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11 dezembro 2019

Melhores lugares para trabalhar

Veja, a seguir, os 50 Melhores para Trabalhar no Brasil em 2020 e suas respectivas notas:

1.SAP (Nota: 4,6)
2.ThoughtWorks (Nota: 4,5)
3.Google (Nota: 4,5)
4.Takeda Pharmaceuticals (Nota: 4,5)
5.Banco Votorantim (Nota: 4,5)
6.MetLife (Nota: 4,5)
7.Bain Company (Nota: 4,5)
8.Eurofarma (Nota: 4,5)
9.McKinsey & Company (Nota: 4,5)
10. Nubank (Nota: 4,4)
11. Globosat (Nota: 4,4)
12. Tokio Marine Holdings (Nota: 4,4)
13. Volvo Group (Nota: 4,4)
14. CIT (Nota: 4,4)
15. Scania (Nota: 4,4)
16. Edenred (Nota: 4,4)
17.Syngenta (Nota: 4,4)
18. Creditas (Nota: 4,4)
19. Amazon (Nota: 4,4)
20. Dell Technologies (Nota: 4,4)
21. Magazine Luiza (Nota: 4,4)
22. Loggi (Nota: 4,4)
23. Icatu Seguros (Nota: 4,4)
24. Cargill (Nota: 4,4)
25. Autoglass (Nota: 4,4)
26. B3 (Nota: 4,4)
27. Roche (Nota: 4,4)
28. Siemens (Nota: 4,4)
29. International Paper (Nota: 4,4)
30. Mercado Livre (Nota: 4,4)
31. John Deere (Nota: 4,3)
32. Basf (Nota: 4,3)
33. BRQ (Nota: 4,3)
34. Mars (Nota: 4,3)
35. Azul Linhas Aéreas (Nota: 4,3)
36. Microsoft (Nota: 4,3)
37. Bayer (Nota: 4,3)
38. Petrobras (Nota: 4,3)
39. Johnson Johnson (Nota: 4,3)
40. Braskem (Nota: 4,3)
41. Oracle (Nota: 4,3)
42. Robert Bosh (Nota: 4,3)
43. BV Financeira (Nota: 4,3)
44. Elektro Eletricidades e Serviços (Nota: 4,3)
45. Henkel (Nota: 4,3)
46. Suzano (Nota: 4,3)
47. Avanade (Nota: 4,3)
48. Senior Sistemas (Nota: 4,3)
49. Klabin (Nota: 4,3)
50. The Coca-Cola Company (Nota: 4,3)

Em geral as Big Four aparecem neste tipo de ranking. Não foi o caso. Observe que são avaliações realizadas por funcionários. Grande a presença de multinacionais.

Pontos Positivos e Negativos da IPO Aramco

Sobre a oferta pública de ações da Saudi Aramco, a empresa conseguiu captar 25,6 bilhões de dólares.

Uma análise atual mostra alguns pontos negativos e positivos do resultado final.

Pontos Positivos


O valor obtido é recorde mundial de lançamento de ações. Mesmo vendendo uma parcela tão pequena do capital, a Aramco toma o posto da chinesa Alibaba de maior captação de recursos no mercado

O lançamento atraiu um excedente de subscrições de 4,7 vezes o valor oferecido.

O valor de 1,7 trilhão é maior que a soma das cinco empresas de petróleo imediatamente seguintes. Ou seja, a Aramco é realmente uma empresa enorme

Pontos negativos

Há quatro anos, o governo queria fazer o lançamento no exterior, lançando de 5 a 10% do capital. O valor foi bem menor e o lançamento ocorreu na bolsa local

Mesmo prometendo pagar elevados dividendos, reduzindo os impostos, trazendo bons conselheiros para o processo e mudando a gestão, os investidores externos não apareceram com a voracidade esperada.

O governo realmente esperava um valor de 2 trilhões e expressou os descontentamento, até com a cobertura da mídia. A reação foi muito mais próxima a um patriotismo do que uma análise fria esperada dos gestores de um patrimônio valioso.

Parte da compra foi feita por instituições governamentais da Arábia Saudita (quase 10%, segundo a Bloomberg) e empresas sauditas (38%).

Utilidade marginal e Disney

Seria um exemplo de utilidade marginal?

Aqui (do WSJ)

Auditoria de Clima

A questão do reconhecimento dos efeitos do clima nas demonstrações contábeis volta a ser um assunto. Agora, investidores querem que as auditorias tratem isto de forma mais séria:

Investidores europeus que administram ativos no valor de mais de 1 trilhão de libras (1,28 trilhão de dólares) estão pressionando os principais auditores a tomarem medidas urgentes com relação aos riscos relacionados ao clima, alertando que o não cumprimento dessas medidas pode causar mais danos do que a crise financeira.

O argumento para uma auditoria mais rigorosa foi reforçado por declarações públicas de órgãos reguladores e vigilantes contábeis, destacando os riscos potencialmente sistêmicos que as mudanças climáticas podem representar.

Em uma carta enviada em janeiro às chamadas Big Four - EY, Deloitte, KPMG e PwC - os investidores disseram estar preocupados com o fato de as mudanças climáticas estarem sendo "ignoradas" em contabilidade e auditorias. A carta foi vista pela Reuters e seu conteúdo está sendo divulgado pela primeira vez.

"O principal é que não queremos outra crise financeira, e isso pode ser muito pior", disse Natasha Landell-Mills, chefe de administração da Sarasin & Partners, gerente de ativos, que está liderando a campanha por 29 investidores.

(...)Eles querem que os auditores contestem as premissas sobre preços de petróleo e gás a longo prazo, que sustentam os retornos dos acionistas.

"Desta vez, precisamos que nossos auditores estejam atentos e dêem alarme quando os executivos falharem em refletir perdas ou responsabilidades previsíveis", disse Landell-Mills à Reuters.

O International Accounting Standards Board (IASB) disse (...) que seus padrões IFRS tratam de questões relacionadas ao risco de mudanças climáticas, mesmo que não sejam explicitamente abordados.

"Esperamos que a administração relate sobre questões ambientais e sociais na medida necessária para que os usuários principais das demonstrações financeiras formem sua própria avaliação das perspectivas de longo prazo da empresa e da administração dos negócios pela administração", disse Nick Anderson (*), membro do conselho do IASB. (...)


Este membro tem um texto sobre a questão da mudança climática que pode ser acessado aqui

Rir é o melhor remédio

Propaganda: Algumas vezes a transparência não é a melhor opção

10 dezembro 2019

Corrupção foi maior na Petrobras

Em 2014, diante das denúncias de corrupção, a Petrobras estava diante de um dilema: como reconhecer as perdas em razão da existência de diversos funcionários (e políticos) que se aproveitaram da empresa para enriquecer. Depois de meses, a empresa terminou por reconhecer um valor de R$6,2 bilhões de pagamentos.

Na verdade, qualquer número seria um grande chute. Mas 6,2 bilhões parecia uma medida reduzida para o tamanho do rombo, dado que a percentagem do PF (“por fora”) era de 3%, segundo depoimentos coletados pela Lava Jato.

O atual presidente da Petrobras, que não fazia parte do corpo diretivo na época, afirmou que esta estimativa estava subestimada. Segundo Castello Branco

“Eu creio que essa estimativa, por melhores que sejam os critérios que orientaram sua elaboração, não corresponde à realidade. Somente da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, nós já recebemos de volta cerca de R$ 4,2 bilhões”

“Temos vários exemplos disso: US$ 15 bilhões jogados fora com o Comperj [Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro, no município fluminense de Itaboraí]. Um prédio na Bahia, a chamada Torre Pituba, onde se gastaram aproximadamente R$ 2 bilhões na construção do que eu chamo de templo da corrupção, porque foi superdimensionado para as necessidades da companhia. A Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a mais cara do mundo, custou quase US$20 bilhões. E ainda ficou com a metade da capacidade do que havia sido planejado”

Orientação na Pós-graduação

Um dos principais temas dos corredores da pós-graduação é a questão da orientação. Entretanto este assunto carece de estudos mais aprofundados.

