Não fume (ou não nade)
Jesus trabalhou muito: transformando água em vinhoInstalação do projetor perfeita
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Não fume (ou não nade)
Jesus trabalhou muito: transformando água em vinhoIsto faz lembrar a solicitação de alguns para que a contabilidade divulgue suas demonstrações em termos de intervalo. Em lugar de um número para o ativo da empresa, um intervalo onde estaria esse valor.
Há algumas desvantagens importantes nessa ideia.
Primeiro, a contabilidade perderia a áurea de precisão que passa quando divulga um balanço, onde os totais dos dois lados são idênticos. Muitas vezes a contabilidade é confundida com a matemática. Essa confusão é muito boa para o profissional e para o campo de estudo.
Segundo, as pessoas não sabem lidar com a probabilidade; inclui no amplo grupo também os contadores. A capacidade de cometer erros seria muito maior. Também haveria uma confusão no momento da análise.
Terceiro, a probabilidade deveria trazer também a informação sobre qual a distribuição mais adequada para a medida e os parâmetros necessários para construção da curva de probabilidade. Se a distribuição for normal, seria necessário informar a média e o desvio. Mas outras curvas de distribuição demandariam mais informações.
Finalmente, a relação custo-benefício deveria ser testada, sendo provavelmente desfavorável.
Foto: aqui
Em outras instituições, a avaliação tornou-se binária. Eis um bom comentário sobre o assunto:
La lógica habitual de esa política es fomentar una actitud orientada al aprendizaje en los estudiantes con el objetivo de que salgan de sus zonas de confort y se atrevan con asignaturas a priori más difíciles y exigentes. Otra razón para implementar una política del aprobado/suspenso tiene que ver con la salud mental de los estudiantes: estudios recientes han demostrado que los niveles de estrés se reducen, mientras que la satisfacción con los estudios aumentaUm estudo feito a partir do caso do Journal of Business mostra que os artigos que foram publicados no periódico sofreram com a decisão de encerramento do mesmo. Segundo a pesquisa, os artigos recebem até 20% menos citações, quando se compara com citações de artigos semelhantes publicados em periódicos ainda existente.
Isto significa dizer que não é somente o "valor" da pesquisa que conta no momento da citação. O prestígio atual do periódico também é importante. Usando três mil artigos, a pesquisa rastreou as citações nos anos seguintes e comparou com pesquisas semelhantes.
Contabilidade - Nos últimos vinte anos, nós tivemos uma proliferação de periódicos no Brasil na área de contabilidade. Cada programa de pós e cada faculdade queria ter o seu. O custo era reduzido, pois eram digitais. Só precisava de algum editor para tocar a tarefa. Agora chegou o momento em que alguns deles irão descontinuar e outros reduzirão sua relevância. As pesquisas desses periódicos irão sofrer com uma provável descontinuidade.
Mistério da síndrome de Havana ainda persiste
Os benefícios psicológicos do deslocamento para o trabalho (imagem)
Ainda, The Atlantic, pandemia é saúde pública ou individualismo - saúde de uma pessoa como uma escolha pessoal é contra a noção de saúde pública. O individualismo pode custar caro na pandemia.
Como temos dito há um tempo agora, o esforço do governo Biden para criar um novo imposto corporativo mínimo provavelmente nunca terá êxito, apesar de todos os relatórios otimistas da imprensa ocidental
Uma das razões, e citando a Bloomberg, é que o número de países que precisam aceitar a proposta é muito grande. A estimativa seria de mais de 100 países.
(O mapa coloca o Brasil como membro do G20. Não invalida a análise)
Diante desse quadro, é natural se preocupar mais com as assombrosas crises causadas por ataques cibernéticos. Todos os países têm nós físicos (pontos conectados) vulneráveis, como oleodutos, usinas de energia e portos, cuja falha pode paralisar grande parte da atividade econômica. O setor financeiro é um foco crescente de crimes cibernéticos: atualmente, os ladrões de banco preferem laptops a balaclavas. As autoridades reguladoras começaram a se preocupar com a possibilidade de um ataque causar o colapso de um banco. (...)
