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03 agosto 2013

Tina Fey: Bossypants

“In most cases being a good boss means hiring talented people and then getting out of their way.”

“This is what I tell young women who ask me for career advice. People are going to try to trick you. To make you feel that you are in competition with one another. "You're up for a promotion. If they go for a woman, it'll be between you and Barbara." Don't be fooled. You're not in competition with other women. You're in competition with everyone.”

“So, my unsolicited advice to women in the workplace is this. When faced with sexism, or ageism, or lookism, or even really aggressive Buddhism, ask yourself the following question: “Is this person in between me and what I want to do?” If the answer is no, ignore it and move on. Your energy is better used doing your work and outpacing people that way. Then, when you’re in charge, don’t hire the people who were jerky to you.”

If you are a woman and you bought this book for practical tips on how to make it in a male-dominated workplace, here they are. No pigtails, no tube tops. Cry sparingly. (Some people say “Never let them see you cry.” I say, if you’re so mad you could just cry, then cry. It terrifies everyone.)”

“Politics and prostitution have to be the only jobs where inexperience is considered a virtue. In what other profession would you brag about not knowing stuff? “I’m not one of those fancy Harvard heart surgeons. I’m just an unlicensed plumber with a dream and I’d like to cut your chest open.” The crowd cheers.”


Tina Fey - Bossypants

Qualis Periódicos atualizado para a Avaliação Trienal 2013


Foi publicada no dia 31 de julho a atualização final do "Qualis Periódicos", que será utilizada para fins da Avaliação Trienal 2013 (referente ao período 2010-2012).

A Avaliação Trienal da CAPES, para atribuição de nota aos programas de pós-graduação (PPGs), considera cinco quesitos: Proposta do programa; Corpo Docente; Corpo discente, teses e dissertações; Produção Intelectual e Inserção Social.

O "Qualis Periódicos" é o conjunto de procedimentos utilizado na avaliação do quesito "Produção Intelectual". Foi concebido para atender a esta necessidade específica da avaliação dos programas de pós-graduação, e sua utilização para avaliar individualmente professores e alunos não é adequada.

O "Qualis Periódicos" também não é uma base de indexação, pois contém apenas os periódicos que foram informados como sendo aqueles nos quais foram publicados os artigos dos programas de pós-graduação.

Consulte aqui a relação completa dos periódicos e seus respectivos estratos por área de avaliação.

Publicada por Coordenação de Comunicação Social da Capes
Quinta, 01 de Agosto de 2013 16:06

02 agosto 2013

Rir é o melhor remédio

No clima da intervenção do Banco Central no Banco Rural, um "Rir" extra para animar esta noite de sexta-feira:

Alô? Quem tá falando?
- É o ladrão.
- Desculpe, eu não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?
- Não, os funcionário tá tudo como refém.
- Eu entendo. Trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil. Mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?
- Impossível. Eles tá amordaçado.
- Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?
- Claro que não, meu amigo. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o lugar mais seguro pra se comandar um assalto.
- Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta...
- Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero.
- Não, isso eu já sabia. Eu sou professor. O que eu queria mesmo era uma informação sobre juro.
- Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno. Assalto a banco, vez ou outra um seqüestro. Pra saber de juro é melhor tu ligar pra Brasília.
- Sei, sei. O senhor tá na informalidade, né? Também, com o preço que tão cobrando por um voto hoje em dia... Mas, será que não podia fazer um favor pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou pagar de taxa.
- Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto!
- Longe de mim. Que é um assalto, eu sei perfeitamente. Mas queria saber o número preciso. Seis por cento, sete por cento?
- Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base da intimidação e da chantagem, saca?
- Ah, já tava esperando. Vai querer vender um seguro de vida ou um título de capitalização, né?
- Não... Eu... Peraí, bacana, que hoje eu tô bonzinho e vou quebrar o teu galho.

(um minuto depois)

Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês.
- Puxa, que incrível!
- Tu achava que era menos?
- Não, achava que era isso mesmo. Tô impressionado é que, pela primeira vez na vida, consegui obter uma informação de uma empresa prestadora de serviço, pelo telefone, em menos de meia hora e sem ouvir Pour Elise.
- Quer saber? Fui com a tua cara. Dei umas bordoadas no gerente e ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá ligado?
- Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco?
- Nadica. Tá acertado.
- Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa...
-Ih, sujou!

(tiros, gritos) A polícia!

- Polícia? Que polícia? Alô? Alô?
- (sinal de ocupado)
- Alô?... Droga! Maldito Estado.
Sempre intervindo nas relações entre homens de bem!

