Translate

07 dezembro 2014

Artigos de segunda

Sobre publicação de pesquisa científica, da VEja:

Um espectro assombra a comunidade científica in­­ternacional: o dos periódicos sem credibilidade. Não é difícil entender o porquê. Alguns dos avanços mais extraordinários da ciência vieram a público pela primeira vez sob a forma de artigos editados em veículos de peso. Neles prevalece aquilo que está no coração da própria metodologia científica, a peer review, ou seja, a revisão pelos pares. Esse processo visa a replicar os resultados de um estudo, a fim de comprová-lo, sem a presença de seu autor ou autores. Não há outra maneira de fazer a ciência merecer esse nome — e andar para a frente. Dois exemplos bastam para dar a dimensão exata da importância dos autênticos periódicos científicos: a teoria da relatividade, do alemão Albert Einstein, teve seu registro de nascimento documentado numa série de quatro ensaios veiculados entre março e setembro de 1905 nos Annalen der Physik, um dos mais antigos mensários do gênero, fundado em 1790, em Berlim; já a estrutura do DNA, desvendada pelo britânico Francis Crick e pelo americano James Watson, foi apresentada ao mundo num breve texto assinado por eles na edição de 25 de abril de 1953 da Nature, prestigiosa revista inglesa cujo número de estreia circulou em novembro de 1869. Além de colocarem as novas pesquisas — e seus autores, claro — no centro das atenções, as publicações que primam pelo rigor científico impulsionam os estudos nas áreas envolvidas, fazendo girar, assim, a roda do conhecimento.

Um fenômeno recente, no entanto, está pondo em risco esse círculo virtuoso: a proliferação de editoras que mantêm periódicos cujo único obstáculo para a veiculação de artigos pseudoacadêmicos é o pagamento de uma taxa de publicação, que varia muito, mas costuma começar na casa dos 600 dólares. Pouco importa se os textos se baseiam em má ou nenhuma pesquisa; se são originais ou plagiários; se obedecem a mínimos critérios de metodologia e seriedade. Como a produção ensaística é um valioso critério para ascensão profissional no universo acadêmico, e tendo em vista que a publicação de artigos em veículos de credibilidade costuma seguir um implacável e lento processo de seleção, um número cada vez mais expressivo de cientistas tem recorrido ao expediente de pagar para ter, rapidamente, seus textos editados. Se para os pseudocientistas o volume de artigos publicados pode permitir galgar importantes degraus de prestígio intelectual — inflando também a vaidade pessoal —, para os proprietários dos periódicos científicos de segunda linha, como em qualquer negócio, o aumento de clientes costuma significar um faturamento maior.

Não era esse, é verdade, o objetivo inicial das publicações do chamado modelo open access, surgidas na Europa e nos Estados Unidos na década de 90. A ideia era ampliar a difusão do conhecimento e oferecer mais oportunidades aos intelectuais de países em desenvolvimento. Não demorou, porém, para que o escopo ganhasse outros contornos. Abrindo mão do rigor — a americana Science (1880), para se ter uma ideia, publica apenas 7% dos artigos que recebe — e reduzindo ao mínimo o tempo para a veiculação dos textos, os novos periódicos viraram um atalho para os maus cientistas e uma boa fonte de renda para quem se dispôs a, digamos assim, empreender nesse novo ramo. As revistas e jornais científicos tradicionais não cobram especificamente pela edição de artigos, embora, muitas vezes, exijam que os textos venham acompanhados de gráficos e fotos, o que incorre em custos, e, após a divulgação, cobram de todos aqueles que quiserem visualizar o paper — em média, 32 dólares. De qualquer modo, não parecem exigências descabidas.

