Heid Moore do Wall Street Journal (em InBev and Anheuser-Busch: The Love Boat of Corporate Marriages, 14/07/2008) apresenta, de forma interessante, o resultado final do acordo entre Inbev e A-B. Carlos Brito (da InBev) e August Busch IV pareciam BFFs (best friends forever).
Tentando aparentar um acordo amigável, Busch IV afirmou que Carlos Brito é um líder forte, com planos ambiciosos para construir novos negócios.
Para Moore, o grande ganho foi a concessão de dois assentos no conselho da Inbev. Segundo um estudo realizado com negócios acima de 5 bilhões de dólares desde 2003, somente 23% resultaram em ao menos um assento.
Mas este link aqui afirma que esse é um detalhe menor pois existem 14 assentos no Board, sendo quatro da família que fundou a Interbrew, quatro da Ambev e quatro de diretores independentes. Ou seja, muitos brasileiros e belgas.
Stephen Grocer (também do WSJ em Afternoon Reading: Bud Goes Quietly Into That Good Night, 14/07/2008) comenta que uma possível jogada da SABMiller será um acordo com uma cervejaria mexicana.
O mesmo Wall Street Journal (em InBev-Anheuser: ‘There Is Pride Today, Because Beer Is Belgian’ , 14/07/2008) analisa o acordo do lado dos belgas. Eles estão chocados com as reações nacionalistas (incluindo de Obama, candidato a presidência dos Estados Unidos) para um assunto que o ministro da economia belga, Vincent Van Quickenborne, denomina de “negócios, reestruturação, corte de custos e posicionamento num mercado global”. Mas nem todos os belgas estão comemorando: os sindicatos dos empregados, que sofreram com tentativas de corte de custos, estão apreensivos com as conseqüências.
Já Christian Lejeune, diretor do Museu Belga de Cerveja no sul da Bélgica afirma que “eles não fazem a verdadeira cerveja belga”.
Já Dennis k. Berman (em Budweiser-InBev: Patriotism Has Its Price–$70 a Share, 11/07/2008) foi irônico. O patriotismo tem seu preço: $70 a ação.
Jonathan Berr (em InBev raises bid, makes Anheuser-Busch an offer it can't refuse, 11/07/2008) considera que o acordo tem um grande perdedor: a mídia. A Budweiser é uma empresa que possui uma participação muito significativa no mercado publicitário, em especial nos jogos de baseball e Super Bowl.
Mas segundo esse endereço o valor da A-B era de 67 dolares. Ou seja, o preço de aquisição não foi barato.
15 julho 2008
Guerra dos Games
Segundo Steven Mallas (Microsoft and its Xbox 360 franchise gets competitive with a price reduction, 12/07/2008) a Microsoft pretende reduzir o preço do Xbox 360 de 349 dólares para 299. A Sony deve ser a principal atingida pois seu PlayStation 3 é um sistema caro, impopular e deve ser difícil para Sony responder a essa redução de preço. Além disso, a Sony já está perdendo dinheiro com o OS 3.
Aqui também
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EUA e o IFRS
Segundo entrevista a Tim Reason, para CFO Magazine (Accounting for the World, 10/07/2008) , Zalm, do Iasb, respondeu a pergunta sobre quando os Estados Unidos iriam efetivamente adotar o IFRS: 2011 ou 2013? A resposta foi 2013, mas Zalm acredita que o ano exato pode não ser essencial. Zalm, Chairman do Iasc, também responde a crítica do New York Times (de 5 de julho de 2008), que expressa a preocupação dos investidores ficarem a mercê de reguladores estrangeiros.
I think it is absolute nonsense. The SEC is going to look at the accounts that are coming in. And remember, the countries around world aren't just going to throw away their own accounting standards if they thought we were bringing out a set of standards that aren't very good.
Interestingly enough, we have been looking at disclosures on IFRS and U.S. GAAP, just on a sample basis. Actually, you get far more disclosures under IFRS than you do under U.S. GAAP.
