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Mostrando postagens com marcador JP Morgan. Mostrar todas as postagens
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16 junho 2023

Como Javice enganou o poderoso JP Morgan


Com 31 anos, Charlie Javice (foto) cometeu uma fraude contra o poderoso JPMorgan Chase. É uma história bem interessante. Javice criou um aplicativo chamado Frank, que ajudava estudantes a lidar com auxílio financeiro para a faculdade. O banco decidiu comprar a empresa por US$ 175 milhões. Javice afirmava que o aplicativo tinha mais de 4 milhões de clientes, mas na verdade tinha cerca de 300.000, de acordo com a acusação.

Em setembro de 2021, Javice vendeu o Frank para o JPMorgan Chase e também se tornou chefe de soluções estudantis do banco. Porém, em janeiro de 2022, o banco percebeu que algo estava errado e ela foi demitida no final do ano.

Uma das trapaças de Javice foi contratar um professor de ciência de dados por US$ 18.000 para criar uma lista falsa de clientes. Atualmente, ela está em liberdade sob fiança e está sendo acusada de fraude de valores mobiliários, fraude eletrônica, fraude bancária e conspiração.

14 junho 2023

JP Morgan e as relações perigosas

O JPMorgan concordou, em princípio, em pagar US$ 290 milhões para encerrar um processo coletivo movido por uma vítima anônima de Jeffrey Epstein, pedófilo condenado, já falecido. O acordo, que ainda precisa de aprovação judicial, busca compensar as vítimas dos abusos cometidos por Epstein. O caso foi movido por uma mulher anônima em nome das vítimas do financista. O JPMorgan também enfrenta processos das Ilhas Virgens Americanas e está litigando contra o ex-executivo Jes Staley por suas ligações com Epstein. Mary Erdoes (foto), executiva do JPMorgan, está sob escrutínio devido a sua relação com Epstein. O acordo com o Deutsche Bank, onde Epstein se tornou cliente após o JPMorgan encerrar a relação, foi de US$ 75 milhões.



Há um pedido para que o CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, venha depor em um tribunal. 

A acusação contra o banco é que o mesmo se beneficiou das operações de tráfico sexual de Epstein. No caso do JP Morgan, depõe contra a instituição o fato de que somente cinco anos após seus funcionários levantarem preocupações sobre tê-lo como cliente e que a relação foi encerrada. 

30 janeiro 2018

Efeito no valor de mercado

Junte Amazon, Warren Buffet e JP Morgan e o resultado é: uma nova empresa de saúde. O aspecto curioso foi o efeito disto no mercado: redução da capitalização no valor de 30 bilhões de dólares.

Dos concorrentes.

13 dezembro 2014

Mais Capital

No fim do terceiro trimestre, o J.P. Morgan tinha uma relação de capitalização de nível 1 sobre o capital ordinário de 10,1%, sob as regras totalmente implementadas do Comitê da Basileia para a Supervisão Bancária. Isso significa que ele precisará de mais de US$ 20 bilhões, com base em ativos ponderados pelo risco de US$ 1,61 trilhão, para atender o novo padrão de 11,5% exigido, se o banco cair no grupo de maior risco. (Fonte: Valor Econômico, 11 de dez de 2014)

O regulador dos Estados Unidos resolveu impor uma taxa maior que as regras internacionais.

22 outubro 2014

Multa por manipulação

A Comissão Europeia aplicou nesta terça-feira uma multa de € 61,6 milhões ao banco americano JP Morgan por, junto com o banco Royal Bank of Scotland (RBS), fixar a taxa Líbor em francos suíços entre março de 2008 e julho de 2009. Líbor é a taxa média interbancária com a qual um grupo de instituições financeiras se propõe efetuar os empréstimos.

"Estes bancos, invés de competir entre si, fizeram um acordo", indicou o comissário de Concorrência, Joaquín Almunia, em um comunicado. Segundo ele, essa manipulação de taxas transgride as regras de concorrência dentro do bloco europeu.


