiores baseados inteiramente nessa metodologia.
"Um curso de Administração tem disciplinas tradicionais no primeiro ano. Mas, nos dois anos e meio seguintes, os alunos deixam de ter professores, passam a ter tutores, formam empresas reais e aprendem enquanto desenvolvem o negócio", diz Francisco Fechine, coordenador do Instituto Federal de Tecnologia da Paraíba.
Não é uma estrutura que sirva para qualquer tipo de curso, mas funciona nos voltados, por exemplo, a empreendedorismo, explica Joelma Kremer, do Instituto Federal de Santa Catarina.
"E os alunos têm uma carga de leitura, para buscar (nos livros) as ferramentas que precisam para resolver os problemas."
2. Foco na produção de conteúdo pelos alunos
A resolução de problemas e projetos é parte de um ensino mais centrado na produção do próprio aluno. Ao professor cabe mediar a interação na sala de aula e saber quais metas têm de ser alcançadas em cada projeto.
"Nós (no Brasil) somos mais centrados em o professor preparar a aula, dar e corrigir exercícios. O aluno faz pouco. Podemos dar mais espaço para o aluno avaliar o que ele vai desenvolvendo", diz a professora Giani Barwald Bohm, do Instituto Federal Sul-rio-grandense.
"No modelo tradicional de ensino, quem mais aprende é o professor. Lá (na Finlândia) é o aluno quem tem de buscar conteúdo, e o professor tem que saber qual o objetivo da aula. Para isso você não precisa de muita tecnologia, mas sim de capacitação (dos docentes)", agrega Joelma Kremer.
Professores Fechine, Bruno Garcês e Kelly Santos em sala de aula finlandesa: mais projetos práticos e autonomia dos alunos (Foto: Bruno Garces)
3. Repensar o papel da avaliação
Nesse contexto, a avaliação tem utilidade diferente, diz Kremer: "A avaliação está presente, mas os alunos se autoavaliam, avaliam uns aos outros, e o professor avalia os resultados dos projetos".
"Ao reduzir o número de testes (formais) e avaliar mais trabalhos em grupo e atividades diferentes, os professores têm um filme do desempenho do aluno, e não apenas a foto (do momento da prova)", diz Fechine.
"Conhecemos um professor de física finlandês que avaliava seus alunos pelos vídeos que eles gravavam dos experimentos feitos em casa e mandavam por e-mail ou Dropbox."
4. Usar tecnologia e até a mobília para ajudar o professor
A tecnologia não é parte central desse processo, mas auxilia o trabalho do professor em estimular a participação dos alunos finlandeses.
"Em vez de proibir o celular, os professores os usam em sala de aula para estimular a participação dos alunos – por exemplo, respondendo (via aplicativos especiais) enquetes que tivessem a ver com as aulas", conta Kremer.
Algumas salas têm mobília especialmente projetada para que os alunos possam ser agrupados ou separados (Foto: Giani Bohm)
"Isso torna a aula mais interessante para eles. E é complicado para a gente ficar dizendo, 'desliga o celular', algo que já começa estabelecendo uma relação de antipatia com o aluno."
Os professores brasileiros também conheceram algumas salas de aula com mobília especialmente projetada, diferente do modelo tradicional de cadeiras individuais voltadas à lousa.
"Muitas salas têm sofás, poltronas, mesas ajustáveis para trabalhos individuais ou em grupo e vários projetores", agrega Kremer. "É um mobiliário pensado para essa metodologia diferente de ensino."
Fechine vai reproduzir parcialmente a ideia no Instituto Federal da Paraíba, trocando as carteiras de braço por mesas que possam ser agrupadas para trabalhos.
5. Desenvolvimento de habilidades do século 21
A professora Giani Barwald Bohm conta que o ensino fundamental finlandês continua dividido em disciplinas tradicionais, mas focado cada vez mais no desenvolvimento de habilidades dos alunos, e não apenas na assimilação de conteúdo tradicional.
"(São desenvolvidas) competências do século 21, como comunicação, pensamento crítico e empreendedorismo", diz ela.
Para Fechine, estimular a independência do estudante é uma forma de romper o ciclo de "alunos passivos, que só fazem a tarefa se o professor cobrar, interagem muito pouco".
6. Intervalos mais frequentes entre as aulas
A Finlândia adota aulas de 45 minutos seguidas de 15 minutos de intervalo na educação básica – prática que Bruno Garcês acha que poderia ser disseminada por aqui. "Tira a tensão de ficar tantas horas sentado", diz.
Fechine também considera a ideia interessante, mas aponta que a grande carga horária no ensino médio brasileiro dificulta sua aplicação e lembra que na Finlândia ela é acompanhada de uma forte cultura de pontualidade. "As aulas começam no horário e aluno rapidamente entra na (rotina de) resolução de problemas."
7. Cultivar elos com a vida real e empresas
Muitos dos projetos dos estudantes finlandeses são tocados em parcerias com empresas, para aumentar sua conexão com a vida real e o mercado de trabalho, algo que Garcês acha que poderia ser mais frequente no Brasil.
"Aqui na área rural do Mato Grosso podemos ter uma interação maior com as fazendas locais, ministrando aulas a partir do que os produtores rurais precisam."
A vantagem disso é que o aluno vê sentido prático e profissional no que está aprendendo, explica Giani Barwald Bohm. "Ele desenvolve algo diretamente para o mercado de trabalho, que vai ter relevância para o próprio estudante e é contextualizado com as empresas locais."
Ela destaca também as competições de habilidades práticas desenvolvidas por escolas locais (um preparativo para a competição internacional WorldSkills, que neste ano será realizada em São Paulo, pelo Senai, entre quarta e sábado desta semana).
"As empresas são envolvidas na organização e acompanham os alunos no dia a dia e até ficam de olho para contratá-los depois."
8. Formação mais prática e valorização do professor
A formação dos professores é apontada como a principal chave do sucesso do ensino finlandês. Os brasileiros observaram lá uma capacitação mais prática, voltada ao dia a dia da sala de aula, e mais interação entre o corpo docente.
"Algumas salas têm dois professores - um como ouvinte do outro caso seja menos experiente", relata Fechine.
"Há uma relação mais direta (entre os professores), com muita conversa entre quem dirige o ensino e quem dá aula", agrega Barwald Bohm.
"Além disso, há uma valorização cultural do professor lá, semelhante à de outras profissões. O salário é equivalente e as condições de trabalho dão bastante tempo para o planejamento das aulas", diz Bruno Garcês.