Uma nuvem de sigilo e vergonha em torno dos ataques cibernéticos aumenta as dificuldades. As empresas não costumam divulgá-los. Os incentivos habituais para que elas e suas contrapartes mitiguem os riscos não funcionam bem. Muitas empresas negligenciam o básico, como a autenticação em dois fatores. A Colonial Pipeline não tinha tomado nem mesmo precauções simples. E a indústria da segurança cibernética tem muitas pessoas desonestas que enganam os clientes. Muito do que é vendido é pouco melhor do que “amuletos mágicos medievais”, nas palavras de uma autoridade de segurança cibernética.
Tudo isso significa que os mercados financeiros têm dificuldade em definir o preço do risco cibernético e a penalidade paga por empresas mal protegidas é muito pequena. O estudo da London Business School, por exemplo, conclui que o risco cibernético é contagioso e está começando a ser contabilizado nos preços das ações. Mas os dados são tão difíceis de entender que é improvável que o efeito reflita o risco real.
The Economist via Estado de São Paulo
Foto: Max Hopman
Mas, de acordo com o historiador do petróleo Paul H. Giddens, eles não confiavam nos cientistas para lhes dizer onde perfurar Os poucos geólogos profissionais que tentaram usar "meios científicos" para localizar poços foram "considerados charlatães" pelos práticos petroleiros.
Em vez disso, os petroleiros confiavam em pessoas que contavam com "fontes espirituais, sensoriais ou extra-sensoriais" para sua autoridade escreve a estudiosa literária Rochelle Ranieri Zuck
Nos anos 80, um ex-ministro César Cals confiou em Neila Alkimin, uma famosa vidente, para indicar para Petrobras onde estariam as reservas minerais no Brasil.
Estas fontes espirituais, nos dias atuais, seriam aceitas como "especialistas" por parte da contabilidade? Parece absurda a questão, mas vejam que o uso de uma vidente em uma empresa de grande porte no Brasil aconteceu há cerca de 50 anos.
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O que conhecemos sobre influência ainda vale nos dias atuais?
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O Wall Street Journal na Quinta-feira afirma que a SEC está investigando se Duhnke violou alguma regra relacionada ao tratamento de reclamações internas no PCAOB. Duhnke foi removido abruptamente no início deste mês pelo novo presidente da SEC, Gary Gensler, dizendo que a medida “protegeria melhor os investidores” e permitiria que o regulador de auditoria cumprisse sua missão sob a Lei Sarbanes-Oxley. Duhnke foi criticado por não realizar reuniões do Grupo Consultivo para Investidores e do Grupo Consultivo Permanente do PCAOB. (...)
Além disto, a ex-diretora de administração
Sue Lee acusou Duhnke de discriminar sua etnia chinesa e usar termos como "gripe kung" e "gripe chinesa" na frente dela e que ele queria substituir os liberais no PCAOB pelos republicanos. A SEC e o PCAOB não responderam imediatamente aos pedidos de comentário.
A SEC contratou Pitt [ex-presidente da SEC] em julho de 2019 para avaliar as políticas e práticas de governança corporativa do PCAOB e recomendou as alterações apropriadas. O relatório de Pitt, que custou US $ 125.000 aos contribuintes e ainda não foi divulgado, poderia esclarecer se são necessárias reformas no PCAOB e esclarecer se a SEC tem uma base legítima para revisar a participação do conselho
O que coloca a questão: se nossas intuições podem estar tão erradas, as intuições das pessoas sobre economia também podem estar erradas, com impactos adversos na formulação de políticas?
Sim. O exemplo mais óbvio é a ideia de que as finanças do governo são como as de uma família e, portanto, os governos devem "equilibrar os suas contas. Não é necessário que eu lhe diga que isso não faz sentido. [Mas como esta comparação é feita nos textos]
Outro exemplo, embora menos flagrante, é a imigração. A intuição nos diz que um aumento na oferta de trabalhadores reduz os salários e, portanto, a imigração deve ser ruim para os trabalhadores. A verdade, no entanto, não é tão simples, porque existem outras mecanismos no trabalho: trabalhadores migrantes também aumentam a demanda; qualquer queda incipiente nos salários aumenta a demanda por trabalhadores ou reduz os preços ou as taxas de juros, e assim por diante.
David Leiser e Zeev Kril mostram os leigos interpretam a economia usando uma heurística “bom gera bom". O que pode explicar atitudes em relação ao Brexit; se você acha que o Brexit é uma coisa boa por qualquer motivo, também estará inclinado a pensar que é bom para a economia.
