Translate

09 janeiro 2020

Maiores empresas em cada UF

Critério: Receita Líquida em R$Bilhões
Sede

Alagoas (AL) - R$2,2 bilhões Usina Coruripe
Amazonas (AM) - 23,0 - Samsung
Bahia (BA) - 58 - Braskem
Ceará (CE) - 6,2 Farmácias Pague Menos
Distrito Federal (DF) - 25,0 Eletrobras
Espírito Santo (ES) - 43,6 - ADM
Goiás (GO) - 5,0 Saga
Maranhão (MA) - 11,3 Equatorial
Mato Grosso (MT) - 17,3 Amaggi
Mato Grosso do Sul (MS) - 2,0 Taurus
Minas Gerais (MG) - Arcelormittal - 31,3
Pará (PA) - 3,2 Albras
Paraíba (PB) - 0,8 Cagepa
Paraná (PR) - 14,9 Copel
Pernambuco (PE) - 8,1 Petrogal
Piauí (PI) - 1,4 Carvalho Supermercado
Rio de Janeiro (RJ) = 349,8 - Petrobras
Rio Grande do Norte (RN) - 12,4 Ale
Rio Grande do Sul (RS) - 12,9 Yara
Santa Catarina (SC) - 42,1 - Bunge
São Paulo (SP) - 181,7 - JBS
Sergipe (SE) - 7,7 - Cencosud
Tocantins (TO) - 2,6 FTO

As unidades que não aparece na relação não possui empresa entre as mil maiores do Brasil
Fonte: Valor 1000 

Os dez maiores grupos econômicos

1. Petrobras
2. Bradesco
3. Itaú Unibanco
4. JBS
5. Banco do Brasil
6. Caixa
7. Vale
8. Raizen
9. Ultra
10. Odebrecht

Três são estatais e quatro estão no ramo financeiro. Juntos possuem uma receita de 1,8 trilhão de reais e empregam 880 mil pessoas

Fonte: Valor 200 Maiores Grandes Grupos

Rir é o melhor remédio

Ambiente

08 janeiro 2020

Refis: 176 bi de renúncia fiscal

10 Papers do SSRN em 2019

Eis os 10 papers mais baixados no SSRN (título, autor e filiação)

1) A Brief Introduction to the Basics of Game Theory - Matthew O. Jackson - Stanford University – Department of Economics

2)Summary of Social Contract Theory by Hobbes, Locke and Rousseau - Manzoor Laskar - Symbiosis International University

3)151 Trading Strategies - Zura Kakushadze, Juan A. Serur - Quantigic Solutions LLC University of CEMA

4)Pulling the Goalie: Hockey and Investment Implications - Clifford S. Asness, Aaron Brown - AQR Capital Management, LLC New York University (NYU) – Courant Institute of Mathematical Sciences

5) Day Trading for a Living? - Fernando Chague, Rodrigo De-Losso, Bruno Giovannetti - Getulio Vargas Foundation (FGV) – Sao Paulo School of Economics University of São Paulo (USP) – Department of Economics Getulio Vargas Foundation (FGV) – Sao Paulo School of Economics

6) ‘I’ve Got Nothing to Hide’ and Other Misunderstandings of Privacy - Daniel J. Solove - George Washington University Law School

7) How America Tortures - Mark Denbeaux, Stephanie Moreno Haire, Tatiana Laing, Kristofer Guldner, Denera Pope-Ragoonanan, Adam Casner, Brett Lewbel, Timothy Paulson, Timothy Profeta, Jade Sobh, Niki Waters, Bayan Zahriyah - Seton Hall University, School of Law

8) A Diamond is Forever’ and Other Fairy Tales: The Relationship between Wedding Expenses and Marriage Duration - Andrew Francis-Tan, Hugo M. Mialon - National University of Singapore (NUS) – Lee Kuan Yew School of Public Policy Emory University – Department of Economics

9) Huawei Technologies’ Links to Chinese State Security Services - Christopher Balding - Fulbright University Vietnam

10) Country Risk: Determinants, Measures and Implications – The 2019 Edition - Aswath Damodaran - New York University – Stern School of Business

Inspiração

Joe Hoyle é um professor de contabilidade. Tem 72 anos e possui um blog. Suas postagens são poderosas e guardo muitas delas para reler. Em novembro de 2018 ele publicou um conjunto de "conselhos" para os professores. Um deles: "Nunca use o PowerPoint".

