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15 dezembro 2014

Certificado Internacional em Contabilidade Pública (IPSAS)

Building financial skills, capability and capacity for the public sector is a key aspect of economic development and public accountability, says ACCA (the Association of Chartered Certified Accountants) as it launches the Certificate in International Public Sector Accounting Standards (Cert IPSAS).

According to a press release, the ACCA Cert IPSAS is specifically developed for public sector organisations to train their staff so they can meet the challenges of implementing IPSAS – the global accruals-based accounting standards used for the preparation of general purpose financial statements by governments and other public sector entities.

ACCA believes that given the pace of change and size of expenditure in the public sector, it is critical that finance professionals working in the sector are equipped with the right skills and competencies to deal with the challenges ahead.

Informações sobre a certificação:

The ACCA Certificate in IPSAS (Cert IPSAS) has been specifically developed to help you meet the challenges of implementing IPSAS – the global accruals-based accounting standards used for the preparation of general purpose financial statements by governments and other public sector entities.

The Cert IPSAS qualification:

-examines the fundamental requirements of accruals-based International Public Sector Accounting Standards (IPSAS) on a standard-by-standard basis, for the benefit of preparers, auditors and users of financial statements

-provides guidance on how to use IPSAS in practice, with the aid of questions, cases and interactive exercises

-explains the difference between the cash basis IPSAS and accruals-based IPSAS

-provides an overview of how IPSAS are used around the world

-explains the workings of the International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB) and how these are developing.

Cert IPSAS includes both an online test and course. It has been designed so that it can be studied flexibly to fit in with work and life demands. The high quality course and assessment materials can be accessed using both personal computers and tablets.

Mais informações aqui

Read more: http://www.theborneopost.com/2014/12/09/acca-launches-cert-ipsas-to-benchmark-finance-professionals/#ixzz3LiKq1lyy

Desgovernança Corporativa no Petrogate

Diário do Poder: 12 de dezembro de 2014 

Passada a exaltação de ânimos provocada pela justificada indignação nacional com a sequência de revelações do escândalo “petrogate”, o affair merece uma análise sóbria de suas implicações  e alcances institucionais.

