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13 dezembro 2015

Tecnologia: Fora da prisão após 44 anos

Otis Johnson saiu da prisão após 44 anos. Ele tinha 25 anos quando entrou e 69 quando saiu. Fora da prisão ele logo percebeu como o mundo mudou – totalmente futurístico quando comparado ao que ele deixou no final dos anos 1960.

Em uma entrevista e vídeo para Al Jazeera, Johnson recentemente visitou a Times Square em Nova Iorque onde ficou confuso e surpreso com toda a tecnologia que o cercava: pessoas com fones, ouvindo música, que mais pareciam com agentes da CIA, pedestres falando sozinhos, outdoors em neon, iluminando a frente das lojas.

Você pode assistir o vídeo completo aqui ou ler a entrevista aqui.


As mulheres e o calendário Pirelli 2016

O calendário Pirelli é famoso pela divulgação da mulher sensual. O almanaque não é vendido, mas sim presenteado a pessoas importantes, artistas, políticos, musicistas e realeza. Todo ano são convocadas beldades como modelos, além de fotógrafos renomados. No livro de mesa “The Calendar: 50 Years and More”, publicado pela Taschen, a norma é encontrar Kate Moss, Christy Turlington, Naomi Campbell, Nadja Auermann, completamente nuas. Há também fotos sensuais de Gisele Bündchen, Karen Elson e Carmen Kass.

Em 2013 o tema foi o Rio. Sônia Braga, Adriana Lima e Marisa Monte foram algumas das fotografadas. Essa edição já estava um pouco mais recatada. Todavia, em 2016 haverá uma guinada no tema. A fotógrafa contratada foi Annie Leibovitz e as fotografadas serão, dentre outras, a autora Fran Lebowitz, a presidente emérita do Museu de Arte Moderna (MoMA), Agnes Gund, a presidente da Ariel Investimentos, Mellody Hobson.

Shirin Neshat
No fim de novembro a ideia de um novo tipo de calendário foi revelada, apresentando 12 meses com mulheres completamente vestidas e escolhidas por suas conquistas. Apesar de ser possível encontrar fotos em edições passadas sem nudez (em especial a publicação de 2013 feita no Brasil por Steve McCurry) esta é a primeira vez que não serão apresentadas mulheres em poses provocativas e que o foco não é a aparência, mas sim os currículos.

Além da senhora Gund (Março) que foi fotografada com sua neta em idade escolar, a senhora Hobson (Junho) e a senhora Lebowitz (Maio), o calendário também traz Yoko Ono (Outubro); a diretora de “Shelma”, Ava DuVernay (Julho); a artista iraniana Shirin Neshat (Setembro); a produtora de “Lincoln”, Kathleen Kennedy )Fevereiro); Patti Smith (Novembro); e a atriz Tavi Gevinson (Agosto).

As exceções às completamente vestidas são Serena Williams (Abril) que foi fotografada topless, de costas para a câmera e com os músculos brilhando; Amy Schumer (Dezembro) em um lingerie (a piada sendo que ela não entendeu a mensagem intencionada pela nova edição); e a modelo e filantropa Natalia Vodianova (Janeiro) em um robe de cetim com uma perna exposta e seu filho mais novo nos braços.

Certamente a manobra será vista como uma declaração política, mas era apenas a exploração de uma tendência social, uma tentativa inteligente de lucrar com o espírito da idade ou um compromisso mais permanente com as mudanças?

O fato de a resposta ainda estar em debate mostra a sensibilidade do assunto.

Leia mais aqui.

12 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio







Fonte: Aqui

Fato da Semana: Vaticano

Fato da Semana: O Vaticano acertou com a PwC para fazer a auditoria das suas contas. O Vaticano está tentando colocar em ordem as contas, melhorando a transparências dos resultados da Igreja Católica. Anteriormente o Papa tinha contratado um auditor geral.