Nem todo veículo open access, ressalte-se, tem como principal característica o desleixo científico; entretanto, todo meio científico desleixado é open access. O Brasil aderiu a esse modelo com preocupante entusiasmo. Já são mais de 1 000 publicações no gênero, o que põe o país atrás apenas dos EUA (onde elas passam de 1 200). Ao mesmo tempo, um rápido levantamento on-line permite constatar que é grande o número de pesquisadores brasileiros que recorrem a periódicos questionáveis, daqui ou do exterior, para divulgar seus trabalhos. Impressiona ainda mais o fato de muitos desses veículos serem bem avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência de fomento à pesquisa ligada ao Ministério da Educação. Sob sua batuta está o Qualis, um sistema de avaliação da qualidade dos periódicos científicos, que atribui a eles conceitos A, B e C, decrescentes, segundo determinados parâmetros. Tais notas são consideradas por universidades e instituições na hora de conceder financiamentos ou mesmo promoções aos pesquisadores que frequentam as páginas daqueles veículos. Se as publicações que desprezam o apuro científico forem bem avaliadas pela Capes — e isso ocorre, como se verá adiante —, é evidente que decorrerá disso uma grave distorção.Haverá pesquisadores beneficiados a partir de falsos méritos. E isso, muitas vezes, com recursos públicos. Agora, o pior: é possível detectar entre os clientes dos meios sem credibilidade professores que fazem parte da Capes, ou seja, exatamente aqueles que deveriam zelar pela excelência da produção acadêmica do país.

Se fossem quadros de baixo escalão, já seria péssimo. Contudo, o próprio presidente da instituição, o biomédico Jorge Almeida Guimarães, aceitou se valer de um veículo de credibilidade duvidosa para publicar o trecho de um livro do qual é coautor. Mediante pagamento de 670 euros (cerca de 2 100 reais), a editora croata InTech Open disponibilizou na internet o capítulo “Lesão renal aguda induzida por cobras e artrópodes venenosos”, escrito por Guimarães e dois pesquisadores das universidades federais de Minas e do Rio Grande do Sul. No texto, eles afirmam que picadas de cobras e de artrópodes venenosos são importantes problemas de saúde pública negligenciados pelas autoridades brasileiras e estrangeiras. A InTech, que já mudou de nome pelo menos quatro vezes desde que foi fundada, em 2004, está na lista negra de periódicos científicos elaborada por Jeffrey Beall, bibliotecário da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, uma referência no assunto. A exemplo do índex preparado por Lars Bjørnshauge, ex-diretor das bibliotecas da Universidade de Lund, na Suécia, a relação montada por Beall é consultada periodicamente por instituições e pesquisadores do exterior na hora de fazerem suas avaliações. Procurada por VEJA, a assessoria de imprensa da Capes respondeu que Guimarães não tinha disponibilidade de agenda para tratar do assunto.

Outro acadêmico cuja posição implicaria cuidar da qualidade das pesquisas no Brasil, mas que também usufrui as facilidades dos veículos de baixa credibilidade, é Jailson Bittencourt de Andrade, professor da Universidade Federal da Bahia, conselheiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e consultor do CNPq, da Capes, da Fapesp e da Finep. Andrade — que não respondeu ao pedido de entrevista da reportagem — assina como coautor um texto publicado na Scientific Research Publishing (Scirp) ao preço de 1 000 dólares (pouco mais de 2 500 reais). Essa editora chinesa é a mesma usada pelo egípcio Mohamed El Naschie, pretenso contestador da teoria da relatividade, cuja trajetória de derrapagens foi apontada pela Nature em 2008. Em 2010, a revista publicou outro texto alertando para as práticas antiéticas da própria Scirp, que copiava artigos respeitáveis de outros sites e os adicionava às páginas de seus mais de 200 jornais com o propósito de fazê-los parecer confiáveis. Além disso, a Scirp acrescentava ao seu quadro editorial nomes vistosos que nem sabiam de sua existência.

Esse recurso, aliás, é mais frequente no submundo acadêmico do que se poderia supor. Dele se vale, para ficar em apenas mais um caso, a editora Multidisciplinary Digital Publishing Institute (MDPI) — onde também constam artigos de Andrade. O fundador da MDPI, Shu-Kun Lin, tem seu nome associado a casos de corrupção e plágio.

