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18 abril 2025

Trum aperta o cerco contra Harvard


O Departamento de Educação dos Estados Unidos está exigindo que a Universidade de Harvard forneça registros detalhados sobre doações e contratos estrangeiros. Com isso, a administração Trump busca intensificar a fiscalização sobre instituições de ensino superior. Durante seu primeiro mandato, o presidente Trump iniciou auditorias em cerca de 20 universidades de pesquisa, incluindo Harvard. 

A secretária de Educação, Linda McMahon, acusou Harvard de não ser "totalmente transparente ou completa em suas divulgações", o que considera "inaceitável e ilegal". Mas Jason Newton, porta-voz de Harvard, afirmou que a universidade cumpre as exigências legais.

No texto, o Departamento de Educação solicita uma lista de todos os presentes, subvenções e contratos com fontes estrangeiras desde 1º de janeiro de 2020, incluindo nomes e registros de comunicação com doadores estrangeiros, detalhes sobre pesquisadores envolvidos em projetos internacionais e informações sobre estudantes e acadêmicos estrangeiros associados à universidade nos últimos 15 anos. Harvard tem um prazo de 30 dias para atender a essas solicitações.​

Rir é o melhor remédio


 Excel, quem já usou entenderá. 

Restrição nos fundos de uma entidade do terceiro setor: Harvard


A fúria de Trump contra Harvard encontrou uma instituição de ensino que possui um fundo patrimonial gigantesco. Isso tem sido usado por alguns como uma garantia que Harvard teria como resistir à pressão do presidente. Mas há uma questão que não está sendo considerada, que o texto a seguir explorou bem: muitos fundos de entidade do terceiro setor possuem restrição no seu uso. Assim, o impressionante tamanho do fundo de Harvard talvez não seja uma garantia de que a instituição possa resistir ao fúria. Eis o trecho

Nas últimas semanas, Harvard tem avaliado a possibilidade de recorrer ao seu fundo patrimonial, de US$ 53 bilhões — o maior do ensino superior —, para resistir à retaliação do governo federal.

No entanto, a maior parte desse fundo é “restrita”, ou seja, destinada a fins específicos definidos pelos doadores. As universidades evitam usar até mesmo as partes “livres” de seus fundos — cerca de de US$ 10 bilhões, no caso de Harvard —, tratando esses valores mais como contas de aposentadoria das quais dependem para cobrir despesas operacionais anuais do que como reservas de emergência. 

Trump ameaçou que alterar o status de Harvard como uma entidade do terceiro setor, o que implicaria em carga tributária para a instituição, mas também para os doadores. Ele pode fazer isso? Sim, mas talvez a justiça force a voltar atrás. Mas o estrago já estará feito. 

17 abril 2025

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui
 

Post Office

Em 1999 a Post Office instalou um sistema informatizado para gerenciar as contas das agências postais. O sistema foi desenvolvido pela empresa Fujitsu e apresentava erros que considerava a existência de déficits financeiros falsos. Uma consequência foi que gerentes de agências postais foram acusados de furto, fraude ou má gestão, muitos deles sendo demitidos. 


Em abril de 2015, a BBC apresentou uma investigação sobre as falhas no sistema de contabilidade Horizon. O texto mostrava que os Correios do Reino Unido, ou Post Office não estava ajudando na descoberta dos problemas. Além disso, recusava a considerar que existia uma grande no sistema Horizon. 

E o governo fez pior, ao promover a chefe executiva do Post Office, Paula Vennells, e até conceder uma honraria para ela pelos serviços prestados no Post Office, em 2019. (Esse ano a honraria foi revogada pelo rei Carlos III)

E agora a mesma BBC traz que a EY - novamente uma big four - está sendo investigada no escândalo. A empresa fazia auditoria no Post Office e a investigação adequada do sistema de gestão Horizon deveria ser uma das tarefas da auditoria. Financial Reporting Council (FRC), o regulador contábil do Reino Unido, disse que irá verificar se a EY atendeu aos seus padrões.

Cerca de 900 pessoas foram atingidas pelo escândalo. Já se sabe que desde 2011 a direção do Post Office sabia que o software era um risco real. 

Relatório Anual do FAF


Foi divulgado (aqui) o relatório anual da Financial Accounting Foundation (FAF), entidade que apoia as atividades dos reguladores nos Estados Unidos. Anteriormente o blog tinha divulgado um comparativo entre essa fundação e a Fundação IFRS. Os números que trabalhamos são basicamente os mesmos; ou seja, a FAF possui um bom volume de caixa, está gerando caixa das operações e tem um ativo bastante robusto. Em outras palavras, bom desempenho financeiro. 

Desorganização digital

Eis um tema interessante:

Embora muitas pessoas estejam familiarizadas com o quão desorganizados ou confusos espaços físicos podem afetar coisas como produtividade, ansiedade e níveis de estresse, o mundo moderno introduziu um novo espaço onde a desordem pode ter impactos semelhantes: sua vida digital. 

Coisas como notificações e mensagens não lidas, bem como aplicativos não utilizados, arquivos e mídias antigas, como fotos e vídeos, podem ocupar espaço em dispositivos como smartphones e computadores, impactando o desempenho do dispositivo e dificultando a localização de itens que os usuários realmente precisam.


Para descobrir o quão difundida e intrusiva é a desordem digital para a pessoa média, a All About Cookies entrevistou 1.000 adultos dos EUA. Descobrimos quantas mensagens e notificações não lidas a pessoa média tem, quantas pessoas sentem que a desordem digital tem um impacto negativo perceptível em suas vidas e muito mais.

Resumo:

Uma pessoa média tem mais de 1.000 e-mails não lidos.

Um desastre digital: 77% das pessoas sentem que a desordem digital afeta negativamente sua vida.

50% das pessoas dizem que ficam frustradas porque a desordem digital dificulta a localização de aplicativos e arquivos de que precisam.

Quase um terço das pessoas (31%) pagou para atualizar um dispositivo para um com mais armazenamento por causa da desordem digital.

Além dos e-mails, os entrevistados relataram ter, em média, 12 mensagens de texto não lidas, 17 notificações de redes sociais não visualizadas e 15 abas de navegador abertas simultaneamente.​

Você pode ser mais aqui