Qual a relevância disto? A Igreja Católica tem um lugar especial na contabilidade: Pacioli era um frade e existe até um padroeiro para os profissionais. Mas a mera ameaça de punição eterna parece que não foi suficiente para que os pecadores de plantão não roubassem da Santa Sé. Na década de oitenta a ligação financeira da Igreja com a Máfia ficou conhecida através do filme O Poderoso Chefão III. Outro aspecto importante é que a posição da Igreja mostra a relevância dos controles internos, mesmos nas organizações sem fins lucrativos.

Positivo ou Negativo? Positivo

Desdobramentos – Quem sabe um dia nós teremos uma discussão sobre a avaliação da Capela Sistina...

11 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

O que usar (ou não) para trabalhar - segundo o Citigroup

O Citigroup enviou uma correspondência para seus funcionários de Hong Kong para que eles saibam o que é apropriado usar no trabalho. Achei válido. Eu sei e você sabe: sempre tem aquela pessoa que precisa ler isso.

Mas a correspondência é um tanto engraçada. Há o lembrete: não use pantufas para trabalhar!



Não pode ir trabalhar de crocs!

Fico pensando: o evento que desencadeou essa reação deve ter sido divertidíssimo!

10 dezembro 2015

Carta a Marte: US$ 18 mil em selos


Acho muito legal quando respondem cartas de crianças desta forma! Saiu no G1:

O serviço postal britânico, Royal Mail, calculou com a ajuda da Nasa o custo de enviar uma carta a Marte, a pedido de um menino de cinco anos: 11.602,25 libras (aproximadamente 65.600 reais).

É possível que o preço seja superior às possibilidades do menino Oliver Giddings. Em sua resposta a Oliver, que quer ser astronauta, o Royal Mail explicou [...] como fez o cálculo da tarifa até Marte.

"O combustível é muito caro e afeta o envio de cartas em todo mundo", escreveu um responsável pelo atendimento ao cliente, Andrew Smout. "A Nasa me disse que sua última visita a Marte, usando o veículo Curiosity, custou cerca de 700 milhões de dólares".

"A nave espacial é muito pequena, por isso o armazenamento é sobrecarregado. Baseando-se no peso da nave e o quanto custa ir a Marte, disseram que enviar algo de 100 gramas custaria aproximadamente 18 mil dólares", concluía a carta.

Oliver, que vive próximo a Lytham St Annes, noroeste da Inglaterra, respondeu ao Royal Mail para lhes agradecer pelo retorno: "é muito caro enviar uma carta a Marte. Fariam falta tantos selos!".


Mais: Aqui ou aqui (em inglês)

Rir é o melhor remédio

Hoje é aniversário do meu quase irmão gêmeo. Te amo! Hoje o "Rir" é todo seu.









Personalidade do Ano: Angela Merkel

A chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, foi eleita a personagem de 2015 pela revista americana "Time" devido à influência na manutenção da unidade da Europa e na crise de refugiados.

Para a revista, Merkel tornou-se "uma peça indispensável" no controle da crise econômica europeia, liderou a resposta ocidental ao presidente Vladimir Putin sobre a crise na Ucrânia e as negociações com a Grécia.

Mas a crise de refugiados foi o ponto em que houve o maior destaque. "No momento em que a maior parte do mundo estava mais envolvido em um debate furioso sobre segurança e liberdade, a chanceler pediu um grande acordo para a população alemã e, pelo seu exemplo, a todos nós", disse a jornalista Nancy Gibbs.

Depois de Merkel, a "Time" colocou na sequência como personalidades o líder da milícia radical Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, o magnata e pré-candidato presidencial Donald Trump [?!?] e o presidente do Irã, Hasan Rowhani.

Também aparecem na lista o fundador do serviço de transporte Uber, Travis Kalanick, o movimento americano contra a violência policial aos negros Black Lives Matter e a ex-atleta Caitlyn Jenner, que assumiu sua identidade feminina neste ano.