Dona de um dos sistemas de ensino mais elogiados do mundo, a Finlândia recebeu, de fevereiro a julho deste ano, 35 professores de institutos federais brasileiros para treinamento e capacitação.
Embora em 2012 o país nórdico tenha caído do topo para a 12ª posição do Pisa, o principal exame internacional de educação (o Brasil ficou na 58ª posição do ranking, entre 65 países), ele ainda é apontado pela OCDE – a entidade que aplica o Pisa – como "um dos líderes mundiais em performance acadêmica" e se destaca pela igualdade na educação, alta qualificação de professores e por constantemente repensar seu currículo escolar.
Os docentes brasileiros foram selecionados pelo programa Professores para o Futuro, do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Educação), para passar cinco meses estudando a educação finlandesa.
A BBC Brasil conversou com quatro desses professores, para conhecer o que viram na Finlândia e saber se lições trazidas de lá podem facilitar seu trabalho em sala de aula e melhorar o aprendizado nas instituições públicas de ensino onde atuam.
Apesar das diferenças com o sistema brasileiro, os professores disseram ver como "pequenas revoluções" o que podem agregar do ensino finlandês em suas rotinas.
"Vou começar com um trabalho de formiguinha, mostrando aos meus colegas o que aprendi, gravando minhas aulas e adaptando (as metodologias) à nossa realidade e aos nossos estudantes", diz a professora Giani Barwald Bohm, do Instituto Federal Sul-rio-grandense.
Os 25 institutos federais que enviaram professores ao país nórdico reúnem cursos de ensino médio, profissional e superior com ênfase em ciência e tecnologia.
Veja o que os professores aprenderam na Finlândia:
1. Usar mais projetos nas aulas
Os professores entrevistados pela BBC Brasil dizem que projetos elaborados por alunos e a resolução de problemas estão ganhando protagonismo no ensino finlandês, em detrimento da aula tradicional.
São as metodologias chamadas de "problem-based learning" e "project-based learning" (ensino baseado em problemas ou projetos). Neles, problemas – fictícios ou reais da comunidade – são o ponto de partida do aprendizado. Os alunos aprendem na prática e buscam eles mesmos as soluções.
"Os projetos são desenvolvidos sem o envolvimento tão direto do professor, em que os alunos aprendem não só o conteúdo, mas a gerir um plano e lidar com erros", diz Bruno Garcês, professor de Química do Instituto Federal do Mato Grosso, que pretende aplicar o método em aulas de experimentos práticos.
Os professores brasileiros visitaram, na Finlândia, cursos superiores baseados inteiramente nessa metodologia.
"Um curso de Administração tem disciplinas tradicionais no primeiro ano. Mas, nos dois anos e meio seguintes, os alunos deixam de ter professores, passam a ter tutores, formam empresas reais e aprendem enquanto desenvolvem o negócio", diz Francisco Fechine, coordenador do Instituto Federal de Tecnologia da Paraíba.
Não é uma estrutura que sirva para qualquer tipo de curso, mas funciona nos voltados, por exemplo, a empreendedorismo, explica Joelma Kremer, do Instituto Federal de Santa Catarina.
"E os alunos têm uma carga de leitura, para buscar (nos livros) as ferramentas que precisam para resolver os problemas."
2. Foco na produção de conteúdo pelos alunos
A resolução de problemas e projetos é parte de um ensino mais centrado na produção do próprio aluno. Ao professor cabe mediar a interação na sala de aula e saber quais metas têm de ser alcançadas em cada projeto.
"Nós (no Brasil) somos mais centrados em o professor preparar a aula, dar e corrigir exercícios. O aluno faz pouco. Podemos dar mais espaço para o aluno avaliar o que ele vai desenvolvendo", diz a professora Giani Barwald Bohm, do Instituto Federal Sul-rio-grandense.
"No modelo tradicional de ensino, quem mais aprende é o professor. Lá (na Finlândia) é o aluno quem tem de buscar conteúdo, e o professor tem que saber qual o objetivo da aula. Para isso você não precisa de muita tecnologia, mas sim de capacitação (dos docentes)", agrega Joelma Kremer.
3. Repensar o papel da avaliação
Nesse contexto, a avaliação tem utilidade diferente, diz Kremer: "A avaliação está presente, mas os alunos se autoavaliam, avaliam uns aos outros, e o professor avalia os resultados dos projetos".
"Ao reduzir o número de testes (formais) e avaliar mais trabalhos em grupo e atividades diferentes, os professores têm um filme do desempenho do aluno, e não apenas a foto (do momento da prova)", diz Fechine.
"Conhecemos um professor de física finlandês que avaliava seus alunos pelos vídeos que eles gravavam dos experimentos feitos em casa e mandavam por e-mail ou Dropbox."
4. Usar tecnologia e até a mobília para ajudar o professor
A tecnologia não é parte central desse processo, mas auxilia o trabalho do professor em estimular a participação dos alunos finlandeses.
"Em vez de proibir o celular, os professores os usam em sala de aula para estimular a participação dos alunos – por exemplo, respondendo (via aplicativos especiais) enquetes que tivessem a ver com as aulas", conta Kremer.
"Isso torna a aula mais interessante para eles. E é complicado para a gente ficar dizendo, 'desliga o celular', algo que já começa estabelecendo uma relação de antipatia com o aluno."
Os professores brasileiros também conheceram algumas salas de aula com mobília especialmente projetada, diferente do modelo tradicional de cadeiras individuais voltadas à lousa.
"Muitas salas têm sofás, poltronas, mesas ajustáveis para trabalhos individuais ou em grupo e vários projetores", agrega Kremer. "É um mobiliário pensado para essa metodologia diferente de ensino."
Fechine vai reproduzir parcialmente a ideia no Instituto Federal da Paraíba, trocando as carteiras de braço por mesas que possam ser agrupadas para trabalhos.
5. Desenvolvimento de habilidades do século 21
A professora Giani Barwald Bohm conta que o ensino fundamental finlandês continua dividido em disciplinas tradicionais, mas focado cada vez mais no desenvolvimento de habilidades dos alunos, e não apenas na assimilação de conteúdo tradicional.
"(São desenvolvidas) competências do século 21, como comunicação, pensamento crítico e empreendedorismo", diz ela.
Para Fechine, estimular a independência do estudante é uma forma de romper o ciclo de "alunos passivos, que só fazem a tarefa se o professor cobrar, interagem muito pouco".