Um artigo da Nature, A message for mentors from dissatisfied graduate students, esclarece um pouco este assunto. Um dado assustador: 25% dos alunos disseram que mudariam de orientador se o tempo voltasse. Já um estudo da US National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine afirmou que a orientação é “fator mais importante na conclusão de um diploma em STEM [ciência, tecnologia, engenharia ou matemática]”. O relatório também cita estudos que mostram que os alunos efetivamente orientados têm mais probabilidade de publicar trabalhos e de concluir seu programa de doutorado.

Mas a pesquisa mostrou outro dado: nem sempre o aluno recebe um tempo adequado por parte dos seus orientadores. 49% dos estudantes afirmaram passar menos de uma hora individualmente com seu orientador a cada semana. Veja a figura abaixo:

Imagem do Brasil no exterior

Do Valor Setorial, Comunicação Corporativa, texto Imagem Negativa no Exterior, o seguinte gráfico:
A pesquisa foi realizada em veículos de comunicação pela Imagem Corporativa e abrangeu 13 veículos de comunicação de 11 países, incluíndo NY Times, Fnancial Times, The Economist e outros. No ano de 2019, o problema foram as notícias relacionadas com a questão ambiental.

Rir é o melhor remédio

Aposentadoria e robô

09 dezembro 2019

Espanha: escândalos, sem consequência

Un dicho recuerda que quien quiera derrotar a la corrupción debe estar dispuesto a enviar a la cárcel a su familia. Abusos y prácticas anticompetitivas forman una bestia de múltiples cabezas que está golpeando duramente a las empresas españolas. Tanto, que hace algunos días la CNMV se vio obligada a lanzar una advertencia pública por la cascada de irregularidades y casos de presunta corrupción ligados a importantes empresas cotizadas. Desde el BBVA e Iberdrola por las escuchas del excomisario José Manuel Villarejo relacionadas con el espionaje a casos vinculados a contrataciones públicas (FCC, Indra, Isolux, OHL, ACS), escándalos financieros (Popular, Bankia) o por crisis empresariales (Pescanova, Dia, Abengoa). Eso por citar solo los más sonados en un país que es, según el Foro Económico Mundial, la economía 23 de 141 Estados evaluados que, sin embargo, baja al puesto 39 cuando se analiza su propensión a la corrupción.

Por muy enérgica que sea la reacción pública de la CNMV, ni siquiera el regulador ha puesto sanciones por esos fallos en la comunicación que dice detectar. En los últimos dos años ha abierto nueve expedientes (cinco en 2017 y cuatro en 2018) por incumplimientos en la información que las empresas tienen que divulgar al mercado (dentro de ella está la comunicación sobre procesos por corrupción que les afecten) y no ha concluido ninguno de esos procesos ni ha puesto sanciones.

¿Es una preocupación real en las corporaciones? Preguntada, la CEOE remite a la Asociación Española de Compliance para más información sobre estas cuestiones. Tampoco las Cámaras de Comercio se manifiestan. Y la Asociación Española de Banca elude analizar si el sector está dando una imagen negativa por no haber evitado conductas, como mínimo, inapropiadas y se limitan a recordar que en los últimos años “se han producido importantes cambios regulatorios en los bancos con un doble objetivo: protección al consumidor y estabilidad financiera”.

Esta tampoco parece ser una de las principales inquietudes sociales. Solo el 2,4% de los encuestados en el último barómetro del CIS declaran verse afectados directamente por la corrupción (en general no solo la empresarial) y solo un 7,7% la señala como el principal problema del país.

La persistencia de formas de trabajar poco éticas tiene, en teoría, numerosas barreras legales y debería estar sometida a una estrecha vigilancia: sistemas de cumplimiento normativo —compliance— dentro de las empresas; seguimiento del Código de Buen Gobierno en las cotizadas; auditorías; normas que garanticen la competencia... Pero como ilustra Joaquín Garralda, decano de Ordenación Académica de IE University, los procesos por los que se llega a delinquir son complejos y paulatinos. “No creo que ningún directivo diga ‘vamos a llamar a X para que espíe para nosotros’. En cambio, sí entran en juego las medias palabras, los eufemismos. Le pongo un ejemplo: me imagino que el superjefazo de Volkswagen, antes del escándalo de las emisiones, planteaba unos objetivos muy agresivos del tipo: ‘Haced lo que sea para ganar cuota de mercado, pero logradlo”. Eso, dice Garralda, unido a mandos que quieren demostrar una fidelidad inquebrantable al jefe, pone en marcha la maquinaria de la organización con resultados a veces nefastos. “Lo que se une a otro segundo aspecto: la soberbia, el pensar que las trampas se pueden arreglar con el tiempo. Lo hemos visto con la contabilidad creativa, que surge esperando que posteriormente el ciclo económico mejorará y tapará los agujeros, pero al final, como sucedió con la crisis de Enron, la marea baja y descubre quién no tenía el traje de baño puesto”.

¿Qué papel desempeñan los auditores para parar esta ola? “Somos actores importantes, pero no los únicos. Los órganos de gobierno de las entidades tienen la responsabilidad de elaboración y supervisión de los estados financieros que nosotros auditamos”, responde David Tejada, director del Departamento Técnico y de Calidad del Instituto de Censores Jurados de Cuentas. “Ellos [los directivos] son los obligados a establecer sistemas de control interno para evitar el fraude en las compañías”.

Tejada recuerda que la normativa establece requerimientos concretos a los auditores para detectar anomalías. Pero todo se limita a que el profesional pueda tener una “seguridad razonable” de que los estados financieros están libres de “incorrección material” debido a fraude o error. “Hablamos de una seguridad razonable, no absoluta. Hay unas limitaciones propias de la auditoría que se traducen en el hecho de que, por ejemplo, la dirección puede ocultar información”.

Un consejero de una empresa del Ibex 35 que pide anonimato admite que sí se palpa esa preocupación, pero la achaca a garbanzos negros. “La sensibilidad en los consejos la hay, existe. Que luego se pongan todos los medios para luchar contra la corrupción… En cualquier momento puede pasar algo, cualquier persona puede comprometer a una empresa”. Ese mismo consejero señala que la información financiera a la que están obligadas las corporaciones está perfectamente definida. Pero matiza que es más complicado abordar la información no financiera, que debería desgranar qué medios se utilizan para prevenir la corrupción y el blanqueo. “La ley que los regula está muy mal escrita”, se queja.

El exministro de Justicia Francisco Caamaño pone sobre la mesa otra discrepancia que, en su opinión, juega malas pasadas en España. “Creo que se dan tensiones entre la asesoría jurídica y el compliance. En la mayoría de países los responsables de cumplimento son independientes de la asesoría jurídica, no como aquí”. Y apunta a que, en procedimientos judiciales, el abogado de la empresa puede tener una estrategia procesal que quizá no sea la mejor desde el punto de vista del cumplimiento normativo, por ejemplo, presentándose en la causa como víctima de tal o cual comportamiento en vez de demostrar que la empresa ha sido transparente y diligente. Caamaño también plantea otra disyuntiva: la del tamaño. En sectores como la banca, por ejemplo, iniciativas como las normas de Basilea han servido de revulsivo como un auténtico sistema de cumplimiento, pero a ese nivel llegan muy pocos actores, solo las empresas más grandes.

Lo cierto es que la crisis de 2008 desató grandes males en forma de casos de corrupción que no siempre han tenido grandes remedios. La presidenta de Transparencia Internacional en España, Silvina Bacigalupo, cree que asistimos a una “crisis de gobernanza de los últimos 15 y 20 años que ha generado que nos replanteemos el mundo”. Con ello se refiere a que en España se han acometido reformas legislativas y en el marco internacional han surgido iniciativas como los objetivos de la ONU de desarrollo sostenible (ODS), que en el fondo tienen mucho que ver con la corrupción. “Aunque los cambios siguen siendo lentos”, matiza.

