16 dezembro 2014
Malcom Gladwell acusado de plágio
writer for the New Yorker for almost two decades, Malcolm Gladwell has made a name for himself peddling social theories that attempt to explain our world in simple-to-understand and incorrect ways. Has your boss ever sat you down to explain who in the office is a Connector or a Maven? Have you heard Macklemore rap about the “10,000 hour rule,” which professes that you can become an expert at something by logging that much practice? You can thank Malcolm Gladwell.
Plenty of criticism has been written about Gladwell’s theories, usually along the lines of Gladwell being guilty of “pseudo-profundity.” The 10,000 hour rule in 2008’s Outliers? Bunk. The idea in David and Goliath that maybe you should wish dyslexia on your child for a competitive edge? Zero proof. Virtually every one of Gladwell’s ridiculously popular books has been met with criticism for playing fast and loose with the facts and using anecdotes as evidence of some larger truth. Other criticisms have drilled down extensively on Gladwell’s professional origins as a unabashedly corporate-friendly journalist who has defended everything from tobacco companies to performance-enhancing drugs.
But few have questioned the originality of Gladwell’s work in The New Yorker. After reviewing a very small sample of his articles from the last few years, we’ve found a few that lifted quotes and other material without attribution. One column in particular appears to have lifted all of its material on a historic civil rights protest from one book written 40 years earlier.
We wondered how Gladwell, with a less than stellar reputation for accuracy, managed to operate at the New Yorker. As it turned out, he usually didn’t – at least not physically. A 2008 New York profile described Gladwell’s work arrangement:
A couple of miles north in Times Square are Gladwell’s editors at The New Yorker, who don’t see him in the office very often—owing to his self-professed “aversion to midtown”—but who grant him a license to write about whatever he chooses and accommodate him with couriers to pick up his fact-checking materials, lest he be forced to overcome that aversion.
These couriers must have been stuck in traffic a year earlier when Gladwell wrote an article incorrectly claiming that the authors of “The Bell Curve” had called for Americans with low I.Q.s to be “sequestered in a ‘high-tech’ version of an Indian reservation.” The New Yorker was forced to append the article with a correction: “In fact, [the authors] deplored the prospect of such ‘custodialism’ and recommended that steps be taken to avert it.” How had it happened? As Remnick told Upstart, “Malcolm thought he was sure of what it said, and we went with it, and we were wrong, and we corrected it.” But nonetheless, he claimed, “Malcolm doesn’t have a quote-unquote problem with the checking department.”
Remnick might want to revisit with his fact checkers about that. The articles excerpted below were all published in the last four years.
Continua aqui
19 janeiro 2020
Falando com Estranhos
09 abril 2014
Resenha: Davi e Golias
Malcolm Gladwell é um conhecido autor de divulgação cientifica. Ele escreveu Fora de Série, O Ponto da Virada, Blink, entre outros sucessos. Seus livros ocupam a lista dos mais vendidos em diversos países. Em geral Gladwell toma um assunto e conta casos da vida real para comprovar seu ponto de vista, além de apresentar pesquisas científicas sobre o assunto.Amazon Brasil
Americanas
Submarino
ShopTime
SouBarato.com.br
23 junho 2011
Ser terceiro é melhor
Falando no Festival Cannes Lions, Malcolm Gladwell comentou uma mensagem simples, mas poderosa: ser terceiro (ou segundo) é melhor (e mais rentável) do que estar em primeiro lugar.
Usando a batalha de 1982 com Israel e Síria, Gladwell apontou a razão Israel ganhou (abateu 87 aviões sírios perdendo apenas 3 soldados): porque eles usaram as invenções dos outros. Ou seja, a Rússia e os Estados Unidos.
No exemplo de Gladwell a Rússia, tradicionalmente muito centralizadora, é excelente para o desenvolvimento de estratégia militar. Os Estados Unidos, com suas forças armadas descentralizadas e acesso a um setor privado é excelente em criar dispositivos intrincados e eficaz da guerra. Israel, pequeno e pobre, é excelente na implementação das estratégias e desenvolvimentos de outros para o seu sucesso.