6. Intervalos mais frequentes entre as aulas
A Finlândia adota aulas de 45 minutos seguidas de 15 minutos de intervalo na educação básica – prática que Bruno Garcês acha que poderia ser disseminada por aqui. "Tira a tensão de ficar tantas horas sentado", diz.
Fechine também considera a ideia interessante, mas aponta que a grande carga horária no ensino médio brasileiro dificulta sua aplicação e lembra que na Finlândia ela é acompanhada de uma forte cultura de pontualidade. "As aulas começam no horário e aluno rapidamente entra na (rotina de) resolução de problemas."
7. Cultivar elos com a vida real e empresas
Muitos dos projetos dos estudantes finlandeses são tocados em parcerias com empresas, para aumentar sua conexão com a vida real e o mercado de trabalho, algo que Garcês acha que poderia ser mais frequente no Brasil.
"Aqui na área rural do Mato Grosso podemos ter uma interação maior com as fazendas locais, ministrando aulas a partir do que os produtores rurais precisam."
A vantagem disso é que o aluno vê sentido prático e profissional no que está aprendendo, explica Giani Barwald Bohm. "Ele desenvolve algo diretamente para o mercado de trabalho, que vai ter relevância para o próprio estudante e é contextualizado com as empresas locais."
Ela destaca também as competições de habilidades práticas desenvolvidas por escolas locais (um preparativo para a competição internacional WorldSkills, que neste ano será realizada em São Paulo, pelo Senai, entre quarta e sábado desta semana).
"As empresas são envolvidas na organização e acompanham os alunos no dia a dia e até ficam de olho para contratá-los depois."
8. Formação mais prática e valorização do professor
A formação dos professores é apontada como a principal chave do sucesso do ensino finlandês. Os brasileiros observaram lá uma capacitação mais prática, voltada ao dia a dia da sala de aula, e mais interação entre o corpo docente.
"Algumas salas têm dois professores - um como ouvinte do outro caso seja menos experiente", relata Fechine.
"Há uma relação mais direta (entre os professores), com muita conversa entre quem dirige o ensino e quem dá aula", agrega Barwald Bohm.
"Além disso, há uma valorização cultural do professor lá, semelhante à de outras profissões. O salário é equivalente e as condições de trabalho dão bastante tempo para o planejamento das aulas", diz Bruno Garcês.
História da Contabilidade: Sociedades nos anos de 1830
No dia 10 de agosto de 1835 é publicado no jornal Diário do Rio de Janeiro, edição 8, página 4, o seguinte anúncio, conforme grafia da época:
Francisco Marques de Oliveira Chefe da Casa de Marques, Machado & Comp., declara aos seus amigos e frequezes, que a Sociedade que girava nesta praça, debaixo desta firma, finalizou, e foi armoniosamente dissolvida, ficando lhe pertencendo todo o activo e passivo da extinta Sociedade, e o seu negocio continuará da mesma fórma em seu nome.
É importante destacar que na época não existia um arcabouço jurídico desenvolvido, como um Código Comercial. Ao anunciar num jornal a dissolução de uma sociedade, Francisco Oliveira aos seus clientes uma mudança relevante para a empresa, como uma espécie de fato relevante. O anúncio faz questão de informar que a sociedade foi dissolvida de forma tranquila (harmoniosa) e que este passa a deter os ativos assim como as dívidas.
Francisco Marques de Oliveira Chefe da Casa de Marques, Machado & Comp., declara aos seus amigos e frequezes, que a Sociedade que girava nesta praça, debaixo desta firma, finalizou, e foi armoniosamente dissolvida, ficando lhe pertencendo todo o activo e passivo da extinta Sociedade, e o seu negocio continuará da mesma fórma em seu nome.
É importante destacar que na época não existia um arcabouço jurídico desenvolvido, como um Código Comercial. Ao anunciar num jornal a dissolução de uma sociedade, Francisco Oliveira aos seus clientes uma mudança relevante para a empresa, como uma espécie de fato relevante. O anúncio faz questão de informar que a sociedade foi dissolvida de forma tranquila (harmoniosa) e que este passa a deter os ativos assim como as dívidas.
15 agosto 2015
Fato da Semana: 2+2=5 (33 de 2015)
Fato da Semana: Uma pesquisa mostrou que no processo de contratação o candidato mais “flexível” é o preferido dos entrevistadores.
Qual a relevância disto? De certa forma, a pesquisa confirma que o profissional contábil está muito mais sujeito as influências do que imaginamos. Isto começaria já no processo de contratação e não após o individuo se adaptar a cultura da empresa. O debate sobre ética pode ser bastante interessante.
Positivo ou Negativo? Negativo. Como será possível a representação fiel se o preparador já foi escolhido de maneira a não se adequar?
Desdobramentos? O debate pode abrir um leque maior de pesquisas sobre este assunto na área.
Qual a relevância disto? De certa forma, a pesquisa confirma que o profissional contábil está muito mais sujeito as influências do que imaginamos. Isto começaria já no processo de contratação e não após o individuo se adaptar a cultura da empresa. O debate sobre ética pode ser bastante interessante.
Positivo ou Negativo? Negativo. Como será possível a representação fiel se o preparador já foi escolhido de maneira a não se adequar?
Desdobramentos? O debate pode abrir um leque maior de pesquisas sobre este assunto na área.
Fontes para leitura de textos longos
Hoje eu fui procurar no Google qual a melhor fonte para leitura e encontrei uma postagem que falava um pouco o que eu estava pensando e resolvi compartilhar aqui. Em resumo:
Quais as melhores fontes para ler em pdf? E em livro/papel impresso?
[...]
Quais as melhores fontes para ler em pdf? E em livro/papel impresso?
[...]
Estou finalizando a edição de um artigo traduzido com 24 páginas, então a questão de uma fonte que seja adequada pra uma leitura longa tem ficado na minha cabeça há alguns dias. Lembrei também da tag “fonts” do delicious do Moreno, que tem 35 links sobre fontes (coisa pra caramba!) e enfim… Escolher uma fonte foi se tornando uma tarefa cada vez mais difícil. Na verdade acho que foi que nem escolher vestido pra festa: provei o armário inteiro pra sair com a roupa que eu tinha escolhido inicialmente.
[...]
[...]