A editora diz estar baseada na Suíça e até cobra pela publicação de artigos na moeda local, no entanto grande parte de seus funcionários fica na China. O biólogo e geneticista italiano Mario Capecchi, que ganhou o Nobel de Medicina em 2007, foi incluído no conselho editorial da MDPI sem ser consultado. Nessa problemática editora, que cobra 1 600 francos suíços (4 200 reais) para veicular artigos científicos, foi publicado o paper “Diagnóstico molecular e patogênese da hemocromatose hereditária”, que tem entre seus autores o pr­ó-reitor de pesquisa da USP, José Eduardo Krieger. “Em trabalhos escritos a muitas mãos, nem sempre minha vontade prevalece”, justifica-se Krieger.

Pode-se alegar que muitos pesquisadores acabam publicando artigos em veículos sem rigor acadêmico induzidos pela pontuação que eles ostentam no Qualis. O nigeriano African Journal of Agricultural Research aparece com o conceito A2 na classificação da Capes, ou seja, apenas um degrau abaixo da nota máxima, A1, atribuída à Science e à Nature. Pois bem: o jornal virou motivo de chacota na Indonésia no início deste ano após aceitar um documento científico copiado da web e com o nome dos verdadeiros autores substituído pelo de dois artistas da região.

A fim de testar a idoneidade de editoras do modelo open access com perfil duvidoso, o biólogo e jornalista John Bohannon enviou um manuscrito científico falso a 304 periódicos sediados em dezenas de países. Um deles foi a publicação brasileira Genetics and Molecular Research (GMR), de propriedade do biólogo Francisco Alberto de Moura Duarte, professor titular aposentado da Universidade de São Paulo e presidente da Fundação de Pesquisas Científicas de Ribeirão Preto. Além de o trabalho conter erros crassos, os biólogos que o assinavam (Roboodee Agnor, Annyassee Barree e Bellakah Motoday) foram simplesmente inventados, assim como o Instituto de Medicina Wassee, do qual diziam fazer parte, supostamente sediado na Eritreia. Das 304 editoras, 157 caíram na armadilha do americano e publicaram o artigo falso. A GMR, que tem jornais classificados com as notas A1 e A2 no Qualis, estava entre elas. “O jornalista agiu de m­á-fé”, defende-se Duarte. A experiência de Bohannon, que rendeu uma longa reportagem na Science no ano passado, lembra um escândalo que ficou conhecido como Caso Sokal. Em 1996, o físico e matemático Alan Sokal, da Universidade de Nova York, enviou propositalmente um artigo-embuste para a revista pós-moderna Social Text, vinculada à Duke University Press. A ideia era comprovar que um ensaio cheio de meias verdades e teorias sem sentido poderia ser publicado se fosse bem escrito e exaltasse as posições ideológicas dos editores. O paper afirmava, entre outras coisas, que o número pi, uma das mais antigas constantes da geometria, não passava de um produto do pensamento ocidental, ou seja, se tivesse sido descoberto por chineses, não seria igual a 3,1416 — e ainda assim foi publicado sem restrições. Simultaneamente com a veiculação da Social Text, Sokal anunciou a fraude em outra publicação, a Lingua Franca, e descreveu o artigo como “um pasticho de jargões esquerdistas, referências aduladoras, citações pomposas e completo nonsense”.

Embora os efeitos perversos dos periódicos científicos desleixados sejam ainda pouco discutidos — e até pouco conhecidos — no Brasil, em outros países já provocaram terremotos acadêmicos. Em fevereiro deste ano, Ibrahim Gashi, reitor da Universidade de Pristina, em Kosovo, foi parar na imprensa por divulgar artigos em várias revistas suspeitas. Seu objetivo era acelerar um processo de promoção. Os estudantes da universidade se revoltaram e precisaram ser contidos pela polícia. A situação só se acalmou quando Gashi renunciou. Caso similar ocorreu naquele mesmo mês na Universidade da Islândia, onde Þórhallur Örn Guðlaugsson, professor associado de administração, que ganhava bônus por texto publicado, foi suspenso após a descoberta de que se valia de veículos sem credibilidade para divulgar seus artigos.