Já em Bernanke, Paulson Champion Global Accounting (10/07/2008 link), Alan Rappeport informa que o secretario do tesouro Henry Paulson e Ben Bernanke (do Fed) defenderam a Securities and Exchange Commission e o planos de convergência
Risco Moral e Muito Grande para Falir
David Gaffen (em The ‘Moral Hazard’ of Being ‘Too Big to Fail’ ) apresenta um dado interessante: quantas vezes a frase “too big to fail” e “moral hazard” foram usadas nos últimos anos. Usando a base de dados Factiva (que incorpora as notícias dos principais jornais do mundo) o resultado foi o seguinte:
Year “Too Big to Fail”
2005 326
2006 142
2007 252
2008* 670
*-Through July 10. (Source: Factiva)
Year “Moral Hazard”
2005 1184
2006 863
2007 2292
2008* 1962
*-Through July 10. (Source: Factiva)
Observe que o ano de 2008 bateu o recorde no uso dessas frases. Efeito da Bear Stearns? Provavelmente sim.
Year “Too Big to Fail”
2005 326
2006 142
2007 252
2008* 670
*-Through July 10. (Source: Factiva)
Year “Moral Hazard”
2005 1184
2006 863
2007 2292
2008* 1962
*-Through July 10. (Source: Factiva)
Observe que o ano de 2008 bateu o recorde no uso dessas frases. Efeito da Bear Stearns? Provavelmente sim.
Transparência
A figura abaixo (extraída do texto Enough Information?, Tom Leander, CFO Ásia, 11/07/2008) (clique na imagem para visualizar melhor) mostra uma metodologia para mensurar o grau de transparência de empresas asiáticas. No passado, juntamente com o prof. Jorge Katsumi Niyama, fizemos um ranqueamento para o setor elétrico. Observe que as informações que fazem parte da mensuração são bastante óbvias.

A empresa premiada como a melhor evidenciação da Ásia foi o HSBC Holdings, de Hong Kong, com 77 pontos.

A empresa premiada como a melhor evidenciação da Ásia foi o HSBC Holdings, de Hong Kong, com 77 pontos.
Canções: ontem e hoje
Média de palavras das canções top-ten na década de 1960: 176
Média em 2007: 436
Fonte: Aqui
Melhoria na poesia? Creio que não.
Média em 2007: 436
Fonte: Aqui
Melhoria na poesia? Creio que não.
Juiz na Espanha rejeita Fluxo de Caixa Descontado na Avaliação de uma Empresa
El juez desestima la demanda de los hermanos Areces Fuentes contra El Corte Inglés
Europa Press - Servicio Nacional
El Juzgado de lo Mercantil número 7 de Madrid ha desestimado la demanda de los hermanos Ramón, María Jesús y María Rosario Areces Fuentes contra El Corte Inglés, en la que solicitaban vender una parte de la participación del 0,68% que ostenta cada uno en el capital de la empresa por un valor total de 40,6 millones de euros.
(...) Además, el juez establece un plazo de un mes para que los tres demandantes ejecuten la venta de parte de su participación en El Corte Inglés, (un 2,04% en conjunto) a la empresa por un importe total de unos 16,5 millones de euros, frente a los 40,6 millones de euros que pedían los demandantes. (...)
El juez considera válido el método de valoración de las acciones presentado por la empresa y basado en el activo neto real utilizada por Cañibano e incluido en la norma técnica del Instituto de Contabilidad y Auditoría de Cuentas (ICAC) de 23 de octubre de 1991.
La sentencia rechaza las valoraciones presentadas por los hermanos Areces elaborada por los profesores José Manuel Campa y Pablo Fernández y por la auditora Mazars, ambas incluyen el método denominado valor actual de los flujos monetarios netos.
El juez considera que la propuesta de los tres hermanos Areces "sería plausible si el paquete accionarial del venta permitiera ejercer facultades de control, que permitieran cambiar la política financiera y comercial de la entidad, pero a todas luces es impensable que un minúsculo porcentaje de acciones pueda estar en disposición de tomar el control de la sociedad cerrada". (...)