Acredito que aconteça uma confusão nos resultados de busca também por conta da ambiguidade da palavra “fontes”: fontes (tipografia?), fontes (bibliográficas, de informação?), fontes (de energia?), enfim. Em inglês cacei “what’s the best font” onde me foram sugeridos: for a resume, for resumes, to use, for a novel, to use on a resume. Apareceu muita coisa e praticamente todos os resultados da primeira página foram bem relevantes e recentes, mas alguns mais que os outros. Entre eles selecionei:
Online Journalism Review, Question of the week: What’s the best font for the Web?(01/06/2008)
Galleycat, What’s the best font for a book? (14/01/2011)
Stackoverflow, What’s the most readable, appealing font? (07/04/2010)
Integral Web Solutions, What’s the best font for websites and blogs? (02/04/2011) – um dos posts que mais gostei.
[...]
Mas o que eu queria saber mesmo é o que as pessoas que conheço – meus colegas – acham que seja uma boa fonte (excetuando-se claro as que ninguém aguenta mais: Arial, Times New Roman e a Comic Sans, que todo mundo adora odiar). [...] Me parece que muita gente [...] acha que as fontes serifadas são melhores para leitura de material impresso.
Online Journalism Review, Question of the week: What’s the best font for the Web?(01/06/2008)
Galleycat, What’s the best font for a book? (14/01/2011)
Stackoverflow, What’s the most readable, appealing font? (07/04/2010)
Integral Web Solutions, What’s the best font for websites and blogs? (02/04/2011) – um dos posts que mais gostei.
[...]
Mas o que eu queria saber mesmo é o que as pessoas que conheço – meus colegas – acham que seja uma boa fonte (excetuando-se claro as que ninguém aguenta mais: Arial, Times New Roman e a Comic Sans, que todo mundo adora odiar). [...] Me parece que muita gente [...] acha que as fontes serifadas são melhores para leitura de material impresso.
[...]
[São os tipos que contem serifas, ou seja, pequenos traços, ornamentos e/ou prolongamentos que ocorrem no fim das hastes das letras. Exemplos de tipos: Times New Roman, Baskerville, Bookman, Century, Georgia, Garamond e Rockwell]
Um especialista de design deu as seguintes dicas:
Serifada ou não? Preferivelmente fontes sem serifa. As serifas ajudam na leitura no papel, mas não é exatamente assim que acontece na tela. O formato mais quadrado dessas fontes facilita a leitura.
Contraste: na minha experiência, manter fundo branco e fontes pretas, como nos impressos. Alguns autores, no entanto, defendem o contrário pra leitura web (fundo preto e fontes brancas), pq diminui a emissão de luz e aumenta o conforto do usuário.
Tamanho: algo entre 12 e 14 pontos é legal, dependendo da fonte e do formato do material. se o usuário vai ver o meterial inteiro na tela (100%) sempre, o tamanho acima funciona. Se ele vai ser forçado a puxar o zoom, usar barras de rolagem, etc, pode ser menor (não muito).
Entrelinha: espaçamentos em geral devem ser maiores do que o ‘normal’. Um entrelinha mais generoso pode facilitar a leitura e tirar aquela impressão de texto muito denso pro usuário. Se for muito grande, no entanto, vai ficar mais difícil dele se achar. O espaçamento entre parágrafos também pode ser bem generoso.
Peso: tentar manter o regular pro geral do texto, e dosar bem os destaques em negrito/bold. Muito peso não destaca nada e ‘agride’ o usuário. Pequenos extratos de texto podem usar a versão light das fontes, por exemplo.
Sugestões de fontes: Myriad Pro, Frutiger, Helvetica Neue, Univers (tem uma cara mais display, mas pode funcionar), Optima (essa fonte é semi-serifada, ou seja, tem pequenas serifas que funcionam como linhas-guia, e um pouco de contraste no próprio tipo). O site ExLjbris tem algumas fontes gratuitas. A Calluna Sans e a Fontin Sans também podem ser boas pedidas.
Fonte: Aqui
Um especialista de design deu as seguintes dicas:
Serifada ou não? Preferivelmente fontes sem serifa. As serifas ajudam na leitura no papel, mas não é exatamente assim que acontece na tela. O formato mais quadrado dessas fontes facilita a leitura.
Contraste: na minha experiência, manter fundo branco e fontes pretas, como nos impressos. Alguns autores, no entanto, defendem o contrário pra leitura web (fundo preto e fontes brancas), pq diminui a emissão de luz e aumenta o conforto do usuário.
Tamanho: algo entre 12 e 14 pontos é legal, dependendo da fonte e do formato do material. se o usuário vai ver o meterial inteiro na tela (100%) sempre, o tamanho acima funciona. Se ele vai ser forçado a puxar o zoom, usar barras de rolagem, etc, pode ser menor (não muito).
Entrelinha: espaçamentos em geral devem ser maiores do que o ‘normal’. Um entrelinha mais generoso pode facilitar a leitura e tirar aquela impressão de texto muito denso pro usuário. Se for muito grande, no entanto, vai ficar mais difícil dele se achar. O espaçamento entre parágrafos também pode ser bem generoso.
Peso: tentar manter o regular pro geral do texto, e dosar bem os destaques em negrito/bold. Muito peso não destaca nada e ‘agride’ o usuário. Pequenos extratos de texto podem usar a versão light das fontes, por exemplo.
Sugestões de fontes: Myriad Pro, Frutiger, Helvetica Neue, Univers (tem uma cara mais display, mas pode funcionar), Optima (essa fonte é semi-serifada, ou seja, tem pequenas serifas que funcionam como linhas-guia, e um pouco de contraste no próprio tipo). O site ExLjbris tem algumas fontes gratuitas. A Calluna Sans e a Fontin Sans também podem ser boas pedidas.
Fonte: Aqui
Sarcasmo
Apesar de ser a língua da internet, o sarcasmo não é reconhecido como uma forma sofisticada de inteligência ou um estilo de conversação para se fazer amigos. Derivada do grego e do latim, sarcasmo tem sido chamado de “hostilidade disfarçada de humor”, ou seja, um discurso carregado de desprezo que é melhor evitar.
Mas uma nova pesquisa conduzida por Francesca Gino, da Escola de Negócios de Harvard, Adam Galinsky, da Escola de Negócios de Columbia, e Li Huang, da INSEAD, uma escola de negócios europeia, considera que o sarcasmo é muito mais sutil do que pode parecer, e realmente oferece alguns benefícios importantes e ignorados, benefícios esses psicológicos, criativos e organizacionais.
