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14 junho 2018

China e Energia

A redução das perdas representa um incentivo pequeno. A explicação do custo de capital também é questionável. Há o componente político em assumir esses negócios.

Prudência na nova Estrutura Conceitual

Desde 2008, os reguladores sofreram uma grande pressão para voltar a incorporar, na estrutura conceitual, a prudência. Com a crise, os ativos avaliados a valor de mercado tiveram redução, influenciando nos resultados das entidades. A contabilidade, ao não usar a prudência, fez com que empresas apresentassem grandes prejuízos, o que teria um efeito de alimentar, ainda mais, a crise econômica. Assim, a estabilidade econômica poderia ser uma das finalidades da estrutura conceitual. A comunidade europeia chegou a ameaçar retirar as doações dos seus países para o Iasb em 2013.

Aparentemente a pressão parece que produziu resultado. Em 2018, ao aprovar uma nova estrutura conceitual, o Iasb afirmou que a neutralidade é apoiada (supported, no original) pelo exercício da prudência. Fazendo uma ginástica para justificar a presença da prudência na sua estrutura conceitual, o regulador internacional, o Iasb, afirma que a prudência não significa que os ativos e as receitas estariam subestimados e o passivos e despesas superestimados. Entretanto, usar a prudência é exatamente isto, o que parece um contrassenso. Eis o que diz a norma:

Neutrality is supported by the exercise of prudence. Prudence is the exercise of caution when making judgements under conditions of uncertainty. The exercise of prudence means that assets and income are not overstated and liabilities and expenses are not understated. Equally, the exercise of prudence does not allow for the understatement of assets and income or the overstatement of liabilities and expenses, because such mis-statements can lead to the overstatement of income or the understatement of expenses in future periods

Kindle II


Nos comentários do primeiro post sobre o Kindle e em algumas conversas no Instagram surgiu o assunto: Kindle e os estudos.

Falando-se apenas do aparelho Kindle – e não do app e da biblioteca: não acredito ser a melhor opção para usar para estudar, especialmente pelo tamanho físico. Havia um modelo anterior chamado Kindle DX que era fantástico para livros técnicos e PDFs... Mas nesse tamanho atual de 6 polegadas, não há praticidade na minha opinião. A não ser que seja uma consulta rápida...

Ao invés de usar o aparelho Kindle, prefiro um tablet. Aí o mundo é seu e você pode instalar qualquer app que se adeque melhor às suas necessidades, incluindo o do próprio Kindle, para ter acesso à sua biblioteca. (Também é possível instalar o aplicativo no seu computador ou ler as obras pelo browser da web mesmo, caso prefira ou necessite. Eu uso todos!)

Fonte da imagem: Aqui
Acredito que por causa da pirataria, muitas obras nacionais nem cheguem a virar epub, então não escolha um Kindle pensando apenas em utilizá-lo para os estudos. (Coloque o termo “contabilidade” na busca de livros da Amazon e, em seguida, filtre apenas “loja kindle” para ver como o catálogo diminui!) Ainda, de uma forma geral, não acho que os preços de livros técnicos sejam muito melhores, então também é um atrativo a menos. O Manual FIPECAFI, por exemplo, é apenas R$ 10 mais barato. O que pesa a favor, no caso, é poder consultar o seu material em qualquer lugar.

Eu cheguei a comprar e-book da editora Atlas e agora nem me lembro qual aplicativo eles usavam porque era tão ruim que deletei. Agora então, que mudou para editora Gen, nem sei se migraram esses dados. Então evite comprar os livros virtuais direto das editoras, a não ser que liberem o download. Prefira sites como Amazon (Kindle), Cultura (Kobo), Saraiva (Lev), além do Google Play.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

13 junho 2018

Manipulação no Bitcoin

Uma concentração de manipulação de preços pode ter respondido por pelo menos metade do aumento no preço do Bitcoin e outras grandes criptomoedas no ano passado, de acordo com um estudo divulgado na quarta-feira por um acadêmico com histórico de fraude nos mercados financeiros. .

(...) Griffin analisou o fluxo de tokens digitais entrando e saindo da Bitfinex e identificou vários padrões distintos que sugerem que alguém ou algumas pessoas na bolsa trabalharam com sucesso para aumentar os preços quando eles caíram em outras bolsas. Para fazer isso, a pessoa ou pessoas usaram uma moeda virtual secundária, conhecida como Tether, que foi criada e vendida pelos proprietários do Bitfinex, para comprar essas outras criptomoedas.