A revolta dos estudantes de Kosovo é completamente justificável. Ao usufruir os serviços de um jornal, revista ou site acadêmico que tudo publica mediante pagamento, o pesquisador contribuiu para uma cadeia de equívocos — que pode até influenciar na escolha de uma universidade bem posicionada num ranking de instituições de ensino superior baseado, em parte, na produtividade do corpo docente. Tal tipo de distorção, infelizmente, já alcança o Brasil. Na análise da Thomson Reuters, empresa com a maior base de dados sobre trabalhos científicos no mundo, o país galgou onze posições, entre 1993 e 2013, no ranking das nações que produzem a maior quantidade de estudos — hoje ocupa o 13º lugar.

Se esses estudos fossem de boa qualidade, teriam impacto em outro levantamento, o da revista britânica Times Higher Education. Trata-se do mais respeitado ranking internacional de universidades, que leva em conta treze indicadores para elencar as 500 melhores instituições de ensino superior do mundo. A excelência das pesquisas é o item que mais influencia a classificação. Há anos que apenas duas universidades brasileiras figuram entre as 500 e, de 2011 a 2014, tanto a Universidade de São Paulo (USP) como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) perderam posições — a USP caiu 35 e a Unicamp, 38. Diz o editor Phil Baty, responsável pelo levantamento da Times Higher Education: “O Brasil não deve se preocupar em aumentar o volume de suas publicações, mas, sim, focar em estudos de alto impacto que ampliem os limites de nossa compreensão do mundo”. Em outras palavras, as instituições acadêmicas do país precisam não perder de vista que veículos científicos de segunda só publicam artigos de segunda. E, com eles, a ciência não vai a lugar algum.

06 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio


Suborno no mundo

Corruption knows no boundaries, or borders, according to a new study released by The Organization for Economic Cooperation and Development.
The OECD analyzed 427 foreign bribery cases that were closed between 1999 and 2014. What the researchers found is a steady stream of illicit money exchanges between multinational businesses and public officials in both poor and rich countries.

"We have learned that bribes are being paid across sectors to officials from countries at all stages of economic development," the researchers wrote. "Corporate leadership is involved, or at least aware, of the practice of foreign bribery in most cases, rebutting perceptions of bribery as the act of rogue employees."
Although the number of foreign bribery cases resulting in a punishment has fallen since its peak in 2011, it remains historically high.


And there have been cases  affects at least 86 countries around the globe.

That should raise an eyebrow. After all, these are business executives and government officials who have actually been caught, meaning that they likely only represent a fraction of the total number involved in under the table cash exchanges. While the report doesn't name any of the corporations, finding one currently embattled by corruption accusations isn't hard. Wal-Mart, the world's largest retailers, is currently being probed for bribery in a number of countries, after the company disclosed potential violations in Mexico.

But what is truly unique about the study is the level of detail it uncovers about how the bribes are being paid, where they are being paid, why they are being paid, who is offering them, and to whom they are being offered.

 And there have been cases  affects at least 86 countries around the globe.
That should raise an eyebrow. After all, these are business executives and government officials who have actually been caught, meaning that they likely only represent a fraction of the total number involved in under the table cash exchanges. While the report doesn't name any of the corporations, finding one currently embattled by corruption accusations isn't hard. Wal-Mart, the world's largest retailers, is currently being probed for bribery in a number of countries, after the company disclosed potential violations in Mexico.
But what is truly unique about the study is the level of detail it uncovers about how the bribes are being paid, where they are being paid, why they are being paid, who is offering them, and to whom they are being offered.

 Continua aqui

Quarta alternativa

O contador-chefe da SEC, Schnurr, disse que no passada existiram três alternativas para o uso das normas internacionais nos EUA. A primeira foi a adoção das IFRS; a segunda, opção de usar as IFRS; a terceira, o endosso das novas normas e sua incorporação ao US GAAP. Mas Schunrr afirmou que estão estudando uma quarta alternativa para esta adoção, mas não revelou qual é. Mistério.

Listas: Edifícios mais caros

Fonte: Aqui

05 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio


Som da Sexta - Stromae

A partir de hoje o Blog Contabilidade Financeira dá início ao projeto Som da Sexta. Toda sexta vou postar músicas que julgo interessante, desde música, antiga, erudita até contemporânea. Não será seguida nenhuma ordem cronológica ou critério específico. A escolha dos artistas será bem aleatória.Espero que os leitores gostem.