Por essa você não esperava
Para criar ou decodificar o sarcasmo, tanto o emissor da mensagem quanto o receptor precisam superar a contradição (ou seja, a distância psicológica) entre os significados literais e reais das expressões sarcásticas.
Ao que os estudos indicam, este é um processo que ativa a abstração que, por sua vez, promove o pensamento criativo.
Enquanto praticantes de sarcasmo há muito tempo já acreditam intuitivamente que ele proporciona uma “ginástica mental” que exige processos cognitivos superiores, isso não tinha sido claro até agora.
Sarcasmo impulsiona a criatividade
Sarcasmo ativa criatividade tanto em quem fala quanto em quem ouve, desde que a pessoa entenda que determinada mensagem é um sarcasmo de fato.
Pela primeira vez, a ciência foi capaz de demonstrar tais benefícios cognitivos. Além disso, também pela primeira vez, uma pesquisa propôs e mostrou que o sarcasmo é melhor utilizado entre as pessoas que têm uma relação de confiança entre si.
Em uma série de estudos, os participantes foram divididos aleatoriamente. Como parte de uma conversa simulada, eles expressaram algo sarcástico ou sincero, e receberam uma resposta sarcástica ou sincera, ou uma neutra.
Aqueles em condições de sarcasmo, posteriormente, tiveram melhor desempenho em tarefas de criatividade do que aqueles nas condições de sinceridade ou neutras. Isto sugere que o sarcasmo tem o potencial de catalisar a criatividade em todos.
Dito isto, embora não seja o foco da pesquisa em questão, é possível que as pessoas naturalmente criativas também sejam mais propensas a usar o sarcasmo, o que faz com que o sarcasmo seja um resultado da criatividade em vez de causa nessa relação.
Porém, usar sarcasmo no trabalho ou em outras situações sociais é um pouco perigoso. Isso porque o sarcasmo é um estilo de comunicação que pode facilmente levar a mal entendidos e confusões ou, se for um pouco mais afiado, a egos machucados. Mas se as pessoas envolvidas no sarcasmo compartilham uma confiança mútua, há menos chance de sentimentos serem feridos, segundo os pesquisadores.
Mesmo se um conflito surgir, não vai atrapalhar os ganhos criativos para qualquer uma das partes.
Enquanto a maioria das pesquisas anteriores parecia sugerir que o sarcasmo é prejudicial para uma comunicação eficaz, porque é percebido como um desprezo à sinceridade, descobrimos que o contrário pode ocorrer.
O sarcasmo entre os indivíduos que compartilham uma relação de confiança não gera mais do que algumas boas risadas.
No entanto, mais trabalho precisa ser feito para entender melhor como o tom e o conteúdo de tipos específicos de sarcasmo – como crítica sarcástica, elogios sarcásticos, etc – afetam a comunicação nos relacionamentos, bem como nos processos cognitivos dos indivíduos. Mas já podemos considerar esses resultados como um grande avanço.
Mas uma nova pesquisa conduzida por Francesca Gino, da Escola de Negócios de Harvard, Adam Galinsky, da Escola de Negócios de Columbia, e Li Huang, da INSEAD, uma escola de negócios europeia, considera que o sarcasmo é muito mais sutil do que pode parecer, e realmente oferece alguns benefícios importantes e ignorados, benefícios esses psicológicos, criativos e organizacionais.
Por essa você não esperava
Para criar ou decodificar o sarcasmo, tanto o emissor da mensagem quanto o receptor precisam superar a contradição (ou seja, a distância psicológica) entre os significados literais e reais das expressões sarcásticas.
Ao que os estudos indicam, este é um processo que ativa a abstração que, por sua vez, promove o pensamento criativo.
Enquanto praticantes de sarcasmo há muito tempo já acreditam intuitivamente que ele proporciona uma “ginástica mental” que exige processos cognitivos superiores, isso não tinha sido claro até agora.
Sarcasmo impulsiona a criatividade
Sarcasmo ativa criatividade tanto em quem fala quanto em quem ouve, desde que a pessoa entenda que determinada mensagem é um sarcasmo de fato.
Pela primeira vez, a ciência foi capaz de demonstrar tais benefícios cognitivos. Além disso, também pela primeira vez, uma pesquisa propôs e mostrou que o sarcasmo é melhor utilizado entre as pessoas que têm uma relação de confiança entre si.
Em uma série de estudos, os participantes foram divididos aleatoriamente. Como parte de uma conversa simulada, eles expressaram algo sarcástico ou sincero, e receberam uma resposta sarcástica ou sincera, ou uma neutra.
Aqueles em condições de sarcasmo, posteriormente, tiveram melhor desempenho em tarefas de criatividade do que aqueles nas condições de sinceridade ou neutras. Isto sugere que o sarcasmo tem o potencial de catalisar a criatividade em todos.
Dito isto, embora não seja o foco da pesquisa em questão, é possível que as pessoas naturalmente criativas também sejam mais propensas a usar o sarcasmo, o que faz com que o sarcasmo seja um resultado da criatividade em vez de causa nessa relação.
Porém, usar sarcasmo no trabalho ou em outras situações sociais é um pouco perigoso. Isso porque o sarcasmo é um estilo de comunicação que pode facilmente levar a mal entendidos e confusões ou, se for um pouco mais afiado, a egos machucados. Mas se as pessoas envolvidas no sarcasmo compartilham uma confiança mútua, há menos chance de sentimentos serem feridos, segundo os pesquisadores.
Mesmo se um conflito surgir, não vai atrapalhar os ganhos criativos para qualquer uma das partes.
Enquanto a maioria das pesquisas anteriores parecia sugerir que o sarcasmo é prejudicial para uma comunicação eficaz, porque é percebido como um desprezo à sinceridade, descobrimos que o contrário pode ocorrer.
O sarcasmo entre os indivíduos que compartilham uma relação de confiança não gera mais do que algumas boas risadas.
No entanto, mais trabalho precisa ser feito para entender melhor como o tom e o conteúdo de tipos específicos de sarcasmo – como crítica sarcástica, elogios sarcásticos, etc – afetam a comunicação nos relacionamentos, bem como nos processos cognitivos dos indivíduos. Mas já podemos considerar esses resultados como um grande avanço.