Banco Central: intervenção no Banco Rural

Já comentamos em postagens anteriores diversos problemas do Banco Rural incluindo um pagamento milionário a ex funcionários da finada empresa aérea VASP, o empenho de bens devido à uma transação infeliz envolvendo uma usina da Petroforte e até empréstimos que irrigaram o esquema mensalão! Se você digitar "Banco Rural" aqui no nosso buscador terá diversas opções de leitura envolvendo fraude.

Agora, conforme uma publicação da Agência Estado (por Célia Froufe e Eduardo Cucolo) o Banco Central (Bacen) decretou a liquidação extrajudicial do Banco Rural devido ao comprometimento da situação econômico-financeira da instituição, à existência de graves violações às normas legais e estatutárias que disciplinam a atividade e à ocorrência de sucessivos prejuízos que sujeitam a risco anormal seus credores quirografários (que não possuem qualquer preferência).

Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do Banco Central, pesou também a falta de um plano viável para a recuperação da situação do banco. A assessoria informou ainda que, em março de 2013, o conglomerado financeiro Rural detinha 0,07% dos ativos e 0,13% dos depósitos do sistema financeiro (dados de março de 2013).

Por extensão, o ato do presidente do Bacen obviamente inclui as demais empresas do conglomerado: o Banco Rural de Investimentos S. A.; o Banco Rural Mais S. A.; o Banco Simples S. A.; e a Rural Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S. A.

"O Banco Central está tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades, nos termos de suas competências legais de supervisão do sistema financeiro. O resultado das apurações poderá levar à aplicação de medidas punitivas de caráter administrativo e a comunicações às autoridades competentes, observadas as disposições legais aplicáveis", trouxe a nota.

Com isso, ficam indisponíveis os bens dos controladores e dos ex-administradores da instituição. A data de liquidação a ser considerada é retroativa a 3 de julho de 2013.

Rir é o melhor remédio



Logos honestos

Inscrição para Mestrado e Doutorado

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo, mestrado e doutorado, do programa Multi. São quinze vagas para o Doutorado e 22 para o mestrado. As inscrições irão ocorrer no período entre 5/8/2013 a 30/8/2013.

Editora abril encerra 4 revistas e 1 portal

A Abril S. A., que como postado anteriormente comprou escolas e uma livraria, informou mais um passo na reorganização de seus negócios: estão sendo fechadas quatro revistas (Alfa, Bravo!, Gloss e Lola ), um portal (Club Alfa) e 150 pessoas demitidas.

As quatro publicações representam menos de 2% da receita de publicidade das revistas da Abril.

A empresa também anunciou novos executivos para as áreas de publicidade, marketing e de eventos das revistas segmentadas, da Veja, da Exame e da unidade de negócios digitais.

Fábio Barbosa, presidente da S.A., disse que acredita “muito na força do time que temos e na capacidade das pessoas que agora assumem novas posições”. “Temos talentos para enfrentar os muitos desafios que as transformações do setor representam neste momento. No fundo, estamos diante de oportunidades fascinantes e temos toda a capacidade para aproveitá-las".

Questões financeiras postas de lado, eu considero ótima a notícia, caso a editora faça alterações mais ousadas que cancelar uma ou outra revista. Eu sinceramente gosto de várias publicações da editora e era adepta de assinaturas, até cansar da “estratégia de marketing” deles. Chega a ser ofensiva. Seria muita inocência minha acreditar que isso irá mudar? Que a Editora Abril pare de agir como stalker e tenha um tanto mais de amor próprio.

A maior da história em uma cidade nos EUA

A cidade de Detroit, que já foi conhecida como um dos maiores polos da indústria automobilística do mundo, no estado norte-americano de Michigan, entrou na tarde desta quinta-feira [31/07] com pedido de falência. É o maior pedido de falência de uma cidade na história dos Estados Unidos. A dívida do município seria algo perto de US$ 18 bilhões.

O governador de Michigan, Rick Snyder, destacou em um comunicado à imprensa que o pedido de falência era a única opção possível para restaurar a cidade e conseguir oferecer aos residentes os serviços públicos necessários. Na nota, ele diz que de cada dólar que a cidade arrecada, 38 centavos vão para o pagamento de dívidas, custos legais e outras obrigações. A projeção era que em 2017, esse nível subiria para 65 centavos.

A cidade vem perdendo fábricas e habitantes e a imprensa dos EUA sempre se refere ao município como "cidade fantasma". Detroit chegou a ter dois milhões de habitantes nos anos 50 e 60, auge da indústria automobilística norte-americana, mas agora tem cerca de 700 mil. Um em cada cinco imóveis está abandonado.

Desde a crise financeira mundial, que afetou fortemente o setor automobilístico, levando por exemplo, a General Motors a pedir concordata, a situação da cidade vem se deteriorando e o orçamento municipal definhando.