La globalización también ha jugado su papel. A los inversores institucionales de medio mundo les preocupan cada vez más estas cuestiones cuando examinan los méritos de las compañías, y en especial se fijan en el rol de los consejeros independientes. “Antes había consejos que eran graníticos, de consenso… ahora cada vez hay más debates saludables”, dicen en una gran consultora.

Transparencia, la clave
Por muchas normas que se aprueben, el camino hacia la pulcritud corporativa está lleno de curvas. Un ejemplo elocuente lo destapó la CNMC este mismo año cuando impuso una sanción de 118 millones a una docena de empresas por repartirse las obras públicas del AVE durante nada menos que 14 años. Una de ellas, Alstom, que se acogió al programa de clemencia —que exime de sanción al primer denunciante de un cártel— entregó comunicaciones y correos electrónicos que demostraron estrategias vergonzosas entre los participantes de la rapiña, como por ejemplo un sorteo con el que fijaban un orden para que nadie se quedase fuera del reparto de obras públicas. En ocasiones, la oferta económica que presentaba el ganador era 50 o 100 euros superior a la siguiente en contratos de millones de euros.

Juan Luis Jiménez, del departamento de Análisis Económico Aplicado de la Universidad de Las Palmas, critica que el regulador “se rasgue las vestiduras” por varios casos de corrupción que ocupan ahora las portadas de los periódicos y no haya levantado más la voz cuando se han destapado prácticas anticompetitivas como esta. “Se es condescendiente con un tipo de corrupción que debería visibilizarse mucho más. Los acuerdos para restringir la competencia son muy numerosos y muy graves”. A menudo, el problema está en la falta de medios de la policía. En su departamento llevan tiempo estudiando la efectividad de la política anticompetencia y creen que esta decayó tras la reforma de 2013, cuando la antigua Comisión Nacional de Competencia fusionó seis organismos de control regulatorio dando lugar a un macroorganismo hoy llamado CNMC. “Se debería crear un marco de sanciones realmente disuasorio”, añade, porque muchas veces las multas no compensan más que una pequeña parte del daño. También apunta que es “una mala señal” que los dictámenes de Competencia tengan a menudo votos discordantes fruto de la división interna en el propio organismo.

Son problemas propios de un país que, como apunta David Velázquez, director del Máster Universitario en Abogacía de Esade, arrastra un déficit de muchos años en cultura para frenar el fraude, ya que a la falta de tradición se une la introducción tardía de cambios normativos importantes. Aún así, cree que “cada vez hay mayor concienciación”, a menudo porque las corporaciones se toman en serio el hecho de que un escándalo las pueda dejar fuera del mercado si no aplican medidas o con su presidente sentado en el banquillo de los acusados.

Los cambios deberían empezar por las palabras. La figura anglosajona del whistleblowing, un denunciante interno, se ha asumido aquí como el “chivato”, con connotaciones negativas, y no como una persona cuya acción va a ayudar a mejorar las cosas. Tampoco hay un esfuerzo por la transparencia más allá de que a menudo se divulga información plagada de lugares comunes que no permite evaluar si los órganos de gobierno de las compañías hacen lo que deben: velar por el tono ético de su organización. Muchos le echan la culpa a estilos de dirección personalistas más propios de otras épocas. ¿Mejorarán las cosas las nuevas generaciones? Garralda es pesimista por algo muy humano: a menudo los dueños o los gestores acaban convencidos de que todo va bien gracias exclusivamente a ellos. “Piensan: ‘La empresa c´est moi’, como diría Luis XIV”. Aunque sí es cierto que, gracias a las redes sociales, asumen que tendrán que ser mucho más transparentes. “No se atreverán a decir eso de que ‘este comentario no salga de aquí”.


Fonte: Maria Fernandez. El País, Las grandes empresas en España suman escándalos pero, de momento, no pagan las consecuencias

Faleceu Vocker

Paul Vocker ficou conhecido como presidente do FED. Combateu, no banco central dos EUA, o problema inflacionário. Era economista e formado em Harvard e Princeton. Também conselheiro do Obama.

Faleceu ontem. Em 2000 ele participou da criação do International Accounting Standards Board e foi chefe do IASB's trustees por dois anos. Tentou evitar a falência da Arthur Andersen. Então, foi convidado para presidir a recém-criada Public Company Accounting Oversight Board.

Amigo Oculto

Novamente neste ano foi realizado o amigo dos blogs de contabilidade. Neste ano, contamos com a participação de Alexandre Alcântara, Felipe Pontes, Pedro Correa, Isabel Sales, Vladmir, Roberto Lima, Orleans Martins, Polyana, Sandro Soares, Claudia Cruz e Roberto Ushisima. O sorteio foi realizado e a brincadeira começou. Quem me tirou encaminhou dois livros:


Há milhares de anos acompanho a obra de Chico Buarque. Gostei muito de Budapeste, mas não tanto de Leite Derramado. E não tinha lido os dois últimos: O irmão alemão e Essa gente. Ao contrário de muitos, que acham que Chico Buarque só fez uma obra boa nos anos 60 a 80, eu continuo admirando suas canções. Não sou especialista, mas considero Cantiga de Acordar sua mais bonita composição (mas acho que sou o único a ter esta opinião). 

Bom, sobre os livros, uma história interessante. Na quinta, ao chegar em casa, fiquei sabendo que o porteiro tinha recebido um pacote da Amazon, mas com o nome de uma pessoa que não era do meu apartamento. O porteiro só informou o caso e disse que iria devolver o pacote. No caso, a embalagem esta em nome do meu amigo oculto. 

Rir é o melhor remédio

Termos e condições. Quem já leu? 

08 dezembro 2019

SEC e IASB

A SEC possui um cargo de Deputy Chief Accountant (International). Basicamente ele cuida das questões internacionais da entidade, o que inclui o Iasb. A SEC anunciou agora a nomeação de Paul Munter para o cargo.

Ele possui PhD pelo Colorado. Mas dois pontos interessantes no comunicado:

a) foi funcionário de uma Big Four, como tem sido praxe nestes conselhos
b) ele é daqueles que vão e voltam:

"I am truly grateful that Paul has agreed to return to the Office of the Chief Accountant to play a key role on international matters," said SEC Chief Accountant Sagar Teotia. "As many know, international matters are an area of critical focus and significant priority to our office. Paul's extensive background in various international areas will be extremely valuable as we continue to advance improvements in international accounting and auditing matters."

"I am honored to have the opportunity to return to work at the Commission and I am excited to serve with the professionals in the Office of the Chief Accountant who have deep expertise and experience on international matters. I also look forward to working with our foreign counterparts to continue to advance high-quality financial reporting on behalf of investors," said Mr. Munter.

Já comentamos isto aqui: a porta giratória da regulação contábil.

07 dezembro 2019

Rir é o melhor remédio

Amostra e população

Homenagem à contabilidade

A notícia é um pouco antiga (de outubro), mas não deixa de ser interessante. A Polícia Federal e o Ministério da Economia deflagraram um operação para desarticular um grupo de fraudadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Como é praxe nas operações da PF, a mesma recebeu um nome de batismo. E o nome escolhido foi Caduceu.

A investigação aponta que o grupo praticava as fraudes de duas maneiras: criando vínculos empregatícios fictícios, inseridos no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) por meio de Guia de Recolhimento do FGTS indevidas; e usando documentos médicos falsos para simular doenças e assim obter benefícios, em especial o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez.

Segundo a PF, para que tais fraudes fossem praticadas, faziam parte da organização criminosa um técnico em contabilidade, um servidor do INSS e uma pessoa responsável por falsificar laudos e relatórios médicos.

O nome da operação faz referência ao contador da operação criminosa, diz a PF. O símbolo da contabilidade é o Caduceu.