14 agosto 2015
Brasileira cria aplicativo com apoio de Harvard
A estudante de Comunicação Jéssica Behrens, 23, teve uma ideia empreendedora que começou com um exercício de desapego. Jéssica decidiu se desfazer de um pertence por dia ao longo de um ano, seguindo uma sugestão encontrada na internet. A ideia era viver com o mínimo necessário. As dificuldades para pôr em prática essa filosofia de vida fizeram a estudante, que está prestes a se formar pela Universidade de Brasília (UnB), perceber um mercado a ser explorado e lançar uma empresa com apoio da Universidade de Harvard.
“Percebi que não conseguia encontrar gente de forma rápida para ficar com minhas coisas. E eram coisas legais, não podiam ir para o lixo. Aí eu percebi que não existia uma forma rápida e fácil de conectar minhas coisas às pessoas que estavam precisando delas. Um dia tive um insight. Pensei: 'E se existisse um Tinder para produtos?'”, conta, referindo-se ao aplicativo de paquera online. No Tinder, o usuário visualiza fotos de outros interessados em se relacionar e seleciona potenciais parceiros. No Tradr, o aplicativo criado por Jéssica, as imagens são de produtos à venda.
A ideia começou a virar realidade quando ela comentou o assunto com um amigo. “Ele se formou em Harvard. Achou a ideia muito legal e me colocou em contato com pessoas que ele conhecia que desenvolviam startups (começar algo, em tradução livre, normalmente uma empresa, a partir de uma ideia inovadora). Duas pessoas largaram projetos que estavam fazendo para participar desse. A gente passou por um processo seletivo e foi aceito no Laboratório de Inovação de Harvard”, recorda Jéssica, que viajou para os Estados Unidos. A universidade cedeu a infraestrutura, e o grupo conseguiu patrocínio de um pequeno investidor.
Segundo Jéssica, dois fatores foram determinantes para que a universidade norte-americana considerasse o projeto inovador e decidisse apoiá-lo. “Primeiro, porque a gente desenvolveu um algoritmo que, conforme a pessoa usa o aplicativo, registra as coisas que ela gosta e mostra cada vez mais produtos daquele tipo. Também porque consideraram que ele [o aplicativo] fomenta a economia colaborativa. É uma forma de conectar as pessoas, ver o que alguém está vendendo a 50 metros de você. Isso cria um espírito de comunidade, estimula a comprar e vender localmente. E é bom para o meio ambiente, pois você está deixando de consumir coisas novas”, explica a estudante.
Jéssica ressalta que o aplicativo pode ser, também, uma plataforma para quem tem interesse em empreender. “A gente abre um espaço para a economia marginal, como pessoas que produzem artesanato e não têm espaço para loja física ou rios de dinheiro para gastar com marketing digital”, comenta. A estudante explica que cuidou da parte de design, arquitetura da informação, marketing e comunicação no desenvolvimento do aplicativo. Seus colegas de projeto ficaram responsáveis pela programação, pelas finanças e pelo desenvolvimento de um algoritmo. Atualmente, o aplicativo, que está disponível há cerca de um mês em versão beta – versão para teste – tem 2,2 mil usuários.
O Tradr está disponível para download e, por enquanto, funciona apenas no sistema iOS, da Apple. A participação é gratuita e, de acordo com Jéssica, os desenvolvedores ainda estudam uma forma de monetização do aplicativo. A ideia é continuar não cobrando dos usuários comuns. “A gente estuda fornecer um serviço de inteligência de dados para quem quiser ter uma conta premium. Por exemplo, a pessoa está colocando à venda um sapato vermelho e outro branco e a gente consegue mostrar a ela estatísticas de qual dos dois tem mais aceitação”, exemplifica.
O professor do Departamento de Administração da UnB José Pinho, especialista em RH, marketing e estratégia empresarial, afirma que as possibilidades criadas por recursos como a internet e o surgimento das redes sociais ajudam o empreendedorismo, mas não são determinantes. “O desenvolvimento das comunicações ajuda porque abre muitas perspectivas. A pessoa vê as coisas acontecerem, percebe as necessidades. Mas isso não é determinante. Antes de haver internet, Thomas Jefferson tinha um monte de invenções. Cada uma, ele transformava em empresa. Simplesmente, agora, [a internet] estimula e evidencia as oportunidades”, ressalta.
Segundo Pinho, entre as características de quem tem perfil empreendedor estão capacidade de assumir riscos e pensamento em longo prazo. Para o professor, o ambiente no Brasil não é favorável para empreender.
“Vamos supor que você tem R$ 200 mil. Você vai entrar em um negócio, pagar 40% de imposto e sair com um lucro que vai representar mais ou menos 20% [do investimento], correndo risco? É preferível só aplicar e sair com todo o dinheiro e mais um pouco do outro lado. Aquele capitalismo de ter uma boa ideia, constituir empresa e crescer foi praticamente abolido pelo capitalismo financeiro”, comenta. Para ele, o maior problema para as empresas no país é a alta carga tributária.
“Percebi que não conseguia encontrar gente de forma rápida para ficar com minhas coisas. E eram coisas legais, não podiam ir para o lixo. Aí eu percebi que não existia uma forma rápida e fácil de conectar minhas coisas às pessoas que estavam precisando delas. Um dia tive um insight. Pensei: 'E se existisse um Tinder para produtos?'”, conta, referindo-se ao aplicativo de paquera online. No Tinder, o usuário visualiza fotos de outros interessados em se relacionar e seleciona potenciais parceiros. No Tradr, o aplicativo criado por Jéssica, as imagens são de produtos à venda.
A ideia começou a virar realidade quando ela comentou o assunto com um amigo. “Ele se formou em Harvard. Achou a ideia muito legal e me colocou em contato com pessoas que ele conhecia que desenvolviam startups (começar algo, em tradução livre, normalmente uma empresa, a partir de uma ideia inovadora). Duas pessoas largaram projetos que estavam fazendo para participar desse. A gente passou por um processo seletivo e foi aceito no Laboratório de Inovação de Harvard”, recorda Jéssica, que viajou para os Estados Unidos. A universidade cedeu a infraestrutura, e o grupo conseguiu patrocínio de um pequeno investidor.
Segundo Jéssica, dois fatores foram determinantes para que a universidade norte-americana considerasse o projeto inovador e decidisse apoiá-lo. “Primeiro, porque a gente desenvolveu um algoritmo que, conforme a pessoa usa o aplicativo, registra as coisas que ela gosta e mostra cada vez mais produtos daquele tipo. Também porque consideraram que ele [o aplicativo] fomenta a economia colaborativa. É uma forma de conectar as pessoas, ver o que alguém está vendendo a 50 metros de você. Isso cria um espírito de comunidade, estimula a comprar e vender localmente. E é bom para o meio ambiente, pois você está deixando de consumir coisas novas”, explica a estudante.