A Petrobras, embora referida na imprensa como uma estatal, a rigor é uma sociedade de economia mista dada a composição público-privada de seu capital. Como tal, está inserida num híbrido e complexo marco legal e regulatório. Rege-se pela lei de sociedades por ações, pela regulação das empresas de capital aberto, mas pauta-se também pelo direito administrativo. Consequentemente deve ater-se à legislação sobre licitações públicas assim como às normas da Comissão de Valores Mobiliarios (CVM) e da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) onde são negociadas suas ações, portanto subordinando-se simultaneamente a regras de governança pública e corporativa. No que tange a licitações, a Petrobras desde de 1998 ampara-se no Decreto 2745 que lhe faculta isenção das exigências da lei 8.666 sobre licitações públicas de 1993, simplificando o processo licitatório e aumentando sua competitividade com outras empresas do setor a partir da abolição de seu monopólio do setor. Esta simplificação permite à Petrobras, por exemplo, a simples tomada de preços entre três fornecedores, facilitando também irregularidades. Entretanto, devido à suspeita sobre a lisura deste processo simplificado, há inúmeras ações pendentes no STF,  contra a Petrobras devido à não aplicação da Lei 8.666. A mais antiga tramita há nove anos no Tribunal, sem que ainda tenha sido julgada. A demora tem permitido que a Petrobras descumpra as determinações do TCU com base nas liminares concedidas pelo STF. Um recente levantamento preliminar do TCU mostra que 60% a 70% das aquisições da Petrobras foram realizadas sem licitações, num total de R$ 60 bilhões a R$ 70 bilhões no período entre 2011 e 2014.
O escândalo adquiriu caráter  de corrupção na medida em que a midia revelou alegações de saqueamento de seu capital mediante super faturamento e propinas vinculados a contratos de prestação de serviços e obras, facillitado pelas flexíveis normas de licitações públicas. Isto provocou a animosidade de segmentos do povo brasileiro, seus “proprietários” lato sensu. Impulsionada pela indignação popular veiculada pela imprensa nacional e internacional, seguiu-se uma diligente campanha investigatória e de fiscalização que tem enquadrado policialmente vários suspeitos destes ilícitos. Alguns dos acusados ampararam-se na proteção de delação premiada, que vêm revelando os alcances e meandros da artimanha estelionatária e de corrupção política, já que os acusados teriam sido indicados por legendas partidárias da base aliada do governo. 
No contexto de direito administrativo as transgressões por omissão ou comissão imputadas ao Conselho de Administração da empresa e aos seus diretores, seriam enquadradas como crimes de improbidade administrativa. Esta face do affair, cujos desdobramentos políticos serão conhecidos à medida que o processo investigatório e criminal  avança não é objeto destes comentários. Interessam-nos mais as implicações de governança corporativa que têm sido objeto de escassa análise na imprensa nacional.
Como uma sociedade por ações de capital aberto (companhia aberta), embora o seu maior detentor de capital seja a União, há que considerar também os interesse de seus acionistas minoritários, representados no Conselho de Administração da empresa. Entre estes estão, além dos acionistas cujas ações são negociadas na BOVESPA, os que detêm ações na forma de ADRs “American Depositoy Receipts”, que constituem certificados, descontáveis em certos bancos norte-americanos, que comprovam propriedade destas  ações, negociados na NYSE (Bolsa de Valores de Nova Iorque). Neste contexto, estes desvios de conduta do Conselho e de seus diretores são caracterizados como falhas corporativas do dever de diligência (“due diligence”), tanto dos seus membros como de seu Presidente, e de estelionato no caso dos diretores que se locupletaram com propinas. 
Estas transgressões, devido ao marco legal híbrido da empresa, enquadram-se nos códigos civil e criminal assim como violações de normas da BOVESPA e da CVM.  Caberia ao representante dos acionistas minoritários apontar e combater judicialmente os desvios do dever de diligência do Conselho e do seu Presidente mediante decisões que chancelaram os ilícitos.  Caso este representante tenha acompanhado o Conselho nestas decisões, caberia a sua substituição por renúncia ou iniciativa  dos acionistas minoritários mediante uma ação de classe- “class action”. 
As investigações e respectivos enquadramentos a nível nacional deste quadro de transgressões de governança corporativa até o presente não têm merecido muita atenção da imprensa nacional.   A desconhecida reação destes órgãos reguladores e fiscalizadores, mormente da CVM e do representante, no Conselho, dos acionistas minoritários pasma face às iniciativas de seus homônimos internacionais. Como se deu a conhecer recentemente na imprensa nacional, a NYSE, impulsionada pela SEC, exigiu uma auditoria investigatória (“forensic audit”) para comprovar e apurar as dimensões das alegadas fraudes licitatórias causadoras de consideráveis danos ao capital da empresa e consequentemente lesivas aos detentores de suas ações (ADRs) negociadas na NYSE. 
Igualmente, a SEC recentemente intimou a Petrobras a fornecer documentação para a sua própria investigação criminal. Isto naturalmente como parte do cumprimento das obrigações legais e estatutárias deste órgão em beneficio do interesse dos detentores de ações da Petrobras negociadas na NYSE e não provenientes de decisões governamentais. Face ao desconhecimento  se algo semelhante foi ou está sendo feito pela CVM e/ou BOVESPA, poderia caraterizar-se também como negligência preocupante destes órgãos, especialmente se comparados com os respectivos dos Estados Unidos que já estão atuando. 
Da mesma forma, a justiça norte-americana já iniciou processo que corre em sigilo de justiça para apurar se na compra da refinaria de Pasadena no estado do Texas houve, por parte da Petrobrás, violação da legislação norte-americana sobre corrupção internacional (“Foreign Corrupt Practices Act”) que penaliza severamente empresários que subornem funcionários governamentais no exterior. Estas ocorrências, agravadas pela permanência na presidência executiva da Petrobras do mesmo funcionário durante estas práticas ilícitas, refletem outra deficiência da cultura de governança corporativa, que merece correção. As consequências deletérias de tais deficiências são por demais conhecidas. As que impactarão diretamente na Petrobras, além da enorme perda do valor de seu capital acionário detido por investidores nacionais e internacionais, serão as dificuldades crescentes de levantar no mercado financeiro internacional os recursos  que requer para dar continuidade aos seus investimentos. 
Caso a auditoria em curso pela Price Waterhouse Coopers, requerida pela NYSE, apresente um relatório com muitas reservas (“qualifications”), a NYSE poderá excluir suas ações, que não mais poderão ser negociadas nela. Adicionalmente, o desfecho do “petrogate” deverá pesar consideravelmente num possível “downgrade” (rebaixamento) pelas agências de classificação do grau de risco de investimento concedido ao Brasil, com consequências nefastas para a credibilidade do país e as condições de sua recuperação econômica.
Frente a tantas deficiências institucionais tanto na esfera pública como corporativa, o que resta de animador para a opinião publica brasileira é somente a tenacidade e perseverança com que órgãos de estado – não de governo- como a Polícia Federal, o Ministério Público e a Controladoria Geral da União, entre outros, têm dedicado ao saneamento ético e moral que os brasileiros tanto esperam de suas lideranças governamentais e corporativas.
Rogerio F. Pinto é doutor em Administração pela Universidade do Sul da Califórnia, mestre em Ciência Política pela Universidade da Carolina do Norte e especialista em Finanças Municipais na Universidade de Harvard. Atualmente aposentado, foi durante várias décadas gerente de projetos de desenvolvimento e analista institucional do Banco Mundial em Washington