Claro, tudo isso é chapéu velho. Em 1850, Frederic Bastiat avisou contra confiar em nossas intuições, porque os mecanismos econômicos que vemos são apenas alguns dos que realmente operam. E mais recentemente Bryan Caplan tem argumentou que os eleitores irracionais sistematicamente entendem mal a economia.
Fico pensando se o termo "sabedoria das multidões" não ajuda a propagar a ideia de que a intuição das pessoas, mesmo da multidão, pode ser adequada. Há exemplos a favor e contra. Talvez não estamos preocupados com as condições necessárias para que exista a sabedoria.
Foto: Ryan Gagnon
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Em junho, o site Propublica teve acesso ao imposto de renda de alguns bilionários. Cruzando com dados da riqueza, estimada pela Forbes, o site chegou a taxa de imposto das 25 pessoas mais ricas dos Estados Unidos. O resultado, de quatro deles, está na figura acima.
É importante notar que essas pessoas não estão burlando o imposto. Geralmente o patrimônio são as ações das empresas. Quando necessitam de dinheiro, os bilionários tomam empréstimos, tendo por garantia essas ações. Assim, a alíquota é bastante reduzida.
O levantamento do site trouxe uma polêmica secundária: sobre como eles obtiveram os dados, se os mesmos são confidenciais. É bom lembrar que até hoje o ex-presidente Trump revelou seu imposto de renda, como tem sido praxe nos Estados Unidos.
Rhoades tem mais de 15 milhões de seguidores no Instagram e postou uma imagem com o clássico livro de investimento de Ben Graham, The Intelligent Investor, conforme é possível ver na fotografia acima.
O leitor mais atento deve ter percebido um detalhe interessante na foto.
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As empresas com Bitcoin em seus balanços, podem estar ficando nervosas. Para fins contábeis, a criptomoeda é avaliada pelo preço de compra nas contas da empresa. Se aumentar de valor, isso não será refletido nas contas de uma empresa, mas se cair, o valor será levado a resultado e prejudicará os lucros trimestrais. Três grandes investidores corporativos em Bitcoin são Tesla, MicroStrategy e Square. Aqui é onde eles estão :
Tesla: A empresa de veículos elétricos comprou US $ 1,5 bilhão em Bitcoin no último trimestre, a um preço médio de cerca de US $ 34.700 por moeda, não muito longe do preço atual [maio]. O executivo-chefe da Tesla, Elon Musk, sinalizou que a empresa não está vendendo, mas sim provavelmente também não está comprando.
MicroStrategy: A empresa de software de inteligência de negócios gastou cerca de US $ 2,2 bilhões em Bitcoin, a um preço médio de US $ 24.450. A empresa comprou mais na semana passada e ainda está com grandes ganhos.
Square: A empresa de pagamentos, liderada pelo chefe do Twitter Jack Dorsey, comprou dois lotes de Bitcoin - US $ 50 milhões em outubro a um preço de cerca de US $ 10.600 por moeda e US $ 170 milhões em fevereiro a um preço de cerca de US $ 51.000. Foi necessário um impairment de US $ 20 milhões em suas participações no último trimestre. Não planeja mais comprar, disse seu chefe de finanças este mês.
Foto: aqui
Esta desagregação poderia ser qualitativa ou quantitativo. Reconhecendo que isto pode ser difícil em algumas empresas, os membros abriram a possibilidade de uso de notas explicativas.
A proposta é interessante, mas será normatizada? As informações poderiam representar informações relevantes em certos setores, favorecendo as empresas de capital fechado.
É importante lembrar que a proposta de alteração da Lei 6404, que resultou na mudança aprovada em 2007, tinha a previsão deste detalhamento, mas o assunto não prosperou.
Foto: Jonanthan Borba
Overmann analisou dados antropológicos relativos a 33 sociedades de caçadores-coletores contemporâneas em todo o mundo. Ela descobriu que aquelas com sistemas de número simples (um limite superior não muito superior a 'quatro') tinham frequentemente poucos bens materiais, tais como armas, ferramentas ou joias. Aqueles com sistemas elaborados (um limite superior de numeração muito superior a 'quatro') tinham sempre uma gama mais rica de posses. As evidências sugeriram a Overmann que as sociedades poderiam precisar de uma variedade de posses materiais se quisessem desenvolver tais sistemas de numeração.