Jéssica ressalta que o aplicativo pode ser, também, uma plataforma para quem tem interesse em empreender. “A gente abre um espaço para a economia marginal, como pessoas que produzem artesanato e não têm espaço para loja física ou rios de dinheiro para gastar com marketing digital”, comenta. A estudante explica que cuidou da parte de design, arquitetura da informação, marketing e comunicação no desenvolvimento do aplicativo. Seus colegas de projeto ficaram responsáveis pela programação, pelas finanças e pelo desenvolvimento de um algoritmo. Atualmente, o aplicativo, que está disponível há cerca de um mês em versão beta – versão para teste – tem 2,2 mil usuários.
O Tradr está disponível para download e, por enquanto, funciona apenas no sistema iOS, da Apple. A participação é gratuita e, de acordo com Jéssica, os desenvolvedores ainda estudam uma forma de monetização do aplicativo. A ideia é continuar não cobrando dos usuários comuns. “A gente estuda fornecer um serviço de inteligência de dados para quem quiser ter uma conta premium. Por exemplo, a pessoa está colocando à venda um sapato vermelho e outro branco e a gente consegue mostrar a ela estatísticas de qual dos dois tem mais aceitação”, exemplifica.
O professor do Departamento de Administração da UnB José Pinho, especialista em RH, marketing e estratégia empresarial, afirma que as possibilidades criadas por recursos como a internet e o surgimento das redes sociais ajudam o empreendedorismo, mas não são determinantes. “O desenvolvimento das comunicações ajuda porque abre muitas perspectivas. A pessoa vê as coisas acontecerem, percebe as necessidades. Mas isso não é determinante. Antes de haver internet, Thomas Jefferson tinha um monte de invenções. Cada uma, ele transformava em empresa. Simplesmente, agora, [a internet] estimula e evidencia as oportunidades”, ressalta.
Segundo Pinho, entre as características de quem tem perfil empreendedor estão capacidade de assumir riscos e pensamento em longo prazo. Para o professor, o ambiente no Brasil não é favorável para empreender.
“Vamos supor que você tem R$ 200 mil. Você vai entrar em um negócio, pagar 40% de imposto e sair com um lucro que vai representar mais ou menos 20% [do investimento], correndo risco? É preferível só aplicar e sair com todo o dinheiro e mais um pouco do outro lado. Aquele capitalismo de ter uma boa ideia, constituir empresa e crescer foi praticamente abolido pelo capitalismo financeiro”, comenta. Para ele, o maior problema para as empresas no país é a alta carga tributária.
Fonte: Aqui
2+2=5
Uma piadinha circula há tempos sobre o processo de contratação de um gestor para uma empresa. Um estatístico, um sociólogo, um advogado, um engenheiro e um contador se candidatam ao cargo. O estatístico é o primeiro a ser entrevistado e o dono da empresa pergunta: “quanto é 2 mais 2”. O estatístico responde: “existe 90% de chance de ser 4”. O sociólogo também tem que responder a pergunta e diz: “este é um conceito típico da luta de classes ...” e continua seu discurso. A mesma pergunta é feita para o advogado que responde: “não existe nada sobre o assunto no código comercial e salvo melhor juízo na jurisprudência”. O engenheiro vai direto ao ponto: 4. Na vez do contador, o candidato responde: “quanto você quer que seja”. O contador foi o contratado.
A piadinha mostra a visão típica que o profissional faz aquilo que o dono espera dele. No século XIX Burnier já alertava que o bom profissional deveria ter fidelidade ao amo http://www.contabilidade-financeira.com/2015/07/historia-da-contabilidade-contabilidade.html. Uma pesquisa realizada pela Universidade South Carolina mostra que isto ocorre. Usando 41 recrutadores e 57 executivos, o estudo mostrou que candidatos que era vistos como mais próximos aos “objetivos” da administração, e isto inclui suavizar resultados, são preferidos no processo de contratação. Entre dois candidatos, onde um deles é inferior em todos os aspectos, exceto na habilidade de “remover” obstáculos contábeis, a preferência era o candidato inferior. Isto significa dizer que o processo de suavizar/gerenciar resultados começa no processo seletivo.
A pesquisa causou um grande impacto nesta semana, tendo sido citada por Dena Aubin da Reuters e Michael Coehn da Accounting Today . Uma pesquisa similar já foi realizada no Brasil, por professores da UFRN e UnB e pode ser acessada aqui
A piadinha mostra a visão típica que o profissional faz aquilo que o dono espera dele. No século XIX Burnier já alertava que o bom profissional deveria ter fidelidade ao amo http://www.contabilidade-financeira.com/2015/07/historia-da-contabilidade-contabilidade.html. Uma pesquisa realizada pela Universidade South Carolina mostra que isto ocorre. Usando 41 recrutadores e 57 executivos, o estudo mostrou que candidatos que era vistos como mais próximos aos “objetivos” da administração, e isto inclui suavizar resultados, são preferidos no processo de contratação. Entre dois candidatos, onde um deles é inferior em todos os aspectos, exceto na habilidade de “remover” obstáculos contábeis, a preferência era o candidato inferior. Isto significa dizer que o processo de suavizar/gerenciar resultados começa no processo seletivo.
A pesquisa causou um grande impacto nesta semana, tendo sido citada por Dena Aubin da Reuters e Michael Coehn da Accounting Today . Uma pesquisa similar já foi realizada no Brasil, por professores da UFRN e UnB e pode ser acessada aqui
Lista: Os aeroportos mais movimentados
![]() |
| Aeroporto de Chicago em Illinois |
Charles de Gaulle
Airport (França)
Número de passageiros: 63,8 milhões
Chicago O'Hare International Airport (Estados Unidos)
Número de passageiros: 69,9 milhões
Dubai International Airport (Emirados Árabes Unidos)
Número de
passageiros: 70,4 milhões
Los Angeles International Airport (Estados Unidos)
Número de passageiros: 70,6 milhões
Haneda International Airport (Japão)
Número de passageiros: 72,8 milhões
*O maior aeroporto do planeta com 550.000 metros quadrados.