14 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Pico Iyer: A arte da quietude

O lugar que o escritor viajante Pico Iyer mais gostaria de visitar? Lugar nenhum. Numa meditação contra-intuitiva e lírica, Iyer analisa a incrível descoberta que surge quando reservamos um tempo para a quietude. Em nosso mundo de movimento e distrações constantes, ele revela estratégias que todos podemos usar para reservar alguns minutos de cada dia, ou alguns dias de cada estação. É a palestra para todos que se sentem sufocados com as demandas de nosso mundo.

Contadores, livros, séries...

Eu tive depressão pós-eleições. Quem mais? o/



Em algum momento tirei férias do blog e ensaiei voltar várias vezes, mas o meu ânimo não estava contagiante, ou querendo ler qualquer notícia, ou a fim de ligar o computador (quando podemos nos dar ao luxo). Então eu entrei numa fase maratona série e livros muito boa. E aí a vergonha na cara bate, as férias acabam e o que fica para contar aqui? Eu vou te contar que:

1) em algum momento eu sabia que eu achava que o Chandler, de Friends, era-mas-não-era contador. Aí eu percebi (acho que na terceira temporada) que eu achava isso porque em um episódio o Joey fala “mas você não é contador!?” e o Chandler fica abismado com a pergunta, se vira para os outro procurando solidariedade àquela indignação e no fim percebe que ninguém sabe o que ele faz. Ele é processador de dados, analista de sistemas, ou algo similar ... (na verdade ele é analista de estatística e, posteriormente, publicitário), mas eu tinha em algum momento eu tinha ficado com a impressão (!!!) que tinha rolado algo sobre contabilidade relacionada ao Chandler e aí está. Respondida a minha dúvida: só fiquei com a impressão porque o Joey achava que ele era contador. 

Ninguém sabia a resposta
2) a Marian Keyes tem algum trauma com contadores porque eles sempre são os personagens ruins das histórias. Eu já separei alguns trechos (sério... acho que em todo livro tem um!) para colocar aqui, mas no fim achei que não valia a pena. Estou para mandar um e-mail perguntando qual o problema dela! Vai encarar!? - Em tempo: Acabei de descobri que ela é contadora! \o/ Aí sim... tudo bem. Explicado.... Na verdade ela é uma ex-contadora... atualmente ela é cheia da grana e escreve chick-lits. 
Ex-contadora. Atual milionária.