Mais sobre este estudo de caso, clique aqui
14 julho 2008
Código de Barras 3
Derivativos
Sobre a NIC 39 (Derivativos), um texto do jornal Vida Económica de Portugal (Derivados do MIBEL: Implicações contabilísticas, Patrícia Teixeira Lopes, 11 de julho de 2008)
O mercado de derivados do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL), em funcionamento desde Junho de 2006, proporciona aos agentes económicos portugueses e espanhóis a possibilidade de negociação de futuros de electricidade, respondendo nomeadamente às necessidades de cobertura de risco de variação de preço da electricidade. A utilização de contratos de futuros está sujeita a regras contabi- lísticas específicas com implicações no Balanço e nas demais Demonstrações financeiras que importa conhecer. Como é sabido, desde 2005, as empresas cotadas do espaço europeu devem usar as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) na elaboração das suas contas consolidadas. No âmbito das NIC, a NIC 39 contém os princípios e regras contabilísticas para os instrumentos financeiros, em geral, e para os derivados, em particular. Este artigo apresenta as questões primordiais levantadas pela NIC 39, particularmente no que se refere aos futuros de electricidade.
A primeira questão refere-se à aplicabilidade da NIC 39 a derivados sobre itens não financeiros (como é o caso da electricidade). Ora, a NIC 39 aplica-se a contratos de compra ou venda de itens não financei- ros, se o contrato puder ser liquidado financeiramente. Este é o caso de todos os contratos de futuros do MIBEL. Refira-se, contudo, que a NIC 39 permite uma excepção de aplicação a contratos cujo objectivo específico seja o recebimento ou a entrega do item não financeiro de acordo com as necessidades esperadas de compra ou venda da empresa. A qualificação para esta excepção exige, no entanto, que sejam cumpridos critérios muito rígidos: os contratos têm de ser designados como de “uso próprio” desde o início; os contratos têm de ser levados até à entrega física; e a empresa não tem prática de liquidar financeiramente contratos similares. Conclui-se, portanto, que a adopção da excepção de adopção das regras contabilísticas da NIC 39 em futuros não financeiros negociados em bolsa exige uma avaliação casuística, sendo de prever grande dificuldade no cumprimento dos requisitos rígidos da Norma. Prevê-se, assim, que as regras de contabilização de derivados da NIC 39 afectem a maioria das empresas envolvidas com futuros de electricidade.
A NIC 39 exige, como regra geral, que todos os derivados sejam medidos ao justo valor e que as variações do justo valor sejam imediatamente reconhecidas em resultados, provocando oscilações eventualmente não desejadas no valor patrimonial das empresas. Contudo, a NIC 39 também possibilita a chamada contabilidade de cobertura para determinadas estratégias de cobertura de risco. A contabilidade de cobertura apresenta a grande vantagem de mitigar o impacte da adopção de derivados na Demonstração dos Resultados, através do balanceamento entre o reconhecimento dos ganhos e perdas do derivado e dos itens cobertos. A contabilidade de cobertura permite ultrapassar o tratamento contabilístico normal da NIC 39 associado a acréscimo de volatilidade nos resultados. A aplicação das regras da contabilidade de cobertura exige que as transacções cumpram critérios rigorosos, designadamente ao nível dos graus de eficácia da cobertura, definidos na NIC 39. No entanto, quando a cobertura é efectuada através de futuros padronizados transaccionados em bolsa, como é o caso dos futuros de electricidade do MIBEL, o cumprimento das regras de contabilidade de cobertura da NIC 39 é relativamente simples e directo.