Começo com o Stromae, cantor belga de 29 anos, que faz muito sucesso na Europa e estorou nas paradas de sucesso com a música Alors on dance.

Escolhi as duas músicas que acho mais legais desse artista: Papaoutai e Alors on danse, que bem no começo diz:

Quem diz estudo, diz trabalho

Quem diz moeda, diz nota

Quem diz dinheiro, diz despesa

Quem diz crédito, diz débito

Alors on danse e chante!!








Idade dos jogadores e performance na Copa



Following his squad’s early exit, Vicente del Bosque, the Spanish manager, dismissed concerns that his men were over the hill. “This is a mature team with players in their prime”, he insisted. On the surface, the results of the 2010 World Cup seem to confirm that he had little reason to worry. In that tournament, there was no statistically significant relationship between teams’ average age and their final standing. The two youngest teams were Spain and North Korea: one finished first, the other dead last.

However, it is hard to detect the impact of a factor like age using a sample of just 32 teams in a single World Cup, because so many other variables also influence performance. After all, Spain and North Korea differed in every meaningful way except for their average age. In order to isolate the age factor, we must compare teams of otherwise roughly similar skill. One simple way to control for overall quality is to limit the study to defending World Cup champions, all of whom were good enough to win a title four years before the tournament in question.


And within this group, age seems to have a remarkably strong impact. The single strongest factor that influenced their performance was probably the (close to) home-field advantage: teams that played on their own continent performed nearly six places better in the final standings than those that had to travel further afield. But after adjusting for the effect of geography, a one-year increase in average age was associated with a four-place drop in performance (see chart). In other words, if a reigning champion simply brought back its roster from four years before, its mean age would increase by four years, and it would be expected to finish a dismal 17th. Although the sample of title defenders is small, the examples seem compelling. When Italy repeated as the victor in 1938—it is still only one of two teams to win back-to-back Cups—it had the second-youngest team of any returning champion in tournament history. One-third of Cup victors won with an average age below 26, including Spain itself in 2010. Conversely, France in 2002 and Italy in 2010 sent two of the oldest squads, and neither won a single match.

Had the oddsmakers placed greater weight on this variable, they would have been far more bearish on Spain’s chances—and on Argentina’s. The players on this year’s edition of La Roja had an average age of 28, two years older than those who won in South Africa in 2010. Based on that factor alone, they would not have even be expected to reach the quarterfinals. Yet even this rather gray Spanish squad was not the oldest in the 2014 World Cup. That honour goes to Mr Messi and Co.—who have the added misfortune of facing a Belgian team that is the tournament’s second-youngest.

Why do a few piddling birthdays seem to be the difference between triumph and collapse? While there is clearly some value to experience and mastering the intricacies of the game, the raw physical demands of football at the highest level have grown increasingly extreme. In the 1970s players ran a modest four km (2.5 miles) per match; today the figure is over ten. In most other continuous-play sports, managers have the flexibility to rest older veterans to keep them fresh for key moments: the San Antonio Spurs won the National Basketball Association this year by keeping their three biggest stars on the bench 43% of the time. But football’s limit of just three substitutions per match puts a premium on endurance above all else. And it takes a huge amount of guile and technique to compensate for even a small loss of foot speed or stamina. As a result, modern football players tend to peak between the ages of 23 and 25, and are usually well into their decline phase by their late 20s.

Managers are understandably reluctant to leave stars with a relatively recent record of success on the bench or off the team altogether. In addition to prompting an uproar from fans, promoting a green youngster over a battle-tested veteran could easily sow friction among players. But the evidence suggests that managers would be well-advised to kill their darlings at the first opportunity. For all but the most precocious or durable players, even a second World Cup appearance is probably one too many.

Fonte: aqui

Evidenciação na Deloitte 2

Sobre a divulgação dos dados de salários da Deloitte, o NYT apresenta alguns aspectos interessantes. A Deloitte tem vendido serviços de inteligência e consultoria para empresa sobre como proteger dados. Há quatro meses a Deloitte publicou um artigo no The Wall Street Journal sobre como as empresas podem rapidamente identificar empregados que pegam dados internos.

