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12 janeiro 2016

Finanças Pessoais: O que evitamos comentar em Finanças Pessoais

Existe um aspecto que geralmente os conselheiros de finanças pessoais evitam comentar e às vezes dão pouco valor. Mas este fator é decisivo para os esforços das pessoas em construir uma boa gestão financeira. E para os resultados finais.

O The Telegragh mostrou que três pessoas se aposentaram com 100 mil libras de economia com uma diferença: eles se aposentaram com um ano de diferença. O primeiro aposentou-se em 1982, o segundo em 1983 e o último em 1984. Eles colocaram os recursos no mercado acionário e trinta anos depois tinham 275 mil libras, o segundo tinha 96 mil libras e o último esgotou seus recursos com 25 anos. A pequena diferença de ano da aposentadoria foi fundamental para a situação de cada um deles.
O exemplo feliz do jornal inglês mostra que as finanças pessoais dependem de fatores externos, que fogem ao controle da pessoa. Maquiavel, há tempos, chamou isto de “fortuna”, que são aspectos inevitáveis que podem ocorrer na vida de uma pessoa. E o que chamamos de sorte.

É o caso de uma pessoa decide trocar de emprego, por um que irá pagar menos, e logo depois o plano salarial da nova empresa melhora substancialmente. Ou da mudança da regra da aposentadoria antes do estudante entrar no mercado de trabalho. Ou a queda geral no preço dos imóveis de uma região em razão de um desastre ecológico. Se um dia eu escrever um livro de finanças pessoais encerrarei o mesmo assim: “todos estes conselhos devem ser necessariamente acompanhados da sorte.”

Levy como CFO do Banco Mundial

O Banco Mundial confirmou na tarde desta segunda-feira (11/1) que o ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, será diretor financeiro da instituição. Ele deve assumir o cargo, um dos mais altos na hierarquia da casa, em 1 de fevereiro, de acordo com um comunicado divulgado hoje.

"O comprometimento sem cansaço com reformas de Joaquim Levy, orientadas em direção ao crescimento sustentável e inclusivo, é um ativo significativo para o Banco Mundial na medida em que revisamos nossas finanças e nos adaptamos a um ambiente em rápida transformação", afirma o presidente da instituição, Jim Yong Kim, em um comunicado à imprensa.

O comunicado do Banco Mundial ressalta ainda a passagem de Levy, além do Ministério da Fazenda, por outras instituições, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Bradesco e o governo do Rio, onde foi secretário estadual das Finanças.

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Levy assume o posto deixado pelo francês Bertrand Badré, que no começo de novembro comunicou que estava deixando o Banco Mundial.

Na sexta-feira, em um evento em Washington, o diretor do Brasil no FMI, Otaviano Canuto, mencionou a ida de Levy para o Banco Mundial durante palestra no Wilson Center e destacou que, por ser uma instituição bilateral, o ex-ministro, que deixou a Fazenda pouco antes do Natal, não vai precisar passar pela tradicional quarentena dos que saem de altos postos de governos

No mesmo comunicado, o Banco Mundial informa a contratação de Shaolin Yang, que é chinês, como chefe administrativo geral (CAO, em inglês), um cargo novo na instituição. "Os dois executivos vêm em um momento crítico em que a organização trabalha para acabar com a pobreza extrema e impulsionar a prosperidade compartilhada."

Fonte: Aqui

11 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Na Venezuela, não existe inflação!

Na Venezuela também não existe lei da gravidade!!!

Para lidar com os maiores índices de inflação do mundo, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tirou da cartola mais um de seus coelhos. Ele escolheu como novo ministro de Economia um jovem e inexperiente sociólogo da linha dura chavista, Luis Salas Rodríguez, que diz "não acreditar que inflação exista no mundo real". Começo promissor para o homem cuja missão é combater uma inflação de mais de 200% ao ano.

"Enfrentamos uma nova emergência econômica e nos próximos dias apresentarei um plano de resgate", disse o presidente ao anunciar o novo chefe da pasta. Salas Rodríguez, de 39 anos, é professor de Economia Política na Universidade Bolivariana de Venezuela, fundada pelo ex-presidente Hugo Chávez, morto em 2013. Ele nunca ocupou um cargo executivo antes.


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Fonte: aqui

10 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

História da Contabilidade: O Ensino da Contabilidade nos anos de 1850s

Qual era o conteúdo de uma aula de contabilidade no século XIX? Esta pergunta tem me intrigado desde que li um sumário de uma obra de contabilidade dos anos de 1874. Parecia uma mistura de aula sobre câmbio, probabilidades, sistema métrico, fração, juros, regra de três e outros assuntos do que o ensino de contabilidade (1).