06 dezembro 2019

Desigualdade de Renda: homens x caramujos

Resumo:

Inequality in the distribution of material resources (wealth) occurs widely across human groups. The extent of inequality, as measured by the Gini coefficient, is less in small-scale societies, such as hunter-gatherers and pastoralists, and greater in large-scale ones like current nation states. In many societies, the statistical distribution of wealth takes a characteristic form: unimodal, skewed to the right, and fat-tailed. However, we have relatively little systematic information about the distribution of material resources in nonhuman animals even though such resources are vital to their survival and fitness. Here we present the first description of inequality in material resources in an animal population: the distribution of gastropod (snail) shells inhabited by the hermit crab Pagurus longicarpus. We find that the shell distribution for the crabs strongly resembles the characteristic form of wealth distribution in human groups. The amount of inequality in the crabs is more than that in some small-scale human groups but less than that in nations. We argue that the shell distribution in the crabs is not simply generated by biological factors such as survival and growth of either crabs or gastropods. Instead, the strong resemblance in the human and hermit crab distributions suggests that comparable factors, not dependent upon culture or social institutions, could shape the patterns of inequality in both groups. In addition to the similarity in their inequality distributions, human and hermit crabs share other features of resource distribution, including the use of vacancy chains, not seen in other species. Based upon these parallels, we propose that P. longicarpus could be used as an animal model to test two factors – individual differences and intergenerational property transfers – that some economists theorize as major factors influencing the form of wealth distributions in humans. We also propose that inequality in hermit crabs could provide a baseline for examining human inequality.

Fonte: A comparison of wealth inequality in humans and non-humans
Author:

Ivan D. Chase,Raphael Douady,Dianna K. Padilla
Publication:

Physica A: Statistical Mechanics and its Applications
Publisher:

Elsevier
Date:

15 January 2020

Fisco da Itália acusa Fiat de subavaliar aquisição da Chrysler

As autoridades fiscais italianas acusam a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) de ter subavaliado a Chrysler em 5.100 milhões de euros durante a aquisição da última tranche da Chrysler em 2014, avança esta quinta-feira a Bloomberg, que cita uma auditoria a que teve acesso. Segundo a agência noticiosa, o processo poderá levar a uma regularização de cerca de 1,3 mil milhões de euros.

A compra da Chrysler pelo grupo italiano decorreu ao longo de cinco anos e culminou em 2014 com a aquisição do remanescente do capital da Chrysler.

A Fiat Chrysler encontra-se presentemente sediada na Holanda e com residência fiscal no Reino Unido, tendo abandonado Turim, que foi a "casa" da Fiat ao longo de mais de um século.

A mudança para a Holanda, em 2014, levou à aplicação de um imposto sobre os ganhos de capital aplicados por Itália quando uma empresa transferem ativos para fora do país. A taxa de imposto sobre as empresas em Itália cifrava-se, na altura, em 27,5%, o que, diz a Bloomberg, pode implicar uma regularização de impostos na ordem dos 1,3 mil milhões de euros.

O grupo FCA indicou à Bloomberg que "discorda veementemente deste relatório preliminar e está confiante que terá sucesso na redução da avaliação feita na auditoria". "É importante notar que quaisquer ganhos tributáveis na nova avaliação seriam compensados pelas perdas fiscais transitadas e não terá qualquer impacto relevante em saídas de caixa ou nos resultados", acrescentou um porta-voz da Fiat.

De acordo com documentos apresentados a 31 de outubro junto do regulador, a FCA indica que se encontra em negociações sobre um "significativo ajustamento fiscal proposto", referindo que "irá defender de forma vigorosa a sua posição".

As autoridades fiscais italianas detetaram "violações fiscais substanciais" e concluem que a Fiat Chrysler subavaliou ativos sujeitos ao imposto referente à deslocação de ativos para o exterior em 5,07 mil milhões de euros, segundo um relatório de auditoria consultado pela Bloomberg.

O fisco italiano avaliou a Chrysler em cerca de 12,5 mil milhões de euros, enquanto a Fiat declarou um valor inferior a 7,5 mil milhões de euros, refere a Bloomberg citando fontes próximas do processo.

As negociações com as autoridades fiscais italianas vão prosseguir durante um período de 60 dias, indicava o relatório de contas referente ao terceiro trimestre da FCA, devendo uma avaliação final ser apresentada até ao final do ano, acrescentava o documento. Caso as negociações fracassem, a questão será dirimida em tribunal.

A Fiat acordou a compra dos 41,5% da Chrysler que ainda não detinha por 4,35 mil milhões de dólares (3,92 mil milhões de euros ao câmbio atual) em janeiro de 2014.


Fonte: Aqui.

Isto pareceu estranho. Talvez a verificação da outra ponta, através da análise da contabilidade do ex-acionista da Chrysler, possa esclarecer o assunto.

Harvard ou EY

A taxa de aceitação da EY é de 3,5% em 2019. Harvard recebeu 43.330 solicitações para a classe de 2023 e admitiu apenas 1.950, para uma taxa de 4,5%.

Segundo a empresa, é mais difícil ser empregado na EY do que entrar em Harvard. Mas há controvérsias se a comparação é válida. 

Padronização privada

Na quarta edição do livro Teoria da Contabilidade (ainda no prelo) comentamos os modelos de regulação contábil. Podemos ter a regulação realizada por uma entidade pública, por uma entidade do setor privado ou por uma entidade sem fins lucrativos. Adotamos a primeira opção no Brasil, através do CPC, vinculado a uma autarquia. Muitos países do mundo adotam a terceira opção, como é o caso dos Estados Unidos.

Mas a adoção da regulação através de uma entidade do setor privado também pode existir. Eis um exemplo interessante, misto, onde há normas de uma entidade do terceiro setor, no caso a Fundação IFRS, e uma forma de regulação, através de uma empresa de auditoria.

A Deloitte, uma das grandes empresas de auditoria, propõe um modelo de demonstrações segundo a IFRS:
A figura acima é a DRE,sendo que no canto esquerdo tem a norma respectiva e no meio até a numeração da nota explicativa. O modelo sugere até exemplo de nota explicativa.

Isto é bom ou ruim?

Custo dos Banheiros

Recentemente a rede de cafeterias Starbucks instituiu uma politica de permitir o uso dos cafés e banheiros para qualquer pessoa, mesmo que não faça compras. Em lugar de aumentar o número de visitas, apurou-se que a política de banheiros abertos implementada em maio de 2018 representou uma queda de 6,8% de pessoas, em comparação com outras cafeterias.

A Starbucks discordou da descoberta. "Como evidenciado por nossos relatórios de resultados, os clientes estão nos visitando em números recordes", disse o porta-voz Reggie Borges. (...) As vendas comparáveis ​​de lojas dos EUA no ano fiscal encerrado em 29 de setembro aumentaram 5%, incluindo um aumento de 3% nos gastos médios e um ganho de 2% no número de transações comparáveis ​​que indicam tráfego, informou a Starbucks em outubro. As vendas comparáveis ​​no quarto trimestre subiram 6%, o melhor desempenho em mais de dois anos. O CEO Kevin Johnson disse na época que a Starbucks continua vendo "crescimento do tráfego em todas as partes do dia".


O tráfego de clientes não foi a única coisa prejudicada. A renda média dos clientes da Starbucks caiu em comparação com a renda média de outras cafeterias próximas, graças a menos visitas de “sua clientela mais rica”. “Isso seria consistente se eles fossem mais sensíveis à aglomeração e aos novos visitantes trazidos por a política do banheiro ”.

Enquanto isso, os clientes que visitam suas lojas passam em média 4,2% menos tempo na Starbucks, em comparação com outros cafés seguindo a instituição da política oficial, de acordo com a pesquisa. O declínio também é maior nos locais mais próximos dos abrigos para sem-teto.

Rir é o melhor remédio

Nani é do Pasquim, da revista Mad e também é redator de programa humorístico. Todo dia sai com três ou mais tirinhas. Aqui um cartum dele sobre maquiagem.