Listas: Os Pets mais populares

Nos Estados Unidos

1. Peixe = 151,1 milhões
2. Gato = 86,4 milhões
3. Cachorro = 78,2
4. Pássaro = 16,2
5. Animal pequeno = 16
6. Réptil = 13
7. Peixe de água salgada = 8,6
8. Cavalo = 7,9

Inglaterra

1. Peixe = 50 milhões
2. Cachorros = 8,5
3. Gatos = 8,5
4. Coelhos = 1
5. Pássaros = 1
6. Suínos = 1
7. Aves = 1

Fonte: Aqui (via aqui) [A fonte possui informações interessantes sobre o custo destes animais.]

04 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

"Valor Justo não funcionou"

Num momento de turbulências nunca antes sentidas pelos navegantes do imprevisível mercado de capitais brasileiro, o presidente da Amec, a associação dos acionistas minoritários, acredita que é a hora de discutir a governança da contabilidade. “É urgente”, disse.

Em debate durante o 23º Congresso da Apimec, associação dos analistas de investimentos, realizado nesta semana em Porto Alegre, Cunha disse que “não há transparência que permita controle por investidores e reguladores”.


Cunha, que é conselheiro independente da Petrobras, era um dos convidados do painel “Os desafios na precificação de ativos: gestores x analistas x auditores”. Antes dele, falou o sócio da auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC), Carlos Biedermann, e o analista do J.P. Morgan André Baggio.

O debate girou em torno das dificuldades impostas pela adoção das normas internacionais de contabilidade (IFRS, na sigla em inglês), a partir de 2010. Grosso modo, as IFRS são uma tentativa de trazer os resultados financeiros para mais perto da realidade e substituir o modelo anterior, que primava pela formalidade. Mas essa não está sendo uma transição indolor. O “valor justo” como panaceia para todos o males não funcionou, disse Cunha.

E se o balanço hoje é algo muito mais opinativo, os investidores precisam cobrar cada vez mais e se impor diante do “poder discricionário” da administração, acredita.

Esse poder se impõe com grande força nas reestruturações societárias e seus já notórios laudos de avaliação feitos por bancos ou especialistas a pedido das empresas. “Erros grosseiros estão sendo aceitos”, disse. “Já vi premissas feitas no início do ano nas quais o PIB de 2014 crescia 4% e o câmbio ficava em R$ 1,95.”

Apesar disso, não há precedente de condenação de avaliadores, disse Cunha. E finalizou: “Enquanto os laudos servirem como uma ‘licença para matar’, não vamos ter um mercado de capitais de verdade.”


Governança também para a contabilidade - Nelson Niero - Valor Econômico

Grifo do Blog

Evidenciação na Deloitte

Recentemente um hacker entrou nos arquivos da Sony Pictures. Parece que o hacker acessou um computador da empresa, de um ex-funcionário da Deloitte. A consequência disto é que o hacker obteve a relação de salários de 30 mil empregados da empresa de auditoria. Os dados são antigos mas revelam que um diretor da área de riscos em Los Angeles ganhou 460 mil dólares em 2005. Dezenas de outros empregados conseguiram mais de 400 mil dólares.

A figura abaixo é um extrato destas informações.

Auditoria

O regulador do mercado de capitais da Arábia Saudita irá banir a empresa de auditoria Deloitte. A empresa ficará proibida de auditar empresas com ações negociadas no mercado de capitais em razão de problemas com seu trabalho numa entidade chamada MMG.

James Peterson lembra que nos últimos anos as empresas de auditoria sofreram diversas punições nos mais diferentes mercados. Eis uma pequena relação apresentada por Peterson:

Itália = Big Six em 2000
Rússia = PwC em 2002 a 2004
Índia = PwC - 2009
Japão - PwC - 2006

Olhe a relação acima. Agora um pequeno teste: quem é o auditor da empresa brasileira envolvida no maior escândalo contábil dos últimos anos?