Na prática, Detroit entrou com pedido de proteção com base no código falimentar dos EUA, o chamado Capítulo 9. Após a entrada do pedido, há um prazo legal de 30 a 90 dias para avaliar a elegibilidade da cidade para estar protegida dentro deste código. Se o pedido de falência for aceito, uma das hipóteses é que ativos municipais sejam vendidos para fazer face ao pagamento dos credores.

Além de Detroit, cidades menores dos EUA abaladas pela crise de 2008 entraram nos últimos anos com pedido de falência. Uma delas foi Stockton, na Califórnia. Com cerca de 300 mil habitantes, o município entrou com pedido em junho do ano passado.


Altamiro Silva Júnior, correspondente da Agência Estado

Qual ação devo comprar?

OVER the last few weeks, as the stock market has reached new highs, my thoughts have turned to my 85-year-old mother.
“O.K. Mr. Smarty-Pants,” she often asks me, “what stock should I buy now?”
She first asked me this question when I was an undergraduate at Princeton, majoring in economics. She asked again when I was a graduate student at M.I.T., earning a Ph.D. in economics. And she has asked it regularly during the last three decades when I have been an economics professor at Harvard. Unfortunately, she has never been happy with my answers, which are usually evasive. Nothing in the toolbox of economists makes us good stock pickers. Yet we economists have written countless studies about the stock market. Here is a summary of what we know:
THE MARKET PROCESSES INFORMATION QUICKLY  One prominent theory of the stock market — the efficient markets hypothesis — explains how answering my mother’s question would be a fool’s errand. If I knew anything good about a company, that news would be incorporated into the stock’s price before I had the chance to act on it. Unless you have extraordinary insight or inside information, you should presume that no stock is a better buy than any other.
This theory gained public attention in 1973 with the publication of “A Random Walk Down Wall Street,” by Burton G. Malkiel, the Princeton economist. He suggested that so-called expert money managers weren’t worth their cost and recommended that investors buy low-cost index funds. Most economists I know follow this advice.
PRICE MOVES ARE OFTEN INEXPLICABLE  Even if changes in stock prices are unpredictable, as efficient markets theory suggests, we should be able to explain these changes after the fact. That is, we should be able to identify the news that causes stock prices to rise and fall. Sometimes we can, but often we can’t.
In 1981, Robert J. Shiller, a regular contributor to this column and an economics professor at Yale, published a paper in The American Economic Review called, “Do Stock Prices Move Too Much to Be Justified by Subsequent Changes in Dividends?” He argued that stock prices were too volatile. In particular, they fluctuated much more than a rational valuation of the underlying fundamentals would.
Mr. Shiller’s paper prompted a storm of controversy. My reading of the subsequent academic literature is that his conclusions, though not all his techniques, have survived the debate. Stock prices seem to have a life of their own.
Advocates of market rationality now say that stock prices move in response to changing risk premiums, though they can’t explain why risk premiums move as they do. Others suggest that the market moves in response to irrational waves of optimism and pessimism, what John Maynard Keynes called the “animal spirits” of investors. Either approach is really just an admission of economists’ ignorance about what moves the market.
HOLDING STOCKS IS A GOOD BET The large, often inexplicable movements in stock prices might deter someone from holding stocks in the first place. Many Americans, even some with significant financial assets, avoid stocks altogether. But doing so is a mistake, because the risk of holding stocks is amply rewarded.
In 1985, Rajnish Mehra and Edward C. Prescott, both now at Arizona State University, published a paper in the Journal of Monetary Economics called “The Equity Premium: A Puzzle.” They pointed out that over a long time span, stocks have earned, on average, about 6 percent more per year than safe assets like Treasury bills. This large premium, they said, is hard to explain with standard economic models. Sure, stocks are risky, so you can never be certain you’ll earn the premium, but they are not risky enough to justify such a large expected return.
Since the paper was published, economists have made some limited progress in explaining the equity premium. In any event, the large premium has convinced most of us that stocks should be part of everyone’s financial plan. I allocate 60 percent of my financial assets to equities.
Stocks may be an especially good deal today. According to a recent study by two economists at the Federal Reserve Bank of New York, given the low level of interest rates, the equity premium now is the highest it has been in 50 years.
DIVERSIFICATION IS ESSENTIAL Every time a company experiences a catastrophic decline — consider Enron or Lehman Brothers — reports emerge about employees who held most of their wealth in company stock. These stories leave economists slapping their heads. If there is one thing we know for sure, it is that sensible financial management requires diversification.
So, if you have more than 5 percent of your assets in any one company, call your broker and sell. Doing otherwise means exposing yourself to extra risk without extra reward.
SMART INVESTORS THINK GLOBALLY One widely documented failure of diversification is what economists call home bias. People tend to invest disproportionately in their home country.
Most economists take a more global perspective. The United States represents a bit under half of the world’s stock portfolio. Because Europe, Japan and the emerging markets don’t move in lock step with the United States, it makes sense to invest abroad as well.
Which brings me back to my mother’s question: If I could pick just one stock for someone to buy, what would it be? I would now suggest something like the Vanguard Total World Stock exchange-traded fund, which started trading in 2008. In one package, you can get low cost and maximal diversification. It may not be as exciting as trying to pick the next Apple or Google, but you’ll sleep better at night.