3) o irmão da Amy Poehler começou uma série (Welcome do Sweden) na qual ele é um contador de celebridades nos Estates, tem grana, sucesso e tudo mais, mas larga tudo para ir morar na Noruega com a namorada. ... Não gostei. Eu me esforcei, mas não achei legal. Alguém heroicamente assistiu mais que dois episódios e achou que valeu a pena? Num esforço profundo assisti a mais alguns.porque eu realmente queria que fosse legal.. Talvez o meu humor não estivesse no grau exigido para comédias Poehlerescas.

4) Eu não entendo a contabilidade de Two Broke Girls. Sobre isso farei uma postagem maior (e não menos inútil). No fim da série o valor da poupança raramente corresponde ao que ocorreu no episódio. Ainda bem que isso é um blog e eu não posso ver a reação das pessoas que estão lendo isso. Mas, já me defendendo, ia ser tão legal se tudo batesse! Em vários episódios tudo dá errado, elas gastaram grana e a poupança aumenta! Mas mesmo assim... eu gosto de acreditar que é por causa daqueles momentos em que não estamos olhando... hummm... Eu não me lembro. Eu escrevi as minhas desculpas para elas nos rascunhos das contabilizações (tipo o pagamento de despesas... provavelmente não seria interessante gravar um acena com o único propósito de explicar as movimentações financeiras) e colocarei quando fizer a postagem sobre a série.
O primeiro "investidor" foi um sem-teto
5) Estava conversando com um professor e comentei como Economia é divertida. “Tragédia dos Comuns” é um nome tão poético! Em contabilidade não temos conceitos dramáticos assim (ou temos?). Fica a dica... Vale ler Shakespeare e colar!

6) Em Supernatural (AMEI o 200th episódio: FanFiction), acho que na oitava temporada, um dos personagens, o Sam, está em um relacionamento sério. Daí claro que chega a hora de conhecer o pai da garota... que fica sabendo que ele estudava em Stanford e se anima achando que tem um genro contador, mas Sam corta o coração do sogrão explicando que largou a faculdade. Viu só? Sonho de genro: um contador. Houve algum outro acontecimento legal, mas eu não anotei e já me esqueci. Fica para as próximas férias... próxima maratona de Supernatural.

7) Em Big Little Lies, da Liane Moriarty, uma das personagens é “guarda livros”. Não tem spoiler: Ela teria se formado em direito, mas engravidou e vieram as complicações da vida. Hoje ela ajuda a organizar a papelada contábil de micro empresários. É um livro de ficção que ficou em segundo lugar no prêmio do site Goodreads. Em primeiro lugar ficou Landline da Rainbow Rowell (será que esse nome é fictício? Será que os pais dela realmente a nomearam Arco-Íris?). 

Como gostei do livro da Moriarty fui ler o que ficou em primeiro porque provavelmente seria ainda mais legal né? Não. Se considerarmos as minhas expectativas e o fato de que é um prêmio de um site no qual os leitores votam (e como votar no melhor livro de certo tema se você não leu todos os que estão concorrendo), além de ser em inglês e talvez levar em consideração muitos aspectos culturais... pois é... não foi a experiência literária que achei que seria. Em minha opinião não acontece nada no livro Landline. É a típica história que vai virar um filme estilo o melhor amigo da noiva. 

Enfim... Big Little Lies é legal, Landlane é sessão da tarde. (Ah! E "Me Before You" da Jojo Moyes me deixou deprimida por uma semana. que livro é esse!? Em português é algo como "quem eu era antes de você". Eu ouvi a versão do audible (ebook). a narradora é ótima, a história é péssima. Super não leia, ouça, etc!)