Afastando-se do tema da guerra e com exemplos de empresas, Gladwell lembrou à platéia que Steve Jobs não inventou o computador pessoal, nem a sua interface gráfica do usuário. A Xerox, numa operação bem financiada com legiões de engenheiros e técnicos e com a cultura de inovação, inventou o que Jobs finalmente se transformou em um dispositivo acessível aos consumidores poderia compreender, usar e pagar.
Fonte: aqui
18 dezembro 2008
A Regra das 10 mil horas
Outliers - as dez mil horas
(...) Na década de 1990, o psicólogo K. Anders Ericsson e seus colegas realizaram, na Academia de Música de Berlim, um interessante estudo para verificar que fatores diferenciavam os gênios da música dos intérpretes mais ou menos. Eles separaram os alunos da elitista escola alemã em três grupos: os excepcionais, os bons e os medíocres.
A pesquisa pretendia verificar a intensidade dos estudos e horas de prática a que cada um deles se submetera, para avaliar a correlação entre a dedicação e sua atual performance. Todos eles haviam começado a tocar (violino, nesse caso) quase com a mesma idade (cinco anos) e praticavam uma média de duas a três horas semanais.
A partir dos oito anos, contudo, começaram a surgir as diferenças: nessa idade os melhores alunos praticavam cerca de seis horas por semana. Aos doze, a média subia para oito horas e chegava, aos quatorze anos, a dezesseis. Ao completarem vinte anos de idade, esses alunos já dedicavam à música trinta horas semanais e haviam acumulado dez mil horas de prática. (...)
Esse é o ponto onde, de acordo com Gladwell, os resultados são atingidos através de talento e preparação. Onde o trabalho duro lapida os dons inatos que construirão as pessoas de grande valor. Não só pela habilidade ou oportunidade que possibilitam que alguém esteja num grupo de elite, mas também pela sua dedicação e esforço em merecer estar ali.
Talvez o Zico tenha sido o melhor cobrador de faltas do mundo. Porque todo santo dia após o treino, chovesse ou fizesse sol, ele ficava em campo treinando, quando seus companheiros já tinham ido embora. Pendurava uma camisa na trave e ficava chutando sobre uma barreira de bonecos. Sozinho. Cem, duzentas cobranças. Quando terminava, o Manguito já estava em casa há muito tempo.
Oscar Schmidt não era um “mão-santa”. Era um “mão-calejada-à-beça”. Ayrton Senna não nasceu pilotando bem na chuva – ele ia para o autódromo sempre que começava a chover. Dez mil horas.
Porque prática não é aquilo que você faz quando você é bom. É o que faz com que você se torne bom.
17 fevereiro 2012
Momento Fora de Série
- O primeiro episódio é excelente! Amo as referências à trilogia ”Senhor dos Anéis”. -
No último episódio (Episódio 13, temporada 1), Schmidt tenta explicar a Jesse algumas regras sobre relacionamentos sem envolvimento emocional. Uma parte do diálogo bem peculiar:
“Sei do que estou falando. Tenho as minhas 10 mil horas. Fora de Série? Você deveria ler! Malcolm Gladwell, um dos meus favoritos”.
Ele cita ainda alguns outros livros sérios, com um mix de absurdos para dar o tom engreçado da série. Mas que foi interessante ouvir o nome de Gladwell meio a essa série – nossa, como foi!
Não o conhece? Já falamos antes no blog: aqui, aqui e aqui. Corre lá! ^.^
31 março 2011
Sete Livros que Recomendo
1. A Meta – Goldratt e Cox – Através de um romance, Goldratt e Cox apresentam a teoria das restrições. Um executivo precisa salvar uma fábrica em poucos meses e para isto lança mão de conceitos novos. A crítica à contabilidade de custos é pertinente.
2. Desafio aos deuses – Peter Bernstein – O falecido Bernstein traça uma história do risco, de maneira muito didática e interessante. Assuntos como seguros, probabilidades e modelos de precificação de ativos são discutidos de maneira acessível
3. Fora de Série – Malcolm Gladwell – A lista tinha que contar com pelo menos um livro de Gladwell. Poderia ser Blink ou O Ponto da Virada (mas não Que se Passa na Cabeça dos Cachorros). Qualquer um desses seria interessante o suficiente para constar na lista.
