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05 agosto 2025

O impacto do Google Scholar

O Google Scholar surgiu de uma conversa entre Alex Verstak e Anurag Acharya, que na época trabalhavam no desenvolvimento do índice principal de busca da Google. O objetivo era “tornar os solucionadores de problemas do mundo 10% mais eficientes”, facilitando o acesso, de forma mais simples e precisa, ao conhecimento científico. Esse propósito se reflete no slogan publicitário do Google Scholar — “Nos ombros de gigantes” — inspirado em uma ideia atribuída a Bernardo de Chartres, citada por Isaac Newton, como homenagem aos estudiosos que, ao longo dos séculos, construíram a base para novos avanços intelectuais. Uma das fontes de textos indexados pelo Google Scholar é a coleção impressa da Universidade de Michigan.


Ao longo do tempo, diversas funcionalidades foram adicionadas. Em 2006, surgiu o recurso de importação de citações para gerenciadores bibliográficos como RefWorks, RefMan, EndNote e BibTeX. Em 2007, Acharya anunciou um programa para digitalizar e hospedar artigos de periódicos com acordo dos editores — iniciativa distinta do Google Books. Em 2012, foi lançada a criação de perfis de citações para acadêmicos e, em 2013, a biblioteca pessoal para salvar e organizar resultados. O recurso “métricas” passou a mostrar os principais periódicos e seu impacto. Até perfis póstumos foram incluídos, como os de Albert Einstein e Richard Feynman; por anos, o de Isaac Newton chegou a exibir que ele era “professor do MIT” com “e-mail verificado @mit.edu”.

 Da Wikipedia. É inegável que desde o lançamento, o Scholar democratizou o acesso ao conhecimento científico, tornando mais fácil encontrar artigos acadêmicos. Ao trazer à tona e indexar trabalhos antigos, aumentou significativamente as citações desses materiais. 

A facilidade de uso, as ferramentas existentes e a sua amplitude tornam o Scholar fundamental na pesquisa acadêmica. As críticas maiores dizem respeito ao fato do Scholar ter muita "sujeira".  

Rir é o melhor remédio


Leis pouco conhecidas dos clientes de contabilidade 

A Lei dos Clientes Desaparecidos: Quanto mais perto do prazo final de entrega, mais difícil é contatá-los. 

A Lei dos Milagres de Última Hora: Os clientes sempre vão “encontrar” um documento vital segundos depois de você enviar as contas. 

A Lei da Expansão da Caixa de Sapatos: Não importa quão pequena seja a caixa original, seu conteúdo vai se multiplicar sob escrutínio. 

A Lei do Livro Razão de Murphy: O cliente que insiste que seus registros estão impecáveis terá pelo menos um ano faltando. 

A Lei da Amnésia no Prazo do Imposto: Ninguém lembra de você ter dito quanto imposto teria de pagar — até receber uma cobrança de pagamento atrasado da Receita. 

A Lei da Retrospectiva Perfeita: Tudo o que deu errado nas contas é, aparentemente, culpa sua por não ser vidente. 

A Regra do Orçamento do Biscoito: O valor da hospitalidade do cliente é inversamente proporcional ao tamanho do honorário. 

A Lei do Pensamento Mágico: Alguns clientes acreditam que boletos de imposto encolhem se você encarar para eles por tempo suficiente. 

A Lei do PDF: Qualquer documento urgentemente necessário será enviado como foto de um PDF impresso, tirada de um ângulo estranho. 

A Lei da Inveja do Reembolso: Clientes que devem imposto sempre conhecem alguém que recebeu restituição e querem saber por que você não fez a mesma “mágica”. 

Fonte: aqui . Imagem aqui

04 agosto 2025

Qual emprego está salvo da IA?

Na nova coluna de Tim Harford sua resposta foi: jardineiro. É bem verdade que já existe máquinas que irriga, arranca erva daninha e faz outras tarefas de jardinagem. Mas há uma diferença entre emprego e tarefa: um emprego é composto de tarefas interligadas. 

O exemplo que Harford usa é da planilha. Essa ferramenta foi criada originalmente para ser uma ferramenta da contabilidade:

A planilha digital, lançada em 1979, passou a executar instantaneamente e com perfeição tarefas antes feitas por auxiliares de contabilidade. No entanto, a profissão contábil simplesmente evoluiu, passando a lidar com problemas mais estratégicos e criativos, como a modelagem de cenários e riscos. E quem não quer um contador criativo?

Ontem postamos sobre o aparecimento de micros no Brasil no início dos anos 80. E as propagandas eram voltadas para tarefas contábeis, como folha de pagamento. Mas a profissão continuou firme e forte. 

É importante destacar que isso não assegura que a profissão irá sobreviver, mas o passado traz esperança para nós.  (Imagem aqui)

Informações do ChatGPT disponíveis?


Isso parece muito estranho e questionável. Aparentemente conversa entre os usuários do ChatGPT e usuários apareceram em pesquisas realizadas no Google. O texto com a denúncia apareceu no Ars Technica (via aqui)

Apesar de não conter o nome das pessoas, há detalhes específicos das pessoas, incluindo relações, uso de remédios, entre outros. 

Livro de Machine Learning com citações duvidosas é retirado


A Springer Nature anunciou a retração do livro Mastering Machine Learning: From Basics to Advanced após investigação do Retraction Watch revelar que 25 das 46 referências não foram verificadas ou eram falsas, muitas inventadas — uma prática típica de modelos de linguagem artificial como o ChatGPT. 

Cerca de dois terços das citações examinadas não existiam ou apresentavam erros graves, e autores mencionados confirmaram que as supostas obras eram inexistentes. O autor do livro não esclareceu se utilizou IA na redação. A Springer Nature declarou que exige supervisão humana rigorosa para qualquer uso de IA além da edição básica, mas o autor não fez qualquer declaração sobre o uso de IA.

Mas não deixa de ser irônico as citações enganosas.  

International Climate News


Eis o resumo

Desenvolvemos novos índices de alta frequência que medem a atenção ao clima em uma ampla gama de economias desenvolvidas e emergentes. Ao analisar o conteúdo de mais de 23 milhões de tuítes publicados por jornais nacionais de destaque, constatamos que países que enfrentam choques climáticos mais severos na cobertura jornalística tendem a registrar tanto entrada de capital quanto valorização de sua moeda. Além disso, ações de empresas com alta emissão de carbono sofrem retornos negativos significativos e persistentes após um choque global de notícias climáticas, especialmente quando situadas em países altamente expostos. Um modelo de compartilhamento de riscos, no qual investidores precificam choques de notícias climáticas e negociam bens de consumo e investimento em mercados globais, oferece uma justificativa para esses resultados. 

No Brasil foi usado Estadão, Folha, ZH e O Globo. O site onde fica hospedado o índice está aqui. No site há a base de dados usada. O gráfico mostra o interesse crescente com a questão ambiental. 

03 agosto 2025

História da contabilidade: o computador e o datavírus

Esse era o nome originário de um problema que começava a aparecer: o vírus. Os efeitos nocivos dos vírus, algo novo nos anos 80, ocorriam na contabilidade:

Revista Manchete, ed 1906, p. 32, 1988