London Heathrow Airport (Reino Unido)
London Heathrow Airport (Reino Unido)
Número de passageiros: 73,4 milhões
Beijing Capital International Airport (República Popular da China)
Número de
passageiros: 86,1 milhões
Hartsfield-Jackson Atlanta International Airport (Estados Unidos)
Número de passageiros: 96,1 milhões
Dados atualizados em 2015.
13 agosto 2015
Coca Cola e o financiamento de pesquisas
Saiu no The New York Times (via JB, adaptado): a Coca Cola, maior produtora mundial de refrigerantes, financiou estudos que apresentam uma nova solução para combater a epidemia de obesidade mundial: para manter um peso saudável, as calorias não importam mas sim os exercícios físicos.
A Coca Cola apoia uma organização sem fins lucrativos, denominada Global Energy Balance Network, que tem promovido a ideia de que os americanos preocupados com um estilo de vida saudável estão mais fixados nas quantidades de comida e bebida que ingerem, quando deviam realmente preocupar-se com o exercício físico.
Segundo a reportagem, os demais cientistas garantem que esta mensagem é errada e faz parte da estratégia da Coca Cola para desvalorizar o papel que tem sido atribuído aos refrigerantes no aumento da obesidade e da diabetes tipo 2.
A polémica surge numa altura em que, tanto nos Estados Unidos como noutras regiões do globo, se verifica um esforço da comunidade médica e científica para incentivar a aplicação de taxas sobre os refrigerantes. Em Portugal, o diretor do Programa Nacional para a Diabetes já veio defender que as bebidas com elevado teor de açúcar devem ter uma referência aos malefícios que provocam, "tal como acontece para o tabaco e deveria existir para o sal". A posição de José Manuel Boavida vai no sentido das recomendações que a Assembleia da República aprovou recentemente, no sentido da adoção de medidas de prevenção, controlo e tratamento de diabetes. Estas medidas visam, sobretudo, limitar o consumo de bebidas e outros alimentos açucarados aos menores de idade, impondo limitações também nos anúncios dirigidos às crianças.
Ao New York Times, Michele Simon, uma advogada na área da saúde pública, disse que a estratégia da Coca Cola é uma "resposta direta" às perdas da companhia. A Coca Cola fez, por outro lado, um investimento substancial na nova associação sem fins lucrativos: só no ano passado, para formalizar a Global Energy Balance Network , a empresa deu 1,5 milhões de dólares - cerca de 1,3 milhões de euros.
A Coca Cola apoia uma organização sem fins lucrativos, denominada Global Energy Balance Network, que tem promovido a ideia de que os americanos preocupados com um estilo de vida saudável estão mais fixados nas quantidades de comida e bebida que ingerem, quando deviam realmente preocupar-se com o exercício físico.
Segundo a reportagem, os demais cientistas garantem que esta mensagem é errada e faz parte da estratégia da Coca Cola para desvalorizar o papel que tem sido atribuído aos refrigerantes no aumento da obesidade e da diabetes tipo 2.
A polémica surge numa altura em que, tanto nos Estados Unidos como noutras regiões do globo, se verifica um esforço da comunidade médica e científica para incentivar a aplicação de taxas sobre os refrigerantes. Em Portugal, o diretor do Programa Nacional para a Diabetes já veio defender que as bebidas com elevado teor de açúcar devem ter uma referência aos malefícios que provocam, "tal como acontece para o tabaco e deveria existir para o sal". A posição de José Manuel Boavida vai no sentido das recomendações que a Assembleia da República aprovou recentemente, no sentido da adoção de medidas de prevenção, controlo e tratamento de diabetes. Estas medidas visam, sobretudo, limitar o consumo de bebidas e outros alimentos açucarados aos menores de idade, impondo limitações também nos anúncios dirigidos às crianças.
Ao New York Times, Michele Simon, uma advogada na área da saúde pública, disse que a estratégia da Coca Cola é uma "resposta direta" às perdas da companhia. A Coca Cola fez, por outro lado, um investimento substancial na nova associação sem fins lucrativos: só no ano passado, para formalizar a Global Energy Balance Network , a empresa deu 1,5 milhões de dólares - cerca de 1,3 milhões de euros.
Agências de rating, jornalistas e o mercado
Ontem foi noticiado com grande destaque pelos jornais brasileiros que a Moody's rebaixou a nota de crédito do Brasil de Baa2 para Baa3. E daí? Qual é a importância disso? Nenhuma. É impressionante que até hoje as pessoas não entendem que as agências de rating quase sempre estão atrás do mercado. O Brasil não tem mais grau de investimento para os investidores. O mercado desconta o futuro. Portanto, a perda do grau de investimento já está precificada.
Johann Hari: Tudo que você pensa saber sobre vício está errado
O que realmente causa o vício? À qualquer coisa, desde a cocaína até smartphones? E como podemos superá-lo? Johann Hari tem visto, em primeira mão, os métodos atuais falharem, à medida em que viu pessoas amadas lutarem contra o vício. Ele começou a imaginar porque tratamos os dependentes químicos desta forma, e se poderia haver algo melhor a ser feito. Como ele compartilha nesta palestra profundamente pessoal, seus questionamentos o levaram a uma volta ao mundo, e a descobrir algumas formas surpreendentes e esperançosas de repensar um velho problema.
Lista: Universidades no Nobel
A Lista das universidades que mais venceram o Prêmio Nobel no século
1) Stanford - Estados Unidos
2) Columbia - EUA
3) California - Berkeley - EUA
4) Princeton - EUA
4) Chicago - EUA
6) Howard Hughes Medical Institute - EUA
7) California, Santa Barbara - EUA
8) MIT - EUA
8) Technion Israel Institute of Technology
10) Max Planck Institute- Alemanha
Por Países
1) EUA
2) Reino Unido
3) Japão
4) Alemanha
5) Israel
6) França e Rússia
8) Austrália
9) Noruega
10) Bélgica, China e Itália
Fonte: Aqui
1) Stanford - Estados Unidos
2) Columbia - EUA
3) California - Berkeley - EUA
4) Princeton - EUA
4) Chicago - EUA
6) Howard Hughes Medical Institute - EUA
7) California, Santa Barbara - EUA
8) MIT - EUA
8) Technion Israel Institute of Technology
10) Max Planck Institute- Alemanha
Por Países
1) EUA
2) Reino Unido
3) Japão
4) Alemanha
5) Israel
6) França e Rússia
8) Austrália
9) Noruega
10) Bélgica, China e Itália
Fonte: Aqui
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