4. Freakonomics – Dubner e Levitt – É um livro que consegue fazer qualquer pessoa gostar de economia. A aplicação da economia nas decisões cotidianas é uma tendência moderna.
5. Mais sexo é sexo mais seguro – Steven Landsburg – Este talvez seja o livro da lista que teria mais receio de indicar. As pessoas deveriam ler duas ou três páginas, parar dois dias para pensar no assunto, e depois retomar a leitura. Ou talvez voltar a ler novamente. A lógica econômica nunca foi tão lógica. E polêmica. ]
6. O mito dos mercados Racionais – Justin Fox – É a história moderna de finanças, e o confronto entre as finanças tradicionais e as finanças comportamentais.
7. Previsivelmente irracional – Dan Ariely – Geralmente indico este livro dizendo que meu filho de 15 anos leu, entendeu e gostou. Diversas experiências de finanças comportamentais apresentadas de maneira elegante e simples.
Ao terminar a lista, fiquei com a impressão que esqueci algum livro. Qual foi?
12 abril 2014
Teste da semana
1. Em um estudo sobre o local de realização das assembleias de acionistas, Li e Yerkman perceberam que quanto mais longe da sede fosse o local marcado para o evento, piores eram os resultados analisados. Isso é um exemplo de:
Evidenciação negativa, ligada à teoria elaborada por Zimmerman
Evidenciação Ops!
Evidenciação Lie To Me
Evidenciação evasiva-criativa
2 O índice Big Mac é um grande conhecido aqui no blog. Nesta semana apresentamos outro índice relacionado ao preço de roupas. Que índice foi esse?
Forever 21
Zara
C&A
Dolce & Gabanna
3 Na postagem sobre a história da contabilidade fomos apresentados a um jogador de futebol que, aos 20 anos, pretendia terminar o curso de contabilidade. Quem foi ele? Uma dica: isso ocorreu na época da Copa do Mundo de 1978.
Paolo Rossi, o carrasco que desclassificou o Brasil
Mário Kempes, jogador da Argentina eleito chuteira de ouro da Copa de 78
Dominique Rocheteau, um dos maiores artilheiros da história do Paris SG
Antonio Cabrini, eleito melhor jogador jovem da Copa de 78
4 O IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) comparou 30 países com maior carga tributária em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) e verificou se o que é arrecadado por essas nações volta aos contribuintes em serviços de qualidade. O Brasil ficou pela quinta vez na pior posição. Quais Estados Soberanos ficaram nas primeiras posições?
Estados Unidos, Austrália, Coréia do Sul
Reino Unido, Japão, Alemanha
Estados Unidos, França, Itália
Reino Unido, França, Alemanha
5 Com base no gráfico que apresentou o Índice de Progresso Social foi possível perceber que o país com o pior desempenho foi:
Coréia do Norte
Chad
Brasil
Rússia
6 O livro resenhado esta semana se referia que autor frequentemente citado no blog?
Malcolm Gladwell
Dan Ariely
Daniel Pink
Thomas Friedman
7 Qual será o forma estimada como campeã de gastos com propaganda até 2016?
Revistas e jornais, somados os impressos e os virtuais
Internet móvel e televisão
Rádio e cinema
Mídias sociais
8) Quais empresas geraram a Strategy&?
PwC e Booz & Co
Deloitte e YMCA
Disney e DreamWorks
DreamWorks e Comcast
Respostas: 1) Ops; 2) Zara; 3) Rossi; 4)EUA, Austrália, Coréia do Sul; 5) Chad; 6) Gladwell; 7)Internet móvel e televisão; 8) PwC e Booz
03 março 2012
Momento Fora de Série 2
Agora o nosso querido autor é relembrado em nada menos que um capítulo de Os Simpsons, um desenho norte-americano que imagino ser conhecido por todos...
No 11º episódio da 23ª temporada da série, Lisa cria uma rede social, a "SpringFace", pela falta de amigos na vida real. Por causa disso ocorrem alguns desastres na cidade (notem que estou tentando ao máximo evitar spoilers) e há um julgamento no qual Lisa comenta como era bom ter amigos e ser admirada.