Fonte: Aqui

Levy defende revisão de subsídios para setor de energia

Com um discurso contra o excesso de subsídios em meio à dificuldade de fechar as contas e com uma queda significativa na arrecadação, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que um dos setores que deve ser verificado é o de energia elétrica. Para ele, é preciso rever os subsídios concedidos pelo governo através da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). "É preciso rever os subsídios de tal maneira que se possa ter uma política de desenvolvimento real e facilitando os setores industriais", disse durante evento na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "Acho que temos que passar da moderação tarifária para a moderação nos subsídios", afirmou Levy.

O ministro questionou o encaminhamento dos recursos às empresas. "Temos R$ 20 bilhões de subsídio e temos que perguntar: vai para quem e traz o que de volta?", frisou. Ele reconheceu que esses recursos ajudaram na estabilização de alguns setores, mas que o tema "tem que ser revisitado". Ele foi firme ao dizer "não é baixar a energia e colocar os custos debaixo do tapete". Para ele, só se deve fazer renúncia fiscal quando há necessidade. "Temos de garantir a progressividade de maneira transparente e eficiência na tributação e, quando necessário, fazer renúncia fiscal", disse.

Sabendo que a indústria solicita frequente ajuda ao governo, ele reconheceu que é preciso rever o tamanho da CDE e como os recursos são distribuídos e seu impacto no setor industrial. "Esse tema tem que ser revisitado e garantir equilíbrio total do setor, não para colocar mais subsídios, mas para favorecer o crescimento econômico", disse.

[...]

Infraestrutura

Com um discurso otimista, o ministro ressaltou a importância dos investimentos em infraestrutura e do impacto no setor privado neste setor. "É possível dar um passo a mais no financiamento privado de infraestrutura, havendo condições, o mercado responde (de forma favorável)", disse.

Com o intenso apoio do BNDES por ano para investimentos neste setor, o ministro reconheceu a importância do banco, mas lembrou que, no último leilão das hidrelétricas, o banco não precisou colocar recursos. "O BNDES continua sendo importante, mas conseguimos levantar R$ 17 bilhões de dinheiro novo e isso tem implicação importante e demonstra que, adequando os riscos, é possível", afirmou em referencia ao leilão das hidrelétricas.

Trabalhando para melhorar a segurança jurídica para atrair investimentos, Levy disse ainda que, havendo segurança jurídica, as oportunidades são positivas. "Ouço dos investidores que eles querem investir no Brasil, mas que tem que ter clareza nas regras", destacou.

Cortes

Em meio a uma crise econômica e num ano com um alto contingenciamento de despesas, Levy afirmou que é "obrigado a cortar dinheiro porque tem um limite. São escolhas". O dirigente da Fazenda ressaltou que é importante escolher certo, estudar o gasto público e que "nem todas as decisões agradam todo mundo todas as vezes".

O ministro ressaltou que é importante dar meios para as agências reguladoras e que medidas neste sentido ajudam na reestruturação do gasto público. "Estado não pode pagar por tudo e a todos, empresas trabalham bem enquanto temos órgão de verificação da concorrência forte", disse.

[...]

Fonte: Aqui

Bitcoin

Um empresário australiano que vive em Sydney, Craig Steven Wright, foi citado hoje em sites especializados como um dos possíveis inventores do bitcoin [...].

Os meios de comunicação buscam identificar há anos os misteriosos criadores do programa elaborado em 2009 para gerar o bitcoin, que se escondem por trás do pseudônimo de Satoshi Makamoto.

A revista americana Wired e o blog Gizmodo, baseando-se em documentos confidenciais, afirmaram que Craig Steven Wright pode ser um dos misteriosos inventores do bitcoin.

[...]

"Há duas possibilidades: Wright inventou o bitcoin ou é um mitómano brilhante que quer fazer parecer isso, conclui a revista.

Já o blog Gizmodo afirma que Craig Wright e o norte-americano Dave Kleiman, morto em 2013, estiveram implicados na criação do bitcoin. Gizmodo se baseia em documentos confidenciais e e-mails hackeados recebidos. Neles, Wright reivindica ser Nakamoto.

