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06 fevereiro 2008

Liberdade


A figura mostra o progresso da liberdade no mundo, ao comparar 1982 com 2007. Em 1982 o Brasil era um país parcialmente livre. A liberdade era privilégio da Europa, Estados Unidos, Austrália, India, Japão, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Em 2007 alguns dos países da América Latina deixaram de ser livres (Colômbia, Venezuela, Equador e Bolívia), mas liberdade avançou para Brasil, Argentina, Uruguai, México, África do Sul e leste europeu.
Fonte: The Economist

Os maiores empregadores

Amostra de empresas com ações negociadas em bolsa

1. McDonalds = 465 mil empregados
2. Petrochina = 463 mil
3. Siemens = 400 mil
4. Target = 350 mil
5. Sears = 350 mil
6. Hitachi = 350 mil
7. China Petro & Chemical
8. Arcelor
9. Kroger
10. Matsushita

Fonte Aqui

Beleza Russa

A revista Slate pergunta: de onde vieram estas belezas russas? No comunismo, a URSS não era conhecida como um local de mulheres bonitas. Hoje, as russas são consideradas uma das mulheres mais lindas do mundo (Sharapova, lembre-se, é russa). Aqui , uma provável explicação para esta incoerência: no comunismo, a beleza feminina não tinha "mercado" (revista, por exemplo).

Cauda Longa no You Tube

No primeiro mês no You Tube:

* 70% dos vídeos são vistos menos de 20 vezes
* 50% 100 vezes
* Menos de 20% recebem mais de 500 visitas
* Menos de 10% mais 1.500
* 3% mais de 25 mil
* E somente 1% mais de 500 mil


Estes dados fazem lembrar o livro Cauda Longa, onde existe uma grande discussão sobre a existência de "nichos" que as grandes empresas precisam/deveriam atender. Fonte: Aqui

SG, os Cartões de Crédito do Governo Lula e as Finanças Comportamentais

Os problemas de controle interno no Societe Generale foram analisados sob diversas formas. Uma forma interessante de ver o que ocorreu neste banco é através das finanças comportamentais. Um estudo realizado nos Estados Unidos com estudantes que deveriam resolver uma lista de questões de matemática, mostrou algo interessante sobre a questão ética da desonestidade e a presença do dinheiro (moeda). Para o grupo de controle (1/3 dos alunos) a média de resolução das questões foi de 3,5 questões (o tempo era muito curto para resolver todas as questões). No segundo grupo, onde os pesquisadores permitiram que os alunos fossem desonestos e receberiam em dinheiro por sua desonestidade, a média de respostas corretas foi de 6,2 questões. Esta diferença mostra que estes alunos desonestos eram capazes de fazer trapaças para ganhar mais. Ao terceiro grupo, os pesquisadores permitiram também a trapaça, mas o "prêmio" não era em dinheiro, mas um substituto. Neste grupo os alunos responderam 9,4 questões.

Ou seja, com dinheiro, o aumento na desonestidade foi significativo. Mas com um ganho através de itens não monetários o aumento foi ainda maior.

Isto poderia ajudar a explicar o comportamento de pessoas que geralmente não acham desonesto tomar uma caneta emprestada e esquecer de devolver, mas consideram reprováveis atitudes como pegar dinheiro emprestado e não devolver.

O funcionário do Societe Generale talvez se enquadre nesta situação. O ministro de Estado que paga suas contas com o cartão corporativo do governo talvez não ache isto reprovável.

Aqui esta discussão é mais detalhada. Mais: aqui .

Mas destaco um trecho relevante sobre as conclusões da pesquisa:

"quando lidamos com uma moeda mais abstrata nossa moralidade é menos capaz de proteger-nos contra a desonestidade (...)"


Economizando com Auditoria

Um estudo recente (Big Four Stems Exodus to Smaller Auditors, Alix Stuart, para CFO) mostrou que a substituição de uma das quatro grandes empresas de auditoria pode representa uma significativa economia para as empresas. Apesar disto, o número de empresas que escolhem esta opção ainda é reduzido. Além disto, existem sinais de que nos próximos anos o predomínio das grandes empresas irão permanecer. Provavelmente o movimento de convergência das demonstrações poderá favorecer estas grandes empresas.