05 dezembro 2019

Países com maiores dívidas

Eis uma listagem dos países com maiores dívidas, em termos totais:

10- Canadá, $1.54 trilhão - isto corresponde a 90% da economia
9- Brasil, $1,64 tri - 88% do PIB
8- Índia, $1.85 tri
7- Alemanha, $2.43 tri o que equivale a 62% da economia
6- Reino Unido, $2.45 tri ou 87%
5- França, $2.73 tri. Isto corresponde a 98% da economia
4- Itália, $2.74 tri. É um valor bem elevado, já que corresponde a 132%
3- China, $6.76 tri ou 51%
2- Japão, $11.78 tri - Corresponde ao maior valor relativo do mundo
1- EUA, $21.46 tri ou 104%

Fonte: Aqui

Voto impresso

Para quem defende o voto impresso (não eletrônico) ou a existência de impressão do voto, eis um caso que ocorreu nos Estados Unidos: em uma disputa no condado de Northampton, um candidato teve uma quantidade de votos bem abaixo do esperado. As máquinas, ExpressVoteXL, são de fabricação da Election Systems & Software, uma grande empresa. A máquina é nova e sofisticada, com tela de toque e cédula de papel.

Ao perceber o problema, iniciou-se uma investigação. Com as cédulas impressas geradas percebeu que um candidato, que tinha obtido 164 votos de 55 mil, tinha vencido.

Hackers Especializados

Uma empresa de segurança cibernética, DynaRisk, descobriu um ataque engenhoso de hackers. Em lugar de focarem os dados de inúmeras pessoas, os hackers conseguiram informações pessoais de mulheres com peso acima da média. Após terem acesso a milhares de dados, os hackers procuraram vender suplementos de emagrecimento. E para aumentar seus lucros, começaram a negociar as informações para uma publicidade direcionada.

A violação mostra como os hackers estão tentando lucrar com o lucrativo mercado de dados pessoais impulsionado pela publicidade on-line.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

04 dezembro 2019

Publicação em Jornais

A medida provisória 892, que desobriga a publicação de balanços de empresas em jornais, perdeu validade nesta terça-feira por não ter sido votada nos plenários da Câmara e do Senado.

O prazo para votação da MP, editada pelo presidente Jair Bolsonaro em 6 de agosto, terminava hoje. Como não foi votada, deixará de valer. No dia 12 de novembro, a comissão mista que analisou o texto considerou-o inconstitucional, principalmente por não atender ao pré-requisito da urgência, ao qual uma MP deve obedecer.

Na comissão, também foi lembrado o fato de que, antes da edição do ato, Bolsonaro havia sancionado, em 24 de abril, a lei nº 13.818, que autoriza as empresas a publicarem suas demonstrações financeiras de forma resumida em jornais de grande circulação a partir de 1º de janeiro de 2022.

Até lá, continuará valendo a regra da Lei das S.A., de 1976, que determina a publicação do balanço no diário oficial do estado em que estiver situada a empresa e em um jornal de grande circulação nacional.


Fonte: Aqui

Revisão de uma prova de 2003

A edição de outubro de 2019 do Journal of Finance traz uma nota sobre um artigo que foi publicado em 2003. 

This note corrects an error in the proof of Proposition 2 of "Risk Reduction in Large Portfólios: Why Imposing the Wrong Constratint Helps" that appeared in the Journal of Finance, August 2003. 

Realmente é muito curioso. O texto foi publicado em 2003 e somente agora teve uma prova corrigida. São oito páginas de texto. Fiquei pensando: (a) será que somente agora alguém percebeu que a prova estava errada?; ou (b) será que somente agora os autores conseguiram encontrar uma solução para o problema da prova? 

No primeiro caso, isto mostraria que um artigo, publicado no periódico de finanças de maior prestígio, somente agora algum leitor descobriu um erro na prova. Poucos leem ou poucos leem com a devida atenção. Isto é um pouco triste. 

No segundo caso, talvez agora os autores tenham obtido algum apoio para resolver a prova incorreta. Curiosamente, uma das citações é de 2017. 

Enel Goiás

A Enel Distribuição Goiás, anteriormente Companhia Energética de Goiás, Celg, atua na distribuição de energia elétrica no estado de Goiás.

Originalmente a empresa foi criada em 1955. O desempenho da empresa piorou significativamente nos anos 2000. Entre 2003 a 2009 foi só prejuízo. Foi constituída uma CPI no legislativo do estado, encerrada em 2010. A qualidade do serviço caiu e mesmo diante de diversas tentativas de negociações para recuperar a empresa esbarraram na politicagem regional. Finalmente, em 2015, a maioria das ações da empresa foram repassada para a Eletrobras, em troca de uma dívida com o governo. Em 2016, o governo Temer decide vender as ações em um leilão de privatização.

Agora alguns políticos do estado de Goiás tentam retomar a empresa. Os deputados estaduais querem a estatização da empresa. O governador também. Do outro lado, o governo federal e especialistas do setor. Um professor da UFRJ resume isto:

manifestação de populismo político, sem sentido e sem efeito

Dados do Tesouro Estadual

O Ranking da qualidade da informação contábil e fiscal é uma iniciativa da Secretaria do Tesouro Nacional que foi criada para avaliar a consistência da informação que o Tesouro recebe por meio do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro – Siconfi – e, consequentemente, disponibiliza para acesso público.

A intenção deste trabalho é fomentar a melhoria da qualidade da informação utilizada tanto pelo Tesouro Nacional quanto pelos diversos usuários dessa informação.

Esta primeira versão do ranking foi baseada nos dados de 2018 e utilizou verificações simples, como a verificação da igualdade de valores entre relatórios diferentes. Para os próximos anos, serão inseridas verificações mais complexas e que terão mais peso no ranqueamento.

As bases de dados foram extraídas do Siconfi no dia 12/06/2019, que é a mesma data de corte utilizada no Balanço do Setor Público Nacional - BSPN.

O ranking é dividido em quatro dimensões de avaliação: gestão da informação (D_I), contábil (D_II), fiscal (D_III) e contábil x fiscal (D_IV). Para a versão de 2018, não foram aplicadas verificações da D_I (gestão da informação) que verifica o comportamento dos entes no envio das informações.

Para o ranking referente ao exercício de 2019, serão acrescentadas verificações da dimensão de gestão da informação (D_I), bem como, a inserção da Matriz de Saldos Contábeis (MSC) no rol de origens de informação.


Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio

Contagem de quantos Nuggets tem na caixa. Fonte: Aqui

03 dezembro 2019

Campeã em poluição

Qual o impacto em uma empresa se considerada a maior poluidora por plástico do mundo? Uma pesquisa realizada em 51 países, coletando 476 mil resíduos, com a participação de 72 mil voluntários, encontrou que a Coca-Cola foi a empresa campeã em poluição por plástico no mundo. Quase metade do material coletado tinha origem nos produtos da empresa. Depois da Coca-Cola aparecem Nestlé, Pepsico, Mondelez e Unilever.

Apesar disto não ter uma influência imediata nos resultados da empresa, aumenta a pressão para que encontre uma maneira de resolver o problema. Nada impede que um processo judicial, a exemplo do que está sofrendo a Exxon, possa gerar passivos para a empresa no futuro.

Em meados deste ano, começou a circular uma ideia de cobrar o imposto de renda em uma nova base fiscal. Segundo Marta Watanabe, o objetivo é criar uma nova base de cálculo do Imposto de Renda, partindo de outra variável diferente do lucro contábil.

A ideia da Receita é cobrar o IRPJ sobre um lucro cujo cálculo deixa de lado as regras contábeis do IFRS (...) A Receita diz que a série de ajustes que as companhias precisam fazer no lucro contábil para se chegar à base sobre a qual é calculado o IR causa divergências entre Fisco e contribuinte, o que eleva o contencioso.