Fonte: Brasil Econômico

08 janeiro 2014

Ainda Madoff

O banco americano JPMorgan Chase deve pagar nesta semana US$ 2 bilhões, como parte de um acordo civil e criminal com autoridades federais que suspeitam que a instituição ignorou sinais sobre o esquema de pirâmide comandado pelo ex-presidente da Bolsa Nasdaq, Bernard Madoff, 75. De acordo com os termos do acordo, o banco irá pagar mais de US$ 1 bilhão à promotoria de Manhattan e o restante ao Departamento do Tesouro e ao Escritório do Controlador da Moeda (OCC, sigla em inglês). Se o pagamento for efetivado, o montante pago pelo JPMorgan para resolver as investigações do governo nos últimos 12 meses deve chegar a cerca de US$ 20 bilhões. (Fonte: Aqui)

20 novembro 2013

Acordo amistoso

O cartoon abaixo foi publicado em 2008, quando parecia que o JP Morgan estava saindo bem da crise, enquanto o Bear Stearns e o contribuinte dos EUA sofriam as consequências da crise. Mas, anos depois, o Morgan chegou a um acordo bilionário para evitar maiores problemas na justiça:
O Departamento norte-americano de Justiça (DoJ) alcançou um acordo amistoso de 13 bilhões de dólares com o JPMorgan Chase para pôr fim a ações contra o banco pelos casos derivativos de empréstimos hipotecários de alto risco (subprime), informou à AFP nesta terça-feira uma fonte próxima ao caso.

O acordo inclui 4 bilhões de dólares de indenização a particulares, em especial alívios de crédito; 2 bilhões de multa em benefício da Califórnia e 4 bilhões já anunciados de indenização para os organismos de refinanciamento hipotecário, as paraestatais Fannie Mae e Freddie Mac.

É a maior quantia já alcançada por um acordo amistoso com autoridades por uma empresa para evitar julgamentos.


Fonte: Aqui

15 outubro 2013

Gasta mais em advogados que em salários

O banco JP Morgan gastou 9,3 bilhões dólares em despesas legais no último trimestre ou 39% da receita. Além de ser a maior despesa, os valores fazem dele o maior banco que gasta dinheiro pagamento advogados dos Estados Unidos. O banco está lutando contra diversas denúncias. Entre estes, o escândalo de manipulação da Libor e da filial de Londres.

Salmon chama a atenção para o fato de que o Morgan não está sozinho em alguns dos escândalos. Haveria consequências em outros bancos?

01 junho 2012

JP Morgan

Em fevereiro deste ano anunciou-se no mercado que o JP Morgan Chase tinha sofrido um grande prejuízo com operações de swaps de crédito. Um trader da instituição, conhecido como “baleia de Londres” apostou neste mercado. As primeiras notícias foram desmentidas; no entanto, o prejuízo deve ter ultrapassado a 2 bilhões de dólares, conforme notícia de maio de 2012.

O problema levantou dúvidas sobre os sistemas de controle interno do banco e trouxe investigação do FED, da SEC e do FBI. Aqui você poderá encontrar um resumo do que ocorreu.

Para contabilidade, além dos problemas de controle interno do JP Morgan, a questão interessa de perto em razão da contabilidade dos instrumentos financeiros a valor justo. Lokey lembra que existem três níveis de mensuração a valor justo: nível 1, onde a medida é realizada tendo em vista os preços do mercado; nível 2, onde usa o preço do mercado de instrumentos semelhantes; e nível 3, onde a própria entidade constrói o modelo de avaliação. Conforme afirma Lokey é claro que o nível 1 é mais confiável que os resultados questionáveis do nível 3.

Onde entra o JP Morgan neste caso? Em primeiro lugar, o JP Morgan possui uma grande parcela de instrumentos financeiros avaliados pelo nível 3: 84% do total versus 39% do Citigroup, por exemplo. Pesquisas acadêmicas já mostraram que os bancos maiores usam o nível 3 para “gerenciar resultado” (vide aqui, via Lokey).