Isto é relevante. Uma forma de tentar descobrir quando o homem (ou seus ancestrais) começou a contar, os pesquisadores estão buscando várias alternativas. Uma delas é a linguística, através do estudo da origem das palavras numéricas.
O biólogo evolucionista Mark Pagel, da Universidade de Reading, Reino Unido, e seus colegas passaram muitos anos explorando a história das palavras em famílias de idiomas existentes, com a ajuda de ferramentas computacionais que eles desenvolveram inicialmente para estudar a evolução biológica. Essencialmente, as palavras são tratadas como entidades que permanecem estáveis ou são superadas e substituídas à medida que os idiomas se espalham e diversificam. Por exemplo, o inglês 'water' e o alemão 'wasser' estão claramente relacionados, tornando-os cognatos que derivam da mesma palavra antiga - um exemplo de estabilidade. Mas o "mão" em inglês é distinto do espanhol "mano" - evidência de substituição de palavras em algum momento no passado. Ao avaliar com que frequência esses eventos de substituição ocorrem por longos períodos, é possível estimar as taxas de mudança e inferir a idade das palavras.Para o site, trata-se de uma vitória política, liderada principalmente pela senadora Elizabeth Warren, que sinalizou que pressionaria por uma mudança ainda maior. O foco é que o PCAOB esteja junto na campanha para forçar as empresas a divulgarem a influência nas mudanças climáticas.
O segundo fato é que dirigir o PCAOB garantiu a Duhnke um dos empregos mais cobiçados em Washington. O motivo? Um salário de US$670 mil por ano.
Foto: Paul Skorupskas
We show that increased audit effort is associated with lower annual report readability to compensate for a perceived increase in the risk of financial misstatement for United States (US) firms. In particular, we find that lower annual report readability is associated with longer audit delays and higher audit fees for Form 10-K for US auditors, suggesting that auditors spend more effort auditing clients when annual reports have lower readability. We also find that low readability increases the likelihood of auditors using more explanatory language in unqualified audit reports.
Foto: Kelly Sikkema
A figura mostra a linha evolutiva da margem de lucro das empresas dos Estados Unidos. Os trechos cinzas são os períodos de recessão. É possível perceber que as recessões derrubam as margens das empresas. Mas isto não está ocorrendo agora. Pelo contrário, a margem aumentou durante a pandemia. Qual seria a razão?
A estrutura de contabilidade financeira permite que as empresas incluam nos lucros os itens não operacionais. Os itens não operacionais mais significativos incluem lucros e perdas de ganho de capital resultantes de atividades de negociação ou uma reavaliação de um ativo. O PIB exclui a receita de ganho de capital e as perdas de reavaliações de ativos (para mais ou para menos).
Isto seria um sinal de que a contabilidade estaria menos informativa? Ou o problema seria do PIB?
A pressão dos grupos externos termina por influenciar o trabalho dos auditores internos.
Ambiente e como a bolsa de valores pode ajudar (com o descendente de Jacques Cousteau)
Um mapa da web com os sites mais populares
Uma crença de 60 anos que ajudou a aumentar as mortes pelo Covid (uma longa história sobre uma "verdade" científica e como foi difícil Linsey Marr convencer a OMS)
Brasil e o sistema político: necessidade de mudança (The Economist)
Escrever sobre probabilidade de forma que as pessoas entendam
Um homem em um automóvel percebeu que estava perdido. Sem um GPS ou mapa, ele não sabia o que fazer. Avistou uma mulher e resolveu pedir ajuda:
- Com licença, você pode me ajudar? Eu não sei onde estou.
- Você está em um automóvel, entre 15,77 graus de latitude sul e 47,93 graus de longitude oeste.
- Você deve ser contadora, não?
- Sim, eu sou. Como você sabe?
- Bem, tudo que você falou está correto, mas não tenho ideia do que fazer com sua informação. E ainda estou perdido. Não me ajudou muito, na verdade.
- E você deve ser um administrador de empresas, afirmou a mulher
- Eu sou. Como você sabia?
- Bem, você não sabe onde está, nem para onde está indo. Você quer fazer algo, queria que eu resolvesse seu problema e quando eu dei a informação necessária, você não soube o que fazer com ela. Ou seja, continua no mesmo lugar que antes, com a informação necessária, mas sem saber o que fazer com ela, e parece que de alguma forma a culpa ainda é minha.