Contra a proposta há o argumento do aumento da complexidade. Outros argumentos, como a possibilidade de se ter uma dupla contabilidade, que seria ruim para os negócios do país. Haveria uma contradição ao instituir uma nova contabilidade.

Tudo isto parece muito estranho. As normas internacionais são defendidas pela capacidade de não usar regras, mas sim princípios. E pela sua qualidade. Mas a contabilidade é feita para diversos usuários, entre eles o fisco. Se a IFRS no Brasil depende do fisco para sobreviver, isto é realmente preocupante.

Tente olhar o problema sob a ótica do Fisco. A IFRS, com sua subjetividade, não consegue atender a um usuário? Ele deve ficar passivo, esperando uma discussão de longo prazo? Discutindo se as normas são melhores ou não? A discussão não é “segunda contabilidade”, mas uma contabilidade que parece não estar satisfazendo um dos mais fortes reguladores. A unanimidade em torno de uma norma merece sempre ser questionada. Não vamos fechar questão contra a posição do Fisco.

Gastando salário com ações da empresa

Um notícia de setembro, mas que é interessante: O CEO do Deutsche vai gastar parte do seu salário para comprar ações do próprio banco.

Segundo o Financial Times (via Valor), Christian Sewing está comprando ações do próprio banco. O Deutsche Bank tem passado por uma série de problemas, que inclui denúncias de corrupção e reestruturação com fechamento de postos de trabalho. O executivo anunciou que irá comprar ações no equivalente a 15% do salário líquido, até o final de 2022. Isto corresponde a 850 mil euros. Além dele, o presidente do conselho de administração investiu 1 milhão de euros.

Por um lado, isto pode demonstrar uma sinalização para os investidores, em um momento que as ações estão em um patamar mínimo. No momento do anúncio, a ação tinha um valor de 8,33, sendo o máximo - nos últimos cinco anos - de 35 US$ no passado distante:

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29 novembro 2019

Dez razões para continuar blogando

1. tenho algo interessante para dizer para as pessoas
2. é uma forma de reter um conhecimento importante
3. as pessoas reconhecem o esforço
4. conhecemos pessoas
5. força a reflexão sobre diversos temas
6. aprendemos muito com aquilo que postamos
7. tenho liberdade para escolher temas das postagens
8. serve como material para escritos futuros
9. ajuda na exposição de ideias
10. é uma forma de ensinar

Mais ideias? (11. Posso contar com a ajuda dos leitores)

Dez razões para deletar o blog

1. estamos perdendo o livre-arbítrio
2. é uma maneira mais bem direcionada de resistir à insanidade de nossos tempos
3. está me fazendo um idiota
4. está minando a verdade
5. está fazendo sem sentido o que você posta
6. está destruindo a capacidade de empatia
7. está me deixando infeliz
8. não tenho remuneração
9. está tornando impossível falar seriamente de política
10. evito levar em consideração meus sentimentos

Livremente adaptado

Computação e Teoremas da Matemática

Talvez por influência de um doutorando em matemática, que está trabalhando com provador de teoremas computacionais, achei interessante o texto abaixo:

Há uma infecção de software na matemática pura. Alguns dos intelectuais peso-pesados do campo, renomados por sua autoconfiança, estão começando a se voltar para software para ajudá-los a entender e verificar provas.

Kevin Buzzard, um teórico dos números e professor de matemática pura do Imperial College London, acredita que agora é a hora de criar uma área na matemática dedicada a provas computadorizadas. As maiores provas para teoremas se tornaram tão complexas que praticamente nenhum humano na Terra pode entender todos os seus detalhes, quanto mais verificá-las. Ele teme que muitas provas consideradas verdade estão erradas. É preciso ajuda de fora.

O que é uma prova? Uma prova é uma demonstração da verdade num teorema. Ao provar tais teoremas, e ao aprender novas técnicas para esse processo, as pessoas evoluem o conhecimento de matemática, que depois é filtrado em outros campos.

Para criar uma prova, comece com algumas definições, ou axiomas. Por exemplo, defina um conjunto de números como números inteiros, todos os números de negativo infinito para positivo infinito. Escreva esse conjunto como: … , -2, -1, 0, 1, 2, … Em seguida, exponha um teorema, por exemplo, que não há um número inteiro maior. A prova então consiste no raciocínio lógico que mostra que o teorema é verdadeiro ou falso - neste caso, verdadeiro. Os passos lógicos na prova dependem de outras verdades anteriores, que já foram aceitas e provadas. Por exemplo, que o número 1 é menor que 2.


Novas provas de matemáticos profissionais tendem a depender de toda uma gama de resultados anteriores que já foram publicados e entendidos. Mas Buzzard diz que há muitos casos onde essas provas anteriores usadas para construir novas provas são claramente não entendidas. Por exemplo, há artigos notáveis que citam abertamente trabalhos que não foram publicados. Isso preocupa Buzzard.

“Agora estou preocupado pensando que toda a matemática publicada está errada, porque os matemáticos não estão conferindo os detalhes, e já vi eles errarem antes”, contou Buzzard ao Motherboard enquanto participava da décima conferência Interactive Theorem Proving em Portland, Oregon, onde ele deu uma palestra.

“Acho que há uma chance acima de zero de que alguns dos nossos castelos tenham sido construídos na areia”, Buzzard escreveu numa apresentação de slides. “Mas acho que é pequena.”


Novas teorias matemáticas deveriam ser provadas do zero. Cada passo precisa ser conferido, ou pelo menos esse é o raciocínio. Por outro lado, há especialistas sêniores e mais antigos da comunidade de matemática que fornecem um guia de testemunho confiável para o que é verdade e o que não é. Se um desses matemáticos mais velhos cita um artigo e o usa em seu trabalho, então o artigo provavelmente não precisaria ser conferido, segundo esse pensamento.

Buzzard aponta que essa matemática moderna se tornou dependente demais dos antigos porque os resultados se tornaram muito complexos. Uma nova prova pode citar outros 20 artigos, e só um desses 20 pode envolver mil páginas de raciocínio denso. Se um matemático respeitado cita o artigo de mil páginas, ou constrói sua teoria sobre ele, então muitos outros matemáticos podem supor que esse artigo de mil páginas (e a nova prova) é verdadeiro e não vão se dar ao trabalho de conferi-lo. Mas matemática deveria ser universalmente provável, não dependente de um punhado de especialistas.

Essa dependência excessiva dos matemáticos antigos leva a uma fragilidade na compreensão da verdade. Uma prova do Último Teorema de Fermat, proposto em 1637 e que já foi considerado pelo Guinness o “problema matemático mais difícil” do mundo, foi publicada nos anos 1990. Buzzard propõe que ninguém realmente a entende completamente, ou sabe se a prova é mesmo verdade.

“Acredito que nenhum humano, vivo ou morto, conhece todos os detalhes da prova do Último Teorema de Fermat. Mas a comunidade aceita a prova mesmo assim”, Buzzard escreveu em sua apresentação. Porque “os matemáticos antigos decretaram que a prova está certa”.

Alguns anos atrás, Buzzard assistiu palestras dos matemáticos sêniores Thomas Hales e Vladimir Voevodsky, que o apresentaram a um software de verificação de provas que estava se tornando muito bom. Com esse software, as provas podiam ser verificadas sistematicamente por um computador, as tirando das mãos dos matemáticos antigos e democratizando o status da verdade.

Quando Buzzard começou a usar o software de verificação de provas chamado Lean, ele ficou viciado. Não só o software permitia que ele verificasse provas além de qualquer dúvida, ele também o ajudava a pensar sobre matemática de um jeito claro e inconfundível.

“Percebi que computadores só aceitam inputs numa forma muito precisa, que é o meu jeito favorito de pensar em matemática”, disse Buzzard. “Me apaixonei pelo software, porque foi como encontrar uma alma gêmea. Descobri algo que pensava em matemática do mesmo jeito que eu.”