8) O blog Ciência Informativa é novo, não fala de contabilidade, mas vale a visita. Os autores estão se esforçando para publicar uma ciência acessível a todos e é a nossa cara. Anote aí: http://ciencia-informativa.blogspot.com.br/

Débitos e créditos,

Isabel

13 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Executivo da Satyam é condenado por fraude contábil

Lembram da Satyam? Era uma grande empresa de terceirização da Índia, que manipulou suas demonstrações, em especial as receitas. Os auditores da PwC já tinham recebido punição da justiça indiana, apesar da alegação que não existia relação entre os parceiros locais, que auditaram a empresa, e a big four. Agora o fundador da empresa, Raju, foi condenado a uma pena de prisão de seis meses, além de multa. (É bem verdade que a multa é menos de 20 mil dólares)

Atraso nas normas de reconhecimento da receita

Conforme já tínhamos indicado anteriormente neste blog, o Fasb está considerando atrasar o início da implantação da norma de reconhecimento da receita. Esta norma foi elaborada em conjunto com o Iasb. Segundo o Journal of Accountacy apesar da previsão de início de implantação aprovada ter sido 15 de dezembro de 2016, o Fasb está pensando em atrasar em razão de aspectos específicos da norma.

É importante lembrar que apesar da norma entrar em vigor no final de 2016, para fins comparativos isto significa a adoção já em 2015. Além disto, tudo indica que o Fasb deverá estabelecer normas adicionais para orientação das empresas.

Já o Iasb informou que não recebeu nenhuma solicitação para postergar o início da norma.

Desvio na Petrobras foi de R$20 bilhões

Talvez nunca teremos uma medida precisa dos problemas da empresa Petrobras. Mas o Valor arrisca um número:

O esquema de corrupção na Petrobras pode ter atingido pelo menos R$ 20 bilhões, informaram ao Valor fontes de diferentes procedências envolvidas na operação Lava-Jato, que investiga desvios de recursos na estatal.

Sabe-se que ao menos R$ 11,5 bilhões foram identificados como "movimentação financeira atípica" pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda.(...)

Arresto de ativos da KPMG

Na quarta-feira o Valor Econômico informou que a justiça de São Paulo manteve o arresto de ativos da KPMG referente a falência do banco BVA.

"Entendeu-se que a KPMG de alguma maneira tem responsabilidade e que, por ora, essa responsabilidade não é afastada. Eles vão ter o direito de se defender no processo", afirmou o promotor Marco Antonio Marcondes Pereira, autor da ação contra a KPMG.(...)

Em julho, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decretou o arresto dos bens da auditoria e de todos os réus envolvidos no processo. Com a medida, o juiz Daniel Carnio Costa, que assinava a decisão, disse que a intenção era evitar o risco de que o patrimônio dos reús desaparecesse durante o curso da ação, prejudicando o ressarcimento do prejuízo, estimado em R$ 1,8 bilhão.


Isto representa uma visão nova: até então, as auditorias não eram responsáveis pelo que assinavam.

93% de chance do Default da Venezuela

As operações de dívida externa geralmente pagam um seguro, que cobre o risco da operação. Num seguro de um automóvel, a seguradora cobra mais do motorista imprudente ou que possui um ativo com mais chance de ter um roubo. O mesmo ocorre com as operações de dívida. A partir do preço deste seguro é possível calcular a probabilidade de default de um país.

Usando esta informação é possível afirmar que a Venezuela possui uma chance de 93% de entrar em default, ou seja, dar um calote na sua dívida.

Auditoria e Luxemburgo

As grandes empresas de auditoria estão sendo acusadas de montar um esquema de "planejamento tributário" para diversas empresas multinacionais, incluindo a Walt Disney e Koch. O tema já gerou até um verbete na Wikipedia.

Inicialmente a Price parecia ser a mentora do esquema, mas investigação indicou que as outras grandes empresas (EY, Deloitte e KPMG) também montaram operações que passavam por Luxemburgo, um pequeno país europeu que fica perto da Holanda. (Em novembro este blog postou sobre o tema, com um vídeo explicativo).

Diante das evidências do esquema, o chefe da PwC afirmou que não mentiu sobre o assunto e mantem o que disse anteriormente.

Habib´s

A rede de restaurante Habib´s está sendo investigada por sonegação fiscal. Segundo informação do Estado de S Paulo a investigação começou com uma denúncia de um franqueado e compreende subfaturamento das notas de entrada, venda sem documento fiscal e problemas na classificação dos produtos, gerando um pagamento menor de tributos.