Em março de 2014, a revista americana Newsweek afirmou que foi descoberta a verdadeira identidade do criador do bitcoin, um engenheiro japonês aposentado residente na Califórnia. O engenheiro, contudo, desmentiu essa a notícia.

A polícia australiana fez um registro em uma moradia de Gordon, subúrbio de Sidney, que, segundo a imprensa, pertenece a Wright. A polícia federal australiana confirmou o registro no marco de uma investigação fiscal sem revelar a identidade da pessoa que ocupa o local. "Este caso não tem nada a ver com as recentes informações dos veículos de comunicação sobre o bitcoin", afirmou a polícia.

Os partidários da utilização do bitcoin o consideram um meio eficaz e anônimo de transferir fundos, mas as autoridades reguladoras ressaltam os perigos de um sistema sem transparência e volátil.

A plataforma de intercâmbio de bitcoins MtGox despencou em 2014, arruinando milhares de investidores, fragilizando a reputação da moeda eletrônica. A sociedade reduziu suas transações em fevereiro 2014 e logo depois foi declarada a quebra do bitcoin.

No total, desapareceram 850.000 bitcoins por um valor de 385 milhões de dólares.

Contrariamente às divisas físicas, como o dólar e o euro, os bitcoins não são emitidos nem regulados por um banco central, e, sim, gerados por milhares de computadores disseminadas pelo mundo.

Apesar de não ser conhecido, Nakamoto é dono de uma das maiores carteiras digitais de bitcoin, que possui 1 milhão das moedas.

Fonte: Aqui

09 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Big Four no Vaticano


Segundo o Accountancy Age, a PWC será responsável por auditar as contas do Vaticano na tentativa do Papa de excomungar a corrupção na igreja. O Papa afirmou que a empresa começará imediatamente e trabalhará em harmonia com o Cardinal George Pell, o australiano apontado para encabeçar o recém-formado Secretariado para a Economia, com o propósito de supervisionar as finanças papais após uma série de escândalos.

O Papa Francisco repetidamente prometeu limpar a opacidade das finanças do Vaticano onde diversas igrejas deixaram de seguir os padrões internacionais de contabilidade que, em 2013, basicamente, encerrou o relacionamento do Vaticano com os mercados financeiros.

Em junho um ex-Deloitte, Libero Milone, foi contratado como primeiro auditor geral. Há dois anos, a KPMG foi contratada para aconselhar quanto aos procedimentos de contabilidade interna e a EY para verificar e consultar a atividade econômica da cidade estado do Vaticano.

Leia também: Banco do Vaticano

Coursera e USP: Curso gratuito de contabilidade

Lembrando que o Coursera e a USP estão com o curso Fundamentos e Linguagem de Negócios: Contabilidade (The Blue Side Up) disponível. Está bem legal!!!

Segundo o Catraca Livre:

Interessados em Economia e Finanças, que tenham ou não experiência na área, podem se inscrever no curso on-line e gratuito Fundamentos e Linguagem de Negócios: Contabilidade (The Blue Side Up). O material é oferecido pela USP (Universidade de São Paulo), por meio da plataforma de ensino Coursera.

A duração é de seis semanas, com estudos de 3h a 4h. O programa de curso traz videoaulas intercaladas com recursos visuais (slides, PIP), bem como vídeos de especialistas convidados. Os vídeos conterão testes rápidos para apoiar na retenção e participação. Os slides do curso e alguns materiais adicionais serão disponibilizados para os participantes.
O curso busca estimular os participantes a compreender e refletir sobre organizações e ambiente de negócios, apoiar compreensão de terminologia contábil, de contabilidade e seus relatórios básicos e inspirar uma reflexão sobre carreira e desenvolvimento profissional na área.

Disponível em português, o curso é ministrado por Edgard Cornacchione, professor titular da FEA-USP. Possui títulos de bacharel, mestre, doutor e livre-docente em Ciências Contábeis pela FEA-USP e Ph.D. em Human Resource Education pela University of Illinois of Urbana-Champaign (EUA).