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Contas com Ressalvas

O Tribunal de Contas da União (TCU) fez 4 alertas, 24 ressalvas e 22 recomendações, ao se posicionar a favor da aprovação das contas do presidente da República, Michel Temer, no exercício de 2017. Em sessão nesta quarta-feira, 13, o tribunal enfatizou a deterioração fiscal do país nos últimos anos e projetaram uma possível paralisação da máquina pública nos próximos anos diante da dificuldade de cumprir o teto de gastos. O julgamento sobre as contas do governo é uma atribuição do Congresso Nacional, para onde o parecer do TCU será encaminhado.

Continue lendo aqui. Sobre a participação do TCU na aprovação das contas, clique aqui

Links

Alexa, Cortana, Siri... afinal para que servem vocês?

Amazon: Foxconn investiga fábrica do Kindle e da Alexa
Nova série baseada em Senhor dos Anéis

Os crimes que alimentaram um fantástico museu brasileiro

Truques para melhorar a busca no Google

Novo supercomputador mais poderoso do mundo entra em operação nos EUA

10 junho 2018

Auditoria em gráfico

Três gráficos da AuditAnalytics



Controle de velocidade de vídeo

A vida é curta, fale rápido
Se por algum motivo você assiste a muitos vídeos no seu computador, indico a extensão “Vídeo Speed Controler” para o Google Chrome. Dá para mais que dobrar a velocidade sem perder a inteligibilidade. 

Vale para desde aquele curso à distância, até os videozinhos legais no YouTube.

Efeito adverso: impaciência com a velocidade da fala na vida real.

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

09 junho 2018

Cogressos

Levantamento publicado pela Cláudia do Ideias Contábeis:

Congressos da área de Ciências Contábeis com submissões abertas

-- IX Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont 2018
Submissões de artigos até: 23 de julho de 2018
Local: Rio de Janeiro/RJ - Unigranrio
Datas do congresso: 24 a 26 de Outubro de 2018
Site para informações e inscrições: http://www.adcont.net/index.php/adcont/adcont2018

-- IV Congresso UnB de Contabilidade e Governança
Submissões de artigos até: 04 de agosto de 2018
Local: Brasília/DF - UnB
Datas do congresso: 28 a 30 de Novembro de 2018
Site para informações e inscrições: http://soac.unb.br/index.php/ccgunb/4CCGUnB

-- XXI SemeAd
Submissões de artigos até: 16 de julho de 2018
Local: São Paulo/SP – FEA/USP
Datas do congresso: 07 a 09 de Novembro de 2018
Site para informações e inscrições: http://semead.com.br/21/

-- XXV Congresso Brasileiro de Custos
Submissões de artigos até: 04 de agosto de 2018
Local: Vitória/ES
Datas do congresso: 12 a 14 de Novembro de 2018
Site para informações e inscrições: http://cbc2018.abcustos.org.br/

-- XI Congresso de Administração Sociedade e Inovação – CASI
Submissões de artigos até: 15 de setembro de 2018
Local: Rio de Janeiro/RJ - ECEME
Datas do congresso: 06 e 07 de dezembro de 2018
Site para informações e inscrições: www.congressocasi.uff.br/

Custo da Baunilha

A baunilha (ou vanilha) é um aroma derivado de orquídea, provavelmente de origem asteca. Cortes levou a planta para Europa e somente séculos depois é que a polinização manual. Atualmente, Madagascar e Indonésia são os grande produtores de baunilha.

O custo da baunilha é elevado, pois seu cultivo é trabalhoso, seja na polinização, seja na colheita.

Recentemente, o preço do produto disparou, atingindo 600 dólares o quilo. Parte deste aumento foi consequência de uma tempestade, que destruiu plantações no Madagascar. Alguns produtores de sorvete estão deixando de usar o sabor.

Mas existe uma outra razão: uma briga ecológica. As plantações do produto estão provocando desmatamento na ilha africana. Alguns defensores do meio-ambiente, de maneira mais radical, praticando o furto do produto. Além disto, há também o aumento na demanda do produto.

Apesar da existência de possíveis produtos substitutos, inclusive artificiais, parece que há uma opção do mercado pelo produto natural.

Celular na escola

O governo francês está a preparar a proibição do uso de telemóveis nas escolas a nível nacional, numa medida que o ministro da Educação francês, Jean-Michel Blanquer, apelidou de “desintoxicação” para combater a distração nas salas de aulas e o bullying.