Assim:


Quer símbolo maior de popularidade que esse? Ser motivo de sátira desse programa equivale a ganhar um prêmio de popularidade mundial.
Leia mais sobre Gladwell aqui.
06 agosto 2008
Os melhores livros de negócios
25. The Wealth of Nations (Riqueza das Nações) Adam Smith - 1776
24. The Functions of the Executive - Chester I. Barnard – 1968
23. The Principles of Scientific Management - Frederick Winslow Taylor - 1911
22. The Human Side of Enterprise - Douglas McGregor - 1960
21. Strategy and Structure: Chapters in the History of the Industrial Enterprise - Alfred D. Chandler - 1962
20. Organizational Culture and Leadership - Edgar H. Stein - 1992
19. The Wisdom of Crowds: Why the Many Are Smarter Than the Few and How Collective Wisdom Shapes Business, Economies, Societies and Nations - James Surowieki - 2004
18. The World Is Flat: A Brief History of the Twenty-first Century - Thomas L Friedman - 2005
17. Barbarians at the Gate: The Fall of RJR Nabisco - Bryan Burrough & John Helyar - 1990
16. My Years with General Motors - Alfred P. Sloan, Jr. - 1963
15. The Fifth Discipline: The Art & Practice of the Learning Organization - Peter M. Senge - 1990
14. The E-Myth Revisited: Why Most Small Business Don’t Work and What to Do about It - Michael E. Gerber - 1985
13. The Tipping Point: How Little Things Can Make a Big Difference - Malcolm Gladwell - 2000
12. Competing for the Future - Gary Hamel & C.K. Prahalad - 1994
11. Good to Great: Why Some Companies Make the Leap…and Others Don’t
- Jim Collins - 2001
10. Out of the Crisis - W. Edwards Deming - 1982
9. Reengineering the Corporation: A Manifesto for Business Revolution - Michael Hammer & James Champy - 1993
8. Built to Last: Successful Habits of Visionary Companies - James C. Collins & Jerry I. Porras - 1994
7. The Practice of Management - Peter F. Drucker - 1954
6. Competitive Strategy: Techniques for Analyzing Industries and Competitors - Michael E. Porter - 1980
5. The 7 Habits of Highly Effective People: Powerful Lessons in Personal Change
Stephen R. Covey - 1989
4. The One-Minute Manager - Kenneth H. Blanchard and Spencer Johnson - 1981
3. How to Win Friends & Influence People - Dale Carnegie - 1937
2. The Innovator’s Dilemma: When New Technologies Cause Great Firms to Fail - Clayton M. Christensen - 1997
1. In Search of Excellence: Lessons from America’s Best-Run Companies - Thomas J. Peters and Robert H. Waterman, Jr. - 1982
Sources: Aqui
Predomina a lista livros dos últimos trinta anos. Ausências sentidas de Maquiavel, Fayol, Weber, Elton Mayo e alguém da área de finanças. Ou seja, uma lista com mais discordâncias do que reconhecimento não é uma boa lista.
26 março 2013
Efeito Mateus
Merton usou esta parábola para caracterizar as situações onde pequenas diferenças iniciais são ampliadas no tempo. Malcolm Gladwell, no livro Outliers, conta o caso dos meninos que são selecionados para compor um time de futebol. Em geral esta seleção é feita por idade. Assim, os garotos de oito anos serão selecionados para formar um grupo de jogadores com esta idade. O problema é que o menino que nasceu em janeiro tem uma vantagem sobre o garoto que nasceu em dezembro de quase um ano. Esta pequena vantagem inicial faz com que a criança que nasceu em janeiro seja considerada como mais apta ao esporte que seu colega que tem dezembro como data de nascimento. Assim, os garotos que nasceram no início do ano acabam prevalecendo sobre os demais. Isto caracteriza o efeito Mateus.
Três pesquisadores tentaram verificar a existência do efeito Mateus na área acadêmica. Pierre Azoulay, Yanbo Wang e Toby Stuart usaram artigos científicos para verificar se os pesquisadores, e seus artigos, que foram premiados com o Howard Hughes Medical Investigator sofriam a influencia da fama. A resposta foi afirmativa. E o efeito Mateus é significante quando existe uma incerteza sobre a qualidade do artigo. Isto ocorre, por exemplo, quando estou na dúvida se um artigo é bom, mas diante de um nome conhecido, decido ler.