Congresso de Custos

Um dos mais tradicionais congressos encontra-se com a submissão em aberto. Trata-se do XX Congresso Brasileiro de Custos e o prazo encerra-se no dia 18 de agosto. O Congresso será realizado em Uberlândia, entre os dias 18 a 20 de novembro, com palestras de Paulo Roberto Leite (presidente do Conselho de Logística Reversa do Brasil), Eliseu Martins (Contabilidade Gerencial) e Francisco José Kliemann Neto (Custos Logísticos).

01 agosto 2013

Rir é o melhor remédio



Adaptado daqui.

BP e o seu passivo

Em abril de 2010 a empresa de petróleo BP lançou milhares de barris de petróleo no golfo do México. Este desastre ambiental é um interessante estudo de caso sobre a complexidade de fazer estimativas de passivos ambientais. A estimativa inicial da empresa já foi superada.

Uma das razões é o grande número de pagamentos para compensar os prejuízos causados pela empresa. Recentemente a empresa lançou um sistema de 0800 para coletar informações de solicitações indevidas, numa tentativa desesperada de conter as saídas de caixa. A empresa estima que talvez um bilhão de dólar tenha sido pago em reclamações fictícias.

E a empresa está apelando nos tribunais para evitar alguns destes pagamentos.

Leia mais em: GOSDEN, Emily.BP warns Gulf spill costs will exceed $42.4bn as compensation costs rise. The Telegraph, 30 de julho de 2013.

Corte de gastos do orçamento

O governo detalhou os cortes que anunciou no orçamento, mas números divulgados pelo Banco Central revelam que o esforço de economizar no último semestre foi o pior desde 2001.

O detalhamento do corte de R$ 10 bilhões foi anunciado pelo Palácio do Planalto. O Ministério da Fazenda, com 990 milhões, e da Defesa, com R$ 919 milhões, são as pastas que terão de fazer o maior corte. Em seguida, vem o Ministério da Previdência, com R$ 280 milhões a menos para gastar.

O governo também promete reduzir despesas com diárias, passagens e alugueis, por exemplo. A economia é mais uma tentativa do governo de mostrar ao mercado o compromisso com a redução da inflação e o equilíbrio nas contas. A poupança para pagar os juros da dívida pública também melhora a confiança, mas nesse caso os números não ajudaram muito.


Prof. Dr. José Matias-Pereira
Em junho, o governo federal, estados, municípios e estatais economizaram R$ 5,429 bilhões. No semestre, essa poupança do setor público ultrapassou os R$ 52 bilhões, o equivalente a 2,25% do PIB. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a economia foi 20% menor. Em percentual do PIB, é o pior resultado desde 2001. A meta para o ano é de R$ 110 bilhões.

O governo diz que vai atingir a meta fiscal de 2,3% do PIB. O especialista em contas públicas José Matias-Pereira desconfia da afirmação. “Em função do próprio comportamento da economia, que vai ter um crescimento bem abaixo daquilo que foi projetado, tudo indica que nós não vamos conseguir cumprir esses 2,3% do PIB em termos de superávit primário. Agora, de qualquer forma, o governo precisar dar demonstração de boa vontade e mostrar que está determinado a atingir uma parte significativa desse valor”, diz.

Fonte: aqui

Gatinhos de Schrödinger

Erwin Schrödinger inventou o famoso experimento de pensamento sobre um gato que está vivo e morto ao mesmo tempo para demonstrar o absurdo da aplicação da física quântica em objetos comuns. Agora, duas equipes fizeram a coisa mais próxima de um gato de Schrödinger em laboratório, ligando centenas de milhões de fótons através da estranha propriedade quântica do entrelaçamento.

“Não é o entrelaçamento de algo tão grande como um gato, mas é pelo menos um gatinho”, diz Seth Lloyd, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, um físico quântico que não estava envolvido no trabalho.

Os resultados, que foram apresentados em 23 de julho, na Segunda Conferência Internacional sobre Tecnologia Quântica, em Moscou, Rússia, sugerem que as regras da física quântica podem se estender para objetos muito maiores do que pensávamos – e isso pode render usos práticos no dia a dia.