Para verificar sua prova, um usuário do Lean tem que formalizar a prova, ou a converter da linguagem humana para símbolos da linguagem de programação do Lean. O usuário também precisa formalizar quaisquer definições e provas subsidiárias de que o novo trabalho depende. E mesmo que esse processo de conversão seja trabalhoso, o Lean parece capaz de lidar com qualquer matemática que Buzzard joga nele, o que o distingue de outros programas assistentes de provas.

O Lean tem atraído interesse de uma comunidade crescente de matemáticos, particularmente na área de ensino. Jeremy Avigad é um professor da Universidade Carnegie Mellon especializado em teoria da prova. Tanto Avigad como Buzzard começaram a usar o Lean em aulas universitárias introdutórias de prova. O software verifica a veracidade de cada linha de uma prova e dá um feedback, o que é útil para os estudantes.

Apesar de Avigad estar empolgado com a comunidade que se interessou pelo Lean, ele alerta que a tecnologia ainda precisa de melhorias. Assistentes de provas exigem muito tempo para usar. “O campo existe há algumas décadas e as coisas estão melhorando, mas ainda não chegamos lá”, afirmou.


Se esses desafios puderem ser superados, Buzzard acredita que o software pode ter efeitos ainda mais amplos além de provas. Por exemplo, o problema da busca. Grandes quantidades de novos trabalhos são publicados todo ano, em grande velocidade, tornando a busca através dessas provas extremamente importante.

Hales e Buzzard apontaram que se todos os resumos de artigos fossem colocados no Lean, então qualquer matemático poderia consultar a base de dados desses resumos por um tema matemático preciso do Lean, e encontrar tudo que é sabido sobre ele. Até certo ponto, os cérebros inescrutáveis dos matemáticos antigos poderiam ser virados do avesso.

Cientistas da computação poderiam usar uma base de dados para treinar inteligências artificiais. Como os resultados dessa base de dados seriam definidos pela linguagem precisa do Lean, seria muito mais fácil para um programa aprender do que de resultados comparados escritos em inglês idiossincrático.

No final das contas, cientistas da computação poderia criar um provador geral de teoremas automatizado, um sistema de software que pode criar suas próprias provas e fazer sua própria matemática. Provadores automatizados dependem da mesma tecnologia do Lean para determinar se uma prova é verdadeira. O aumento da adoção do Lean pode se tornar um passo formativo importante para uma matemática automatizada no geral.

O Helix Center de Manhattan vai fazer uma mesa redonda de discussão sobre automação da matemática em 5 de outubro, transmitida ao vivo no YouTube e no site deles. Michael Harris, professor de matemática da Universidade de Columbia e colega de Buzzard, vai participar do fórum.

Harris teme que cientistas da computação e empresas de tecnologia que querem automatizar a matemática não compartilhem as mesmas motivações que os matemáticos. Cientistas da computação, por exemplo, querem usar a tecnologia por trás do Lean para se certificar de que programas não tenham bugs. Empresas querem lucro. Matemáticos como Buzzard só querem fazer matemática.

“Uma coisa que posso prever é que se pessoas realmente inteligentes como Thomas Hales e Buzzard continuarem a pensar nessa linha, então algo interessante vai sair disso; pode não ser uma IA, mas podem ser novos ramos da matemática ou novas maneiras de pensar”, imagina Harris.

Rir é o melhor remédio

Roubando um contador: Preciso de um recibo.

28 novembro 2019

PhD, Doctor, Physician - Brooklyn Nine Nine - S05E14

Para quem assistiu/assiste Brooklyn Nine Nine. Ou para quem é doutor/doutorando - no sentido de fazer o doutorado - e não se conforma em ver um médico ser chamado de "doutor" (quanto mais um rábula).
 

Via aqui. (O autor do blog é chamado pelo NY Times de Mr, apesar de ser PhD; e médicos são chamados pelo jornal de Doctor, apesar de serem graduados)

Como reconstruir a marca de um país


Tariro Mzezewa apresenta algumas dicas para reconstruir a marca de um determinado país a partir da experiência da Colômbia, Ruanda e Croácia. Os três países estiveram, no passado recente, envolvidos em problemas estruturais que afastam turistas e interessados: drogas, extermínio e guerra. Para Mzezewa, não é possível esquecer o passado. Mas é possível usá-lo em uma campanha de marketing. Além disto, é importante "trazer os aviões", o que inclui melhorar as conexões aéreas, como ocorreu na Croácia. Encontrar um símbolo também é um lição importante: a Colômbia usou o fato de ter muitos pássaros. E ter sido berço de Gabriel Garcia Marquez. Ruanda apelou para os influenciadores, o que incluiu a apresentadora DeGeneres e jogadores de futebol do Arsenal. Finalmente, uma boa dose de sorte, como ocorreu com a Croácia.

O Brasil poderia apreender com estes três países para reconstruir sua marca no exterior.

Quando a amostra pode

Um artigo sobre o uso de denuncia por parte dos reguladores em valores mobiliários mostrou que estas denúncias terminam por gerar uma punição mais elevada para as empresas e funcionários envolvidos, além de prisões mais longas. Além disto, o processo no regulador é mais ágil. Assim, as denúncias são relevantes para a investigação de fraudes financeiras.

Isto foi publicado no Journal of Accounting Research, um dos melhores periódicos contábeis. Este periódico disponibilizou os dados dos autores, como é cada vez mais comum no periódicos de melhor nível.

Usando os dados, outro pesquisador, Kuvvet (2019) fez algo interessante. Como denúncias de fraudes não são eventos normais nas empresas - aparece em 20% da amostra do trabalho original - ele observou que eliminando as 11 principais empresas, ou menos de 1% da amostra, mas com maiores penalidades, o efeito obtido por Call et al no trabalho original desaparecia. Isto é bastante interessante. Kuvvet mandou sua crítica para o JAR que não publicou. Mas o argumento de Kuvvet pode ser encontrado aqui.

O assunto para este blogueiro em um comentário encaminhado à Andrew Gelman, um especialista em estatística.

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Uma pessoa normal faz e um acadêmico faz: Férias

27 novembro 2019

Valor, preço e teto inicial de negociação

Embora o orçamento da União estime 16,2 bilhões de reais de arrecadação com o processo de privatização da Eletrobras , é “impossível” dizer agora qual será o valor da desestatização, disse nesta segunda-feira o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Ele disse ainda que não quer e não pode dizer quanto a Eletrobras vale, e o mercado também tem que esperar pela operação de privatização, prevista para o segundo semestre de 2020.


O texto é da Reuters, publicado aqui. Há uma confusão entre preço, valor e preço inicial de negociação. Provavelmente o que se quer saber é este último, já que o valor é uma opinião e depende de cada pessoa; já o preço é resultado de um mercado de compra e venda, que não é o caso. Assim, não faz sentido a questão para o ministro: quem deve se pronunciar é uma empresa contratada para determinar este preço inicial de negociação. Um ministro pode ter uma vaga ideia, mas não deveria se pronunciar.

Dicionário e-Termos

Um projeto colaborativo permite que a comunidade acadêmica possa padronizar a utilização de termos científicos. Trata-se do e-Termos e já possui pelo menos um dos trabalhos na área de sustentação ambiental.

O Projeto e-Termos, estrutura formal que suporta e abriga os trabalhos do e-Termos, é um projeto acadêmico desenvolvido em parceria entre a Embrapa Informática Agropecuária (CNPTIA), Universidade de São Paulo (USP Campus de São Carlos, SP) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), representados pelos laboratórios de pesquisa LabInfo (Laboratório de Organização e Tratamento da Informação Eletrônica), NILC (Núcleo Interinstitucional de Lingüística Computacional) e o GETerm (Grupo de Estudos e Pesquisas em Terminologia), localizados nas três instituições, respectivamente.

Apoiado nas competências de cada laboratório, o Projeto e-Termos busca propor soluções para a viabilização da pesquisa e da prática terminológica, por meio da ampla utilização de um ambiente computacional colaborativo baseado na Web. Resumidamente, como proposta de pesquisa, os principais objetivos deste projeto são: 1) a criação e implementação do e-Termos (ambiente web) e 2) posteriormente a avaliação do seu uso colaborativo na prática terminológica.