É sempre bom lembrar, e conforme já enfatizamos aqui em diversas postagens, a contabilidade era ensinada junto com as primeiras letras. Veja como era o ensino no Liceu do Para (2)
O trecho a seguir mostra a metodologia de ensino de contabilidade daquela época (3) do Instituto Commercial do Rio de Janeiro, na sua Aula do Commercio (clique na imagem para ver melhor):

(1) Diário do Maranhão. 17 de março de 1874, Ano v, n 187, p 4.
(2) Treze de Maio. 14 de janeiro de 1854, n 276, p. 1.
(3) Ministério do Imperio. Decreto 1763, 14 de maio de 1856.

09 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio

Fato da Semana: Oxley


Para ler melhor e aprender mais

Fonte: Aqui
Em um artigo publicado em seu blog sobre aprendizado, Scott Young explica como um texto anterior escrito sobre leitura dinâmica estava errado. Leia mais aqui. Para compensar, ele lista algumas técnicas que ajudam a poupar tempo, mas não prejudicam o aprendizado.

1) Passe os olhos antes de ler

Many speed reading courses are actually teaching skimming techniques, even if they package it as “reading” faster. Skimming is covering the text too fast to read everything fully. Instead, you’re selectively picking up parts of the information.

Skimming, isn’t actually a bad method, provided it’s used wisely. One study found that skimming a text before going on to reading it, improved comprehension in the majority of cases.

2) Melhore sua fluência para melhorar a sua velocidade

Fluent recognition of words was one of the major slowing points for readers. Subvocalization, that mythical nemesis of speed readers, is slower on unfamiliar words. If you want to speed up reading, learning to recognize words faster seems to improve your reading speed.

Fluency isn’t just an issue for reading in your non-native language. It also matters for technical documents or prose which uses unfamiliar vocabulary. If I’m reading a text that uses jargon like mRNA, or obscure words like synecdoche, I’m going to pause longer. That will slow my reading speed down.

The best way to improve fluency is to read more. If you read more of a certain type of text, you’ll learn those words faster and read better. If you’re a non-native or fluency significantly impacts your reading speed, then even a tool like Anki may be useful for learning hard words.

3) Saiba o que você quer antes de começar a ler

Part of the reason skimming first might appear to help is that it allows you to map out a document. Knowing how an article or book is structured, then, allows you to pay more attention to the things you think are important.

Another tip offered in a lot of speed reading courses, which is likely good advice, is to know what you’re trying to get out of a text before you read it. Thinking about this before you start reading allows you to prime yourself to pay attention when you see words and sentences that are related. Even if you’re reading at a speed which has some comprehension loss, you’ll be more likely to slow down at the right moments.

This isn’t always possible. I read a lot of books unsure about what I want to discover in them. Fiction and reading for pleasure can’t be reduced to a mission objective. However a lot of bland, necessary reading in our lives fits this type. Speeding it up might be worthwhile if it leaves us more time for reading with curiosity.

4) Tarefas de processamento mais profundo para melhorar a retenção

Sometimes you don’t want speed at all—you want near full comprehension. When I was in school, I needed to read most textbooks in a way that I could retain nearly every fact and idea I encountered later. It’s not just full comprehension you want, but long-term memory of the information.

Here cognitive science offers some suggestions. A principle of memory is that we remember what we think about. So if you want to remember the ideas of a book, highlighting bolded passages isn’t the best idea. Highlighting causes you to think about bolded words, not what they means.

Some alternatives are taking paraphrased, sparse notes or rewriting factual information you want to remember as questions to self-quiz later.

Scott Young, "I was wrong about speed reading: Here are the facts," January 2015.

08 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Risco Brasil

O gráfico é uma análise do risco brasileiro nos últimos anos. A série começa em 2001 (ainda governo FHC) e cada dia é um ponto no gráfico. Dois extremos se destacam: em outubro de 2008 a crise financeira chega ao mercado de capitais brasileiro e recebeu o simpático nome de “marolinha” (não foi isto, como o gráfico mostra claramente); e no início do ano passado, no dia 7 de janeiro de 2015, novamente um salto no risco.
O gráfico a seguir mostra uma visão mais clara sobre o risco em termos anuais. Calculou-se a média anual dos pontos do gráfico acima.

O risco tem aumentado nos últimos anos, é verdade, mas ainda estamos longe do risco de 2008, o que é bom para a economia brasileira.