Fonte: Aqui. A norma ainda não foi aprovada, mas espera que seja para ser colocada em prática para o próximo ano. Uma informação do texto é que a lei não deverá mudar o ambiente escolar, já que muitas escolas têm esta proibição. Uma proposta adicional era também proibir o uso de celular para auxiliar e professores, mas não foi aprovada.

08 junho 2018

Novas IFRS

As recentes disposições normativas emitidas pelo International Accouting Standards Board (IASB), com especial destaque para a IFRS 9 – Instrumentos financeiros, IFRS 15 – Rédito de Contratos com Clientes, IFRS 16 – Locações e IFRS 17 – Contratos de seguros, reforçam não só o crescente dinamismo do IASB na prossecução do seu propósito de uniformização e melhoria do relato financeiro, mas simultaneamente o carácter impactante das novas normas contabilísticas e de relato financeiro nas organizações.

Continue lendo aqui. Mas trata-se de um texto da EY

Lista: séries mais maratonadas no Brasil

  1. The Seven Deadly Sins
    Fonte da imagem: aqui
  2. Marvel's The Defenders
  3. Santa Clarita Diet
  4. Gilmore Girls: A Year in the Life
  5. 3%
  6. The Ranch
  7. Atypical
  8. Stranger Things
  9. Fuller House
  10. You Me Her
  11. Dear White People
  12. Chewing Gum
  13. Glitch
  14. Frontier
  15. Narcos
  16. Friends from College
  17. The Mist
  18. Anne with an E
  19. Love
  20. The OA
Fonte: Aqui

07 junho 2018

Documentos contábeis e a queda de Rajoy

São tantos os problemas brasileiros que esquecemos que em alguns países denúncias de corrupção, recebimento ilegal e outras falcatruas estão ocorrendo. Na Espanha, o ex-primeiro-ministro Mariano Rajoy perdeu o poder por problemas contábeis:

O gatilho decisivo foi uma decisão da Audiencia Nacional , um tribunal anticorrupção de alto nível, que declarou que o PP se financiara durante anos com doações ilegais . Uma rede de “prestadores de serviços amigáveis” receberia generosos contratos públicos e canalizaria parte desse dinheiro para o partido e seus altos funcionários. Apesar de não fazer parte desta decisão, documentos contábeis internos sugerem que Rajoy recebeu pagamentos ilegais durante um longo período de tempo.

A tatuagem e a classe média

No passado, as tatuagens estavam associadas aos criminosos. Mas hoje, as celebridades ostentam suas tatuagens. É raro ver alguém como Cristiano Ronaldo, que tem orgulho de não ter tatuagem, pois é um doador de sangue.

Mas a tatuagem não tornou-se aceita de uma hora para outra. Se os criminosos usavam a tatuagem para registrar seus feitos ou adesão a uma gangue, como a Yakuza, na classe média a tatuagem começou a ser usada para marcar aspectos convencionais, como a formatura ou outro evento positivo, como o nascimento de uma criança.

Outras tatuagens eram expressões de especialização ou interesses culturais. “Ambientalistas escolheram imagens de paisagens montanhosas e árvores, escritores receberam imagens de personagens em livros, aficionados da mitologia grega selecionaram imagens de deuses e deusas, músicos captaram imagens de guitarras e saxofones, e entusiastas de esportes receberam imagens de seus times favoritos ou esportes, como bicicletas, bolas de basquete ou bastões de lacrosse ”, escreve Irwin. Ela observa que as afinidades e características que são celebradas por essas tatuagens também foram celebradas pela sociedade.

Em termos comportamentais, a tatuagem é considerada um exemplo de desconto hiperbólico.

Finanças do Futebol

Dois textos sobre o desempenho financeiro dos clubes de futebol em dois locais diferentes.

O primeiro, do Valor Econômico, de 1 de junho (Times Faturam mais e dívida desacelera, p. B9, Eduardo Belo) destaca “os avanços na direção da profissionalização”. Segundo o texto, nos últimos anos, os clubes brasileiros estão melhores geridos. Apesar de em dez anos os principais clubes terem um déficit acumulado de 2 bilhões de reais, segundo a BDO, o endividamento parece ter estabilizado, enquanto a receita tem crescido, mesmo com a recessão. Os principais clubes possuem dívidas (?) de 6,9 bilhões de reais, basicamente o mesmo valor de três anos atrás, enquanto a receita saltou da casa dos 3 bilhões para 5,11 em 2017.