Propina

A empresa Dallas Airmotive pagou, através de uma subsidiária brasileira, propina para funcionários da Força Aérea Brasileira e um funcionário do governo de Roraima, entre 2008 e 2012. A empresa reconheceu o pagamento. Pelas leis dos Estados Unidos contra a prática de corrupção no exterior, o pagamento influencia na competição da empresas e é punido.

Mais Capital

No fim do terceiro trimestre, o J.P. Morgan tinha uma relação de capitalização de nível 1 sobre o capital ordinário de 10,1%, sob as regras totalmente implementadas do Comitê da Basileia para a Supervisão Bancária. Isso significa que ele precisará de mais de US$ 20 bilhões, com base em ativos ponderados pelo risco de US$ 1,61 trilhão, para atender o novo padrão de 11,5% exigido, se o banco cair no grupo de maior risco. (Fonte: Valor Econômico, 11 de dez de 2014)

O regulador dos Estados Unidos resolveu impor uma taxa maior que as regras internacionais.

Banco do Brasil e CBV



Saiu no Jornal do Brasil:

Na última quinta-feira (11), o Banco do Brasil anunciou que iria desfazer a parceria de 23 anos com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) graças ao relatório divulgado pela Controladoria Geral da União (CGU) que aponta irregularidades na gestão do dinheiro público investido no esporte. Ao todo, 13 contratos dos anos de 2010 a 2013 apresentaram irregularidades. A soma de todos esses contratos chega à casa dos R$30 milhões.

[...]




Entre as irregularidades apontadas pela CGU estão pagamentos para empresas que possivelmente são fantasmas e que pertencem aos genros do ex presidente da CBV e atual presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIV), Ary Graça. Além disso, o órgão do Governo Federal apontou que os bônus relativos às performances não eram repassados aos atletas.




O Banco do Brasil afirma que retomará o patrocínio assim que a CBV adotar as recomendações que foram solicitadas no relatório da CGU. Relatório este, que isenta o Banco do Brasil de responsabilidade em qualquer irregularidade encontrada pela Corregedoria.

Em nota, o ex-presidente da CBV e atual presidente da FIV, Ary Graça, disse que não teve acesso ao relatório, mas negou todas as acusações envolvendo o seu nome que estão sendo divulgadas na imprensa.

O atual presidente da CBV, Neuri Barbieri, disse que vai contestar alguns itens do relatório de irregularidades divulgado pela Corregedoria Geral da União, principalmente o que diz que o atual diretor da confederação, Marcelo Wangler, receba dois salários mensais, o que segundo Barbieri, não é verdade. Além disso, de acordo com ele, a atual diretoria está tomando todas as providências para corrigir os erros cometidos pela antiga gestão, e espera conseguir, o mais rápido possível, cumprir todas as exigências da Corregedoria Geral da União. Barbieri demonstra confiança na volta do investimento do Banco do Brasil no esporte, que atualmente é o que mais dá alegrias ao povo brasileiro. --- Ahn!? Tanta coisa errada com essa frase!!!

Mais, aqui.

Petrobras divulga os resultados (operacionais) do terceiro trimestre 2

Apesar da expectativa de que a empresa iria divulgar na sexta os resultados não auditados (e isto consta até o momento da página da empresa na internet) ocorreu nova postergação. Agora se fala em final de janeiro a divulgação dos resultados.

A empresa voltou a insistir nas medidas tomadas para resolver os problemas. Adiantou algumas informações sobre valores que não seriam comprometidos com uma eventual baixa contábil (receita, por exemplo). E só.

12 dezembro 2014

Petrobras divulga os resultados (operacionais) do terceiro trimestre


Fonte: Aqui

Som da Sexta - Ludovico Einaudi

Hoje o Som da Sexta apresenta o compositor italiano Ludovico Einaudi. Ele inciou sua carreira como compositor de música erudita, mas posteriormente incorporou elementos de música  contemporânea nas suas composições. É autor de trilhas sonaras de filmes como Os Intocáveis e a série Doutor Zhivago. Suas músicas são fantásticas e relaxantes. O vídeo abaixo é o álbum Divenire de 2007:


Rir é o melhor remédio