Sabemos que as propriedades quânticas, como o entrelaçamento (a ligação dos estados de dois objetos) e a superposição (a capacidade de algo para estar em dois estados ao mesmo tempo) descrevem o comportamento de objetos muito pequenos, porém nossa experiência nos diz que essas propriedades não se aplicam a objetos grandes. O experimento mental de Schrödinger enfatiza essa discrepância.

Resultado: (  ) Vivo  (  ) Morto  (X) Ambos
Se um gato está em uma caixa com um átomo radioativo que pode decair e desencadear a libertação de um veneno de um frasco, isso significa que o estado do gato e o estado do átomo estão entrelaçados: se o átomo radioativo decai, o gato morre. Entretanto, de acordo com a física quântica, o átomo, um objeto quântico, pode estar em uma superposição de estados, tendo decaído ou não, ao mesmo tempo. E isso significa que o gato também está tanto vivo quanto morto – embora no mundo real isso pareça absurdo.

Essa aparente falta de gatos – e outros objetos grandes – em tal estado de superposição no mundo real levou os físicos a se perguntarem onde exatamente o mundo quântico acaba e por quê. “Existe uma fronteira entre micro e macro, ou será que a física quântica se aplica em todas as escalas?”, questiona Alexander Lvovsky, que trabalha na Universidade de Calgary, em Alberta, no Canadá, e no Centro Quântico Russo, em Moscou, onde a conferência foi organizada.

Experimentos anteriores tiveram como objetivo responder a esta pergunta, explorando objetos cada vez maiores para que eles exibissem propriedades quânticas. Por exemplo, dois diamantes de 3 milímetros foram entrelaçados e um cilindro do tamanho de um grão de areia foi observado obedecendo o princípio da incerteza, que diz que não é possível determinar simultaneamente a posição exata de uma partícula quântica e seu momentum.

Lvovsky e seus colegas queriam imitar o cenário gato de Schrödinger mais fielmente. Eles usaram um espelho semitransparente para colocar um único fóton em uma mistura de dois estados quânticos – que representa a passagem do fóton através do espelho, e a outra correspondente à reflexão. Eles, então, entrelaçaram os dois estados.

Em seguida, a equipe usou lasers para amplificar um dos estados, de modo que o único fóton se espalhou e se transformou em centenas de milhões de fótons. Este raio era grande o suficiente para ser visto por seres humanos, em tese, embora a frequência da luz não estivesse na faixa visível para nós.

Eles, então, restauraram a luz ao seu estado de apenas um fóton de origem. As medições feitas pelos cientistas confirmaram que o entrelaçamento tinha permanecido durante todo o experimento – mesmo que um dos estados tenha feito parte de um sistema macroscópico no meio da experiência.

Segundo os pesquisadores, isso representa o primeiro entrelaçamento entre um objeto microscópico e outro macroscópico. Assim como o átomo, no experimento mental de Schrödinger, está relacionado com o gato, no experimento de Lvovsky, o estado de um único fóton está ligado ao estado de centenas de milhões de outros fótons.

“Nossa grande descoberta foi que, até agora, os cientistas só tinham sido capazes de construir esses estados de superposição contendo apenas alguns fótons, e nós fomos capazes de fazê-lo com 160 milhões de fótons”, explica Lvovsky.


Enquanto isso, Nicolas Gisin e seus colegas da Universidade de Genebra, na Suíça, possuem resultados semelhantes, mas com um experimento ligeiramente diferente.

Seth Lloyd sugere que o entrelaçamento entre micro e macro pode ser utilizado para aumentar consideravelmente a precisão dos interferômetros – dispositivos que usam o entrelaçamento para medir pequenas diferenças de comprimento.

Ambas as equipes afirmam que ainda estão longe de reproduzir o experimento com um gato real. De qualquer forma, Lvovsky aponta, mesmo que a ciência avance muito nessa questão, nós provavelmente nunca veremos o experimento original envolvendo um gato: “Seria desumano com o gatinho”, finaliza Lvovsky.


o.O

Hypescience por Bruno Calzavara

31 julho 2013

Rir é o melhor remédio

Macanudo (Liniers)





Livros caros: venda caiu, faturamento aumentou

A venda de livros no Brasil caiu 7,36% em 2012, mas o faturamento cresceu 3,04% no mesmo ano, informou o Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNEL). O balanço feito pelo sindicato indica que em 2012 foram vendidos 434 milhões de livros e que o faturamento total foi de quase R$ 5 bilhões. O aumento da renda, apesar da queda nas vendas, se deve em parte pela alta do preço dos livros..

A pesquisa abrange os dois segmentos básicos do setor livro: o mercado, formado pelas livrarias e outros pontos de venda, e o governo, que compra das editoras por meio de programas como o Plano Nacional do Livro Didático (PNLD).