A NIC 39 classifica as relações de cobertura em três tipos, dois dos quais são directamente relevantes para derivados não financeiros: a cobertura de justo valor e a cobertura de fluxos de caixa. A cobertura de justo valor aplica-se a coberturas de exposições a alterações no justo valor de activos ou passivos reconhecidos ou a compromissos firmes e a cobertura de fluxos de caixa aplica-se a coberturas de exposições a variações nos fluxos de caixa de um activo ou de um passivo ou de uma transacção futura prevista. No primeiro tipo de cobertura, as variações no justo valor do derivado e as variações simétricas do justo valor do item coberto são reconhecidas nos resultados, significando que o impacte líquido no resultado é praticamente nulo. Na cobertura de fluxos de caixa, o ganho ou a perda do derivado é reconhecido no Capital próprio, não tendo impacte imediato no resultado. Este montante é reclassificado para o resultado apenas quando a transacção antecipada afectar igualmente o resultado.
Como vimos, a NIC 39 impõe regras específicas para contabilização de derivados, nomeadamente de derivados para cobertura de risco. Quanto às implicações para os utilizadores de derivados de electricidade, a utilização de futuros para cobertura de risco de preço da electricidade não terá impactes de importância relevante nos resultados. As regras de contabilidade de cobertura mitigam a volatilidade nos resultados quando existam posições simétricas, de forma a que a volatilidade do resultado reflicta apenas volatilidade real. Os derivados são instrumentos de gestão de risco muito úteis e têm “apoio” da contabilidade.
Inbev e Anheuser-Busch: o Acordo
Segundo o New York Times (Anheuser-Busch Agrees to Be Sold to InBev,
Michael J de La Merced), a Inbev conseguiu um acordo de compra da Anheuser-Busch. O valor ficou em 52 bilhões de dólares. Os detalhes serão confirmados na segunda, em Bruxelas. A oferta inicial era de 46 bilhões.
A nova empresa, a maior do setor (produtora de Budweiser, Stella Artois, Bass e da Brahma), terá vendas de 36 bilhões ao ano. O nome deverá ser Anheuser-Busch InBev. Além da presença no nome, a Anheuser terá dois assentos no board, incluindo um para August A. Busch IV.
A operação representa uma consolidação da indústria de cerveja. Décadas atrás, as maiores empresas representam pouco mais de 5% do mercado. Hoje, com as fusões, Inbev e SABMiller dominam o mercado. A economia de escala e o aumento de custo dos ingredientes induziram essa mudança.
Com o acordo, a potencial guerra entre as duas empresas termina. A pressão sobre Busch para fazer o acordo foi maior. Alguns acionistas, incluindo Warren E. Buffett, indicaram que apoiariam a Inbev numa batalha.
Para o acordo, a Inbev deverá obter 45 bilhões de financiamento.
Michael J de La Merced), a Inbev conseguiu um acordo de compra da Anheuser-Busch. O valor ficou em 52 bilhões de dólares. Os detalhes serão confirmados na segunda, em Bruxelas. A oferta inicial era de 46 bilhões.
A nova empresa, a maior do setor (produtora de Budweiser, Stella Artois, Bass e da Brahma), terá vendas de 36 bilhões ao ano. O nome deverá ser Anheuser-Busch InBev. Além da presença no nome, a Anheuser terá dois assentos no board, incluindo um para August A. Busch IV.
A operação representa uma consolidação da indústria de cerveja. Décadas atrás, as maiores empresas representam pouco mais de 5% do mercado. Hoje, com as fusões, Inbev e SABMiller dominam o mercado. A economia de escala e o aumento de custo dos ingredientes induziram essa mudança.
Com o acordo, a potencial guerra entre as duas empresas termina. A pressão sobre Busch para fazer o acordo foi maior. Alguns acionistas, incluindo Warren E. Buffett, indicaram que apoiariam a Inbev numa batalha.
Para o acordo, a Inbev deverá obter 45 bilhões de financiamento.