Este projeto tem a cooperação de vários profissionais, autônomos, professores, bolsistas e alunos de graduação e pós-graduação das instituiçõs supracitadas, bem como colaboradores de várias outras instituições de ensino e pesquisa, que contribuem direta e indiretamente para o seu sucesso

Eleições na Bolívia

A pesquisa sobre fraude em eleições usa muito instrumento da auditoria. E vice-versa.

Recentemente, a Bolívia teve uma votação presidencial, onde o então presidente foi declarado vencedor. Protestos reclamavam que ocorreu fraude na votação. Um texto (via aqui) indica que provavelmente não ocorreu fraude na eleição:

The TSE has two vote-counting systems. The first is a quick count known as the Transmisión de Resultados Electorales Preliminares (TREP, hereafter referred to as the quick count). This is a system that Bolivia and several other Latin American countries have implemented following OAS recommendations. . . . and is designed to deliver a swift — but incomplete and not definitive — result on the night of the elections to give the media an indication of the voting tendency and to inform the public. The TSE is unlikely to process 100 percent of the results in the quick count in nationwide votes due to logistical limitations and the amount processed can vary widely by geography and the type of ballot. . . .

The second vote-counting system is the official count (or cómputo), which is legally binding under Bolivian law. The official count is more thorough and precise and takes longer. It is the only valid vote tallying system, and the TSE uses it to determine and announce the final election results. . . .

In these elections, the results of the official count generally coincided with those of the quick count, which ended once 95.63 percent of tally sheets were counted, with Morales having a lead of 46.86 percent to Mesa’s 36.72. The final official count, with 100 percent of votes counted, resulted in Morales winning the election in the first round with 47.08 percent, to Mesa’s 36.51 percent.

Ou seja, as duas contagens (a rápida e a oficial) apresentaram resultados convergentes. Mais ainda, não ocorreu interrupção na contagem, que seria um sinal de fraude. O gráfico mostra uma evolução consistente:
Mas o relatório da OAS discorda:

Given all the irregularities observed, it is impossible to guarantee the integrity of the data and certify the accuracy of the results. (...) It should be borne in mind that the irregularities we have pointed out are those we observed in a short period of time. It is also important to point out that it was not possible to analyze the original tally sheets for the departments of Potosí, Chuquisaca, and Santa Cruz as part of the documentation had been burned. In all likelihood, given more time to process documentation, even more irregularities would surface.

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pensando muito em contabilidade

26 novembro 2019

Efeitos do Protecionismo de Trump

Resumo:

After decades of supporting free trade, in 2018 the U.S. raised import tariffs and major trade partners retaliated. We analyze the short-run impact of this return to protectionism on the U.S. economy. Import and retaliatory tariffs caused large declines in imports and exports. Prices of imports targeted by tariffs did not fall, implying complete pass-through of tariffs to duty-inclusive prices. The resulting losses to U.S. consumers and firms who buy imports was $51 billion, or 0.27% of GDP. We embed the estimated trade elasticities in a general-equilibrium model of the U.S. economy. After accounting for tariff revenue and gains to domestic producers, the aggregate real income loss was $7.2 billion, or 0.04% of GDP. Import tariffs favored sectors concentrated in politically competitive counties, and the model implies that tradeable-sector workers in heavily Republican counties were the most negatively affected due to the retaliatory tariffs.


The Return to Protectionism
Pablo D Fajgelbaum, Pinelopi K Goldberg, Patrick J Kennedy, Amit K Khandelwal
The Quarterly Journal of Economics, qjz036, https://doi.org/10.1093/qje/qjz036

Resultado de imagem para trump protectionism

Formato Eletrônico das IFRS na Europa

A Europa está adotando o formato eletrônico das demonstrações contábeis, tendo por base as IFRS, a parte de 2020. Em 2014, o Iasb constituiu um grupo de trabalho para elaborar um guia com esta finalidade. Há alguns meses, a European Securities and Markets Authorities aprovou o European Single Eletronic Format. Por enquanto, as mudanças não alcançam as notas explicativas; somente em 2022 é que terá esta abrangência.

A finalidade é a comparabilidade das informações e facilitar o acesso às demonstrações.

Leia mais aqui

Custos ocultos do Uber

O pesquisador Ken Jacobs, da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, estudou os custos ocultos com os quais motoristas da Uber têm de lidar. Jacobs os dividiu em cinco áreas principais: o tempo gasto esperando viagens, o custo de retornar às áreas mais concorridas após uma viagem, a manutenção e seguro de veículos, a falta de remuneração quando se fica doente, durante os intervalos para almoço e horas livres, e a não remuneração das férias. "Tende-se a subestimar as despesas reais de um motorista", diz Jacobs.

Meera Joshi, ex-chefe da Comissão de Táxis e Limusines de Nova York, responsável por regular serviços como o Uber em toda a cidade, diz que dados mais precisos são essenciais. (...) "O que descobrimos foi que as condições eram piores do que os motoristas nos descreveram, e 96% ganhavam menos que o salário mínimo na cidade. A maioria dos motoristas era a principal fonte de renda de suas famílias", acrescenta. (...)

O estudo da Universidade Oxford também destaca que os motoristas da Uber têm níveis mais altos de satisfação com a vida que outros trabalhadores, mas também níveis mais altos de ansiedade. "É o paradoxo do Uber", diz Duncan McCann, pesquisador da New Economics Foundation. "É uma prisão e algo libertador. Você pode ativar o aplicativo e começar a trabalhar, mas, se você tem uma família para sustentar, é obviamente menos flexível. Você precisa trabalhar quando há mais demanda: horários de pico e fins de semana."


Leia mais aqui

Uber banida de Londres

Para ser motorista de táxi em Londres é necessário passar por um exame rigoroso. Para ser aprovado, o motorista deve saber as ruas da cidade sem precisar consultar um livro ou aplicativo.

Os populares aplicativos seriam uma ameaça para este tipo de serviço. Mas agora, a entidade que regula os transportes em Londres não emitiu uma nova licença para que o Uber fosse aprovados como operador de transporte. Em outras palavras, a Uber está impedida de operar em Londres. Mas a empresa deve apelar e continuar com as operações de maneira provisória.

O motivo da recusa foi "segurança". O regulador diz que a empresa permite veículos com motoristas sem licença e sem seguro.

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Trabalho em casa ou no escritório

25 novembro 2019

Análise Fundamentalista está em extinção

O espaço da análise fundamentalista será cada vez menor num mercado dominado por métodos matemáticos e computacionais:

A graphic with no description


In late 2013, academics at computer-driven funds giant AQR posted online a research paper called “Buffett’s Alpha.” The paper argued that the returns of the legendary investor could largely be explained by buying stocks that were cheap, safe and high quality — and then using debt to juice returns. The implications were potentially huge. For all the mystique surrounding the investing strategy of the Sage of Omaha, much of it could apparently be replicated by a machine scanning the market for stocks displaying such characteristics. AQR launched a fund that applied this approach to a large basket of global equities. Other quant firms are joining in; London-based start-up Havelock is currently trying to fashion an algorithm that mimics Mr Buffett. Such attempts are helping to undermine what was once a prominent feature of the investing landscape: the cult of the star stock picker.

Also threatening these vaunted operators has been the decade-long equities bull market, fuelled by trillions of dollars of central bank asset purchases, which has boosted the appeal of cheap index-tracking funds. Spotting out-of-favour bargain stocks has been a duff strategy compared with buying and holding stocks already on a roll, or fast-growing technology firms. As a result, many of the former stars have been left looking decidedly ordinary. “Stock pickers just haven’t performed and that’s why investors are pulling out of active managers,” said Kevin Arenson, chief investment officer at Stenham Asset Management, which invests in hedge funds.

Fonte: aqui