  • No primeiro segmento, o setor registrou em 2012 o primeiro crescimento real de vendas desde 2008, com um total de R$ 3,66 bilhões, 6.36% a mais que os R$ 3,44 bilhões vendidos ao mercado em 2011. Ainda considerando as vendas ao mercado, o preço médio do livro cresceu 12,48% em 2012
  • Já com relação às vendas ao governo, houve no ano passado uma queda de 10,31% no número de exemplares adquiridos – 185,48 milhões, contra 166,35 milhões em 2011 – e uma redução de 5,2% no faturamento. As editoras venderam ao governo em 2012 R$ 1,31 bilhão, contra R$ 1,38 bilhão no ano anterior.

Uma das tendências observadas em 2012 foi em relação à produção de novos títulos, que cresceu 1,89% em relação às reimpressões. Foram 20,79 mil novos títulos publicados no ano passado, contra 20,4 mil em 2011. As reimpressões, por sua vez, caíram quase 3%, passando de 37,78 mil em 2011 para 36,68 mil no ano passado.

No balanço deste ano, o SNEL citou pela primeira vez o número de livros exportados, que chegou a 3 milhões de exemplares e faturou R$ 56,9 milhões.

O levantamento anual é feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade de São Paulo, sob encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Snel.



Adaptado do jornal Correio Braziliense e do site Uol Economia. 
Tabela: SNEL

The Economist traz Bric afundando na lama

A capa da "The Economist" traz uma avaliação negativa sobre a economia Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). A revista tem uma ilustração que mostra os quatro países como atletas afundando na lama, com o título "A grande desaceleração". O Brasil é o mais afundado.
Em 2009, a mesma revista havia feito uma capa em que mostrava o Cristo Redentor como um foguete decolando, simbolizando a boa fase do país então. O título da capa era "Brasil decola".

Segundo a revista, após uma década de forte crescimento, durante a qual os países emergentes ajudaram a impulsionar a economia mundial e segurar os efeitos da crise econômica, os países dão os primeiros sinais de que a recuperação pode estar perdendo fôlego. A revista afirma ainda que a China terá sorte se conseguir atingir a meta oficial de crescimento de 7,5% da economia neste ano. As metas da Índia (5%), do Brasil e da Rússia (2,5%) se reduziram à metade do que os países conseguiram alcançar no período de crescimento coletivo.

O crescimento mais fraco da China ajuda a afundar as outras economias emergentes, bastante dependentes de exportações para o país asiático. O crescimento econômico recente do Brasil foi ajudado pela forte alta no preço das commodities vendidas à China. Agora, a combinação de inflação com baixas taxas de crescimento do PIB faz com que a economia caminhe a passos muito mais lentos do que o esperado.


Fonte: Uol, São Paulo

Entrevista com José Alexandre Scheinkman

Scheinkman, que vive nos EUA e virá ao Brasil nesta semana para participar de seminário do Insper sobre produtividade, falou à Folha na sexta-feira por telefone.
O economista, dono de vasta produção acadêmica, deixará em setembro a Universidade de Princeton, onde se tornará professor emérito, rumo à Universidade Columbia.
O economista José Alexandre Scheinkman, que deixará Princeton rumo à Universidade Columbia
*
Folha - Que fatores têm se mostrado mais importantes para aumentar a produtividade do trabalho?

José Alexandre Scheinkman - Todos os fatores têm importância, mas a evidência mostra um papel muito importante da educação. Para cada ano a mais de educação, a produtividade do trabalhador aumenta muito.
Obviamente, um trabalhador com mais capital à sua disposição também vai produzir mais. Mas há menos variação de capital por trabalhador entre os países do que de quantidade de educação.
Também sabemos que a qualidade da educação importa, mas temos dificuldade de medir essa qualidade.
A saúde também é muito importante. Nos países que têm melhores indicadores de saúde, os trabalhadores são mais produtivos.
Há outro aspecto da produtividade que não conseguimos explicar pela quantidade de fatores.
Se você pega duas firmas da mesma indústria, usando trabalhadores com o mesmo nível de educação e o mesmo tipo de capital, essas empresas produzem quantidades diferentes.

Isso é explicado pela eficiência no uso dos fatores, a chamada produtividade total dos fatores?

Exatamente. Há hoje muita atenção nos EUA para tentar entender quais são os fatores que tornam as empresas mais produtivas.

Como a eficiência da economia brasileira tem evoluído?