Destaco lá no final do texto:

Ensinar exige muita fé, porque você quase nunca vê os resultados verdadeiramente positivos. Os alunos sentam-se na sala de aula e você os pressiona. Você acha que pode estar fazendo a diferença, mas realmente não sabe. Então eles vão embora e você se pergunta se afetou a vida deles. (..) No entanto, ocasionalmente, acontecerá algo que o fará sorrir e você perceberá que o ensino é realmente a melhor profissão do mundo, porque você faz a diferença na vida de seus alunos. (...)

Esse tipo de feedback não ocorre com frequência, mas nesses momentos, você perceberá que sua vida como professor tem um propósito maravilhoso.

Netflix no Brasil

Dados da Similar Web sugerem que a Netflix teve um tropeço no quatro trimestre no Brasil. O nosso país é um mercado importante e foi um dos primeiros em termos de expansão da empresa. A estimativa de usuários ativos diários, que serve para analisar a tendência dos assinantes, caiu entre o quarto e o terceiro trimestre. A redução foi de 10%, o que levou a redução anual a 5%.

Estes são os usuários que abrem a página da empresa todo dia. Na América Latina, a Netflix possui 29 milhões de assinantes pagos, em 30 de setembro.

Nova DRE a caminho

Companies would be required to provide three new profit subtotals: “operating profit,” “operating profit and income and expenses from integral associates and joint ventures,” and “profit before financing and income tax.” (Via aqui)

O objetivo da proposta do Iasb de uma nova DRE, com lucro operacional, lucro operacional e receitas e despesas de investimentos e lucro antes de financiamento e imposto sobre o lucro é reduzir a utilização de medidas não GAAP.

Tenho dúvidas se isto será suficiente para esta redução. Afinal, o objetivo de empresas que divulgam medidas não GAAP é o gerenciamento de impressões/manipulação dos resultados.

Rir é o melhor remédio

Ciclo da notícia (do New Yorker)

07 janeiro 2020

Conformidade da NBC - SP nos estados e municípios

As Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público vêm passando por transformações. Um dos objetivos dessas transformações é a promoção de maior transparência na aplicação do dinheiro público. Sendo assim, foi estabelecida a seguinte questão: qual o nível de conformidade inicial das normas contábeis das capitais e estados brasileiros? Foi calculada a frequência de adoção dos 32 itens elencados neste estudo, nos estados e capitais; depois empregada a análise do teste de médias; e posteriormente a análise de regressão em painel, efeitos aleatórios, para testar se as variáveis Ativo Total, Liquidez e Endividamento permitiam identificar uma propensão desses em atender aos itens requisitados pelas normas. Observou-se uma evolução das capitais sobre a conformidade das normas na ordem de 50% do ano de 2014 para 2015. Já nos estados, observou-se uma evolução da conformidade na ordem de 81% do ano de 2014 para 2015. O teste de médias indicou que não há diferença entre as conformidades dos estados e capitais. Foi identificada uma relação positiva entre a variável Tamanho dos estados e capitais com a adoção inicial das normas, sugerindo que as unidades com maiores recursos disponíveis estão mais adequadas às exigências normativas contábeis. As unidades com menor recurso e mais endividadas, por sua vez, apresentam grau de conformidade inferior à média.

Texto completo aqui

Estatística da década: Amazônia

Much like Oxford English Dictionary’s “Word of the Year” competition, the international statistic is meant to capture the zeitgeist of this decade. The judging panel accepted nominations from the statistical community and the public at large for a statistic that shines a light on the decade’s most pressing issues.

On Dec. 23, we announced the winner: the 8.4 million soccer fields of land deforested in the Amazon over the past decade. That’s 24,000 square miles, or about 10.3 million American football fields. (...)