Apesar disto, os autores fazem um alerta: o efeito Mateus é superestimado na literatura. Isto justifica o título do artigo: efeito ou fábula?
Fonte: Azoulay, Pierre; Wang, Yanbo; Stuart, Toby. Matthew: Effect or Fable? Working paper, dez 2012,
15 outubro 2025
Ainda blogando (e sonhando) depois de trinta mil
Queridos amigos e leitores, esta nova publicação vem com um entusiasmo especial: em quase vinte anos de blog, chegamos à postagem 30.000. Não tem como alcançar este número sem voltar ao passado e revisitar a estrada.
Ao pensar neste marco, algumas postagens se destacam. “Dois milhões”, sobre o marco de dois milhões de
acessos, conta um pouco do início do blog, em 2006, e quando dois alunos
entusiasmadíssimos, o Pedro e a Isabel,
foram convidados a participar. Quando a Isabel recebeu o convite, pulou de
alegria, literalmente. Ela sentiu que fazer parte de uma equipe com pessoas tão
inteligentes e criativas seria um ponto marcante em sua trajetória. O Pedro
precisou se afastar para focar outras questões, mas a memória e o lugar permanecem.
A continuação daquela postagem é a intitulada “Fazer (e continuar) um blog é um ato de amor”,
quando chegamos a três milhões de acessos. Algumas vezes acontecem coisas em
nossas vidas e não sabemos se serão ou não grandiosas. Eu sempre senti que o
blog seria importante pra mim, mas nunca imaginei que esses débitos e créditos
da vida real seriam a ocupação mais estável, o interesse mais genuíno.
Na postagem “blogs acadêmicos morreram?” o professor César,
ao falar sobre a motivação para blogar, destaca uma citação: “um [blog é]
cérebro externo que dá sua “direção e recompensa de pastoreio de conhecimento”,
permitindo que ele arquive as coisas que despertam sua curiosidade enquanto vagueia
pela Internet.” E acrescenta que estar aqui ajuda a aperfeiçoar
possíveis explicações em sala de aula, além de ser parte do processo de
publicar e pesquisar, já que muitas ideias surgem exatamente quando se escreve.
(Leia também: Por que os professores de contabilidade não blogam?)
Quanto à Isabel, escrever sempre foi o seu jeito de entender
o mundo e por aqui ela aprendeu a transferir isso para outras partes da vida,
em um mundo cheio de referências, ideias e variedade. Foi por aqui que ela se organizou
e deixou grande parte do mestrado. E espera também, em breve, fazer uma
simbiose com o doutorado. Porém os amigos que fizemos por aqui são, sem dúvida,
a parte mais doce da recompensa.
Aqui é possível descobrir lados curiosos da contabilidade,
que a vida profissional cotidiana não chega nem perto. Aqui também é possível
aprender a olhar reportagens com um senso crítico diferente, acompanhando os
textos com referências, provocações, críticas e observações. Aqui percebemos
que dá pra misturar bem jornalismo e contabilidade. E entendemos que dá pra
gostar de normas e de narrativas ao mesmo tempo. Foi seguindo dicas do blog que
alguns se aventuraram por Mr. Robot, Breaking Bad, Malcolm Gladwell, Daniel Kahneman e tantas outras vozes que nos
moldaram. Tanta coisa aconteceu por causa do blog...
Escrever é uma atividade tão viva, que começamos este texto
com o propósito de refletir novamente sobre o porquê de blogar, mas a emoção nos
levou por veredas imprevisíveis e chegamos aqui. Esse é, inclusive, um dos
motivos de gostarmos tanto de ler o que é aqui publicado: os nossos “eus
líricos”, perceber quando as nossas personalidades pulam das páginas. Como leitores,
sentimos que blogs nos trazem o privilégio de espiar dentro da cabeça de mentes
que admiramos.
Li em algum lugar, provavelmente aqui, que um blog é uma
conversa que nunca termina. Enquanto houver algo que nos intrigue, uma
história, uma dúvida, uma curiosidade, uma vontade de ensinar, continuaremos
parando os nossos dias por outras 30 mil vezes para aparecer por aqui. E se
você está por aqui lendo, é porque de alguma forma essa conversa é sua também.