A produtividade total dos fatores, que pode ser traduzida como grau de eficiência, está estagnada ao menos desde 1989 para a economia como um todo. Mas há setores da economia brasileira que tiveram grandes ganhos de eficiência. Um é a agricultura.
Obviamente há fatores que influenciam todos os setores e toda a economia. Mas, para entender a eficiência, é importante olhar o que está acontecendo com cada setor e com as firmas de cada setor.
Um fenômeno interessante brasileiro é a existência de empresas pequenas que muitas vezes são informais, muito ineficientes e só sobrevivem por não pagar impostos. Elas trazem a produtividade média do setor em que atuam para baixo.

Mas a informalidade entre as empresas menores diminuiu.

Sim, e essas empresas melhoram ao se tornar formais. Mas, como há um tamanho máximo de faturamento para ficar dentro das faixas de tributação no Brasil, há um desestímulo na busca por crescimento por parte dessas empresas e isso prejudica a eficiência da economia.
O ideal seria diminuir os impostos para as firmas maiores e trazê-las mais perto das outras.

Quais são as outras causas da baixa eficiência da economia brasileira?

Há os casos de proteção setorial. As pessoas esquecem que a política setorial dificulta a vida das indústrias que usam o insumo do setor protegido. Elas acabam não podendo se tornar tão eficientes quanto as de países que têm acesso ao mesmo insumo a preço relativamente menor.
A outra questão importante é o investimento em pesquisa e desenvolvimento. O Brasil tem uma estrutura científica bastante razoável se olharmos os números de doutorandos, as publicações em revistas científicas. Ainda não conseguimos criar uma estrutura de produção de pesquisa e desenvolvimento.
Esse assunto já foi muito bem estudado pelos economistas. A taxa de retorno, ou seja, o aumento de produtividade gerado pelo investimento nessa área, é enorme. E isso ocorre porque quem investe em pesquisa e desenvolvimento e recebe o retorno não é a única pessoa a lucrar.
Boa parte dos ganhos vai para outras empresas, concorrentes, outros setores que começam a se beneficiar da tecnologia desenvolvida.
Até a absorção da tecnologia vinda de fora em um país onde você já tem toda uma estrutura de pesquisa e desenvolvimento é maior. E os governos têm papel fundamental no investimento em pesquisa e desenvolvimento.

Se há tanta evidência desses benefícios, por que não se investe mais em pesquisa e desenvolvimento no Brasil?

Um amigo meu diz --e eu concordo-- que um dos grandes problemas do governo brasileiro é a incompetência. Eu não consigo explicar isso por malevolência, por um pensamento de que o governo quer um país atrasado.
Às vezes as políticas são extremamente prejudiciais ao país por incompetência --por exemplo, quando o governo controla o preço da gasolina. Isso levou ao aumento do congestionamento e da poluição e prejudicou uma das poucas tecnologias importantes criadas no Brasil, a da indústria do etanol.
Não imagino que o governo decidiu gerar essas consequências. Mas alguém teve a brilhante ideia de, entre aspas, controlar a inflação mantendo o preço da gasolina estável e não pensou nas consequências.

Há uma estagnação no processo de reformas importantes para o desenvolvimento econômico no Brasil?

As reformas começam no início do governo Collor com a abertura comercial. Depois houve um período de paralisia. E voltaram a acontecer com Itamar, o Plano Real. Em seguida, outras reformas importantes foram feitas. Esse processo foi freado a partir do segundo governo Lula.
Há seis, sete anos poucas coisas importantes estão sendo feitas. O governo tem se concentrado muito mais em políticas industriais, em intervir nos preços, em diminuir impostos setoriais e menos em resolver as grandes questões que poderiam melhorar a eficiência no Brasil, como as que eu já mencionei, e outras, como o investimento em infraestrutura.

Essa letargia tem a ver com a questão da competência que o sr. mencionou?

Há uma questão também de ideologia. Há reformas que precisavam ser feitas, mas que não atendiam à ideologia do governo. Acho que agora o governo entendeu que precisa trazer mais investimento privado para áreas como ferrovias, portos etc.
Outro problema importante é a baixa taxa de poupança. Então, o governo cobra muito imposto, mas tem gastos enormes e pouca capacidade financeira para investir, além da falta de capacidade que eu já mencionei de competência do setor público.

Esses fatores explicam a desaceleração econômica dos últimos anos?

Acho que há várias causas. Em 2008 e em 2009 a resposta à crise com política fiscal mais solta fazia sentido. O que não fez sentido foi achar que isso poderia ser permanente mesmo depois de a economia ter começado a se recuperar.
A outra é o excesso de intervenção, como o controle do preço da gasolina. Cada uma dessas intervenções, de forma isolada, pode passar a impressão de que seus efeitos não são tão graves, mas, se você junta todas, começa a ter efeito na economia. E isso é parte do que estamos vendo agora.
Além disso, também estamos sentindo o efeito da desaceleração da China, que, no entanto, não deve ser exagerado.