Continue lendo aqui

Efeito da crise no Oriente Médio

A crise entre EUA e Irã, com a morte de Soleimani, trouxe a maior queda no preço das ações da Saudi-Aramco. A empresa já perdeu US$200 bilhões em valor de mercado, quando comparado com o máximo após a oferta pública de ações. Agora, a empresa tem um valor estimado de US$1,8 bilhão. É interessante que o preço do petróleo subiu com a crise.

A preocupação é com eventual retaliação do Irã. Apesar da mudança nos preços, o volume de negociação é relativamente baixo, conforme a figura (parte de baixo). Mas uma queda maior pode levar o governo da Arábia Saudita, que é o grande acionista da empresa, a entrar no mercado

Rir é o melhor remédio

Existem dois tipos de pessoas: (1) aqueles que podem extrapolar com dados incompletos ...

06 janeiro 2020

Fator alavancagem: ciclo de crédito e retorno dos ativos

Resumo:

Research finds strong links between credit booms and macroeconomic outcomes like financial crises and output growth. Are impacts also seen in financial asset prices? We document this robust and significant connection for the first time using a large sample of historical data for many countries. Credit boom periods tend to be followed by unusually low returns to equities, in absolute terms and relative to bonds. Return predictability due to this leverage factor is distinct from that of established factors like momentum and value and generates trading strategies with meaningful excess profits out-of-sample. These findings pose a challenge to conventional macrofinance theories.

The Leverage Factor: Credit Cycles and Asset ReturnsJosh Davis and Alan M. TaylorNBER Working Paper No. 26435November 2019

Evidenciação

Parece que falta uma melhor evidenciação no terceiro setor em todo lugar do mundo. E no caso das igrejas, o problema também é grande. Nos Estados Unidos, há uma denúncia sobre a forma como os mórmons, como são conhecidos a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, estão usando os recursos obtidos pelas doações de seus fiéis. O díziimo de 10% arrecadado estaria sendo desviado para outras finalidades. Como muitas vezes tenta-se evitar uma discussão pública, isto termina por aumentar a especulação sobre as finanças da Igreja.

São 16 milhões de fiéis que deve gerar algo em torno de 7 bilhões de dólares de doação.

Scielo

Um texto interessante sobre a função do Scielo:


O SciELO (Scientific Electronic Library Online) foi concebido no Brasil em 1997 – há 22 anos – como uma biblioteca de acesso aberto, baseada na web, com um modelo de publicação que visa indexar, preservar, melhorar e dar alta visibilidade a uma coleção de periódicos avaliados por pares publicados independentemente por sociedades científicas, associações profissionais, universidades e outras instituições de pesquisa.

Atualmente, o modelo está sendo usado por 17 países que compõem a rede SciELO de coleções nacionais de periódicos, com mais de 1.200 periódicos publicando 50 mil novos artigos por ano, apenas 42% em inglês, cobrindo todos as áreas, mas principalmente ciências da saúde, ciências humanas, ciências sociais aplicadas e agricultura. O repositório da Rede SciELO acumulou mais de 700 mil artigos em acesso aberto, que atendem a uma média diária de 1.2 milhão de downloads, de acordo com as regras COUNTER, que excluem robôs.

A principal contribuição do SciELO é o reconhecimento da relevância de seus periódicos para o avanço da pesquisa em uma perspectiva global, pois eles comunicam pesquisas básicas e, principalmente, aplicadas, relacionadas a questões nacionais. Em um aspecto, o SciELO atende à academia e, em outro, informa políticas públicas, comunidades profissionais, currículos educacionais e questões públicas em geral. Juntamente com o Professor Rogerio Meneghini, que cofundou o SciELO comigo, enfatizamos a ideia de que fazer boa ciência significa também fazer bons periódicos. Também estou convencido de que o SciELO e coleções de periódicos similares operam de forma semelhante nos limites de uma dualidade ideal de ciência aberta e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs).