13 julho 2008
12 julho 2008
11 julho 2008
Alimento e Combustível

O mapa mostra onde a alta de alimentos e combustível terá mais influencia. Nas áreas de verde a influencia não é tão significativa. A área vermelha, uma aumento pode ser desastroso. São essencialmente países africanos. Fonte, aqui
Inbev e Anheuser-Busch
Segundo o NY Times, existe ainda a possibilidade de um acordo amigável entre as duas empresas. Fonte, aqui
Custos de um advogado
Os custos de um advogado, dizem as fontes, vairam de R$500 mil a R$1 milhão para que sejam obtidos resultados rápidos, como um habeas corpus.
Um processo inteiro até a sua conclusão pode ter o valor multiplicado por quatro. Esse custo vai baixando quando são advogados menos conhecidos ou que fazem parte de escritórios que ainda não atingiu o estrelato. Por isso, advogados que não são tão famosos acabam usando os holofotes de um caso que tenha notoriedade para ganhar fama. Por isso mesmo, até aceitam trabalhar sem receber honorários.
Mas, mesmo sendo um profissional que está entre os mais conhecidos, segundo as fontes, nem sempre a influência nas instâncias do Judiciário surte efeito, e o conhecimento de pessoas em tribunais superiores pode não ajudar em uma decisão. Grandes escritórios costumam ter em seus quadros juízes aposentados que utilizam do expediente do “embargo auricular”, uma espécie de lobby junto a colegas na ativa.
Erica Ribeiro - Custo de advogado em ação atinge R$1 milhão - O Globo 11/07/2008 - 24
Um processo inteiro até a sua conclusão pode ter o valor multiplicado por quatro. Esse custo vai baixando quando são advogados menos conhecidos ou que fazem parte de escritórios que ainda não atingiu o estrelato. Por isso, advogados que não são tão famosos acabam usando os holofotes de um caso que tenha notoriedade para ganhar fama. Por isso mesmo, até aceitam trabalhar sem receber honorários.
Mas, mesmo sendo um profissional que está entre os mais conhecidos, segundo as fontes, nem sempre a influência nas instâncias do Judiciário surte efeito, e o conhecimento de pessoas em tribunais superiores pode não ajudar em uma decisão. Grandes escritórios costumam ter em seus quadros juízes aposentados que utilizam do expediente do “embargo auricular”, uma espécie de lobby junto a colegas na ativa.
Erica Ribeiro - Custo de advogado em ação atinge R$1 milhão - O Globo 11/07/2008 - 24
Princípios para avaliação?
Entrevista com Chris Higson, professor da London Business School:
“La crisis ‘subprime’ se debe a que los bancos olvidaron un principio básico: la disciplina”
Juanma Roca
Gaceta de los Negocios - 11/07/2008 - 85
(...) Como experto en valoración, ¿se pueden medir realmente los activos intangibles?
Sí. Puedes evaluar y medir todo. La cuestión es si lo valoras con precisión y cuánta incertidumbre o inseguridad existe alrededor.
Pero en la actualidad muchos analistas dicen que existen demasiadas métricas de evaluación de intangibles.
No lo creo. Y no porque los intangibles sean muy difíciles de medir sino porque todas las consultoras intentan entrar en el mercado con su propia métrica para diferenciar sus productos. Y por tanto, cada consultora tiene su propio método de evaluación. Simplemente se trata del negocio de la consultoría. Pero eso no significa que haya 10 formas de medir intangibles.
¿Sería necesario crear un estándar de valoración?
No, por la simple razón que eso supondría restringir el número de métricas y la libertad de mercado.
Pero alguna medida habrá que tomar, pues muchos directores financieros siguen viendo los intangibles, como la marca, no como un valor sino como coste.
Y ése es un problema relacionado con la forma en que los principios financieros están establecidos en la actualidad.
Por tanto, ¿habría que redefinir esos principios?
Podría ser la solución. Posiblemente, el mayor problema en contabilidad hoy en día en relación con los activos intangibles es que los directivos vean esos activos como beneficio y no como coste y que vean que cuanto gastan dinero en esos activos intangibles están gastando parte de los beneficios.
10 julho 2008
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