E chegamos ao dia de hoje com a necessidade de reforçar o
vínculo com o leitor. No tempo de IA, quando ficou muito prático fazer uma
pergunta para o app no celular e obter uma resposta, ainda insistimos em
entregar um conteúdo diverso, com comentários pessoais, e ligações do que
ocorre no mundo com os débitos e créditos. Ainda queremos fazer planos e
sonhos, como já fizemos nesses dezenove anos de postagens, que incluíam ter uma
maior participação no Instagram, convidar outros amigos para ajudar na
postagem, fazer um livro de piadas de contabilidade, um canal no youtube,
repostagens do Rir é o Melhor Remédio no Instagram, entre outros tantos. Sim,
não fizemos nada disso, mas sonhos não envelhecem. O fato de estarmos aqui, na
trigésima milésima postagem, é prova que queremos mais.
Não procure uma razão racional para isso. O que gastamos de
tempo e dinheiro – o blog tem despesa de hospedagem e outras – compensa, pois
cada postagem contribui para que possamos atender a um apelo, que uma vez li em
um livro, de caminhar na beleza.
Aqui estamos, escrevendo esta trigésima milésima postagem, a
quatro mãos. E estaremos, quem sabe, escrevendo muitas outras.
Agradecemos imensamente a companhia.
08 dezembro 2008
Outliers
Existem várias explicações para o outlier, incluindo Efeito Mateus (a maioria dos jogadores nasceu no primeiro semestre do ano).
Fonte: Aqui
23 novembro 2014
Listas: Os livros mais influentes dos últimos anos
2005: A Whole New Mind: Why Right-Brainers Will Rule the Future - Daniel Pink
2006: Mindset: The New Psychology of Success - Carol Dweck
2007: The No Asshole Rule: Building a Civilized Workplace and Surviving One That Isn’t - Robert Sutton
2008: Outliers: The Story of Success - Malcolm Gladwell
2009: The Talent Code: Greatness Isn’t Born. It’s Grown. Here’s How. - Daniel Coyle
2010: Switch: How to Change Things When Change Is Hard - Chip e Dan Heath
2011: Thinking, Fast and Slow - Daniel Kahneman
2012: Quiet: The Power of Introverts in a World That Can’t Stop Talking - Susan Cain
2013: Lean In: Women, Work, and the Will to Lead - Sheryl Sandberg
2014: A Path Appears: Transforming Lives, Creating Opportunity - Nicholas Kristof e Sheryl WuDunn
Fonte: Aqui
19 dezembro 2008
Livros de 2008
10. The Trillion Dollar Meltdown: Easy Money, High Rollers, and the Great Credit Crash - Charles R. Morris
9. Crowdsourcing: Why the Power of the Crowd Is Driving the Future of Business - Jeff Howe
8. The Game-Changer: How You Can Drive Revenue and Profit Growth with Innovation - A. G. Lafley & Ram Charan
7. Outliers: The Story of Success - Malcolm Gladwell
6. Nudge: Improving Decisions About Health, Wealth and Happiness - Richard Thaler & Cass Sunstein
5. Predictably Irrational: The Hidden Forces That Shape Our Decisions - Dan Ariely
4. The Back of the Napkin: Solving Problems and Selling Ideas with Pictures - Dan Roam
3. A Sense of Urgency - John Kotter
2. The Big Switch: Rewiring the World from Edison to Google - Nicholas Carr
1. The Snowball: Warren Buffett and the Business of Life - Alice Schroeder
04 dezembro 2008
Mais uma lista: os melhores livros
When Markets Collide: Investment Strategies for the Age of Global Economic Change
Mohamed El-Erian
Nudge: Improving Decisions About Health, Wealth and Happiness
Richard Thaler e Cass Sunstein
The Logic of Life: Uncovering the New Economics of Everything -
Tim Harford
A Sense of Urgency
John Kotter
McMafia: Crime Without Frontiers
Misha Glenny
The Snowball: Warren Buffett and the Business of Life
Alice Schroeder
Outliers: The Story of Success
Malcolm Gladwell
The Last Amateurs: To Hell and Back with the Cambridge Boat Race Crew
Mark de Rond