O blog Grumpy Old Accountants considera que o caso do JP Morgan é mais uma prova de que o GAAP (sigla para princípios contábeis geralmente aceitos) está se transformando em CRAP (cleverly rigged accounting ploys, algo como manobras contábeis habilmente manipuladas). Os autores lembram outro aspecto relevante para área contábil do caso do JP: a tentativa da entidade de encobrir o rombo, vendendo títulos no valor de 25 bilhões. Estes ativos irão gerar um resultado positivo para a entidade, já que se classificam como disponíveis para venda. Entretanto, o JP Morgan estaria antecipando o resultado com estas operações, o que irá afetar o resultado futuro. Outro aspecto é a falta de simetria na contabilidade do GAAP dos EUA:

Specifically, FASB No. 133 requires a company to record both the derivative and the hedged item at fair value. However, for some reason, the FASB does NOT require this “symmetric accounting” for portfolio hedging. The result? Changes in the value of the derivative hedge are run through the income statement, while fair value changes associated with the hedged asset potentially can bypass the income statement, going directly to balance sheet equity (i.e., via accumulated other comprehensive income or loss).

Isto, naturalmente, acaba gerando críticas para a falta de transparência contábil. Outra consequência é sobre o debate referente a ética contábil. O caso ainda está no seu início e alguns desdobramentos podem ocorrer nos próximos dias.

06 janeiro 2012

PwC multada

O Accountancy and Actuarial Discipline Board (AADB) apresentou o veredito sobre o processo de auditoria da Price no JPMorgan. A entidade britânica reconheceu a existência de erro na auditoria da Price no período de 2002 a 2008, "não realizando o trabalho profissional com a devida competência, cuidado e diligência e com respeito aos padrões profissionais e técnicos que se espera dela".

Trata-se da maior pena já aplicada a uma empresa de contabilidade no Reino Unido: 1,4 milhões de libras esterlinas. Um porta-voz da empresa de auditoria, segundo o The Telegraph, afirmou: "Estamos satisfeitos que este assunto já foi concluído."

07 setembro 2011

Lego explica a crise do Euro





Legenda:

1.The toreador in a floppy hat, and the F1 driver with his helmet, represent Spain, Italy and the rest of the Euro Periphery.

2.The three men with helmets, shields, and medieval weaponry represent the CDU, CSU and FDP parties in Germany.


3.The blue-and-white sailor boy is Finland. Obvs.

4.The woman with an oversized carrot and her friend in overalls with a shovel represent the Social Democrats and Greens.

5.Wotan represents the Bundesbank.

6.The piggy bank is the IMF.

7.The grey-haired Banque chap is the ECB.

8.The chap in the red bib is Poland.

9.The artists are France.

10.The angry chef, the sweeper with a broom, the airline pilot, and the rest of the motley crew at bottom left, represent EU taxpayers in Core countries.

11.The storm troopers are the EU Commission and Euro Group Finance Ministers, chaired by Jose Manuel Barroso and Jean- Claude Juncker.

12.The monocled banker and his assistant are EU bondholders and shareholders.


Mais informações e explicações detalhadas aqui.

27 maio 2010

Ainda o Lehman

O Lehman Brothers Holdings iniciou ontem uma ação contra o JPMorgan Chase, acusando o segundo maior banco dos EUA de subtrair ilegalmente bilhões em ativos desesperadamente necessitados no período que culminou com sua histórica falência. Na ação, apresentada na Corte de Falências de Manhattan, o JPMorgan é acusado de usar o seu “acesso sem paralelo” aos detalhes dos problemas do Lehman para cobrar US$8,6 bilhões em garantias nos quatro dias anteriores ao colapso do banco, no dia 15 de setembro de 2008, inclusive US$1 bilhão no último dia de funcionamento do banco.

O JPMorgan foi o banco responsável pela “compensação” do Lehman, funcionando como um mediador das operações do banco com outras partes. O Lehman quer US$5 bilhões em indenização.

Segundo a ação, o JPMorgan sabia, graças ao acesso especial, que a viabilidade do Lehman se deteriorava rapidamente, e usou o “poder de sua posição” como mediador, ameaçando deixar o Lehman sem serviços de compensação a não ser que ele colocasse um volume excessivo em caução. Paro o Lehman, isso precipitou a falência.

“Com essa pistola financeira contra a cabeça do Lehman, o JPMorgan conseguiu extrair um acordo unilateral do Lehman da noite para o dia”, afirma a ação apresentada ontem. “Esses bilhões de dólares em caução por direito pertencem aos bens do Lehman e de seus credores.”