O modelo de publicação SciELO é orientado pelas características e fortalezas intrínsecas da web:

A desintermediação de conteúdo, que nos levou a adotar o acesso aberto via dourada e as licenças CC-BY. Durante a Conferência SciELO 20 Anos em 2018, nos comprometemos a adotar as práticas abertas de comunicação científica nos próximos três a cinco anos, incluindo a operação de um servidor de preprints, suporte ao gerenciamento de dados de pesquisa e a abertura da avaliação por pares.
O hipertexto e a interoperabilidade permitiram uma Rede SciELO totalmente descentralizada, que provou ser altamente eficiente na promoção de capacitação nacional, sustentabilidade, operação acessível, escala de conteúdo e visibilidade, e, particularmente, gerenciamento bem-sucedido de assimetrias. O SciELO é um produto de centenas de instituições e milhares de pessoas; autoridades de pesquisa, profissionais da informação, editores, pareceristas etc., para atender a milhões de usuários.
Ser, na medida do possível, “independente das tiranias”, permitindo estruturar uma rede de adesão voluntária e sem acordos formais, garantindo a independência editorial dos periódicos e buscar avaliação e relevância da pesquisa além da simplicidade do ranking deus ex-machina do fator de impacto.

O SciELO possui, desde o início, um status de pesquisa e informação científica certificada, conferida pelas organizações por trás da Rede SciELO. Desejo apenas fazer referência a três delas, pioneiras do SciELO: a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), uma das mais importantes agências de fomento à pesquisa brasileiras, o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme) da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e a Comissão Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica do Chile (CONICYT), que adotou o modelo pela primeira vez, iniciando o desenvolvimento da Rede SciELO.

Em resumo, em uma dimensão, a publicação SciELO serve de estrutura para a implementação de políticas públicas nacionais para o desenvolvimento de periódicos avaliados por pares sob condições nacionais e, ao mesmo tempo, faz parte de uma rede internacional seguindo o estado da arte da comunicação científica. E, em outra, a Rede SciELO incorpora um programa de cooperação internacional para o progresso da pesquisa e sua comunicação aberta, com vistas a um fluxo global inclusivo de informação científica que considere a diversidade de áreas geográficas, áreas temáticas, culturas, multilinguismo e a resultante riqueza de assimetrias.

Mudança na auditoria: EUA x Reino Unido

Dois dos principais mercados do mundo estão pensando em mudar as regras para os auditores independentes. Nos Estados Unidos, a SEC, entidade que fiscaliza o mercado de capitais, está trabalhando no sentido de relaxar as regras. No Reino Unido, o Financial Reporting Council (FRC) está pensando em fortalecer a independência.

O Chairman da SEC já afirmou que esta será a prioridade da entidade para o próximo ano. A expectativa é que a mudança de regra possa trazer mais competição no mercado. Já o foco do FRC é evitar um potencial conflito de interesse. No caso britânico, os recentes escândalos (Carillion e Tomas Cook, por exemplo) é a justificativa da escolha.

Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio

Barulho no Carro

05 janeiro 2020

Narrativas Econômicas: o novo livro de Shiller

Resumo:

This address considers the epidemiology of narratives relevant to economic fluctuations. The human brain has always been highly tuned towards narratives, whether factual or not, to justify ongoing actions, even such basic actions as spending and investing. Stories motivate and connect activities to deeply felt values and needs. Narratives “go viral” and spread far, even worldwide, with economic impact. The 1920-21 Depression, the Great Depression of the 1930s, the so-called “Great Recession” of 2007-9 and the contentious political-economic situation of today, are considered as the results of the popular narratives of their respective times. Though these narratives are deeply human phenomena that are difficult to study in a scientific manner, quantitative analysis may help us gain a better understanding of these epidemics in the future.

Fonte: aqui

Resultado de imagem para narratives economics




Trabalhando no feriado

An analysis of submissions to two top journals showed that scientists in the U.S. were highly likely to be working during holidays.
A study found that more than a tenth of U.S.-based researchers who submitted manuscripts and peer review reports to journals did so during the holidays.

By Dalmeet Singh Chawla

Dec. 18, 2019

Jay Van Bavel, a social neuroscientist at New York University, is vowing not to work during the Christmas holidays.

A few years ago, Dr. Van Bavel had agreed to conduct peer review on a couple of manuscripts before the end of the semester. But he got really busy and ended up having to do one on Christmas Day and another on New Year’s Eve, while his family was visiting.