Imposto Google

El Gobierno británico concretó ayer su ofensiva contra las compañías multinacionales que tributan en otros países por los beneficios que obtienen en Reino Unido. Se gravará con “una tasa del 25% los beneficios que las multinacionales obtienen por su actividad económica en el país y que luego desvían para tributar a otro país”, anunció George Osborne (foto), el ministro de Economía.

Fue uno de los puntos más destacados de la llamada declaración de otoño, un discurso en el que el titular de Economía adelanta lo que será el presupuesto del Estado del próximo marzo, y que este año tiene una especial relevancia: se trata de uno de los últimos eventos en el calendario político antes de las elecciones generales del próximo mes de mayo. Las declaraciones de otoño constituyen una especie de presupuestos en sí mismas, y el de este miércoles incluía medidas que se aplicarán antes de que los británicos acudan a las urnas.


Fonte: Aqui

Listas: Países menos Corruptos

Índice Trace de Corrupção

1 Irlanda
2 Canadá
3 Nova Zelândia
4 Hong Kong
5 Suécia
6 Finlândia
7 Cingapura
8 Japão
9 Alemanha
10 EUA

Este índice foi criado pela RAND e classifica cada país com base no risco de corrupção relacionados ao negócio e os fatores de risco específico exclusivos de cada país.

O Brasil? Em 149o. lugar de um total de 197 países. A pontuação do Brasil, muito pior que aquela da Transparência Internacional, ocorre em razão do grande relacionamento das empresas com o governo.

03 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio







Arte da Rua

Curso de Contabilidade Básica: Dívida Líquida

Os índices tradicionais de endividamento relacionam o passivo (circulante e não circulante) com o ativo, o patrimônio líquido ou alguma conta do resultado. Entretanto, dentro do passivo encontram-se desde empréstimos e financiamentos até contas relacionadas com o ciclo operacional da empresa. Se quisermos saber realmente a dívida de uma empresa esta talvez não seja uma medida adequada.

A alternativa é considerar somente aquele passivo que gera despesa financeira, retirando as contas como fornecedores, obrigações fiscais, passivos com partes relacionadas, dividendos a pagar, provisões, entre outras contas. Mas parte desta dívida poderia ser paga com a reserva de caixa e equivalentes existente na empresa. Assim, um número interessante para verificar o endividamento de uma empresa é o conceito de dívida líquida.

A dívida líquida refere-se ao volume de empréstimos e financiamentos menos o caixa e equivalentes. Representa a quantidade de dinheiro que a empresa necessita para zerar o passivo que gera despesa financeira.

Vamos verificar como podemos calcular este índice para a Arteris, um empresa que faz gestão de estradas no Brasil. Inicialmente reproduzimos parte do ativo:
O volume de Caixa e Aplicações Financeiras de curto prazo da empresa é de R$987 milhões. A seguir parte do passivo da empresa:


O valor de empréstimos e financiamentos corresponde a R$5.061 milhões (R$968 mais R$4.093 milhões). Como a empresa possui R$987 milhões de ativos de maior liquidez (caixa e equivalentes), a necessidade de recursos para liquidar os empréstimos e financiamentos é de: R$5.061 milhões – R$987 milhões = R$4.074 milhões.

Vejamos agora como a empresa apresentou estas informações. A figura abaixo foi retirada das demonstrações encerradas no final de setembro. O valor não corresponde ao que encontramos já que a empresa considerou também R$88 milhões de aplicações financeiras de longo prazo (marcamos este valor na primeira imagem da postagem).

Observe que a dívida líquida aumentou nos últimos doze meses, indicando que o endividamento oneroso da empresa tem crescido com o passar do tempo. A informação da dívida líquida deve ser considerada como complementar aos índices tradicionais de endividamento.

Rating da Petrobras

A agência de rating Fitch informou que a corrupção na Petrobras pode afetar a qualidade do crédito da empresa. Os problemas podem afetar a produção, o acesso ao mercado de crédito e pode gerar despesas.

A Fitch disse que o crescimento da produção é fundamental para manter a classificação atual da empresa.

Listas: Os mais pesquisados

Fonte: Bing