O texto cita a maior profissionalização, a atuação da CBF como regulador, a renovação do contrato de direitos da televisão, entre outros fatores. Apesar disto, o clube com maior arrecadação do país possui uma receita que corresponde a 23% da receita do Manchester United, o clube de futebol com maior recieta no mundo. E isto pode refletir no campo, já que quanto maior a receita, maior a capacidade de contratação de jogadores e melhor o desempenho (vide Soccernomics, o livro).
Para Daniel [Pedro Daniel, da área de futebol da BDO, entrevistado pelo Valor] “o grupo que hoje tem 12 gigantes deve se restringir a uma elite de quatro a seis grandes clubes nos próximos anos”. Esta análise é bastante razoável e já possível notar isto no futebol estadual, onde equipes que eram expressivas, perderam sua relevância. Além disto, parece ser também uma tendência mundial, onde os campeonatos nacionais são dominados por um (Alemanha), dois (Portugal), três ou quatro clubes (Inglaterra).

Outro texto é do Soccernomics, que analisou as finanças dos clubes europeus. O gráfico a seguir resume o que ocorreu com esses clubes nos últimos anos. A figura parece sugerir que a melhoria no desempenho deve-se ao Fair play financeiro, que inibiu os gastos excessivos dos clubes com salários. Mas provavelmente a resposta esteja na recessão econômica:

As recessões criam problemas para as empresas porque o crescimento das receitas diminui, enquanto a base de custos é difícil de controlar. A queda no crescimento da receita poderia ser atribuída a menor freqüência, reduções nos preços dos ingressos, redução nas vendas de mercadorias, dificuldade em renovar os contratos de patrocínio e menores prazos para os direitos de transmissão se negociados durante a recessão.

Um aspecto interessante é que a recessão atingiu o futebol com uma certa defasagem. Recentemente tivemos a maior recessão da história do país. Será que os efeitos ainda não chegaram aos balanços dos clubes brasileiros? Ou quem sabe, foi possível compensar estes efeitos com a renovação dos contratos de televisão (que para alguns clubes coincidiu com este período), a melhoria na gestão ou o parcelamento de dívidas com o governo - que aliviou o endividamento?

Mais leitura sobre este assunto que publicamos no blog anteriormente:
Mudar o treinador melhora o desempenho de um clube?
Bom desempenho em campo pode reduzir o valor de um clube?
As estatísticas podem ajudar a mudar o que você conhece do futebol?
Para ter bom desempenho é necessário gastar dinheiro
A emoção vai até o último minuto
Quanto maior a receita (e o desempenho), maior a evidenciação contábil

06 junho 2018

Efeito da melhoria da comunicação

Muitas vezes, a resposta para uma questão atual pode estar no passado, em situações similares. Uma das questões intrigantes dos dias atuais é qual o efeito da melhoria do processo de comunicação, seja aumentando o número de informação ou através da mudança na forma como é feita, que pode, por exemplo, agilizar a disponibilidade para o usuário.

Imagine o efeito sobre a pessoas de ter uma informação de forma muito mais rápida. Como isto poderia mudar seu comportamento? É algo parecido como o que ocorreu nos últimos anos, quando a comunicação através da internet permitiu uma agilidade sem precedente para o usuário final. Os pesquisadores podem tentar entender os efeitos deste fato trabalhando com os dados atuais. Outra estratégia é buscar algo parecido que tenha ocorrido no passado e verificar os efeitos provocados.

Esta foi a decisão de duas economistas que analisaram o impacto da comunicação nos preços dos produtos. Isto parece ser um assunto bastante atual. Mas Réka Juhasz e Claudia Steinwender foram buscar um fato de ocorreu há mais de 150 anos: a inauguração de um cabo transatlântico, entre Nova Iorque e Liverpool. No início da segunda metade do século XIX, o algodão cultivado nos Estados Unidos era levado para a Inglaterra para ser processado nas fábricas inglesas. A informação do preço do produto praticado demorava dez dias para chegar entre uma cidade e outra. Com o cabo, a informação passa a chegar de maneira muito mais rápida. As pesquisas verificaram os efeitos na diferença do preço do algodão, entre os dois mercados. O gráfico mostra o que ocorreu com os mercados:

A linha no meio do gráfico mostra o momento da adoção da nova tecnologia. É perceptível como a volatilidade diminuiu após o processo. Mas não é somente isto,


First, we show that connection to the telegraph disproportionately increased trade in intermediate goods relative to final goods. (...) Second, adoption of the telegraph also facilitated international technology diffusion through the complementary mechanisms of importing machinery and acquiring knowledge of the production process and local demand through importing intermediates. These results shed light on how ICT facilitates the formation of global value chains and the diffusion of frontier technology.