“I felt like I let down myself and my family,” said Dr. Van Bavel, who gets asked to conduct peer-review 100 to 200 times a year. But he says he has now learned his lesson, and is not planning to do any work in the Christmas holidays this year, except perhaps the odd email.

If Dr. Van Bavel holds to his vow, he’ll beat the trend of many of his colleagues. While you might be setting an out-of-office message and backing away from your keyboard as the winter holidays set in, many researchers in academia can be found working straight through the season. Scientists based in the United States are, in fact, the third most likely to work during holidays, behind only their counterparts in Belgium and Japan, according to a study published Thursday in BMJ.

The study — aiming to quantify some of the overwork and burnout experienced by researchers in the sciences — examined nearly 50,000 manuscript submissions and more than 75,000 peer-review submissions to BMJ and its sister journal, BMJ Open. More than a tenth of U.S.-based researchers who submitted manuscripts and peer review reports to journals did so during the holidays.

At the same time, researchers in China lead the world in working on weekends, where more than a fifth of academics submitted papers and peer-review reports, followed by those based in Japan, Italy and Spain. More than a tenth of researchers in the United States turned in studies on weekends, and more than 15 percent conducted peer review.

Scandinavian nations had the best work-life balance. Scientists in Sweden were least likely to work during holidays, and those in Norway generally kept their weekends free.

Adrian Barnett, a statistician and metascience researcher at Queensland University of Technology in Australia, who co-wrote the analysis, thought of conducting the analysis while submitting a paper on the weekend.

“This is a real marker of how hard I’m working,” he said.

The study has shortcomings. Among them, it only accounts for manuscript submissions and peer review, just two of many tasks on an academic’s plate, for instance.

“While this study provides a starting point to demonstrate that academics are indeed spending time working on weekends and holidays, it does not delve deeper into the types or amounts of work that academics may be doing on weekends or holidays,” says Valerie Miller, assistant director of postdoctoral affairs at the University of Chicago.

Dr. Barnett acknowledges these shortcomings, although he noted that these markers were most easily traceable because academic publishers time-stamp electronic study and peer-review submissions.

Dr. Miller is currently conducting a survey on the work of postdoctoral researchers, who are usually considered to be early in their careers. A study conducted by the Young Academy of Europe earlier this year found that around half of early-career researchers there work more than 50 hours a week. Other studies have also reported a mental health crisis among graduate students, with large numbers saying their Ph.D. is the cause of their mental condition.

Another limitation of the BMJ study is that it can’t distinguish between researchers’ career stages, and only includes scientists working predominantly in health and medicine.

While submitting a study can lead to a publication that is valuable for an academic’s career, peer-review can be a more thankless task.

Some countries, like Italy, Spain, France and New Zealand report higher percentages of peer-review activity on weekends than manuscript submissions. Dr. Barnett suggests that academics find themselves lacking the time to perform this labor during their workweek because it’s often not considered “actual work.”

As a measure of how peer review is regarded, a survey published earlier this year found that around half of just under 500 researchers had during their careers ghostwritten peer review reports on behalf of senior faculty.

“Peer review is central to the scientific mission and ought to be re-centered in our evaluation systems, not something to be done in an academic’s ‘free time,’” said Rebeccah Lijek, a biologist at Mount Holyoke College in Massachusetts who led the ghostwriting study.
It’s also getting more difficult to recruit academics to conduct peer review, a report released last year showed, and a small batch of reviewers seem to be doing a disproportionate amount of peer review.

Dr. Lijek thinks Dr. Barnett’s findings are only the tip of the iceberg: “What’s still under water are the many hours of labor performed by teams of junior researchers that precede submission.”

Dr. Barnett feels that academics are forced to do too much.

“We’re pushed to produce more so that universities can rise up the league tables,” he said.

With that in mind, Dr. Van Bavel is trying to take a new approach in his lab.

“A few weeks ago, I had a lab meeting where we created a work life balance policy to minimize the pressure to work on the weekend,” he said.

© 2020 The New York Times Company