A próxima sessão do curso ainda não tem data marcada, clique em “adicionar à lista de interesse” e aguarde informações sobre o início das aulas. Clique aqui e saiba mais.


Atualmente o curso não esta disponível.

Resenha: Toda Luz Que Não Podemos Ver


Toda Luz Que Não Podemos Ver, de Anthony Doerr, é o livro vencedor do prêmio Pulitzer 2015 na categoria ficção. A obra conta a história de duas crianças e como, em certo ponto, a Segunda Guerra Mundial invadiu a vida delas. Uma é francesa, a outra alemã.

Marie-Laurie, que ficou cega aos seis anos, mora com seu pai em Paris, próximo ao Museu de História Natural, onde ele trabalha como chaveiro. Quando ela está com doze anos, os nazistas ocupam Paris e, para proteger um bem do museu, ela e o pai fogem para Saint-Malo, uma cidadezinha envolta por muros e onde mora seu tio-avô. O pai de Marie-Laurie fez o que pode para que ela continuasse autossuficiente e até construiu uma maquete da vizinhança para que ela se familiarizasse bem com os arredores.

Ao mesmo tempo conhecemos a história de um órfão chamado Werner, que cresce curioso em uma Alemanha envolvida com a guerra. Em uma cidade em que os homens, sem saída, se tornam mineiros, Werner sonha com outros futuros. Mesmo sendo perigoso, segue explorando os arredores, procurando livros, desmontando e remontando rádios, aprendendo tudo o que consegue. Aos dezesseis ele se torna um especialista em rádios, e tem como missão encontrar transmissões da resistência.

Doerr desenvolve uma prosa gostosa e a vontade é ler devagarinho para que se usufrua disso o máximo possível. Mas eu li em dois dias. Quase não larguei! Quando eu li a sinopse não achei que me envolveria tanto com a história, que me surpreendeu em vários aspectos. As descrições são tão bonitas que é possível sentir a atmosfera. A cegueira de Marie-Laurie é tão bem descrita, e de uma forma não-cansativa, que você se vê encarnando ela, passeando pelas ruas contando passos, bueiros, degraus. A história de sua família é tocante, com um amor e simplicidade que nos emociona.

O livro me mostrou a Segunda Guerra de uma forma que eu nunca imaginei e traz uma visão de como era a particularidade da vida de algumas pessoas afetadas pela guerra que não encontrei em outras leituras. Esse livro vai me assombrar por algum tempo.

Vale a pena: Sim. Dê uma paradinha na correria do dia-a-dia e leia. Vale a pena e recomendo com fervor.

Desvinculação de Receitas da União


O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, disse hoje (8) que a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023, como quer o governo, aumenta a flexibilidade orçamentária e permite evitar o financiamento de despesas por meio da emissão de títulos da dívida pelo governo.

De acordo com o ministro, os valores mínimos constitucionais a serem aplicados na educação e saúde não são afetados pela prorrogação e que o governo deve repor, posteriormente, os valores que decidir realocar.

Segundo Nelson Barbosa, um total de 82% da receita da União é vinculado, ou seja, tem destinação específica, e 89% são absorvidos por receitas obrigatórias.

"Temos um orçamento altamente enrijecido. Não é obra de um governo ou outro. É a construção de vários governos há décadas. Por isso, estamos propondo a renovação da DRU, pois ela aumenta a flexibilidade na alocação das receitas", afirmou o ministro. Ele foi convidado a falar sobre o assunto na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a prorrogação.

O ministro destacou que a proposta original seria desvincular R$ 121 bilhões e que, com modificações, o montante cairia para R$ 118 bilhões. Atualmente, a desvinculação das receitas é de 20% e a pretensão do governo é que chegue a 30%. Barbosa falou também sobre o esforço fiscal do governo desde o início do ano.