Sendo um paraíso fiscal, a Irlanda teria muito a perder. Mas será que a posição da Irlanda é imutável? O New York Times, na newsletter de 8 de julho, apresenta um argumento de que a oposição da Irlanda pode ser vencida internamente.
Na Irlanda, os críticos dizem que a maior parte dos ganhos do investimento das multinacionais apenas fluíram para essas empresas e os seus empregados e não para a economia como um todo.
Exemplos largamente relatados de evasão fiscal têm tornado o fato de ser um paraíso fiscal cada vez mais desconfortável. "Poder-se-ia legalizar o tráfico de armas, e isso ajudaria a sua economia, mas esse não é realmente um bom caminho para qualquer nação", disse Dean Baker do Centro de Investigação Económica e Política.
Foto: Tina Kuper
This paper examines whether and how CEO attractiveness relates to firm value. We construct a Facial Attractiveness Index of 667 CEOs based on their facial geometry. More attractive CEOs are associated with better stock returns surrounding their job announcements and around earnings-announcement news with CEOs' images. Further, more attractive CEOs are related to higher acquirer returns following acquisition announcements and higher Tobin's Q. Finally, consistent with the existing literature documenting the beauty premium in pay, more attractive CEOs receive higher compensation.
Ou seja, a beleza do executivo pode afetar o valor da empresa.
Foto: Shari Sirotnak
O gráfico mostra a média que as pessoas passam nas mídias sociais (Youtube, Reddit e Wpp consomem mais tempo, na amostra pesquisada). Mas também mostra se os usuários já tiveram discussão. No Wpp e Facebook mais da metade já tiveram discussão.
Parece que o desenho da mídia social afeta as divergências online. A amostra foi de 257 pessoas e os pesquisadores descobriram que as (algumas) pessoas evitam discutir questões polêmicas na rede com medo de prejudicar os relacionamentos. Mas evitar o Wpp e o Facebook parece ajudar.
Uma lista de correlações espúrias pode ser encontrada aqui (dica Alex Laquis, grato). Uma amostra a seguir:
Quando lançado em 2015, o novo relatório de auditoria (e não mais parecer) trouxe uma certa estranheza para o usuário. Agora, a International Auditing and Assurance Standards Board (Iaasb) divulgou um curto relato sobre esta mudança.
Com 148 respondentes (41 da Ásia, região do Pacífico; 35 da África; 28 da Europa; 11 da América do Sul; entre outras regiões), a maioria são auditores. E o resultado, na visão da entidade, encontrou "amplo apoio" das partes interessadas e atendeu os objetivos do Iaasb. A divulgação dos "key audit matters" (KAM) é um dos destaques, segundo a pesquisa.
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Ativismo social e político e o valor da empresa
O primeiro ocorreu logo após a criação, quando o governo, através da SEC, nomeou William Webster para ser o primeiro Chairman. Como advogado, Webster tinha trabalhado para o FBI e a CIA. Mas sua nomeação causou constrangimento, seja pelo critério de escolha. Sua aprovação na SEC foi apertada, por 3 votos a 2, mas logo após surgiu a notícia que Webster tinha trabalhado em um comitê de auditoria de uma empresa que estava sendo investigada por irregularidades contábeis. Webster terminou renunciando.
O segundo problema ocorreu quando alguns funcionários da entidade foram contratados por uma empresa de auditoria. A questão é que os funcionários levaram informações sobre a fiscalização que a auditoria seria submetida. As informações poderiam ajudar a auditoria a "melhorar" a qualidade do trabalho que seria investigado pela PCAOB. O resultado foi a condenação desses funcionários. Como resultado do problema, a SEC optou por renovar todo PCAOB, nomeando William Duhnke III em janeiro de 2018.
A questão é que Duhnke tinha sido funcionário de um político republicano.
O terceiro escândalo ocorreu agora, no mês de junho de 2021. A SEC informou no início daquele mês que estava removendo Duhnke e que iria também remover os outros membros do conselho. A mudança pode ser vista como uma politização do PCAOB. O novo presidente da SEC, Gary Gensler, que assumiu o cargo em abril, entendeu que o PCAOB deveria ter uma postura mais rigorosa em assuntos como a auditoria de empresas chinesas. A pressão partiu dos senadores Elizabeth Warren e Bernie Sanders.