Clique aqui também para ler mais

Links

1. A Exxon teve um bom lucro (aqui, postagem anterior), mas paga muito imposto)
2. Função da produção em escola e prisão
3. Como a imprensa norte-americana se comportou na crise
4. O que mudou para geração Google
5. Faça uma apresentação como Jobs

03 fevereiro 2008

A crise do Subprime e as Notas Explicativas

Muito interessante esta informação: comparou-se quantas vezes a questão do subprime foi citada nas notas explicativas de algumas instituições financeiras no ano de 2007 em relação a 2006. O resultado é impressionante:

1. Morgan Stanley: 83, em 2007 e 1 em 2006
2. Lehman 37 e 3, nesta mesma ordem
3. Bear Stearns 22 e 1
4. Goldman 14 e 2

Fonte: Aqui

02 fevereiro 2008

Microsoft e Yahoo

Sobre o anúncio da proposta da Microsoft para Yahoo! fiz um apanhado de comentários interessantes.

O blog Finance Professor faz uma interessante comparação como a notícia pode ser divulgada de forma diferente por dois órgãos de imprensa. A revista Forbes, no seu sítio, divulgou tudo de forma técnica (preço da ação, valor da oferta etc):

"Microsoft, the world's biggest software company, is set to grow even bigger: it has offered to buy search engine Yahoo! for $44.6 billion, in a bid to rival Google and take a bigger slice of the online services market.

Microsoft (nasdaq: MSFT - news - people ) is offering $31 for every Yahoo! (nasdaq: YHOO - news - people ) share, or a whopping 62% premium to the search engine's closing price on January 31. Shares in Yahoo! shot up 58.5%, or $11.22, to $30.40, in pre-market trading on Friday."



Já o New York Times foi além. Comentou que a conferência da Microsoft não se falou no nome do concorrente (Google) e que o anúncio é uma demonstração que a empresa não está bem na área online.

"Microsoft’s $44.6 billion bid for Yahoo, pushed by Mr. Ballmer, was hostile. And during a conference call Friday with analysts and in a subsequent interview, he never once uttered the word “Google,” referring to the Internet search giant that has humbled Microsoft only as “the leader” in the online world....Microsoft’s bid for Yahoo is thus a tacit, and difficult, admission that the company did not get its online business right. The bid also represents a sharp departure from Microsoft’s well-thumbed playbook of building new businesses on its own."


Este comentário de Georges Yared afirma que a Google ganha com a proposta: seria um concorrente a menos. Além disto, com 76% do mercado, mesmo após a compra da Yahoo, a Google seria quatro vezes maior que a nova empresa. Lembra também que quando existe uma negociação de empresa ocorre também uma ruptura nas relações com clientes e empregados. Ou seja, a Google pode aumentar ainda mais a sua participação no mercado.

Jonathan Berr lembra que o acordo deverá aumentar a fortuna dos dois principais acionistas da Yahoo (Jerry Yang e David Filo) em 6 bilhões de dólares (além das opções).

Larry Dignam lembra que existem muitas áreas onde Yahoo e Microsoft possuem produtos iguais. A existência de duplicidade é um problema. Neste endereço você poderá encontrar também a carta de Ballmer ao conselho da Yahoo.

Duncan Riley acredita que a união poderá trazer um forte competidor para a Google.

Fred Wilson comenta que o premio oferecido pela Microsoft (70%) é sobre um preço de ação reduzido. Já Barry Ritholtz questiona este prêmio. Afirma que temos agora dois perdedores juntos e que a nova empresa terá uma missão difícil em agregar as tecnologias.

BigPicture lembra que a anuncio nesta data pode não ter sido uma coincidência. A Google acabou de anunciar seus resultados, que estavam aquém do esperado.

Erick Schonfeld faz um interessante exercício sobre a operação. Mostra a cotação das ações e a comparação entre a nova empresa e a Google.



Dennis K. Berman pergunta qual será o novo nome da empresa: MSN-Yahoo? Yahoo-MSN? Yahoo? MSN? Yahsoft? YMSN? Mas a parte mais interessante do seu comentário é que a proposta - Unsolicited bids – representa uma violência para uma empresa (Yahoo) baseada em capital humano. Além disto, em ofertas passadas, a Microsoft sempre superestimou suas aquisições.

Crossing Wall Street lembra a evolução do lucro por ação da Yahoo: 58 centavos para 52 centavos para 47 centavos. A Yahoo era uma empresa que no passado estava em perfeita condição para dominar o mercado e não conseguiu.

Neste endereço a discussão da diretoria da Microsoft com os analistas.

01 fevereiro 2008

Rir é o melhor remédio



"Depois de 6 anos, nós começamos a perceber um padrão aqui."

E o desenho do Afeganistão sob o formato de labirinto.