Regina Hartley: Por que a melhor contratação não precisa ter o currículo perfeito

Quando tem de escolher entre um candidato a emprego com um currículo perfeito e outro que lutou e venceu com dificuldade, a executiva de recursos humanos Regina Hartley sempre dá uma chance ao "comigo ninguém pode". Como ela mesma cresceu na adversidade, Hartley sabe que os que prosperam nos meios mais penosos são dotados de força para perseverar em um ambiente de trabalho sempre mutável. "Escolha o candidato subestimado, cujas armas secretas são o fervor e a determinação", ela diz. "Contrate o 'comigo ninguém pode.'"

Links

Brasileiras estão indo para Venezuela fazer plástica

Para aumentar a diversidade, empresas de contabilidade deveriam selecionar as cegas?

Star Wars no estilo Calvin

Aos 92 anos, casou com uma mulher de 91: perderam o contato há 77 anos 

Citada na Lava-jato, corretora perde clientes e é liquidada pelo BC

Estudo da CVM avalia liquidez dos fundos

FASB e a regra controversa para dívida bancária

FASB pode aprovar regra de leasing este ano

Esta propaganda de produto de limpeza é exagerada demais 

07 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

FASB e normas de instrumentos financeiros

Em 2014 o IASB emitiu o IFRS9, seu padrão contábil para instrumentos financeiros. O FASB, entidade responsável pelas normas contábeis do maior mercado de capitais do mundo, aprovou seu padrão para a área agora em 2016. Inicialmente restrito a classificação e mensuração, a norma foi alterada para incluir o reconhecimento. Uma das mudanças foi a evidenciação da variação do valor justo de um passivo (vide uma discussão sobre isto no livro Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva).

Um aspecto importante é que a norma deveria ser conjunta, FASB e IASB, visando a convergência. Mas o FASB fez modificações no projeto, conforme a Accounting Today. Mesmo assim, o FASB afirmou que existe convergência em diversos itens, como é o caso do valor justo do passivo.

A norma deve entrar em vigor em dois anos, no dia 15/12/2017.

Rent-seeking no mundo acadêmico: a doença da consultoria


Resumo: 

The Consultancy disease is a type of rent seeking behavior in academia, and occurs when scholars spend time searching and working in public and private consultancies. It is shown that the Consultancy disease leads to lower equilibrium levels of academic work. Higher standards for scientific productivity and publications help to fight the disease.

Rent Seeking in Academia: The Consultancy Disease
João Ricardo Faria
The American Economist
Vol. 45, No. 2 (Fall, 2001), pp. 69-74
Published by: American Economist
Stable URL: http://www.jstor.org/stable/25604231

Remuneração

Aproveitando os dados da RAIS e dos formados da UnB (vide postagem de ontem), fiz uma comparação para determinar as melhores profissões em termos de remuneração. O curso que melhor remunera é Direito, com um salário médio mensal de R$8.474,94 (dados de 2013 para a amostra). Depois, na ordem, Relações Internacionais e Engenharia de Redes de Comunicação. Ciências Contábeis ocupa a 15ª posição da lista, confirmando a crença de ser uma profissão que possui uma boa remuneração: o formado em contábeis tem um salário melhor que o odontólogo, o farmacêutico ou nutricionista.

Links

Uma máquina japonesa de plantar arroz

Campeonato de lançar pedras no rio

O legado de Oxley 

EY já fez a contagem do Globo de Ouro

Os benefícios de ter um gato

Artes com iPhone e iPads

A matemática inesperada de "A Noite Estrelada" de Van Gogh

06 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Fatos estilizados sobre o funcionalismo público


Resumo:

Governments play a central role in facilitating economic development. Yet while economists have long emphasized the importance of government quality, historically they have paid less attention to the internal workings of the state and the individuals who provide the public services. This paper reviews a nascent but growing body of field experiments that explores the personnel economics of the state. To place the experimental findings in context, we begin by documenting some stylized facts about how public sector employment differs from that in the private sector. In particular, we show that in most countries throughout the world, public sector employees enjoy a significant wage premium over their private sector counterparts. Moreover, this wage gap is largest among low-income countries, which tends to be precisely where governance issues are most severe. These differences in pay, together with significant information asymmetries within government organizations in low-income countries, provide a prima facie rationale for the emphasis of the recent field experiments on three aspects of the state–employee relationship: selection, incentive structures, and monitoring. We review the findings on all three dimensions and then conclude this survey with directions for future research.

The Personnel Economics of the State- Frederico Finan, Benjamin A. Olken, and Rohini Pande  Working Paper No. 21825 December 2015 JEL No. D73,J45,O12