Cold Steel: Britain’s Richest Man and the Multibillion Dollar Battle for a Global Empire
Tim Bouquet e Byron Ousey
Remix: Making Art and Commerce Thrive in the Hybrid Economy
Lawrence Lessig
What They Teach You at Harvard Business School: My Two Years Inside the Cauldron of Capitalism
Philip Delves Broughton
The Ten Commandments of Business Failure
Don Keough
Grown Up Digital - how the net generation is changing your world
Don Tapscott
20 fevereiro 2012
Freakonomics, Fora de Série, O Homem que Mudou o Jogo
Algumas dicas - livros de negócios mais vendidos segundo o The New York Times:
Malcolm Gladwell: Fora de Série (1º da lista) e O Ponto da Virada (4º);Michael Lewis: Moneyball (2º) e Big Short- a jogada do século - os bastidores do colapso financeiro de 2008 (5º);
Suze Orman: The Money Class (3º);
Steven D. Levitt and Stephen J. Dubner: XXXX (4º) Nem vou escrever o nome do livro. Ele está sempre presente na lista de mais vendidos do The New York Times... Se você ainda não leu, essa é a hora!
Cliff Michaels: 4 Essentials of Entrepreneur Thinking (7º);
Daniel H. Pink: Motivação 3.0 (8º);
Atul Gawande: The Checklist Manifesto (9º);
Clark Howard: Clark Howard’s Living Large in Lean Times (10º).
E para quem não quer ler, ou quer um "a mais", deixo ainda outra dica: Moneyball virou película – e concorre a Oscar de melhor filme. O Homem que Mudou o Jogo está em cartaz nas principais salas de cinema do Brasil.
- Quando os números não fecham, você precisa mudar o jogo. -
11 julho 2021
Links
Uma ponte em Auckland para bicicletas: cara demais para a redução de emissão gerada
Masterclass: aula com os melhores - quem sabe fazer, sabe ensinar? (entre os professores Serena Williams, Natalie Portman, Malcolm Gladwell...)
Quem ganha com o cartão de crédito por pontos
Ativismo social e político e o valor da empresa
28 maio 2008
Comentários e Blogs
Além de toda manipulação midiática dos veículos de comunicação, o caso Isabella pode apoiar-se em duas distinções: "vidas identificadas" e "vidas estatísticas". Robert Frank afirma que por alguma razão, supõe-se que nos importemos mais com vidas identificadas do que com vidas estatísticas e, dealguma manira, supõe-se que tudo isso seja uma justificativa para dar aparelhos de respiração artificial às pessoas quando elas preferem leite.
Agora, a distinção entre uma vida estatística e uma identificada é incoerente. Acabei de ouvir no noticiário que uma menina acaba de ser jogada do 6 andar. No momento, não sei nada sobre essa menina, portanto, suponho que ela represente uma vida estatística. Quando essa vida se torna identificada?
Muitas questões envolvidas, mas uma coisa é certa: um espetáculo midiático para direcionar manada.
O mesmo Guilherme fez um comentário sobre Saliência:
Interessante!.. Só para complementar, se assim permitir. Malcolm Gladwell trata desse "assunto" no livro 'ponto de desequilíbrio' onde estuda os casos de suicídio, tabagismo entre os aolescentes. Ele trata como "permissão", ou seja, quando houve o primeiro suicídio esse deu permissão a outros e, assim por diante. Agora é minha questão... hahaha
Será que as pessoas entram numa frquência psíquica e influenciam o nosso ambiente externo (realidade)? Podemos falar em incosciente coletivo!
Um abraço! César.
Esse comentário levou-me a descobrir dois blogs interessantes (em língua portuguesa): aqui e aqui
Aproveitando um comentário de um leitor (André Machado) conheci o seu blog e recomendo
Por que temos tão poucos blogs no Brasil?
09 novembro 2010
Teste #379
Resposta doa Anterior: Enron. Fonte: O que se passa na cabeça dos cachorros. Malcolm Gladwell, Sextante, 2009, p. 177.