Fonte: aqui

Movimentação das Ações do Facebook


No meio da tarde faltavam US$ 0,89 para as ações do Facebook atingirem o valor da Oferta Pública Inicial (IPO) de RS$38. No fim do dia de ontem [terça, 30 de julho] a ação fechou em US$ 37,64, mas chegou a 37,96, o maior valor desde maio de 2012 (quando ocorreu a IPO).

Segundo um blog do Wall Street Journal,o mercado está otimista frente aos resultados trimestrais publicados na semana passada. O aumento repentino de anúncios na rede social fez com que os investidores se sentissem melhor quanto ao seu futuro. As ações cresceram 41% este ano e a maior parte dos ganhos foi apresentada no relatório publicado na quarta-feira passada.

Em curto prazo a recuperação nos faz questionar se há alguma resistência técnica envolvendo os U$ 38 que os investidores deveriam saber. Considerando que US$ 38 não é apenas um nível psicologicamente significante, mas também o ponto de equilíbrio para quem investiu na IPO, há bastante atenção vinda de todos os lados.

O analista técnico chefe da Greywolf Execution Partners explicou como essa atenção ao valor da IPO pode impactar a negociação em curto prazo:
Resistance often times is created based more on psychological factors than any type of real fundamental factors. Those who are long stocks which have declined will often wait until they approach former levels where they bought, before selling the shares. So in this case, many who bought the stock between 38-45 on [May 18] often will sell into gains as they become “whole” with the mindset that “well, at least I got back what I paid for it, and am lucky, despite having ridden a big roller coaster down, and now back higher.

Technically oriented folks understand this logic also in terms of how important these levels are, and will sell as a stock approaches former highs, or in some cases some aggressive types might attempt to “SHORT” the stock, or use options to “write calls” against shares, knowing that these levels often can have some importance in causing at least some minor consolidation to the former rise. […]

Former highs and also former lows often have importance, but of course if BREACHED, and in this case, if FB were to close meaningfully above $45, it could create a “breakout” type situation where those who had attempted to short the stock would then be forced to cover and/or others with screens pre-programmed to search for stocks hitting all-time highs, might be inclined to buy into the shares on a move to new high territory.

CVM aplica multa de R$ 1,957 milhão por operações irregulares

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou um grupo de seis ex-diretores e clientes da TOV Corretora a pagar multas que somadas chegam a R$ 1,957 milhão por operações irregulares no mercado financeiro no período de fevereiro de 2004 a julho de 2005.


O grupo foi condenado por se beneficiar da chamada prática não equitativa*, em que há favorecimento de clientes de uma corretora, em detrimento de outros. Nesse caso, a acusação apontou um golpe contra a Prece, fundo de pensão dos funcionários da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae), a empresa de saneamento e água do governo fluminense.

Em operações fechadas num mesmo dia, as que registravam lucro eram direcionadas para um grupo de clientes da TOV, enquanto as com perdas eram atribuídas à Prece. De 54 pregões analisados, a fundação obteve preços médios mais favoráveis em apenas um. Os acusados, na outra ponta da operação, tiveram taxas de sucesso improváveis, de até 100%.

Isso só era possível porque na época as ordens podiam ser abertas com "código de cliente 0", isto é, sem a indicação do cliente. Além disso, as ordens dos investigados eram do tipo "administrada", em que a execução fica a critério da corretora. Assim, podiam ser alteradas após o pregão da forma mais conveniente. As operações day-trade com lucro eram direcionadas para clientes e funcionários da corretora, enquanto as perdas iam para a Prece. [...]

Os dois diretores da corretora foram multados por não coibir o reiterado registro de ordens sem a correta identificação dos clientes, faltando com o dever de diligência. A CVM entendeu que a própria TOV terá que pagar R$ 500 mil por permitir os registros. Já os clientes tiveram multas correspondentes a duas vezes os ganhos irregulares obtidos.


Por Mariana Durão - Agência Estadão

Segundo a Instrução Normativa n. 008 (1979) da CVM, "é vedada aos administradores e acionistas de companhias abertas, aos intermediários e aos demais participantes do mercado de valores mobiliários, a criação de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários, a manipulação de preço, a realização de operações fraudulentas e o uso de práticas não eqüitativas."

Ainda segundo a IN, conceitua-se como "prática não eqüitativa no mercado de valores mobiliários, aquela de que resulte, direta ou indiretamente, efetiva ou potencialidade, um tratamento para qualquer das partes, em negociações com valores mobiliários, que a coloque em uma indevida posição de desequilíbrio ou desigualdade em face dos demais participantes da operação.