"O total de medidas que adotamos esse ano soma R$ 134 bilhões, o que equivale a 2,31% do Produto Interno Bruto (PIB) projetado para este ano. Para o ano que vem, o esforço fiscal será no mesmo nível do PIB. Somando tudo, será um esforço fiscal de R$ 143,8 bilhões [em 2016]", acrescentou.

A comissão especial da Câmara emitirá parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 4/2015, que prevê renovação da desvinculação até 2019 e tramita vinculada a outras, entre elas a PEC 87/2015, que prevê a prorrogação até 31 de dezembro de 2023.

O relator da matéria é o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG), que solicitou a audiência com Barbosa nesta terça-feira. No fim de novembro, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, também esteve na comissão defendendo a extensão da DRU.

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08 dezembro 2015

Volkswagen divulgará resultados sobre fraude

O presidente-executivo da montadora alemã Volkswagen, Matthias Mueller, vai divulgar os resultados das investigações sobre a manipulação dos softwares que mediam a emissão de gases poluentes em seus veículos na quinta-feira (10), em uma coletiva de imprensa.

A montadora informou hoje (8) que o presidente do conselho de supervisão, Hans Dieter Pötsch, também estará presente na coletiva.

Desde setembro, o grupo enfrenta um escândalo devido à instalação, em 11 milhões de veículos de várias marcas, de um dispositivo para deturpar os testes antipoluição e vai fazer um recall para reparação em cerca de 8,5 milhões de veículos na Europa, a partir de janeiro.

As vendas da marca já apresentaram queda: na Alemanha, houve redução de 2% nas vendas em novembro e nos Estados Unidos, onde o caso foi descoberto, as vendas caíram quase 25%.

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Links


Mímica: Marcel Marceau, juventude, maturidade, velhice e morte

Registro (único) da voz "normal" de Hitler

Relações informais e independência do auditor na China

Multa para o escândalo da Toshiba é de 60 milhões de dólares

PwC será o auditor do Vaticano nas demonstrações contábeis pela IFRS

China modifica o poster de Star Wars, diminuindo Chewbacca e ator negro

15 meses sem alcool e café

Empresas podem proibir celular

Prejuízo na Petrobras

A discussão sobre o tamanho do prejuízo do "cartel" na Petrobras ainda é [ainda será] objeto de discussão. Na segunda o TCU divulgou um estudo técnico, analisando quanto a empresa pagou e quanto ela teria gasto se o ambiente fosse de competição regular. O estudo focou somente a Diretoria de Abastecimento.

Foram utilizadas informações de 136 contratos da área de refino, na Diretoria de Abastecimento, firmados entre 2002 e 2015 e superiores a R$ 100 milhões cada. A partir dessas variáveis, estimaram-se oito modelos econométricos.

O TCU concluiu que a atuação do cartel reduz em aproximadamente 17% o valor do desconto que seria ofertado no caso de um cenário competitivo. Essa constatação poderá ser utilizada como parâmetro de verificação da correção do valor do dano causado por práticas ilícitas, no âmbito de acordos de leniências a serem submetidos à apreciação do tribunal.

Analisados apenas o conjunto de contratos com indícios e provas de condutas irregulares na Diretoria de Abastecimento, no período entre 2002 e 2015, o valor do dano encontrado foi da ordem de R$ 5,7 bilhões a valores históricos e de R$ 8,9 bilhões ao se aplicar um reajuste inflacionário pelo IPCA.

O TCU, no entanto, estima que o prejuízo pode chegar a R$ 29 bilhões, caso o escopo dos estudos seja ampliado para além da Diretoria de Abastecimento, na hipótese de o cenário verificado na amostra dos 136 contratos se reproduzir, com o mesmo comportamento estatístico, nos contratos assinados pelas demais diretorias. O prejuízo foi estimado a partir da multiplicação do percentual de 17% sobre o valor total das contratações da Petrobras com as empresas consideradas cartelizadas, no montante de aproximadamente R$ 170,6 bilhões.