Já o Tesouro dos Estados Unidos anunciou ontem que vai vender mais 1,5 bilhão de ações do Citigroup. O governo dos EUA quer diminuir gradualmente sua participação de 27% na instituição financeira, assumida na crise financeira global.

Lehman processa JPMorgan por danos - O Globo - 27 de maio de 2010

29 abril 2010

Goldman

Aqui a carta aos acionistas de 2009, onde os executivos afirmam que os interesses dos clientes é prioritário. Aqui, um texto comentando sobre o duelo entre o Goldman e o JP Morgan. Inclui um gráfico interessante mostrando o gasto com lobistas de alguns grandes bancos estadunidenses.

04 junho 2008

A história da venda da Bear Stearns

O jornal Wall Street Journal publicou uma série de reportagens sobre a venda da Bear Stearns para o J.P. Morgan (aqui, aqui e aqui. Veja também aqui)

O texto foi publicado no Brasil pelo Valor Econômico (aqui e aqui).

Destaco, a seguir, alguns trechos:

Os rumores em Wall Street eram de que a Bear Stearns estava precisando de dinheiro.O diretor-presidente garantiu calmamente aos seus subordinados que o Bear Stearns conseguiria suportar a tempestade. "Isso", disse ele "é muito barulho."Na platéia, Michael Minikes não estava tão convencido. O veterano de 65 anos da Bear Stearns havia passado grande parte daquela semana atendendo ligações telefônicas de clientes preocupados. Alguns já haviam sacado grandes somas de suas contas na Bear Stearns."Você tem algum idéia do que está acontecendo?", perguntou Minikes, interrompendo seu chefe. "Nosso dinheiro está voando pela porta. (...)

A queda súbita da corretora foi um lembrete perfeito da fragilidade e ferocidade de um sistema financeiro erguido em grande parte sobre a confiança. Bilhões de dólares em títulos são negociados todos os dias com nada mais que um acordo implícito de que os parceiros nos negócios os pagarão quando solicitados. Quando os investidores começaram a achar que a Bear Stearns não conseguiria liquidar seus negócios com os clientes, essa confiança acabou num segundo.

Sangria de 72 horas derrubou reputação erguida em 85 anos
Valor Econômico – 30/5/2008

Na verdade, equipes do JP Morgan e da J.C. Flowers & Co., empresa especializada em aquisições alavancadas, já estavam na sede da Bear Stearns na Madison Avenue, analisando sua contabilidade.

O resgate era visto como um sinal de fraqueza, em vez de esperança.No fim do dia, quase 190 milhões de ações da Bear Stearns haviam mudado de mãos - 17 vezes mais que a média diária - e o preço havia caído 47% a US$ 30 a ação.

O banco [JP Morgan] havia ficado com medo depois que seus diretores seniores retornaram à Park Avenue após a avaliação da contabilidade da Bear Stearns. Além de perder clientes, a firma estava enfrentando uma série de processos por causa do colapso de dois fundos de hedge seus no verão anterior, e seu grande portfólio hipotecário havia ficado muito exposto a novos problemas no mercado imobiliário.

O negócio foi aprovado, os mercados abriram tranqüilamente e a maioria dos investidores permaneceu feliz, sem perceber as turbulências da semana. Ainda assim, para a Bear Stearns, o governo federal e o JP Morgan, foi um desfecho insatisfatório.Os investidores da Bear Stearns "engoliram o sapo", de uma maneira menos dolorosa que a vislumbrada por Paulson. O Fed conseguiu estabilizar os mercados, mas colocando em risco dezenas de bilhões de dólares e estabelecendo um precedente desconfortável. E o JP Morgan ficou com os clientes, os funcionários talentosos de Bear Stearns e um novo prédio por uma pechincha. Mas agora ele está com obrigações de pelo menos US$ 9 bilhões e a tarefa de integrar duas culturas corporativas muito diferentes.O índice Dow Jones não caiu 2.000 pontos, outras corretoras de valores não quebraram e o sistema financeiro mundial não entrou em colapso - embora tenha respirado com dificuldade. Quanto aos riscos, o moral e outros, que espreitam o futuro, eles terão que tomar conta de si mesmos.


Venda da Bear foi fechada em 48 horas
Valor Econômico - 2/6/2008